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TRICOMONÍASE

É uma infecção genital causada pelo protozoário Trichomonas Vaginalis. Sua


transmissão ocorre por meio das relações sexuais ou contato íntimo com secreções de
uma pessoa contaminada. Pode ser transmitida por mulher/homem e mulher/mulher. Em
geral, afeta mais as mulheres.

O Trichomonas vaginalis é um parasita que só infecta o ser humano; costuma viver na


vagina ou na uretra, mas pode também ser encontrado em outras partes do sistema
geniturinário. Esse protozoário causa microlesões na parte interna da vagina e pode
levar ao desenvolvimento de outras ISTs.

O agente etiológico da tricomoníase é o protozoário unicelular flagelado Trichomonas


vaginalis, sendo uma infeção não-bacteriana. Este é um parasita com metabolismo
anaeróbio (decompõe os glícidos em dióxido de carbono e ácido lático) e que cresce em
pH entre 5 e 7,5 (mais alcalino). Pelas suas características, este agente infeta
predominantemente o epitélio escamoso do trato urogenital (vagina e uretra), sendo
raro haver outras áreas do corpo afetadas, como a boca, a garganta, as mãos ou o
ânus. Após a infeção do hospedeiro, o período de incubação pode ser de 4 a 28 dias,
sendo frequente o aparecimento de sintomas nos 6 dias após a infeção.

SINTOMAS

Nas mulheres, os sintomas costumam iniciar durante ou após a menstruação.

Entretanto, em alguns casos, essa doença pode permanecer meses sem apresentar
nenhum sintoma, dificultando o tratamento após a descoberta.

Os principais sintomas para detectar a tricomoníase são:


 

 Corrimento amarelado ou amarelo-esverdeado;


 Coceira;
 Odor forte e desagradável;
 Irritação vulvar;
 Dor;
 Dificuldade de urinar.

Fontes:

DIAGNÓSTICO

Após o reconhecimento dos sintomas, a mulher deve procurar o médico ginecologista,


que solicitará exames laboratoriais como coleta da secreção vaginal, cultura de secreção
ou PCR, exame de sangue que avalia se há infecção no organismo.

Também pode ser realizado o Papanicolau.

EXAMES

A tricomoníase é uma doença causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, que


acomete o órgão genital feminino. Em geral, ela atinge a área externa da vagina, como a
vulva e uretra.

Os sintomas são corrimento amarelo ou esverdeado de odor forte, ardência ou dor ao


urinar, vermelhidão e coceira intensa na região genital, e dor durante a relação sexual.
Ao observar alguns desses sinais não tente se automedicar, pois apenas o médico poderá
identificar corretamente a enfermidade e prescrever a medicação necessária para o seu
tratamento.

O diagnóstico da doença é feito com base na avaliação dos sintomas na análise e


aspecto da secreção vaginal. Por meio de um microscópio o médico verifica a possível
presença de protozoários.

Se houver a suspeita de tricomoníase, procure o quanto antes um ginecologista. Ele é o


profissional capacitado para solicitar os exames que levarão ao diagnóstico correto para
iniciar um tratamento. E lembre-se, uso do preservativo pode proteger contra essa
doença, considerada uma doença sexualmente transmissível.

PREVENÇÃO

A tricomoníase é considerada uma IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis) que


acomete milhões de pessoas a cada ano em todo o mundo. Essa enfermidade é causada
pelo protozoário Trichomonas vaginalis e tem cura por meio de tratamento
medicamentoso. Mas, melhor do que curar é prevenir.

A transmissão da tricomoníase ocorre, comumente, via contato sexual. São raros os


casos de contágio por meio de objetos contaminados, como assentos de vasos sanitários.
A doença atinge a parte externa do aparelho genital feminino, como vulva e uretra,
causando ardência, coceira, dor abdominal, ao urinar e durante a relação sexual e
corrimento amarelado ou esverdeado com mau cheiro.

Sendo uma doença sexualmente transmissível, a melhor forma de prevenção é o uso de


preservativo em todas as relações sexuais. Caso você apresente alguns dos sintomas
descritos acima, marque uma consulta com seu ginecologista para verificar a possível
existência da doença e iniciar o quanto antes o tratamento.

TRATAMENTOS E CUIDADOS

O tratamento da Tricomoníase tem como objetivo erradicar o agente causador. A


primeira medida indicada é a abstinência sexual, pois é necessário um reequilíbrio do
organismo para assim evitar a piora, o desconforto e o surgimento de novas doenças.
 

Também é indicado o uso de antibióticos e quimioterápicos, sendo obrigatório o


tratamento conjunto do parceiro sexual para evitar a reinfecção. Nas mulheres, o
tratamento oral é de dose única simultaneamente ao tratamento tópico, com o uso de
creme vaginal.

Recomenda-se evitar o consumo de álcool para prevenir náuseas e vômitos.

CONVIVENDO

Transmitida sexualmente, a tricomoníase é uma doença com a qual não é possível


conviver. Ela afeta o órgão genital feminino provocando prurido intenso e ardor, dor na
região da pelve, ao urinar e durante o ato sexual, além de corrimento amarelo ou
esverdeado com mau cheiro. É uma doença que requer tratamento tão logo apareçam os
sintomas.

O tratamento é essencial não só para aliviar os sintomas, mas também para eliminar por
completo o agente causador, o protozoário Trichomonas vaginalis. Os medicamentos
usados em geral, são apresentados na forma de cremes vaginais e óvulos para uso local
ou em comprimidos, para uso oral. Durante o tratamento é recomendada a abstinência
sexual para acelerar a restauração da flora vaginal.

Caso apresente algum dos sintomas citados, procure um ginecologista, que é o


profissional capacitado para fazer um diagnóstico correto e indicar os medicamentos
para um tratamento bem sucedido. O ginecologista é capacitado para realizar o
diagnóstico correto e indicar os melhores medicamentos para um tratamento bem
sucedido.

 
A tricomoníase é uma infeção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis que
pode afetar toda a área genital como a vulva, a vagina (tricomoníase vulvovaginal), a
uretra e as glândulas paravaginais. Na mulher, a infeção da uretra (tricomoníase
urogenital) ocorre em 90% dos casos.

A tricomoníase faz parte das infeções que ocorrem na mulher, denominadas de


vulvovaginites, onde se inclui também a vaginose bacteriana e a candidíase.

Causas da tricomoníase

O agente etiológico da tricomoníase é o protozoário unicelular flagelado Trichomonas


vaginalis, sendo uma infeção não-bacteriana. Este é um parasita com metabolismo
anaeróbio (decompõe os glícidos em dióxido de carbono e ácido lático) e que cresce em
pH entre 5 e 7,5 (mais alcalino). Pelas suas características, este agente infeta
predominantemente o epitélio escamoso do trato urogenital (vagina e uretra), sendo
raro haver outras áreas do corpo afetadas, como a boca, a garganta, as mãos ou o
ânus. Após a infeção do hospedeiro, o período de incubação pode ser de 4 a 28 dias,
sendo frequente o aparecimento de sintomas nos 6 dias após a infeção.

Assim, são fatores de risco para a infeção tricomoníase ou para a tricomoníase de


repetição: promiscuidade sexual (vários parceiros sexuais), relações sexuais sem
utilização de preservativo, história de outras infeções de transmissão sexual, infeção
prévia de tricomoníase, imunidade diminuída (causada por outras doenças ou
tratamentos específicos).

Sinais e sintomas na tricomoníase

A mulher apresenta sintomas de irritação e prurido (comichão) vulvar, disúria (dor


quando urina) e corrimento vaginal amarelo-esverdeado. Na observação ginecológica é
possível constatar os sinais de eritema (vermelhidão) e edema (inchaço) da vulva e da
vagina, lesões de escoriação (pequenas feridas) da vulva, colo do útero com manchas
petequiais (vermelhas) dispersas (colo “framboesa like”) e corrimento vaginal
abundante fluido, amarelo ou esverdeado, arejado (espumoso), com cheiro fétido. As
situações que alteram o pH da vagina (pH > 5) como ocorre na fase pós-menstrual em
que a passagem do sangue reduz a acidez da vagina, levam ao agravamento dos
sintomas.

Saiba, aqui, tudo sobre corrimento vaginal.

Cerca de 10 a 50% das mulheres podem ser assintomáticas (sem sintomas) ou podem ter
manifestações clinicas pouco típicas, tornando o diagnóstico mais difícil.

Este tipo de infeção limitada às áreas da vulva, vagina e uretra (não complicada) não
atinge outros órgãos do corpo, não provocando outro tipo de sintomas (como dor
abdominal) e não interfere com a menstruação.

Nos homens a infeção pode ser assintomática contudo, alguns apresentam sintomas de
uretrite.
A tricomoníase é contagiosa?

No adulto, esta infeção é transmitida através do contato sexual, ou seja, o contágio


ocorre através das relações sexuais acometendo a zona urogenital da mulher
(tricomoníase feminina) e o pénis e uretra do homem (tricomoníase masculina).

A tricomoníase é uma Doença Sexualmente Transmissível (DST). Portanto, a forma de


contágio desta doença corre através das relações sexuais (passa ou “pega-se” com as
relações sexuais).

A mulher ou o homem podem ser portadores assintomáticos da infeção, facilitando


também a transmissão da doença.

Referencia

https://www.saudebemestar.pt/pt/clinica/ginecologia/tricomoniase/

https://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas/tricomoniase/

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