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EO MUNDO MODERNO
1 . INTRODUÇÃO
2. Comer ou se alimentar
2.1 Subnutrição e desnutrição
2.2 Excesso de alimentos – frios, quentes e gordurosos
2.3 Atividade Física e Dietoterapia
3. Medicina Chinesa X Medicina Ocidental
4. Imunidade
5. Hora de comer
6. Mundo Moderno
6.1 – Alimentos e hábitos no mundo moderno e atual
6.2 Doenças do mundo moderno - Atualidade
7. Dietoterapia adaptada ao mundo moderno: comprovação da boa
saúde
7.1 Depoimentos
CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA
1 . INTRODUÇÃO
2. Comer ou se alimentar
4. Imunidade
6. Mundo Moderno
Glúten :
Nos últimos 50 anos todo o trabalho de produção que
foi feito no trigo, na realidade o que aumentou foi a
concentração do glúten, em torno de 400%, modificado
geneticamente para aumento de produção, por causa do
processo de hibridização, então é quase impossível usar o
trigo diariamente e não sofrer consequência futuras, mesmo
quem não tenha sensibilidade ao glúten. O pão, além de ter
o glúten também tem brometo. Com base na pesquisa
animal, brometos também têm sido associados a problemas
de comportamento, neurodesenvolvimento e distúrbios de
déficit de atenção e hiperatividade (ADD / ADHD) em
crianças. Brometos são um disruptores endócrinos comum,
também é um haleto, que compete para os mesmos
receptores que são usados na glândula tiroide (entre outros
lugares) para capturar iodo. Isso vai inibir a produção do
hormônio da tireoide, resultando em um estado de
hipotireoidismo. A União Europeia já proibiu alguns (éteres
difenil polibromados) compostos PBDE, e espera-se que os
países, ainda permitindo a sua utilização, vão seguir o
exemplo.
Intestino: Glúten causa processos inflamatórios, é
através de uma reação autoimune de baixo grau ao glúten.
O sistema imunológico cria anticorpos de baixo nível ao
glúten, mas não cria a doença celíaca. Na verdade, 7% da
população de 21 milhões, tem estes anticorpos anti-
gliadina. Estes anticorpos também foram encontrados em
18% das pessoas com autismo e 20 por cento de pessoas
com esquizofrenia.
Um grande estudo realizado pelo JAMA - Jornal of
American Medical Association, relatou que a sensibilidade
ao glúten oculto (anticorpos elevados sem doença celíaca)
foi ligada a um aumento do risco de morte na ordem de
35% a 75% por cento, principalmente por causar doenças
cardíacas e câncer. Apenas por este mecanismo, mais de 20
milhões de americanos estão em risco de ataque cardíaco,
obesidade, câncer e morte. Mecanismo de como o glúten
desencadeia processos inflamatórios, doença cardíaca,
diabetes, obesidade e câncer.
A maior parte do aumento do risco ocorre quando o
glúten desencadeia a inflamação que se espalha por todo o
corpo, é uma inflamação crônica, oculta, sem sintoma. Ele
danifica o revestimento do intestino. Em seguida, todos os
micróbios e partículas de alimentos parcialmente digeridos
no interior do seu intestino atravessam a barreira intestinal
e são expostos ao seu sistema imunológico, 60% do qual
situa-se sob a superfície de uma camada de células de
espessura das células que revestem o intestino ou intestino
delgado.
Dr. Alessio Fasano, um perito celíaco da Universidade
de Maryland School of Medicine, descobriu uma proteína
produzida no intestino chamado zonulina que é aumentada
pela exposição ao glúten. A Zonulina quebra as junções
espessas entre as células intestinais que normalmente
protegem o sistema imunológico de micróbios e proteínas
alimentícias estranhas que vazam através da barreira
intestinal. Se você tem um "intestino solto", você terá a
inflamação por todo o corpo e toda uma lista de sintomas e
doenças.
Cloro do chuveiro :
Água quente que sai do chuveiro para o banho,
misturado com o cloro forma um gás toxico que prejudica a
tireoide. A mesma coisa acontece com o flúor, tem na água
e na pasta de dente, também prejudica a tireoide. O pão
que comemos tem bromo (contido no fermento) que
também prejudica a tireoide. A radiação transmitida através
da mamografia também prejudica a tireoide.
Vários fatores da modernidade alteram e prejudicam os
hormônios corporais dificultando o metabolismo.
Leite:
O problema surge porque o organismo, com o passar
dos anos (normalmente entre os 5 e 9 anos de idade), perde
a capacidade de produzir a lactase, enzima responsável
pela quebra da proteína do leite, a lactose. De acordo com o
cirurgião do aparelho digestivo Victor A. Buffara Junior, 50%
dos adultos entre 20 e 40 anos têm algum nível de
intolerância ao leite. “Os asiáticos, os afrodescendentes e os
sul-americanos têm bastante intolerância à lactose, entre
75% e 90% da população. Ao contrário dos europeus, que
têm uma incidência bem pequena, cerca de 25% deles
sofrem com o problema”.
Os sintomas mais comuns são diarreia, distensão
abdominal, gases, náusea e má digestão. “A severidade dos
sintomas dependerá da quantidade de lactose ingerida
assim como da quantidade que o organismo do indivíduo
consegue tolerar”, explica a nutricionista clínica funcional
da Paraná Clínicas Planos de Saúde Empresariais, Flávia
Ferreira Sguario. Ela ressalta que existem níveis de
intolerância, pois a quantidade de enzima lactase produzida
pelo corpo varia em cada pessoa. “Alguns pacientes têm
uma deficiência mínima na produção da enzima, ao passo
que outros não a produzem. ”
Cuidados - Foi estimado que existiam no mundo 64
entidades patogênicas zoonóticas veiculadas por alimentos,
das quais 25 eram de origem bacteriana, 7 de origem vírica
e 32 de origem parasitária. Em 1987, o Brasil detinha
informações de casos de infecção causados por somente 4
dessas zoonoses: infecções alimentares por Salmonella sp.,
Clostridium perfringens, Escrehichia coli e intoxicações
alimentares por enterotoxinas de S. aureus (BOBENRIETH,
1987). Deste período em diante muitos outros
microrganismos foram identificados como agentes
etiológicos de infecções ou intoxicações humanas de origem
alimentar.
A ocorrência de grandes surtos humanos de
salmonelose, listeriose e iersiniose no Canadá, Suécia, Reino
Unido e Estados Unidos associados ao consumo de leite
líquido contaminado pós-pasteurização, leite em pó ou
queijo, enfatiza a vulnerabilidade de produtos lácteos nos
surtos por fonte única de contaminação.
No Brasil, foram registrados vários surtos de
intoxicação ou infecção alimentar, nos quais leite ou
produtos derivados estavam envolvidos, embora não
existam dados epidemiológicos sistematizados. Em
levantamentos realizados no Mato Grosso do Sul de 1998 a
2001, por exemplo, o leite foi implicado em 6,3% dos surtos
de origem alimentar.
Açúcar : viciante
Aumenta a glicemia e faz o pâncreas produzir mais
insulina, isso causa o envelhecimento das células. Exagerar
nessas substâncias pode desencadear compulsões.
“Dependentes de açúcar sofrem assim como viciados em
álcool e drogas. A causa disso está na forma como o
ingrediente é metabolizado: quando ingerimos alimentos
ricos em carboidratos simples, acontece um pico no nível de
glicose no corpo, que é seguido por uma baixa. Durante
essa baixa, sentimos falta de disposição e passamos a
desejar mais açúcar. Isso cria um ciclo vicioso”, diz Patricia
Farris, dermatologista e coautora da obra The Sugar Detox.
Além disso, a glicose estimula o sistema límbico — parte do
sistema nervoso central responsável pela sensação de
prazer. Accursio explica que, ao ingerirmos doces, há
secreção de insulina. A reação química acaba priorizando a
entrada de triptofano no cérebro. Tal aminoácido serve
como matéria-prima para a fabricação de serotonina,
levando o corpo à sensação de calma, prazer e bem-estar.
“Faz parte da nossa cultura consumir um doce como
sobremesa, recompensar boas atitudes com guloseimas,
tomar um café com bolo com os amigos no final da tarde.
Por anos, essas situações nos condicionaram a associar o
açúcar a lembranças de bons momentos”, completa a
nutricionista Clarice.
Gordura trans :
A gordura trans é usada pela indústria alimentícia para
aumentar o sabor e o tempo de conservação dos produtos.
Presente em vários alimentos consumidos diariamente, a
gordura trans é prejudicial à saúde por elevar os níveis de
colesterol ruim, a Lipoproteína de Baixa Densidade (em
inglês LDL), e diminuir o colesterol bom, a Lipoproteína de
Alta Densidade (em inglês HDL).
Alimentos congelados, fritos e fast foods, margarinas,
biscoitos recheados, sorvete, salgadinhos e molhos prontos
para salada são exemplos de produtos que provavelmente
possuem gorduras trans na sua composição.
A gordura trans aumenta a produção de substratos pró-
inflamatórios no organismo, o que aumenta o risco de
desenvolver uma série de doenças crônicas, como diabetes,
doenças neurológicas e, principalmente, doenças
cardiovasculares. "Esse tipo de gordura acomete os vasos
sanguíneos, formando placas de gorduras, causadoras do
entupimento das artérias do coração e do cérebro".
Carne processada :
Apenas 50 gramas, consumidas diariamente, de carne
processada aumenta o risco de câncer retal em 18% -
salsichas, linguiça, bacon, presunto, peito de peru, salame,
pepperoni, frios e embutidos no geral, são carcinógenos
(cancerígenos) do tipo 1. O mesmo grupo dos cigarros,
amianto e plutônio. Já a carne vermelha é carcinógeno do
tipo 2.
6.2 Doenças do mundo moderno -
Atualidade
7. Dietoterapia adaptada ao
mundo moderno: Comprovação da
boa saúde
Cardápio
Opção para um dia da semana
6/7h – Suco verde – uma folha de couve ou agrião, suco
de meio limão, meia cenoura pequena, 3/5 folhas de
hortelã, um pedaço de gengibre (ponta do dedo), 1/2 maçã,
1 rodela pequena de abacaxi, 200ml de água (não coar,
tomar na hora)
9h – 1 Copo água, tapioca com ovo mexido, chia,
amaranto, linhaça e quinoa e uma xícara café preto ou chá.
10h - Uma xícara de chá verde (consumir até as 11h)
11h30- mamão, melão e 300ml de água (consumir até
13h)
13h - espirulina e água
13h30 – almoço: uma porção de chuchu, abobrinha ou
vagem, 3 colheres de arroz integral, 3 colheres de feijão
azuki ou carioca, uma porção (3 colheres) de grão de bico e
cogumelo com pimentão vermelho e amarelo ou uma
porção de Iriko (peixinho) com beterraba ralada, acelga
refogada com alho picado, azeite e sal do himalaia.
Após o almoço colocar um pedacinho de gengibre na
boca, deixar até perder o ardido, comer devagarinho pelas
beiradas até acabar.
15h - 500ml de água com chá de hibisco
15h30 – salada de frutas com aveia e mel (goiaba,
pera, manga, uva, banana)
17h – 2 nozes ou 5 castanhas de baru – 1 castanha do
para, 10/15 sementes de goji berry, e água
Entre 18 e 19h – Jantar: sopa de cevadinha com meia
mandioquinha, 1 inhame pequeno, um pedaço de batata
doce e 1/2 cenoura e pedacinho de kombu, com coentro ou
cheiro verde e açafrão da terra (porção é o fundo do prato
ou cumbuca japonesa)
19h30h – atividade física leve ou moderada (leve uma
garrafinha de água)
21h00 – banho
21h30 – 10 minutos de meditação
22h00 - bons sonhos
7.1 Depoimentos
Padrão:
Deficiência do Yang do Baço gerando Mucosidade;
Estagnação de Qi do Fígado;
Mucosidade Calor no Estômago;
Deficiência de yin e yang do rim.
Princípio de tratamento: fortalecer o baço, aumentar o
Qi, fortalecer o Rim, mover a energia e o sangue, eliminar
calor no estômago.
Tratamento: E36 VC12 VC6 BP6 VC4 R7 R3 R6 R10
BP10 E29 VB39 F8 E21 E25 E37 - tonificação
Tratamento: F2 F3 VB34 – dispersão
CONCLUSÃO
Os acontecimentos dependem do tempo, fatores
terrestres, universo. Então, tudo é relativo.
Nenhuma área da saúde promete garantia de saúde e
longevidade. Mesmo porque, a morte está ligada a vida, e a
vida está ligado a morte. Mas, as escolhas que fazemos nos
direciona para uma vida com mais saúde ou mais doenças.
Quanto mais próximos e integrado com a natureza e o
alimento que ela nos fornece, significa que estaremos nos
conhecendo e respeitando o próprio corpo. Toda forma de
vida em nosso redor merece respeito e conhecimento, pois
existe conexão de energia entre os seres e todas as coisas.
O alimento ingerido tem energia para nutrir o corpo,
basta entender se este alimento servirá para trazer
benefícios ou prejudicará seus órgãos. Se não entender
estes fatores alimentares, nem a medicina alopática, nem a
medicina chinesa poderá resolver. É como enxugar gelo.
Em nossa vida moderna temos os instrumentos para
administrar o abundante suprimento de alimentos que a
natureza fornece e ter uma alimentação saudável, nutritiva
e variada. Vamos direcionar nossas energias para alcançar
esse objetivo e um estado de maior compreensão, equilíbrio
e harmonia entre a terra, o homem e céu.
BIBLIOGRAFIA
Referências:
Sergio Tinoco - Como prescrever ou recomendar
plantas medicinais e fitoterápicos
Andréa Maciel Arantes – Saúde e Longevidade na Mesa
Rita Córdova – Comer: Como? Quanto? O que?
Henry C. Lu – Alimentos Chineses para Longevidade
Lorraine Clissold – Porque as chinesas não contam
calorias
Saja K, Chatterjee U, Chatterjee BP, Sudhakaran PR.
"Activation dependent expression of MMPs in peripheral
blood mononuclear cells involves protein kinase." A. Mol Cell
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Zanetti C, Zoccatelli G, Fusi M, Peruffo A, Rizzi C, Chignola R.
"Effects of wheat germ agglutinin on human gastrointestinal
epithelium: insights from an experimental model of
immune/epithelial cell interaction." Toxicol Appl Pharmacol.
2009 jun.