O documento descreve a patogênese e formas evolutivas de três protozoários: Trichomonas vaginalis, Giardia lamblia e Entamoeba histolytica. Ele também fornece desenhos esquemáticos de seus ciclos de vida e detalha os métodos laboratoriais para diagnóstico dessas protozoonoses.
O documento descreve a patogênese e formas evolutivas de três protozoários: Trichomonas vaginalis, Giardia lamblia e Entamoeba histolytica. Ele também fornece desenhos esquemáticos de seus ciclos de vida e detalha os métodos laboratoriais para diagnóstico dessas protozoonoses.
O documento descreve a patogênese e formas evolutivas de três protozoários: Trichomonas vaginalis, Giardia lamblia e Entamoeba histolytica. Ele também fornece desenhos esquemáticos de seus ciclos de vida e detalha os métodos laboratoriais para diagnóstico dessas protozoonoses.
Turma Biomedicina e Farmácia Data 23/ 03/2020 Docente Deise Kelly Queiroz Santos Trindade Nº Aula 01 Discente Mércia Luis Guimarães Ferreira
Questões
1) Descreva a patogênese dos protozoários estudados (Trichomonas vaginalis,
Giardia lamblia, Entamoeba histolityca) e diferencie as formas evolutivas de cada um conforme suas particularidades. R: Trichomonas vaginalis: A tricomoníase costuma atingir mulheres entre 16 e 35 anos de idade e se manifesta, no sexo feminino, por: corrimento esbranquiçado espumoso, edema, prurido, queimação, escoriações, ulcerações e sangramento após relações sexuais. Já nos homens, a parasitíase geralmente é assintomática ou subclínica, o que justifica o fato da parasitíase ser mais diagnosticada em mulheres. A infecção por Trichomonas pode acarretar diversas doenças graves nas vias geniturinárias. As características clínicas do doente podem ser sugestivas da tricomoníase, sendo que na mulher esta parasitíase deve ser diferenciada das vaginoses bacteriana e fúngica. Giardia lamblia: O intervalo entre a infecção e o aparecimento dos sintomas de giardíase costuma ser de duas semanas, mas pode durar vários meses. As manifestações clínicas variam, mas aqueles que são observados mais freqüentemente são: evacuações líquidas ou pastosas, número aumentado de evacuações, mal estar, cólicas abdominais e perda de peso. Além das formas agudas, a giardíase pode evoluir para formas subagudas ou crônicas. Entamoeba histolityca: O ciclo não-patogênico, na luz do intestino grosso, e o ciclo patogênico, que se realiza na parede intestinal, no fígado e em outros órgãos, podem ocorrer simultâneamente. Com a mucosa intestinal inflamada, o paciente manifesta febre, dor abdominal prolongada, diarréia com posterior disenteria (fezes com muco, pus e sangue), distensão abdominal e flatulência. Em casos mais graves, pode ocorrer anemia, necroses extensas da mucosa, colite ulcerativa, apendicite, perfuração intestinal e peritonite. Os trofozoítos podem chegar a outros órgãos através da circulação, especialmente ao fígado, onde provocam a formação de abcessos e o desenvolvimento de um quadro freqüentemente fatal.
2) Faça um desenho esquemático do ciclo evolutivo de cada parasita estudado.
R: Página|2 Página|3
3) Descreva o passo a passo do métodos laboratoriais para o diagnóstico dessas
protozoonoses. R: Trichomonas vaginalis: O diagnóstico laboratorial é feito pela visualização direta de trofozoítos em amostra de secreção vaginal, uretral e prostática. Entretanto, o isolamento e cultivo do protozoário é o método mais sensível para o diagnóstico da tricomoníase. Giardia lamblia: O diagnóstico é feito por visualização de cistos ou trofozoítos nas fezes, sendo que para a detecção da parasitíase devem ser feitas três coletas de fezes com intervalo de dois a três dias, pois na fase aguda a eliminação de cistos é menor e o resultado pode ser falso negativo. Entamoeba histolityca: O diagnóstico laboratorial é feito pela visualização de trofozoítos com hemácias fagocitadas, presentes com maior freqüência em fezes diarréicas. O cisto de Entamoeba histolytica é bastante semelhante aos cistos de espécies comensais de Entamoeba sp., e a identificação, feita através da morfologia e do número de núcleos, torna o diagnóstico complexo. Atualmente, a detecção de anticorpos ou antígenos é uma importante ferramenta para o diagnóstico da amebíase e pode ser associado ao diagnóstico de imagem e histopatológico.