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RADIOLOGIA

JEFERSON JESUS PONTES

ATIVIDADE PRÁTICA
MAMOGRAFIA E DENSITOMETRIA ÓSSEA

Araguaína
2023
JEFERSON JESUS PONTES

ATIVIDADE PRÁTICA
MAMOGRAFIA E DENSITOMETRIA ÓSSEA

Relatório de Atividade Prática apresentado a


Universidade UNOPAR como requisito para obtenção de
média para a disciplina de Mamografia e Densitometria
Óssea.

Tutor(a) à Distância: Deisiane Angelica Ferreira

Araguaína
SUMÁRIO
2023
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..........................................................................................4
2.1 ATIVIDADE 1 – PROCESSOS TÉCNICOS E OPERACIONAIS DA
AQUISIÇÃO DE IMAGENS EM MAMOGRAFIA..........................................................4
2.1.1 Sistema Quadrante........................................................................................4
2.1.2 Incidências Básicas nas Rotinas de Mamografia..........................................4
2.1.3 Posicionamentos em Mamografia.................................................................5
2.1.4 Posicionamento Angular Perfil Lateromedial (PLM)......................................6
2.1.5 Análise de Tecidos da Mamografia...............................................................6
2.2 ATIVIDADE 2 – PROCESSOS TÉCNICOS E OPERACIONAIS DA
AQUISIÇÃO DE IMAGENS EM densitometria óssea..................................................7
2.2.1 Protocolo de Posicionamento de Densitometria Óssea da Coluna Lombar
(DXA) ...................................................................................................................... 7
2.2.2 Interpretação do T-Score...............................................................................7
2.2.3 Posicionamento de Paciente em Protocolo de Densitometria Óssea de
Fêmur (DXA) ...............................................................................................................8
3 CONCLUSÃO.....................................................................................................10
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 11
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1 INTRODUÇÃO

A presente Atividade Prática, será realizada de acordo as orientações


contidas no manual de Aula Prática para a disciplina de Mamografia e Densitometria
Óssea do curso de Radiologia.
As etapas a serem desenvolvidas conduzirão o aluno a conhecer e ser capaz
de identificar os processos técnicos e operacionais da aquisição de imagens em
mamografia, bem como; realizar o posicionamento e protocolos de aquisição de
imagens em densitometria óssea.
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 ATIVIDADE 1 – PROCESSOS TÉCNICOS E OPERACIONAIS DA AQUISIÇÃO


DE IMAGENS EM MAMOGRAFIA.

2.1.1 Sistema Quadrante

Figura 1. Sistema Quadrante

Mama Direita Mama Esquerda

QSL QSM QSM QSL

QIL QIM QIM QIL

Fonte: adaptado pelo autor da Atividade Prática (2023)

QSL = Quadrante Superior Lateral ou QSE (Quadrante Superior Externo)


QIL = Quadrante Inferior Lateral ou QIE (Quadrante Inferior Externo)
QSM = Quadrante Superior Medial ou QSI (Quadrante Superior Interno)
QIM = Quadrante Inferior Medial ou QII (Quadrante Inferior Interno)

2.1.2 Incidências Básicas nas Rotinas de Mamografia

O posicionamento da mama é o fator chave que afeta uma mamografia. Se


for tomado cuidado durante o posicionamento, ele maximiza a quantidade de tecido
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mamário que está sendo fotografado, elimina a maioria dos artefatos e aumenta a
sensibilidade da mamografia.
Portanto, para a incidência de rotina crânio caudal, a paciente deve ser
posicionada:
- De frente para o receptor.
- A paciente deve ser orientada a virar a cabeça para o lado oposto da mama
examinada, solicitar a paciente que o ombro para trás, ou o braço alinhado ao corpo.
- Objetivando melhor exposição dos quadrantes superiores da mama, deve-se
o sulco inframamário deve ser elevado próximo a região do tórax.
- O mamilo deve estar paralelo ao filme, e a mama centralizada ao Bucky.
- É fundamental que as mamas estejam posicionadas de maneira simétrica
- O lado lateral da mama deve ser tracionado para o lado externo, com o
intuito de eliminar possíveis dobras que possam gerar sobreposição dos quadrantes
externos.
A incidência do Raio X é perpendicular da parte superior para a parte inferior,
enquanto que na médio lateral oblíqua a incidência é lateral.

2.1.3 Posicionamentos em Mamografia

As visualizações bilateral craniocaudal (CC) e médio lateral oblíqua (MLO),


são os posicionamentos padrão que compreendem a mamografia de rastreamento
de rotina. As visualizações geralmente são usadas para todos os clientes de triagem
de rotina. Ou seja, a menos que haja contraindicação, as mamografias de
rastreamento consistem nessas visualizações.
No posicionamento crânio caudal é possível avaliar a camada de gordura, o
tecido glandular e em alguns casos o músculo peitoral dependendo da anatomia da
paciente. Enquanto que, no posicionamento médio lateral obliqua, é possível
observar a parte do tecido junto a parede do tórax, a área superior do tecido da
mama, além da cauda axilar.
A vista crânio caudal deve contemplar praticamente toda a estrutura da
mama, exceto a parte mais lateral e axilar.
De acordo com a European Comission (2006), as áreas descritas para a
obtenção da imagem são o tecido mamário; músculo peitoral ao nível do mamilo;
papila mamária perfilada.
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2.1.4 Posicionamento Angular Perfil Lateromedial (PLM)

O posicionamento do aparelho no perfil absoluto lateromedial (PLM), o granty


é colocado na posição vertical nas laterais das mamas e o grau de angulação do
tubo padrão é de 90º, partindo o feixe da região medial para a lateral. Porém, este
ângulo pode variar dependendo do hábito corporal do paciente. Pacientes magros
requerem angulação mais acentuada do que pacientes mais pesados. O tamanho
correto do detector ou da pá de compressão é necessário para evitar o alongamento
do músculo peitoral maior.

2.1.5 Análise de Tecidos da Mamografia

Figura 2 – incidência MLO (médio lateral oblíqua)

Fonte: Manual de Atividade Prática, (2023)

Observa-se na figura 2, a incidência média obliqua lateral (MLO), e os


seguintes tecidos observados:
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1- Tecido Glandular ou Fibroso


2- Tecido Adiposo (Gordura)

2.2 ATIVIDADE 2 – PROCESSOS TÉCNICOS E OPERACIONAIS DA AQUISIÇÃO


DE IMAGENS EM DENSITOMETRIA ÓSSEA

2.2.1 Protocolo de Posicionamento de Densitometria Óssea da Coluna Lombar


(DXA)

Para o correto posicionamento do paciente para exame de Densitometria


Óssea da Coluna Vertebral, o paciente deve ficar em decúbito dorsal, e os braços
em extensão paralelos ao tronco.
As pernas do paciente devem ser apoiadas sobre um bloco de espuma, de
maneira que a coluna vertebral fique retilínea.

Figura 3 – Posicionamento Paciente - Densitometria Óssea da coluna vertebral

Fonte: Centro Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, (2021)

2.2.2 Interpretação do T-Score

Figura 4 – Resultados Obtidos em Densitometria Óssea


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Fonte: Manual de Atividade Prática, (2023)

Tabela 1 – Classificação T-Score OMS

Fonte: Grupo VOLL, (2017)

A tabela 2, demonstra a classificação de densidade mineral óssea.


Comparando a tabela com os resultados obtidos no exame a interpretação é de
Osteoporose Severa.

2.2.3 Posicionamento de Paciente em Protocolo de Densitometria Óssea de Fêmur


(DXA)

Figura 5 – Posição do paciente no densitômetro


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Fonte: Star Diagnósticos, (2021)

A aquisição de imagens deste procedimento deverá incluir as seguintes


regiões:
 colo de fêmur,
 trocanter maior
 e a região do Triângulo de Wards
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3 CONCLUSÃO

Através do desenvolvimento desta atividade prática fica evidenciado a


importância que desempenha a imagiologia no rastreio do câncer da mama, na
classificação e amostragem de anomalias não palpáveis da mama, bem como na
definição da extensão dos tumores da mama, tanto localmente, loco-regionalmente e
em locais distantes.
Na segunda etapa evidencia-se que o teste de densidade óssea é um
procedimento não invasivo para medir a força de seus ossos. É uma maneira eficaz
de diagnosticar problemas de saúde relacionados aos ossos, como a osteoporose, e
avaliar o risco de desenvolvê-los. O teste é frequentemente recomendado para
pessoas com mais de 50 anos ou para aquelas com risco aumentado de
desenvolver uma doença óssea.
Deste modo, foi de suma importância o aprendizado aqui adquirido na
formação dos futuros profissionais de Radiologia.
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REFERÊNCIAS

Centro Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia. Densitometria Óssea: para que


serve? Disponível em: https://medicinaortopedica.com/2021/01/25/densitometria-
ossea/

EUROPEAN COMISSION. European guidelines for quality assurance in breast


cancer screening and diagnosis. 4. ed. Luxembourg: European Communities, 2006.
432 p.

LOPES, Aimar Aparecida. Guia Prático de Posicionamento em Mamografia. Editora


Senac. São Paulo. 2000.

POPLI, MB. TEOTIA, R. NARANG, M. Breast Positioning during Mammography:


Mistakes to be Avoided. Breast Cancer (Auckl). 2014

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