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Universidade UNOPAR

SUPERIOR TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

JONATAS DEdoOLIVEIRA
Senhor Bonfim - BASILVA

ATIVIDADE PRÁTICA
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
4ª SEMESTRE

Pindobaçu-BA

2023

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Universidade UNOPAR

Polo Senhor do Bonfim - BA

JONATAS DE OLIVEIRA SILVA

ATIVIDADE PRÁTICA
RADIOLOGIA COMPUTADORIZADA
4ª SEMESTRE

Portfolio apresentado no curso de


Graduação em tecnologia em radiologia da
Universidade Norte do Paraná (UNOPAR).
SUMÁRIO

Tutor á Distancia: Kauana Moreira Silva


1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..................................................................................................4
2.1 ATIVIDADE PROPOSTA 1: PROTOCOLOS DE AQUISIÇÃO DE IMAGENS NA
TOMOGRAFIA.................................................................................................................4

2.2 ATIVIDADE PROPOSTA 2: VISUALIZAÇÃO DE IMAGENS TOMOGRÁFICAS....8

PINDOBAÇU-BA
2023
1
3 CONCLUSÃO.............................................................................................................11
4 REFERENCIAS.......................................................................................................12

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1 INTRODUÇÃO
A tomografia computadorizada (TC) é um método de diagnóstico por imagem cada dia
mais utilizado na prática clínica. Assim como nas radiografias, na TC o contraste que
permite gerar as imagens é resultante da diferença na absorção do feixe de raios X em
razão das características dos tecidos. Quando há maior absorção de radiação pelo
tecido teremos imagens mais claras, e quando a absorção for menor teremos imagens
mais escuras. No monitor a imagem resultante é obtida matematicamente com base na
quantidade de raios-x detectados, desta forma obtém-se níveis de tons de cinza que
geram contraste e diferenciação entre os variados componentes do corpo humano ou
objeto em estudo.

Este trabalho tem como objetivo verificar os protocolos de aquisição de imagens na


tomografia computadorizada e visualizar as imagens tomográficas que são geradas.

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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 ATIVIDADE PROPOSTA 1: PROTOCOLOS DE AQUISIÇÃO DE


IMAGENS NA TOMOGRAFIA

1. A tomografia computadorizada de coluna cervical é indicada, principalmente,


para a investigação da dor na região do pescoço, que, às vezes, pode se irradiar
para os membros superiores. Esse exame identifica alterações degenerativas,
como osteófitos (bicos de papagaio) e hipertrofia de facetas articulares, as quais
determinam estreitamentos do canal vertebral e de forames intervertebrais com
compressão de nervos. As hérnias de disco e alguns tumores também são
identificadas nesse exame. Descreva o protocolo, planejamento e o
posicionamento do paciente em uma tomografia de coluna cervical.

A tomografia computadorizada de coluna cervical é um método diagnóstico que, assim


como em outros exames, segue alguns protocolos. O paciente deve ser orientado e
instruído antes da realização do exame para que se mantenha imóvel durante o exame.
É importante que seja avaliada as condições do paciente como histórico médico,
alergias, uso de medicamentos e gestação. O protocolo para coluna cervical na
tomografia computadorizada é feito da seguinte maneira: Janelamento: para partes
moles e parte óssea; Scout: perfil; Início de corte: Aproximadamente 3 cm acima do
forame magno; Término do corte: Até corpo vertebral T1; Espessura de cortes: 0,5 mm;
FOV: 15 cm; kV: 140; mA: 250;Número de reconstruções de imagem é de
aproximadamente 240 cortes.

Quanto ao posicionamento na tomografia computadorizada de coluna Cervical, a


posição do paciente deve ser decúbito dorsal na mesa do exame, com suportes de
crânio e almofadas laterais para mantê-lo imóvel. Os braços devem estar estendidos ao
lado do corpo ou sob a região abdominal para que sejam evitados artefatos de imagem.

Planejamento: No plano A, são realizados cortes nos espaços intervertebrais C2-C3 até
C7-T1. No Plano B, é realizado sequência helicoidal perto da região cervical. Os cortes
são de 0,5 mm e reformatação da coluna nos planos axial, sagital e coronal.

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2. A tomografia dos seios da face é um exame de diagnóstico por imagem que tem
a finalidade de auxiliar o médico em seu diagnóstico, neste exame é possível a
identificação de várias patologias, como por exemplo: sinusite, renite, desvio de
septo, entre outras. Este exame é considerado como referência nos estudos de
doenças infecciosas que acometem a região do trato respiratório.

A) Descreva o protocolo de tomografia para avaliação dos seios da face

O protocolo para tomografia dos seios da face- Técnica: Scout; Surview: lateral; Início de
cortes: arcada dentária superior; Término de cortes: 2 cm acima dos seios frontais;
Espessura de corte: 1 mm; FOV: 18 cm; KV: 120; mA: 250; O número aproximado de
cortes para a aquisições das imagens é de 150; A formatação do filme será nos planos
axial e coronal, incluindo partes moles e ósseas.

Em caso de diagnóstico como a sinusite, não há uso de contraste, e o protocolo é o


seguinte: Filtros: Partes moles e janela óssea; Plano: Axial para partes moles e janela
óssea; Planos de referência anatômicos: Início- plano paralelo ao palato duro, desde a
região dos dentes maxilares e Término final do seio frontal. Aquisição das imagens: A
espessura corte vai ser de 1,0 mm e o incremento de 0,5 mm. A reconstrução da
imagem pode ser feita com espessura de corte de 3,0 mm e incremento de 3,0 mm.
Pode ser realizado uma reconstrução coronal e sagital com janela óssea, onde a
espessura de corte e incremento é de 3,0 mm. É feita uma documentação com
parâmetros axiais para parte mole e coronal para janela óssea. É feito um protocolo e
encaminhado para PACS onde são entregues imagens reconstruídas. Em caso de
investigação de tumor, por exemplo, é necessário o uso de contraste. É realizado a
sequência 1 e 2. O que difere a sequência 1 da sequência 2 é a utilização do contraste
apenas. Na reconstrução coronal com contraste na janela óssea e partes mole tendo
início o plano perpendicular ao palato duro iniciando no nariz e termino no final do seio
esfenoidal. Para reconstrução das imagens a espessura do corte e o incremento são de
3,0 mm. É feita a documentação para partes axiais com contraste de partes moles e
Axial e coronal de parte óssea.

B) O exame tomográfico dos seios da face deve ser realizado em dois planos.
Mencione quais são os planos e as diferenças na aquisição de imagem de cada
um deles.

O exame tomográfico dos seios da face deve ser realizado em dois planos: coronal e
axial. No plano coronal, as imagens são adquiridas de forma paralela ao plano da face,
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de forma que as imagens geradas permitem a visualização dos seios nas três
dimensões. Já no plano axial, as imagens são adquiridas em um plano transversal à
cabeça do paciente, permitindo a visualização de cortes mais finos e detalhados das
estruturas dos seios da face. A principal diferença na aquisição de imagem entre os dois
planos é a orientação da aquisição de imagem, que varia de acordo com o plano
escolhido; Os cortes no plano coronal frequentemente são de menor espessura que os
axiais, sendo de 3 mm de espessura com incremento de 4 mm. Os cortes no plano axial
devem ser documentados com duas janelas.
A série coronal deve ser obtida, preferencialmente, com o paciente em decúbito ventral e
com o mento apoiado sobre um suporte de material radiotransparente, pois, nessa
posição, torna-se possivel elucidar eventuais níveis líquidos, que são comuns nos
processos agudos.

C) A imagem a seguir apresenta um corte coronal de uma tomografia de seios


paranasais. Identifique as regiões de espessamento de mucosa, observados em a,
b e c.

"A" corresponde ao seio etmoidal, "B" ao septo nasal e "C" ao seio maxilar.

3. Cortes transversos do tórax usando a tomografia computadorizada permitem


evidenciar de forma simples e não invasiva todas as estruturas do tórax. Com
frequência, o exame consegue identificar sombras que se superpõem de forma
confusa na radiografia simples do tórax. A TC é uma técnica reconhecida para

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realizar diagnóstico, diferenciar e estagiar a evolução de doenças pulmonares ou
do mediastino. Quais são os parâmetros de varredura em uma tomografia de
tórax?

4. Existem diversos protocolos de TC para os membros superiores e membros


inferiores. Com base nisso, descreva o protocolo mais indicado para o paciente
com suspeita de lesão de Bankart e os detalhes do protocolo desde o
posicionamento até a programação para aquisição da imagem. A partir disto,
explique o que se espera encontrar nas imagens.

A lesão de Bankart é a lesão do lábio da glenóide na sua porção anterior. No lábio da


glenóide estão inseridos os ligamentos glenoumerais, estes conferem boa parte da
estabilidade do ombro, este dano estrutural altera a biomecânica da glenoide ao
prejudicar sua função de estabilizador estático. O protocolo de TC indicado para um
paciente com suspeita de lesão de Bankart é o protocolo de ombro com contraste, que
envolve a administração intravenosa de meio de contraste para melhorar a visualização
de estruturas vasculares e tecidos moles, sendo adquiridas imagens em várias fases,
incluindo sem contraste, com contraste arterial e com contraste venoso. O paciente é
posicionado em decúbito dorsal com o braço afetado estendido ao lado do corpo e são
adquiridas imagens em várias fases.

Topograma: AP FOV: acima da articulação acrômio-clavicular até região infra-glenoidal.


Varredura: Crânio-Caudal. Windows: Osteo e mediastinum. Filtros: Partes Moles- B30s
medium e OssoB70s sharp. Espessura de corte: 0.6mm Reconstruções: Coronal e
Sagital 30 imagens, VRT (3D) em casos de fraturas ou a pedido médico

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Nas imagens podem ser encontradas frequentemente a lesão do lábio anterior da
glenóide. A cabeça do úmero deslocada para frente em relação a escápula.

5. Descreva o protocolo para estudo de hipertensão portal, discutindo as


perguntas a seguir: Qual a programação? Quais cuidados devem ser tomados?
Qual a importância desse protocolo?

A hipertensão portal é definida como um aumento anormal da pressão sanguínea na


veia porta e suas ramificações. O duplo suprimento sanguíneo do fígado provém em
25% da artéria hepática e 75% da veia porta. Para o diagnóstico da hipertensão portal
pode ser realizado a tomografia computadorizada. A avaliação do abdómen por
tomografia computorizada requer uma preparação prévia do paciente e implica a tomada
de decisões antes do inicio do exame, tais como necessidade de contaste oral ou
endovenoso, características anatómicas da estrutura em estudo, parâmetros técnicos ou
seja protocolos a utilizar. O doente deverá ter um jejum de 4 a 6 horas, deverá ingerir
contraste oral para opacificação do tubo digestivo. Podemos utilizar contrastes orais
hidrossolúveis ou então contrastes baritados de baixa concentração. Para evitar o
peristaltismo convém utilizar tempos de exame curtos. O exame deve ser sempre
realizado sem e com contraste, tendo em conta a aquisição das duas fases arterial e
portal. O paciente deve ingerir cerca de 600ml de contraste oral 30 minutos antes do
início do exame. O posicionamento é o paciente em decúbito dorsal com os membros
superiores elevados e ao lado da cabeça; Topograma: Coronal a abranger a totalidade
do fígado; Centragem: A nível das cristas ilíacas; Cortes: com 8 mm de espessura e
8mm de avanço a varrer todo o fígado antes e após a administração de contraste
endovenoso; FOV: Scan FOV de 400 mm. Display FOV de 340 mm.; Filtro: partes moles;
Valores exposição: kVp: 120; ma: 175 a 300; Quanto a respiração, o exame deve ser
realizado com o doente em expiração. O tempo de exposição deve ser o mais reduzido
possível para minimizar os artefatos provocados pelos batimentos cardíacos; A
reconstrução podem ser efetuadas reconstruções com espessuras mais finas; O exame
deve ser fotografado com o topograma com e sem indicação dos cortes. Devemos
fotografar em janela de partes moles e janela de pulmão nas bases pulmonares. Deve
ser sempre indicada a fase arterial e portal.

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2.2 ATIVIDADE PROPOSTA 2
1) Analisando as imagens, identifique a via de administração do contraste
utilizado?

Contraste endovenoso, Pois é nítido a artéria aorta hiperdensa.

2) Por meio de prints da tela, apresente:

• Escanograma:

A Imagem piloto é obtida pelo tomógrafo, através desta primeira imagem o técnico
seleciona a região que será escaneada na workstation determinando os cortes
axiais.

O janelamento é uma variação de tons de cinza (contraste) de -1000 a 1000

Janela Pulmonar: WL -550 WW 1600:

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Janela de mediastino: WL 129 WW 679, Sendo visível tecidos moles como pele,
gordura e musculo em diferentes densidades:

Corte Axial:

Corte Coronal:

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3 CONCLUSÃO

É possível concluir através desse trabalho a importância do domínio de protocolos de


aquisição de imagens para o profissional envolvido no diagnóstico e realização de
exames diagnóstico dada a necessidade de práticas de tomografia computadorizada

Assim, através dos experimentos e das atividades realizadas, chegando em maior


esclarecimento sobre as atividades práticas do dia a dia profissional no ramo de
radiologia.

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4 REFERENCIAS

https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Tomografia-computadorizada-de-
torax-janela-Pulmonar-Cortes-axiais_fig1_331126604

https://www2.dee.cefetmg.br/wp-content/uploads/sites/18/2017/11/
TCC_2016_1_PIMNaves.pdf

https://cedav.com.br/wp-content/themes/cedav/aulas/arquivos-aulas/diagnostico-
por-imagem/TORAX_AULA_2.pdf

https://edisciplinas.usp.br/mod/folder/view.php?id=2615128

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