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Licensed to Alan Michelini Cardenes - michelini1984@gmail.

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QUEM SOMOS
A Pronto Imagem nasceu em 2008, quando a Médica Veterinária Marília
Corrêa Borba, após voltar de uma temporada trabalhando como veterinária
residente nos Estados Unidos, percebeu a necessidade de ampliar o auxílio em
diagnóstico por imagem para clínicas veterinárias, uma vez que o ultrassom volante
já estava bem adaptado no meio Pet.
Pioneira em Radiologia Veterinária Móvel, a Pronto Imagem tem entre seus
objetivos ser referência em diagnóstico por imagem no país ampliando as
possibilidades de diagnóstico rápido e o bem-estar animal.

RADIOLOGIA NA MEDICINA VETERINÁRIA


O exame radiográfico é bastante utilizado na medicina veterinária no
diagnóstico de alterações em diversos sistemas como respiratório, locomotor e
abdominal. É um dos primeiros exames de escolha do médico veterinário por ser
rápido e não invasivo além de ter menor custo em relação a outros exames de
imagem, podendo levar diretamente ao diagnóstico ou determinar que outros
exames serão necessários para tal.
Por ser tão utilizado na rotina clínica, tanto como exame de triagem para
solicitação de novos exames quanto para fechamento direto do diagnóstico, esse é
um exame que deve ser realizado por profissionais especializados de forma que o
atendimento seja efetivo.

TELERRADIOLOGIA
A Telerradiologia, serviço prestado pela Pronto Imagem desde 2012, permite
a análise das imagens radiográficas e tomográficas à distância. É uma excelente
ferramenta de diagnóstico para clínicas e hospitais veterinários que contam com o
serviço de radiologia digital, porém não possuem um profissional capacitado para
avaliação das imagens ou para radiologistas que necessitem de uma segunda
opinião.
Contamos com uma equipe com mais de 15 especialistas em diagnóstico por
imagem dando o suporte necessário aos nossos parceiros, todos os dias do ano.
Após o envio das imagens para nosso sistema, o laudo é liberado em poucas
horas.

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O MATERIAL

Este material tem como principal objetivo instruir médicos veterinários,


estudantes de medicina veterinária e técnicos em radiologia na realização de
posicionamentos radiográficos de cães e gatos.

Detalhes sobre posicionamentos e características anatômicas específicas


estão disponíveis neste material através de uma linguagem clara e objetiva para
serem consultados sempre que necessário.

Para que esse material seja prático e de fácil uso na rotina de exames,
dividimos alguns tópicos a serem abordados. Começando com a “formação das
imagens radiográficas” onde serão abordados princípios básicos da radiologia e
fórmulas para determinar a melhor técnica utilizada para cada tipo de exame.
Abordaremos também “qualidade das imagens radiográficas” com orientações de
como adquirir exposições adequadas evitando artefatos, além de “formas de
revelação das imagens” onde serão descritos o sistema analógico e digital.

No capítulo seguinte abordaremos “posicionamentos radiográficos” com


conteúdo ilustrativo e descritivo sobre maneiras de contenção e posicionamento dos
pacientes para realização de um exame de qualidade.

Quando um exame radiográfico é solicitado, de maneira geral, existe uma


pergunta a ser respondida, que é a razão pela qual o exame está sendo realizado.
Esse guia tem o objetivo de auxiliar na realização do exame radiográfico para que
essas perguntas possam ser respondidas da melhor forma possível.

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Sumário
1. FORMAÇÃO DAS IMAGENS RADIOGRÁFICAS ............................................ 6

2. COMO AJUSTAR A TÉCNICA RADIOGRÁFICA DO MEU EQUIPAMENTO? 7

3. RADIOPACIDADE ........................................................................................... 9

4. QUALIDADE DAS IMAGENS RADIOGRÁFICAS ......................................... 10

4.1 TAMANHO DO PONTO FOCAL .................................................................... 10

4.2 DISTÂNCIA FOCO FILME ............................................................................. 11

4.4 DISTORÇÕES ................................................................................................ 13

4.5 ALINHAMENTO ............................................................................................. 14

5. PROCESSAMENTO DAS IMAGENS ............................................................. 15

5.1 REVELAÇÃO MANUAL / AUTOMÁTICA ...................................................... 15

5.2 RADIOLOGIA DIGITAL ................................................................................. 15

6. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA ......................................................................... 18

7. IDENTIFICAÇÃO DAS IMAGENS.................................................................. 21

7.1 MARCADOR METÁLICO OU MAGNIFICADOR: .......................................... 21

7.2 COMO FAZER A IDENTIFICAÇÃO DA IMAGEM RADIOGRÁFICA? ........... 23

8. POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS ..................................................... 26

8.1 CRÂNIO: ........................................................................................................ 27

8.2 TÓRAX: ......................................................................................................... 38

8.3 ABDÔMEN: .................................................................................................... 43

8.3 COLUNA: ....................................................................................................... 49

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8.3.1 COLUNA CERVICAL: .......................................................................... 49

8.3.2 COLUNA TORÁCICA: .......................................................................... 52

8.3.3 COLUNA TORACOLOMBAR: .............................................................. 55

8.3.4 COLUNA LOMBAR / LOMBOSSACRA .................................................. 57

8.4 PELVE ........................................................................................................... 60

8.5 MEMBROS PÉLVICOS:................................................................................. 65

8.6 MEMBROS TORÁCICOS: ............................................................................. 70

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1. FORMAÇÃO DAS IMAGENS RADIOGRÁFICAS

Os raios X foram descobertos em 8 de novembro de 1895, quando o físico


alemão Wilhelm Conrad Roentgen realizava experimentos com os raios catódicos.

Roentgen nomeou sua descoberta de “raio misterioso” e posteriormente “raio


X” para indicar um tipo de radiação desconhecida (posteriormente também
nomeados Raios de Roentgen).

A produção dos raios X ocorre quando elétrons em alta velocidade se


chocam com um alvo metálico. O processo inicia-se quando uma corrente elétrica
passa através de filamento do cátodo, produzindo um brilho e emitindo elétrons.

Para que ocorra o processo de deslocamento dos elétrons gerados pelo


efeito termoiônico no cátodo em direção ao anodo, haverá uma diferença de
potencial (ddp), que é aplicada entre os dois eletrodos. Essa diferença de potencial
é determinada pelo kV selecionado no painel do console do equipamento (valor de
técnica para estudo de determinada área anatômica).

O kV determina a energia máxima do raio x (força de penetração), ou seja, o


número de raios x que penetrarão no paciente e atingirão a placa controlando o
contraste na imagem (tons de cinza).

O mA determina a quantidade de raios x produzidos afetando o


escurecimento da imagem.

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2. COMO AJUSTAR A TÉCNICA RADIOGRÁFICA DO MEU


EQUIPAMENTO?

Essa é uma pergunta frequente para quem trabalha com radiologia. Porém
não existe fórmula exata para uma imagem perfeita. Alguns fatores podem interferir
na qualidade da imagem. Fatores como rede elétrica da clínica, rendimento da
ampola, tipo de revelação (equipamentos digitais ou revelação manual) e técnica
utilizada (kV, mA e tempo) influenciam diretamente no resultado do exame.

Se tratando de técnica a ser utilizada, existem fórmulas que auxiliam a


determinar a mais adequada para cada região, funcionando como uma referência. A
sugestão é ir anotando as técnicas que funcionam bem para cada equipamento
durante a rotina e ir formando sua própria tabela.

Para o cálculo do kV a fórmula utilizada é:

Espessura x 2 + constante

A constante costuma variar de 30 a 35, de acordo com cada aparelho e não


costuma estar indicada no manual, a sugestão é ir testando as técnicas para
identificar a constante do seu equipamento.

Por exemplo, um tórax com 15cm de espessura e considerando uma


constante de 30:

15 x 2 + 30 = 60kV

Para calcular o mAs (mA + tempo), existem fórmulas de acordo com a região
de interesse. É importante saber qual a potência do equipamento no momento de
calcular o mAs, pois a partir da potência (mA) será determinado o tempo de
exposição em segundos. Seguem as fórmulas utilizando o resultado do exemplo
acima (60kV) para calcular o mAs de acordo com cada região:

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Tórax  mAs = kV /10

-60 (kV)/10 = 6mAs

–100mA com 0.06seg = 6mAs

–200mA com 0.03seg = 6mAs

–400mA com 0,015seg = 6mAs

–600mA com 0,01seg = 6mAs

*Para calcular o tempo (s), basta dividir o mAs pela potência do equipamento (mA)

Ossos mAs = Kv

–Kv = 60

–mAs = 60

Coluna e PelvemAs = Kv x 0.8 à 1.2

-60 x 0.8cm = 48mAs

Abdômen mAs = Kv x 0.6 à 0.7cm

-60x0.6 = 36mAs

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3. RADIOPACIDADE

Quando se fala em radiopacidade, refere-se à quantidade de raios x que


atravessam a estrutura de interesse. Estruturas mais radiopacas não permitem a
passagem da radiação e estruturas mais radiolucentes permitem que maior
quantidade de raio x às atravessem. Como exemplo, podemos utilizar o metal como
radiopaco e o ar como radiolucente.

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4. QUALIDADE DAS IMAGENS RADIOGRÁFICAS

Quando se fala em qualidade do exame é preciso estar atento a técnica de


exposição, tipo de filme ou sistema detector e método de processamento.
Imagens com pouca qualidade podem mimetizar patologias, como por
exemplo, um abdômen com técnica inadequada pode ser interpretado como um
exame com líquido livre abdominal.
Alguns fatores são fundamentais no momento do exame para obtenção de
imagens de qualidade. São eles:

4.1 TAMANHO DO PONTO FOCAL

Os raios x não são produzidos de um ponto único, mas de uma pequena área
chamada Ponto Focal. Quando os raios x atravessam a estrutura e seus bordos
podem gerar penumbras que causam um efeito de sombra ou perda de detalhe dos
bordos da imagem. Fatores como redução do ponto focal e maior distância foco
filme reduzem a penumbra.

Figura 1: Pontos focais menores produzem menos penumbra e bordos das imagens mais detalhados,
porém limitam a área de exposição dos raios x.

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4.2 DISTÂNCIA FOCO FILME

Quanto mais distante o emissor (cabeçote) estiver da placa, mais definidos


serão os bordos da imagem. A distância costuma variar de 60cm a 1 metro de
distância.

Figura 2: imagem à esquerda demonstra maior distância foco filme com mais detalhes de bordo. A
imagem à direita demonstra o foco próximo do filme com mais penumbra e perda de detalhe de
bordo.

4.3 COLIMAÇÃO

A colimação restringe a incidência dos raios X na área de interesse,


prevenindo a exposição desnecessária de outras regiões, melhorando também o
contraste da imagem.

Dica: ajuste a colimação APENAS na região de interesse ao invés de colimar


toda a placa receptora.

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Figura 3: Imagem ilustrando a colimação (área iluminada)

Figura 4: Colimação necessária para o exame em questão.

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4.4 DISTORÇÕES

Para evitar a distorção das imagens, certifique-se que a estrutura de


interesse está paralela à mesa e perpendicular ao feixe primário de raios x.

Figura 5: imagem à esquerda ilustrando objeto paralelo à mesa e perpendicular ao feixe principal
(sem distorções). Imagem à direita ilustrando objeto oblíquo em relação à mesa e ao feixe principal
(imagem distorcida).

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4.5 ALINHAMENTO

Estruturas que não estiverem perpendiculares ao feixe principal de raios X


sofrerão distorções.

Figura 6: Imagem à esquerda sem distorções, pois o objeto está alinhado com o feixe principal.
Imagem à direita sofreu distorção, pois o objeto não está alinhado perpendicular ao feixe principal.

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5. PROCESSAMENTO DAS IMAGENS

5.1 REVELAÇÃO MANUAL / AUTOMÁTICA

O processamento das imagens pode ser feito de forma manual ou através de


processadoras com a utilização de químicos (revelador e fixador) além de lavagem
e secagem dos filmes.

Figura 7: Filme revelado manualmente

5.2 RADIOLOGIA DIGITAL

Existem basicamente dois tipos de sistemas digitais, o sistema CR (sistema


indireto) e o sistema DR (sistema direto).

No sistema CR os cassetes são expostos à radiação e inseridos em um


scanner para então serem digitalizados.

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Já o sistema DR é mais direto e rápido, no qual a placa é exposta à radiação


e, assim que sensibilizada, a imagem aparece na tela do computador em alguns
segundos.

Figura 8: Sistema CR – A imagem ilustra uma placa sendo inserida no scanner para
digitalização.

Figura 9: Sistema DR – Imagem ilustra a placa digital e a imagem enviada diretamente por wifi para o
notebook depois de sensibilizada pela radiação.

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Figura 10: imagem digital - sistema DR

Independentemente do tipo de placa receptora ou forma de processamento


das imagens, é importante esclarecer que qualquer emissor de raio X pode ser
utilizado. São dois sistemas independentes que se complementam.

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6. PROTEÇÃO RADIOLÓGICA

Raio X é um tipo de radiação eletromagnética (forma de energia com formato


e comportamento de onda e velocidade da luz). O curto comprimento de onda e
frequência alta permitem que essa radiação penetre em muitos objetos, o que a
torna útil para o diagnóstico por imagem. Diferente da luz, ondas de rádio e micro-
ondas, os raios X são uma forma ionizante de radiação e, portanto, carcinogênicos.
Em função disso, o uso de equipamentos de proteção individual, os EPI’s, é
fundamental.

O uso de EPI's é parte da rotina do radiologista e seus auxiliares, utilizar


esses acessórios é indispensável para a saúde de quem está operando o
equipamento de raio X e contendo o paciente.

Figura 11: Imagem ilustrando todos os EPI’s

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Figura 12: Uso da luva plumbífera.

Dica: Para pequenas áreas a serem radiografadas ao invés de vestir a luva,


cubra a mão conforme a figura 13 para evitar sobreposição da luva com a área de
interesse.

Figura 13: Forma alternativa de uso da luva plumbíferas para evitar que ela se sobreponha às
estruturas de interesse.

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O uso de luvas plumbíferas é essencial para preservar a saúde de quem faz


a contenção do paciente, principalmente quando as mãos estiverem próximas ao
feixe principal. Essa atitude também evita que as mãos apareçam na imagem
conforme a figura 14, o que esteticamente não é bem-visto.

Figura 14: Imagem ilustrativa de exposição das mãos durante o exame radiográfico

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7. IDENTIFICAÇÃO DAS IMAGENS

Para assegurar que as imagens possam ser avaliadas corretamente é


imprescindível que as marcações sejam feitas de forma adequada com o intuito de
orientar o veterinário radiologista na avaliação delas.

7.1 MARCADOR METÁLICO OU MAGNIFICADOR:

Para assegurar a correta identificação nas imagens radiográficas sugerimos a


utilização de um marcador metálico ou de um magnificador. Este terá duas funções,
a primeira é servir de referência após a digitalização das imagens para que as
marcações (D ou E) sejam feitas com segurança. E a segunda e mais importante,
ser um objeto de tamanho conhecido para servir de referência para medições.

Figura 15: Marcador metálico indicando o lado direito do paciente.

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O marcador tem tamanho conhecido e pode ser utilizado em casos de


planejamento cirúrgico para medições nas imagens .

Figura 16: Imagem radiográfica correspondente à imagem anterior (Fig. 15) ilustrando o marcador
metálico no lado direito do paciente.

Figura 17: Magnificador na altura da estrutura de interesse (rádio e ulna).

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Figura 18: (1) Imagem original; (2) Planejamento; (3) Pós cirúrgico.

7.2 COMO FAZER A IDENTIFICAÇÃO DA IMAGEM RADIOGRÁFICA?

As projeções radiográficas são nomeadas de acordo com o ponto de inserção


e saída do feixe primário de raios X em determinada estrutura/região:

A primeira letra indica onde o feixe de raios x está incidindo.

A segunda letra indica onde o feixe de raios x está saindo.

A terceira letra indica o decúbito do paciente ou a qual membro se refere a


imagem.

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Figura 19: Imagem ilustrando raio X Dorsoventral – Marcação indicando o lado esquerdo do
paciente.

Figura 20: Imagem ilustrando raio X Laterolateral – marcação indicando o decúbito do paciente (E).

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Figura 21: Imagem ilustrando raio X Mediolateral do membro torácico direito – ML D.

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Figura 22: Termos direcionais anatômicos.

8. POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS

As imagens a seguir são meramente ilustrativas, em função disso, nossa


equipe não aparece usando os EPI’s com o intuito de facilitar a visualização das
mãos para o correto posicionamento do paciente.

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8.1 CRÂNIO:

Alinhar os olhos do paciente paralelamente à placa centralizando o feixe


principal entre os olhos do mesmo (conforme ilustrado nas imagens).

Dica: se o paciente não estiver sedado, faça o preparo do disparo antes de


posicionar o paciente, posicione e então dispare o raio X. Quanto mais rápido o
exame, maiores as chances de o paciente permitir o posicionamento.

Figura 23: Dorsoventral (DV)

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Figura 24: Ajustando a linha da colimação no centro da cabeça do paciente.

Figura 25: Imagem ilustrativa do posicionamento DV do crânio.

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Figura 26: Crânio dorsoventral – cão.

Figura 27: Crânio dorsoventral - felino.

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Figura 28: Laterolateral (LL)

Alinhar o crânio paralelo ao feixe principal de modo que o focinho não toque a
placa (uma esponja pode ser posicionada abaixo do focinho). O feixe principal deve
estar centralizado na altura dos olhos.

Figura 29: Imagem ilustrativa do posicionamento LL do crânio

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Figura 30: LL E – Ramos mandibulares bem sobrepostos indicam o adequado posicionamento.

Figura 31: LL E – crânio felino.

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Figura 32: Laterolateral oblíqua

Com o paciente em decúbito lateral, cabeça deve repousar sobre a placa o


que naturalmente levará a uma inclinação de aproximadamente 20 graus
evidenciando a mandíbula não dependente (que está distante da placa). Uma
esponja com formato triangular também pode ser utilizada.

Figura 33: Imagem ilustrativa do posicionamento de LLOE (laterolateral oblíqua esquerda)

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Figura 34: LLOD

Nesse caso, é importante salientar que o decúbito do paciente é o direito,


porém o ramo mandibular em evidência na imagem é o esquerdo (mandíbula não
dependente).

Já em casos em que a mandíbula dependente (em contato com a placa) deve


ser evidenciada, uma rotação dorsal de aproximadamente 20 graus do crânio,
eliminará as sobreposições de estruturas adjacentes evidenciando a mandíbula de
interesse.

Figura 35: Laterolateral oblíqua

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Figura 36: LLOD

Figura 37: LLOE

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O feixe principal de raio X deve estar centralizado na garganta do paciente de


modo que o processo odontóide e bulas timpânicas sejam visualizados na imagem.

Figura 38: Rostrocaudal de boca aberta para avaliação das bulas timpânicas.

Figura 39: Imagem ilustrativa da projeção Rostrocaudal

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Figura 40: Radiografia Rostrocaudal

Figura 41: Posicionamento para visualização das bulas timpânicas em felinos.

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Deslocar discretamente no sentido dorsal o focinho do paciente expondo a


região das bulas timpânicas.

Figura 42: Imagem radiográfica referente à figura anterior.

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8.2 TÓRAX:

Para adequada avaliação dos campos pulmonares a exposição deve ser feita
no pico inspiratório.

Tracionar os membros torácicos paralelamente, manter a cabeça do paciente


alinhada evitando flexão ou extensão do pescoço. Manter membros pélvicos e
coluna alinhados. A colimação deve incluir articulações escapuloumerais, esterno e
últimas costelas.

Figura 43: Posicionamento laterolateral do tórax

Figura 44: Imagem ilustrativa do posicionamento de tórax LL

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Figura 45: Radiografia laterolateral do tórax

Figura 46: Posicionamento ventrodorsal do tórax

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Para evitar perder as referências de posicionamento, sugerimos posicionar


na projeção lateral (conforme ilustração anterior) e rotacionar para a projeção
ventrodorsal mantendo a cabeça do paciente alinhada ao eixo da coluna e
mantendo a linha média do mesmo com a linha central da colimação.

Figura 47: Imagem ilustrativa do posicionamento VD do tórax

Figura 48: Radiografia ventrodorsal do tórax

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Figura 49: Posicionamento dorsoventral do tórax

Tracionar membros anteriores cranialmente e de forma paralela alinhando


também a cabeça. Membros posteriores alinhados na lateral do corpo.

Figura 50: Imagem ilustrativa do posicionamento DV do tórax

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Figura 51: Radiografia dorsoventral do tórax

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8.3 ABDÔMEN:

É importante que a imagem contemple todo o abdômen, desde o diafragma


até a ampola retal.

Figura 52: Posicionamento laterolateral do abdômen

Figura 53: Imagem ilustrativa do posicionamento LL do abdômen

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Figura 54: Radiografia laterolateral direita do abdômen

Figura 55: Radiografia laterolateral esquerda do abdômen

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Figura 56: Radiografia laterolateral com membros pélvicos estendidos (para avaliação do trajeto
uretral).

Quando houver suspeita de litíases no sistema urinário, é importante


evidenciar todo o trajeto uretral. Em cães machos, a projeção flexionada
complementar se faz necessária por uma questão anatômica.

Figura 57: Imagem ilustrativa indicando a tração cranial dos membros pélvicos para avaliação do
trajeto uretral em cães machos.

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Figura 58: Radiografia indicando a tração cranial dos membros pélvicos para avaliação do trajeto
uretral em cães machos. Nesse exame observa-se litíase em trajeto uretral.

Figura 59: Radiografia indicando a tração cranial dos membros pélvicos para avaliação do trajeto
uretral em cão macho. Nesse exame não são observadas alterações.

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Figura 60: Posicionamento ventrodorsal do abdômen

Figura 61: Imagem ilustrativa do posicionamento de abdômen na projeção ventrodorsal

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Figura 62: Radiografia ventrodorsal do abdômen

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8.3 COLUNA:

Para adequada avaliação das imagens a coluna deve ser radiografada por
região, centralizando o feixe principal no segmento de interesse.

8.3.1 COLUNA CERVICAL:

Tracionar os membros torácicos paralelos caudalmente mantendo a cabeça


alinhada (paralela à placa) e centralizando o feixe principal em C3-4 (próximo à
base do pescoço).

Figura 63: Posicionamento laterolateral da coluna cervical

Figura 64: Imagem ilustrativa do posicionamento da região cervical da coluna, na projeção LL

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Figura 65: Radiografia laterolateral da coluna cervical

Posicionar o paciente lateralmente (para manter as referências) e rotacionar


para o decúbito ventrodorsal tracionando os membros torácicos caudalmente e
mantendo a cabeça alinhada. Centralizar o feixe principal em C3-4.

Figura 66: Posicionamento ventrodorsal da coluna cervical

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Figura 67: Imagem ilustrativa da porção cervical, na projeção VD

Figura 68: Radiografia ventrodorsal da coluna cervical

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8.3.2 COLUNA TORÁCICA:

Tracionar cranialmente os membros torácicos mantendo toda a coluna


alinhada e colimando apenas o segmento torácico. Feixe principal em T5-6.

Figura 69: Posicionamento laterolateral da coluna torácica

Figura 70: Imagem ilustrativa do posicionamento das regiões torácica e lombar da coluna na projeção
laterolateral

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Figura 71: Radiografia laterolateral da coluna torácica.

Posicionar o paciente na projeção lateral e rotacionar para a projeção


ventrodorsal mantendo a cabeça do paciente entre as mãos e a coluna inteira
alinhada.

Figura 72: Posicionamento ventrodorsal da coluna torácica

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Figura 73: Imagem ilustrativa das vértebras cervicais, torácicas e lombares na projeção
ventrodorsal.

Figura 74: Radiografia da coluna torácica na projeção ventrodorsal

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8.3.3 COLUNA TORACOLOMBAR:

Com os membros anteriores alinhados, elevá-los levemente em relação à


mesa com o intuito de alinhar a coluna torácica (uma esponja pode ser utilizada sob
o esterno). Os corpos vertebrais T9 à L4 devem estar centralizados na imagem.

Dica: Palpar a última costela e centralizar nela o feixe principal do raio x.

Figura 75: Posicionamento laterolateral da coluna toracolombar

Figura 76: Radiografia laterolateral da coluna toracolombar

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Dica: Rotacionar o paciente no eixo mantendo as referências da projeção


lateral. Evitar tracionar demais os membros pélvicos para não gerar desconforto em
pacientes displásicos ou com osteoartrose.

Figura 77: Posicionamento ventrodorsal da coluna toracolombar

Figura 78: Radiografia ventrodorsal da coluna toracolombar

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8.3.4 COLUNA LOMBAR / LOMBOSSACRA

Manter a coluna alinhada e membros pélvicos bem paralelos. Uma almofada


pode ser colocada entre os membros pélvicos do paciente para manter o
alinhamento da coluna.

Figura 79: Posicionamento laterolateral da coluna lombossacra

Figura 80: Imagem ilustrativa do posicionamento das regiões torácica, lombar e lombossacra
da coluna na projeção laterolateral.

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Figura 81: Radiografia laterolateral da coluna lombar

Manter toda a coluna alinhada e flexionar levemente os joelhos do paciente.


Nesse posicionamento também não há necessidade de tracionar os membros
pélvicos.

Figura 82: Posicionamento ventrodorsal da coluna lombar

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Figura 83: Radiografia ventrodorsal da coluna lombar

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8.4 PELVE

Para avaliação das articulações coxofemorais, tracione os membros


pélvicos paralelos ao eixo da coluna e à mesa fazendo uma leve rotação
medial dos mesmos.
Dica: uma corda pode ser amarrada sobre os joelhos para alinhá-los e
facilitar o posicionamento em pacientes de grande porte.

Figura 85: Posicionamento ventrodorsal da articulação coxofemoral.

Figura 84: Imagem ilustrativa das articulações coxofemorais na projeção ventrodorsal.

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Figura 86: Radiografia ventrodorsal das articulações coxofemorais

Alinhar os membros pélvicos tracionando caudalmente. Para auxiliar no


alinhamento da pelve, uma espuma pode ser utilizada entre os membros pélvicos do
paciente.

Figura 87: Posicionamento laterolateral da pelve

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Figura 88: imagem ilustrativa da articulação coxofemoral na projeção laterolateral

Figura 89: Radiografia laterolateral da pelve

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Figura 90: Radiografia laterolateral da pelve. Paciente com prótese de quadril

A projeção “frog leg” é uma variação para avaliação das articulações


coxofemorais e pelve. É comumente utilizada em casos de pacientes
politraumatizados ou com doença articular degenerativa severa.

Com o paciente na projeção ventrodorsal manter os membros pélvicos


levemente flexionados.

Figura 91: Posicionamento ventrodorsal – Frog Leg – da Pelve

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Figura 92: Imagem ilustrativa da pelve na projeção ventrodorsal – Frog Leg

Figura 93: Radiografia ventrodorsal Frog Leg da pelve e articulações


coxofemorais

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8.5 MEMBROS PÉLVICOS:

Imagem ilustrativa da articulação femorotibiopatelar na projeção craniocaudal


Com o paciente sentado sobre a mesa, tracione e faça uma leve rotação medial do
membro centralizando o feixe de raio x na patela.

Figura 94: Posicionamento craniocaudal da articulação femortibiopatelar

Figura 95: Imagem ilustrativa da articulação femorotibiopatelar na projeção craniocaudal

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Figura 96: Radiografia craniocaudal da articulação femorotibiopatelar

Com o paciente em decúbito lateral e o membro de interesse em contato com a


placa, faça uma leve elevação e rotação lateral do calcâneo com o intuito de
proporcionar um paralelismo da tíbia com a mesma. Importante evitar a
sobreposição do membro contralateral.

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Figura 97: Imagem ilustrativa da articulação femorotibiopatelar na projeção mediolateral
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Figura 98: Radiografia mediolateral da articulação femorotibiopatelar

Com o paciente em decúbito esternal, apoie o tarso sobre a placa na região


lateral do corpo. É importante que o paciente esteja alinhado e não deitado sobre o
membro contralateral.

Figura 99: Posicionamento dorsoplantar da articulação tibiotarsica

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:
Figura 100: Imagem ilustrativa da articulação tibiotarsica na projeção dorsoplantar

Figura 101: Radiografia dorsoplantar da articulação tibiotarsica

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Figura 103: Imagem ilustrativa da articulação tibiotarsica na projeção mediolateral

Figura 102: Radiografia mediolateral da articulação tibiotarsica

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8.6 MEMBROS TORÁCICOS:


Tracionar apenas o membro de interesse cranialmente e rotar o punho
levemente medial mantendo-o paralelo à cabeça. O outro membro deve
apenas auxiliar para manter o paciente alinhado.

Figura 104: Posicionamento caudocranial da articulação escapuloumeral

Figura 105: Imagem ilustrativa do posicionamento da articulação escapuloumeral caudocranial

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Figura 106: Radiografia caudocranial da articulação escapuloumeral

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A escápula de interesse deve estar longe da placa (escápula não


dependente). Empurrar dorsalmente o membro de interesse de maneira que a
escápula fique evidente e sem sobreposições na região dorsal ao tórax na imagem.

Figura 107: Posicionamento lateromedial para avaliação da escapula

Figura 108: Imagem ilustrativa evidenciando a escápula esquerda do paciente (não


dependente)

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Figura 109: Radiografia lateromedial da escápula

Com o paciente apoiado sobre o membro de interesse, tracionar o mesmo


cranialmente e o contralateral caudalmente. É importante também, realizar um leve
deslocamento dorsal da cabeça e região cervical para que seja possível avaliar a
articulação escapuloumeral, evitando a sobreposição da traqueia.

Figura 110: Posicionamento mediolateral para avaliação das articulações escapuloumeral e


umerorradioulnar (ombro e cotovelo)

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Figura 111: Imagem ilustrativa do posicionamento das articulações escapuloumeral e


umerorradioulnar na projeção mediolateral

Figura 112: Radiografia mediolateral da articulação escapuloumeral e umerorradioulnar (ombro e


cotovelo)

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A projeção mediolateral flexionada complementa a avaliação em casos de


suspeita de displasia do cotovelo (Não união do processo ancôneo – NUPA).

Figura 113: Posicionamento mediolateral flexionado da articulação umerorradioulnar

Figura 114: Imagem ilustrativa da articulação umerorradioulnar flexionada na projeção


mediolateral

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115: Radiografia mediolateral flexionada do cotovelo

Figura 116: Imagem ilustrativa da articulação umerorradioulnar na projeção craniocaudal

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Figura 117: Radiografia craniocaudal do cotovelo

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Em casos de pacientes de grande porte, elevar o membro contralateral para


que o paciente busque equilíbrio apoiando o membro que está sobre a placa.

Figura 118: Posicionamento dorsopalmar da articulação radiocarpica

Figura 119: Imagem ilustrativa da articulação radiocarpica na projeção dorsopalmar

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Figura 120: Radiografia da articulação radiocarpica na projeção dorsopalmar

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Com o paciente em decúbito lateral, utilize um material radiotransparente


para pressionar e afastar os dígitos uns dos outros. Essa projeção é indicada
quando houver suspeita de fratura ou luxação de dígitos/metacarpianos.

Figura 121: Posicionamento mediolateral oblíquo do carpo

Figura 122: Imagem ilustrativa com dígitos individualizados na imagem

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Figura 123: Radiografia mediolateral oblíqua do carpo

Figura 124: Imagem ilustrativa do Carpo na projeção mediolateral

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Figura 125: Radiografia mediolateral do carpo

Com o paciente em decúbito lateral tracione o membro contralateral


caudalmente e com um material radioluscente flexione o carpo de interesse.

Figura 126: Posicionamento mediolateral flexionado do carpo

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Figura 127: Radiografia mediolateral flexionada do carpo

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CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• Para adequada avaliação de uma região, pelo menos duas


projeções ortogonais devem ser realizadas.

• Um histórico detalhado é importante para uma avaliação


criteriosa das imagens, pois o histórico não é necessário para avaliar as
imagens, mas é importante para interpretá-las.

• Metade da boa avaliação de um radiologista depende da


qualidade das imagens

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