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IMAGINOLOGIA
Beatriz Demarchi 1
Sumário
A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL BIOMÉDICO EM IMAGENOLOGIA.............................................. 4
RAIO-X ...................................................................................................................................... 6
Indicações: ............................................................................................................................ 7
Vantagens: ............................................................................................................................ 7
Desvantagens:....................................................................................................................... 7
Densidades: .......................................................................................................................... 8
MAMOGRAFIAS: ..................................................................................................................... 14
DENSITOMETRIA: .................................................................................................................... 16
TOMOGRAFIA: ........................................................................................................................ 17
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:.................................................................................................... 21
Acidentes Em Ressonância Magnética: ................................................................................ 25
MEDICINA NUCLEAR: .............................................................................................................. 26
CINTILOGRAFIA: ...................................................................................................................... 27
SALA QUENTE ou RADIOFARMÁRCIA:...................................................................................... 29
PET CT E PET RM ..................................................................................................................... 31
QUIZ PARA FIXAÇÃO: .............................................................................................................. 33
PLANOS DE REFERÊNCIA OU SECÇÃO: ..................................................................................... 36
TERMINOLOGIA RADIOLÓGICA................................................................................................ 39
Procedimentos Radiológicos Simplificados .......................................................................... 39
TERMINOLOGIAS..................................................................................................................... 45
Pontos de Reparo Crânio ..................................................................................................... 45
Porções do corpo ................................................................................................................ 46
Termos específicos de mãos e pés ....................................................................................... 47
Posições Gerais do Corpo .................................................................................................... 48
Termos de relação............................................................................................................... 49
Termos relacionados ao movimento ................................................................................... 52
INCIDÊNCIAS RADIOGRAFIAS................................................................................................... 56
CURVATURAS FISIOLÓGICAS DA COLUNA ................................................................................ 58
TERMINOLOGIAS................................................................................................................. 60
COLUNA VERTEBRAL ............................................................................................................... 67
Radiografia.......................................................................................................................... 68
Tomografia ......................................................................................................................... 69
Tomografia de coluna ......................................................................................................... 69
Ressonância Magnética ....................................................................................................... 70
COLUNA VERTEBRAL ............................................................................................................... 71
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VÉRTEBRAS ......................................................................................................................... 73
DISCO INTERVETEBRAL ........................................................................................................ 74
JUNÇÃO CRANIOVERTEBRAL ............................................................................................... 75
CANAL VERTEBRAL .............................................................................................................. 76
MEDULA ESPINHAL ............................................................................................................. 76
ATLAS .............................................................................................................................. 77
ÁXIS ................................................................................................................................ 78
C3 e C7(proeminente) ..................................................................................................... 79
VÉRTEBRAS TORÁCICAS ................................................................................................... 80
RAÍZES DOS NERVOS ESPINHAIS ...................................................................................... 81
RADIOGRAFIAS.................................................................................................................... 82
TOMOGRAFIAS.................................................................................................................... 85
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ................................................................................................. 90
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A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL BIOMÉDICO EM IMAGENOLOGIA
IMAGENOLOGIA
- É o estudo de órgãos e sistemas do corpo humano através das diversas
modalidades de exames de imagem;
- Radiografias Convencionais (não utiliza meios de contraste – densidade
óssea) e Contrastadas (injeta contraste para dar realce – sistema
gastrointestinal, trânsito gastrointestinal- bário, entre outros);
Trânsito gastrointestinal usa-se bário para preencher todo o sistema (fazendo
várias radiografias seriadas), dando contraste ao intestino delgado e grosso,
faço radiografia com 20 minutos, com 40 minutos, com uma hora, e quando
chega na válvula íleo-cecal, acabou o exame.
Meios para contraste, pode ser por via oral – para ver a parte de trato
gastrointestinal, via retal – se quiser ver a porção final do intestino grosso, e via
endovenosa – vou ver as estruturas vascularizadas, exemplo: pulmão, baço,
intestino, estômago, entre outros – cálculos renais.
Radiografia emite radiação ionizante, por isso requer medidas de proteção
radiológicas.
- Mamografia;
Emite radiação ionizante. – Mama é um órgão de tecido mole, pois isso não
tem como radiografia. Visualizar o parênquima da mama.
- Densitometria Óssea;
Capaz de medir em valor numérico a densidade mineral óssea de uma região.
Diagnóstico para osteoporose. Também emite radiação ionizante.
- Tomografia Computadorizada;
Emite mais radiação ionizante do que a radiografia. Não tem sobreposição das
estruturas. Covid-19 – Padrão fosco na região do pulmão.
- Ultrassonografia;
Não usa radiação ionizante, usa-se onda sonora em um sistema de lanterna.
Não se propaga em estruturas muito densas, por isso não conseguimos fazer
ultrassonografia de encéfalo, pois não passa pelo osso – só para as crianças
bem novinhas. Feito para partes moles, passa gel condutor fazendo várias
manobras e fotografando e por fim, dando resultados.
Exemplos: desordens articulares, gravidez, punho, mão, tornozelo, joelho, pé,
parte de abdômen, entre outros.
- Ressonância Magnética;
Não utiliza radiação ionizante, e sim, ondas de radiofrequência. Atração
ferromagnético.
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Paciente que usam marcapasso, algumas empresas estão produzindo aqueles
que sejam compatíveis com a ressonância - fazendo programação antes do
exame e reprogramação depois do exame. Paciente têm que levar um
documento por escrito, certificando que aquele marcapasso é compatível, e o
profissional liga para o fabricante para ter certeza.
Válvula DVP – drena líquido para o peritônio do paciente, sendo excretado.
Tem válvula DVP que é controlada por pressão, essas não podem fazer
ressonância, pois pode causar hipertensão intracraniana.
- Medicina Nuclear** (NÃO É CONSIDERADA MODALIDADE DIAGNÓSTICO
POR IMAGEM). Exame Cintilografia. São marcados por isótopos radioativos.
Eu pego dois isótopos radiativos, junto com uma substância (como se fosse
uma enzima), e essa substância vai carregar esse traçador para onde quero
visualizar o exame.
- Atuação do biomédico: operação dos equipamentos (emissão dos laudos são
de competência do MÉDICO RADIOLOGISTA).
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RAIO-X
- Descoberta – 1895 – Roentgen.
- Inicialmente aplicações inúteis e arriscadas, e por vezes trágicas.
- Demonstrações públicas dos raios-x.
- Primeiras indicações terapêuticas – Tratamento tinha cápites (micose couro
cabeludo).
- Formação do raio-x = TUBO DE RAIO-X.
- Recebe energia elétrica, converte uma parte maior em calor e apenas 1% em
raio-x.
A formação do raio-x propriamente dito, se dá dentro de um tubo de raio-x, que
se chama ampola de raio-x. A radiação é formada por diferença de potencial
(FADEP), de forma controlada, e quanto tempo a radiação vai durar pela mil
amperagem por segundo. Só vai acontecer, quando o técnico dispara o raio-x.
Em uma extremidade tem fragmentos de tungstênio, que ao envolta desse
filamento com a voltagem de cada, é uma formada uma nuvem de elétrons.
Extremidade negativa – catodo, e a extremidade positiva – anodo.
O catodo vai em direção ao anodo, e quando tem os elétrons colidem com essa
superfície giratória, eles interagem com o material da superfície, formando 1%
de raio-x que sai pelo colimador (que controla a saída dessa radiação), e 99%
calor.
RADIOGRAFIAS
- Exame simples e rápido.
- Paciente deve deitar-se sobre uma mesa ou ficar em pé frente a um painel
vertical (bucky).
- Realiza-se uma rápida exposição para produzir as imagens.
- Preciso que o paciente assuma determinadas posturas (posicionamento) –
encher o pulmão de ar e segurar.
- Realizar apnéia ou permanecer-se estático.
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Indicações:
- Fraturas;
-Tumores;
- Distúrbios crescimento – mão e punho;
- Distúrbios Postura;
- Osteoporose;
- Pulmões (pneumonia ao câncer);
- Alterações Mediastino;
- Avaliação área cardíaca;
- Localização corpos estranhos.
Vantagens:
- Não tem efeitos secundários;
- Visualização rápida órgãos e tecidos;
- Baixo custo.
Desvantagens:
- Exposição à radiação ionizante;
- Restrição pacientes grávidas – de urgência pode fazer, proteger o feto com
jaleco de chumbo.
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Placa de fósforo.
Densidades:
Radiação tecidual
Quanto mais denso, mais o tecido absorve essa radiação ionizante, e vai
sobrar menos radiação tecidual (3).
O osso é a estrutura mais densa do corpo.
A gordura e tecidos moles é menos denso. Musculatura, víscera, apresenta
densidade intermediária.
*Na radiografia há sobreposição. Se formos fazer uma pesquisa de corpo
estranho, só vou conseguir visualizar a parte superior e inferior, se está do lado
esquerdo ou direito. Não consigo visualizar se o objeto estiver no lado superior
ou posterior “de costas” (antero-posterior).
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De costas ou de frente tenho projeção antero-posterior, e quando é de lado
temos vista lateral ou em perfil – podemos ver se tenho o corpo estranho na
parte superior e na parte inferior, ou na anterior e posterior.
A radiografia geralmente são feitas em duas incidências, em uma vista ele terá
visualização de dois eixos, sendo eles: eixo superior-inferior, latero-lateral (de
costas ou de frente), eixo antero-posterior e eixo superior-inferior (de lado).
A radiografia vai me mostrar a localização espacial.
DENTRO OU FORA?
Fêmur
Tíbia Fíbula
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Cortical –
revestimento dos
ossos
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Atrofia
Esquerdo
(2)
(1)
Direito
(3)
Íleo
Nádegas
Cabeça do
fêmur
esquerdo
Gás no intestino Coração Bolha gástrica
Ísquio
Quando analisamos uma imagem, a gente considera que o paciente está de
frente para você.
O paciente está em pé, o que faz com que as estruturas mais densas ficam
para baixo, e a menos densa fica para cima. Causando assim, uma bolha
gástrica.
Não é uma radiografia pulmonar pois para ver o parênquima do pulmão, não
pode aparecer as costelas. Então, como é uma radiografia de coluna, não tem
problema o pulmão estar escurecido.
(1) Coluna – Segmentos: Cervical, torácica e lombar. Estamos visualizando
as torácicas, e posterior lombar. A imagem escurecida é o ar dos
pulmões.
(2) Radiografia dos pés, onde será com carga, no qual o paciente sobe
encima da placa, para o médico observar o plantar, o pé plano, ou pé
chato. Seta para cima significa que o paciente fez a radiografia em pé.
(3) Radiografia panorâmica de bacia
11
(2)
(1)
(3)
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Ductos
hepáticos
Fígado
Via biliar
(1) (2)
Colédoco
Duodeno
As duas estão no eixo antero-posterior.
(1) Radiografia com contraste (endovenoso) – Urografia excretora.
Podemos observar o sistema coletor, cálice, pelve renal, ureter e bexiga.
E as imagens estão mais brancas, o que significa material mais denso.
Na radiografia convencional, o que aparecer branco, é osso ou
calcificação.
(2) Radiografia com contraste – administrado em um cateter, pois se
endovenoso é renal. Podemos administrar direto no colédoco,
dominando de via retrógrada.
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MAMOGRAFIAS:
- Melhor técnica para diagnosticar câncer;
- Radiografia – detecta alterações na mama;
- Exames que utilizam radiação ionizante;
- Uteis para rastreamento de CA de mamas;
- Realizados a partir dos 40 anos de idade;
- Pode ser complementado com outros métodos;
- Identifica lesões mamárias de tamanhos pequenos.
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Cauda axilar
(1) (2)
Anterior
Posterior
(3)
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DENSITOMETRIA:
- Quantifica a densidade mineral dos ossos – quantificação.
- Grau de massa de perda óssea;
- Identifica indivíduos suscetíveis ao risco de fraturas;
- Prevenção, diagnóstico e o acompanhamento de da osteoporose (perda da
densidade óssea);
- Utiliza uma quantidade mínima de raio-x como fonte de energia;
- Coluna Lombar e fêmur – quadril;
- Dura em torno de 15 minutos – relativamente rápido.
- Utiliza radiação ionizante, por isso, podemos usar avental de chumbo.
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TOMOGRAFIA:
- É um moderno exame de raios-x;
- Tubo de raio-x que gira em torno do corpo – 360°grau de rotação, sem
sobreposição das estruturas;
- É possível obter imagens em 2D ou 3D. Temos apenas o plano axial, os
outros planos fazemos através de softwares.
- São convertidos em imagens por um computador
- Pacientes gestantes devem evitar – radiação ionizante.
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- Exames da parte de ombro até a cabeça, o paciente entra com a cabeça
primeiro. E exames do tórax até o pé, o paciente entra com paciente invertido.
Isso tudo para fazermos um balanceamento de peso sobre a mesa.
- A realização do exame é muito rápida, sem contraste demora mais ou menos
3 minutos, enquanto com contraste demora em torno de 5 minutos. É
considerado o exame da urgência.
Gordura intra- Coluna
abdominal lombosácra.
Disco
Osteófitos
instravertebral
L4
Transição Parte
lombosacra cortical
íleo
(1)
(2) Musculatura
Gordura da região
subcutânea dorsal
Rim
Psoas
(3) (4)
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Traqueia
Fratura com
Luxação
(1) Plano Sagital - Coluna cervical, sendo a parte alta – C2, C3, C4, C5, C6
e C7 e transição cérvico torácica. A paciente tem retificação cervical, a
coluna é reta, não tem curvatura fisiológica.
(2) Parte baixa da coluna cervical, e a parte alta da coluna torácica.
Posteriormente estamos visualizando os processos espinhosos, e
anteriormente estamos visualizando o osso esterno.
(3) Janela e algoritmo de um corpo vertebral, onde visualizamos a inserção
de uma agulha. Utilizado para fazer biópsia. Observamos que no meio
não há densidade óssea, o que faz com que seja analisada as células,
podendo ser sarcoma ou entre outras opções.
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Imagens tridimensionais.
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RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:
- Excelente método de diagnóstico por imagem;
- Melhor método para diferenciação de tecidos moles.
- Oferece boa diferenciação de tecidos, tendões, ligamentos, músculos;
- Não utiliza radiação ionizante;
- Principio do exame é através da excitação dos prótons de H e pulso de
radiofrequência. A interação é a nível nuclear.
- Possível aquisição nos três planos sem reposicionamento do paciente;
- Pode ser realizado em pacientes grávidas (após o 3o trimestre);
- Restrições = metais, implantes metálicos no corpo, marca-passo, clipes de
Aneurisma.
Não é legal fazer para fraturas, pacientes com O2, pacientes com bolsa de
infusão, pacientes de risco, pois é um exame muito demorado.
Tecido que emite mais sinal de radiofrequência fica mais branco, e tecido
que emite menos sinal de radiofrequência fica mais escurecido.
Na realização de exame o paciente sente um efeito térmico (aumenta a
temperatura corporal) por conta da radiofrequência. Por isso, em uma sala de
ressonância é normal ter uma temperatura mais baixa, para evitar transpiração.
Dentro da sala de exames, é necessário o uso de protetor de ouvidos por conta
do barulho.
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Ar dos pulmões
Intestino delgado Parênquema
Gordura Estômago com
Água hepático
subcutânea água
Fígado
Vias biliares
Intestino (2)
grosso (1) Rim
ascendente Musculatura
Intestino grosso
Duodeno dorsal
descendente
As partes pretas são musculaturas.
(1) Plano coronal.
(2) Plano axial.
Subs. Cinzenta
Subs. Branca
Hipófise
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Área cardíaca
Aorta
Lesão extra-
axial
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Ossos
carpais
Clacificação
Rádio
Ulna
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Acidentes Em Ressonância Magnética:
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MEDICINA NUCLEAR:
- Cintilografia;
- Não faz parte de diagnóstico por imagem, e o laudo é feito por médico da
medicina nuclear;
- Especialidade médica que utiliza métodos seguros, não invasivos e de relativo
baixo custo;
- Administração de materiais radioativos administrados in vivo, por via oral,
inalatória, subcutânea ou endovenosa;
- Não apresenta riscos de reações alérgicas;
- Distribuição: afinidade do próprio elemento radioativo ou ligados a outro grupo
químico = RADIOFÁRMACO (radioisótopo + fármaco); Tecnesiu 99
MIB + Tecnesiu → MIB carrega para o cárdio.
MDP + Tecnesiu → Sistema ósseo.
O elemento é excretado pela urina. Quando ele toma o radiofármaco, o
paciente fica radioativo.
- Radiação Gama = similar ao raio x;
- Maior ou menor captação dos compostos = avaliar função tecidos;
Diagnóstico por imagem analisa a morfologia dos tecidos, e a medicina nuclear
adquiri imagens funcionais, podemos ver a parte metabólica de cada tecido.
- Imagens funcionais = permitem conhecer o comportamento metabólico e
como está a função do órgão em estudo.
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CINTILOGRAFIA:
- Significa registro da cintilação;
- Principal fenômeno no processo de formação de imagem;
- As imagens são obtidas através da radiação emitida pelo órgão que está
sendo examinado;
- Indicações em diversas condições clínicas:
• Doença Coronariana (diagnóstico, avaliação de risco cirúrgico, pesquisa
de viabilidade miocárdica);
• Doenças Neurológicas (Avaliação déficit cognitivo, diagnóstico
diferencial Alzheimer);
• Doenças Ósseas (pesquisa infecções ósseas, pesquisa de metástases);
• Tumores endócrinos (Avaliação tireoide e paratireoide);
• Doenças Renais (obstrução renal, estenose artéria renal, avaliação
anomalias congênitas);
• Doenças gastrointestinais (detecção e localização de sítio de hemorragia
digestiva, pesquisa de RGE).
Cuidados com a radiação: o mais longe possível do aparelho, menos contato
possível e quando possível utilizar os EPI´s para radiação – avental de
chumbo, protetor de ouvido, óculos, luvas e etc.
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Metástase óssea
Anterior Posterior
Paratireoide
28
SALA QUENTE ou RADIOFARMÁRCIA:
- Local onde são manipulados todos os radiofármacos e radioisótopos;
- Sala que possui blindagem específica para proteção do indivíduo que
manipula os radioísótopos.
- Eluição do gerador : extração do Tc99m.
- “Montagem” dos kits (radiosiótopo + substrato).
29
30
PET CT E PET RM
- Exames híbridos;
- Acoplam informações funcionais e morfológicas;
- PET CT = Tomografia por Emissão de Positrons + Tomografia
Computadorizada – Usa-se o flúor e o fármaco é uma glicose (FDG).
- PET RM = Tomografia por Emissão de Pósitrons + Ressonância
Magnética.
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32
QUIZ PARA FIXAÇÃO:
33
Além de ser imagens de maior qualidade, a radiografia é muito boa para
ossos, mas não é suficiente para partes moles. E também, na tomografia
não temos sobreposição de estruturas.
A tomografia por ser um exame mais demorado, há uma emissão maior de
radiação.
6) Nos exames de imagem posso administrar “uma substância” para
promover realce nas estruturas. Como “ela” se chama?
Meio de contraste. Para exames que emitem radiação ionizante existe dois
tipos de contraste, sendo eles: contraste iodado (endovenosa, retal e oral) e
bário (apenas por via oral ou retal).
Nas radiografias é mais utilizado o meio de contraste bário. Na tomografia é
mais utilizado o meio de contraste iodado. Na mamografia (em alguns
casos) é administrado por via endovenosa o meio de contraste iodado. Na
ressonância magnética utilizamos como meio de contraste à base de
gadolínio.
Iremos visualizar imagens hipodensas ou hiper densas quando
administrado um meio de contraste.
Na ultrassonografia não há administrar de contraste.
7) Em qual exame eu consigo mensurar a densidade óssea em
gramas/cm?
Densitometria óssea – exame para prevenir fraturas, diagnóstico de
osteoporose.
8) A medicina nuclear corresponde a um método do diagnóstico por
imagem?
Não. É uma outra especialidade médica.
9) Como se chamam “as substâncias” utilizadas na medicina nuclear
que são capazes de produzir imagens? Elas costumam causar
efeitos adversos como os meios de contraste?
As substâncias são denominadas radiofármacos. É composto por um
radioisótopo (responsável pela imagem) + fármaco. No qual o fármaco leva
o radioisótopo para a estrutura que vai ser analisada.
Não tem reações adversas.
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10) Quais os métodos híbridos falados em sala?
Juntou a capacidade dos exames por imagem para analisar a morfologia,
com a vantagem da medicina nuclear para analisar a funcionalidade. Sendo
os métodos: PET CT (diagnóstico por imagem) e PET RM (medicina
nuclear).
11) Existe necessidade de medidas de proteção radiológica na
medicina nuclear?
Sim, é fundamental. A energia é maior. Temos a emissão de radiação
ionizante, mas não para gerar as imagens, mas por conta da degradação do
radioisótopo e a interação com o corpo humano. Por isso nos protegemos
com EPI´s de radiação ionizante.
35
PLANOS DE REFERÊNCIA OU SECÇÃO:
- Para facilitar os estudos, o corpo é seccionado e diagramado em três
planos de referência:
• Sagital: Esquerda para direita;
• Coronal: Anterior e Posterior;
• Axial: Superior e inferior.
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Paciente deitado com a barriga para cima – decúbito dorsal;
Paciente deitado de barriga para baixo – decúbito ventral;
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Sagital – Ressonância Magnética
Sagital – Tomografia
38
TERMINOLOGIA RADIOLÓGICA
- É essencial para quem queira trabalhar na área de imaginologia;
- Posicionamentos;
- Nomes – relacionados a quem descreveu o posicionamento pela primeira vez.
RADIOGRAFIA
- É um filme de raio-x contendo uma imagem processada de uma parte
anatômica de uma determinado paciente;
- Termo : “RAIO-X de Tórax” = termo errôneo – já que o raio-x é o fenômeno
físico envolvido e não a película sobre a qual a imagem radiográfica será
exposta;
39
Área cardíaca
Parênquima Esterno
mamário
Pneumotórax –
Aorta acúmulo de ar
Escápula
Região pulmonar
Acúmulo de água
entre as pleuras –
derrame pleural
T12
Corpos
vertebrais
Escorregamento
da vértebra -
Acúmulo de ar L5 espondilolistese
dentro do S1
intestino
Lombo sacral. Primeira imagem é uma radiografia, e na segunda é uma
tomografia. A radiografia é deficiência para partes moles, é mais para
densidade óssea, investigação de corpo estranho. Segunda Imagem é
ambiente de janela de partes moles.
40
A primeira imagem é um janelamento de parte óssea. E na segunda é para
observar alterações de partes moles.
Veia Cava
Musculatura Bifurcação das ilíacas
paravertebral -
Psoas
Gordura
intra-
abdominal
41
Coluna Cervical – Radiografia, Tomografia com janela de parte óssea e
Ressonância – sagital p2.
Traquéia
Pulmão
42
Vértebras torácicas.
Brônquios
Arco aórtico
Tronco
pulmonar
Estômago
Baço
Aorta
ascedente
Aorta
descendente
43
Na primeira tem janela de osso. A segunda tem janela para o parênquima
pulmonar.
44
Tomografia de crânio, plano axial. A imagem é específica do parênquima
encefálico. E na segunda imagem de janela de parte óssea.
TERMINOLOGIAS
Pontos de Reparo Crânio
45
Porções do corpo
- Posterior ou Dorsal = metade posterior do plano coronal, incluindo sola dos pés
e dorso da mão;
- Anterior ou Ventral = metade anterior do plano coronal, incluindo dorso dos pés
e palmas das mãos.
46
Termos específicos de mãos e pés
- Plantar = superfície posterior ou sola dos pés;
- Dorso = topo ou superfície anterior dos pés;
- Palmar (Volar) = refere-se a palma das mãos (o termo volar significa
“cavidade” das mãos ou dos pés.
47
Posições Gerais do Corpo
- Decúbito Dorsal = deitado sobre o dorso;
- Decúbito Ventral = deitado sobre o abdômen;
- Decúbito Lateral = deitado sobre um dos lados do corpo (decúbito lateral
direito = deitado sobre o lado direito).
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- Litotomia = posição ginecológica, em decúbito dorsal, com joelhos e quadris
fletidos.
Termos de relação
- Medial = próximo ao centro ou ao plano sagital;
- Distal = mais distante da origem ou início;
- Cefálico ou superior = em direção à cabeça ou a parte mais alta do corpo;
- Podálico, inferior ou caudal = em direção aos pés ou a parte mais baixa do
corpo;
49
- Ipsilateral = do mesmo lado do corpo;
- Contralateral = do lado oposto do corpo;
- Interior = dentro de algo, mais próximo do centro;
- Exterior = do lado externo.
- Superficial = próximo da superfície cutânea;
- Profundo = mais interno que a superfície cutânea.
50
51
Termos relacionados ao movimento
52
53
54
55
INCIDÊNCIAS RADIOGRAFIAS
- É um termo que descreve a trajetória do RC (Raio Central) indicando a
entrada e a saída do mesmo, projetando a imagem no filme ou receptor de
imagem.
- PA (Postero-Anterior) = o RC entra na face posterior e sai na face anterior;
Ex: pulmão, mão, punho, etc.
- AP (Antero-Posterior) = o RC entra na face anterior e sai na face posterior;
56
- LM (Latero –Medial) = o RC entra na face lateral e sai na face medial;
- ML (Médio-Lateral) = o RC entra na face medial e sai na face lateral.
57
CURVATURAS FISIOLÓGICAS DA COLUNA
Cifose sacrococcígea.
58
Arcabouço ósseo – arcos costais.
59
TERMINOLOGIAS
- INTRA = Dentro ou interior;
- MMSS= Membros superiores;
- MMII = Membros inferiores;
- MSE = Membro superior esquerdo;
- INTER = Situado entre;
- PMS = Plano médio sagital;
- PMC = Plano médio coronal;
60
61
62
63
Sem inflamação- diverticulose, com inflamação – diverticulite.
64
65
66
COLUNA VERTEBRAL
- Forma o eixo central do esqueleto;
- 33 segmentos vertebrais – unidos por discos cartilaginosos e fibrosos;
- 07 vértebras cervicais;
- 12 vértebras torácicas;
- 5 vértebras lombares - pode ter variação, tanto para mais, quanto para
menos;
- 5 segmentos sacrais;
- 4 segmentos coccígeos;
67
Radiografia
- Forma mais comum de investigação, especialmente após trauma;
- Resolução espacial = altamente satisfatória;
- Obtenção = Simples;
- Visualização da mineralização óssea, padrão trabecular (osso esponjoso) são
bem demonstrados;
- Tecidos moles são insuficientes.
Corpo vertebral
68
Tomografia
- Aquisição no plano axial sem sobreposição imagens;
Coluna lombar – começar a varredura em L1 e terminar em S1.
Coluna Cervical – começar na base do crânio e terminar na C7.
Coluna Torácica – começar em C7/T1 e terminar T12/L1.
- Atenuação feixe de raio-x é registrada em unidades de HU (Hounsfield);
- HU – valores numéricos atribuídos às densidades dos tecidos.
Gordura
subcutânea
Disco vertebral
Processos
espinhosos
Musculatura
Tomografia de coluna
- Dois ambientes de “janela”:
- Janela Partes moles (melhor demonstração discos intervertebrais,
hérnias/protusões discais, e outras alterações de densidade de partes moles)
- Janela óssea (melhor demonstração da parte óssea).
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(1) Janela de partes ósseas;
(2) Janela de partes moles;
Ressonância Magnética
- Principal método de investigação por imagens para a coluna vertebral e
medula espinhal;
- Vantagens: imagens multiplanares, resolução superior de contraste;
70
COLUNA VERTEBRAL
- Possui quatro curvaturas no plano sagital que aumentam a sua força;
- Curvas Cervical e Lombar = convexas na porção anterior (lordóticas)
- Curvas Torácica e Sacrococcígea = côncavas na porção anterior (cifóticas)
- Cifose Torácica e Sacrococcígea = curvas primárias = estão presentes na
vida fetal
- Lordose Cervical e Lombar = curvas secundárias ou de compensação = se
desenvolvem após o nascimento.
71
Lombar – pernas;
Cervical – braços.
72
VÉRTEBRAS
- Corpo = porção anterior
- Arco vertebral (neural) = porção posterior
- Arco = lâmina lateral + pedículo lateral
- Lâminas se fundem na porção posterior = Processo espinhoso
- De cada lado, um Processo transverso se estende lateralmente, na junção
dos pedículos e das lâminas.
- Corpo vertebral = massa de osso esponjoso cercada por uma borda cortical
de osso compacto.
73
DISCO INTERVETEBRAL
- Forma uma articulação cartilaginosa secundária entre as vértebras
adjacentes;
- Tecido fibrocartilaginoso
- Porção póstero-lateral do disco não tem reforço do ligamento longitudinal da
coluna = região de onde surge a maioria dos prolapsos de disco lombar;
- Núcleo Pulposo e uma margem espessa de lamelas fibrosas (anel fibroso);
74
JUNÇÃO CRANIOVERTEBRAL
- Base do occipital, atlas e áxis;
- Região de grande mobilidade;
- Forame magno = dentro do occipital = forma ovalada = dimensão máxima de
37 mm no plano sagital e 30 mm no plano coronal.
75
CANAL VERTEBRAL
- Canal da coluna cervical = relativamente grande e circular, exceto ao nível do
atlas, onde é quase circular;
- Tamanho do canal diminui da primeira vértebra até C3, e abaixo permanece
constante;
- Canal da coluna torácica = dimensão constante e forma redonda
- Parte superior coluna lombar = redondo ou oval, saco tecal (meninge – dura-
mater) é mais próximo ao corpo vertebral.
MEDULA ESPINHAL
- Estende-se deste o forame magno até o nível de L1 ou L2;
- Sua extremidade inferior se afila para formar o cone medular;
- Massa central de substância cinzenta contendo corpos celulares = cercada por
substância branca que consiste em fibras nervosas mielinizadas.
76
ATLAS
- Primeira vértebra cervical
- Não possui corpo vertebral
- Anel ósseo + duas massas volumosas laterais, unidas por um arco anterior
curto e posterior mais longo.
77
ÁXIS
- Segunda vértebra cervical
- É a mais forte das vértebras cervicais
- Forma pivô = sobre o qual giram o atlas e a cabeça
- Corpo = Processo odontóide.
78
C3 e C7(proeminente)
- Corpos vertebrais pequenos e ovais
- Aumentam progressivamente de tamanho de cima para baixo
- Processos transversos curtos
- Processo transverso encerra o forame transverso
79
VÉRTEBRAS TORÁCICAS
- Corpos em forma de cunha = contribuem para a cifose torácica;
- Vertebras progressivamente maiores em sentido caudal;
- Processos transversos são direcionados em sentido lateral, posterior e
inclinados para baixo;
- Lâminas são largas e se inclinam para baixo;
- Suportam as costelas e suas articulações.
80
RAÍZES DOS NERVOS ESPINHAIS
- 31 nervos segmentares = 8 cervicais, 12 torácicos e 5 lombares, 1 coccigeo; -
- Nervos espinhais cervicais saem acima do pedículo das vértebras;
- Todas as outras raízes aparecem abaixo dos pedículos;
- Medula espinhal é mais curta que a coluna vertebral;
- Raízes dos nervos assumem curso mais oblíquo em sentido caudal;
- Abaixo da primeira vértebra lombar, raízes nervosas passam quase verticais
para baixo, através do espaço subaracnoide, para formar a CAUDA EQUINA.
A medula espinhal ela não preenche toda a estrutura da coluna vertebral, não
tem medula desde o forame magno até o segmento sacro coccídeo. Finaliza
em torno de L1 e L2, depois vai ter cauda equina – raízes nervosas.
Laceração
81
RADIOGRAFIAS
C7
82
Coluna dorsal AP (Vista anterior) – torácica.
Musculatura
paravertebral -
Psoas
Presença de
gases no
intestino
83
Gases no intestino
Bolha de gás
Hérnia Discal
L5
84
TOMOGRAFIAS
85
Axial – janela óssea – coluna cervical.
C3
86
Coluna cervical – plano coronal – vista anterior – janela parte óssea.
87
Coluna dorsal – axial – janela óssea.
88
Coluna lombar – plano axial – janela óssea.
89
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
90
Pulmão
91
Coronal T1 – Coluna dorsal.
Cauda equina
Raiz nervosa
92
Coluna lombar – sagital T2
93