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APOSTILA DE

IMAGINOLOGIA
Beatriz Demarchi 1
Sumário
A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL BIOMÉDICO EM IMAGENOLOGIA.............................................. 4
RAIO-X ...................................................................................................................................... 6
Indicações: ............................................................................................................................ 7
Vantagens: ............................................................................................................................ 7
Desvantagens:....................................................................................................................... 7
Densidades: .......................................................................................................................... 8
MAMOGRAFIAS: ..................................................................................................................... 14
DENSITOMETRIA: .................................................................................................................... 16
TOMOGRAFIA: ........................................................................................................................ 17
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:.................................................................................................... 21
Acidentes Em Ressonância Magnética: ................................................................................ 25
MEDICINA NUCLEAR: .............................................................................................................. 26
CINTILOGRAFIA: ...................................................................................................................... 27
SALA QUENTE ou RADIOFARMÁRCIA:...................................................................................... 29
PET CT E PET RM ..................................................................................................................... 31
QUIZ PARA FIXAÇÃO: .............................................................................................................. 33
PLANOS DE REFERÊNCIA OU SECÇÃO: ..................................................................................... 36
TERMINOLOGIA RADIOLÓGICA................................................................................................ 39
Procedimentos Radiológicos Simplificados .......................................................................... 39
TERMINOLOGIAS..................................................................................................................... 45
Pontos de Reparo Crânio ..................................................................................................... 45
Porções do corpo ................................................................................................................ 46
Termos específicos de mãos e pés ....................................................................................... 47
Posições Gerais do Corpo .................................................................................................... 48
Termos de relação............................................................................................................... 49
Termos relacionados ao movimento ................................................................................... 52
INCIDÊNCIAS RADIOGRAFIAS................................................................................................... 56
CURVATURAS FISIOLÓGICAS DA COLUNA ................................................................................ 58
TERMINOLOGIAS................................................................................................................. 60
COLUNA VERTEBRAL ............................................................................................................... 67
Radiografia.......................................................................................................................... 68
Tomografia ......................................................................................................................... 69
Tomografia de coluna ......................................................................................................... 69
Ressonância Magnética ....................................................................................................... 70
COLUNA VERTEBRAL ............................................................................................................... 71

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VÉRTEBRAS ......................................................................................................................... 73
DISCO INTERVETEBRAL ........................................................................................................ 74
JUNÇÃO CRANIOVERTEBRAL ............................................................................................... 75
CANAL VERTEBRAL .............................................................................................................. 76
MEDULA ESPINHAL ............................................................................................................. 76
ATLAS .............................................................................................................................. 77
ÁXIS ................................................................................................................................ 78
C3 e C7(proeminente) ..................................................................................................... 79
VÉRTEBRAS TORÁCICAS ................................................................................................... 80
RAÍZES DOS NERVOS ESPINHAIS ...................................................................................... 81
RADIOGRAFIAS.................................................................................................................... 82
TOMOGRAFIAS.................................................................................................................... 85
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ................................................................................................. 90

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A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL BIOMÉDICO EM IMAGENOLOGIA
IMAGENOLOGIA
- É o estudo de órgãos e sistemas do corpo humano através das diversas
modalidades de exames de imagem;
- Radiografias Convencionais (não utiliza meios de contraste – densidade
óssea) e Contrastadas (injeta contraste para dar realce – sistema
gastrointestinal, trânsito gastrointestinal- bário, entre outros);
Trânsito gastrointestinal usa-se bário para preencher todo o sistema (fazendo
várias radiografias seriadas), dando contraste ao intestino delgado e grosso,
faço radiografia com 20 minutos, com 40 minutos, com uma hora, e quando
chega na válvula íleo-cecal, acabou o exame.
Meios para contraste, pode ser por via oral – para ver a parte de trato
gastrointestinal, via retal – se quiser ver a porção final do intestino grosso, e via
endovenosa – vou ver as estruturas vascularizadas, exemplo: pulmão, baço,
intestino, estômago, entre outros – cálculos renais.
Radiografia emite radiação ionizante, por isso requer medidas de proteção
radiológicas.
- Mamografia;
Emite radiação ionizante. – Mama é um órgão de tecido mole, pois isso não
tem como radiografia. Visualizar o parênquima da mama.
- Densitometria Óssea;
Capaz de medir em valor numérico a densidade mineral óssea de uma região.
Diagnóstico para osteoporose. Também emite radiação ionizante.
- Tomografia Computadorizada;
Emite mais radiação ionizante do que a radiografia. Não tem sobreposição das
estruturas. Covid-19 – Padrão fosco na região do pulmão.
- Ultrassonografia;
Não usa radiação ionizante, usa-se onda sonora em um sistema de lanterna.
Não se propaga em estruturas muito densas, por isso não conseguimos fazer
ultrassonografia de encéfalo, pois não passa pelo osso – só para as crianças
bem novinhas. Feito para partes moles, passa gel condutor fazendo várias
manobras e fotografando e por fim, dando resultados.
Exemplos: desordens articulares, gravidez, punho, mão, tornozelo, joelho, pé,
parte de abdômen, entre outros.
- Ressonância Magnética;
Não utiliza radiação ionizante, e sim, ondas de radiofrequência. Atração
ferromagnético.

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Paciente que usam marcapasso, algumas empresas estão produzindo aqueles
que sejam compatíveis com a ressonância - fazendo programação antes do
exame e reprogramação depois do exame. Paciente têm que levar um
documento por escrito, certificando que aquele marcapasso é compatível, e o
profissional liga para o fabricante para ter certeza.
Válvula DVP – drena líquido para o peritônio do paciente, sendo excretado.
Tem válvula DVP que é controlada por pressão, essas não podem fazer
ressonância, pois pode causar hipertensão intracraniana.
- Medicina Nuclear** (NÃO É CONSIDERADA MODALIDADE DIAGNÓSTICO
POR IMAGEM). Exame Cintilografia. São marcados por isótopos radioativos.
Eu pego dois isótopos radiativos, junto com uma substância (como se fosse
uma enzima), e essa substância vai carregar esse traçador para onde quero
visualizar o exame.
- Atuação do biomédico: operação dos equipamentos (emissão dos laudos são
de competência do MÉDICO RADIOLOGISTA).

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RAIO-X
- Descoberta – 1895 – Roentgen.
- Inicialmente aplicações inúteis e arriscadas, e por vezes trágicas.
- Demonstrações públicas dos raios-x.
- Primeiras indicações terapêuticas – Tratamento tinha cápites (micose couro
cabeludo).
- Formação do raio-x = TUBO DE RAIO-X.
- Recebe energia elétrica, converte uma parte maior em calor e apenas 1% em
raio-x.
A formação do raio-x propriamente dito, se dá dentro de um tubo de raio-x, que
se chama ampola de raio-x. A radiação é formada por diferença de potencial
(FADEP), de forma controlada, e quanto tempo a radiação vai durar pela mil
amperagem por segundo. Só vai acontecer, quando o técnico dispara o raio-x.
Em uma extremidade tem fragmentos de tungstênio, que ao envolta desse
filamento com a voltagem de cada, é uma formada uma nuvem de elétrons.
Extremidade negativa – catodo, e a extremidade positiva – anodo.
O catodo vai em direção ao anodo, e quando tem os elétrons colidem com essa
superfície giratória, eles interagem com o material da superfície, formando 1%
de raio-x que sai pelo colimador (que controla a saída dessa radiação), e 99%
calor.

RADIOGRAFIAS
- Exame simples e rápido.
- Paciente deve deitar-se sobre uma mesa ou ficar em pé frente a um painel
vertical (bucky).
- Realiza-se uma rápida exposição para produzir as imagens.
- Preciso que o paciente assuma determinadas posturas (posicionamento) –
encher o pulmão de ar e segurar.
- Realizar apnéia ou permanecer-se estático.

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Indicações:
- Fraturas;
-Tumores;
- Distúrbios crescimento – mão e punho;
- Distúrbios Postura;
- Osteoporose;
- Pulmões (pneumonia ao câncer);
- Alterações Mediastino;
- Avaliação área cardíaca;
- Localização corpos estranhos.

Vantagens:
- Não tem efeitos secundários;
- Visualização rápida órgãos e tecidos;
- Baixo custo.

Desvantagens:
- Exposição à radiação ionizante;
- Restrição pacientes grávidas – de urgência pode fazer, proteger o feto com
jaleco de chumbo.

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Placa de fósforo.

Densidades:

Radiação tecidual

Quanto mais denso, mais o tecido absorve essa radiação ionizante, e vai
sobrar menos radiação tecidual (3).
O osso é a estrutura mais densa do corpo.
A gordura e tecidos moles é menos denso. Musculatura, víscera, apresenta
densidade intermediária.
*Na radiografia há sobreposição. Se formos fazer uma pesquisa de corpo
estranho, só vou conseguir visualizar a parte superior e inferior, se está do lado
esquerdo ou direito. Não consigo visualizar se o objeto estiver no lado superior
ou posterior “de costas” (antero-posterior).

8
De costas ou de frente tenho projeção antero-posterior, e quando é de lado
temos vista lateral ou em perfil – podemos ver se tenho o corpo estranho na
parte superior e na parte inferior, ou na anterior e posterior.
A radiografia geralmente são feitas em duas incidências, em uma vista ele terá
visualização de dois eixos, sendo eles: eixo superior-inferior, latero-lateral (de
costas ou de frente), eixo antero-posterior e eixo superior-inferior (de lado).
A radiografia vai me mostrar a localização espacial.

DENTRO OU FORA?

Fêmur

O osso por ser uma estrutura mais densa, a imagem


fica mais clara, ficando branco. Mais escura é a
musculatura. Essa incidência se chama Antero
posterior. A projeção foi o raio incendido na parte
anterior do joelho e saindo na parte posterior do
joelho.
É uma imagem bidimensional, pois consigo ver o
eixo da estrutura latero-lateral e o eixo da minha
estrutura supero-inferior.
O prego é de material mais denso. Na imagem, não
dá para saber se está dentro ou fora.

Tíbia Fíbula

9
Cortical –
revestimento dos
ossos

Por esta mais


claro, podemos
dizer que é
uma área de
calcificação

Dissociação da imagem, dá para perceber que o prego está do lado de fora. A


incidência perfil dá para ver a patela anteriormente, e o fêmur posteriormente.
Quanto mais branco, mais denso. Quanto mais cinza caminhando para o preto
menos densa vai ser essa estrutura anatômica.
O osso é revestido por cortical óssea, o que faz com que seja denso. Na parte
interior, visualizamos uma cor mais cinza, representando o osso esponjoso,
constituído por trabéculas, com densidade menor.

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Atrofia
Esquerdo
(2)
(1)

Direito

(3)
Íleo
Nádegas

Cabeça do
fêmur
esquerdo
Gás no intestino Coração Bolha gástrica
Ísquio
Quando analisamos uma imagem, a gente considera que o paciente está de
frente para você.
O paciente está em pé, o que faz com que as estruturas mais densas ficam
para baixo, e a menos densa fica para cima. Causando assim, uma bolha
gástrica.
Não é uma radiografia pulmonar pois para ver o parênquima do pulmão, não
pode aparecer as costelas. Então, como é uma radiografia de coluna, não tem
problema o pulmão estar escurecido.
(1) Coluna – Segmentos: Cervical, torácica e lombar. Estamos visualizando
as torácicas, e posterior lombar. A imagem escurecida é o ar dos
pulmões.
(2) Radiografia dos pés, onde será com carga, no qual o paciente sobe
encima da placa, para o médico observar o plantar, o pé plano, ou pé
chato. Seta para cima significa que o paciente fez a radiografia em pé.
(3) Radiografia panorâmica de bacia

11
(2)

(1)

(3)

(1) A primeira radiografia (incidência antero-posterior), podemos observar


apenas se o objeto está mais para direita, ou para a esquerda. E
fazendo uma radiação perpendicular (em perfil), podemos observar que
o objeto está mesmo dentro da cabeça.
(2) Radiografia da bacia, no qual podemos observar um celular,
provavelmente está na porção distal do intestino grosso.
(3) Radiografia de fêmur, com uma fratura – pacientes distintos. No primeiro
uma fratura mais medial, e na segunda mais proximal.

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Ductos
hepáticos

Fígado

Via biliar
(1) (2)

Colédoco
Duodeno
As duas estão no eixo antero-posterior.
(1) Radiografia com contraste (endovenoso) – Urografia excretora.
Podemos observar o sistema coletor, cálice, pelve renal, ureter e bexiga.
E as imagens estão mais brancas, o que significa material mais denso.
Na radiografia convencional, o que aparecer branco, é osso ou
calcificação.
(2) Radiografia com contraste – administrado em um cateter, pois se
endovenoso é renal. Podemos administrar direto no colédoco,
dominando de via retrógrada.

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MAMOGRAFIAS:
- Melhor técnica para diagnosticar câncer;
- Radiografia – detecta alterações na mama;
- Exames que utilizam radiação ionizante;
- Uteis para rastreamento de CA de mamas;
- Realizados a partir dos 40 anos de idade;
- Pode ser complementado com outros métodos;
- Identifica lesões mamárias de tamanhos pequenos.

A paciente de frente para a máquino, tenho eixo crânio-caudal, ai depois uma


imagem perpendicular, lateral da mama, sendo denominado eixo médio lateral
oblíqua.

14
Cauda axilar

(1) (2)
Anterior

Posterior

(3)

(1) Eixo crânio caudal. – Podendo observar uma lesão anterior ou


posterior, ou uma lesão lateral ou medial.
(2) Eixo médio lateral obliquo – Podendo observar se a lesão é superior
ou inferior.
A imagem branca observadas na imagem, é o tecido fibroglandular da
mama – tecido fibroso e tecido glandular. O que vemos escuro é tecido
gorduroso. Com o passar do tempo, o tecido fibroglandular vai se
transformando em tecido adiposo.
(3) Duas incidências crânios caudais. A primeira mama é de uma pessoa
mais velha pois esta liposubstituida. As mamas de pessoas mais
jovens são mais densas. Quanto menos densa, maior a sensibilidade
na mamografia. Podendo ter exames complementares: ultrassom e
ressonância magnética.

15
DENSITOMETRIA:
- Quantifica a densidade mineral dos ossos – quantificação.
- Grau de massa de perda óssea;
- Identifica indivíduos suscetíveis ao risco de fraturas;
- Prevenção, diagnóstico e o acompanhamento de da osteoporose (perda da
densidade óssea);
- Utiliza uma quantidade mínima de raio-x como fonte de energia;
- Coluna Lombar e fêmur – quadril;
- Dura em torno de 15 minutos – relativamente rápido.
- Utiliza radiação ionizante, por isso, podemos usar avental de chumbo.

16
TOMOGRAFIA:
- É um moderno exame de raios-x;
- Tubo de raio-x que gira em torno do corpo – 360°grau de rotação, sem
sobreposição das estruturas;
- É possível obter imagens em 2D ou 3D. Temos apenas o plano axial, os
outros planos fazemos através de softwares.
- São convertidos em imagens por um computador
- Pacientes gestantes devem evitar – radiação ionizante.

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- Exames da parte de ombro até a cabeça, o paciente entra com a cabeça
primeiro. E exames do tórax até o pé, o paciente entra com paciente invertido.
Isso tudo para fazermos um balanceamento de peso sobre a mesa.
- A realização do exame é muito rápida, sem contraste demora mais ou menos
3 minutos, enquanto com contraste demora em torno de 5 minutos. É
considerado o exame da urgência.
Gordura intra- Coluna
abdominal lombosácra.

Disco
Osteófitos
instravertebral

L4
Transição Parte
lombosacra cortical
íleo

(1)
(2) Musculatura
Gordura da região
subcutânea dorsal

Rim

Psoas

(3) (4)

(1) Plano sagital – coluna vertebral. Osteófitos – pico de papagaio


(prolongamento de ossos). O disco intravertebral que deveria aparecer
no meio de duas vértebras, está muito degenerado, por isso acontece
formação gasosa.
(2) Plano axial – corpo vertebral segmento da coluna lombar (lombosacra).
A parte branca indica a densidade de ossos, a parte cinza dos lados,
indica partes moles, no caso musculatura paravertebral, que são psoas.
E a parte preta, significa densidade de gordura.
(3) Plano coronal.
*Nas imagens 1,2 e 3, temos janelas e algoritmos de partes moles, e na 4
imagem, temos janela e algoritmo de parte óssea.

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Traqueia

Fratura com
Luxação

(1) Plano Sagital - Coluna cervical, sendo a parte alta – C2, C3, C4, C5, C6
e C7 e transição cérvico torácica. A paciente tem retificação cervical, a
coluna é reta, não tem curvatura fisiológica.
(2) Parte baixa da coluna cervical, e a parte alta da coluna torácica.
Posteriormente estamos visualizando os processos espinhosos, e
anteriormente estamos visualizando o osso esterno.
(3) Janela e algoritmo de um corpo vertebral, onde visualizamos a inserção
de uma agulha. Utilizado para fazer biópsia. Observamos que no meio
não há densidade óssea, o que faz com que seja analisada as células,
podendo ser sarcoma ou entre outras opções.

19
Imagens tridimensionais.

20
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA:
- Excelente método de diagnóstico por imagem;
- Melhor método para diferenciação de tecidos moles.
- Oferece boa diferenciação de tecidos, tendões, ligamentos, músculos;
- Não utiliza radiação ionizante;
- Principio do exame é através da excitação dos prótons de H e pulso de
radiofrequência. A interação é a nível nuclear.
- Possível aquisição nos três planos sem reposicionamento do paciente;
- Pode ser realizado em pacientes grávidas (após o 3o trimestre);
- Restrições = metais, implantes metálicos no corpo, marca-passo, clipes de
Aneurisma.
Não é legal fazer para fraturas, pacientes com O2, pacientes com bolsa de
infusão, pacientes de risco, pois é um exame muito demorado.
Tecido que emite mais sinal de radiofrequência fica mais branco, e tecido
que emite menos sinal de radiofrequência fica mais escurecido.
Na realização de exame o paciente sente um efeito térmico (aumenta a
temperatura corporal) por conta da radiofrequência. Por isso, em uma sala de
ressonância é normal ter uma temperatura mais baixa, para evitar transpiração.
Dentro da sala de exames, é necessário o uso de protetor de ouvidos por conta
do barulho.

21
Ar dos pulmões
Intestino delgado Parênquema
Gordura Estômago com
Água hepático
subcutânea água

Fígado

Vias biliares

Intestino (2)
grosso (1) Rim
ascendente Musculatura
Intestino grosso
Duodeno dorsal
descendente
As partes pretas são musculaturas.
(1) Plano coronal.
(2) Plano axial.
Subs. Cinzenta

Subs. Branca

Hipófise

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Área cardíaca

Aorta

Imagem de mama com silicone.


Pulmão

Lesão extra-
axial

Imagem de órbitas da cabeça. Exame na cabeça deverá haver simetria, o que


você vê de um lado, tem que ter do outro.
Na segunda imagem há presença de contraste, observando que fica
esbranquiçada a lesão.

23
Ossos
carpais

Clacificação
Rádio
Ulna

Se o ponto da preto da calcificação estivesse branco na segunda imagem,


seria indicativo de cisto.
Na tomografia e na ressonância pode fazer sem contraste, o resto dos exames
não tem como fazer sem contraste. E quem pede com ou sem contraste é o
médico.

24
Acidentes Em Ressonância Magnética:

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MEDICINA NUCLEAR:
- Cintilografia;
- Não faz parte de diagnóstico por imagem, e o laudo é feito por médico da
medicina nuclear;
- Especialidade médica que utiliza métodos seguros, não invasivos e de relativo
baixo custo;
- Administração de materiais radioativos administrados in vivo, por via oral,
inalatória, subcutânea ou endovenosa;
- Não apresenta riscos de reações alérgicas;
- Distribuição: afinidade do próprio elemento radioativo ou ligados a outro grupo
químico = RADIOFÁRMACO (radioisótopo + fármaco); Tecnesiu 99
MIB + Tecnesiu → MIB carrega para o cárdio.
MDP + Tecnesiu → Sistema ósseo.
O elemento é excretado pela urina. Quando ele toma o radiofármaco, o
paciente fica radioativo.
- Radiação Gama = similar ao raio x;
- Maior ou menor captação dos compostos = avaliar função tecidos;
Diagnóstico por imagem analisa a morfologia dos tecidos, e a medicina nuclear
adquiri imagens funcionais, podemos ver a parte metabólica de cada tecido.
- Imagens funcionais = permitem conhecer o comportamento metabólico e
como está a função do órgão em estudo.

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CINTILOGRAFIA:
- Significa registro da cintilação;
- Principal fenômeno no processo de formação de imagem;
- As imagens são obtidas através da radiação emitida pelo órgão que está
sendo examinado;
- Indicações em diversas condições clínicas:
• Doença Coronariana (diagnóstico, avaliação de risco cirúrgico, pesquisa
de viabilidade miocárdica);
• Doenças Neurológicas (Avaliação déficit cognitivo, diagnóstico
diferencial Alzheimer);
• Doenças Ósseas (pesquisa infecções ósseas, pesquisa de metástases);
• Tumores endócrinos (Avaliação tireoide e paratireoide);
• Doenças Renais (obstrução renal, estenose artéria renal, avaliação
anomalias congênitas);
• Doenças gastrointestinais (detecção e localização de sítio de hemorragia
digestiva, pesquisa de RGE).
Cuidados com a radiação: o mais longe possível do aparelho, menos contato
possível e quando possível utilizar os EPI´s para radiação – avental de
chumbo, protetor de ouvido, óculos, luvas e etc.

27
Metástase óssea

Anterior Posterior

Paratireoide

Imagem de atividade cardíaca

28
SALA QUENTE ou RADIOFARMÁRCIA:
- Local onde são manipulados todos os radiofármacos e radioisótopos;
- Sala que possui blindagem específica para proteção do indivíduo que
manipula os radioísótopos.
- Eluição do gerador : extração do Tc99m.
- “Montagem” dos kits (radiosiótopo + substrato).

29
30
PET CT E PET RM
- Exames híbridos;
- Acoplam informações funcionais e morfológicas;
- PET CT = Tomografia por Emissão de Positrons + Tomografia
Computadorizada – Usa-se o flúor e o fármaco é uma glicose (FDG).
- PET RM = Tomografia por Emissão de Pósitrons + Ressonância
Magnética.

31
32
QUIZ PARA FIXAÇÃO:

1) Quais são as modalidades do diagnóstico por imagem?


Radiografia, mamografia, densitometria óssea, ultrassonografia, tomografia
e ressonância magnética.
Ultrassonografia é apenas o médico que faz, biomédico não faz.
2) Quais emitem radiação ionizante?
Radiografia, mamografia, densitometria, tomografia.
Densitometria vem associado com a radiografia. O que o médico visualiza
que é branco é hiperdenso (absorvem mais radiação), o que é cinza é
isodenso e o que é preto é hipodenso.
3) Aqueles que emitem radiação ionizante requerem algum cuidado
específico com pacientes e acompanhante? Quais?
Sim, avental de chumbo, por conta da radiação. Ele absorve a radiação
secundária, não deixando penetrar no corpo. Não adianta vestir o avental e
ficar na frente da ampola de raio-x, pois não consegue segurar a radiação
primária.
4) O método de radiografia é útil nas pesquisas de corpos estranhos?
Sim, além de ser útil é um exame rápido. Exemplos: moeda, prego, clips.
Não conseguimos ver se for plástico, ou espinho de peixe.
5) Qual a vantagem da tomografia sobre a radiografia? Quem emite
mais radiação?

33
Além de ser imagens de maior qualidade, a radiografia é muito boa para
ossos, mas não é suficiente para partes moles. E também, na tomografia
não temos sobreposição de estruturas.
A tomografia por ser um exame mais demorado, há uma emissão maior de
radiação.
6) Nos exames de imagem posso administrar “uma substância” para
promover realce nas estruturas. Como “ela” se chama?
Meio de contraste. Para exames que emitem radiação ionizante existe dois
tipos de contraste, sendo eles: contraste iodado (endovenosa, retal e oral) e
bário (apenas por via oral ou retal).
Nas radiografias é mais utilizado o meio de contraste bário. Na tomografia é
mais utilizado o meio de contraste iodado. Na mamografia (em alguns
casos) é administrado por via endovenosa o meio de contraste iodado. Na
ressonância magnética utilizamos como meio de contraste à base de
gadolínio.
Iremos visualizar imagens hipodensas ou hiper densas quando
administrado um meio de contraste.
Na ultrassonografia não há administrar de contraste.
7) Em qual exame eu consigo mensurar a densidade óssea em
gramas/cm?
Densitometria óssea – exame para prevenir fraturas, diagnóstico de
osteoporose.
8) A medicina nuclear corresponde a um método do diagnóstico por
imagem?
Não. É uma outra especialidade médica.
9) Como se chamam “as substâncias” utilizadas na medicina nuclear
que são capazes de produzir imagens? Elas costumam causar
efeitos adversos como os meios de contraste?
As substâncias são denominadas radiofármacos. É composto por um
radioisótopo (responsável pela imagem) + fármaco. No qual o fármaco leva
o radioisótopo para a estrutura que vai ser analisada.
Não tem reações adversas.

34
10) Quais os métodos híbridos falados em sala?
Juntou a capacidade dos exames por imagem para analisar a morfologia,
com a vantagem da medicina nuclear para analisar a funcionalidade. Sendo
os métodos: PET CT (diagnóstico por imagem) e PET RM (medicina
nuclear).
11) Existe necessidade de medidas de proteção radiológica na
medicina nuclear?
Sim, é fundamental. A energia é maior. Temos a emissão de radiação
ionizante, mas não para gerar as imagens, mas por conta da degradação do
radioisótopo e a interação com o corpo humano. Por isso nos protegemos
com EPI´s de radiação ionizante.

35
PLANOS DE REFERÊNCIA OU SECÇÃO:
- Para facilitar os estudos, o corpo é seccionado e diagramado em três
planos de referência:
• Sagital: Esquerda para direita;
• Coronal: Anterior e Posterior;
• Axial: Superior e inferior.

Coronal Axial Sagital

36
Paciente deitado com a barriga para cima – decúbito dorsal;
Paciente deitado de barriga para baixo – decúbito ventral;

37
Sagital – Ressonância Magnética

Sagital – Tomografia

Imagem da coluna lombo sacra.

38
TERMINOLOGIA RADIOLÓGICA
- É essencial para quem queira trabalhar na área de imaginologia;
- Posicionamentos;
- Nomes – relacionados a quem descreveu o posicionamento pela primeira vez.

RADIOGRAFIA
- É um filme de raio-x contendo uma imagem processada de uma parte
anatômica de uma determinado paciente;
- Termo : “RAIO-X de Tórax” = termo errôneo – já que o raio-x é o fenômeno
físico envolvido e não a película sobre a qual a imagem radiográfica será
exposta;

Procedimentos Radiológicos Simplificados


- Alinhamento do RC (Raio Central) e da parte a ser radiografada;
- Seleção de medidas de proteção (proteção plumbífera – gonadal, tireóide);
- Seleção de fatores radiológicos (kV, mA, tempo, distância);
- Realização da exposição;
- Revelação do filme.

39
Área cardíaca
Parênquima Esterno
mamário

Pneumotórax –
Aorta acúmulo de ar

Escápula

Região pulmonar

Acúmulo de água
entre as pleuras –
derrame pleural

Planos Axiais – Tomografia lidamos com ambiente de janela/janelamento –


ajuste de vídeo na tela do computador para favorecer o brilho e a imagem
daquilo que queremos analisar. Temos na primeira imagem um contraste na
área cardíaca, e na aorta descendente/aorta torácica – janela de mediastino.
Na segunda imagem, temos um plano axial de tórax. Ambiente de janela
pulmonar.

T12

Corpos
vertebrais
Escorregamento
da vértebra -
Acúmulo de ar L5 espondilolistese
dentro do S1
intestino
Lombo sacral. Primeira imagem é uma radiografia, e na segunda é uma
tomografia. A radiografia é deficiência para partes moles, é mais para
densidade óssea, investigação de corpo estranho. Segunda Imagem é
ambiente de janela de partes moles.
40
A primeira imagem é um janelamento de parte óssea. E na segunda é para
observar alterações de partes moles.
Veia Cava
Musculatura Bifurcação das ilíacas
paravertebral -
Psoas

Gordura
intra-
abdominal

Plano axial – Segmento lombar.

41
Coluna Cervical – Radiografia, Tomografia com janela de parte óssea e
Ressonância – sagital p2.

Traquéia

Pulmão

Coluna Torácica – Sagital


Osteófitos
(1) Ressonância
– Bico de (2) Radiografia
papagaio. (3) Tomografia – janela de parte óssea.

42
Vértebras torácicas.

Brônquios
Arco aórtico

Tronco
pulmonar

Estômago
Baço

Bolha gástrica Fígado

A primeira imagem é uma radiografia PA de tórax. A segunda é tomografia de


tórax também, no plano coronal, com janelamento do mediastino.

Aorta
ascedente

Aorta
descendente

São tomografias do tórax. A primeira tem janela para parênquima pulmonar e


segunda é uma janela do mediastino.

43
Na primeira tem janela de osso. A segunda tem janela para o parênquima
pulmonar.

Na primeira imagem temos uma janela do mediastino.

44
Tomografia de crânio, plano axial. A imagem é específica do parênquima
encefálico. E na segunda imagem de janela de parte óssea.

TERMINOLOGIAS
Pontos de Reparo Crânio

Plano médio sagital –


linha que corta o rosto ao
meio

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Porções do corpo
- Posterior ou Dorsal = metade posterior do plano coronal, incluindo sola dos pés
e dorso da mão;
- Anterior ou Ventral = metade anterior do plano coronal, incluindo dorso dos pés
e palmas das mãos.

46
Termos específicos de mãos e pés
- Plantar = superfície posterior ou sola dos pés;
- Dorso = topo ou superfície anterior dos pés;
- Palmar (Volar) = refere-se a palma das mãos (o termo volar significa
“cavidade” das mãos ou dos pés.

47
Posições Gerais do Corpo
- Decúbito Dorsal = deitado sobre o dorso;
- Decúbito Ventral = deitado sobre o abdômen;
- Decúbito Lateral = deitado sobre um dos lados do corpo (decúbito lateral
direito = deitado sobre o lado direito).

- Trendelenburg = decúbito dorsal com a cabeça mais baixa que os pés;


- Fowler = decúbito dorsal com a cabeça mais alta que os pés.

48
- Litotomia = posição ginecológica, em decúbito dorsal, com joelhos e quadris
fletidos.

Termos de relação
- Medial = próximo ao centro ou ao plano sagital;
- Distal = mais distante da origem ou início;
- Cefálico ou superior = em direção à cabeça ou a parte mais alta do corpo;
- Podálico, inferior ou caudal = em direção aos pés ou a parte mais baixa do
corpo;

49
- Ipsilateral = do mesmo lado do corpo;
- Contralateral = do lado oposto do corpo;
- Interior = dentro de algo, mais próximo do centro;
- Exterior = do lado externo.
- Superficial = próximo da superfície cutânea;
- Profundo = mais interno que a superfície cutânea.

50
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Termos relacionados ao movimento

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INCIDÊNCIAS RADIOGRAFIAS
- É um termo que descreve a trajetória do RC (Raio Central) indicando a
entrada e a saída do mesmo, projetando a imagem no filme ou receptor de
imagem.
- PA (Postero-Anterior) = o RC entra na face posterior e sai na face anterior;
Ex: pulmão, mão, punho, etc.
- AP (Antero-Posterior) = o RC entra na face anterior e sai na face posterior;

56
- LM (Latero –Medial) = o RC entra na face lateral e sai na face medial;
- ML (Médio-Lateral) = o RC entra na face medial e sai na face lateral.

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CURVATURAS FISIOLÓGICAS DA COLUNA

Cifose sacrococcígea.

58
Arcabouço ósseo – arcos costais.

Para fazer exames com a conclusão de observar o parênquima pilmonar, é


necessário que o paciente inspire e segura o ar – ex: apnéia inspiratória.

59
TERMINOLOGIAS
- INTRA = Dentro ou interior;
- MMSS= Membros superiores;
- MMII = Membros inferiores;
- MSE = Membro superior esquerdo;
- INTER = Situado entre;
- PMS = Plano médio sagital;
- PMC = Plano médio coronal;

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Sem inflamação- diverticulose, com inflamação – diverticulite.

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COLUNA VERTEBRAL
- Forma o eixo central do esqueleto;
- 33 segmentos vertebrais – unidos por discos cartilaginosos e fibrosos;
- 07 vértebras cervicais;
- 12 vértebras torácicas;
- 5 vértebras lombares - pode ter variação, tanto para mais, quanto para
menos;
- 5 segmentos sacrais;
- 4 segmentos coccígeos;

Exame de coluna vertebral = coluna vertebral cervical + coluna vertebral


torácicas + coluna vertebral total e total. Sacro e cóccix é apenas um exame.

67
Radiografia
- Forma mais comum de investigação, especialmente após trauma;
- Resolução espacial = altamente satisfatória;
- Obtenção = Simples;
- Visualização da mineralização óssea, padrão trabecular (osso esponjoso) são
bem demonstrados;
- Tecidos moles são insuficientes.

Corpo vertebral

68
Tomografia
- Aquisição no plano axial sem sobreposição imagens;
Coluna lombar – começar a varredura em L1 e terminar em S1.
Coluna Cervical – começar na base do crânio e terminar na C7.
Coluna Torácica – começar em C7/T1 e terminar T12/L1.
- Atenuação feixe de raio-x é registrada em unidades de HU (Hounsfield);
- HU – valores numéricos atribuídos às densidades dos tecidos.

Gordura
subcutânea

Disco vertebral

Processos
espinhosos

Musculatura

Mais branco – valores de HU mais próximo de mil. Menos denso – valores de


HU mais próximo do menos mil.

Tomografia de coluna
- Dois ambientes de “janela”:
- Janela Partes moles (melhor demonstração discos intervertebrais,
hérnias/protusões discais, e outras alterações de densidade de partes moles)
- Janela óssea (melhor demonstração da parte óssea).

69
(1) Janela de partes ósseas;
(2) Janela de partes moles;

Ressonância Magnética
- Principal método de investigação por imagens para a coluna vertebral e
medula espinhal;
- Vantagens: imagens multiplanares, resolução superior de contraste;

Plano sagital – coluna lombosácra

70
COLUNA VERTEBRAL
- Possui quatro curvaturas no plano sagital que aumentam a sua força;
- Curvas Cervical e Lombar = convexas na porção anterior (lordóticas)
- Curvas Torácica e Sacrococcígea = côncavas na porção anterior (cifóticas)
- Cifose Torácica e Sacrococcígea = curvas primárias = estão presentes na
vida fetal
- Lordose Cervical e Lombar = curvas secundárias ou de compensação = se
desenvolvem após o nascimento.

- No plano axial = dividida em dois compartimentos:


- Compartimento anterior = corpos vertebrais + discos intervertebrais +
ligamento longitudinal posterior;
Atuam como faixa de tensão para limitar a extensão e como suporte para evitar
a flexão excessiva
- Compartimento posterior = arco neural + ligamentos amarelos
Limitam a flexão e evitam a extensão excessiva.

71
Lombar – pernas;
Cervical – braços.

Segmento lombo sacro.

72
VÉRTEBRAS
- Corpo = porção anterior
- Arco vertebral (neural) = porção posterior
- Arco = lâmina lateral + pedículo lateral
- Lâminas se fundem na porção posterior = Processo espinhoso
- De cada lado, um Processo transverso se estende lateralmente, na junção
dos pedículos e das lâminas.
- Corpo vertebral = massa de osso esponjoso cercada por uma borda cortical
de osso compacto.

Vértebra coluna torácica.

73
DISCO INTERVETEBRAL
- Forma uma articulação cartilaginosa secundária entre as vértebras
adjacentes;
- Tecido fibrocartilaginoso
- Porção póstero-lateral do disco não tem reforço do ligamento longitudinal da
coluna = região de onde surge a maioria dos prolapsos de disco lombar;
- Núcleo Pulposo e uma margem espessa de lamelas fibrosas (anel fibroso);

74
JUNÇÃO CRANIOVERTEBRAL
- Base do occipital, atlas e áxis;
- Região de grande mobilidade;
- Forame magno = dentro do occipital = forma ovalada = dimensão máxima de
37 mm no plano sagital e 30 mm no plano coronal.

(1) Plano coronal de uma coluna cervical com janela de osso.


(2) Plano sagital com janela de osso.
Imagem 1
(2) porção final do occiptal
(5) C2
(6) Massa lateral de C1
Imagem 2
(1) Clívos
(2) Arco anterior de C1
(3) C1 e C2 – não tem disco intervertebral
(4) C4

75
CANAL VERTEBRAL
- Canal da coluna cervical = relativamente grande e circular, exceto ao nível do
atlas, onde é quase circular;
- Tamanho do canal diminui da primeira vértebra até C3, e abaixo permanece
constante;
- Canal da coluna torácica = dimensão constante e forma redonda
- Parte superior coluna lombar = redondo ou oval, saco tecal (meninge – dura-
mater) é mais próximo ao corpo vertebral.

MEDULA ESPINHAL
- Estende-se deste o forame magno até o nível de L1 ou L2;
- Sua extremidade inferior se afila para formar o cone medular;
- Massa central de substância cinzenta contendo corpos celulares = cercada por
substância branca que consiste em fibras nervosas mielinizadas.

76
ATLAS
- Primeira vértebra cervical
- Não possui corpo vertebral
- Anel ósseo + duas massas volumosas laterais, unidas por um arco anterior
curto e posterior mais longo.

77
ÁXIS
- Segunda vértebra cervical
- É a mais forte das vértebras cervicais
- Forma pivô = sobre o qual giram o atlas e a cabeça
- Corpo = Processo odontóide.

78
C3 e C7(proeminente)
- Corpos vertebrais pequenos e ovais
- Aumentam progressivamente de tamanho de cima para baixo
- Processos transversos curtos
- Processo transverso encerra o forame transverso

79
VÉRTEBRAS TORÁCICAS
- Corpos em forma de cunha = contribuem para a cifose torácica;
- Vertebras progressivamente maiores em sentido caudal;
- Processos transversos são direcionados em sentido lateral, posterior e
inclinados para baixo;
- Lâminas são largas e se inclinam para baixo;
- Suportam as costelas e suas articulações.

80
RAÍZES DOS NERVOS ESPINHAIS
- 31 nervos segmentares = 8 cervicais, 12 torácicos e 5 lombares, 1 coccigeo; -
- Nervos espinhais cervicais saem acima do pedículo das vértebras;
- Todas as outras raízes aparecem abaixo dos pedículos;
- Medula espinhal é mais curta que a coluna vertebral;
- Raízes dos nervos assumem curso mais oblíquo em sentido caudal;
- Abaixo da primeira vértebra lombar, raízes nervosas passam quase verticais
para baixo, através do espaço subaracnoide, para formar a CAUDA EQUINA.
A medula espinhal ela não preenche toda a estrutura da coluna vertebral, não
tem medula desde o forame magno até o segmento sacro coccídeo. Finaliza
em torno de L1 e L2, depois vai ter cauda equina – raízes nervosas.

Medula espinhal – cauda equina

Laceração

Lombalgia do membro superior esquerdo.

81
RADIOGRAFIAS

Coluna Cervical AP (vista anterior).

C7

Coluna Cervical Perfil (vista lateral).


O primeiro disco intervertebral que visualizamos na coluna vertebral, vi estar
entre C2 e C3.

82
Coluna dorsal AP (Vista anterior) – torácica.

Musculatura
paravertebral -
Psoas

Presença de
gases no
intestino

Coluna lombar AP (vista anterior).

83
Gases no intestino

Coluna lombar perfil (vista lateral).

Bolha de gás
Hérnia Discal

L5

Coluna lombar AP e P. Gases e fezes nas alças intestinais.

84
TOMOGRAFIAS

Axial – janela óssea – coluna vertebral.

Axial – janela óssea – coluna cervical.

85
Axial – janela óssea – coluna cervical.

C3

Axial – janela óssea – coluna cervical.

86
Coluna cervical – plano coronal – vista anterior – janela parte óssea.

Coluna cervical – plano sagital – vista lateral – janela parte óssea.

87
Coluna dorsal – axial – janela óssea.

Coluna dorsal – plano sagital – janela óssea.

88
Coluna lombar – plano axial – janela óssea.

Coluna lombar – plano axial – janela partes moles.

89
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Axial gradiente T2* - coluna cervical.

Sagital T2 FSE – Coluna cervical.

90
Pulmão

Axial T2 TSE – Coluna dorsal.

Sagital T2 TSE – Coluna dorsal.

91
Coronal T1 – Coluna dorsal.

Cauda equina

Raiz nervosa

Coluna lombar – axial T2.

92
Coluna lombar – sagital T2

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