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Computadorizada II
Autor: Prof. Denílson Silvestre Araújo
Colaboradores: Prof. Carlos Moussalli
Profa. Mari Luminosa Muler
Professor conteudista: Denílson Silvestre Araújo
Graduação em tecnologia em radiologia e mestre em engenharia biomédica. Atua como docente titular da UNIP
e diretor da empresa DSA Radiologia, especialista em gestão e treinamento de equipe hospitalar voltados para o
diagnóstico por imagem.
CDU 615.849
U518.39 – 23
© Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou
quaisquer meios (eletrônico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem
permissão escrita da Universidade Paulista.
Profa. Sandra Miessa
Reitora
UNIP EAD
Profa. Elisabete Brihy
Profa. M. Isabel Cristina Satie Yoshida Tonetto
Prof. M. Ivan Daliberto Frugoli
Prof. Dr. Luiz Felipe Scabar
Material Didático
Comissão editorial:
Profa. Dra. Christiane Mazur Doi
Profa. Dra. Ronilda Ribeiro
Apoio:
Profa. Cláudia Regina Baptista
Profa. M. Deise Alcantara Carreiro
Profa. Ana Paula Tôrres de Novaes Menezes
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................................................7
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................8
Unidade I
1 MEIOS DE CONTRASTE......................................................................................................................................9
1.1 Contraste iodado iônico e não iônico..............................................................................................9
1.1.1 Vias de acesso............................................................................................................................................ 10
1.2 Contraste sulfato de bário................................................................................................................. 10
1.2.1 Vias de acesso............................................................................................................................................ 10
1.3 Contrastes naturais.............................................................................................................................. 11
2 FARMACOLOGIA............................................................................................................................................... 11
2.1 Farmacologia aplicada aos meios de contrastes...................................................................... 12
2.1.1 Contraste sulfato de bário................................................................................................................... 12
2.1.2 Contraste iodado...................................................................................................................................... 12
2.2 Contraindicações aos meios de contraste................................................................................... 14
2.2.1 Contraste sulfato de bário................................................................................................................... 14
2.2.2 Contraste iodado...................................................................................................................................... 15
2.3 Bomba injetora....................................................................................................................................... 15
2.3.1 Preparo da bomba injetora.................................................................................................................. 16
2.3.2 Exames que utilizam bomba injetora.............................................................................................. 18
2.4 Anamnese................................................................................................................................................. 19
2.4.1 Modelo de questionário utilizado na tomografia computadorizada................................. 19
2.5 Extravasamento de contraste........................................................................................................... 20
3 PROTOCOLOS AVANÇADOS APLICADOS A CRÂNIO E PESCOÇO................................................... 20
3.1 Protocolos especiais de cabeça........................................................................................................ 20
3.1.1 Tomografia computadorizada de crânio........................................................................................ 21
3.1.2 Tomografia computadorizada de seios da face........................................................................... 25
3.1.3 Tomografia computadorizada de face............................................................................................ 29
3.1.4 Tomografia computadorizada de mastoide.................................................................................. 30
3.1.5 Tomografia computadorizada de órbita......................................................................................... 34
3.1.6 Tomografia computadorizada de sela túrcica.............................................................................. 37
3.1.7 Tomografia computadorizada de articulação temporomandibular.................................... 39
3.1.8 Tomografia computadorizada de ouvido....................................................................................... 43
3.2 Protocolos especiais de pescoço..................................................................................................... 45
3.2.1 Tomografia computadorizada de tireoide..................................................................................... 45
4 PROTOCOLOS APLICADOS À COLUNA VERTEBRAL............................................................................. 49
4.1 Protocolos de coluna vertebral........................................................................................................ 49
4.1.1 Tomografia computadorizada para segmento cervical............................................................ 49
4.1.2 Tomografia computadorizada para segmento torácico........................................................... 53
4.1.3 Tomografia computadorizada para segmento lombar............................................................. 58
4.1.4 Tomografia computadorizada para segmento sacrococcígea............................................... 63
Unidade II
5 PROTOCOLOS APLICADOS À ANGIOTOMOGRAFIA DE MEMBROS SUPERIORES
E INFERIORES......................................................................................................................................................... 72
5.1 Tomografia computadorizada de angiotomografia de membros superiores...................72
5.1.1 Angiotomografia de mão e punho................................................................................................... 72
5.1.2 Angiotomografia de Antebraço......................................................................................................... 76
5.1.3 Angiotomografia de cotovelo............................................................................................................. 80
5.1.4 Angiotomografia de braço................................................................................................................... 82
5.2 Tomografia computadorizada de angiotomografia de membros inferiores................... 85
5.2.1 Angiotomografia de pé......................................................................................................................... 85
5.2.2 Angiotomografia de tornozelo........................................................................................................... 88
5.2.3 Angiotomografia de perna................................................................................................................... 92
5.2.4 Angiotomografia de joelho.................................................................................................................. 94
5.2.5 Angiotomografia de coxa..................................................................................................................... 98
5.2.6 Angiotomografia de pelve..................................................................................................................101
6 PROTOCOLOS AVANÇADOS APLICADOS A TÓRAX E ABDOME.....................................................104
6.1 Protocolos especiais de mediastino e tórax.............................................................................104
6.1.1 Protocolo Swensen................................................................................................................................104
6.2 Protocolos especiais de abdome...................................................................................................107
6.2.1 Tomografia computadorizada de abdome total.......................................................................107
7 PROTOCOLOS ESPECIAIS APLICADOS A ANGIOGRAFIAS, TEP E TA‑GT.....................................112
7.1 Protocolos de angiografias..............................................................................................................112
7.1.1 Angiotomografia cerebral.................................................................................................................. 112
7.1.2 Angiotomografia de carótida...........................................................................................................115
7.2 Protocolo de TEP..................................................................................................................................118
7.3 Protocolo de TA‑GT.............................................................................................................................121
8 ATEDIMENTO AO PACIENTE, CONTROLE DE QUALIDADE E SEGURANÇA
EM TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA...................................................................................................123
8.1 Atendimento ao paciente................................................................................................................123
8.1.1 Humanização do setor público e privado................................................................................... 123
8.1.2 Orientações gerais ao paciente....................................................................................................... 124
8.1.3 Pacientes adultos não colaborativos............................................................................................ 125
8.1.4 Pacientes pediátricos........................................................................................................................... 126
8.2 Controle de qualidade.......................................................................................................................126
8.2.1 Preventivas do equipamento de tomografia computadorizada........................................ 127
8.2.2 Instrução Normativa n. 55................................................................................................................ 128
8.3 Proteção radiológica em tomografia computadorizada.....................................................131
APRESENTAÇÃO
Caro aluno,
O campo de atuação exige que o profissional tenha conhecimento de anatomia seccional, pois a
modalidade de tomografia computadorizada apresenta imagens em cortes axiais na tela do computador.
Ele precisa dominar os protocolos estabelecidos para cada estudo, o que vai possibilitar uma análise
adequada das imagens, chegando a um diagnóstico preciso.
Será oferecida uma grade em potencial para que seja possível realizar os exames com técnica e
qualidade, desde o posicionamento até a escolha do protocolo para a análise solicitada, permitindo,
assim, um fluxo de entendimento adequado e com procedimentos corretos e eficientes.
Para que seja atingido o objetivo, o estudo terá início com este livro‑texto, em que são abordados os
conceitos de meios de contrastes e farmacologia, protocolos em tomografia computadorizada aplicados
em rotina e angiotomografia e controle de qualidade e anatomia seccional por imagem.
Bom estudo!
7
INTRODUÇÃO
O centro de diagnóstico por imagem necessita cada vez mais de profissionais qualificados, que
além de realizar bons protocolos em tomografia computadorizada, entendam, também, sobre o estudo
realizado com o uso de meio de contraste, permitindo um diagnóstico eficiente para que o médico
tenha condutas rápidas no tratamento do cliente. Para esse cenário ser contemplado, é requerido
domínio profissional.
• meios de contraste;
• farmacologia;
Este livro‑texto é escrito em linguagem simples e direta, com imagens e figuras que auxiliam a
compreender o texto. Os itens chamados observação e lembrete configuram‑se como verdadeiras
oportunidades para o estudante solucionar eventuais dúvidas.
Os itens chamados saiba mais fazem o aluno ampliar seus conhecimentos. Há, ainda, muitos
exemplos de aplicações, resolvidos em detalhes, que ajudam a fixar os assuntos abordados.
8
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Unidade I
1 MEIOS DE CONTRASTE
Em alguns casos, é necessário usar o contraste iodado ou sulfato de bário a fim de evidenciar uma
região anatômica. Dessa forma, o cliente precisa ser investigado na anamnese, que permitirá ou rejeitará
o uso do medicamento.
Observação
O contraste iodado começou a ser utilizado em humanos em 1918. Sua formulação era à base
de iodeto de sódio, que mostrou-se bastante útil, porém com alto índice de reações adversas. Dessa
forma, em 1960 sua estrutura foi alterada para três compostos: ácido metrizoico, triiodado e metal
acetamido, substâncias que geraram o contraste iodado padrão, mais eficiente.
Pode‑se determinar a eficácia do meio de contraste conforme a segurança que oferece ao indivíduo
que o utiliza, quando não se apresentam reações adversas moderadas ou severas. Isso é possível porque
a estrutura base do meio de contraste iodado é hidrossolúvel (ou seja, dissolve na água), e portanto
permite a excreção por via urinária.
O contraste iodado iônico, quando dissolvido, dissocia‑se em partículas com cargas positivas e
negativas; o contraste iodado não iônico, por outro lado, não libera partículas com carga elétrica — essa
é a diferença entre os contrastes iodados iônicos e não iônicos.
Farmacocinética
A via de excreção principal do contraste iodado é pelo sistema urinário, e uma pequena parte se
dá por lágrimas, suor e saliva. Quando a função renal está normal, o contraste iodado é excretado
totalmente do corpo em até 24 horas.
O uso do contraste iodado em estudos por tomografia pode ocorrer pelas seguintes vias:
• Intravenosa: o contraste é injetado em uma veia periférica para estudo vascular, e a excreção
ocorre via sistema urinário.
O contraste iodado, pelo seu padrão físico‑químico, pode ser utilizado para diversos estudos e
injetados em diversas vias.
O bário foi descoberto na substância cal em 1779. O país que concentra a maior reserva de barita
(mineral de sulfato de bário) do mundo é a China. A barita é empregada em grande escala na indústria
de petróleo e de gás devido a sua característica seladora, que favorece perfurações.
O sulfato de bário é um pó fino e branco que pode ser utilizado como meio de contraste, que funciona
como um marcador tecidual e só pode ser utilizado para estudo gastrointestinal. Pela sua característica
físico‑química de baixa solubilidade, esse contraste não se dissolve em água. Outro aspecto importante
é que o sulfato de bário é usado nos estudos do trato gastrointestinal porque não é absorvido por
sua mucosa.
O uso do contraste sulfato de bário é restrito a estudos gastrointestinais em que não há lesões
perfurocortantes. Caso o cliente apresente vômito com sangue e sangramento retal, esse tipo de
contraste não deve ser utilizado devido à possibilidade de penetrar na cavidade torácica ou abdominal.
Por causa de suas características físico‑químicas, ele não é excretado – por isso, um procedimento de
lavagem cavitária torna‑se necessário.
Lembrete
Ainda nos princípios do uso de contrastes naturais em humanos, o líquor foi substituído por ar em
estudos de ventriculografia, sendo um fator de alto risco de morte para o indivíduo. Em 1980 começaram
a ser utilizados os meios de contrastes naturais em estudos via tomografia computadorizada, usando a
água com um contraste negativo para avaliar o estômago e a bexiga.
Saiba mais
2 FARMACOLOGIA
11
Unidade I
O sulfato de bário é um meio de contraste positivo com peso atômico elevado, determinando
alta absorção dos raios X. É um sal formado pelo cátion Ba2+ (bário) e pelo ânion poliatômico
SO42+(sulfato) BaSO4.
• Densidade: alta.
• Viscosidade: baixa.
• Sulfato de bário.
• Carboximetilcelulose.
• Veículo q.s.p.
Os veículos possíveis são: benzoato de sódio, sacarina sódica, citrato de sódio diidratado, álcool
etílico, metilparabeno, propilparabeno, aroma de maçã, carmelose, sorbato de potássio e água de osmose
reserva q.s.p.
Os meios de contraste iodado podem ser iônicos ou não iônicos, de baixa lipossolubilidade e pouca
afinidade de ligação com proteínas. Sua estrutura básica é formada por um anel benzênico, ao qual
foram agregados átomos de iodo e grupamentos complementares que influenciam diretamente na sua
toxicidade e excreção. Podem ser monômeros, apresentando apenas um anel benzênico, ou dímeros,
apresentando dois anéis benzênicos, conforme a figura seguinte.
12
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Monômero Dímero
COOH COOH R3
I I I I I I
R1 R2 R1 R2
I I I
3 átomos de iodo 6 átomos de iodo
A estrutura química do meio de contraste iodado define sua característica iônica ou não iônica.
Suas propriedades estão relacionadas à eficácia e segurança, e são:
• Viscosidade: aumenta com a concentração da solução e com o peso molecular, sendo que o
não iônico dimérico tem maior viscosidade que não iônicos monoméricos. Já em temperaturas
elevadas, a viscosidade diminui.
• Osmolalidade: número de partículas de uma solução por unidade de volume mOsm/kg de água,
que representa o poder osmótico que a solução exerce sobre as moléculas de água. As influências
estão relacionadas com o peso molecular, concentração, efeitos de associação/dissociação e
hidratação da substância química.
13
Unidade I
• acetrizoato de meglumina;
• amidotrizoato de meglumina;
• amidotrizoato sódico;
• iodamida;
• ioxitalamato de meglumina.
Os diferentes meios de contraste iodados iônicos diméricos, por sua vez, contêm:
E, por fim, os diferentes meios de contraste iodados não iônicos monoméricos contêm:
• iohexol;
• iopamidol;
• ioversol.
• Perfuração digestiva: pelo fato de o contraste não ser hidrossolúvel e lipossolúvel, o bário fica
depositado na cavidade, ocasionando irritações graves nos órgãos.
• Retocolite ulcerativa: por ser uma substância irritativa, pode agravar o quadro e causar
extravasamento na cavidade.
14
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
• História de alergia ao iodo: caso o cliente já tenha recebido contraste e teve reação adversa.
• Cardiopatia grave: pode causar oscilações nos níveis de pressão e também na frequência dos
batimentos cardíacos.
A bomba injetora, mostrada na figura a seguir, é um equipamento que substitui a maneira manual
(seringa) de injetar o meio de contraste.
As vantagens encontradas no uso da bomba injetora em relação ao processo manual são a otimização
na injeção de contraste, o controle nos tempos de atraso na injeção, a parada de injeção por bloqueio
de cateter, o fluxo contínuo e a pressão segura da injeção.
O fluxo contínuo durante a injeção de contraste é importante devido às variáveis que podem afetar
o realce: se a concentração de iodo e a taxa de fluxo são mantidas, um volume maior de contraste
permite maior e mais prolongado realce, além de cobertura maior de análise.
Se o volume de contraste e a concentração de iodo são mantidas, uma injeção mais rápida
conduz às seguintes situações: valor maior do realce arterial (medido em Unidades Hounsfield, UH),
realce arterial reduzido (decaimento do platô) e largura máxima arterial mais estreita (banda). Os
fatores apresentados estão diretamente ligados aos parâmetros otimizados para varreduras rápidas
e aquisição bifásica.
Agora, se o volume de contraste e a concentração de iodo são constantes, uma injeção mais lenta
conduz às seguintes situações: valor mais baixo do realce, largura máxima mais larga (platô) e realce
mais prolongado. Os fatores apresentados estão diretamente ligados à necessidade de uma cobertura
de estudo mais prolongada.
15
Unidade I
Lembrete
3) Conectar no local indicado o equipo da bomba injetora, mostrado na figura a seguir, fechando a
porta frontal.
16
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
17
Unidade I
Observação
A bomba injetora de contraste tem sua aplicabilidade, principalmente, em estudos vasculares, pois
o contraste deve ser injetado no tempo e na quantidade preestabelecida pelo sistema, permitindo que o
estudo tenha seu protocolo alcançado e o médico consiga analisar das imagens de forma precisa.
18
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
2.4 Anamnese
A anamnese é um diálogo entre o profissional e o cliente em que são esclarecidas diversas questões
que podem afetar o procedimento a ser realizado, reassegurando o profissional.
No setor de diagnóstico por imagem, esse esclarecimento é auxiliado por um questionário, que pode
ser feito pelo tecnólogo em radiologia ou pela equipe de enfermagem do setor.
A segunda parte do questionário são perguntas sobre a saúde do cliente: histórico de reações a
contraste iodado, alergias a medicações, informações sobre histórico de asma, hipertireoidismo,
insuficiência cardíaca, diabetes e hipertensão.
É essencial que o cliente relate informações sobre doenças renais. Caso as tenha, é necessário
averiguar o resultado da última dosagem de creatinina sérica no sangue.
A terceira parte contém perguntas sobre medicações que o cliente está tomando: metformina,
interleucina, anti‑inflamatórios, antibióticos e betabloqueadores. Essas medicações estão relacionadas à
interação com meios de contraste iodado, podendo levar a uma reação adversa importante.
19
Unidade I
Saiba mais
Protocolos especiais são regras avançadas para análise da região de interesse. No caso da cabeça,
são as regiões crânio, seios da face, face, mastoide, órbita, sela túrcica, processo estiloide, articulação
temporomandibular e ouvido.
20
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Indicações
O exame de tomografia de crânio é solicitado para análise de acidente vascular encefálico (AVE),
cefaleia, doenças degenerativas, hidrocefalia, processos inflamatórios, trauma encefálico e tumores.
Preparo
É necessário jejum de quatro horas antes do exame devido ao uso de contraste. Algumas medicações,
como metformina, devem ser suspensas conforme orientação médica.
Posicionamento
Os membros inferiores devem estar alinhados e deve-se solicitar ao cliente que não se mexa
durante o exame.
21
Unidade I
Protocolo sugerido
Quadro 3
22
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Imagens adquiridas
23
Unidade I
24
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Indicações
O exame de tomografia de seios da face é solicitado para análise de desvio de septo, sinusite e tumores.
Preparo
É necessário jejum de quatro horas antes do exame devido ao uso de contraste. Algumas medicações,
como metformina, devem ser suspensas conforme orientação médica.
Posicionamento
Protocolo sugerido
Quadro 4
Equipamento Helicoidal/multislice
Espessura 2 a 5 mm
Incremento 2 a 5 mm
— mAs 200
Técnica
— kV 120
— Partes moles
Filtros
— Partes ósseas
Legenda: W/L = window level; W/W = window width; mAs = miliamperagem por segundo;
kV = kilovoltagem.
26
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Imagens adquiridas
27
Unidade I
28
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
O estudo da face geralmente é analisado junto com o dos seios da face. Os estudos são similares.
Indicações
Preparo
É necessário jejum de quatro horas antes do exame devido ao uso de contraste. Algumas medicações,
como metformina, devem ser suspensas, conforme orientação médica.
Posicionamento
Protocolo sugerido
Quadro 5
Indicações
Imagens adquiridas
Preparo
É necessário jejum de quatro horas antes do exame devido ao uso de contraste. Algumas medicações,
como metformina, devem ser suspensas, conforme orientação médica.
Posicionamento
30
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Protocolo sugerido
31
Unidade I
Quadro 6
Equipamento Helicoidal/multislice
Espessura 0,8 mm
Incremento 0,4 mm
— mAs 200
Técnica — kV 120
— Partes moles
Filtros — Partes ósseas
32
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Imagens adquiridas
33
Unidade I
Indicações
O exame de tomografia de órbitas é solicitado para análise de nervo óptico, tumores, doenças
degenerativas, glândula lacrimal e cistos.
Preparo
É necessário ejum de quatro horas antes do exame devido ao uso de contraste. Algumas medicações,
como metformina, devem ser suspensas conforme orientação médica.
Posicionamento
Protocolo sugerido
Quadro 7
34
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Imagens adquiridas
Figura 21 – Imagem axial de órbitas com janela de partes moles (com contraste)
35
Unidade I
36
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Indicações
O exame de tomografia de sela túrcica é solicitado para análise da região e da hipófise, sendo
indicado para análise de calcificações, cistos, tumores malignos e lesões vasculares.
Preparo
É necessário jejum de quatro horas antes do exame devido ao uso de contraste. Algumas medicações,
como metformina, devem ser suspensas, conforme orientação médica.
Posicionamento
Protocolo sugerido
Quadro 8
37
Unidade I
Imagens adquiridas
38
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Indicações
Preparo
É necessário jejum de quatro horas antes do exame devido ao uso de contraste. Algumas medicações,
como metformina, devem ser suspensas, conforme orientação médica.
Posicionamento
39
Unidade I
Protocolo sugerido
Quadro 9
Equipamento Helicoidal/multislice
1 mm de espessura e reformatação nos
Modo helicoidal três planos
Espessura 1 a 2 mm
Incremento 1 a 2 mm
— mAs 200
Técnica
— kV 120
— Partes moles
Filtros
— Partes ósseas
40
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Imagens adquiridas
41
Unidade I
42
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Indicações
O exame de tomografia de ouvido é solicitado para análise de perda auditiva, otites, estudo da
deiscência do bulbo jugular ou canal carotídeo e avaliação de implantes cocleares.
Preparo
É necessário jejum de quatro horas antes do exame devido ao uso de contraste. Algumas medicações,
como metformina, devem ser suspensas, conforme orientação médica.
Posicionamento
Protocolo sugerido
Quadro 10
43
Unidade I
Imagens adquiridas
44
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
O estudo caracterizado como especial são protocolos avançados para análise da região de interesse.
No caso do pescoço, podemos citar a região da tireoide, uma glândula crucial para o corpo humano, que
produz os hormônios T3 e T4. Eles atuam adequando os batimentos cardíacos, a pressão sanguínea e
tônus musculares, e estão envolvidas também na função metabólica, reprodutiva, de crescimento
e desenvolvimento.
Lembrete
Observação
45
Unidade I
Indicações
Preparo
É necessário jejum de quatro horas antes do exame devido ao uso de contraste. Algumas medicações,
como metformina, devem ser suspensas, conforme orientação médica.
Posicionamento
46
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Os membros inferiores deveram estar alinhados e deve-se solicitar ao cliente que não se mexa
durante o exame.
A cabeça e pescoço são apoiadas em um posicionador de crânio, mostrado na figura 6, para reduzir
a a movimentação do cliente e arriscar a simetria do estudo.
Protocolo sugerido
Quadro 11
Equipamento Helicoidal/multislice
Espessura 3 mm
Incremento 2 mm
— mAs 200
Técnica
— kV 120
47
Unidade I
Imagens adquiridas
48
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Saiba mais
Os exames de rotina em tomografia computadorizada para estudo de coluna vertebral são indicados
tanto para análise da estrutura óssea vertebral, como para os espaços intervertebrais. É necessário
seguir rigorosamente os protocolos solicitados para que as imagens sejam entregues de acordo com
o pedido médico.
Lembrete
Para estudar a coluna vertebral, é necessário dividi‑la em segmentos, o que é feito para facilitar a
análise médica das imagens adquiridas, o que colabora para um laudo preciso.
Indicações
O exame de tomografia de coluna cervical é solicitado para análise de hérnia de disco, doenças
degenerativas, fraturas e doenças metastáticas.
Preparo
É necessário jejum de quatro horas antes do exame devido ao uso de contraste. Algumas medicações,
como metformina, devem ser suspensas conforme orientação médica.
49
Unidade I
Posicionamento
Protocolo sugerido
Quadro 12
Equipamento Helicoidal/multislice
Espessura 1 a 2 mm
Incremento 1 a 1,5 mm
— mAs 200
Técnica
— kV 120
— Partes moles
Filtros
— Partes ósseas
50
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Imagens adquiridas
51
Unidade I
52
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Indicações
O exame de tomografia de coluna cervical é solicitado para análise de hérnia de disco, doenças
degenerativas, escoliose, fraturas e doenças metastáticas.
Preparo
É necessário jejum de quatro horas antes do exame devido ao uso de contraste. Algumas medicações,
como metformina, devem ser suspensas conforme orientação médica.
53
Unidade I
Posicionamento
Os membros inferiores deveram estar alinhados e deve-se solicitar ao cliente que não se mexa
durante o exame.
54
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Protocolo sugerido
Quadro 13
Equipamento Helicoidal/multislice
Espessura 1 a 2 mm
Incremento 1 a 1,5 mm
— mAs 200
Técnica
— kV 120
— Partes moles
Filtros
— Partes ósseas
55
Unidade I
Imagens adquiridas
56
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
57
Unidade I
Indicações
O exame de tomografia de coluna cervical é solicitado para análise de hérnia de disco, doenças
degenerativas, escoliose, fraturas e doenças metastáticas.
Preparo
É necessário jejum de quatro horas antes do exame devido ao uso de contraste. Algumas medicações,
como metformina, devem ser suspensas conforme orientação médica.
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Posicionamento
Protocolo sugerido
Quadro 14
Equipamento Helicoidal/multislice
Espessura 1 a 2 mm
Incremento 1 a 1,5 mm
— mAs 300
Técnica
— kV 120
— Partes moles
Filtros
— Partes ósseas
Legenda: W/L = window level; W/W = window width; mAs = miliamperagem por segundo;
kV = kilovoltagem
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Unidade I
Imagens adquiridas
60
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
61
Unidade I
62
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Observação
Indicações
Preparo
É necessário jejum de quatro horas antes do exame devido ao uso de contraste. Algumas medicações,
como metformina, devem ser suspensas conforme orientação médica.
Posicionamento
Protocolo sugerido
Quadro 15
63
Unidade I
Imagens adquiridas
64
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
65
Unidade I
66
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Saiba mais
67
Unidade I
Resumo
68
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Exercícios
O contraste iodado é uma medicação utilizada nos exames de tomografia computadorizada (TC)
para estudar os vasos e a vascularização das lesões. A molécula de iodo é apenas um dos componentes
da medicação e é responsável por tornar os vasos “brancos” no exame. O nome “contraste” refere‑se
apenas à utilização da medicação. Por exemplo, na própria tomografia, podemos utilizar a água como
meio de contraste (contraste negativo) para fazer a parte interna das alças intestinais e do estômago
ficar mais “escura”.
Vimos no livro‑texto que o uso do contraste iodado em estudos por tomografia pode ocorrer pelas
seguintes vias:
• via intravenosa;
• via oral;
• via cavitária.
I – Na via intravenosa, o contraste é injetado em uma veia periférica para o estudo vascular, e a
excreção ocorre via sistema respiratório.
II – Na via oral, o contraste é diluído em água e tem a função de estudar o sistema urinário.
III – Na via cavitária, o contraste é injetado em fístulas para o estudo cavitário torácico e encefálico.
I – Afirmativa incorreta.
Justificativa: na via intravenosa, o contraste é injetado em uma veia periférica para o estudo vascular,
e a excreção ocorre via sistema urinário.
II – Afirmativa incorreta.
Justificativa: na via oral, o contraste é diluído em água e tem a função de estudar o trato gastroentérico.
Justificativa: na via cavitária, o contraste é injetado em fístulas para o estudo cavitário torácico
e abdominal.
Questão 2. Vimos no livro‑texto que o sulfato de bário (BaSO4) é um pó fino e branco que pode
ser utilizado como meio de contraste. Esse contraste atua como um marcador tecidual e só pode ser
empregado para o estudo gastrointestinal, pois tal substância apresenta baixa solubilidade em água.
Pensando nas contraindicações do uso do sulfato de bário como contraste, avalie os casos a seguir:
I – Perfuração digestiva.
II – Obstrução digestiva.
É (são) possibilidade(s) de ocorrência no uso do sulfato de bário como contraste a(s) situação(ões)
indicada(s) em:
A) I e II, apenas.
B) II e III, apenas.
C) I e III, apenas.
D) I, II e III.
E) III, apenas.
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TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA II
Análise da questão
Veja a seguir os casos indesejáveis que podem ocorrer (contraindicações) no uso do sulfato de bário
como contraste:
• Possibilidade de obstruções digestivas, pois o sulfato de bário pode agravar quadros oclusivos.
• Possibilidade de retocolite ulcerativa, pois o sulfato de bário é uma substância irritativa que pode
agravar o quadro ulcerativo e ocasionar extravasamento na cavidade. Além disso, o sulfato de
bário não deve ser usado como contraste no caso de pessoas que apresentem hipersensibilidade à
substância, pois pode acarretar reações adversas graves.
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