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É tecnólogo em Radiologia, pós-graduado em MBA em Serviços de Saúde e mestre em Tecnologia Nuclear pelo
Ipen/USP. Exerce a função de professor titular da Unip na área da Saúde, no setor de Radiologia. É escritor e editor‑chefe
da Revista Encontro X, imortal pela Academia Independente de Letras, ocupando a cadeira 59, e Embaixador da Paz
pela Organização Mundial dos Defensores dos Direitos Humanos, signatária da ONU.
CDU 615.849
U516.03 – 22
© Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou
quaisquer meios (eletrônico, incluindo fotocópia e gravação) ou arquivada em qualquer sistema ou banco de dados sem
permissão escrita da Universidade Paulista.
Prof. Dr. João Carlos Di Genio
Reitor
Unip Interativa
Material Didático
Comissão editorial:
Profa. Dra. Christiane Mazur Doi
Profa. Dra. Angélica L. Carlini
Profa. Dra. Ronilda Ribeiro
Apoio:
Profa. Cláudia Regina Baptista
Profa. Deise Alcantara Carreiro
Projeto gráfico:
Prof. Alexandre Ponzetto
Revisão:
Andressa Picosque
Louise de Lemos
Kleber Souza
Sumário
Técnicas Radiológicas
APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................................................7
INTRODUÇÃO............................................................................................................................................................7
Unidade I
1 INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DE COLUNA VERTEBRAL......................................................................9
1.1 Segmento cervical....................................................................................................................................9
1.1.1 Base anatômica...........................................................................................................................................9
1.1.2 Posicionamentos radiológicos............................................................................................................ 12
1.2 Segmento torácico............................................................................................................................... 19
1.2.1 Base anatômica........................................................................................................................................ 19
1.2.2 Posicionamentos radiológicos............................................................................................................ 21
1.3 Segmento lombar.................................................................................................................................. 24
1.3.1 Base anatômica........................................................................................................................................ 24
1.3.2 Posicionamentos radiológicos............................................................................................................ 26
1.4 Segmento sacral e coccígeo............................................................................................................. 31
1.4.1 Base anatômica........................................................................................................................................ 31
1.4.2 Posicionamentos radiológicos............................................................................................................ 33
2 INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS DE CAIXA TORÁCICA E
ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR.......................................................................................................... 39
2.1 Incidência de arcos costais................................................................................................................ 40
2.1.1 Base anatômica........................................................................................................................................ 40
2.1.2 Posicionamentos radiológicos............................................................................................................ 42
2.2 Incidência de esterno.......................................................................................................................... 45
2.2.1 Base anatômica........................................................................................................................................ 45
2.2.2 Posicionamentos radiológicos............................................................................................................ 45
2.3 Incidência de articulação esternoclavicular............................................................................... 47
2.3.1 Base anatômica........................................................................................................................................ 47
2.3.2 Posicionamentos radiológicos............................................................................................................ 48
Unidade II
3 INCIDÊNCIA RADIOGRÁFICA DE ABDÔMEN.......................................................................................... 56
3.1 Incidência de rotina.............................................................................................................................. 56
3.1.1 Base anatômica........................................................................................................................................ 56
3.1.2 Posicionamentos radiológicos............................................................................................................ 60
3.2 Incidência complementar.................................................................................................................. 61
3.2.1 Posicionamento radiológico................................................................................................................ 62
4 INCIDÊNCIA RADIOGRÁFICA DE CRÂNIO E FACE................................................................................ 63
4.1 Incidência de crânio............................................................................................................................. 63
4.1.1 Base anatômica........................................................................................................................................ 63
4.1.2 Posicionamentos radiológicos............................................................................................................ 66
4.2 Incidência de face................................................................................................................................. 79
4.2.1 Ossos da face............................................................................................................................................. 79
4.2.2 Seios da face.............................................................................................................................................. 90
Unidade III
5 TÉCNICAS DE CONTENÇÃO NA PEDIATRIA..........................................................................................101
5.1 Contenção física..................................................................................................................................101
5.1.1 Utilização de suporte para apoio....................................................................................................101
5.1.2 Contenção realizada pelo acompanhante...................................................................................103
5.2 Contenção química............................................................................................................................105
5.2.1 Motivos que podem levar a sedações...........................................................................................106
6 PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PARA GESTANTES......................................................................................107
6.1 Legislação de radioproteção...........................................................................................................107
6.1.1 Para profissionais...................................................................................................................................107
6.1.2 Para clientes.............................................................................................................................................108
6.2 Protetores utilizados..........................................................................................................................108
Unidade IV
7 CUIDADO COM PACIENTES POLITRAUMATIZADOS..........................................................................114
7.1 Técnicas de contenção......................................................................................................................114
7.2 Técnicas de manipulação.................................................................................................................120
8 INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS PARA PACIENTES ESPECIAIS......................................................121
8.1 Incidências radiográficas utilizadas na pediatria...................................................................121
8.1.1 Incidências de crânio............................................................................................................................121
8.1.2 Incidências de tórax............................................................................................................................. 125
8.1.3 Incidências de abdômen.................................................................................................................... 127
8.1.4 Incidências de membros superiores...............................................................................................131
8.1.5 Incidências de membros inferiores................................................................................................ 133
8.2 Incidências radiográficas utilizadas em gestantes................................................................139
8.2.1 Posicionamento radiológico com ênfase na proteção de abdômen................................ 140
8.2.2 Técnicas aplicadas para baixa dose............................................................................................... 140
8.3 Incidências radiográficas utilizadas em politraumatizados...............................................141
8.3.1 Incidências de crânio............................................................................................................................141
8.3.2 Incidências de coluna vertebral.......................................................................................................151
8.3.3 Incidências de tórax............................................................................................................................. 160
8.3.4 Incidências de abdômen.................................................................................................................... 169
8.3.5 Incidências de membros superiores.............................................................................................. 172
8.3.6 Incidências de membros inferiores................................................................................................ 192
APRESENTAÇÃO
Caro aluno,
O campo de atuação é extenso. Além dos hospitais gerais, esse profissional pode atuar em centros de
especialidades, clínicas, laboratórios, assim como em centros de treinamento e aplicação e em indústrias.
Para atuar na função de tecnólogo, o aspirante à área necessitará de prática e habilidades técnicas para
realizar corretamente os posicionamentos radiológicos e capturar boas imagens, atendendo a padrões
de qualidade para laudo e avaliação médica.
Para que seja atingido o objetivo, o estudo terá início com este livro‑texto, em que são abordados
posicionamentos radiológicos da coluna vertebral, arcos costais, esterno, articulação esternoclavicular,
abdômen, crânio e face e posicionamentos radiológicos de pacientes especiais (pediátricos, grávidas
e politraumatizados).
Bom estudo!
INTRODUÇÃO
O centro de diagnóstico por imagem necessita de profissionais cada vez mais qualificados que, além
de realizar bons posicionamentos radiológicos, entendam também do padrão de qualidade da imagem,
permitindo um diagnóstico eficiente para que o médico consiga tratar o cliente com agilidade. A fim de
que este cenário seja contemplado, é requerido domínio profissional. Com isso, esta disciplina promove
conteúdo rico de treinamento prático, capacitando o aluno a atuar no setor de Radiologia com total
segurança e afinidade.
8
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
Unidade I
1 INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DE COLUNA VERTEBRAL
Em conformidade com o estudo de coluna vertebral, é necessário separá‑la por segmentos (cervical,
torácico, lombar e sacrococcígeo) para que possamos compreender melhor as estruturas anatômicas e
patologias, quando houver.
O segmento cervical da coluna vertebral compreende sete vértebras, as quais possuem características
específicas quando comparadas, conforme mostrado na figura 1.
C1-Atlas
2
C2-Áxis
3
Vértebra
proeminente
9
Unidade I
• C1 (atlas): não há corpo vertebral, mas sim um arco bem espesso nomeado arco anterior, no
qual é encontrado um pequeno tubérculo. Quando visto de forma transversa, é possível verificar
o local no qual o ligamento transverso do atlas se encaixa com o processo odontoide do áxis (C2).
Os forames transversos estão presentes em todas as vértebras. O atlas possui duas lâminas e
processos transversos que são menores em comparação às demais vértebras; possui também a
articulação atlanto‑occipital, sendo o local de encaixe entre a base do crânio e a coluna vertebral,
conforme mostrado na figura 2.
Anterior
Ligamento
Massa lateral atlanto-occipital
• C2 (áxis): possui o dente do áxis, também conhecido como processo odontoide, sendo o processo
projetado na região superior do corpo, que age como um pivô no movimento da cabeça; as
facetas superiores ainda auxiliam o movimento. O processo inferior que articula com a C3 fica
sob a lâmina, e o processo transverso está localizado abaixo e lateralmente ao processo articular
superior. O áxis possui um processo espinhoso áspero e extremidades bífidas, conforme mostrado
na figura 3.
10
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
Dente
(processo odontoide)
Processo articular
Forame superior
transverso
Lâmina Corpo
Processo articular
anterior
Processo
espinhoso
Anterior
Corpo
Processo transverso
Forame
transverso
Processo Pedículo
articular (assoalho do forame
superior intervertebral)
Lâmina
Forame
Processo intervertebral
espinhoso
11
Unidade I
Saiba mais
• alinhar a cabeça, com a boca do paciente ainda fechada, apoiando‑a sobre o occipital, e após o
alinhamento solicitar que o cliente abra a boca.
RC
12
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
• o raio central deverá estar centralizado e perpendicular à boca, e a linha transversal do colimador
deverá estar alinhada entre a junção dos lábios;
13
Unidade I
• o raio central deverá estar a 15° em sentido cefálico, incidindo na cartilagem tireóidea;
• o chassi utilizado será 18 × 24 na longitudinal;
• a colimação deverá ser estreita e compreender a região completa da coluna cervical;
• a distância foco‑filme deverá ser de 1 m a 1,10 m;
• durante o procedimento o profissional deverá solicitar que o cliente interrompa a respiração.
Observação
14
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
15
Unidade I
17
Unidade I
18
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
Lembrete
1
2
10
11
12
19
Unidade I
As vértebras torácicas possuem características específicas, já que se articulam com os arcos costais
pelas suas faceta de articulação com as costelas, como visualizado na figura 13.
12
Vértebras lombares 1 e 2
1
Costela Costela
Articulação costotransversa
Cápsula sinovial (cabeça da costela com
corpo da vértebra)
As vértebras têm processos transversos e espinhosos, como visualizado na figura 15. Esses processos
são muito importantes para a estrutura da coluna, já que servem de inserções para ligamentos e músculos.
20
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
Processo espinhoso
Lâmina
Processo transverso
Corpo
• acondicionar membros inferiores fletidos com a planta dos pés apoiada na mesa.
21
Unidade I
22
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
Observação
• posicionar cliente em decúbito ventral, com uma rotação de 45° em relação à mesa;
• conservar membro superior direito fletido e elevado, com a palma da mão apoiada na mesa; o
membro esquerdo deverá estar estendido ao longo do corpo;
• acondicionar membro inferior direito fletido e apoiado com a patela na mesa; o membro esquerdo
deverá estar estendido ao longo da mesa.
23
Unidade I
O segmento lombar da coluna vertebral compreende cinco vértebras, as quais possuem características
específicas quando comparadas, conforme mostrado na figura 19.
24
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
As vértebras lombares possuem características específicas, como visualizado na figura 20. Como têm
a função de sustentar o corpo, são mais encorpadas, principalmente a L5.
Corpo
Processo
espinhoso
25
Unidade I
O forame intervertebral é o local de passagem da medula espinhal e do líquor. Desta forma, a sua
centralização é perfeita durante todo o segmento, como visualizado na figura 21.
É importante salientar que qualquer patologia envolvendo vértebras significa um risco ao ser
humano em relação à postura e perda de movimentos. Toda atenção é válida e qualquer indício de
sintomatologia deverá ser avaliado.
Processo espinhoso RC
Lâmina 30°-50°
(pars interarticularis)
(45°)
90°
Processo articular superior
e faceta
Processo transverso CR
Corpo
• acondicionar membros inferiores fletidos com a planta dos pés apoiada na mesa.
26
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
27
Unidade I
• posicionar cliente em decúbito ventral, com uma rotação de 45° em relação à mesa;
• conservar membro superior direito fletido e elevado, com a palma da mão apoiada na mesa; o
membro esquerdo deverá estar estendido ao longo do corpo;
• acondicionar membro inferior direito fletido e apoiado com a patela na mesa; o membro esquerdo
deverá estar estendido ao longo da mesa.
28
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
29
Unidade I
30
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
O sacro é composto de cinco vértebras fundidas, formando apenas uma estrutura, como visualizado
na figura 27. Em sua base encontra‑se o promontório, que se articula com a L5, e seu ápice articula‑se
com a primeira coccígea.
31
Unidade I
Asa
Corpo
(1 segmento)
Forames
sacrais pélvicos
(anteriores)
Ápice
A estrutura do sacro é parecida com uma pá, como visualizado na figura 28. É importante compreender
esta curvatura porque favorece a disponibilidade dos raios centrais nos posicionamentos.
Promontório sacral
Base (corpo)
Crista sacral
mediana
Superfície articular
(articulação sacroilíaca)
Corno
sacral
Cornos do
cóccix
Cóccix
Posterior Anterior
32
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
O cóccix é composto de quatro vértebras, como visualizado na figura 29, mas alguns seres humanos
podem apresentar até cinco vértebras. Este é o último segmento da coluna vertebral.
Processo
transverso Base
Quatro segmentos
separados
anteriormente
Ápice
Lembrete
• acondicionar membros inferiores fletidos com a planta dos pés apoiada na mesa.
33
Unidade I
• o raio central deverá estar perpendicular, incidindo entre as espinhas ilíacas superiores;
34
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
35
Unidade I
• o raio central deverá estar a 15° em sentido cranial, incidindo 5 cm abaixo das cristas ilíacas;
36
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
37
Unidade I
• o raio central deverá estar a 10° em sentido caudal, incidindo 5 cm acima da sínfise púbica;
38
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
Para estudos de caixa torácica (costelas, esterno e coluna, no segmento torácico) e articulação
esternoclavicular, é necessário separá‑las por regiões, favorecendo assim a compreensão das estruturas
anatômicas e patologias, quando houver.
39
Unidade I
Conforme pode ser observado na figura 36, a caixa torácica compreende tanto órgãos, como pulmões
e coração, quanto esqueleto, como arcos costais. Dessa forma, o profissional precisa avaliar a radiografia
solicitada para utilizar a técnica correta.
Esterno
Pulmão
12 pares
de costelas
O ser humano possui 12 pares de arcos costais, que são divididos em verdadeiros, falsos e flutuantes,
como visualizado na figura 37. Os arcos costais são ossos chatos e elásticos que se articulam anteriormente
com o esterno e posteriormente com os corpos vertebrais.
40
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
1
2
4 Costelas
verdadeiras (1-7)
5
9 Costelas
falsas (8-12)
10
Costelas flutuantes
(11-12)
Os arcos costais têm a importante função de proteger os órgãos vitais, devido à sua estrutura em
formato de arco (figura 38). Associados à articulação esternoclavicular, podem amortecer o impacto
em caso de choque.
Extremidade vertebral
(posterior) Cabeça
Colo
Tubérculo
Ângulo
Extremidade
esternal
Corpo (anterior)
41
Unidade I
• a colimação deverá ser panorâmica e ter a borda superior do chassi 2 cm acima do ombro;
42
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
• o raio central deverá estar perpendicular, incidindo no centro do hemitórax, à altura da T6;
43
Unidade I
• a colimação deverá ser panorâmica e ter a borda superior do chassi 4 cm acima do ombro;
• conservar membro superior do lado em estudo elevado e apoiado na estativa; o membro superior
oposto deverá estar alinhado ao corpo.
• o raio central deverá estar perpendicular, incidindo no sexto arco costal do lado de interesse;
• a colimação deverá ser panorâmica e ter a borda superior do chassi 2 cm acima do ombro;
44
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
O esterno é um osso centralizado no tórax e possui a função de interligar todos os arcos costais,
através da cartilagem costal, e também as clavículas (figura 42).
Manúbrio
Ângulo esternal
Corpo
(corpus gladiolus)
• posicionar cliente em ortostatismo, com a região anterior em direção à estativa com uma
angulação de aproximadamente 20° para a direita;
• conservar membro superior do lado esquerdo elevado e apoiado na estativa; membro superior
oposto alinhado ao corpo.
45
Unidade I
• o raio central deverá estar perpendicular, incidindo 2,5 cm à esquerda da linha média na
altura da T6;
46
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
A articulação esternoclavicular, como visualizado na figura 45, é a responsável por unir as clavículas
ao osso esterno na região do manúbrio.
47
Unidade I
48
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
• o raio central deverá estar perpendicular, incidindo 7 cm abaixo do processo espinhoso C7;
Saiba mais
49
Unidade I
Resumo
50
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
51
Unidade I
Exercícios
Questão 1. A figura a seguir representa uma imagem da coluna cervical que foi obtida através de
uma tomografia computadorizada.
Figura 47
Fonte: ALI, A. H. A. et al. Evaluation of age related changes in cervical spine in Saudi Arabian adult population:
using CT scan images. Forensic Medicine and Anatomy Research, Irvine, v. 2, n. 2, p. 28‑36, 2014. p. 31.
Disponível em: https://bit.ly/3CMXwiw. Acesso em: 24 ago. 2022.
II – A incidência dos raios é anteroposterior, e o paciente foi posicionado com a boca semiaberta.
52
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
A) I e II.
B) II e III.
C) III e IV.
D) I e III.
E) II e IV.
I – Afirmativa incorreta.
Justificativa: o ser humano, assim como as demais espécies de mamíferos, apresenta sete vértebras
cervicais, no total.
II – Afirmativa incorreta.
Justificativa: os processos espinhosos das vértebras C2 a C7 podem ser observados à direita dos
corpos vertebrais.
IV – Afirmativa correta.
Justificativa: a vértebra C1, também conhecida como atlas, é uma vértebra cervical atípica, pois
não apresenta processo espinhoso nem corpo vertebral. É ainda a mais larga vértebra cervical e, além
disso, possui tubérculos anterior e posterior, o que nenhuma outra vértebra tem. Essas características
anatômicas são importantes devido à sua localização (na base do crânio).
“As variantes anatômicas dos arcos costais são, geralmente, achados incidentais nos exames de
imagem, em razão do seu comportamento assintomático ou quadro inespecífico, podendo constituir
alterações isoladas ou relacionadas a anomalias e síndromes clínicas. Essas alterações são facilmente
negligenciadas na radiografia convencional e na tomografia computadorizada se não forem investigadas
ativamente, principalmente quando a maioria das indicações do estudo radiológico do tórax tem como
objetivo a avaliação do parênquima pulmonar e das estruturas mediastinais.”
53
Unidade I
A B
Fonte: FARIAS, L. P. G. et al. Variantes anatômicas e anomalias congênitas dos arcos costais revisitadas por meio da tomografia
computadorizada de multidetectores. Radiologia Brasileira, São Paulo, v. 53, n. 6, p. 413‑418, 2020. p. 415.
Disponível em: https://bit.ly/3COQjP9. Acesso em: 24 ago. 2022.
Com base na leitura, assinale a alternativa que indica corretamente a anomalia apontada, nas figuras,
pelas setas.
B) Forame costal.
A) Alternativa correta.
Justificativa: o arcabouço ósseo torácico é constituído por 12 pares de arcos costais, pelo esterno,
pelas clavículas e pelo segmento torácico da coluna vertebral. A seta aponta um arco costal adicional
em um dos lados da caixa torácica.
54
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS
B) Alternativa incorreta.
C) Alternativa incorreta.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: o arco costal intratorácico é uma proeminência óssea de um arco costal para o interior
da cavidade torácica.
E) Alternativa incorreta.
Justificativa: na fusão de arcos costais, dois ou mais encontram‑se unidos na porção anterior
ou posterior.
55