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TÉCNICAS EM

EXAMES
RADIOLÓGICOS II

Prof. Esp. Dorivaldo Carvalho


“O nosso esforço é uma busca, uma recompensa.
Faço com tanto sufoco e com amor,
pois o profissional de radiologia é protagonista de
vida, de dedicação e mais do que tudo, um
artista.”
INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
▪ É um termo de posicionamento que descreve a
direção ou caminho do RC ou do feixe de raios X
quando esse passa através do paciente, projetando
uma imagem no RI.

▪ INCIDÊNCIA POSICIONAMENTO.
INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
▪ Termos comuns de incidência
1. Incidência posteroanterior (PA): se refere à incidência do RC de posterior a
anterior.

2. Incidência Anteroposterior (AP): se refere à incidência do RC de anterior a


posterior, o oposto da PA.

3. Incidência AP oblíqua: a parte a ser radiografada está em posição oblíqua e o o RC


entra pela superfície anterior e sai pela superfície posterior do corpo ou de alguma parte
dele.

4. Incidência PA oblíqua: a parte a ser radiografada está em posição oblíqua e o RC


entra na superfície posterior e sai na superfície anterior do corpo ou de alguma parte dele.

5. Incidências mediolateral e lateromedial: o RC é incidido medialmente e sai


lateralmente e vice-versa.
INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
PA AP
INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
Oblíqua AP – rotação Oblíqua PA – rotação
medial lateral
INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS
Mediolateral Lateromedial
POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS

É o estudo do posicionamento de um paciente em


determinadas posições para demonstrar ou
visualizar partes específicas do corpo na
radiografia ou em outros receptores de imagem.
POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS
Posições gerais do corpo

1. Decúbito dorsal 5. Trendelenburg


2. Decúbito ventral 6. Fowler
3. Decúbito lateral 7. Litotomia
4. Ortostática 8. Posição de Sims
POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS
Posições específicas do corpo

1. Lateral direito e 4. Decúbito lateral direito e esquerdo


esquerdo com raios horizontais
2. Oblíquas anteriores 5. Decúbito dorsal com raios
horizontais
3. Oblíquas posteriores
6. Decúbito ventral com raios
horizontais
POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS
(GERAIS)
Decúbito dorsal (supina) Decúbito ventral (prona)
POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS
(GERAIS)
Trendelenburg Fowler
POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS
(GERAIS)
Posição de Sims Litotomia
POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS
(ESPECÍFICOS)

Lateral direito
Lateral
esquerdo
POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS
(ESPECÍFICOS)

OAD em ortostático OAD em decúbito


POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS
(ESPECÍFICOS)
OPE em ortostático OPE em decúbito
POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS
(ESPECÍFICOS)
Decúbito lateral esquerdo- Decúbito lateral direito –
incidência AP (feixe horizontal) incidência PA (feixe horizontal)
POSICIONAMENTOS RADIOGRÁFICOS
(ESPECÍFICOS)
Decúbito dorsal (perfil E) – Decúbito ventral (perfil D) – feixe
feixe horizontal horizontal
Vias aéreas superiores: incidência AP

RC perpendicular ao centro do RI no nível da T1-T2, cerca de 2,5 cm (1 polegada) acima da incisura jugular.

Fazer a exposição durante uma inspiração lenta e profunda a fim de garantir a aeração da traqueia e das vias
aéreas superiores.
Vias aéreas superiores: incidência em perfil

➢RC perpendicular ao centro do RI no nível da C6 ou C7, a meio caminho entre a


proeminência laríngea da cartilagem tireóidea e a incisura jugular.
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DO
TÓRAX
▪ Rotina
➢PA
➢Lateral ou perfil
▪ Complementares
➢Oblíquas anteriores e posteriores
➢AP – No leito
➢AP em decúbito lateral (Hjelm-Laurell)
➢AP lordódica (Fleischner)
PA

➢ RC perpendicular em T7 ± 18 cm a 20 cm abaixo do processo espinhoso de C7. distância foco-filme (DFRI) de


1,80 m.
➢ instruir o usuário em relação à respiração, pois a exposição aos Raios X deve ser realizada ao final da segunda
inspiração completa.
Lateral esquerdo

➢ RC perpendicular em T7 ± 18 cm a 20 cm abaixo do processo espinhoso de C7 ou ângulo inferior da


escápula.
Oblíquas – OAD e OPE

➢ Oblíquo a 45º em relação a estativa;


➢ RC perpendicular em T7 ± 18 cm a 20 cm abaixo do processo espinhoso de C7 ou ± 8 cm a 10 cm abaixo da
incisura jugular.
Oblíquas – OAE e OPD

➢ Oblíquo a 45º em relação a estativa;


➢ RC perpendicular em T7 ± 18 cm a 20 cm abaixo do processo espinhoso de C7 ou ± 8 cm
a 10 cm abaixo da incisura jugular.
AP (no leito)

➢ RC 5º caudal em T7 ± 8 cm a 10 cm abaixo da incisura jugular.


AP em decúbito lateral
(Hjelm-Laurell)

Radiografia de tórax com derrame pleural. A seta


A mostra a camada de fluido na cavidade pleural
➢ RC perpendicular em T7 ± 8 cm a 10 cm abaixo da incisura jugular. direita. A seta B mostra o comprimento normal do
pulmão na cavidade.
AP lordótica (Fleischner)

➢ RC perpendicular em T7 ± 8 cm a 10 cm abaixo da incisura jugular.


➢ Para pacientes pouco cooperativos: decúbito dorsal e RC 15º a 20º cefálico incidindo em T7.
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DO ARCABOUÇO TORÁCICO

▪ Oblíqua – OAD (Esterno)


▪ Lateral (Esterno)
▪ PA (Articulação Esterno-clavicular)
▪ Obliquas - OAD e OAE (Articulação Esterno-clavicular)
▪ AP dos Arcos costais (acima e abaixo do diafragma)
▪ PA dos Arcos costais (acima do diafragma)
▪ Obliquas - OA e OP (Arcos costais - costelas)
Oblíqua OAD (Esterno)

➢ Oblíquo a 15º a 20º em relação a estativa.


➢ RC perpendicular no meio do esterno (se o paciente não pode
ser obliquado, faz-se uma inclinação do RC em 15º a 20º ao
longo do lado direito).
Lateral (Esterno)

➢ Em expiração.
➢ RC perpendicular ao PMS no meio do esterno (se ereto buscar DFoFi 1,50m ou 1,80m).
PA (Articulação Esterno-clavicular)

➢ Em expiração.
➢ RC perpendicular ao nível de T2 – T3, em torno de 7,5 cm abaixo do processo espinhoso de C7
Obliquas - OAD e OAE
(Articulação Esterno-clavicular)

➢ Oblíquo a 15º a 20º, em expiração;


➢ RC perpendicular ao nível de T2 – T3, em torno de 7,5 cm abaixo do processo espinhoso de C7.
AP dos Arcos costais
(acima e abaixo do diafragma)
PA dos Arcos costais
(acima do diafragma)
Obliquas - OA e OP
(Arcos costais - costelas)

➢ Oblíquo 45º, em expiração;


➢ Lembrar: OA lado mais afastado sob estudo e na OP lado mais próximo sob estudo.
Obliquas - OA e OP
(Arcos costais - costelas)

➢Oblíquo 45º, em
expiração;
➢Lembrar: OA lado
mais afastado sob
estudo e na OP lado
mais próximo sob
estudo.
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DO ABDOME
▪ Rotina
➢ AP simples em decúbito dorsal

▪ Rotina Abdome Agudo


➢ AP simples em decúbito dorsal

➢ AP em ortostático ou decúbito lateral com raios horizontais

➢ PA de tórax

▪ Complementares
➢ PA

➢ AP em decúbito lateral (PA alternativa)

➢ AP ortostático

➢ Lateral em decúbito dorsal (feixe horizontal)

➢ Lateral em decúbito lateral


AP simples em decúbito dorsal

➢ RC perpendicular no PMS ao nível das cristas ilíacas.


PA

➢ RC perpendicular no PMS ao nível das cristas ilíacas.


AP em decúbito lateral (PA alternativa)

➢ RC perpendicular no PMS e 5cm acima do nível das cristas ilíacas.


AP ortostático

➢ RC perpendicular no PMS e 5cm acima do nível das cristas ilíacas.


Lateral em decúbito dorsal (feixe
horizontal)

➢ RC horizontal, perpendicular no PMS e 5cm acima do nível das cristas ilíacas.


Lateral em decúbito lateral

➢ RC perpendicular no PMS e 5cm acima do nível das cristas ilíacas.


Rotina de abdome agudo (RAA)
Rotina de abdome agudo
(RAA)
▪ Qual é a diferença entre posicionamento e incidência radiológica na radiologia convencional?

▪ a) Posicionamento refere-se à maneira como o paciente é posicionado para a realização do exame,


enquanto a incidência radiológica refere-se ao ângulo do feixe de raios-X em relação ao paciente.
▪ b) Posicionamento refere-se ao ângulo do feixe de raios-X em relação ao paciente, enquanto a
incidência radiológica refere-se à maneira como o paciente é posicionado para a realização do
exame.
▪ c) Posicionamento e incidência radiológica são termos sinônimos e referem-se à maneira como o
paciente é posicionado para a realização do exame.
▪ d) Posicionamento e incidência radiológica são termos sinônimos e referem-se ao ângulo do feixe de
raios-X em relação ao paciente.

▪ Gabarito: a) Posicionamento refere-se à maneira como o paciente é posicionado para a realização


do exame, enquanto a incidência radiológica refere-se ao ângulo do feixe de raios-X em relação ao
paciente.
▪ 2: Qual é o objetivo do posicionamento ▪ O que é perfil radiográfico lateral em
radiográfico na radiologia convencional? radiologia convencional?

▪ a) Reduzir a exposição do paciente à radiação ▪ a) Uma projeção radiográfica que permite


ionizante durante o exame radiográfico. visualizar as estruturas anatômicas do lado
esquerdo do corpo.
▪ b) Obter imagens radiográficas com maior
nitidez e detalhamento da região de interesse. ▪ b) Uma projeção radiográfica que permite
visualizar as estruturas anatômicas do lado
▪ c) Reduzir a duração do exame radiográfico, direito do corpo.
aumentando a eficiência do serviço de radiologia.
▪ c) Uma projeção radiográfica que permite
▪ d) Facilitar a interpretação das imagens visualizar as estruturas anatômicas do lado
radiográficas pelo radiologista, reduzindo o medial do corpo.
tempo de diagnóstico.
▪ d) Uma projeção radiográfica que permite
visualizar as estruturas anatômicas do lado
lateral do corpo.
▪ Gabarito: b) Obter imagens radiográficas com
maior nitidez e detalhamento da região de
interesse.
▪ Gabarito: d) Uma projeção radiográfica que
permite visualizar as estruturas anatômicas do
lado lateral do corpo.
▪ O que é um raio central em radiologia ▪ O que é uma incidência radiográfica angulada?
convencional?

▪ a) É uma incidência em que o feixe de raios X é


direcionado perpendicularmente ao objeto de
▪ a) É o ponto onde o feixe de raios X é interesse.
direcionado na imagem radiográfica.
▪ b) É uma incidência em que o paciente é
colocado em uma posição inclinada em relação
▪ b) É o ponto onde o filme radiográfico é ao filme radiográfico.
colocado para capturar a imagem.
▪ c) É uma incidência em que o feixe de raios X é
▪ c) É o ponto onde o paciente é direcionado em um ângulo específico em relação
ao objeto de interesse.
posicionado para a realização da
radiografia. ▪ d) É uma incidência em que o técnico em
radiologia posiciona o feixe de raios X em um
ângulo específico em relação ao paciente.
▪ d) É o ponto onde o técnico em radiologia
se posiciona para realizar a radiografia.
▪ Gabarito: a) É o ponto onde o feixe de ▪ Gabarito: c) É uma incidência em que o feixe de
raios X é direcionado em um ângulo específico
raios X é direcionado na imagem em relação ao objeto de interesse.
radiográfica.
▪ Qual é a incidência radiográfica utilizada para avaliar a presença de líquido na cavidade
pleural?

▪ a) Incidência posteroanterior (PA) do tórax.


▪ b) Incidência lateral do tórax.
▪ c) Incidência AP em decúbito lateral do tórax.
▪ d) Incidência em decúbito dorsal do tórax.

▪ Gabarito: c) Incidência AP em decúbito lateral do tórax.


▪ AP da pelve
▪ RC perpendicular no ponto médio da pelve e filme ou 5 cm acima da sínfise púbica.
▪ Interromper a respiração.
▪ AP bilateral (pelve ou ossos do quadril) – Método de Cleaves
modificado ou Lowenstein
▪ RC perpendicular entrando para um ponto aproximadamente 2,5cm, superior a
sínfise púbica.
▪ Interromper a respiração.
▪ AP unilateral (articulação coxofemoral)
▪ RC perpendicular, direcionado ao colo-femoral ou 2,5 a 5cm distal ao
meio do colo femoral para demonstrar dispositivos ortopédicos
▪ Interromper a respiração.
▪ AP unilateral para perfil do colo (articulação coxofemoral)
▪ RC perpendicular, direcionado ao colo-femoral, fletindo o joelho e abduzindo o
fêmur ±45º.
▪ Interromper a respiração.
▪ AP Axial articulação sacro-ilíaca (Método de Ferguson)
▪ RC cefálico a 30º (homem) e 35º (mulher), centralizado entre as EIAS.
▪ Interromper a respiração.
▪ Oblíquas posteriores articulação sacro-ilíaca
▪ RC perpendicular ±2,5cm medial a EIAS (lado elevado) , paciente inclinado
±30º.
▪ Articulação visualizada: OPE – direita, OPD - esquerda
▪ Interromper a respiração.
▪ AP Axial da pelve (Método deTaylor ou Outlet)
▪ RC cefálico a 20º-30º (homem) e 30º-40º (mulher).
▪ Centralizar paciente e interromper a respiração.
▪ AP Axial da pelve (Anel pélvico ou Inlet)
▪ RC podálico a 40º entre as EIAS.
▪ Centralizar paciente e interromper a respiração.
▪ Oblíqua da pelve-
acetábulo (Método
de Judet)
▪ RC perpendicular a 5cm
inferior e medial as
EIAS (Alar).
▪ Oblíqua da pelve-
acetábulo (Método
de Judet)
▪ RC perpendicular a
5cm inferior as EIAS
(Obturatriz).
▪ Axial-lateral- trauma (Método Danelius-Müller)
▪ RC perpendicular ao colo femoral e ao filme .
▪ Axial-lateral- trauma (Método Clements-Nakayama)
▪ RC perpendicular ao colo femoral e ao filme, angulado ±70º.
ESCANOMETRIA/ESCANOGRAMA PANORÂMICA DOS
MEMBROS INFERIORES
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA
VERTEBRAL
▪ Considerações sobre o exame
➢ Os exames são realizados com o paciente em posição ortostática ou em decúbito
dorsal.

▪ Distância foco-filme: 1m

▪ Proteção radiológica:
➢ Sempre usar os EPI’s necessários, salvo quando impedirem a visualização da região
anatômica de interesse.
▪ A COLUNA VERTEBRAL é constituída por um
conjunto de ossos ou VÉRTEBRAS empilhadas
umas sobre as outras não como uma pilha de
cubos de brinquedo mas, arranjadas de maneira
funcional. Vista de frente a coluna é reta, mas,
se observada lateralmente ela tem a forma que
lembra um "S".
▪ Os ossos da coluna são chamados de vértebras.

▪ Existem 33 vértebras na coluna, sendo 7 cervicais, 12


torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 coccígeas.
▪ Existem duas articulações craniovertebrais (sinoviais)
formadas entre o crânio e as vértebras atípicas da
coluna cervical: atlanto-occipital e atlanto-axial.
Ligamentos que conectam o crânio às vértebras.

▪ articulações costovertebrais (sinoviais) caracterizam a


junção entre as vértebras torácicas e as costelas.
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
(CERVICAL)
▪ Rotina
➢ AP
➢ Lateral

➢Complementares
➢ Oblíquas anteriores e posteriores
➢ AP transoral para C1 e C2 (Atlas e axis)
➢ Lateral (traumatismo)
➢ Lateral para coluna cervico-torácica (Região de C7-T1)
➢ Lateral para coluna cervical (Hiperflexão-Hiperextensão)
➢ AP para processo odontóide de C2 (Método de Fuch e Judd)
➢ AP da coluna cervical (Método da mandíbula oscilante)
➢ AP da coluna cervical (para o arco vertebral)
AP da coluna cervical

➢ RC 15° a 20°cefálico ao nível da margem inferior da cartilagem


tireóide.
Lateral da coluna cervical

➢ RC perpendicular ao PMS ao nível da margem superior da cartilagem tireóide (DFoFi= 1,50 m ou


1,80).
Oblíquas da coluna cervical
AP Transoral para C1 e C2
(Atlas e axis)
Lateral para coluna cervical
(traumatismo)

➢ NÃO mova cabeça e pescoço e apoie o filme verticalmente;


➢ RC perpendicular direcionado horizontalmente a C4.
Lateral para coluna cervico-torácica
(Região de C7-T1)

➢ Elevar o braço e fletir cotovelo mais próximo e abaixar ombro mais afastado;
➢ RC, horizontal perpendicular ±2,5 cm acima da incisura jugular.
Lateral para coluna cervical
(Hiperflexão-Hiperextensão)

➢ RC, horizontal, perpendicular em C4 ao nível da margem superior da cartilagem tireóide (com a


coluna cervical em posição neutra) .
AP para processo odontóide de C2
(Método de Fuch e Judd)

➢ Fuch: Elevar o queixo buscando colocar a LMM perpendicular a superfície de exame; direcionado
inferiormente ao mento;
➢ Judd: Posicionar a LMM perpendicular a superfície de exame; RC a ±2,5 cm ínfero-posterior aos
processos mastoides.
Judd Fuch
AP da coluna cervical
(Método da mandíbula oscilante)

➢ Mandíbula em movimentação contínua durante a exposição sem haver contato dos dentes
superiores e inferiores;
➢ RC perpendicular em C4 ao nível da margem superior da cartilagem tireóide
AP da coluna cervical
(para o arco vertebral)

➢ PMS alinhado a LCM e hiperextensão máxima da coluna cervical;


➢ RC com 20º – 30º caudal ao nível da margem inferior da cartilagem tireóide.
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA
VERTEBRAL(TORÁCICA)

▪ Rotina
➢AP
➢Lateral

➢Complementares
➢Oblíquas anteriores e posteriores
AP da coluna torácica

➢ PMS na LCM, fletir joelhos;


➢ RC perpendicular ao incidindo em T7 ( 8 a 10cm abaixo da incisura jugular).
Anatomia
demonstrada
✓ corpos vertebrais,
espaços intervertebrais,
processos transversos e
espinhosos, costelas
posteriores e articulações
costovertebrais.
Lateral da coluna torácica

➢ PMC na LCM, na mesa fletir joelhos;


➢ RC perpendicular incidindo em T7 ( 18 a 20cm abaixo do processo espinhoso de C7).
Anatomia
demonstrada
✓ corpos vertebrais,
espaços intervertebrais,
processos transversos e
forames intervertebrais.
T1 a T3 não serão bem
visualizadas.
Oblíquas da coluna torácica

➢ Virar a cabeça 20° da lateral verdadeira para criar 70° oblíquos com o plano da mesa. Certificar-se de
virar igualmente os ombros e a pelve. OA o braço mais próximo elevado e OP o braço mais afastado
elevado;
➢ RC perpendicular em T7.
Anatomia demonstrada
✓ corpos vertebrais,
articulações
interapofisárias; nas (OAD) E
(OAE) demonstram a parte de
baixo das articulações
interapofisárias e nas (OPD)
E (OPE) demonstram a parte de
cima das articulações.
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
(LOMBAR)
▪ Rotina
➢ AP (PA alternativa)
➢ Lateral
▪ Complementares
➢ Oblíquas anteriores e posteriores
▪ Estudo de escoliose e fusão vertebral
➢ Panorâmico – AP e Lateral
➢ AP ou PA – Método de Ferguson
➢ Inclinações laterais – Método ou teste de Abel
➢ Fusão vertebral – Dinâmicas (Hiperflexão e Hiperextensão)
AP da coluna Lombar
(PA alternativa)

➢ PMS na LCM, fletir joelhos;

➢ RC perpendicular incidindo em L3 ( ±3 cm acima da crista ilíaca)


Anatomia
demonstrada
✓ corpos vertebrais,
articulações
intervertebrais,
processos espinhosos e
transversos,
articulações
sacrilíacos e o sacro
são demonstrados.
Lateral da coluna lombar

➢ Decúbito lateral na mesa com joelhos fletidos;


➢ RC perpendicular em L3 ou 5ºpodálico em função da curvatura dos quadris, 3 cm acima da crista ilíaca.
Anatomia
demonstrada
✓ corpos
vertebrais,
forames
intervertebrais
L1 – L4,
articulações
intervertebrais
processos
espinhosos e
junção L5 – S1.
Oblíquas da coluna lombar

➢ Oblíquo a 45° na superfície de exame;


➢ RC perpendicular ao filme incidindo em L3 ( ±3 cm acima da crista ilíaca).
Estudo de fusão vertebral – Dinâmicas
(hiperflexão e hiperextensão)

➢ Hiperflexão do eixo longitudinal do corpo e hiperextensão do eixo longitudinal do corpo;


➢ RC perpendicular no meio do filme.
* Este estudo quando é realizado com paciente ereto - Método de Knutson
Estudo de escoliose - panorâmico
(AP e Lateral)

➢ Ortostático, centralizar a coluna vertebral em relação ao filme;


➢ RC perpendicular ao filme. DFoFi= 1,50m a 1.80m e filme = 35 cm x 90 cm;
Estudo de escoliose – AP ou PA
(Método de Ferguson)

➢Ortostático, centralizar a
coluna vertebral em relação ao
filme;
➢ RC perpendicular ao filme.
DFoFi= 1,50m a 1.80m e filme =
35 cm x 90 cm;
Estudo de escoliose – Inclinações laterais
(Método ou teste de Abel)

➢ Pelve como âncora, realizar flexão lateral direita e esquerda (se ortostática em PA);
➢ RC perpendicular no meio do filme.
INCIDÊNCIAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
(SACRO E CÓCCIX)

▪ SACRO
➢AP
➢Lateral

▪ CÓCCIX
▪ AP
▪ Lateral
AP do sacro

➢ RC 15º cefálico no PMS no ponto médio entre o nível das EIAS e sínfise púbica.
Lateral do sacro

➢ RC perpendicular incidindo 8 a 10 cm posterior a EIAS.


AP do cóccix

➢ RC 10º podálico no ponto médio entre o nível das EIAS e sínfise púbica.
Lateral do cóccix

➢ RC perpendicular incidindo 8 a 10 cm posterior e 5cm distal a EIAS.


PLANOS, SECÇÕES E LINHAS DO
CORPO
PA

➢ LOM perpendicular ao filme;


➢ RC perpendicular, emerge na glabela.
PA axial – Método de Caldwell

➢ LOM perpendicular ao filme;


➢ RC emerge no násio, de 12 a 15° caudal projeta a crista petrosa no 1/3 inferior das
órbitas e 25º a 30º caudal projeta a crista petrosa abaixo das órbitas.
LATERAL

➢LIP perpendicular ao filme e LIOM paralela a borda inferior do filme;


➢RC perpendicular 5cm superior ao MAE.
AP axial – Método de Towne e Bretton

➢ LOM perpendicular ao filme ou LIOM perpendicular ao filme;


➢ RC incide 6 cm acima da glabela à 30° caudal em relação a LOM, ou 37° caudal em relação a LIOM ( Método
de Bretton).
PA axial – Método de Haas

➢ LOM perpendicular ao filme;


➢ RC à 25° cefálico em relação a LOM, incide aproximadamente na base do crânio .
Submentovértice – Método de Hirtz

➢LIOM paralelo ao filme;


➢RC perpendicular a LIOM, centralizado entre os ângulos da mandíbula.
AP axial – Método de Reverchon

➢ LIOM perpendicular ao filme;


➢ RC incide 4 cm acima da glabela; 30° caudal para processos clinóides anteriores; 37°
caudal para processos clinóides posteriores projetados dentro do forame magno.
PA axial – Método de Caldwell (fronto-naso)

➢ LOM perpendicular ao filme;


➢ RC emerge no násio, 15° caudal projeta a crista petrosa no 1/3 inferior das órbitas.
Parietoacantial – Método de Waters (mento-naso)

➢ LMM perpendicular ao filme;


➢ RC perpendicular ao filme para emergir no acântio.
Parietoacantial – Método de Waters modificado (boca aberta)

➢LMM perpendicular ao filme;


➢RC perpendicular ao filme para emergir no acântio.
Lateral ou perfil (posição de nadador)
Vias aéreas superiores - CAVUM

➢LIP perpendicular ao filme e LIOM paralelo a borda do chassi;


➢RC perpendicular no arco zigomático no ponto médio entre o canto externo
da órbita e o MAE.
Submentovértice – Método de Hirtz (seios da face, zigomático e
mandíbula)

➢ LIOM paralelo ao filme;


➢ RC perpendicular a LIOM, centralizado entre os ângulos
da mandíbula.
Tangencial (ossos nasais)

➢LGA e PMS perpendicular ao filme;


➢RC paralelo a LGA tangenciando a glabela em direção ao násio.
AP axial – Método de Towne modificado (zigomático e
mandíbula)
35º a 42º

➢ LOM perpendicular ao filme ou LIOM perpendicular ao filme;


➢ RC incide 6 cm acima da glabela à 30° caudal em relação a LOM, ou 37° caudal em relação a
LIOM.
➢ RC incide na da glabela de 35° a 42° caudal em relação a LOM para mandíbula.
OBLÍQUA TANGENCIAL (ZIGOMÁTICO)

➢ LIOM paralelo ao filme, depois inclinar o PMS em 15° para o lado de interesse;
➢ RC perpendicular a LIOM centrado no arco zigomático de interesse,
tangenciando o corpo da mandíbula.
PA ou PA axial (mandíbula)

➢ M paralelo ao filme;
➢ PA: RC perpendicular para emergir na junção dos lábios;
➢ PA axial: RC com 25° cefálico para emergir no acântio.
Axial lateral- Método de Bellot (mandíbula)

➢RC de 15º a 30º no ângulo da mandíbula se perfil absoluto ou perpendicular


se obliquar a cabeça.
OBRIGADO!!!!!

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