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GRAU DE INSPIRAÇÃO
A melhor maneira de se determinar o grau de inspiração é observar o quanto o diafragma se moveu para
baixo, contando-se os pares de costelas na área dos pulmões, acima do diafragma. Uma regra geral para
pacientes adultos de porte médio é exibir um mínimo de dez em uma radiografia de boa qualidade.
FATORES TÉCNICOS
Quilovoltagem (kVp)
Em radiografias de tórax usa-se baixo contraste, descrito como um contraste de escala longa com muitas
nuances de cinza. Isso exige uma kVp alta, de 110 a 130.
INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO
Algumas vezes é necessário fazermos radiografias de tórax em inspiração e expiração. Entre as indicações
desse tipo de procedimento estão: um possível pneumotórax (ar ou gás na cavidade pleural) de pequena
monta, fixação ou ausência de movimentação normal do diafragma, presença de corpo estranho, ou para
distinguir uma opacificação costal ou pulmonar.
O número de costelas acima do diafragma, indicando o grau de inspiração (10 costelas) e de expiração (8
costelas).
RADIOGRAFIAS DE TÓRAX NA POSIÇÃO ORTOSTÁTICA
As radiografias de tórax devem ser realizadas na posição ortostática, se as condições do paciente permitirem.
Três motivos para essa recomendação são os seguintes:
1- Permitir que o diafragma se mova bem para baixo: A posição ortostática faz com que o fígado e outros
órgãos abdominais “caiam”, permitindo ao diafragma mover-se acentuadamente para baixo na inspiração
profunda e completa, permitindo com isso que os pulmões sejam aerados também por completo.
2- Mostrar a presença de possíveis níveis de ar e líquido no tórax:
3- Prevenir o ingurgitamento e hiperemia dos vasos pulmonares: Ingurgitamento significa distendido ou
edemaciado e hiperemia é o excesso de sangue que resulta parcialmente de um relaxamento dos pequenos
vasos sangüíneos distais ou arteríolas.
PA DFoFi de 180 cm
As radiografias de tórax quando realizadas em AP e não em PA a 180 cm, causarão maior ampliação da
silhueta do coração. A razão disso é a posição mais anterior do coração dentro do mediastino, colocando-o
muito próximo do filme em PA, portanto com menor ampliação.
PERFIL DE TÓRAX
Sempre realizar o perfil esquerdo, a menos que o problema do paciente seja do lado direito.
Colocar o paciente em perfil esquerdo e elevar os braços do mesmo acima da cabeça.
O paciente deve estar em perfil verdadeiro, ou seja, o Plano Coronal deve estar perpendicular ao chassi e o
plano sagital paralelo ao chassi.
RC perpendicular direcionado para a região média do tórax, ao nível de T7. DFoFi: 180 cm.
INCIDÊNCIAS ESPECIAIS PARA TÓRAX:
Decúbito dorsal ou semi-ortostática AP.
Decúbito Lateral AP (Hjelm-Laurell).
Incidência AP lordótica (Incidência de Fleischner ou apicolordótica).
5- Trocanter maior.
6- Sínfise púbica.
7- Tuberosidades isquiáticas.
Instruções Respiratórias:
Um dos fatores básicos na boa radiografia abdominal é a ausência de movimento (pode ser voluntário
ou involuntário). Para evitarmos isso devemos empregar sempre o menor tempo de exposição possível.
Uma segunda forma de evitar o movimento voluntário é pelo fornecimento de instruções respiratórias
cuidadosas ao paciente. A maioria das radiografias abdominais é fita em expiração (o paciente é instruído a
“inspirar profundamente” e em seguida expirar totalmente e prender a respiração.
As radiografias de abdome são obtidas em expiração, com o diafragma em uma posição superior para
visualizar melhor as estruturas abdominais.
Fatores de Exposição:
Os principais fatores de exposição para as radiografias de abdome são as seguintes:
KvP média (70-80).
Pequeno tempo de exposição.
mAs adequado para a densidade suficiente.
A cavidade abdominopélvica também pode ser dividida em nove regiões utilizando dois planos
horizontais ou transversais e dois planos verticais.
1- Hipocôndrio direito.
2- Epigástrio.
3- Hipocôndrio esquerdo.
5- Umbilical.
7- Inguinal.
8- Púbica.
Abaixo:
1- Paciente em decúbito dorsal. Isso permite que o diafragma suba até sua posição mais alta e também resulta
num abdome “menos grosso”, o que leva a uma melhor visualização das costelas inferiores através dos
campos pulmonares.
2- Suspender a respiração e expor em expiração o que resulta no diafragma acima da sétima ou oitava
costelas.
ROTINA PARA GRADIL COSTAL: PA de tórax, AP (acima ou abaixo do diafragma) ou PA de Costelas (anteriores
e acima do diafragma) e Oblíquas Anteriores ou Posteriores (acima ou abaixo do diafragma).
Acima do Diafragma:
Paciente em posição ortostática, alinhar o PMS à linha média da estativa.
Elevar o queixo para prevenir superposição com as costelas.
Não permitir rotação do tórax ou pelve.
RC perpendicular ao filme ao nível de T7, 8 a 10 cm abaixo da incisura jugular.
DFoFi: 100 cm.
Prender a respiração em inspiração.
O exame deve mostrar as costelas de 1 a 9 ou de 1 a 10.
Abaixo do Diafragma:
Paciente em decúbito dorsal, alinhar o PMS à linha média da mesa.
Paciente em posição ortostática, alinhar o PMS à linha média da estativa.
Não permitir rotação do tórax ou pelve.
RC perpendicular ao filme, centrado a meio caminho entre o xifóide e o gradil costal inferior.
DFoFi: 100 cm.
Prender a respiração em expiração.
O exame deve mostrar as costelas de 8 a 12.
Acima do Diafragma:
De preferência em posição ortostática.
Girar o paciente em 45º com o lado afetado distante do filme.
Elevar o braço acima da cabeça, estender o braço oposto abaixo e atrás do paciente longe do tórax.
Alinhar o plano do tórax no meio entre a coluna e a margem lateral do tórax do lado de interesse ao RC e à
linha média da estativa ou mesa.
RC perpendicular ao filme, centralizado no meio entre a margem lateral das costelas e a coluna (nível de T7).
DFoFi: 100 cm. Prender a respiração em inspiração.
Abaixo do Diafragma:
Paciente em decúbito dorsal.
Girar o paciente em 45º com o lado afetado distante do filme.
Elevar o braço acima da cabeça, estender o braço oposto abaixo e atrás do paciente longe do tórax.
Alinhar o plano do tórax no meio entre a coluna e a margem lateral do tórax do lado de interesse ao RC e à
linha média da estativa ou mesa.
RC perpendicular ao filme, centrado a meio caminho entre o xifóide e o gradil costal inferior.
DFoFi: 100 cm. Prender a respiração em expiração.
Oblíquas Posteriores: Utilizadas para costelas posteriores. Vale lembrar que ao fazermos uma OPD
visualizaremos melhor o lado direito, pois estaremos afastando a coluna da área de interesse e
conseqüentemente uma OPE visualizaremos melhor o lado esquerdo.
Acima do Diafragma:
De preferência em posição ortostática.
Girar o paciente em 45º com o lado afetado próximo ao filme.
Abduzir o braço do lado afetado.
Alinhar o plano do tórax no meio entre a coluna e a margem lateral do tórax do lado de interesse ao RC e à
linha média da estativa ou mesa.
RC perpendicular ao filme, centralizado no meio entre a margem lateral das costelas e a coluna (ao nível de
T7). DFoFi: 100 cm.
Abaixo do Diafragma:
Paciente em decúbito dorsal.
Girar o paciente em 45º com o lado afetado próximo ao filme.
Elevar os braços do paciente.
RC perpendicular ao filme, centrado a meio caminho entre o xifóide e o gradil costal inferior. DFoFi: 100 cm.
Prender a respiração em expiração.
Pontos de Referência:
Incisura jugular, incisura supra-esternal, incisura do manúbrio ou fúrcula esternal são sinônimos é bem fácil
de ser palpada, pois é a área ligeiramente entalhada entre as duas clavículas (nível de T2-T3).
Ângulo esternal é a junção da extremidade inferior do manúbrio com o corpo do esterno (nível de T4-T5).
Apêndice xifóide corresponde ao nível de T9-T10.
Ângulo costal inferior corresponde ao nível de L2 ou L3.
Posicionamento do esterno
O esterno é difícil de ser radiografado em função de sua composição óssea e posição dentro do tórax. É
praticamente impossível ver o esterno em uma incidência AP ou Pa devido encontrar-se no mesmo plano da
coluna torácica, seno assim, deve-se inclinar o paciente de 15 a 20º em posição OAD para deslocar o
esterno apenas para a esquerda das vértebras torácicas e para dentro da sombra cardíaca homogênea.
O grau de obliqüidade necessário depende da tamanho da cavidade torácica. Paciente com tórax grande exige
menor rotação (15º) e pacientes com tórax estreito exige maior rotação (20º).
Lateral ou perfil:
Posicionar o paciente de pé ou sentado com os ombros para trás.
RC perpendicular ao filme direcionado para o centro do esterno.
DFoFi: 150 a 180 cm.
Suspender a respiração em inspiração.
Pode-se ainda fazer em decúbito lateral como mostrado na figura.
LATERAL (PERFIL)
Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido a cerca de 90º, a mão apoiada sobre o
chassi, palma para baixo.
A partir da posição oblíqua, rode a mão ligeiramente para o lado medial até que o polegar assuma uma
posição lateral verdadeira.
RC perpendicular ao filme e direcionado para a 1ª. Articulação MCF.
DFoFi: 100 cm.
Fratura do beisebol: É uma fratura da falange distal que é causada por uma bola que golpeia a extremidade
de um dedo estendido. A articulação interfalangiana distal (IFD) é parcialmente flexionada, e uma fratura
em avulsão freqüentemente está presente na base posterior da falange distal.
Fratura do tofo ou explosiva: É uma fratura cominutiva da falange distal que pode
ser causada por um golpe esmagador na porção distal do dedo ou polegar.
MÃO
Rotina: PA, Perfil (Lateral “em Leque”) e Oblíqua.
PA
Sentar o paciente na extremidade da mesa com o cotovelo fletido quase a 90º e a mão e o antebraço apoiados
na mesa.
Mão pronada com a superfície palmar apoiada no chassi, abduzir os dedos ligeiramente.
RC perpendicular ao filme e direcionado para a 3ª. Articulação MCF. DFoFi: 100 cm.
OBLÍQUA
Sentar o paciente na extremidade da mesa com o cotovelo fletido quase a 90º e a mão e o antebraço apoiados
na mesa.
Colocar a mão e o punho inteiros a 45º sobre um apoio radio transparente, deixando os dedos separados e
paralelos ao chassi.
RC perpendicular ao filme e direcionado para a 3ª. Articulação MCF. DFoFi: 100 cm.
OBS: Quando fizer a oblíqua de mão, opte pela rotina com dedos paralelos, pois os espaços articulares ficam
abertos, enquanto na oblíqua convencional os espaços articulares ficam fechados.
2- IDADE ÓSSEA
TABELA DE GREULICH-PYLE.
* Feita com mãos em punhos em PA comparativo.
* RC perpendicular, no meio do filme, passando ao nível das terceiras articulações metacarpofalangeanas.
DETERMINAÇÃO DA CONVENÇÃO INTERNACIONAL DE MEDIDAS ANTROPOLÓGICAS NOS SERES VIVOS
Deve-se fazer radiografias das mãos em PA + Punho AP + O (obliquados de 45º a 50º) e fazer perfil dos
polegares. O osso pisiforme que começa a aparecer aos 9 anos na mulher e aos 10 anos no homem, às vezes
sobrepõe com o osso piramidal que aparece nos primeiros anos de vida (entre o 1º ano e o 4º ano de idade).
Há necessidade de se fazer oblíquas das mãos encostando os dois pisiformes obliquados de 45º a 50º a fim
de associar o referido osso que é importante na determinação de idade óssea.
RESUMO DO PERFIL
O sesamóide adutor do polegar, que aparece aos 11 anos na mulher e aos 13 anos no homem, projeta-se
lateralmente, próximo ao primeiro metacarpo.
O sesamóide flexor, que aparece aos 12 anos na mulher e aos 14 anos no homem, projeta-se sobre a cabeça
do 1º metacarpo, o que dificulta a sua visualização, havendo nesse caso, a necessidade de um perfil rigoroso
do polegar em face da sobreposição do referido sesamóide.
OBS: Se não for feito o perfil de polegar na faixa entre os 12 anos na mulher e os 14 anos no homem, na
determinação da idade óssea, o diagnóstico pode ficar inconcluso.
O radiologista, neste caso, não pode avaliar com propriedade a idade cronológica em relação à idade óssea.
PUNHO
Rotina: PA, PA oblíqua (oblíqua) e Lateral (perfil).
PA
Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido a cerca de 90º,a mão apoiada sobre o
chassi, palma para baixo. Deixar mão, punho e ombro no mesmo plano.
Com a mão pronada, arquear a mão ligeiramente para posicionar o punho e a área carpal em contato estreito
com o chassi. RC perpendicular e direcionado para a área média do carpo. DFoFi: 100 cm.
LATERAL (LÁTERO-MEDIAL)
Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido a cerca de 90º,a mão apoiada sobre o
chassi, palma para baixo. Deixar mão, punho e ombro no mesmo plano.
Ajustar a mão e o punho em uma posição lateral verdadeira.
RC perpendicular e direcionado para a área média do carpo. DFoFi: 100 cm.
* A incidência de perfil do punho demonstra fraturas ou luxações da porção distal do rádio ou ulna,
especificamente as luxações ântero-posteriores das fraturas de Barton, Colles ou Smith.
Fratura de Colles: Fratura do punho na qual o rádio distal é fraturado com o fragmento distal
deslocado posteriormente (angulação anterior do ápice) resulta de uma queda sobre o braço
estendido.
Fratura de Smith (Colles Invertida): É uma fratura do rádio distal com deslocamento anterior
(angulação posterior do ápice).
ANTEBRAÇO
Rotina: AP e Lateral (perfil).
AP
Sentar o paciente na extremidade da mesa, com a mão e o antebraço em extensão completa e palma para
cima (supinada).
Orientar o paciente para inclinar lateralmente o quanto seja necessário para posicionar todo o punho,
antebraço e cotovelo numa posição mais próxima à frontal verdadeira possível (os epicôndilos medial e lateral
devem estar à mesma distância).
RC perpendicular ao filme e direcionado para a porção média do antebraço. DFoFi: 100 cm.
LATERAL (LÁTERO-MEDIAL)
Sentar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido a cerca de 90º,a mão apoiada sobre o
chassi, palma para baixo. Deixar mão, punho e ombro no mesmo plano.
Ajustar a mão e o punho em uma posição lateral verdadeira.
RC perpendicular ao filme e direcionado para a porção média do antebraço. DFoFi: 100 cm.
COTOVELO
Rotina: AP (extensão, flexão parcial) e Perfil.
AP EM EXTENSÃO
Estender o cotovelo, supinar a mão e alinhar o braço e o antebraço ao eixo longitudinal da porção do filme
que está sendo exposta.
Solicitar ao paciente para inclinar lateralmente como é necessário para uma incidência AP verdadeira (palpar
os epicôndilos para assegurar que estejam paralelos ao filme).
RC perpendicular ao filme e direcionado para a porção média da articulação do cotovelo, que se encontra
aproximadamente 2 cm distalmente ao ponto médio da linha entre os epicôndilos. DFoFi: 100 cm.
AP EM FLEXÃO PARCIAL
Deve-se realizar duas incidências: Uma com o antebraço paralelo ao filme e outra com o úmero paralelo ao
filme.
Em ambas as incidências o RC deve estar perpendicular ao filme e direcionado para a porção média do
cotovelo, que está aproximadamente a 2 cm distal ao ponto médio dos epicôndilos. DFoFi: 100 cm.
* Se o paciente não puder estender parcialmente o cotovelo e o cotovelo permanecer fletido próximo a 90º ,
realize uma das as duas incidências AP
LATERAL (LÁTERO-MEDIAL)
Sentar o paciente na extremidade da mesa com o cotovelo fletido a 90º.
Centralizar a articulação do cotovelo em relação ao RC e ao filme.
Abaixar o ombro até que o úmero e o antebraço estejam no mesmo plano horizontal.
Mão em perfil com polegar para cima.
RC perpendicular ao filme e direcionado para a porção média do cotovelo. DFoFi: 100 cm.
ÚMERO
Rotina: AP, Lateral e Lateral com feixe horizontal.
AP
Paciente em posição ortostática ou em decúbito dorsal.
Estender a mão e o antebraço o tanto que o paciente possa tolerar.
Abduzir o braço ligeiramente e supinar suavemente a mão, de forma que os epicôndilos do cotovelo estejam
eqüidistantes em relação ao filme.
RC perpendicular ao filme e direcionado para o ponto médio do úmero. DFoFi: 100 cm.
* Deve-se incluir as articulações do ombro e do cotovelo no mesmo filme.
Rotina: AP em rotação interna e AP em rotação externa (incidências específicas para pesquisa de bursite).
AP ROTAÇÃO EXTERNA
Paciente em decúbito dorsal ou ortostático.
Rode o corpo um pouco para o lado afetado, se necessário, para colocar o ombro em contato com o tampo da
mesa ou estativa.
Colocar a articulação escapulo umeral no centro do filme.
Abduza o braço estendido e rode externamente o braço (mão supinada) até que os epicôndilos do úmero distal
estejam em paralelo com o chassi.
RC perpendicular ao chassi e direcionado 2,5 cm abaixo do processo coracóide. DFoFi: 100 cm.
OBS: Nesta incidência o tubérculo maior estará posicionado em perfil lateral e o tubérculo menor estará
localizado anteriormente, logo, medial ao tubérculo maior.
AP ROTAÇÃO INTERNA
Paciente em decúbito dorsal ou ortostático.
Rode o corpo um pouco para o lado afetado, se necessário, para colocar o ombro em contato com o tampo da
mesa ou estativa.
Colocar a articulação escapulo umeral no centro do filme.
Abduza o braço estendido e rode internamente o braço (mão em pronação) até que os epicôndilos do úmero
distal estejam perpendiculares com o chassi.
RC perpendicular ao chassi e direcionado 2,5 cm abaixo do processo coracóide. DFoFi: 100 cm.
OBS: Nesta incidência o tubérculo menor é visto em perfil medialmente e o tubérculo maior está rodado em
relação às faces anterior e medial da porção proximal do úmero.
Y ESCAPULAR
Quando ocorrer luxação anterior : A cabeça do
úmero será vista abaixo do processo coracóide.
Quando ocorrer luxação posterior (mais rara): A cabeça do úmero será
vista abaixo do acrômio.
Coloque o paciente em oblíqua anterior de 45º a 60º a fim de deixar a escápula em uma posição lateral
verdadeira.
Abduza discretamente o braço.
Raio Central perpendicular ao chassi, direcionado para a articulação escapulo umeral. DFoFi: 100 cm.
CLAVÍCULA
Rotina: AP e AP axial.
AP
Paciente em DD ou ereto com os braços ao lado do corpo, queixo elevado e olhando para frente.
Centraliza a clavícula em relação ao chassi e ao RC.
RC perpendicular em relação à parte central da clavícula.DFoFi: 100 cm.
AP AXIAL
Paciente em DD ou ereto com os braços ao lado do corpo, queixo elevado e olhando para frente.
Centraliza a clavícula em relação ao chassi e ao RC.
RC deve estar orientado de 15º a 30º no sentido cefálico em relação à região central da clavícula.
DFoFi: 100 cm.
ESCÁPULA
Rotina: AP e Lateral.
AP
Lembrar do cumprimento militar.
Abduza discretamente o braço a 90º e supine a mão do paciente.
RC perpendicular à região central da escápula.
DFoFi: 100 cm.
OBLÍQUA (MEDIAL):
Paciente em DD ou sentado na mesa de exame, joelho flexionado e superfície plantar do pé repousando sobre
o chassi, girar ligeiramente o corpo na direção oposta ao lado em questão.
Rodar medialmente o pé para colocar a superfície plantar a 30º a 40º em relação ao plano do chassi.
Raio Central perpendicular ao chassi e direcionado para a base do terceiro metatarso.
LATERAL (médio-lateral):
Demonstra a localização e grau do deslocamento anterior e posterior de fratura, ou anormalidades nos espaços
articulares.
Flexione o joelho do lado afetado cerca de 45º; colocar a perna oposta atrás do membro em questão para
evitar super-rotação da perna afetada.
Com cuidado, flexionar dorsalmente o pé.
Raio Central perpendicular ao chassi, direcionado ao cuneiforme médio (ao nível da base do terceiro
metatarso). DFoFi: 100 cm.
CALCÂNEO
Rotina: Axial (plantodorsal) e lateral (perfil).
AXIAL OU PLANTODORSAL (MÉTODO DE HARRIS BEATH):
Paciente em DD ou sentado.
Flexionar o pé dorsalmente, de modo que a superfície plantar esteja quase perpendicular ao chassi e o
calcâneo colocado na extremidade inferior do chassi.
Angular o raio central a 40º cefalicamente, direcionado para a base do terceiro metatarso de modo a emergir
ao nível logo abaixo do maléolo lateral. DFoFi: 100 cm.
OBS: A angulação do RC deve ser aumentada se o eixo longitudinal da superfície plantar não for
perpendicular ao chassi.
PERFIL:
Paciente em decúbito lateral, com o lado afetado para baixo.
Flexionar o joelho do membro afetado cerca de 45º.
Posicionar o tornozelo e o pé para uma lateral verdadeira, o que coloca o maléolo lateral cerca de 1 cm
posterior ao maléolo medial.
Flexionar o pé dorsalmente, de modo que a superfície plantar esteja em ângulo reto com a perna.
Raio central perpendicular ao chassi, direcionado a um ponto localizado 2,5 cm inferior ao maléolo medial.
TORNOZELO
Rotina: AP, AP do encaixe, oblíquas e lateral.
AP:
Centralizar e alinhar a articulação do tornozelo com o RC.
Não forçar a dorsiflexão do pé para permitir que ele permaneça em sua posição natural.
Ajustar o pé e o tornozelo para uma incidência AP verdadeira.
Certificar-se de que a perna não esteja rodada
Raio central perpendicular ao chassi, direcionado para um ponto médio entre os maléolos.
AP DO ENCAIXE:
Centralizar e alinhar a articulação do tornozelo com o RC.
Não forçar a dorsiflexão do pé para permitir que ele permaneça em sua posição natural.
Rodar internamente toda a perna e o pé cerca de 15º a 20º até que a linha intermaleolar fique paralela ao
chassi.
Raio central perpendicular ao chassi, direcionado para um ponto médio entre os maléolos.
PERFIL MÉDIO-LATERAL
Centralizar a articulação do tornozelo com o raio central e com a porção do chassi a ser exposta.
Flexionar o pé dorsalmente, de modo que a superfície plantar esteja em ângulo reto com a perna ou o máximo
que o paciente puder tolerar; nunca forçar.
Raio central perpendicular ao chassi, direcionado para o maléolo medial. Dfofi 100cm
PERNA
Rotina: AP e lateral.
AP:
Ajustar a pelve, o joelho e a perna para uma incidência AP verdadeira, sem rotação.
Flexionar o pé dorsalmente a 90º com a perna, se possível.
Incluir a articulação do tornozelo e joelho no mesmo filme.
Raio central perpendicular ao chassi, direcionado para o ponto médio da perna.
DFoFi: 100 cm, podendo ser utilizado 110 a 120 cm com o fim de reduzir a divergência do feixe de raios x e
de incluir uma parte maior do corpo.
LATERAL (MÉDIO-LATERAL):
Flexionar o joelho cerca de 45º e se certificar de que a perna esteja rodada em uma posição de perfil
verdadeiro. Raio central perpendicular ao chassi, direcionado para o ponto médio da perna.
DFoFi: 100 cm, podendo ser utilizado 110 a 120 cm com o fim de reduzir a divergência do feixe de raios x e
de incluir uma parte maior do corpo.
JOELHO
Rotina: AP, perfil
AP:
Paciente em decúbito dorsal.
Girar a perna internamente de 3 a 5º para um AP verdadeiro.
Alinhar o RC paralelo ao platô tibial, a um ponto localizado 1,25 cm distal ao ápice da patela.
DFoFi: 100 cm.
RC perpendicular ao filme 1,25 abaixo do Ápice da patela
PERFIL:
Paciente em decúbito lateral.
Flexionar o joelho de 20 a 30º. DFoFi: 100 cm
RC perpendicular ao filme direcionada ao côndilo medial
INCIDÊNCIAS ESPECIAIS:
JOELHO AP BILATERAL COM CARGA:
Usado para avaliar processos degenerativos das cartilagens do joelho.
Mais comum se fazer AP, mas faz-se também o PA.
AP
Paciente em posição ortostática, sobre um degrau acoplado ou banqueta de madeira, de modo a ficar suficiente
alto para receber o feixe horizontal do tubo de raios-x.
RC perpendicular ao filme (porte médio), ou 5º a 10º caudal em paciente magro, direcionado a um ponto
médio entre as articulações do joelho e 1,25 cm abaixo do ápice da patela.
FÊMUR
Rotina: AP e lateral.
AP:
Alinhar o fêmur com o RC e com a linha média da mesa ou do chassi.
Para a parte média e distal do fêmur, rodar a perna internamente cerca de 5º para uma incidência AP
verdadeira, similar à AP do joelho e para a porção proximal do fêmur, uma rotação interna da perna de 10 a
15º se faz necessária, similarmente à AP do quadril (para deixar o colo do fêmur em perfil).
Devemos incluir as duas articulações no exame (joelho e coxofemoral).
RC ┴ ao fêmur e ao chassi e direcionado para o ponto médio do fêmur.
OBS: Em exames iniciais do fêmur, devem ser incluídas ambas as articulações. Para um adulto de porte médio,
um segundo chassi menor deve então ser utilizado para uma incidência AP do joelho ou do quadril,
assegurando-se que tanto a articulação do quadril quanto a do joelho estejam incluídas.
1- Posição Anatômica :
* Eixos longitudinais dos pés na posição vertical.
* Colos femorais parcialmente encurtados.
* Trocanteres menores parcialmente visíveis.
2. Rotação medial de 15° a 20° (a posição desejada para visualizar pelve e quadril) :
* Eixos longitudinais dos pés e membros inferiores rodados internamente
em 15° a 20°.
* Cabeças e colos femorais em perfil.
* Incidência correta AP dos fêmures proximais.
* Trocanteres menores não visíveis ou ligeiramente visíveis em alguns
pacientes.
3. Rotação externa:
* Eixos longitudinais dos pés e membros inferiores igualmente rodados lateralmente em uma posição
normal de relaxamento.
* Colos femorais grandemente encurtados.
* Trocanteres menores visíveis em perfil internamente.
PELVE (BACIA)
Rotina: AP
AP:
Paciente em DD, alinhar o plano mediossagital em relação à linha central da mesa, assegurar que a pelve não
esteja rodada, separe as pernas e pés e então rode internamente os eixos longitudinais dos pés e membros
inferiores em 15º a 20º.
Raio central perpendicular ao filme, direcionado ao ponto médio entre o nível das EIAS e a sínfise púbica.
DFoFi: 100 cm.
INCIDÊNCIAS ESPECIAS:
MÉTODO DE CLEAVES MODIFICADO (PERNA DE RÃ)
Incidência útil para avaliação de displasia do desenvolvimento do quadril (DDQ) ou também conhecida por
luxação congênita do quadril (LCQ).
Alinhar o paciente na linha média da mesa.
Centralizar o filme em relação ao RC, ao nível das cabeças femorais.
Una as superfícies plantares dos pés e abduza ambos os fêmures de 40º a 45º.
Raio central perpendicular ao filme (7,5 cm abaixo do nível das EIAS).
Observação 2: Abdução menor dos fêmures como a apenas 20° a 30° a partir da vertical fornece ao menos
encurtamento dos colos femorais, mas esse posicionamento encurta toda a porção proximal do fêmur, que
pode não ser aconselhável.
QUADRIL UNILATERAL
Rotina: AP unilateral
Normalmente é um exame pós-operatório ou de acompanhamento para demonstrar o acetábulo, o trocanter
maior o colo e as cabeças femorais, a condição e a colocação de qualquer dispositivo ortopédico existente.
Semelhante ao AP do quadril bilateral, sendo esta unilateral.
Localize o colo femoral e alinhe-o ao RC e à linha média da mesa.
Rodar a perna internamente de 15º a 20º.
RC perpendicular ao filme, direcionado 2,5 a 5 cm distal ao meio do colo femoral (para incluir todos os
dispositivos ortopédicos do quadril de presentes).
O colo femoral pode ser localizado cerca de 8 a 10 cm distal à EIAS.
COLUNA VERTEBRAL
Rotina: AP, PERFIL,TRANSORAL E OBLÌQUAS
AP (axial) coluna cervical
Posição do Paciente: decúbito dorsal ou ortostática.
RC (Raio Central): angulado em sentido cefálico de 15° a 20°, para entrar no nível da margem inferior da
cartilagem tireóide a fim de atravessar C4.
Dfofi (Distância Foco-Filme): 100 cm
AP Para C1 e C2
Posição do Paciente: decúbito dorsal ou ortostática, paciente centralizado em relação ao RC , alinhar a porção
inferior dos dentes incisivos superiores com o processo mastoide perpendicular ao filme. Pedir o paciente para abrir
a boca sem mover a cabeça.
RC (Raio Central): Perpendicular através da porção media da boca aberta.
Dfofi (Distância Foco-Filme): 100 cm (em C1 e C2)
AP - Coluna Torácica
Posição do Paciente: ortostática ou decúbito dorsal Posicione o paciente com os braços ao lado do corpo e a cabeça
na mesa ou em um travesseiro fino.
RC (Raio Central): centralizado em T7, (8 a 10 cm) abaixo da incisura jugular, ou (3 a 5 cm) abaixo do ângulo
esternal.
Dfofi (Distância Foco-Filme): 100 cm
Respiração: interromper depois de expirar.
AP – Coluna Lombar
Posição do Paciente: ortostática ou decúbito dorsal Posicione o paciente com os braços ao lado do corpo e a cabeça
na mesa ou em um travesseiro fino. Joelhos fletidos
RC (Raio Central) perpendicular ao nível da CI( L3 L4)
Dfofi (Distância Foco-Filme): 100 cm
AP do Sacro
Posição do Paciente: decúbito dorsal, coluna centralizada no RC e linha central da mesa.
RC (Raio Central): 15°cefálico incidindo entre o nível da sínfise púbica e da EIAS
Dfofi (Distância Foco-Filme): 100 cm
AP do Cóccix
Posição do Paciente: decúbito dorsal, membros levemente fletidos coluna centralizada no RC e linha central da
mesa. RC (Raio Central): 10°caudal incidindo 5 cm acima da sínfese púbica
Dfofi (Distância Foco-Filme): 100 cm
LATERAL - BÁSICA
ESTRUTURAS MAIS DEMONSTRADAS: Coluna torácica e lombar para demonstrar possível espondilolistese
(deslocamento anterior de uma vértebra) ou graus de cifose e lordose.
POSIÇÃO DO PACIENTE: Ortostática, braços ao lado do corpo, pés afastados e face lateral contra bucky
vertical. Borda inferior do chassi na altura da sínfise púbica.
RC: Perpendicular direcionado a um ponto médio do chassi.
DFOFI: 100 cm
RESPIRAÇÃO: Apnéia em expiração.
TOPOGRAFIA DO CRÂNIO (MARCOS DE SUPERFÍCIE)
Certos marcos de superfície e linhas de localização têm de ser usados para um posicionamento preciso do crânio.
Cada uma das seguintes estruturas topográficas pode ser vista ou palpada.
PLANOS CORPORAIS
O plano mediossagital (PMS) ou mediano divide o corpo em metades, esquerda e direita. Esse plano é importante
no posicionamento preciso do crânio, pois em toda incidência AP e PA ou lateral o plano mediossagital está ou
perpendicular ou paralelo ao plano do filme.
A linha interpupilar (LIP) ou inter-orbital é a linha que conecta as pupilas ou os cantos externos dos olhos dos
pacientes. Quando a cabeça está colocada em uma posição lateral verdadeira, a linha inter-pupilar deve estar
exatamente perpendicular ao plano do filme.
Perfil
Posição: Paciente em ortostática, decúbito ventral, em posição de nadador. Sem rotação ou inclinação e LIP
perpendicular ao filme
Raio Central: Perpendicular ao filme, entrando cerca 5 cm superior ao mae saindo no mesmo ponto no lado oposto.
DFOFI: 100 cm.
MANDÍBULA
PA e PA AXIAL
Posição: ortostática ou decúbito ventral, colocar a LOM perpendicular ao filme.
Raio Central: PA perpendicular ao filme saindo na junção dos lábios
PA AXIAL cefálico de 20° a 25° saindo no acântio. DFOFI: 100 cm.
AP Axial (Towne para mandíbula)
Posição: ortostática ou decúbito dorsal, LIOM ou LOM perpendicular ao filme.
Raio Central: Podálico de 30° a 40° direcionado à glabela
DFOFI: 100 cm.