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PÉ
Os ossos do pé são muito semelhantes aos ossos da mão e do
punho
Os 26 ossos de um dos pés são divididos em
14 artelhos (dedos)
5 metatarsos(dorso do pé)
7 Tarsais
ARTELHOS
Metatarsos
05 cinco ossos da região dorsal do pé são os metatarsos. Estes são
numerados juntamente com os dedos, começando pelo número um,
na face medial, e terminando com o número cinco, na face lateral.
Cada um dos metatarsos compreende três partes. A parte distal,
redonda e pequena de cada metatarso é a cabeça. A porção mais
delgada, longa e localizada centralmente é denominada corpo
(diáfise). A extremidade proximal expandida de cada metatarso é a
base.
A base do quinto metatarso é projetada lateralmente para dentro de
uma tuberosidade proeminente e grosseira, que serve para a anexação
de um tendão. A porção proximal do quinto metatarso, incluindo essa
tuberosidade, é prontamente visível nas radiografias e é um local
comum de traumatismo na região podálica; por isso, essa área deve
ser bem visualizada nos exames radiográficos.
OSSOS DO METATARSO
ARTICULAÇÕES DAS FALANGES
(DEDOS) E METATARSOS
Articulações dos Dedos A identificação das articulações dos
dedos do pé é importante devido a fraturas que podem envolver
a superfície articular. Cada articulação do pé tem seu nome
derivado dos dois ossos localizados em cada lado daquela
articulação. Entre as falanges proximal e distal do primeiro
artelho está a articulação interfalangiana ou IF.
Em virtude de o segundo ao quinto artelhos serem formados por
três ossos cada, esses dedos também têm duas articulações
cada. Entre as falanges médias e distais estão as articulações
interfalangianas distais ou IFDs.
Entre as falanges proximais e médias estão as articulações
interfalangianas proximais ou IFPs.
ARTICULAÇÕES DAS FALANGES
(DEDOS) E METATARSOS
ARTICULAÇÕES DOS
METATARSOS
Cada uma das articulações da cabeça dos metatarsos é
uma articulação metatarsofalangiana ou MF, e cada uma
das articulações na base do metatarso é uma articulação
tarsometatársica ou TM. A base do terceiro metatarso ou
da terceira articulação tarsometatársica é importante por
ser ela o ponto de centralização do raio central (RC) para
radiografias AP e oblíquas do pé.
Ao descrever as articulações do pé, é importante
estabelecer o nome da primeira articulação e depois
especificar o dedo ou o metatarso e o pé examinado. Por
exemplo, uma lesão ou fratura pode ser descrita como
próxima à articulação interfalangiana distal do quinto
artelho esquerdo (ou do quinto dedo do pé esquerdo).
ARTICULAÇÕES DOS
METATARSOS
OSSOS SESSAMÓIDES
Articulações: O calcâneo
articula-se com dois ossos:
anteriormente, com o
cubóide, e superiormente,
com o tálus. A articulação
superior com o tálus forma a
importante articulação
subtalar (talocalcânea).
TÁLUS
o navicular é um osso
ovalado, achatado,
localizado na face medial do
pé, entre o tálus e os três
cuneiformes.
Articulações O navicular
articula-se com quatro ossos:
posteriormente com o tálus
e anteriormente com os três
cuneiformes.
CUNEIFORMES
AP
Oblíqua
ROTINA BÁSICA PÉ
Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18x 24 0u 24 x 30 cm
Dividir ao meio para AP e oblíqua
Faixa de 40 a 60kVp; mAs 3.2 a 5
Foco fino 80 a 160
Fora de bucky
DFoFi 1 mt
Marcador de lado D ou E deve estar presente na
radiografia
AP DE PÉ
Axial
Perfil externo
Filme radiográfico 13x18 ou 18 x 24
Foco fino 80 a 160
Fora de bucky
Mas 5 a 10
Kv 40 a 65
DFoFi: 1mt
AXIAL DE CALCÂNEO
Maléolo medial
Maléolo lateral
ESTUDO RADIOLÓGICO DO
TORNOZELO
Rotina para estudo do tornozelo:
Ap ,perfil externo
Filme radiográfico : 18x24 ou 24x30
Fora de bucky
Foco fino: 50 a 160 MA
DFoFi: 1mt
ESTUDO RADIOLÓGICO DO
TORNOZELO
Ap
Posição do paciente : deve estar em decúbito
dorsal ou sentado na mesa bucky com o membro
inferior do lado a ser radiografado estendido com
a região posterior em contato com a mesa.
Posição do pé do paciente deve estar posicionado
de maneira que forme um ângulo de 90° com a
perna,a região posterior da extremidade distal da
perna (tornozelo)deve estar posicionada sem
rotação sobre o chassi.
AP DE TORNOZELO
Raio central:incide
perpendicular ao filme
radiográfico , entrando
na região anterior, no
ponto central entre os
dois maléolos. (centro da
articulação do tornozelo)
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO
Os maléolos devem
aparecer nítidos.
A articulação da tíbia
com o tálus deve
aparecer aberta.
PERFIL EXTERNO (MÉDIO-
LATERAL)
Posição do paciente: deve estar em decúbito
dorsal ou sentado na mesa bucky com os membro
inferior a ser radiografado ligeiramente
flexionado, com a região lateral externa em
contato com a mesa.
Posição do pé deve formar um ângulo de 90° com
a perna e deve estar posicionado em perfil
externo (lateral),ou seja a articulação do tornozelo
deve estar com a borda externa em contato com o
chassi
PERFIL EXTERNO
Deve constar na
radiografia 1/3 da tíbia
distal e da
fíbula,calcâneo,talus,cub
óide e navicular.
Calcâneo e tálus sem
rotação.
Tuberosidade do 5ª
metatarso livre e visível.
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA
PERNA
Pontos anatômicos:
Tuberosidade da tíbia é palpável na face anterior da
extremidade proximal da perna
Cabeça da fíbula é palpável lateralmente na topografia
da tuberosidade da tíbia
Côndilos tibiais são também palpáveis anteriormente
ligeralmente acima da tuberosidade da tíbia
O maléolo lateral é palpável na face externa da
extremidade distal da perna
O maléolo medial é palpável na face interna da
extremidade distal da perna.
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA
PERNA
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA
PERNA
Rotina: AP e PERFIL EXTERNO
Filme radiográfico : pode ser usado 30x40 para cada incidência
ou 35x43 dividido
Identifição de lado esquerdo e direito
Foco fino 50 a 160 MA
DFoFi: 1m
Fora de bucky
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA
PERNA
Ap
Posição do paciente: deve estar em decúbito
dorsal ou sentado na mesa bucky com o membro
inferior do lado a ser radiografado estendido com
a região posterior em contato com mesa.
Posição da perna do paciente: o pé deve estar
posicionado de maneira que forme um ângulo de
90° com a perna.
AP
Raio central:incide
perpendicular ao filme
radiográfico entrando no
centro da perna
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA
PERNA
PERFIL EXTERNO (MEDIO-
LATERAL)
Posição do paciente : deve estar em decúbito
lateral (do lado a ser radiografado) na mesa bucky
com o membro inferior do lado a ser radiografado
ligeiramente flexionado, com a região lateral
externa em contato com a mesa.
Posição da perna : o pé do lado a ser radiografado
deve formar um ângulo de 90 com a perna . A
perna deve estar com a borda externa(lateral) em
contato com o filme.
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA PERNA
Raio central:Incide
perpendicular ao file
radiográfico entrando a
aproximadamente 1cm
abaixo do epicôndilo
medial(Biasoli) Segundo
Bontrager(5 a 7° cefálicos a
2,5 cm abaixo do epicôndilo
medial)
PERFIL EXTERNO DE JOELHO
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA
PATELA
Filme radiográfico: pode ser 18x24 e 24x30
Foco fino:50 a 160
Acima de 12 cm no bucky
DFoFi: 1m
AXIAL INFERO-SUPERIOR DE PATELA
MÉTODO DE SETTEGAST
Raio central:incide
perpendicular ao eixo da
perna (ou com inclinação
podálica de 50) no ponto
médio da prega poplítea.
MÉTODO DE HOLMBLAD
Ap
Perfil externo
Filme radiográfico 30 x 40 ou 35x 43
Foco fino 50 a 160 MA
DFoFi:1m
bucky
AP DE FÊMUR
Posição do paciente:o
paciente deve estar em
decúbito ventral na
mesa bucky com o
membro inferior do lado
a ser radiografado
estendido ,com a região
anterior em contato com
a mesa
AP DE FÊMUR
Raio central:RC
perpendicular ao fêmur
e filme direcionado para
o ponto médio do chassi
PERFIL EXTERNO DE COXA
(FÊMUR)
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
(COXOFEMORAL)
Pontos anatômicos de referencia:
o trocanter maior pode ser
palpado lateralmente no 1/3
proximal , servindo como
referencia para a sínfise púbica e
cabeça do fêmur.
a espinha ilíaca-antero superior
pode ser palpada anteriormente
em cada lado da pelve óssea
(bacia). A articulação do quadril
(coxofemoral) esta localizada entre
a espinha ilíaca antero-superior e o
trocanter maior.
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL