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MEMBRO INFERIOR

 Os ossos do membro inferior são


divididos em quatro grupos
principais:
 (1) pé, (2) perna, (3) fêmur e (4)
quadril. Este capítulo inclui um
estudo detalhado da anatomia e
do posicionamento de três desses
grupos: pé, perna e porções média
e distal do fêmur. As articulações
do joelho e do tornozelo também
foram incluídas neste estudo.
MEMBRO INFERIOR

 PÉ
 Os ossos do pé são muito semelhantes aos ossos da mão e do
punho
 Os 26 ossos de um dos pés são divididos em
 14 artelhos (dedos)
 5 metatarsos(dorso do pé)
 7 Tarsais
ARTELHOS

 0s 5 ossos mais distais do pé são as falanges, que formam


os artelhos ou dedos do pé. Os cinco dedos de cada pé são
numerados de um a cinco, começando do lado mediaI ou
do 1.° artelho (hálux). Note que o halux ou primeiro artelho
tem apenas duas falanges, similar ao do 1.° quirodáctilo
(polegar). Essas são a falange proximal e a falange distal.
Cada um dos segundo, terceiro, quarto e quinto dedos tem
uma falange média, além de uma proximal e uma distal.
Tendo em vista que o primeiro dedo tem duas falanges, e o
segundo ao quinto dedos têm três, existem, portanto, 14
falanges em cada pé.
MEMBRO INFERIOR
METATARSOS

 Metatarsos
 05 cinco ossos da região dorsal do pé são os metatarsos. Estes são
numerados juntamente com os dedos, começando pelo número um,
na face medial, e terminando com o número cinco, na face lateral.
 Cada um dos metatarsos compreende três partes. A parte distal,
redonda e pequena de cada metatarso é a cabeça. A porção mais
delgada, longa e localizada centralmente é denominada corpo
(diáfise). A extremidade proximal expandida de cada metatarso é a
base.
 A base do quinto metatarso é projetada lateralmente para dentro de
uma tuberosidade proeminente e grosseira, que serve para a anexação
de um tendão. A porção proximal do quinto metatarso, incluindo essa
tuberosidade, é prontamente visível nas radiografias e é um local
comum de traumatismo na região podálica; por isso, essa área deve
ser bem visualizada nos exames radiográficos.
OSSOS DO METATARSO
ARTICULAÇÕES DAS FALANGES
(DEDOS) E METATARSOS
 Articulações dos Dedos A identificação das articulações dos
dedos do pé é importante devido a fraturas que podem envolver
a superfície articular. Cada articulação do pé tem seu nome
derivado dos dois ossos localizados em cada lado daquela
articulação. Entre as falanges proximal e distal do primeiro
artelho está a articulação interfalangiana ou IF.
 Em virtude de o segundo ao quinto artelhos serem formados por
três ossos cada, esses dedos também têm duas articulações
cada. Entre as falanges médias e distais estão as articulações
interfalangianas distais ou IFDs.
 Entre as falanges proximais e médias estão as articulações
interfalangianas proximais ou IFPs.
ARTICULAÇÕES DAS FALANGES
(DEDOS) E METATARSOS
ARTICULAÇÕES DOS
METATARSOS
 Cada uma das articulações da cabeça dos metatarsos é
uma articulação metatarsofalangiana ou MF, e cada uma
das articulações na base do metatarso é uma articulação
tarsometatársica ou TM. A base do terceiro metatarso ou
da terceira articulação tarsometatársica é importante por
ser ela o ponto de centralização do raio central (RC) para
radiografias AP e oblíquas do pé.
 Ao descrever as articulações do pé, é importante
estabelecer o nome da primeira articulação e depois
especificar o dedo ou o metatarso e o pé examinado. Por
exemplo, uma lesão ou fratura pode ser descrita como
próxima à articulação interfalangiana distal do quinto
artelho esquerdo (ou do quinto dedo do pé esquerdo).
ARTICULAÇÕES DOS
METATARSOS
OSSOS SESSAMÓIDES

 Freqüentemente, vários ossos pequenos separados, denominados ossos


sesamóides, são encontrados nos pés e nas mãos. Esses ossos extras, que se
encontram inseridos em certos tendões, muitas vezes estão presentes
próximo a várias articulações. Nos membros superiores, os ossos sesamóides
são bem pequenos e encontrados com maior freqüência na superfície palmar,
próximo às articulações metacarpofalangianas, ou ocasionalmente na
articulação interfalangiana do primeiro quirodáctilo.
 Nos membros inferiores, os ossos sesamóides tendem a ser maiores e
radiograficamente mais significativos. O maior osso sesamóide no corpo é a
patela, . Além disso, os ossos Sesamóides estão quase sempre presentes na
superfície plantar (ou posterior) da cabeça do primeiro metatarso,podem ser
encontrados próximos a outras articulações do pé. Os ossos sesamóides são
radiograficamente importantes devido à possibilidade de fratura desses
pequenos ossos. Tendo em vista sua localização plantar, podem causar muita
dor e desconforto quando há excesso de peso sobre aquele pé.
OSSOS SESSAMOIDES
OSSOS DO TARSO
 Os sete grandes ossos da porção
proximal do pé recebem a
denominação de ossos do tarso ou
tarsais. Os nomes dos ossos tarsais
podem ser lembrados com a ajuda de
um processo mnemônico: Caçaremos
Todos os Coiotes Nas 3 Campinas.
 (1) Caçaremos - Calcâneo
 (2) Todos - Tálus
 (3) Coiotes - Cubóide
 (4) Nas - Navicular
 (5-6-7) 3 Campinas - Primeiro, segundo
e terceiro cuneiformes
CALCÂNEO

 O maior e mais forte


osso do pé é o calcâneo.
Com freqüência, a
porção posterior é
denominada o osso do
calcanhar. A parte mais
póstero inferior do
calcâneo contém um
processo denominado
tuberosidade
CALCÂNEO

 Articulações: O calcâneo
articula-se com dois ossos:
anteriormente, com o
cubóide, e superiormente,
com o tálus. A articulação
superior com o tálus forma a
importante articulação
subtalar (talocalcânea).
TÁLUS

 O tálus é o segundo maior osso e


está localizado entre a perna e o
calcâneo.
 Por isso, o peso do corpo é
transmitido por intermédio desse
osso através das importantes
articulações do tornozelo e
talocalcânea.
 Articulações O tálus articula-se
com quatro ossos; superiormente,
com a tíbia e a fíbula,
inferiormente, com o calcâneo, e
anteriormente, com o navicular.
NAVICULAR

 o navicular é um osso
ovalado, achatado,
localizado na face medial do
pé, entre o tálus e os três
cuneiformes.
 Articulações O navicular
articula-se com quatro ossos:
posteriormente com o tálus
e anteriormente com os três
cuneiformes.
CUNEIFORMES

 Os três cuneiformes (que significa em formo de cunho)


estão localizados na porção média, na face medial do pé,
entre os três primeiros metatarsos distalmente e o
navicular proximamente. O maior cuneiforme, que se
articula com o primeiro metatarso, é o cuneiforme medial
(primeiro).
 O cuneiforme intermediário (segundo), que se articula com
o segundo metatarso, é o menor dos cuneiformes. O
cuneiforme lateral (terceiro) articulase com o terceiro
metatarso, distalmente, e com o cubóide lateralmente.
Todos os três cuneiformes se articulam com o navicular
proximamente.
CUNEIFORMES
CUBOIDE

 O cubóide está situado na face


lateral do pé, distal ao calcâneo e
proximal ao quarto e quinto
metatarsos.
 Articulações O cubóide articula-se
com quatro ossos: o calcâneo
proximalmente, o cuneiforme
lateral medialmente e o quarto e
quinto metatarsos distalmente.
(Por vezes, ele também se articula
com um quinto osso, o noviculor.)
INCIDÊNCIA PARA PÉ
(DORSOPLANTAR)
 Patologia Demonstrada
 Localização e extensão de fraturas e alinhamento de
fragmentos, anormalidades nos espaços articulares, derrames
de tecidos moles e localização de corpos estranhos radiopacos
são demonstrados
ROTINA BÁSICA PÉ

 AP
 Oblíqua
ROTINA BÁSICA PÉ

 Fatores Técnicos
 Tamanho do filme - 18x 24 0u 24 x 30 cm
 Dividir ao meio para AP e oblíqua
 Faixa de 40 a 60kVp; mAs 3.2 a 5
 Foco fino 80 a 160
 Fora de bucky
 DFoFi 1 mt
 Marcador de lado D ou E deve estar presente na
radiografia
AP DE PÉ

 Posição do paciente : o paciente deve estar em


decúbito dorsal ou sentado na mesa com o
membro inferior do lado a ser radiografado
ligeiramente flexionado.
 Posição do pé: a superfície plantar (inferior) do pé
a ser radiografado deve estar apoiada no chassi.
 Raio central: incide com inclinação cefálica
aproximada de 10° (em direção ao calcâneo) em
relação ao filme radiográfico na 3ª articulação
tarsometatarsal.
AP DE PÉ
OBLIQUA DE PÉ

 Posição do paciente : o paciente deve estar em decúbito


dorsal ou sentado na mesa com o membro inferior do lado
a ser radiografado ligeralmente flexionado.
 Posição do pé do paciente: a superfície plantar (inferior) do
pé a ser radiografada deve estar apoiada no chassi .o pé
deve ser rodado medialmente (internamente)ate que a
superfície plantar (inferior) atinja uma obliqüidade de 45°
(segundo biasoli) e 30° a 40° (segundo bontrager) com o
chassi
 Raio central incide perpendicular ao filme radiográfico na
3ª articulação tarsometatarsal
OBLIQUA DE PÉ
TANGENCIAL PARA SESSAMOIDES

 Posição do paciente: pode


ser de duas maneiras:
 Decúbito ventral: o paciente
deve estar deitado em
decúbito ventral na mesa
bucky com o pé a ser
radiografado em flexão
dorsal o 1ª dedo do pé deve
estar também em flexão
dorsal e apoiado no chassi
TANGENCIAL PARA SESSAMOIDES

 Decúbito dorsal: o paciente deve


estar deitado em decúbito dorsal
na mesa bucky.com o auxilio de
uma faixa(gaze)tracionar
posteriormente (flexão dorsal
máxima) o 1ª dedo do pé .
 Esse posicionamento proporciona
uma menor aproximação objeto-
filme radiográfico(anteparo),
portanto uma maior distorção da
imagem formada.
TANGENCIAL PARA SESSAMOIDES
TANGENCIAL PARA SESSAMOIDES

 Raio central: incide perpendicular ao filme radiográfico


tangenciando a cabeça do 1ª metatarsal
 Chassi 18x24
 Fora de bucky
 Foco fino 80 a 160
 3.2 a 5 mas faixa de 40 a 60 kv
ROTINA PARA CALCÂNEO

 Axial
 Perfil externo
 Filme radiográfico 13x18 ou 18 x 24
 Foco fino 80 a 160
 Fora de bucky
 Mas 5 a 10
 Kv 40 a 65
 DFoFi: 1mt
AXIAL DE CALCÂNEO

 Posição do paciente : deve estar em decúbito dorsal ou


sentado na mesa bucky com o membro inferior do lado a
ser radiografado estendido e a superfície posterior da
perna apoiada na mesa.
 Posição do pé deve estar em flexão dorsal máxima , que
pode ser obtida com o auxilio de uma faixa (gaze). A região
posterior do calcâneo deve estar em contato com o chassi
 Raio central : incide com inclinação aproximada de
45°cefalicos (segundo Biasoli) 40° (segundo
Bontrager),alinhado com o 3 dedo do pé entrando na
planta do pé aproximadamente 10cm acima do plano do
chassi
AXIAL DE CALCÂNEO
AXIAL DE CALCÂNEO
LATERAL CALCÂNEO
PERFIL EXTERNO DE CALCÂNEO

 Posição do paciente: deve estar em decúbito


lateral(do lado a ser radiografado) na mesa bucky
com o membro inferior do lado a ser radiografado
semifletido em contato com a mesa.
 Posição do pé: deve formar um ângulo de 90° com
a perna e deve estar posicionado em perfil
externo ou seja o calcâneo deve estar com a borda
externa em contato com o chassi.
 Raio central: incide perpendicular ao filme
radiográfico ,entrando aproximadamente 2cm
abaixo do maléolo medial (no corpo do calcâneo)
LATERAL CALCÂNEO
ESTUDO RADIOGRÁFICO DO
TORNOZELO
 Pontos anatômicos:são úteis para a identificação
de estruturas anatômicas facilitando a realização
do exame radiográfico.
 O maléolo medial é palpável na face interna
(medial) da extremidade distal da perna.
 O maléolo lateral é palpável na face
externa(lateral) da extremidade distal da perna.
ESTUDO RADIOLÓGICO DO
TORNOZELO

Maléolo medial

Maléolo lateral
ESTUDO RADIOLÓGICO DO
TORNOZELO
 Rotina para estudo do tornozelo:
 Ap ,perfil externo
 Filme radiográfico : 18x24 ou 24x30
 Fora de bucky
 Foco fino: 50 a 160 MA
 DFoFi: 1mt
ESTUDO RADIOLÓGICO DO
TORNOZELO
Ap
 Posição do paciente : deve estar em decúbito
dorsal ou sentado na mesa bucky com o membro
inferior do lado a ser radiografado estendido com
a região posterior em contato com a mesa.
 Posição do pé do paciente deve estar posicionado
de maneira que forme um ângulo de 90° com a
perna,a região posterior da extremidade distal da
perna (tornozelo)deve estar posicionada sem
rotação sobre o chassi.
AP DE TORNOZELO

 Raio central:incide
perpendicular ao filme
radiográfico , entrando
na região anterior, no
ponto central entre os
dois maléolos. (centro da
articulação do tornozelo)
PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO

 Os maléolos devem
aparecer nítidos.
 A articulação da tíbia
com o tálus deve
aparecer aberta.
PERFIL EXTERNO (MÉDIO-
LATERAL)
 Posição do paciente: deve estar em decúbito
dorsal ou sentado na mesa bucky com os membro
inferior a ser radiografado ligeiramente
flexionado, com a região lateral externa em
contato com a mesa.
 Posição do pé deve formar um ângulo de 90° com
a perna e deve estar posicionado em perfil
externo (lateral),ou seja a articulação do tornozelo
deve estar com a borda externa em contato com o
chassi
PERFIL EXTERNO

 Raio central incide


perpendicular ao filme
radiográfico entrando no
maléolo medial.
PERFIL EXTERNO

 Deve constar na
radiografia 1/3 da tíbia
distal e da
fíbula,calcâneo,talus,cub
óide e navicular.
 Calcâneo e tálus sem
rotação.
 Tuberosidade do 5ª
metatarso livre e visível.
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA
PERNA
 Pontos anatômicos:
 Tuberosidade da tíbia é palpável na face anterior da
extremidade proximal da perna
 Cabeça da fíbula é palpável lateralmente na topografia
da tuberosidade da tíbia
 Côndilos tibiais são também palpáveis anteriormente
ligeralmente acima da tuberosidade da tíbia
 O maléolo lateral é palpável na face externa da
extremidade distal da perna
 O maléolo medial é palpável na face interna da
extremidade distal da perna.
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA
PERNA
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA
PERNA
 Rotina: AP e PERFIL EXTERNO
 Filme radiográfico : pode ser usado 30x40 para cada incidência
ou 35x43 dividido
 Identifição de lado esquerdo e direito
 Foco fino 50 a 160 MA
 DFoFi: 1m
 Fora de bucky
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA
PERNA
 Ap
 Posição do paciente: deve estar em decúbito
dorsal ou sentado na mesa bucky com o membro
inferior do lado a ser radiografado estendido com
a região posterior em contato com mesa.
 Posição da perna do paciente: o pé deve estar
posicionado de maneira que forme um ângulo de
90° com a perna.
AP

 Raio central:incide
perpendicular ao filme
radiográfico entrando no
centro da perna
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA
PERNA
PERFIL EXTERNO (MEDIO-
LATERAL)
 Posição do paciente : deve estar em decúbito
lateral (do lado a ser radiografado) na mesa bucky
com o membro inferior do lado a ser radiografado
ligeiramente flexionado, com a região lateral
externa em contato com a mesa.
 Posição da perna : o pé do lado a ser radiografado
deve formar um ângulo de 90 com a perna . A
perna deve estar com a borda externa(lateral) em
contato com o filme.
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA PERNA

 Raio central: incide


perpendicular ao filme
radiográfico,entrando
no centro da perna
ESTUDO RADIOGRÁFICO DO
JOELHO
 Pontos anatômicos:
 Tuberosidade da tíbia: é palpável na face anterior da extremidade
proximal da perna.
 Cabeça da fíbula: é palpável lateralmente na topografia da
tuberosidade da tíbia.
 Côndilo tibial: é também palpável anteriormente,ligeramente acima
da tuberosidade da tíbia.
 Patela é toda palpável anteriormente,estando em correspondência
com a extremidade distal do fêmur
 Os epicôndilos femorais são facilmente palpáveis e estão em
correspondência com os respectivos côndilos
 Prega posterior do joelho : também denominada prega plopitea é
visível e esta em correspondência com a articulação femorotibial
ESTUDO RADIOGRÁFICO DO
JOELHO
 Rotina: ap e perfil
externo
 Filme radiográfico: pode
ser 18x24 e 24x30
 Foco fino:50 a 160
 Acima de 12 cm no
bucky
 DFoFi: 1m
AP

 Posição do paciente: deve estar em decúbito


dorsal ou sentado na mesa bucky com o membro
inferior do lado a ser radiografado estendido com
região posterior em contato com a mesa.
 Posição da articulação do joelho: a articulação do
joelho deve ser posicionada sem rotação ,com a
superfície posterior apoiada sobre o chassi.
AP DE JOELHO

 Raio central: incide


perpendicular ao filme
radiográfico entrando
aproximadamente 1cm
abaixo da borda inferior
da patela
AP JOELHO
PERFIL EXTERNO JOELHO

 Posição do paciente: deve estar em decúbito lateral (a ser


radiografado)na mesa bucky com o membro inferior do
lado a ser radiografado ligeiramente flexionado com a
região lateral externa em contato com a mesa. A outra
perna deve ser posicionada na frente.
 Posição do joelho : A perna do lado a ser radiografada
deve ser ligeiramente flexionada, de maneira que forme
um ângulo aproximado 150° com a coxa . A articulação do
joelho deve estar com a borda externa (lateral)em contato
com o filme radiográfico.
PERFIL EXTERNO JOELHO

 Raio central:Incide
perpendicular ao file
radiográfico entrando a
aproximadamente 1cm
abaixo do epicôndilo
medial(Biasoli) Segundo
Bontrager(5 a 7° cefálicos a
2,5 cm abaixo do epicôndilo
medial)
PERFIL EXTERNO DE JOELHO
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA
PATELA
 Filme radiográfico: pode ser 18x24 e 24x30
 Foco fino:50 a 160
 Acima de 12 cm no bucky
 DFoFi: 1m
AXIAL INFERO-SUPERIOR DE PATELA
MÉTODO DE SETTEGAST

 Posição do paciente:o paciente deve estar em decúbito


ventral na mesa bucky com o membro inferior do lado a ser
radiografado estendido ,com a região anterior em contato
com a mesa.
 Posição da articulação do joelho deve ser posicionada sem
rotação com a superfície anterior apoiada sobre o chassi
.levantar a perna ate que forme um ângulo com a coxa de
aproximadamente 90° . A musculatura da coxa deve estar
relaxada.
 Para garantir perfeita imobilização pode ser usada uma
faixa (atadura)
MÉTODO DE SETTEGAST

 Raio central:incide com


uma inclinação cefálica
de aproximadamente de
15° no centro da
articulação
femoropatelar
MÉTODO DE HUGHSTON

 Posição do paciente:o paciente deve estar em decúbito


ventral na mesa bucky com o membro inferior do lado a ser
radiografado estendido ,com a região anterior em contato
com a mesa.
 Posição da articulação do joelho deve ser posicionada sem
rotação com a superfície anterior apoiada sobre o chassi
.levantar a perna ate que forme um ângulo com a coxa de
aproximadamente 125° . A musculatura da coxa deve estar
relaxada.
 Para garantir perfeita imobilização pode ser usada uma
faixa (atadura)
MÉTODO DE HUGHSTON

 Raio central: incide com


uma inclinação cefálica
de aproximadamente
45° no centro da
articulação
femoropatelar.
TANGENCIAL PATELA
ESTUDO DA FOSSA
INTERCONDILAR
 Também denominada incidência de tunnel view,
ou de camp coventry
 Posição do paciente:o paciente deve estar em
decúbito ventral na mesa bucky com o membro
inferior do lado a ser radiografado estendido ,com
a região anterior em contato com a mesa.
 Posição da articulação do joelho: levantar a perna
ate que forme um ângulo de aproximadamente
de 140 com a coxa com a articulação do joelho
posicionada sobre o filme radiografico
MÉTODO DE CAMP COVENTRY

 Raio central:incide
perpendicular ao eixo da
perna (ou com inclinação
podálica de 50) no ponto
médio da prega poplítea.
MÉTODO DE HOLMBLAD

 Raio central :incide


perpendicular no ponto
médio da prega poplítea.
AXIAL PA FOSSA
INTERCONDILIANA
ESTUDO RADIOGRÁFICO DO
FÊMUR(COXA)
ESTUDO RADIOGRÁFICO DO
FÊMUR(COXA)
 Pontos anatômicos de referencia superficial da coxa
 Trocanter maior: pode ser palpado lateralmente no 1/3
proximal servindo como referencia para sínfise e cabeça do
fêmur
 Patela é toda palpável anteriormente estando em
correspondência com a extremidade distal do fêmur
 Epicôndilos femorais são facilmente palpáveis e estão em
correspondência com os respectivos côndilos
 Prega posterior do joelho também denominada prega
poplítea é visível e esta em correspondência com a
articulação femorotibial.
ROTINA BÁSICA PARA COXA

 Ap
 Perfil externo
 Filme radiográfico 30 x 40 ou 35x 43
 Foco fino 50 a 160 MA
 DFoFi:1m
 bucky
AP DE FÊMUR

 Posição do paciente:o
paciente deve estar em
decúbito ventral na
mesa bucky com o
membro inferior do lado
a ser radiografado
estendido ,com a região
anterior em contato com
a mesa
AP DE FÊMUR

 Raio central: incide


perpendicular ao fêmur
e ao chassi,direcionar a
um ponto médio do
chassi.
PERFIL EXTERNO COXA

 Posição do paciente : deve estar em decúbito


lateral (do lado a ser radiografado) na mesa bucky
com o membro inferior do lado a ser radiografado
ligeiramente flexionado .
 Posição da coxa : deve estar posicionada em perfil
externo(lateral) ,ou seja com a borda externa em
contato com a superfície da mesa bucky e
alinhada com a linha central da mesa.
PERFIL EXTERNO DE COXA

 Raio central:RC
perpendicular ao fêmur
e filme direcionado para
o ponto médio do chassi
PERFIL EXTERNO DE COXA
(FÊMUR)
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
(COXOFEMORAL)
 Pontos anatômicos de referencia:
 o trocanter maior pode ser
palpado lateralmente no 1/3
proximal , servindo como
referencia para a sínfise púbica e
cabeça do fêmur.
 a espinha ilíaca-antero superior
pode ser palpada anteriormente
em cada lado da pelve óssea
(bacia). A articulação do quadril
(coxofemoral) esta localizada entre
a espinha ilíaca antero-superior e o
trocanter maior.
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL

 Rotina básica :a rotina para estudo da articulação do quadril


consiste em antero-posterior (AP) e perfil externo
 Filme : 30x40 ou 24x30
 DFoFi: 1mt
 Foco fino na mesa bucky
 Perder a respiração
AP UNILATERAL

 Posição do paciente : deve estar deitado em decúbito dorsal na


mesa bucky com o membro inferior do lado a ser radiografado
estendido e sem rotação,com a região posterior em contato
com a mesa.
AP UNILATERAL

 Posição da articulação do quadril (coxofemoral) do paciente : o


membro inferior do lado a ser radiografado deve estar na
posição anatômica(ausência de rotação). A coxa e a articulação
do quadril devem estar alinhados com a linha central da mesa.
AP UNILATERAL

 Raio central: (RC) incide


perpendicular ao filme
radiográfico entrando na
borda superior do
trocanter maior do lado
a ser radiografado
AP UNILATERAL
PERFIL EXTERNO UNILATERAL
(LOWENSTEIN)
 Também denominada incidência de lowenstein,ou de rã é
utilizada na rotina da articulação do quadril.
 Posição do paciente: deve estar em decúbito dorsal na
mesa bucky. O membro inferior do lado a ser radiografado
deve ser flexionado de maneira que a perna forme um
ângulo de 90 com a coxa . Abduzir (rodar lateralmente) o
membro inferior a ser radiografado , de maneira que forme
um ângulo de 45 com a superfície da mesa . O membro
inferior contralateral deve estar estendido
PERFIL EXTERNO UNILATERAL
(LOWENSTEIN)
 Posição da coxa do
paciente : o colo do
fêmur a ser radiografado
deve estar alinhado com
a linha central da mesa.
 Raio central incide
perpendicular ao filme
radiográfico entrando no
colo do fêmur.
PERFIL EXTERNO UNILATERAL
(LOWENSTEIN)
ESTUDO RADIOGRÁFICO DA
ARTICULAÇÃO DO QUADRIL
(COXOFEMORAL)
 A critério do radiologista ou pedido medico pode ser feita a
incidência em bilateral,
OBLIQUA POSTERIOR -
ALAR(JUDET)
 Também denominada incidência de judet é usada como
complementar no estudo da articulação do quadril. O paciente
deve permanecer imóvel durante a realização da incidência.
OBLIQUA POSTERIOR -
ALAR(JUDET)
 Posição do paciente: deve estar deitado em decúbito dorsal na
mesa bucky. Rodar o paciente para o lado a ser radiografado de
maneira que a região dorsal forme um ângulo de
aproximadamente 45 com a superfície da mesa (obliqua
posterior). O membro inferior do lado a ser radiografado deve
estar flexionado e o contralateral estendido.
OBLIQUA POSTERIOR -
ALAR(JUDET)
 Posição da coxa do paciente:o colo do fêmur do lado a ser
radiografado deve estar alinhado com a linha central da mesa
bucky.
 Raio central(RC): Incide perpendicular ao filme radiográfico
entrando cerca de 5cm adiante e abaixo da espinha ilíaca
antero-superior.
OBLIQUA POSTERIOR -
ALAR(JUDET)
OBLIQUA POSTERIOR -
ALAR(JUDET)
OBLIQUA POSTERIOR
OBTURATRIZ (JUDET)
 Também denominada incidência de judet é usada como
complementar no estudo da articulação do quadril. O paciente
deve permanecer imóvel durante a realização da incidência.
OBLIQUA POSTERIOR
OBTURATRIZ (JUDET)
 Posição do paciente: deve estar deitado em decúbito dorsal na
mesa bucky com os membros inferiores estendidos e
posicionados com a região posterior apoiada na mesa.
OBLIQUA POSTERIOR
OBTURATRIZ (JUDET)
 Posição do paciente: rodar o lado oposto a ser examinado de
maneira que a região dorsal forme um ângulo de
aproximadamente 45 com a superfície da mesa. O lado a ser
examinado fica mais afastado da superfície da mesa.o membro
inferior do lado a ser examinado deve ficar estendido e o
contralateral flexionado.
OBLIQUA POSTERIOR
OBTURATRIZ (JUDET)
 Raio central(RC): Incide perpendicular ao filme radiográfico
entrando cerca de 5cm adiante e abaixo da espinha ilíaca
antero-superior.
OBLIQUA POSTERIOR
OBTURATRIZ (JUDET)
OBLIQUA POSTERIOR
OBTURATRIZ (JUDET)

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