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1.

Introdução

A mão humana é a parte mais distal do membro superior. É uma estrutura


admirável, do ponto de vista da engenharia e da evolução. Ela é forte o suficiente para
permitir que alpinistas encarem uma montanha, mas também precisa o suficiente para a
manipulação de alguns dos menores objetos do mundo, e para realizar tarefas
complexas.
A mão em si consiste de ossos específicos sobre os quais vários músculos se
inserem, e uma coleção de estruturas neurovasculares responsáveis pela drenagem e
inervação. Entretanto, os músculos intrínsecos da mão são responsáveis somente por
parte de toda a sua amplitude de movimento. Os outros principais contribuintes são os
músculos do antebraço, que projetam tendões em direção à mão através de uma
estrutura igualmente complexa e flexível, chamada de punho.
A seguir uma compreensão sólida da mão sobre toda a sua anatomia, as
estruturas citadas acima.

1.1. Anatomia da mão

FATOS IMPORTANTES SOBRE A ANATOMIA DA MÃO

Carpo: escafoide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio,


Ossos trapezoide, capitato, hamato; Metacarpo: base, diáfise, cabeça
Falanges: falanges proximal, média, distal. (Fig. 1)

Grupo tenar: abdutor curto do polegar, adutor do polegar, flexor


curto do polegar, oponente do polegar. Grupo hipotenar: abdutor
Músculos do dedo mínimo, flexor do dedo mínimo, oponente do dedo
mínimo, palmar curto. Grupo palmar médio: lumbricais,
interósseos palmar, interósseos dorsais. (Fig. 2)

Nervo mediano e seus ramos (nervos digitais palmares comum e


próprio) inervam predominantemente os músculos tenares. Nervo
Nervos radial fornece inervação cutânea ao longo da parte externa do
polegar. Nervo ulnar e seus ramos (superficial, profundo e dorsal)
inervam os grupos hipotenar e metacarpal. (Fig. 3)

Todos os ramos se originam das artérias radial e ulnar. Eles


incluem: arcos palmar (superficial, profundo), artérias digitais
Artérias palmares (comuns, próprias), arco dorsal do carpo, artérias
metacárpicas dorsais, artérias digitais dorsais, artéria principal do
polegar. (Fig. 4)

Arcos venosos palmares (superficial, profundo), rede venosa


Veias dorsal da mão e veias digitais metacárpicas palmares, todas
drenando para as veias radial e ulnar. (Fig. 5)

Punho É capaz de vários movimentos,


como flexão, extensão, abdução e adução. Ele também facilita a
passagem de tendões e várias estruturas do antebraço para a
mão.

Cada grupo de ossos da mão é importante, mas os oito ossos do carpo são


especialmente interessantes, porque eles estão organizados em duas fileiras separadas
e contribuem diretamente para a formação do punho. Nós vamos voltar a falar sobre
os ossos do punho mais tarde.

2. Ossos da mão

A mão corresponde ao segmento terminal do membro superior, através da


continuação do punho e termina com os dedos. Ao total, temos 27 ossos na mão (Fig.
1). Todos trabalham em conjunto.
Os ossos da mão, juntamente com os músculos e articulações, permitem o
manuseio de objetos.
A característica principal dos movimentos das mãos é a ação de pinça, graças
ao polegar opositor. Essa condição permite a realização de trabalhos mais delicados e
com maior precisão. Isso possibilita a escrita, construção de ferramentas, desenhos,
entre outras atividades.
Em relação a estrutura óssea, a mão é dividida em três regiões distintas: carpo,
metacarpo e falange.

2.1. Osso escafóide

O escafoide é um dos oito ossos que formam o carpo. Seu nome origina-se do


grego e significa semelhante ou com forma de um barco ("escafo" = barco + "oide" =
semelhança). É classificado como um osso curto e localiza-se lateralmente em relação
aos outros ossos do carpo.
No carpo, a fratura do escafoide é a lesão óssea mais frequente, presente em
cerca de 60% das fraturas desta região da mão. Esta incidência chegou a 78,8% das
fraturas de ossos do carpo em coletânea de publicações encontradas por Amadio &
Moran, em um total de 6390 fraturas dos ossos do carpo descritas.

 Fraturas

A fratura do escafoide ocorre na maioria das vezes em acidentes com a mão


dorsifletida, como em quedas ao solo com a mão espalmada ou por golpes de objetos
pesados nesta posição, como por exemplo em goleiros no futebol de salão. Sua
principal complicação é a necrose avascular.

 Aspectos Vasculares

A circulação interna do escafoide é do tipo recorrente, ou seja, os vaso


penetram o escafoide na sua parte dorsal e distal, destes locais correm por dentro do
osso no sentido distal para proximal. Nas fraturas do polo proximal do osso, devido à
sua anatomia circulatória peculiar, a ocorrência de necrose avascular é maior. A
necrose óssea, quando ocorre, é um fator adicional importante para que não ocorra a
consolidação deste osso.

2.2. Osso semilunar

O osso semilunar (osso lunato) é um osso da mão humana, que pode ser


reconhecido pela sua grande concavidade, em forma de uma semi-lua (lua
crescente ou minguante, por exemplo). Ele está situado no centro da
fileira proximal do carpo (no punho), entre os ossos escafoide e piramidal. Seu nome
vem do latim "luna", que significa "lua".

 Faces

A face superior, convexa e lisa, articula com o rádio.


A face inferior é muito côncava, e articula com a cabeça do capitato, e com uma
pequena parte do hamato.
As faces dorsal e palmar não são lisas, para promover uma melhor adesão aos
ligamentos de articulações.
A face lateral apresenta uma forma semilunar para articular com o escafoide.
A face medial tem uma faceta lisa que articula com o osso piramidal.

2.3. Osso piramidal

O osso piramidal (também chamado de osso pé, ou triquetal) está localizado


no punho, no lado medial da fileira proximal do carpo, entre o semilunar e o pisiforme.
Está localizado no lado da ulna na mão, mas ele não articula-se com ela. Ele
conecta-se com o pisiforme, hamato, e semilunar. É o terceiro osso mais quebrado
dentre os ossos do carpo.
Ele pode ser distinguido dos outros ossos do carpo pela sua forma piramidal
característica, e por uma face oval isolada que articula com o pisiforme. Seu nome
deriva do latim "triquetrus", que significa "com três diagonais".

 Faces

A face superior apresenta uma porção medial rugosa, que não articula, que
uma porção lateral convexa que articula com o disco de fibrocartilagem do pulso.
A face inferior é côncava, curvada, e lisa para a articulação com o hamato. A
porção dorsal é rugosa para a adesão dos ligamentos.
A face lateral, a base da pirâmide, é marcada por uma face chata e
quadrilateral, que articula com o semilunar.
A face medial, ponta da pirâmide, é "pontuda" e rugosa, para a ligação com o
ligamento ulnar do punho.

2.4. Osso pisiforme


O osso pisiforme (também chamado de pisiforme) é um pequeno osso do
punho, em forma de ervilha.
O osso pisiforme é encontrado na fileira proximal do carpo. Ele está localizado
aonde a ulna se encontra com o carpo, no punho. Ele se articula somente com o osso
piramidal. É um osso sesamóide.
O osso pisiforme é conhecido pelo seu pequeno tamanho, e por apresentar
apenas uma face articular. Está situado num plano anterior aos outros ossos do carpo
e tem forma semelhante a uma esfera. Seu nome deriva do Latim pīsum, que significa
"ervilha".

 Faces

Sua face dorsal é lisa e oval, para articular-se com o piramidal.


A face lateral e a face medial são rugosas, sendo que a primeira é côncava, e a
segunda geralmente é convexa.

2.5. Osso trapézio

O osso trapézio (ou grande multiangular) é um osso do carpo, no punho. Está


situado no lado radial do carpo, entre o escafoide e o primeiro metacarpo. Seu nome
derivado do grego trapezion, que significa "irregular e quadrilateral"; literalmente,
significa "uma mesa pequena", já que trapeza significa "mesa". Além disso, também
significa "quatro", do radical tra- e "pés", de peza.

2.6. Osso trapezoide

O osso trapezoide (pré-AO 1990: trapezoide) (ou pequeno multiangular) é um


osso do carpo em tetrápodes, incluindo os seres humanos. É o menor osso na fileira
distal. Seu nome deriva do grego trapezion, que significa "irregular e quadrilateral".

2.7. Osso capitato

O capitato (ou grande osso) é um osso da mão humana. O capitato é o maior


osso do carpo, e ocupa o centro do punho. Ele apresenta, superiormente, uma porção
aredondada, chamada de cabeça, que fica na região côncava do
osso escafoide e semilunar; uma parte com um estrangulamento chamada de colo; e
abaixo disso, o corpo.
Sua etmologia deriva do Latim capitātus, que significa "ter uma cabeça", já
que capit-, significa "cabeça".

 Faces

A face superior é arredondada, lisa, e articula com o semilunar.


A face inferior é dividida em três facetas, para articular com o segundo, terceiro
e quatro metacarpos, sendo que o terceiro é o maior.
A face dorsal é ampla e mais rugosa.
A face palmar é estreita, arredondada e rugosa, para ligar-se com os ligamentos
e parte do músculo abdutor curto do polegar.
A face lateral articula-se com o pequeno multiangular por uma pequena faceta
e seu ângulo inferior, atrás da qual existe uma depressão rugosa para a ligação de um
ligamento interósseo. Acima disso há um profundo estrangulamento, que forma parte
do pescoço, e serve para a ligação dos ligamentos.
A face medial articula-se com o hamato por uma faceta lisa e côncava, que
ocupa sua parte superior e posterior; ela é rugosa na frente, para a ligação de um
ligamento interósseo.

 Articulações

O capitato articula-se com sete ossos: com o escafoide


e semilunar proximalmente, com o segundo, terceiro, quarto metacarpos distalmente,
com o pequeno multiangular no lado radial, e com o hamato no lado ulnar.

2.8. Osso Hamato

O hamato, ou uncinado, é um osso da mão humana que pode ser distinguido


por sua forma de gancho, com um processo que se projeta para a superfície palmar.
Está situado na parte medial menor do carpo. Seu nome deriva do Latim hamtus, que
significa "gancho".
Importância clínica: Esse osso é o mais frequentemente fraturado quando um
amador de golf bate forte no chão com o seu bastão de golf. A fratura geralmente é
muito pequena, e muitas vezes não é vista num raio x normal.

1. Metacarpo

Em anatomia humana, o metacarpo é a parte intermediária do esqueleto da


mão que está localizado entre as falanges (ossos dos dedos) e os carpo que forma a
conexão com o antebraço. O metacarpo é composto por ossos metacarpo. Seu
equivalente no pé é o metatarso.

 Descrição

A mão é composta do punho, da palma e dos cinco dedos. O punho, ou carpo,


contém oito pequenos ossos carpais; a palma, ou metacarpo, contém cinco ossos
metacarpais; os 14 ossos dos dedos são as falanges.
Os cinco ossos metacarpais irradiam a partir do punho compondo a palma da
mão, esses pequenos ossos longos não recebem nomes específicos, são apenas
numerados de 1 a 5, do polegar ao dedo mínimo. As bases articulam-se com o carpo
proximalmente e uma com as outras medial e lateralmente. Suas cabeças articulam-se
com as falanges proximais.

 Movimento
Os cinco ossos do metacarpo articulam-se com os ossos do carpo específicos a seguir: 

 Primeiro metacarpo com o trapézio


 Segundo metacarpo com o trapezoide
 [Terceiro metacarpo com o capitato]
 Quarto e quinto metacarpo com o fêmur.

2. Falanges

As falanges da mão fazem parte do grupo de pequenos ossos que constituem a


parte óssea dos dedos da mão. Embora as falanges sejam pequenas em tamanho, elas
são classificadas como ossos longos por causa de suas características estruturais; cada
falange consiste em uma diáfise ou corpo, uma cabeça distal e uma base proximal.
Existem quatorze falanges em cada mão; cada um dos quatro dedos mediais tem
três falanges (proximal, média e distal), enquanto os polegares têm cada um apenas
duas falanges (proximal e distal). As falanges são conectadas por articulações
interfalângicas e vascularizadas por meio dos ramos nutrícios às falanges, que se
originam das artérias digitais palmares.
Os dígitos possuem um sistema de nomeação universal usando a posição
anatômica da mão (palma voltada para cima) como referência. No sentido de lateral
para medial, são denominados polegar (dígito 1), dedo indicador (dígito 2), dedo médio
(dígito 3), dedo anular (dígito 4) e dedo mínimo (dígito 5).

4.1. Falanges proximais

Cada mão tem um total de cinco falanges proximais, uma em cada dígito. Em
comparação com as falanges média e distal, são as maiores. A falange proximal do
polegar é uma exceção porque é mais curta e mais robusta do que as demais.

Cada falange proximal consiste em três partes:

 A base, que representa a parte proximal mais larga. Possui uma faceta articular
côncava de formato oval que se articula com a cabeça do metacarpo para
formar a articulação metacarpofalângica (MCF). A base também contém
tubérculos não-articulares para a inserção de várias estruturas ligamentares e
musculares.

 O corpo, que continua distalmente da base. Ele se afila distalmente e tem duas
superfícies; dorsal e palmar. A superfície dorsal é redonda e lisa, aparentando
ser convexa no plano transversal. A superfície palmar é plana e áspera,
especialmente nas laterais onde as bainhas fibrosas flexoras dos dedos se
inserem. A superfície parece plana no plano transversal, mas côncava no plano
sagital.

 A cabeça, que representa a parte distal expandida e arredondada. Possui uma


superfície articular em forma de polia que se articula com a base da falange
média para formar a articulação interfalângica proximal (IFP). As cabeças são
compostas por sulcos lisos, principalmente nas faces palmares. Esses sulcos
representam os pontos de inserção dos ligamentos interfalângicos colaterais da
mão.

Vários ligamentos se inserem nas falanges proximais. O mais complexo é


o ligamento fascial digital, que conecta o tecido subcutâneo adjacente e as estruturas
neurovasculares às falanges ósseas. Os ligamentos metacarpofalângicos palmar e
colateral inserem-se nas bases das falanges proximais. Eles fornecem força para as
articulações metacarpofalângicas. Os ligamentos interfalângicos colaterais da mão
inserem-se nas cabeças, apoiando as articulações IFP. As falanges proximais também
são recobertas pela expansão extensora da mão na face dorsal.
As falanges proximais são muito móveis nas articulações MCF. Elas são
principalmente capazes de realizar flexão, extensão, adução e abdução. Os
movimentos de circundação e rotação também são possíveis, especialmente na
articulação MCF do polegar. Esses movimentos são ativados pela ação de vários
músculos;

 Músculos posteriores (extensores) do antebraço, como o extensor dos dedos,


extensor curto do polegar, extensor mínimo do dedo e extensor do indicador.

 Músculos metacarpais, como os lumbricais, interósseos palmares e interósseos


dorsais.

 Músculos tenares, como o flexor curto do polegar e adutor do polegar.

 Músculos hipotenares, como o abdutor do dedo mínimo e flexor do dedo


mínimo.

Esses músculos realizam suas funções por meio de suas ligações diretas às
bases das falanges proximais. Além disso, muitos músculos extensores realizam seus
movimentos por meio do retináculo extensor da mão que cobre as falanges.
Está se sentindo inseguro com toda essa informação sobre a mão? Fazer testes
e questionários é uma ótima forma de aprender mais, e mais rápido! Aprenda e
memorize rapidamente todos os ossos da mão com o teste abaixo:

4.2. Falanges médias

Existem quatro falanges médias (intermediárias) em cada mão, já que elas


estão ausentes nos polegares. As falanges médias possuem estrutura semelhante às
falanges proximais, sendo compostas por uma base, um corpo e uma cabeça.
A base de cada falange média tem duas facetas articulares de formato côncavo,
e se articula com a cabeça da falange proximal correspondente, formando a
articulação IFP. As cabeças das falanges médias têm uma aparência semelhante a uma
polia. Elas se articulam com as bases das falanges distais para formar as articulações
interfalângicas distais (IFD) da mão.
As falanges médias são reforçadas pelos mesmos ligamentos que sustentam as
proximais; complexo fascial digital, ligamentos interfalângicos colaterais e retináculo
extensor da mão. Os ligamentos interfalângicos colaterais inserem-se na base e nas
cabeças das falanges médias para reforçar as articulações IFP e IFD.
As falanges médias são menos móveis em comparação com as falanges
proximais. Elas são capazes de realizar apenas flexão e extensão nas articulações IFP.
Somente o músculo flexor superficial dos dedos se insere diretamente nas laterais das
falanges médias, flexionando-as nas articulações IFP. As demais contribuições são
fornecidas pela ação dos músculos mencionados anteriormente; os grupos de
músculos extensores do antebraço, metacarpais, tenar e hipotenar. A flexão e a
extensão são realizadas nas falanges médias pela ação direta desses músculos nas
falanges proximais ou por meio da expansão extensora da mão.
Falanges distais

4.3. Falanges distais

Cada mão tem cinco falanges distais, que são mais curtas e um pouco mais
grossas do que as falanges médias e proximais. Cada falange distal possui uma base,
um corpo e uma cabeça. A base possui uma faceta articular dupla que corresponde ao
formato da cabeça da falange média. As falanges distais têm uma superfície dorsal lisa
e redonda. Em contraste, sua superfície palmar é enrugada e irregular. As cabeças não
articulares possuem uma tuberosidade distal irregular e curva. Elas servem como um
ponto de ancoragem para as polpas digitais.
As falanges distais são estabilizadas pelo complexo fascial digital,
pelos ligamentos interfalângicos colaterais e pelo retináculo extensor da mão. Os
ligamentos interfalângicos colaterais se inserem nas bases das falanges distais para
reforçar as articulações IFD.
As falanges distais são capazes de flexão e extensão nas articulações IFD. Dois
extensores do antebraço e um músculo flexor se inserem diretamente nas bases das
falanges distais, permitindo essas ações. Estes incluem o flexor profundo dos dedos,
flexor longo do polegar e extensor longo do polegar. Os grupos musculares
mencionados anteriormente, atuando nas falanges proximal e média, também atuam
indiretamente nas falanges distais por meio do retináculo extensor da mão.

5.3 Músculos da Mão

Os músculos da mão são agrupados em 3 regiões (Fig.2):

 Região Palmar Lateral (Tenar)


 Região Palmar Medial (Hipotenar)
 Região Palmar Média 

5.1. Região Palmar Lateral (Tenar)

 Abdutor Curto do Polegar


 Flexor Curto do Polegar
 Oponente do Polegar
 Adutor do Polegar
 ABDUTOR CURTO DO POLEGAR
Inserção Proximal: Escafoide, trapézio e retináculo dos flexores
Inserção Distal: Falange proximal do polegar
Inervação: Nervo Mediano (C8 – T1)
Ação: Abdução e Flexão do Polegar
 
 FLEXOR CURTO DO POLEGAR
Inserção Proximal: Trapézio, trapezoide, capitato e retináculo dos flexores
Inserção Distal: Falange proximal do polegar
Inervação: Nervo Mediano e Nervo ulnar
Ação: Flexão da MF do Polegar
 
 OPONENTE DO POLEGAR
Inserção Proximal: Trapézio e retináculo dos flexores
Inserção Distal: 1º metacarpal
Inervação: Nervo Mediano (C8 e T1)
Ação: Oposição (flexão + adução + pronação)

 ADUTOR DO POLEGAR
Inserção Medial: 2º e 3º metacarpal e capitato
Inserção Lateral: Falange proximal do polegar
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1)
Ação: Adução do Polegar

5.2. Região Palmar Medial (Hipotenar)

Palmar Curto
Abdutor do Mínimo
Flexor Curto do Mínimo
Oponente do Mínimo
Região Palmar Média
Lumbricais
Interósseos Palmares
Interósseos Dorsais

 PALMAR CURTO
Inserção Proximal: Aponeurose palmar
Inserção Distal: Camada profunda da derme da eminência hipotenar
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1)
Ação: Pregas transversais na Região Hipotenar
 
 ABDUTOR DO MÍNIMO
Inserção Proximal: Pisiforme e tendão do músculo flexor ulnar do carpo
Inserção Distal: Falange proximal do dedo mínimo
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1)
Ação: Abdutor do Dedo Mínimo
 OPONENTE DO MÍNIMO
Inserção Proximal: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores
Inserção Distal: 5º metacarpal
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1)
Ação: Oposição do Mínimo
 
 FLEXOR CURTO DO MÍNIMO
Inserção Proximal: Hâmulo do hamato e retináculo dos flexores
Inserção Distal: Falange proximal do dedo mínimo
Inervação: Nervo Ulnar (C8 e T1)
Ação: Flexão da MF do Dedo Mínimo

5.3. Região Palmar Média

 LUMBRICAIS
Inserção Proximal: Tendão do músculo flexor profundo dos dedos
Inserção Distal: Tendão do músculo extensor dos dedos
Inervação: Nervo Mediano (1º e 2º) e Nervo Ulnar (3º e 4º) (C8 e T1)
Ação: Flexão da MF e Extensão da IFP e IFD do 2º ao 5º dedos + propriocepção dos
dedos

 INTERÓSSEOS PALMARES (3 Músculos)


Atuam no 2, 4º e 5º dedos
Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1)
Ação: Adução dos Dedos (aproxima os dedos)
 
 INTERÓSSEOS DORSAIS (4 Músculos)
Atuam do 2º ao 5º dedos
Inervação: Nervo Ulnar (C8 – T1)
Ação: Abdução dos Dedos (afasta os dedos)

6. Nervos da Mão

As pontas dos dedos são uma das áreas mais enervadas de todo o corpo.
Descubra os tipos de nervos que existem nessa estrutura.
Os nervos da mão são uma amostra do prodígio evolutivo que é esse membro. Nas
pontas dos dedos estão algumas das áreas mais enervadas de todo o corpo. É por isso que
elas são a principal fonte de informação tátil para o homem.

 Os principais nervos da mão


Os nervos da mão são responsáveis por transmitir informações sobre as sensações
ao cérebro e, assim, contribuem para o movimento da mão, dedos e braço. (Fig. 3)
Em seguida, saiba mais sobre os seis dos mais importantes nervos:

6.1. Nervo ulnar cutâneo


Corresponde ao ramo dorsal do nervo ulnar. Basicamente, enerva a borda
interna do terceiro dedo e a borda da unha do quarto dedo em sua parte interna.
Da mesma forma, a borda interna e externa do quinto dedo.

6.2. Nervo mediano

Por fim, temos outro nervo da mão que está nas costas dela. Enerva para as
falanges distais do segundo e terceiro dedos. Além disso, também a borda externa
da falange distal do quarto dedo. Corresponde a um ramo do nervo mediano e tem
uma função basicamente sensitiva.

6.3 Nervo Radial

O nervo radial fornece uma função motora e sensorial ao braço e


antebraço, além de inervação sensorial da mão.

7. Artérias da Mão

As artérias da mão são ramos distais das artérias radial e ulnar, com


anastomose entre as artérias interósseas posteriores e anteriores. (Fig.4)

 Ramos radiais na mão


 Ramo Palmar Superficial

O ramo palmar superficial está localizado na eminência tenar; anastomosa com


a parte terminal da artéria ulnar para completar o arco palmar superficial (arcus
volaris superficialis).

 Ramo dorsal do carpo

O ramo dorsal do carpo derivado da a. radial anastomosa com o ramo dorsal do


carpo derivado da a. ulnar e artérias interósseas anterior e posterior, formando o arco
dorsal do carpo (rede cárpica dorsal). 

7.1. Artérias Metacarpais e Ramos digitais

As artérias metacarpais dorsais descendem pelo segundo, terceiro e quarto


músculos interósseos dorsais e bifurcam-se em ramos digitais dorsais para os dedos. 
Anastomosam com os ramos digitais palmares do arco palmar superficial. 
As artérias metacarpais dorsais anastomosam-se com o arco palmar
profundo pelas artérias perfurantes proximais e próximo a seus pontos de bifurcação
com os vasos digitais palmares das artérias digitais palmares superficiais, ramos
do arco palmar superficial pelas artérias perfurantes distais.

 Artéria principal do polegar


É a principal artéria do polegar, surge da artéria radial quando se transforma
medialmente na palma da mão. 
Divide-se em dois ramos ao longo do polegar.

 Artéria radial do indicador

Surge do arco palmar profundo e frequentemente da artéria principal do


polegar. 
 
 Artéria digital palmar própria do polegar

Corre junto ao nervo digital palmar própria do polegar.


Arco palmar profundo (Arcus Volaris Profundus)
É formado pela anastomose da parte terminal da artéria radial com o ramo
palmar profundo da artéria ulnar.

Seus ramos são:

 Três artérias metacarpais palmares;


 Três ramos perfurantes;
 Anastomoses com as artérias metacarpais dorsais;
 Ramos recorrentes;
 Anastomoses com o arco palmar do carpo;
 Ramos carpais palmares das aa. radial e ulnar;

Os ramos carpais palmares anastomosam-se com o ramo palmar da a. radial e


da a. ulnar, recebendo ramos da artéria interóssea anterior, formando assim o
arco palmar no punho e no carpo.

 Rede carpal dorsal

A rede carpal dorsal surge acima do osso pisiforme e anastomosa-se com o


ramo dorsal do carpo da artéria radial.

 Ramo palmar profundo da artéria ulnar

O ramo palmar profundo é frequentemente duplo e anastomosado com a


artéria radial para completar o arco palmar profundo.
 
 Arco Palmar Superficial (Arcus Volaris Superficialis)

O arco palmar superficial é a principal anastomose da artéria ulnar. 


O 1º terço do arco palmar superficial é formado apenas pela artéria ulnar. 
O 2º terço é completado pelo ramo palmar superficial da artéria radial. 
O último terço é completado pela artéria radial do indicador, ramo da artéria
principal do polegar ou pela artéria mediana.
Tem três artérias digitais palmares comuns.
Essas artérias surgem da convexidade do arco palmar superficial e são unidas
distalmente pelas correspondentes artérias metacarpais palmares (do arco palmar
profundo) e se dividem em um par de artérias digitais palmares adequadas, que
correm ao longo dos lados dos dedos. 

8. Veias da mão

As veias são muito similares às artérias, então se você entender estas o padrão
de drenagem da mão fica fácil. Assista a videoaula mencionada acima para aprender
tudo sobre as veias da mão.
De forma geral, as veias da mão drenam para as veias radial ou ulnar, e
consistem das seguintes:

 Arco venoso palmar superficial


 Arco venoso palmar profundo
 Rede venosa dorsal da mão
 Veias digitais metacárpicas palmares

8.1. Arco venoso palmar superficial

O arco venoso palmar superficial está localizado na mão e ajuda a drenar o


sangue com oxigénio da mão e as veias digitais palmares comuns dentro dos dedos. A
partir daí, o sangue escorre pelo arco e sobe a veia ulnar. Uma vez lá, o sangue corre
pelo braço até se juntar à veia braquial, que depois conduz à veia axilar. Em última
análise, o sangue com oxigénio tem de regressar aos pulmões. Aí, o novo oxigénio
entrará na corrente sanguínea.
Depois flui para o coração através dos pulmões, onde será bombeado de volta
para a aorta e de volta para o corpo. O arco venoso palmar superficial é referido como
os “venae comitantes”. Ou seja, segue um curso semelhante ao das artérias próximas.
Isto inclui a artéria conhecida como o arco palmar superficial. Além disso, as veias
digitais palmares comuns são veias de comitente das artérias digitais palmares comuns
dos dedos.
O arco arterial e as artérias digitais transportam o sangue oxigenado para as
regiões anatómicas que servem.

8.2. Arco venoso palmar profundo

O arco profundo da palma (arco voar fundo) é uma rede arterial localizada na


palma da mão. Geralmente é formada principalmente pela parte terminal da artéria
radial. A artéria ulnar também contribui através de uma anastomose. Isso contrasta
com o arco palmar superficial, que é predominantemente formado pela artéria ulnar.

 Estrutura
O arco palmar profundo é geralmente formado principalmente pela artéria
radial. A artéria ulnar também contribui através de uma anastomose.
O arco palmar profundo está localizado nas bases dos ossos metacarpo e no
interósseo da mão. É profundo para a cabeça oblíqua do músculo adutor do polegar,
os tendões flexores dos dedos,) e os lumbricais da mão.
Ao lado dela, mas na direção oposta – em direção ao lado radial da mão – está
o ramo profundo do nervo ulnar.
O arco palmar superficial está localizado mais distal do que o arco palmar
profundo. Se o polegar fosse totalmente estendido e uma linha fosse desenhada da
borda distal do polegar através da palma, este seria o nível do arco palmar superficial
(linha de Boeckel). O arco palmar profundo está a aproximadamente um dedo de
distância. A conexão entre os arcos arteriais palmares profundos e superficiais é um
exemplo de anastomose, que pode ser verificado pelo teste de Allen.
As artérias metacarpo palmares nascem do arco palmar profundo.

 Função

O arco palmar profundo fornece o polegar e o lado do dedo indicador.

8.3. Rede venosa dorsal da mão

As veias digitais dorsais passam pelos lados dos dedos e são unidas umas às
outras por ramos de comunicação oblíquos.
As dos lados adjacentes dos dedos se unem para formar três veias metacarpo
dorsais que terminam em um grupo de rede venosa dorsal em frente ao meio do
metacarpo.
A parte radial do grupo é acompanhada pela veia digital dorsal do lado radial
do dedo indicador e pelas veias digitais dorsais do polegar, e é prolongada para cima
como a veia cefálica.
A parte ulnar do grupo recebe a veia digital dorsal do lado ulnar do dedo
mínimo e continua para cima . Um ramo de comunicação frequentemente conecta a
rede venosa dorsal com a veia cefálica no meio do antebraço.

8.4. Veias digitais metacárpicas palmares

As veias digitais palmares transportam o sangue oxigenado longe dos dedos


para devolvê-lo para os pulmões eo coração para a circulação através do corpo. Eles
também são conhecidos como veias digitais palmares. Eles drenam para a rede venosa
dorsal na parte de trás da mão. Esta rede é composta de veias metacarpais dorsais. 
As veias Intercapitular ligar as veias digitais palmares com a rede venosa
dorsal. Eles drenam para um plexo venoso localizado ao longo dos tenar e hipotenar
eminências. coágulos de sangue raramente ocorrem nas veias digitais
palmares. Existem três tipos de trombose dessas veias. 
O primeiro é semelhante para as veias varicosas. A segunda se desenvolve em
uma veia normal e não está inflamado. O terceiro desenvolve em uma veia localizada
perto da superfície da pele e envolve inflamação. 
Tromboses podem apresentar-se como uma protuberância desagradável no
dedo que tem uma matiz azulada. A principal causa da trombose nas veias digitais
palmar é prejuízo para os dedos. Tipicamente, o coágulo é removido por cirurgia.

9. Desenvolvimento

9.1. Incidências de RX

Normalmente temos como rotina do estudo da mão as incidências PA e Obliqua


mas também é comum nos depararmos com a solicitação da incidência em perfil, As
especiais são: AP Bilateral Oblíqua “Método de Norgaard” (Posição de Catcher –
Pegador de bolas. Cada incidência pode evidenciar algo em diferentes perspectivas por
isso devemos saber a importância delas e como realiza-las de forma adequada.

Indicações clinicas da rotina radiológica de mão

 Fraturas
 Luxações
 Corpos estranhos
 Estudo das articulações
 Processos patológicos tais como osteoporose e osteoartrite

Como podemos ver algumas incidências radiológicas básicas e rotineiras podem


nos mostrar muitas coisas, se realizadas da forma correta, sabendo disso vamos para
as especificações da primeira incidência.

PA de mão

Fatores técnicos

 Distancia foco receptor mínima de: 102 centímetros (40 polegadas)


 tamanho do receptor de imagem: 24×30 longitudinalmente
 sem grade
 Analógico – variação de 50 a 55 kV.
 Sistema digital – variação de 55 a 60 kV.

Posicionamento do Paciente

Posicionar o paciente na extremidade da mesa, com o cotovelo fletido cerca de


90°. Mão e antebraço apoiados na mesa.

Posição da Parte

 Pronar a mão mantendo a superfície palmar em contato com o RI; separar os


dedos levemente.
 Alinhar o eixo longitudinal da mão e antebraço com o eixo longitudinal do RI.
 Centralizar a mão e o punho em relação ao RI.

Raio central direcionado a terceira articulação metacarpo falangiana

Observação: Se forem solicitados exames de ambas as mãos e/ou pulsos, geralmente


as partes do corpo devem ser posicionadas e expostas separadamente para o correto
posicionamento do RC. (Fig. 5)

PA Obliqua de mão com dedos paralelos

Fatores técnicos

 Distancia foco receptor mínima de 102 cm (40 polegadas).


 Tamanho do RI – 24×30 cm longitudinalmente.
 Sem grade.
 Analógico – variação 50 a 55 kV.
 Sistema digital – variação de 55 a 60 kV.

Posicionamento do paciente

Posicionar o paciente na extremidade da mesa com o cotovelo fletido cerca de 90°.


Mão e antebraço apoiados na mesa.

Posição da parte

 Pronar a mão no RI; centralizar e alinhar o eixo longitudinal da mão com o eixo
longitudinal do RI
 Girar completamente a mão e o pulso lateralmente a 45°
 dedos separados e paralelos ao RI (dedos paralelos ao RI quando possível o uso
do bloco em degraus, quando não é possível o uso do bloco de degraus você pode
encostar o polegar e dedos no RI).

Raio Central perpendicular ao RI, direcionado para a terceira articulação Metacarpo


falangiana.

Incidência lateromedial da mão ou perfil de mão

Perfil com mão em extensão

Indicação clinica: localizar corpos estranhos na mão e nos dedos; também demonstra
fraturas dos metacarpianos com desvio anteriores ou posteriores.
O perfil naturalmente flexionado pode ser uma posição menos dolorosa para o
paciente.

Posição da Parte
 Girar a mão e o punho, com o polegar para cima, em posição de perfil
verdadeiro, com a segunda à quinta articulação MCF centradas em relação ao RI e ao
RC.
 Perfil em extensão: Estender os dedos e o polegar e apoiar-se contra um bloco
de apoio radioluzente. Certifique-se de que todos os dedos e metacarpianos estejam
totalmente superpostos, em perfil verdadeiro.
 Perfil em flexão: Flexionar os dedos assumindo uma posição flexionada natural,
com o polegar tocando suavemente o segundo dedo; manter posição de perfil
verdadeiro.⠀

Perfil com mão em flexão

Fatores Técnicos

 DFR mínima de 102 cm


 Tamanho do RI – 24×30 cm longitudinalmente.
 Sem grade.
 Analógico – variação de 60 a 65 kV.
 Sistema digital – variação de 65 a 70 kV.

Posição da Parte

 Girar a mão e o punho, com o polegar para cima, em posição de perfil


verdadeiro, com a segunda à quinta articulação MCF centradas em relação ao RI e ao
RC.
 Perfil em extensão: Estender os dedos e o polegar e apoiar-se contra um bloco
de apoio radioluzente. Certifique-se de que todos os dedos e metacarpianos estejam
totalmente superpostos, em perfil verdadeiro.
 Perfil em flexão: Flexionar os dedos assumindo uma posição flexionada natural,
com o polegar tocando suavemente o segundo dedo; manter posição de perfil
verdadeiro.

 AP OBLÍQUA BILATERAL DE MÃOS

Método de Norgaard, ou "Posição do pegador de Bola"

ESPECIAL:

 AP oblíqua bilateral

Fatores Técnicos

 Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas) em sentido transversal


 Écran de detalhes, tampo de mesa
 Faixa de 55-65 kVp
 Técnica e dose
Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as
gônadas.

Posição do Paciente

Sentar o paciente na extremidade da mesa, com ambas as mãos estendidas.

Posição da Parte

 Supinar as mãos e posicionar o aspecto medial de ambas as mãos juntas no


centro do filme.
 A partir dessa posição, girar internamente as mãos a 45° e apoiar seus aspectos
posteriores em blocos radiotransparentes com 45°.
 Estender os dedos e assegurar que eles estejam relaxados, ligeiramente
separados mas paralelos ao filme.
 Abduzir ambos os polegares para evitar superposição.

Raio Central

 RC perpendicular, direcionado para o ponto médio entre ambas as mãos ao


nível das quintas articulações MCF
 DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)

Colimação

 Colimar os quatro lados das margens externas das mãos e punhos.

Observação: A modificação do método de Norgaard é a posição do pegador de bola


com os dedos parcialmente fletidos, o que distorce  as articulações interfalangianas
mas permite a visualização das articulações MCF igualmente bem.

Critérios Radiográficos

Estruturas Mostradas: Visualizam-se ambas as mãos a partir da área do carpo até a


ponta dos dedos em posição 45° oblíqua.

PA Bilateral

Fatores Técnicos

 Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas) em sentido transversal


 Écran de detalhes, tampo de mesa
 Faixa de 55-65 kVp
 Técnica e dose
Proteção: Colocar escudo de chumbo sobre o colo do paciente para proteger as
gônadas.

Posição do Paciente

Sentar o paciente na extremidade da mesa, com ambas as mãos estendidas.

Posição da Parte

 Supinar as mãos e posicionar o aspecto lateral de ambas as mãos juntas no


centro do filme.
 A partir dessa posição, girar internamente as mãos a 45° e apoiar seus aspectos
posteriores em blocos radiotransparentes com 45°.
 Estender os dedos e assegurar que eles estejam relaxados, ligeiramente
separados mas paralelos ao filme.
 Abduzir ambos os polegares para evitar superposição.

Raio Central

 RC perpendicular, direcionado para o ponto médio entre ambas as mãos ao


nível das terceiras articulações MCF
 DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)

10.Conclusão

O raio X (também conhecido como radiografia) é um exame de imagem


bastante utilizado para diagnóstico de doenças.
Os exames de raio X são importantes para diferentes fins. Por exemplo, seu
médico pode pedir uma mamografia para examinar seus seios. Se ele solicitar o exame
com um enema de bário (tipo de contraste), vai visualizar seu trato gastrointestinal.

Você sabe qual a importância do raio X e como se preparar para o exame?

Conhece os riscos envolvidos?

Quando devo fazer uma radiografia?


Seu médico pode solicitar um raio X por diversos motivos, por exemplo:
examinar uma área onde você está sentindo dor ou desconforto;
monitorar a progressão de uma doença diagnosticada, como osteoporose;
verificar se o tratamento prescrito está funcionando bem.
Existem diversas indicações para a realização de um raio X, desde a visualização
de uma fratura causada por queda até um quadro de tosse e febre que pode ser
causado por pneumonia.
O importante é procurar um médico na presença de qualquer sintoma
diferente, para que ele solicite o exame quando achar necessário e interprete seu
resultado corretamente.
Como devo me preparar para um raio X?
Na maioria dos casos, você não precisa realizar medidas especiais para fazer
uma radiografia. Dependendo da área que o médico e o radiologista estão
examinando, você pode usar roupas soltas e confortáveis, geralmente fornecidas pelo
próprio local do exame.
O ideal é remover joias ou outros itens metálicos do seu corpo antes que o raio
X seja retirado, para que não interfiram na imagem.
Informe sempre seu médico ou radiologista se você possui implantes metálicos
de cirurgias anteriores. Eles podem bloquear a passagem dos raios X pelo seu corpo e
criar uma imagem clara.
Em alguns casos, talvez seja necessário fazer uso de contraste antes do exame.
Essa substância vai ajudar a melhorar a qualidade das imagens de locais mais
difíceis de examinar, como o trato gastrintestinal e os vasos sanguíneos. Pode conter
iodo ou compostos de bário.
Seu médico poderá ainda solicitar jejum, dependendo da área a ser examinada
e do objetivo da radiografia. Em alguns casos, também será necessário usar certos
medicamentos para fazer uma preparação intestinal.
Quais são os riscos de um raio X?
Os raios X emanam pequenas quantidades de radiação para criar imagens do
seu corpo, que atravessam os tecidos até atingir a placa que forma a imagem. O nível
de exposição é considerado seguro para a maioria dos adultos.
Mulheres grávidas precisam informar o médico antes de realizar o exame.
Ele pode sugerir um método de imagem que não utilize radiação ionizante,
como uma ressonância magnética ou ultrassonografia.
Se você fizer uso de contrates antes do raio X, alguns efeitos colaterais aos
elementos presentes podem surgir durante ou após a ingestão. Eles incluem:
urticária,
prurido (coceira);
náuseas;
tontura;
gosto metálico na boca.
Em situações muito raras, o contraste pode causar uma reação alérgica grave,
como choque anafilático. Nesses casos, é fundamental procurar atendimento médico
com urgência. 
Esperamos que você tenha compreendido a importância do raio X para a
medicina, as indicações desse exame e quais os riscos que ele envolve. 

11. Imagens
OSSOS DA MÃO - Fig.1 Disponível em: https://www.infoescola.com/corpo-humano/ossos-da-mao/

MÚSCULOS DA MÃO - Fig.2 Disponível em: https://www.pinterest.es/pin/360921357623041328/


NERVOS DA MÃO - Fig. 3 . Disponível em https://www.sanarmed.com/sindrome-do-tunel-do-carpo-
o-que-e-causas-e-como-tratar-dedos-projetoq2-2022

ARTÉRIAS DA MÃO - Fig. 4. Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/5981411998560697/


VEIAS DA MÃO – Fig. 5 Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/771241504940022798/

PA DE MÃO: Fig. 6 Disponível em:


https://th.bing.com/th/id/R.bc5fce535157a66fafe445f979a8e565?
rik=qRe5DF81%2fpOnZg&riu=http%3a%2f%2fwww.lunaradiologia.com.br%2fimages
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