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NERVO FACIAL LUCAS RODRIGUES-

2022.2
-> É um nervo misto, assim como o nervo trigêmeo, com o qual faz
conexões para realizar sua função sensitiva e parassimpática.
-> As agressões a esse nervo (por processos inflamatórios, vasculares, tumorais,
traumáticos, cirúrgicos etc.) geram manifestações clínicas (dentre elas a paralisia facial)
cujas características dependem da localização da agressão.

-> Origem Aparente: Porção lateral do sulco


bulbo-pontino;

Raiz Sensitiva (mais delgada e LATERAL);--->


chamada de nervo intermédio (que contem as fibras
gustatórias e parassimpáticas)
Raiz Motora (mais espessa e MEDIAL)

-> Após suas emergências, as raízes sensitivas e motoras dirigem-se lateralmente para alcançar
o conduto auditivo interno, dentro do qual se fundem.

-> Origem Real:

Da Raiz Sensitiva: ocorre no gânglio geniculado (dilatação do nervo facial no interior do


osso temporal também chamada de joelho externo do facial);

Da Raiz Motora: ocorre no núcleo do nervo facial; (interior do tronco encefálico)

Da porção parassimpática: ocorre no núcleo salivatório superior; (interior do tronco


encefálico)
CAMINHO DO N. FACIAL:
1. --> Dentro do conduto auditivo interno--->
2. Alcança o canal facial--->

Sofre uma acentuada curvatura para trás, que se chama joelho externo do
facial, mas depois vai se curvando para baixo--->

Sai do crânio pelo forame estilomastóideo--->

Dirige-se para frente, penetrando na glândula parótida -NÃO INERVA-


(plexo parotídeo- conjunto de ramos presentes na glângula parótida)--->

SE DIVIDE em ramos que divergem uns dos outros, emergem da glândula


pela sua borda anterior e distribuem-se
pelos músculos da expressão facial.
LUCAS RODRIGUES-
2022.2

RAMOS DO NERVO FACIAL:


Durante o seu trajeto, o nervo facial emite ramos que
podem ser didaticamente divididos de acordo com o local
de sua origem em:
1. Ramos no canal facial;
2. Na saída do forame estilomastóideo;
3. Emergindo da parótida.

NERVO PETROSO MAIOR


1. NO CANAL FACIAL: NERVO CORDA DO TÍMPANO

CANAL FACIAL: NERVO PETROSO MAIOR


CAMINHO DO NERVO PETROSO MAIOR:

1. -->Emerge do gânglio geniculado (dirigindo-se para frente) --->


2. Abandona o osso temporal pela face anterior da porção petrosa, (alcançando, assim, o assoalho da fossa
média da base do crânio)--->
3. Atravessa do forame lácero e forma o nervo do canal pterigóideo, que atravessa o canal do mesmo nome
(na base do processo pterigóideo) e une-se ao gânglio pterigopalatino na fossa pterigopalatina)
4. Através das conexões do gânglio pterigopalatino com o nervo maxilar e dos ramos desse último, o nervo
petroso maior emite fibras parassimpáticas para a glândula lacrimal e para as glândulas da mucosa
palatina e nasal, além de fibras gustatórias para o palato.

INVERVAÇÃO DO NERVO PETROSO MAIOR:

Glândulas lacrimal, e da mucosa palatina e


nasal; gustação do palato.

CANAL FACIAL: NERVO CORDA DO TÍMPANO


CAMINHO DO NERVO CORDA DO TÍMPANO:

1. Emerge do nervo facial (quando esse já está próximo ao forame estilomastóideo)--->


2. Em seu percurso inicial, no interior do osso temporal, forma um arco de concavidade inferior que
atravessa a cavidade timpânica em íntima relação com a face medial da membrana timpânica (daí o seu
nome) --->
3. Abandona esse osso pela extremidade medial da fissura petrotimpânica. --->
4. Passa medialmente à espinha esfenoidal (a qual o protege dos traumas da ATM) e dirige-se para frente e
para baixo, pela fossa zigomática, conectando-se ao nervo lingual do trigêmeo. ------>
Através do nervo lingual, distribui-se para o corpo da língua com fibras sensitivas
LUCAS RODRIGUES-
especiais para esse órgão (gustação), e distribui-se para as glândulas submandibular e 2022.2
sublingual com fibras parassimpáticas.
INERVAÇÃO DO NERVO CORDA DO TÍMPANO:

Glândulas submandibular e sublingual;


gustação do corpo da língua

2. NA SAÍDA DO FORAME AURICULAR POSTERIOR


DIGÁSTRICO
ESTILOMASTÓIDEO: ESTILO-HIÓIDEO

--> Os ramos do nervo facial após sua saída pelo forame estilomastóideo e antes de penetrar na parótida são o
nervo auricular posterior, o ramo digástrico e o ramo estilo-hióideo.
CAMINHO E INERVAÇÃO DOS NERVOS QUE SAEM
DO FORAME ESTILOMASTÓIDEO:

1. O nervo auricular posterior dirige-se para trás e para cima, passando entre o
processo mastóideo e o meato acústico externo (junto com a artéria auricular posterior).--->
Divide-se em um ramo fino e ascendente, ramo auricular, o qual inerva os
músculos auriculares (posterior, superior e os intrínsecos da face craniana do pavilhão
auricular), e um ramo occipital, mais horizontal, que corre em direção ao ventre occipital
do músculo occipitofrontal para inervá-lo.

1. Os ramos digástrico e estilo-hióideo têm direção ântero-inferior e dirigem-se para os


músculos do mesmo nome, inervando-os. No entanto, com relação ao músculo digástrico, a
inervação é especificamente para o seu ventre posterior (o ventre anterior é inervado pelo
nervo milo-hióideo do trigêmeo).

3. EMERGINDO DA PARÓTIDA:
Oriundo do plexo parotídeo, surge os ramos terminais do
nervo facial;
Esses ramos variam em número e disposição, e geralmente se
intercomunicam. Porém, por razões didáticas, eles são
mais comumente descritos como cinco ramos ou grupo de ramos:
ramos temporais, ramos zigomáticos, ramos bucais, ramo marginal da mandíbula e ramo cervical.
CAMINHO E INERVAÇÃO DOS RAMOS TERMINAIS QUE EMERGEM DA PARÓTIDA:

1. Os ramos temporais têm direção ascendente, cruzando o arco zigomático. Seus


ramos mais posteriores inervam os músculos auriculares (anterior, superior e os intrínsecos
da face lateral do pavilhão auricular) e os mais anteriores inervam o ventre frontal do
músculo occipitofrontal, o músculo corrugador do supercílio e a porção superior do
músculo orbicular do olho.
1.
2. Os ramos zigomáticos correm para frente e levemente para cima, em direção ao osso LUCAS RODRIGUES-
zigomático. Inervam a porção inferior do músculo orbicular do olho e os músculos 2022.2
zigomáticos;
3. Os ramos bucais têm direção anterior, passando sobre o músculo masseter, e se distribuem pela região nasal,
infraorbital e em torno da boca. É o ramo terminal que inerva o maior número de músculos. A saber: nasal,
prócero, levantador do lábio superior e da asa do nariz, levantador do lábio superior, zigomáticos, risório,
levantador do ângulo da boca, orbicular da boca, bucinador e depressor do ângulo da boca.

4. O ramo marginal da mandíbula emerge da porção inferior da parótida, na região do ângulo da mandíbula, e
corre para frente, próximo à borda inferior da mandíbula. Inerva os músculos: depressor do ângulo da boca,
depressor do lábio inferior e mentual.

5. O ramo cervical emerge próximo ou em comum com o nervo marginal da mandíbula, e dirige-se para baixo,
alcançando o pescoço e inervando o músculo platisma

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