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Unidade III

Unidade III
7 TREINAMENTO SENSÓRIO-MOTOR

7.1 Raciocínio clínico

O movimento humano é altamente especializado e coordenado, dependente de um sistema


de controle central e de feedback sensorial periférico (retroalimentação do sistema) para garantir a
eficiência de um determinado movimento ou o controle postural. Para que isso ocorra, o corpo humano
dispõe de receptores periféricos que se comunicam com o SNC sobre as características do movimento
ou postura, assim, com as informações recebidas, o SNC mantém, corrige ou refina a tarefa motora.

As informações sensoriais servem de estímulo para o movimento reflexo organizado no nível


da medula espinhal do SNC e também contribuem para o controle de movimento mais complexo,
fornecendo informações ascendentes que levam até diferentes áreas do SNC superior.

A propriocepção que constitui toda a informação sensorial periférica sobre as características


mecânicas faz parte do controle neuromuscular e é essencial para a estabilidade articular dinâmica.

Após lesões, procedimentos cirúrgicos, patologias crônicas e quadros de dor, algumas características
sensório-motoras são alteradas, como a diminuição da acuidade proprioceptiva e da resposta muscular
antecipatória e reativa, o que poderá comprometer a estabilidade articular dinâmica, o equilíbrio e o
controle motor em atividades de vida diária, atividades laborais ou esportivas. O déficit proprioceptivo
interfere no controle neuromuscular, o que poderá conduzir a uma instabilidade funcional e à perda
da eficiência de um movimento. Tais alterações precisam ser trabalhadas dentro de um treinamento
sensório-motor específico, para que o paciente retorne às suas atividades funcionais normais da forma
mais independente possível ou ao esporte de sua preferência. O treinamento sensório-motor tem um
papel importante na prevenção de lesões e na melhora do desempenho funcional e esportivo em geral.

Em palavras mais simples, é como se o indivíduo desaprendesse uma determinada tarefa motora.
Assim, será necessário reaprender, o que será feito por meio de um treinamento inserido no contexto
de controle do movimento relacionado à atividade específica que se deseja reaprender. Isso pode ser
representado desde tarefas mais simples, como o fato de o paciente perder o medo de voltar a apoiar o
pé no chão após um longo período imobilizado e voltar a andar, ou retornar ao esporte que praticava
antes da lesão, com padrões de movimento extremamente precisos, coordenados e avançados.

Exercícios proprioceptivos e de controle motor específicos poderão ser aplicados, desde as fases
iniciais do processo de reabilitação até as fases mais avançadas, e caberá ao fisioterapeuta organizar a
exposição gradual aos exercícios para a evolução dos pacientes.

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7.2 Percepção e movimento

Inicie a leitura do conteúdo a seguir com a seguinte frase em mente: o movimento depende da
percepção. Assim, você entenderá a propriocepção inserida na habilidade do controle do movimento ou
posturas, de forma a contribuir e otimizar esse controle.

Suponha que você esteja parado em pé e resolva começar a andar. Para isso ocorrer, um programa
motor no SNC ativará os músculos envolvidos na geração dos movimentos da marcha e no controle
da mudança do centro de gravidade em relação a uma nova base de sustentação. O SNC já saberá quais
músculos recrutar porque em um determinado momento de sua vida você aprendeu a andar e adquiriu
uma memória da marcha, portanto, toda a preparação e a execução motora do ato de andar partirá do
SNC. Todavia, durante a execução, o SNC precisará saber se o movimento está acontecendo conforme
o planejado e, para cumprir essa missão, ele dependerá das informações sensoriais (proprioceptivas)
enviadas da periferia pelos receptores proprioceptivos (mecanorreceptores), os quais enviarão mensagens
como posição articular, níveis de tensão ou contração muscular, pressões ou estiramento da pele, da
cápsula e dos ligamentos.

Caso ocorra algum estímulo externo não previsto pelo SNC (por exemplo, você tropeçar em uma
pedra no meio do caminho ou se deparar com qualquer irregularidade ou instabilidade no terreno)
que te ameace cair e exija de você uma reação de equilíbrio ou proteção para adquirir um novo
posicionamento e prevenir uma lesão eminente, o SNC receberá mensagens dos receptores da periferia
para poder identificar quais providências deverão ser tomadas, isto é, quais músculos terá que ativar para
ajustar o corpo diante do imprevisto. Além disso, todos esses movimentos deverão ser coordenados com
respostas automáticas e rápidas para prevenir uma queda ou lesão, e tudo isso dependerá do sistema
sensório-motor, trabalhando de forma integrada.

O motivo pelo qual essa sensação pode modular todos os tipos de movimento é que os receptores
convergem para os motoneurônios, os quais são considerados o trajeto comum final (COOK;
WOOLLACOTT, 2003).

7.3 Definições

As informações sensoriais da periferia se originam dos sistemas visual, vestibular e somatossensitivo.


Essas informações são integradas ao SNC para manter o controle da postura e dos movimentos. Os
programas motores para a locomoção ou para qualquer outro padrão de movimento são executados
de forma automática, porém modulados pelo SNC por mecanismos de previsão e retroalimentação.

O mecanismo de previsão opera com a premissa de iniciar uma resposta motora na antecipação de
uma carga ou de uma atividade que irá perturbar a integridade de uma articulação ou o posicionamento
do centro de massa corporal e avaliará a resposta e o comportamento de experiências prévias. Em
contraste, o sistema de retroalimentação opera diretamente em resposta a um evento potencialmente
desestabilizador, monitorando a atividade muscular necessária para restaurar a homeostase (ANDREWS;
HARRESON; WILK, 2005). Na prática, um exemplo do sistema de retroalimentação seria o indivíduo
tropeçar na pedra, e o corpo responderia se ajustando para evitar a queda ou uma lesão. Já o mecanismo
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de previsão ocorre com ajustes antecipatórios, por exemplo, antes de você começar a andar, o SNC
já identifica qual padrão motor (sequência de músculos, sinergias) deverá ativar para a tarefa de
deambulação, conforme já aprendido anteriormente.

A propriocepção é uma das vias que o SNC utilizará para avaliar e identificar o que está acontecendo
na periferia do sistema musculoesquelético.

A definição original de propriocepção dada pelo microbiologista britânico Charles Sherrington é:


“propriocepção é a percepção do movimento corporal e articular assim como a posição do corpo ou
seguimentos corporais no espaço” (HAN et al., 2016).

A propriocepção é definida de diferentes maneiras na literatura. É qualquer informação postural,


posicional ou cinética levada ao SNC pelos receptores de músculos, tendões, articulações ou pele
(ANDREWS; HARRESON; WILK, 2005). A propriocepção é o conjunto de informações aferentes
oriundas de articulações, músculos, tendões e outros tecidos projetadas para o SNC para
processamento, influenciando as respostas reflexas e o controle motor voluntário (LEPORACE;
METSAVAHT; SPOSITO, 2009).

Portanto, sendo uma percepção, a propriocepção é uma capacidade sensorial que faz parte das
vias aferentes, as quais enviam informações da periferia para o SNC, onde essas informações serão
identificadas e interpretadas. Para haver uma resposta motora, será preciso haver a informação sensorial.

A propriocepção envolve a percepção da posição articular (sensação de posição articular), percepção


de movimento ou aceleração articular (cinestesia) e de força, peso e esforço (sensação de força) (HAN
et al., 2016).

• Sensação de posição articular: é a capacidade de reconhecer a posição articular no espaço


(ANDREWS; HARRESON; WILK, 2005).

• Cinestesia: é a capacidade de perceber e reconhecer os movimentos articulares. A sensação do


movimento ativo engloba a apreciação da alteração da posição de um segmento com os músculos
em contração.

• Sensações musculares: são as sensações periféricas conscientes sentidas nos músculos, também
chamadas de sentido de resistência ou sensação de força. Há quatro submodalidades de sensações
musculares: postura; movimento passivo; movimento ativo; e resistência ao movimento.

Sherrington (apud HAN et al., 2016). propunha que a propriocepção contribui para a regulação da
postura global (equilíbrio postural), postura segmentar (estabilidade articular), assim como para diversas
sensações periféricas conscientes, denominadas muscle senses (sensações musculares).

Para alguns autores, a propriocepção limita-se à aquisição do estímulo mecânico (estiramento,


contração, compressão, tração) e sua transdução em estímulos neurais (LEPORACE; METSAVAHT;
SPOSITO, 2009). Sob um outro ponto de vista, Han et al. (2016) destacam estudos que demonstraram a
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propriocepção como uma medida da resposta neuromuscular a um estímulo, portanto, envolve entrada
sensorial, processamento central e saída (respostas motoras). À luz dessa última visão, é insuficiente
considerar a propriocepção apenas como um entrada neural para o SNC a partir dos mecanorreceptores
localizados nos músculos, nas articulações e na pele.

A propriocepção faz parte de um sistema denominado sistema sensório-motor (LEPORACE;


METSAVAHT; SPOSITO, 2009). A propriocepção deve ser entendida como habilidade proprioceptiva
global, a qual pode ser treinada, o que determinará a eficiência, o refinamento e o controle de uma
determinada tarefa motora. Como parte do sistema sensório-motor, a propriocepção trabalha de forma
integrada ao sistema de controle do movimento.

A percepção é essencial para a ação, assim como a ação é essencial para a percepção. Percepção é a
integração de impressões sensoriais e informações psicologicamente significativas. Os sistemas sensorial
e perceptivo fornecem informações sobre o estado do corpo (por exemplo, sua posição no espaço) e as
características do ambiente que são críticas para a regulação do movimento. Além da resposta a um
estímulo ambiental, uma das funções de controle do movimento está associada ao refinamento de
um movimento, relacionado à eficiência, à precisão, à velocidade e à atividade muscular coordenada.
As funções do cerebelo e do tronco cerebral são integrar a retroalimentação periférica com os comandos
motores do córtex cerebral para permitir a realização de movimentos precisos e coordenados (ANDREWS;
HARRESON; WILK, 2005). O controle motor inclui os sistemas de ação e percepção, organizados para
cumprir objetivos específicos, tarefas motoras específicas. Cabe destacar que o controle motor, além
da propriocepção, deverá incluir o estudo dos processos cognitivos associados à percepção e à ação.
O processo cognitivo, em um sentido mais amplo, inclui atenção, motivação e aspectos emocionais
(COOK; WOOLLACOTT, 2003).

Observação

As informações aferentes recebidas pelo cérebro partem dos receptores


periféricos. A atividade muscular coordenada é a resposta, o resultado final.
O SNC e o periférico atuam de forma integrada.

7.4 Receptores e vias do sistema sensório-motor

O sistema sensório-motor é um subcomponente do sistema de controle motor. Inclui vias aferentes,


eferentes, a integração e o processamento central envolvidos na manutenção da estabilidade articular,
com a contribuição dos sistemas visual e vestibular (RIEMANN; LEPHART, 2002).

Como as sensações são detectadas em cada tecido e enviadas para o SNC?

As informações proprioceptivas são originadas no sistema somatossensorial, iniciando-se nos


receptores musculares, tendíneos, ligamentares e capsulares nos meniscos e na pele. Todas as informações
mecânicas são identificadas por esses receptores, denominados mecanorreceptores (LEPORACE;
METSAVAHT; SPOSITO, 2009).
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O sentido da informação proprioceptiva é sempre da periferia para o SNC (via aferente).


Mecanorreceptores transportam informações proprioceptivas, são receptores especializados em
identificar e realizar a transdução dos eventos mecânicos que ocorrem nos tecidos em estímulos neurais.
Esses receptores são terminações nervosas especializadas que identificam estímulos mecânicos de
deformação dos tecidos (estiramento, alongamento, pressão, tensão, contração, toque) e os transformam
em potenciais de ação que serão transmitidos pelas vias aferentes até o SNC.

Sherrington também usou o termo proprioceptor para receptores localizados na superfície do corpo
e em porções do sistema vestibular, o qual é responsável por identificar e transportar informações
referentes à orientação e ao posicionamento da cabeça (RIEMANN; LEPHART, 2002).

Exemplo de aplicação

Vamos estudar o comportamento dos mecanorreceptores através de uma atividade prática.

Sente-se confortavelmente em uma cadeira e feche os seus olhos. Mantendo os olhos


fechados, tente identificar a posição da sua cabeça e de cada articulação nos membros superiores
e inferiores. Tente identificar também as áreas do seu corpo que estão em contato com o assento
ou o encosto da cadeira. Você consegue reconhecer e descrever o posicionamento e os apoios
de cada região sem olhar? Em seguida, faça um movimento de um lado no membro superior ou
inferior e tente reproduzir a posição final do outro lado. Quando você abrir os olhos, vai notar que
os movimentos feitos sem a aferência visual estão parecidos em ambos os lados do seu corpo. Você
consegue reconhecer e reproduzir o movimento sem olhar? O fato de você identificar ou reproduzir
as posições e os movimentos na ausência da aferência visual explica a percepção a partir dos
mecanorreceptores periféricos.

Observação

No treinamento sensório-motor, utilizamos diferentes tipos de estímulos


para trabalhar os mecanorreceptores. Pense sempre na função do receptor
e como você poderia estimulá-lo.

Conforme Riemann e Lephart (2002) e Sullivan e Schmitz (2004), os receptores sensoriais (sistema
somatossensorial) são divididos em três tipos conforme a sensação que medeiam:

• Sensação superficial: é percebida pelos exteroceptores, que detectam as sensações superficiais


dos estímulos recebidos sobre a superfície da pele e do tecido subcutâneo. Os exteroceptores são
responsáveis pela percepção de dor, temperatura, toque leve e pressão. O toque leve e a pressão
são sensações identificadas pelos mecanorreceptores. Essas sensações superficiais fazem parte da
submodalidade das sensações de propriocepção conscientes.

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• Sensação profunda: os proprioceptores são responsáveis por identificar as sensações profundas.


Eles recebem os estímulos de músculos, tendões, ligamentos, cápsula e fáscia e são responsáveis
pelo senso de posição e percepção das articulações em repouso, percepção do movimento
(cinestesia), vibração e sensações musculares.

• Sensações corticais combinadas: trata-se da combinação dos mecanismos sensoriais superficiais


e profundos. Essas sensações requerem informações de receptores exteroceptivos e proprioceptivos
profundos, assim como função intacta das áreas corticais sensoriais de associação. As sensações
corticais combinadas incluem estereognosia, discriminação entre dois pontos, barognosia,
grafestesia, localização tátil, identificação de textura e estimulação simultânea dupla.

Segundo Sullivan e Schimitz (2004) e Cook e Woollacott (2003), os receptores localizados no sistema
somatossensitivo podem ser divididos em:

• Receptores cutâneos (superficiais): são os receptores presentes na pele, conforme figura a seguir.

• Discos de Merkel: localizam-se embaixo da epiderme, são sensíveis ao toque suave, assim como
à velocidade do toque. Eles conferem a habilidade de perceber o contato contínuo de objetos
contra a pele e acredita-se que tenham um papel importante na discriminação entre dois pontos
e na localização do toque.

• Terminações de Ruffini: ficam nas camadas profundas da derme, relacionam-se à percepção do


toque e pressão e sinalizam deformações na pele.

• Corpúsculos de Krause: situados na derme, contribuem para percepção de toque e pressão.

• Corpúsculos de Meissner: localizados na derme, encontram-se em altas concentrações nas


áreas que requerem altos níveis de discriminação, como nas pontas dos dedos, dos lábios e dos
artelhos. Eles têm papel importante no toque discriminativo e na identificação da textura.

• Corpúsculos de Pacini: situados na camada de tecido subcutâneo da pele e tecidos profundos


(incluindo tendões e tecidos moles em torno das articulações). São estimulados pelo movimento
rápido dos tecidos e se adaptam rapidamente. Também percebem o toque profundo e a vibração.

Quanto às sensações de movimento, esses mecanorreceptores cutâneos nos permitem identificar as


sensações finais de movimento.

Esses receptores da pele sensíveis ao alongamento da pele e à pressão são os que nos permitem
identificar a forma de objetos, sentir o toque de alguém ou de algo sobre a pele e sentir o apoio dos pés
no chão. Tais sensações poderão ser identificadas até mesmo de olhos fechados.

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Glândula Terminações
sebácea Corpúsculo Discos táteis
de Meissner nervosas livres
Corpúsculos Pelo Músculo liso Epiderme Derme
bulboides de Krause

Terminações Gordura Corpúsculo Ducto da Terminação


nervosas em torno subcutânea de Pacini glândula de Ruffini
do pelo sudorípara

Figura 236 – Receptores superficiais

A densidade desses receptores superficiais varia conforme a área do corpo. A maior densidade deles
se encontra na palma das mãos e dedos e na planta dos pés. Essas áreas de densidade mais alta de
receptores apresentam, correspondentemente, uma representação cortical maior na área sensorial
somática (BRICOT, 2004).

Se você estiver sentado numa cadeira enquanto lê este conteúdo, perceberá que existem pontos
de contato do seu corpo com a cadeira, partes da sua roupa em contato com a sua pele, os seus
pés em contatos com o chão ou suas mãos em contato com o livro-texto ou qualquer objeto
que você esteja segurando. São os exteroceptores que te permitem essas sensações superficiais. Essas
sensações são conscientes porque as informações alcançam o córtex sensorial, se você fechar os olhos
você também conseguirá identificá-las.

Esses receptores superficiais podem ser estimulados terapeuticamente com estímulos táteis, de
pressão, vibração e diferentes tipos de texturas, conforme figuras a seguir.

Figura 237 – Materiais de diferentes texturas para estimular a sensibilidade superficial

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Figura 238 – Bolinhas texturizadas para estimular a sensibilidade superficial

Receptores sensoriais profundos

São os mecanorreceptores localizados nos músculos, nos tendões e nas articulações. Estão
relacionados com postura, senso de posição, tônus muscular, velocidade e direção do movimento
(SULLIVAN; SCHMITZ, 2004).

Receptores musculares

Os músculos apresentam dois grupos de proprioceptores: os musculares e os tendíneos ou


aponeuróticos (BRICOT, 2004; RIEMANN; LEPHART, 2002).

Os fusos musculares localizam-se paralelamente às fibras musculares, no ventre dos músculos


esqueléticos. Consistem de terminações nervosas (terminações anuloespirais) especializadas e estão
enroladas ao redor de fibras musculares modificadas (intrafusais), as quais estão envolvidas por uma
cápsula de tecido conjuntivo (figura a seguir). As fibras dos fusos musculares (fibras intrafusais) se
arranjam paralelamente às fibras musculares (fibras extrafusais) do músculo correspondente. As
fibras intrafusais são inervadas por motoneurônios do tipo gama (inervação independente das fibras
extrafusais), já as fibras extrafusais (fibras do músculo) são inervadas pelos motoneurônios alfa. Os
fusos musculares monitoram as variações no comprimento muscular, assim como a velocidade dessas
mudanças (COOK; WOOLLACOTT, 2003).

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Fibras eferentes
Fibras aferentes

Fibra I (Aα) de terminações anuloespirais


Neurônio motor alfa (para placas Fibra II (Aβ) de terminações em buquê
motoras da fibra muscular extrafusal)
Neurônio motor gama (para placas
motoras da fibra muscular intrafusal)
Fibra muscular
intrafusal

Bainha
Terminações
nervosas Núcleos
eferentes Terminações
Fibra nervosas
muscular aferentes
Fibra com Fibra com extrafusal
núcleos em núcleos em
saco cadeia

Figura 239 – Fuso muscular, fibras intra e extrafusais

Como as informações decorrentes dos fusos musculares são utilizadas durante o controle motor?

As informações sensitivas que partem dos fusos são empregadas em muitos níveis do SNC, tanto nas
vias reflexas como no controle do movimento em níveis superiores (COOK; WOOLLACOTT, 2003).

No nível de controle mais inferior, o fuso muscular está envolvido no reflexo miotático ou de
estiramento (circuito do reflexo do alongamento), no qual ocorre uma resposta reflexa de contração
muscular mediante o estiramento do músculo, em diferentes velocidades. O alongamento do músculo
estimula as terminações nervosas do fuso, o qual envia potenciais de ação excitatórios para o motoneurônio
alfa do mesmo músculo contrair (figura a seguir). A ativação dos motoneurônios pode ocorrer em
resposta direta às entradas sensoriais periféricas, o que representa mecanismos reflexos (RIEMANN;
LEPHART, 2002). Quanto mais rápido e maior for o estímulo, maior será o efeito da resposta das fibras
extrafusais (BANDY; SANDERS, 2003). O mesmo fuso muscular, ao detectar o alongamento, vai gerar
potenciais de ação para o mesmo músculo responder em contração e também enviará potencias de ação
para inibir os motoneurônios alfa do músculo antagonista. Por exemplo, se o músculo gastrocnêmio for
alongado, a informação aferente que parte dos seus fusos vão gerar uma resposta eferente de contração
do gastrocnêmio, enquanto inibem a contração do tibial anterior (COOK; WOOLLACOTT, 2003).

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B Vias monossinápticas (reflexo de estiramento)

Fibra Interneurônio
aferente Ia inibitório Ia
Neurônio motor alfa

Fuso

Músculo antagonista

Músculo homônimo
Músculo sinérgico

Figura 240 – Representação do reflexo miotático

Em uma situação na qual o músculo seja submetido a um estiramento excessivo que coloque a
integridade do músculo em risco, o fuso muscular também enviará as informações do estiramento
muscular para o SNC, o qual responderá com contração muscular para proteger o músculo de uma lesão
eminente. Por exemplo, em uma situação de movimento excêntrico dos músculos posteriores da coxa,
quando o indivíduo chutar uma bola em alta velocidade e com grande amplitude. Quanto mais rápida
a contração muscular excêntrica (alongamento), maior será a probabilidade de o reflexo de estiramento
ser ativado, tanto para controlar o movimento como para evitar uma lesão (KISNER; COLBY, 2016).

Saiba mais

Estude o reflexo de estiramento com o vídeo a seguir:

O REFLEXO miotático (neuroanatomia funcional das habilidades


motoras). 2014. 1 vídeo (3:14). Publicado pela Université Claude Bernard
Lyon 1. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Bz7IYgLX6DY.
Acesso em: 11 maio 2020.

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Durante a execução dos movimentos nas atividades funcionais de vida diária, laborais ou esportivas,
o fuso muscular é responsável por transmitir as sensações de alongamento dos músculos. Assim, o SNC
poderá identificar a direção de um determinado movimento a partir das sensações musculares que o
fuso irá transmitir. Temos a sensação de realizar movimentos também através dos receptores musculares.

Os fusos musculares também participam de um sistema mais complexo do movimento que


envolve as vias do sistema nervoso superior, denominado coativação alfa-gama. Sempre que ocorre
uma ação voluntária, existe uma coativação alfa-gama. Conforme dito anteriormente, as fibras
intrafusais são inervadas pelos motoneurônios gama e as fibras extrafusais (do músculo que realiza
a contração) são inervadas pelos motoneurônios alfa. As fibras intrafusais se contraem junto com as
fibras musculares extrafusais a partir de comandos motores descendentes originados no SNC superior
que convergem simultaneamente para os motoneurônios alfa e gama localizados no corno anterior da
medula espinhal (COOK; WOOLLACOTT, 2003).

Figura 241 – Sistema de coativação alfa-gama

Por meio de um exemplo prático, vamos entender todo o contexto da propriocepção dentro do
controle do movimento associado aos fusos musculares e ao sistema alfa-gama. Imagine que você
deseja levantar um halter através da flexão do cotovelo. Os potenciais de ação enviados para os
motoneurônios alfa do bíceps braquial geram a contração do bíceps, que produzirá o movimento de
flexão do cotovelo. O mesmo comando voluntário partindo do SNC superior que é enviado para o
motoneurônio alfa do músculo agonista do movimento (bíceps braquial) também será enviado para as
fibras intrafusais pela ativação simultânea dos motoneurônios gama dos fusos musculares desse mesmo
músculo (figura a seguir). Enquanto isso, o músculo tríceps braquial terá os seus fusos musculares
ativados, pois esse músculo será alongado para permitir a amplitude de flexão do cotovelo. Assim, a
informação de que o tríceps está indo para uma posição de alongamento será conduzida para o SNC.
As fibras do músculo bíceps se encurtam durante a flexão resistida. A coativação alfa-gama impede
que os fusos musculares fiquem inativos enquanto o seu músculo correspondente se contrai. As fibras
intrafusais estimuladas pelos motoneurônios gama serão contraídas, o que vai gerar um estímulo da
região central do fuso e, portanto, enviará as informações proprioceptivas sobre o que está acontecendo
também no músculo agonista do movimento. Dessa forma, o SNC superior interpreta e entende que o
tríceps está se alongando e o bíceps está se contraindo durante a flexão do cotovelo.

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Figura 242 – Controle proprioceptivo pela ativação do fuso muscular do tríceps braquial pelo
estiramento muscular e ativação do fuso do bíceps pelo sistema alfa-gama

Saiba mais

Para compreender melhor o sistema de coativação alfa-gama, assista


ao vídeo a seguir:

MOVIMENTO e sensação de movimento. 2014. 1 vídeo (3:12). Publicado


pela Université Claude Bernard Lyon 1. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=ZBx8Sv37twM. Acesso em: 11 maio 2020.

Órgãos tendinosos de Golgi (OTGs)

Trata-se de receptores musculares sensíveis às variações de tensão e contração muscular (mínimas


ou máximas) (HAMILL; KNUTZEN; DERRICK, 2016). Os OTGs têm uma função primária na sinalização da
tensão muscular ativa (tensão desenvolvida durante a contração) e da tensão muscular passiva (tensão
desenvolvida durante o alongamento muscular) (RIEMANN; LEPHART, 2002).

Os OTGs estão localizados em série nas inserções tendinosas (unidade miotendínea) proximais e
distais dos músculos. As fáscias também contêm OTGs, que são sensíveis à tensão muscular. Destaca-se
que os OTGs monitoram a tensão dentro do músculo (SULLIVAN; SCHMITZ, 2004).

O tendão vai ser estirado tanto na contração como no estiramento do músculo, porque o tendão
está no meio do caminho, entre a inserção óssea e o ventre muscular, por isso irá perceber as variações
de tensão que o atravessam. Diferentemente dos fusos musculares, não apresentam conexões eferentes
e não são submetidos à modulação do SNC (COOK; WOOLLACOTT, 2003).

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Figura 243 – Os OTGs transmitindo ao SNC a quantidade de tensão (força) durante a contração muscular

O OTG participa do mecanismo de inibição reflexa ou autogênica em nível medular (KISNER; COLBY,
2016 (figura a seguir). A resposta eferente do OTG será a indução ao relaxamento do músculo do qual ele
faz parte (inibição reflexa). Esse mecanismo está presente tanto no controle dos movimentos envolvidos
nas atividades de vida diária, esportiva ou laborais como em situações em que o músculo possa estar
em risco eminente de lesão.

Aferente Ib
Aferente da
articulação
Aferente
cutâneo

Vias
descendentes

Interneurônio
inibitório Ib

Neurônio
motor
Receptor
cutâneo

Músculo
extensor

Receptor da
articulação
Músculo
flexor
Órgão
tendinoso
de Golgi

Figura 244 – Inibição reflexa intermediada pelo OTG

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Os OTGs fornecem também um mecanismo de proteção para prevenir danos estruturais ao músculo
em situações de tensão extrema, o que é conseguido pela inibição reflexa do músculo que está
contraindo e pela facilitação do antagonista (SULLIVAN; SCHMITZ, 2004). É como se ele percebesse
que a tensão sobre o tendão é tão grande que ele correria o risco de romper. Assim, o SNC inibe o
músculo para protegê-lo de uma lesão. Em uma situação prática, caso o indivíduo eleve uma carga
muito alta para um determinado músculo, o SNC será avisado pelos OTGs, e a resposta do SNC será
a falha muscular, induzindo o músculo ao relaxamento para que o indivíduo não insista na elevação
da carga e não se machuque.

Saiba mais

Assista ao vídeo explicativo sobre o controle proprioceptivo proveniente


dos fusos musculares e órgãos tendinosos de Golgi em:

CINESTESIA: propriocepção musculotendínea e articulação. 2014.


1 vídeo (6:36). Publicado pela Université Claude Bernard Lyon 1. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=BLEbOM4qE9s&feature=youtu.be.
Acesso em: 11 maio 2020.

As sensações de esforço e atenuação serão transmitidas pelos mecanorrecptores musculares para o


SNC. O músculo é, ao mesmo tempo, captor e motor do conjunto (BRICOT, 2004).

Observação

Esses receptores musculares e tendíneos podem ser estimulados com


exercícios que estimulem diferentes tipos de tensão no sentido da contração
e alongamento e com velocidades e mudanças de direção variadas.

Prosseguindo nosso estudo, observe o que destacam Sullivan e Schmitz (2004) e Riemann e
Lephart (2002):

• Receptores articulares: são receptores localizados nos ligamentos, na cápsula articular e nos
meniscos. Monitoram as sensações de posição e movimentos articulares (figura a seguir).

• Terminações ligamentares de Golgi: situados dentro dos ligamentos, detectam velocidade do


movimento articular.

• Terminações de Ruffini: localizadas na cápsula articular e nos ligamentos, respondem à direção


e à velocidade do movimento articular. São considerados receptores estáticos e dinâmicos, isto é,
estão ativos tanto com a articulação em repouso como em movimento.

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• Terminações de Pacini (paciniformes): encontradas na cápsula articular, monitoram


primariamente os movimentos articulares rápidos. São classificadas como receptores dinâmicos.

Figura 245 – ADM articular percebida devido aos receptores presentes nos ligamentos e cápsula

As informações levadas ao SNC pelos mecanorreceptores (figura a seguir) articulares representam


condições estáticas e dinâmicas, equilíbrio e desequilíbrio, início ou interrupção de um movimento,
mudanças de direção e velocidade. Esses receptores permitem que identifiquemos a posição ou o
movimento de cada articulação mesmo de olhos fechados, já que essas informações também alcançam
o córtex somestésico.

Figura 246 – O SNC recebe as informações da posição ou movimento articular, estiramento,


tensão muscular e velocidade do movimento

192
CINESIOTERAPIA

Observação

Esses receptores musculares e tendíneos podem ser estimulados


terapeuticamente com diferentes amplitudes, velocidades de movimento
e mudanças de direção.

Transmissão dos sinais sensoriais, níveis de controle motor

Os componentes do sistema sensório-motor contribuem para a estabilidade articular dinâmica e


controlam todo o corpo. Essas partes são constituídas por um eixo central e áreas associadas. O eixo central
corresponde aos três níveis do controle motor: medula espinhal, tronco cerebral e córtex cerebral, já as duas
áreas associadas são o cerebelo e os gânglios da base, responsáveis por modular e regular os comandos
motores. A informação sensorial é a base do planejamento de toda saída motora e é transportada para
os três níveis do controle motor. Imagine que você está sentado e pretende se levantar. Para que o córtex
motor planeje e execute o ato de se levantar, é preciso primeiro que o SNC reconheça em que posição o
seu corpo está para, a partir daí, entender e planejar o que será necessário em termos de sequência de
movimentos e ativação muscular (motoneurônios que serão recrutados) para você se levantar.

A organização hierárquica permite às áreas motoras inferiores o controle automático de detalhes


de atividades motoras comuns, enquanto os altos centros de controle são voltados para o controle de
atividades motoras mais precisas e complexas, as quais exigem maior habilidade.

A ativação dos neurônios motores (motoneurônios alfa e gama) no corno anterior da medula pode ocorrer
em resposta direta a uma entrada sensorial periférica de forma reflexa (nível medular) ou por comandos
descendentes iniciados no córtex cerebral, tronco cerebral ou ambos (RIEMANN; LEPHART, 2002).

Imagine agora a seguinte situação: ao tentar se levantar, por algum motivo, você se desequilibra
e seu corpo realiza um deslocamento brusco de seu centro de massa, o que altera a posição das suas
articulações. Assim, o seu SNC superior e medular precisará ajustar rapidamente o seu posicionamento e
seus movimentos através de novos recrutamentos musculares para evitar que você caia ou se machuque.
Novamente, o sistema proprioceptivo informou o acontecido para que o SNC pudesse elaborar um novo
plano motor.

Córtex cerebral

Em geral, o córtex motor (figura a seguir) é responsável por iniciar e controlar os movimentos
voluntários mais complexos. Ele é dividido em três partes especializadas e organizadas topograficamente,
sendo que cada uma delas se projeta sobre interneurônios ou motoneurônios localizados na medula
espinhal para a contração de fibras musculares específicas relacionadas ao movimento desejado.
As áreas do córtex motor são: córtex motor primário, córtex pré-motor e área motora suplementar.
O córtex motor primário recebe informação sensorial aferente por diversas vias (vias somatossensoriais)
e é responsável por codificar os músculos que devem ser ativados, a força a ser produzida e a direção

193
Unidade III

do movimento. A área pré-motora também recebe considerável entrada sensorial, contudo, é envolvida
principalmente com a organização e a preparação dos comandos motores. A área motora suplementar
tem um importante papel na programação de sequências complexas de movimentos que envolvem
grupos de músculos (RIEMANN; LEPHART, 2002).
Fissura longitudinal

Córtex
motor

Sulco
Córtex central
sensorial

Hemisfério Hemisfério
esquerdo direito

Figura 247 – Áreas do córtex cerebral

Áreas associativas

Duas áreas são essenciais para a execução e a coordenação do controle motor: o cerebelo e os
gânglios da base. Essas duas áreas não podem iniciar a atividade motora de forma independente, mas
estão integradas e se associam ao controle do movimento com as informações oriundas do córtex e das
vias proprioceptivas (tratos espinocerebelares). Recebem uma cópia dos comandos motores eferentes
que estão chegando nos cornos ventrais da medula espinhal. O cerebelo também recebe informações
sensoriais vestibulares, visuais e auditivas (RIEMANN; LEPHART, 2002).

O cerebelo planeja e modifica as atividades motoras através da comparação do movimento


pretendido com o resultado do movimento que é realizado, principalmente, movimentos que requerem
muita habilidade e precisão, através do contínuo afluxo de informações sensoriais que recebe. Para o
controle dos movimentos, o cerebelo usa a entrada sensorial para regular, por meio de um mecanismo
de feedback, o tônus muscular via fusos musculares e motoneurônios gama. Ele também está envolvido
no aprendizado motor (RIEMANN; LEPHART, 2002).

Em outras palavras, o córtex motor é o chefe responsável por uma ordem motora a ser cumprida
e ele determina a tarefa motora que deverá ser executada. Por sua vez, o cerebelo é um dos seus
subordinados, que deverá conferir se o que foi planejado está sendo realmente executado conforme
194
CINESIOTERAPIA

o previsto pelo córtex. Caso o movimento ou o controle postural não estiverem em acordo, o cerebelo
estará envolvido na modificação do controle motor para os ajustes necessários.

Os gânglios da base são formados por cinco núcleos subcorticais (grupos de células nervosas)
localizados profundamente nos hemisférios cerebrais. Os gânglios da base fazem conexão direta via
tálamo com o córtex motor. Estão envolvidos com a mais alta ordem dos aspectos cognitivos do controle
motor, para planejar e executar atos motores complexos (RIEMANN; LEPHART, 2002).

Lembrete

A propriocepção será importante tanto para a organização da ativação


muscular como para o controle motor e controle sensório-motor da
estabilidade articular funcional.

Vias somatossensoriais

As informações proprioceptivas captadas pelos mecanorreceptores serão transportadas pelas vias


sensoriais periféricas em direção ao SNC (medula e SNC superior).

A propriocepção pode ser classificada em consciente e inconsciente (COHEN; ABDALLA, 2003).

Propriocepção consciente

A propriocepção consciente é aquela que conseguimos identificar, porque envolve informações que
atingem a região cortical (córtex somestésico). As sensações provenientes das articulações, da pele e dos
músculos se tornam conscientes (COHEN; ABDALLA, 2003).

A projeção para as áreas corticais sensoriais associativas no córtex permite a percepção e a


interpretação de sensações corticais combinadas.

A maior parte da informação proprioceptiva, parte dos mecanorreceptores, viaja até o SNC superior
através dos tratos dorsais laterais ou espinocerebelares. Projeções corticais têm sido reportadas a
partir das aferências articulares (capsular e ligamentar), dos fusos musculares e dos OTGs (RIEMANN;
LEPHART, 2002).

As fibras ascendem até a medula oblonga e fazem sinapse com os núcleos da coluna dorsal
(fascículos grácil e cuneiforme) e, a partir daí, cruzam para o lado oposto e sobem até o tálamo através
de vias bilaterais (leminisco medial). Então, neurônios de terceira ordem se projetam para o córtex
somatosensorial. A projeção para as áreas sensoriais associativas no córtex permite a percepção e a
interpretação de sensações corticais combinadas (RIEMANN; LEPHART, 2002).

195
Unidade III

Núcleo
VPL

Terminação Corpúsculo
do folículo bulboide de
Krause Corpúsculo
piloso de Meissner
Terminação
nevosa livre
Lemnisco
Trato medial Núcleo
espinotalâmico cuneiforme
Fibra
arqueada Corpúsculo
interna de Pacini

Trato
espinotalâmico
lateral
Trato Receptor
espinotalâmico articular
ventral

Figura 248 – Vias das informações proprioceptivas conscientes

Figura 249 – Trajetória das vias sensoriais proprioceptivas

196
CINESIOTERAPIA

Propriocepção inconsciente

A propriocepção inconsciente é aquela que não conseguimos identificar, pois engloba informações
que passam por vias reflexas na medula (exemplo: arco reflexo miotático intermediado pelo fuso muscular,
inibição reflexa intermediada pelo OTG e reflexos de ligamentos musculares) ou aquela relacionada com
o controle de movimentos precisos e coordenados pelo cerebelo (COHEN; ABDALLA, 2003).

No reflexo miotático, conforme demonstrado na figura a seguir, o músculo é estirado através da percussão
do martelo de reflexo sobre o tendão e responde reflexamente com uma contração. Esse movimento não foi
gerado por um ato voluntário, e sim por uma via reflexa intermediada pelo fuso muscular.

Figura 250 – Estímulo de estiramento

Figura 251 – Contração como resposta do reflexo de estiramento

Outro exemplo da atuação do fuso muscular é no controle dos movimentos que envolvem
alongamento muscular, principalmente aqueles realizados com maior velocidade. Observe as figuras a
seguir e imagine que o indivíduo chutou uma bola. Durante o ato de chutar a bola, o músculo quadríceps
contrai concentricamente, enquanto os isquiotibiais desaceleram o movimento excentricamente. Na
contração excêntrica, ocorre um estiramento do músculo, o que será percebido pelas terminações
nervosas dos fusos musculares, e a reposta será a contração reflexa dos isquiotibiais. Essa contração
197
Unidade III

protege a musculatura de uma lesão por estiramento e controla a hiperextensão do joelho durante o
movimento do chute.

Figura 252 – Estiramento dos isquiotibiais durante o chute

Figura 253 – Trajetória das informações do reflexo de estiramento

Figura 254 – Contração como resposta ao alongamento excêntrico

198
CINESIOTERAPIA

Saiba mais

Assista ao vídeo explicativo sobre o reflexo de estiramento em:

O REFLEXO miotático. 2014. 1 vídeo (3:14). Publicado pela Université


Claude Bernard Lyon 1. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=Bz7IYgLX6DY. Acesso em: 11 maio 2020.

Outra aplicação da via reflexa proprioceptiva é no treinamento pliométrico, que será discutido a
seguir como uma das formas de treinamento sensório-motor avançado. Vamos exemplificar a aplicação
do reflexo de estiramento na otimização do salto. Para a realização de um salto com boa impulsão e
altura, os comandos reflexos e voluntários têm que ser somados para a maior efetividade da tarefa do
salto, conforme mostrado na figura a seguir.

Antes de saltar, o indivíduo faz um agachamento no qual ocorrerá um alongamento excêntrico do


quadríceps, e esse estiramento irá estimular os fusos musculares.

Recepção sob o efeito


do peso corporal

Figura 255 – Estiramento do quadríceps na contração excêntrica

Para realizar o salto, o indivíduo, por meio do seu comando voluntário, irá ativar o quadríceps de
forma concêntrica, a qual será potencializada pela associação (figura a seguir) da resposta do reflexo
de estiramento, estimulado previamente durante a fase excêntrica. Dessa forma, a execução do salto
ocorrerá de maneira mais eficiente.

199
Unidade III

O balanceamento desacopla
o comando voluntário do
comando reflexo.

Figura 256 – Somação do comando voluntário e da resposta reflexa para ativar a contração do quadríceps

Figura 257 – Execução do salto

Figura 258 – Eficiência em altura do salto

200
CINESIOTERAPIA

Saiba mais

Assista ao vídeo explicativo completo sobre o reflexo de estiramento


associado ao comando voluntário em tarefas pliométricas em:

ACOPLAMENTO do controle reflexo à ordem voluntária. 2014. 1 vídeo


(4:04). Publicado pela Université Claude Bernard Lyon 1. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=cuYcpjMF7fg. Acesso em: 11 maio 2020.

Os tratos espinocerebelares terminam em diferentes áreas do cerebelo, onde os sinais são processados
e integrados com outras informações aferentes e descendentes. Em contraste com a apreciação sensorial
consciente, associada com os tratos dorsais laterais e os tratos espinocerebelares, acredita-se que os
tratos espinocerebelares sejam responsáveis pela propriocepção inconsciente relacionada à posição
do membro, dos ângulos articulares, do comprimento e da tensão muscular usada para atividades
voluntárias, reflexas e automáticas (RIEMANN; LEPHART, 2002).

Lembrete

Cada receptor, dentro de sua respectiva função, deverá ser estimulado


em tarefas motoras com diferentes tensões, velocidades e amplitudes para
otimizar o controle do movimento voluntário e as respostas reflexas.

7.5 Propriocepção vestibular

O sistema vestibular fornece ao SNC informações sobre a posição e os movimentos cefálicos em


relação às forças da gravidade e da inércia, oferecendo uma referência para o controle postural (COOK;
WOOLLACOTT, 2003).

A propriocepção vestibular também é responsável pela orientação espacial quando o indivíduo não
pode contar com as referências habituais somatossensoriais. Por exemplo, cita-se um ginasta fazendo
movimentos corporais sem estar em contato com o solo.

201
Unidade III

Figura 259 – Movimentos do atleta com e sem contato corporal com o solo

As estruturas responsáveis pela propriocepção vestibular localizam-se no ouvido interno, que permite
a percepção da posição e dos movimentos da cabeça. O ouvido interno compreende os receptores
vestibulares e auditivos (COOK; WOOLLACOTT, 2003).

Figura 260 – Ouvido interno

Os receptores vestibulares são representados pelos canais semicirculares, pelo utrículo e pelo sáculo.
A partir desses receptores, fibras sensitivas se originam e, reunidas, formam o nervo vestibular (COOK;
WOOLLACOTT, 2003).

202
CINESIOTERAPIA

Distinguimos
três receptores
vestibulares:
Canais semicirculares

Utrículo
Sáculo

Figura 261 – Receptores vestibulares: canais semicirculares, utrículo e sáculo

Os canais semicirculares percebem a aceleração angular da cabeça nas três dimensões espaciais, são
particularmente sensíveis aos movimentos cefálicos rápidos, como os que ocorrem durante o andar ou
em desequilíbrios como escorregões, tropeços e passos em falso. Esses canais também contribuem para
a percepção dos movimentos rotacionais da cabeça. Dentro dos canais semicirculares, encontra-se um
líquido denominado endolinfa, que se desloca com os movimentos da cabeça (COOK; WOOLLACOTT, 2003).

Quando giramos a cabeça, por


exemplo, para a esquerda, a endolinfa
se desloca no sentido contrário
devido à inércia do líquido

Figura 262 – Movimento da endolinfa dentro do canal semicircular durante a rotação da cabeça

O utrículo percebe as variações de posição e aceleração lineares da cabeça no plano horizontal


(figura a seguir). Responde, principalmente, aos movimentos cefálicos lentos, como os que ocorrem
durante a inclinação postural (COOK; WOOLLACOTT, 2003).

O utrículo contém uma mácula equipada com células ciliadas sensíveis a movimentos. Os cílios
percebem a direção da aceleração e desaceleração da cabeça.

203
Unidade III

A desaceleração inclina as células


ciliadas para o outro lado, ativando-as
no sentido contrário ao da aceleração

Figura 263 – Aceleração da cabeça no plano horizontal

Figura 264 – Inclinação postural da cabeça

O sáculo percebe as acelerações lineares da cabeça no plano vertical, portanto, é sensível ao efeito
da gravidade.

Os cílios são inclinados para baixo em


razão da gravidade. O sáculo é, portanto,
o fio de prumo do organismo

Figura 265 – Percepção do alinhamento vertical pelo sáculo

204
CINESIOTERAPIA

Quando o indivíduo dá um salto, a aceleração


é detectada pelas células ciliadas, que se
inclinam ainda mais para baixo

Figura 266 – Percepção da aceleração vertical

As informações originadas no sistema vestibular, via nervo vestibular, irão se dirigir para o tronco
cerebral, onde efetuarão uma conexão no núcleo vestibular. Em seguida, vão até o tálamo e seguirão
para o córtex, onde ocorrerá a percepção da posição e dos movimentos da cabeça. O córtex parietal
e o insular registram informações provenientes do aparelho vestibular. Essas informações, de forma
integrada, permitem ao indivíduo orientar-se em relação ao plano vertical e perceber o deslocamento
da cabeça e do corpo como um todo.

As fibras provenientes da
parte superior do núcleo
vestibular permitem a
percepção da posição e dos
movimentos da cabeça

Figura 267 – Vias integradas com o sistema vestibular

205
Unidade III

Saiba mais

Assista ao vídeo explicativo propriocepção vestibular em:

PROPRIOCEPÇÃO vestibular. 2014. 1 vídeo (11:06). Publicado pela


Université Claude Bernard Lyon 1. Disponível em: https://www.youtube.
com/watch?v=9q64rngv08g&t=59s. Acesso em: 11 maio 2020.

7.6 O papel da propriocepção no controle motor

As regiões corticais modulam a informação sensorial que vem da periferia em direção aos tratos
ascendentes (RIEMANN; LEPHART, 2002).

O controle neuromuscular refere-se a qualquer aspecto em torno do controle do sistema nervoso


sobre a ativação muscular e sobre os fatores que contribuem para o desempenho de uma tarefa. A partir
de uma perspectiva de estabilização articular, o controle neuromuscular pode ser definido como uma
ativação inconsciente das restrições dinâmicas (músculos como estabilizadores dinâmicos,) que ocorrem
tanto no processo de preparação de um movimento como em resposta a um movimento articular ou
carga recebida com o propósito de manter e restaurar a estabilidade articular funcional.

Em um contexto prático, podemos exemplificar essa teoria no ato de arremessar uma bola. Para a
execução dessa tarefa motora, uma sequência de ativação muscular específica ocorrerá nos músculos
do manguito rotador para garantir o alinhamento ótimo da glenoumeral e a coaptação necessária
para a estabilidade articular. Essa ativação muscular acontece inconsciente e simultaneamente com a
ativação muscular voluntária (pontaria, velocidade e distância) relacionando-se aos movimentos que
serão executados durante a tarefa de arremessar a bola. A informação proprioceptiva associada ao
estado da articulação e das estruturas periarticulares será essencial para o controle neuromuscular que
será comandado pelo SNC (RIEMANN; LEPHART, 2002).

Novamente, retoma-se aqui a questão da associação da percepção e da ação. Para realizar as tarefas
motoras, não podemos nos preocupar o tempo todo com a execução consciente dos movimentos e
seus respectivos ajustes, portanto, para que a tarefa seja executada de forma automática, o controle
neuromuscular será essencial e este dependerá das informações proprioceptivas, as quais serão como
um parâmetro de comparação e controle para o SNC.

As informações proprioceptivas geradas pelos mecanorreceptores serão levadas pelas vias aferentes até o
SNC, onde serão processadas e programadas novas formas de ativação muscular para estabilizar as articulações.
A ativação inconsciente dos estabilizadores dinâmicos (músculos), que ocorre em preparação ou em resposta
ao movimento articular, faz parte do controle neuromuscular (LEPORACE; METSAVAHT; SPOSITO, 2009).

Esse controle neuromuscular está diretamente relacionado à estabilidade articular dinâmica, a


qual é definida como a capacidade de resistir a uma perturbação ou prontamente retomar a postura
206
CINESIOTERAPIA

adequada após perturbações. É determinada pela interação de diversos fatores, como a estabilidade
passiva causada pelos ligamentos e outras estruturas articulares, a geometria articular, o atrito entre as
superfícies cartilaginosas e pelas cargas mecânicas geradas por forças compressivas, como a gravidade
e a atividade muscular (LEPORACE; METSAVAHT; SPOSITO, 2009).

A estabilidade mecânica, também denominada como passiva, é obtida passivamente pela tensão
dos ligamentos, da cápsula e de todos os fatores estruturais mencionados anteriormente. Por sua vez,
a estabilidade dinâmica é mediada pela interação dessas estruturas ricas em mecanorreceptores com a
ação dos músculos ao redor da articulação. A estabilidade mecânica é avaliada, por exemplo, pelos testes
de frouxidão ligamentar. Estudos demonstram que, mesmo após a reconstrução do ligamento cruzado
anterior (LCA), alguns pacientes continuam a apresentar episódios de falseio no joelho, caracterizando
instabilidade funcional, apesar da restauração da estabilidade mecânica.

A estabilidade funcional é determinada, principalmente, pela ação dos músculos ao redor da articulação.
A estabilização articular dinâmica inclui o mecanismo reflexo ligamento-muscular, a cocontração dos músculos
antagonistas em uma articulação (rigidez dinâmica) e o controle antecipatório e compensatório dos movimentos.
A ativação muscular, em resposta à sobrecarga articular, é mediada pelo mecanismo de feedback
(retroalimentação), o qual faz parte do controle compensatório do movimento por meio de um estímulo recebido.
Diversas formas de reflexo estão relacionadas com a resposta muscular a alguma alteração da homeostase do
sistema. Um reflexo bastante estudado é o reflexo de proteção ligamento-muscular (LEPORACE; METSAVAHT;
SPOSITO, 2009). Os ligamentos das articulações também trabalham como órgãos sensoriais dinâmicos, gerando
indiretamente estímulos para o início da atividade muscular sinérgica, além de sua função passiva de limitar o
movimento articular. Por exemplo, quando se aplicam altas forças anteriores à tíbia (como numa situação de
desaceleração anterior ao apoiar o membro à frente em flexão do joelho), o LCA será alongado e seus receptores
vão gerar um estímulo que resultará em contração dos músculos posteriores da coxa isquiostibiais (IQT), os
quais irão atuar de forma sinérgica na prevenção do deslocamento anterior excessivo da tíbia (figura a seguir).
Exemplos que podem representar essa situação seriam a tarefa de descer uma escada ou uma situação de
desaceleração, na qual o indivíduo freia o movimento sobre o pé de apoio com o joelho em flexão.

IQT

LCA

Figura 268 – Esquema da sinergia do LCA e do IQT

207
Unidade III

Figura 269 – Flexão do joelho sobre uma superfície instável para representar a sinergia entre ligamentos e músculos

Figura 270 – Desaceleração do joelho em flexão

Para que você sinta no próprio corpo o funcionamento do reflexo de proteção ligamento-muscular,
fique em pé com os membros inferiores alinhados em paralelo na linha dos quadris. Em seguida, feche
os olhos e, sem se apoiar em nada, eleve um dos pés do chão e tente se manter na posição por alguns
segundos. Você irá perceber pequenas oscilações no seu corpo, principalmente no tornozelo e na
208
CINESIOTERAPIA

articulação subtalar. Na verdade, o que ocorreu? O seu SNC percebeu, através dos estímulos enviados
pelos mecanorreceptores, que o seu corpo adquiriu uma nova posição e, em resposta para manter o seu
corpo alinhado e equilibrado frente à força da gravidade, os músculos estimulados pelos ligamentos
tentaram te ajustar através de pequenos movimentos dentro de sua nova base de sustentação.

O mesmo ocorrerá durante a prática do exercício da figura a seguir, no qual o paciente é solicitado
a se manter sobre um único apoio de olhos fechados.

Figura 271 – Treino de equilíbrio unipodal na cama elástica

O controle compensatório é intermediado pelo reflexo ligamento-muscular, na presença de um novo


estímulo, como mudança de direção de movimento, aceleração ou desaceleração ou nas mudanças da
base de sustentação. Os mecanorreceptores enviarão as informações para o SNC, que responderá com
os ajustes musculares compensatórios.

A estabilização articular também está relacionada à cocontração dos músculos antagonistas ao


redor de uma articulação (figura a seguir). É descrita na literatura uma relação direta entre o nível
de cocontração muscular e rigidez dinâmica, de forma que o nível de cocontração entre músculos
antagonistas é um dos principais fatores para a manutenção da estabilidade articular dinâmica. Rigidez
dinâmica é definida fisicamente pela taxa de mudança de ADM em função da força aplicada. Está
diretamente relacionada com a resistência de uma articulação ao movimento (LEPORACE; METSAVAHT;
SPOSITO, 2009).

209
Unidade III

Figura 272 – Cocontração dos músculos do tronco para manter o indivíduo nessa postura sobre a bola

A cocontração tem vários papéis durante o movimento, ela ajuda a estabilizar as articulações e a
refinar o movimento em níveis adequados. O aumento da cocontração (níveis desnecessários) aumenta
a força de compressão, gera maior gasto energético e reduz ADM (LEDERMAN, 2010).

O controle antecipatório (ou mecanismo de feedforward) também é uma estratégia de controle


neuromuscular utilizada com o objetivo de manter a estabilidade dinâmica. Trata-se da ativação
muscular (sinergias musculares) anteriormente à sobrecarga articular ou antes do movimento começar.
Essa ativação ocorre devido a informações sensoriais periféricas geradas em experiências pregressas que
foram aprendidas e são armazenadas e usadas para planejar e executar a atividade muscular adequada.
É uma preparação para a absorção das cargas mecânicas que estão por vir (LEPORACE; METSAVAHT;
SPOSITO, 2009). Por exemplo, antes de iniciarmos a tarefa de andar ou levantar um objeto (atos que
dependerão da nossa vontade), o SNC já ativa as sinergias musculares que deverão acontecer para
permitir a estabilização adequada e a execução dos movimentos. Há uma preparação prévia para que
os movimentos ocorram.

Após as lesões, altera-se a função proprioceptiva e as respostas motoras. Diante desses conceitos
relacionados ao controle neuromuscular e a todo o conhecimento da fisiologia da propriocepção,
compreende-se o que deveremos buscar num treinamento sensório-motor. A estabilização articular
dinâmica deverá ser estimulada de forma preparatória e reativa, objetivando padrões de movimentos
mais coordenados, sinergias musculares e respostas motoras mais eficientes. Assim, o processo de
reabilitação deverá ser planejado para reverter a instabilidade funcional, permitindo aos pacientes o
retorno ao nível pré-lesão e prevenindo novas lesões, através da integração das sensações periféricas
proprioceptivas e ao processar esses sinais em respostas motoras mais eficientes (LEPORACE;
METSAVAHT; SPOSITO, 2009).

210
CINESIOTERAPIA

8 TREINAMENTO SENSÓRIO-MOTOR NA PRÁTICA

8.1 Tipos de treinamento sensório-motor

Para elaborar um programa de treinamento proprioceptivo, você deverá ter em mente quais
são os seus objetivos terapêuticos e qual modalidade sensorial você irá estimular. Lembre-se das
funções dos receptores proprioceptivos para entender como estimulá-los. Defina também qual
tarefa motora deseja aperfeiçoar para poder organizar as etapas de seu tratamento, a fim de
evoluir o nível de dificuldade trabalhado. Dependendo do estímulo que você aplicar, será gerada
uma resposta do SNC, e a efetividade dessa resposta será determinada pela coordenação do
movimento, pela velocidade de execução, pela precisão e pelo automatismo, de forma a tornar
o seu paciente apto para exercer a atividade funcional desejada, seja no contexto esportivo,
laboral ou de vida diária.

O treinamento é realizado de maneira controlada e progressiva, gerando as adaptações sensório‑motoras


adequadas para estimular a capacidade e confiança do paciente e, assim, voltar ao nível prévio à lesão
(LEPORACE; METSAVAHT; SPOSITO, 2009).

Quatro elementos devem ser focados para restabelecer os déficits sensório-motores:

• propriocepção;

• estabilização dinâmica;

• controle neuromuscular reativo;

• padrões motores funcionais.

Os mecanismos de propriocepção envolvem tanto as vias conscientes como as inconscientes. Os


exercícios com estímulos conscientes servem para estimular a cognição; já os estímulos produzidos
por alterações inesperadas na posição articular servem para gerar a atividade reflexa da musculatura e
também para estimular a coativação entre músculos antagonistas. Com o objetivo de gerar padrões de
ativação muscular adequados, deve-se estimular posturas vulneráveis que necessitem de estabilização
muscular preparatória e reativa (LEPORACE; METSAVAHT; SPOSITO, 2009).

Para recuperar e maximizar a independência funcional, o fisioterapeuta deverá selecionar as


estratégias terapêuticas que ajudarão o paciente a aprender ou reaprender a executar as tarefas
funcionais. Para definir um ambiente terapêutico, no qual o movimento funcional possa ser dominado,
o terapeuta deverá conheça a natureza das tarefas que serão ensinadas (COOK; WOOLLACOTT; 2003),
sejam atividades funcionais de vida diária, laborais ou esportivas.

Esportes envolvem habilidades complexas e incluem a execução de movimentos com padrões


coordenados. Aprender habilidades de movimento significa desenvolver novos padrões de movimento
processando informações proprioceptivas apropriadamente. Novos programas neurais são desenvolvidos
211
Unidade III

e refinados pela repetição e transferidos para as regiões do SNC, para serem executados com menos
esforço e transmitidos com mais rapidez (HAN et al., 2016).

O treinamento de uma habilidade proprioceptiva é fundamentado por toda teoria do aprendizado


motor, o qual está diretamente relacionado à plasticidade neural. A aprendizagem motora é definida
como o processo de aquisição e/ou modificação do movimento e deve ser vista à luz da interação
entre o indivíduo, a tarefa e o ambiente. No início, a atenção consciente é necessária para aprender
habilidades complexas e, ao longo do tempo, pela repetição dos movimentos, irá se tornar automática
(COOK; WOOLLACOTT, 2003).

Abordagens passivas

O aumento da informação somatossensorial através de técnicas passivas de terapia manual, técnicas


para tecidos moles (massagens, liberação miofascial) e bandagens ou órteses podem ser úteis, pois
estimulam os mecanorreceptores das articulações, dos tecidos moles (como músculos), das fáscias e da
pele e enviam informações sensoriais para o SNC. No caso de terapia manual, mudanças plásticas
da integração sensorial no SNC têm sido sugeridas (RÖIJEZON; CLARK; TRELEAVEN, 2015).

As bandagens, conforme figura a seguir, geram estiramento ou compressão sobre a pele durante o
movimento articular, estimulando os mecanorreceptores locais.

Figura 273 – Bandagem na região patelofemoral

212
CINESIOTERAPIA

O estímulo tátil com diferentes texturas sobre a pele também ativa os receptores superficiais.

Figura 274 – Estímulo com texturas sobre a pele

A mobilização/manipulação articular pode criar um estiramento controlado dos tecidos


capsuloligamentares, que contêm múltiplos tipos de mecanorreceptores. Dessa forma, geram feedback
proprioceptivo para o SNC. As técnicas passivas afetam positivamente a propriocepção articular das
extremidades, conforme demonstrado através dos testes que mensuram o sentido de posição articular
e cinestesia (RÖIJEZON; CLARK; TRELEAVEN, 2015).

Terapias com exercícios

Qualquer exercício ativo pode ser considerado um treinamento proprioceptivo porque ele gerará
impulsos aferentes para o SNC a partir dos mecanorreceptores articulares, musculotendíneos e cutâneos.
Portanto, a terapia ativa por meio de exercícios é um componente vital no aumento da propriocepção. Há
diferentes propostas e objetivos clínicos para cada tipo de exercício, caberá ao fisioterapeuta discernir o
objetivo envolvido em cada tarefa para estimular a propriocepção (RÖIJEZON; CLARK; TRELEAVEN, 2015).

Exercícios ativos de reposicionamento articular

Exercícios de reposicionamento dos membros também devem ser realizados, para estimular o
senso de posição articular e o controle neuromuscular. Uma posição inicial num determinado ângulo
articular e uma posição-alvo deverão ser definidas. O treinamento envolve o seguinte: solicita-se que
o paciente fique de olhos fechados e se mova de um ponto a outro chegando o mais próximo possível
das amplitudes determinadas inicialmente, mantendo por um período curto de tempo cada posição.
A literatura recomenda treinar dentro de intervalos de amplitudes nas quais as articulações são mais
vulneráveis a sofrer lesões, amplitudes que provavelmente estão relacionadas a déficits proprioceptivos
(RÖIJEZON; CLARK; TRELEAVEN, 2015).

O fisioterapeuta pede para o paciente permanecer de olhos fechados para aumentar a aferência
proprioceptiva e, enquanto isso, pede-se que movimente o membro. Esse tipo de exercício pode ser feito

213
Unidade III

para qualquer articulação do corpo e para todos os movimentos. Essa forma de treinamento envolve
mais o controle proprioceptivo consciente. Cargas baixas também podem ser acrescentadas (5-10% do
peso corporal) para melhorar a acurácia das tarefas de reposicionamento articular (RÖIJEZON; CLARK;
TRELEAVEN, 2015).

Figura 275 – Exercício de reposicionamento articular em rotação externa de ombro

Treinamentos de reposicionamento articular precisos demonstraram ter um efeito preferencial na


reorganização do córtex motor. Essas alterações plásticas incluem aumentos na síntese de proteínas,
formação de novas sinapses e reorganização de mapas corticais que estão intimamente relacionados ao
melhor desempenho das tarefas (RÖIJEZON; CLARK; TRELEAVEN, 2015).

Estabilização dinâmica

O objetivo do treinamento da estabilização dinâmica é melhorar a coativação entre os músculos


antagonistas. Exercícios para estimular a propriocepção e a estabilização dinâmica devem ser realizados
em cadeia fechada, principalmente, e com pequenos movimentos, uma vez que a compressão estimula
os receptores articulares e as alterações na curva de comprimento-tensão estimulam os receptores
musculares (RÖIJEZON; CLARK; TRELEAVEN, 2015).

O controle neuromuscular reativo é alcançado através de exercícios que gerem situações inesperadas,
como perturbações em superfícies estáveis ou instáveis em diferentes apoios variando-se o tamanho da
base de sustentação (figura a seguir), a aferência visual, o deslocamento do centro de gravidade corporal
em relação à base de sustentação, o equilíbrio estático ou dinâmico e a menor ou maior combinação de
movimentos no exercício para melhora da ativação preparatória e reativa dos músculos.

O equilíbrio depende das aferências proprioceptivas. O equilíbrio é resultado dos ajustes


compensatórios e antecipatórios de múltiplas articulações para manter a posição e a orientação de um
segmento corporal em relação ao outro sobre uma determinada base de suporte (RÖIJEZON; CLARK;
TRELEAVEN, 2015).

214
CINESIOTERAPIA

Figura 276 – Treinamento em superfície estável e evolução das mudanças de base de sustentação

Exercícios de equilíbrio também podem ser realizados sobre superfícies macias (figura a seguir) ou
pranchas de equilíbrio oscilatórias ou bolas suíças, bosu, camas elásticas entre outros.

Figura 277 – Treino sobre superfície instável com variações do deslocamento do centro de massa corporal

Figura 278 – Exercício de estabilização dinâmica sobre o dyna disc

215
Unidade III

Figura 279 – Exercício de estabilização dinâmica sobre a prancha de equilíbrio

Figura 280 – Exercício de estabilização dinâmica sobre o bosu

216
CINESIOTERAPIA

A literatura mostra que exercícios realizados sobre superfícies instáveis aumentam a sensação de
posição articular e a cinestesia (RÖIJEZON; CLARK; TRELEAVEN, 2015). As superfícies instáveis estimulam
o tempo todo os ajustes realizados pelo reflexo ligamento muscular.

Treino de estabilização dinâmica em superfície vibratória

Vibração é definida como um evento mecânico com movimentos oscilatórios rápidos. Trata-se de
um poderoso estímulo para os fusos musculares, já que os músculos são ativados em rápidas e pequenas
amplitudes em diferentes direções (RÖIJEZON; CLARK; TRELEAVEN, 2015).

Treinamento com vibração envolve a utilização de exercícios com recursos que provoquem estímulos
vibratórios, como as plataformas vibratórias, ou outros recursos que gerem oscilações, como a flexi-bar.

Figura 281 – Exercício de estabilização dinâmica de membros superiores em plataforma vibratória

O treinamento vibratório pode alterar a propriocepção da coluna e das extremidades (RÖIJEZON;


CLARK; TRELEAVEN, 2015).

Figura 282 – Posições variadas de treinamento com a flexi-bar

217
Unidade III

Estabilização rítmica

Exercícios de estabilizações rítmicas, através do conceito de facilitação neuromuscular proprioceptiva,


também podem ser utilizados para melhorar o controle reativo da musculatura e a estabilidade articular
(LEPORACE; METSAVAHT; SPOSITO, 2009). Conforme exemplo da figura a seguir, o terapeuta oferece
pequenos estímulos para desestabilizar a articulação do joelho em direções variadas para desencadear
respostas compensatórias de ajustes, de forma que o paciente tente se manter na posição.

Figura 283 – Estabilização rítmica

Figura 284 – Estabilização rítmica

218
CINESIOTERAPIA

Padrões motores funcionais

Devido aos efeitos específicos da tarefa, o treinamento de propriocepção deve ser integrado a
exercícios funcionais em situações e atividades relevantes para a parte do corpo do indivíduo. A tarefa
deve respeitar o princípio da especificidade.

Figura 285 – Treino funcional de marcha com elástico

Figura 286 – Treino funcional do chute no balancin

219
Unidade III

Figura 287 – Treino funcional do chute com resistência elástica

Figura 288 – Treino funcional do arremesso com medicine ball

220
CINESIOTERAPIA

Figura 289 – Treino funcional do tênis

Observação

Palavras-chave do treinamento de tarefas funcionais: especificidade,


automatismo, coordenação, precisão, eficiência, velocidade e resposta.

8.2 Precauções gerais do treinamento sensório-motor

Do ponto de vista clínico, o treinamento sensório-motor deve ser realizado sem provocar dor,
derrame ou fadiga, já que estes podem gerar um efeito negativo de inibição sobre a propriocepção e
a aprendizagem motora (RÖIJEZON; CLARK; TRELEAVEN, 2015). Durante a progressão do treinamento
sensório-motor devem ser trabalhados e evoluídos concomitantemente a flexibilidade, a força,
a resistência e a potência muscular, que são pré-requisitos para o desenvolvimento das habilidades
funcionais específicas (COHEN; ABDALLA, 2003).

8.3 Contraindicações gerais do treinamento sensório-motor

Na presença de dor, inflamação aguda e restrições dos protocolos cirúrgicos não seriam indicados
os exercícios proprioceptivos.

Exercícios inseridos em momentos inadequados podem levar à perda da cirurgia, aumento da dor e
recidiva de processos inflamatórios.
221
Unidade III

O fisioterapeuta deverá avaliar se o paciente já apresenta as condições adequadas para ser submetido
aos exercícios quanto à ADM, às capacidades de desempenho muscular, à flexibilidade muscular e ao
equilíbrio. Caso contrário, não deverá aplicar os exercícios ou terá de facilitá-los.

8.4 Treinamento pliométrico

Pliometria, por definição, é um movimento rápido e vigoroso que envolve um pré-alongamento


muscular para ativar o ciclo de extensão – encurtamento do músculo ou ciclo de alongamento –
encurtamento. Em outras palavras, é um exercício que deverá incluir contração excêntrica (alongamento)
seguido rapidamente da contração concêntrica (encurtamento), associando-se força e velocidade.

Entre os objetivos e indicações do treinamento pliométrico, Kisner e Colby (2016) acentuam:

• Desenvolvimento de potência muscular.

• Desenvolvimento de velocidade.

• Melhora do pico de força e da velocidade de aceleração.

• Desenvolvimento de coordenação.

• Aumento da excitabilidade dos receptores neurológicos e estímulo às respostas reflexas e automáticas.

• Melhora da reatividade do sistema neuromuscular.

• Melhora da agilidade.

Esses objetivos são indicados tanto no contexto esportivo como em atividades laborais, recreativas
ou funcionais que exijam movimentos rápidos associados à força.

No contexto esportivo, por exemplo, um jogador de vôlei necessita do salto vertical em muitos
momentos de sua prática esportiva. Para a execução do salto vertical, primeiro irá se agachar um pouco
antes de saltar para depois realizar a extensão dos membros inferiores e ganhar altura no salto. Trata‑se
de um movimento explosivo que associa o ciclo alongamento-encurtamento, sendo o alongamento
representado pelo controle excêntrico dos músculos flexores plantares, quadríceps e glúteos; durante
o agachamento e o encurtamento, temos a fase concêntrica desses mesmos grupos musculares para
elevar o corpo do solo. Trabalha-se esse gesto esportivo com o paciente em forma de pliometria para
aumentar a eficiência do movimento em termos de coordenação, velocidade e força.

No contexto funcional de vida diária, o ato de sentar e levantar de uma cadeira é muitas vezes
utilizado na reabilitação, sobretudo, na população idosa, que tende a apresentar-se com movimentos
mais lentos ao envelhecer. Essa atividade funcional também poderia ser trabalhada no contexto da
pliometria, estimulando-se o paciente a sentar e a levantar da cadeira de forma rápida, a fim de enfatizar
o controle excêntrico no ato de sentar e o controle concêntrico para se levantar. Assim, trabalha-se o
equilíbrio associado à agilidade nessa população em uma atividade habitual desses indivíduos.
222
CINESIOTERAPIA

Os exercícios pliométricos devem obedecer ao princípio da especificidade de treinamento,


reproduzindo padrões de movimento que serão exigidos nas atividades para as quais o paciente
deseja retornar. No meio esportivo, por exemplo, o exercício pliométrico propicia uma transição do
treinamento de força tradicional para os movimentos explosivos que simulam o gesto esportivo de
diversas modalidades (BANDY; SANDERS, 2003). Na reabilitação, o fisioterapeuta deverá escolher o
gesto esportivo que deseja aperfeiçoar e deverá simulá-lo por meio de exercícios que associem força
e velocidade. Neste livro-texto, serão demonstrados vários exemplos de exercícios relacionados a
saltos, arremessos, aceleração e desaceleração. No contexto funcional, os exercícios deverão simular
as funções de vida diária.

Os efeitos do treinamento pliométrico sobre o sistema neural predominam nas primeiras seis a oito
semanas do programa de treinamento e, em seguida, passam a ocorrer mudanças no tecido muscular
através da hipertrofia (DAVIES; RIEMANN; MANSKE, 2015).

Conforme Andrews, Harreson e Wilk (2005), o exercício pliométrico pode ser descrito em três fases:

• Fase de preparação ou excêntrica (ou pré-alongamento excêntrico): compreende o movimento


durante o alongamento rápido do músculo agonista em contração excêntrica. Esse pré-alongamento
excêntrico aumenta a eficiência da contração concêntrica resultante em sequência.

• Fase de transição ou de amortização: inicia quando a contração excêntrica começa a diminuir a


intensidade e termina com o início de uma força concêntrica, ou seja, ela é o intervalo entre as contrações
excêntricas e concêntricas. Essa fase deve ser realizada o mais rápido possível para acelerar o início da
contração concêntrica e aproveitar a energia elástica armazenada na fase de pré-alongamento.

• Fase de resposta concêntrica ou de encurtamento (ou fase de encurtamento concêntrica):


fase do movimento, na qual o músculo está aproximando a origem e a inserção. Trata-se de uma
acelerada contração concêntrica explosiva para maximizar a força gerada.

Lembrete

O movimento pliométrico visa desenvolver a potência muscular.

Características de um exercício pliométrico: especificidade, velocidade,


força, fases excêntrica, amortização e concêntrica, potência.

Base neurofisiológica

O fuso muscular detecta variações do comprimento e da velocidade de alongamento muscular.


Na pliometria, durante a fase excêntrica, o músculo sofre um alongamento com alta velocidade, o
que estimula o reflexo de estiramento intermediado pelo fuso muscular, o qual, mediante a contração
reflexa, facilitará a contração concêntrica rápida durante o exercício pliométrico (DAVIES; RIEMANN;
MANSKE, 2015).
223
Unidade III

Teoricamente, quanto mais rápida for a contração muscular excêntrica (ciclo alongamento), mais
intensamente o reflexo de estiramento será ativado.

Outro mecanorreceptor que tem um papel significante no ciclo alongamento-encurtamento da


pliometria é o OTG. A função do OTG é agir com um reflexo de proteção (inibição reflexa) contra uma
contração excessiva no músculo. Por isso, o OTG auxilia modulando as forças durante o exercício.
A proposta do treinamento pliométrico é aumentar a excitabilidade dos receptores neurológicos para
elevar a reatividade do sistema neuromuscular enquanto dessensibiliza o OTG. Ao longo do treinamento,
com a dessensibilização do OTG, o sistema musculoesquelético passará a tolerar mais cargas sem o
disparo dos OTGs. Exercícios pliométricos de explosão podem melhorar a eficiência neural aprimorando
a coordenação neuromuscular em maiores velocidades (DAVIES; RIEMANN; MANSKE, 2015).

Base mecânica

As propriedades elásticas dos músculos (tecido conjuntivo e contrátil) também influenciam a


execução da pliometria.

As proteínas que constituem o sarcômero, a actina e a miosina, têm como função realizar a
contração do músculo por meio de suas sobreposições. O que se pressupõe é que o alongamento de
um músculo ativo (fase excêntrica) pode alterar a conformação das pontes cruzadas (as proteínas
actina e miosina adquirem uma melhor distância entre elas). Assim, ocorrem efeitos facilitatórios
sobre o maquinário contrátil muscular, influenciando a curva de comprimento-tensão. A tensão
gerada pelo alongamento tensiona os elementos elásticos do músculo e ocorre o acúmulo de energia
elástica, o que otimiza a contração subsequente sem a necessidade adicional de energia química
(ANTUNES NETO; VILARTA, 2011).

Autores relatam que a contração excêntrica aumenta significativamente a força gerada durante a
fase concêntrica, o que ocorre em razão do armazenamento de energia elástica no momento em que o
tecido muscular e o conjuntivo se alongam. Essa energia elástica potencializa a resposta da contração
concêntrica. A capacidade do músculo em usar a energia elástica armazenada é afetada pela duração,
magnitude e velocidade do alongamento (BANDY; SANDERS, 2003).

Para entender esse mecanismo, pense no músculo se comportando como um elástico ou uma mola:
ao esticar um elástico ou uma mola, percebe-se uma tendência do material em querer retornar para
a posição inicial: ao soltar as extremidades de um elástico (ou mola) que foi tracionado, ele retorna
rapidamente para o seu comprimento inicial porque armazenou energia elástica. Essa energia elástica
armazenada no músculo na fase pré-alongamento aumenta a intensidade do encurtamento durante a
fase concêntrica.

O desempenho muscular aumentado é resultado dos efeitos combinados do armazenamento de


energia elástica e da ativação do reflexo miotático que ocorrem ao alongar-se previamente o músculo e
ao aumentar-se a velocidade de transição entre as fases de alongamento e encurtamento.

224
CINESIOTERAPIA

Contraindicações da pliometria

Não é indicada a prática da pliometria nos quadros de inflamação aguda ou dor, instabilidades
articulares evidentes, estiramentos musculares agudos ou subagudos e pós-operatórios imediatos.

Indivíduos que não estejam envolvidos num programa de fortalecimento não deverão iniciar o
treinamento pliométrico, já que a pliometria exige trabalhos explosivos de força (DAVIES; RIEMANN;
MANSKE, 2015).

Considerações para a prática segura do treinamento pliométrico

Os programas de pliometria devem ser sempre elaborados individualmente, levando-se em


consideração a idade do paciente, a história da lesão e o tipo de lesão. Devem seguir o princípio da
especificidade, simulando movimentos de vida diária ou esportivos com atividades funcionais em
exercícios de cadeia fechada ou aberta. Devem progredir de acordo com as necessidades, os objetivos e
a condição física de cada paciente (DAVIES; RIEMANN; MANSKE, 2015).

É importante realizar uma série de exercícios de aquecimento antes da prática do treinamento


pliométrico, com exercícios dinâmicos que incluam tronco e membros (ANTUNES NETO; VILARTA, 2011).

O paciente necessita ter flexibilidade, força, resistência à fadiga e condicionamento aeróbico para
realizar os exercícios pliométricos.

Para fazer os exercícios pliométricos de extremidade inferior, os calçados devem proporcionar bom
amortecimento e apoio firme, especialmente se forem incluídos movimentos laterais e de maior impacto
(KISNER; COLBY, 2016).

Quanto às superfícies deve-se evitar fazer saltos em terrenos com superfícies muito duras. Tatames
de luta ou de ginástica são uma boa opção, sobretudo, para aterrissagem com o peso total do corpo.
Entretanto, essas superfícies não devem ser muito macias ou acolchoadas, para não prejudicar a
capacidade do paciente de aterrissar com segurança, sem torcer o joelho ou o tornozelo. As plataformas
devem ser sólidas, as superfícies de topo ou de aterrissagem devem ser revestidas de borracha, com
revestimentos antiderrapantes. Cones plásticos, obstáculos e bolas terapêuticas podem ser utilizados
para implementar os exercícios (ANDREWS; HARRESON; WILK, 2005).

Recomenda-se um período de recuperação de 48 a 72 horas entre as sessões de treinamento pliométrico.

A transição entre as fases de alongamento e encurtamento durante o exercício pliométrico


deve ser realizada o mais rápido possível. A ênfase deve ser direcionada para reduzir o tempo de
recuperação de uma contração excêntrica para concêntrica (diminuindo a fase de amortização)
(KISNER; COLBY, 2016).

225
Unidade III

Lembrete

Para ser caracterizado como pliometria, o exercício sempre deverá


associar força e velocidade.

Exemplos de progressão do treinamento pliométrico

De acordo com Davies, Riemann e Manske (2015), para evoluir um treinamento pliométrico, deve-se
ter em mente se o objetivo de progressão está relacionado ao aumento de potência ou da resistência
muscular à fadiga. A seguir, serão elencadas algumas formas de evoluir o paciente no treino de pliometria:

• Diminuir o tempo da fase de amortização, executando cada vez mais rápido a transição entre a
fase excêntrica e concêntrica da atividade selecionada.

• Aumentar o volume do programa de pliometria: aumento do número de repetições, resistência à


fadiga; aumento do número de exercícios pliométricos em uma sessão; aumento do número de
sessões pliométricas em uma semana.

• Aumentar a carga do exercício (resistência elástica com graduação mais forte; medicine ball ou
kettlebells com maior peso).

• Evoluir saltos em apoio bipodal para apoio unipodal, ou para plataformas de altura maior, de solos
estáveis para instáveis.

• Aumentar a distância da corrida e das mudanças de direção durante a realização dos exercícios.

• Evoluir de movimentos simples e segmentados para mais complexos e coordenados; aumentar


amplitudes de movimento e velocidade.

• Os exercícios devem ser evoluídos de forma a serem realizados da forma mais intensa e mais
rápida possível.

Saiba mais

Faça uma leitura complementar dos conceitos atuais do treinamento


pliométrico em:

DAVIES, G.; RIEMANN, B. L.; MANSKE, R. Current concepts of plyometric


exercise. Journal of Sports Physical Therapy, v. 10, n. 6, p. 760-786, 2015.

226
CINESIOTERAPIA

8.5 Exercícios pliométricos para membros superiores

Na sequência de exercícios a seguir, a paciente permanece em decúbito dorsal e trabalham-se


amplitudes variadas de rotação interna e externa com uma medicine ball, estimulando-se movimentos
rápidos. Evolui-se de amplitudes menores para maiores.

Figura 290 – Sequência de evolução de exercícios pliométricos em rotação de ombro

As resistências elásticas também são bastante utilizadas no treinamento de pliometria. Os exercícios


podem ser realizados usando movimentos anatômicos e em diagonais, variando-se velocidade e amplitude.

Figura 291 – Pliometria com resistência elástica em rotação de ombro

A seguir, arremessos de medicine ball contra uma cama elástica ou parede, realizados em diferentes
amplitudes e velocidades.

227
Unidade III

Figura 292 – Exercícios de arremesso contra a cama elástica

Nos exercícios em cadeia fechada para membros superiores associando-se força e velocidade, o
paciente é solicitado a empurrar a parede ou o solo ou cama elástica, de forma que ele se afaste
do contato, bata palmas e retorne descarregando o peso corporal sobre os membros superiores,
desacelerando o movimento.

Figura 293 – Flexões de braços intercaladas com palmas (parede e solo)

Os exercícios a seguir mostram um treinamento pliométrico em flexão e extensão de punho. Os


movimentos devem ser realizados de forma rápida nas duas direções. Esse exercício também pode ser
feito batendo-se uma bola repetidamente e de forma rápida no chão.

228
CINESIOTERAPIA

Figura 294 – Exercícios pliométricos para punho

8.6 Exercícios pliométricos para membros inferiores

A seguir, serão destacados exemplos de exercícios pliométricos baseados na especificidade de gestos


esportivos do salto que envolvam saltos.

Os exercícios que envolvem saltos podem ser variados e evoluídos quanto aos seguintes aspectos:
número de apoios (bipodal, unipodal); tamanho da base de sustentação; altura do salto; distância; e
direção dos saltos em diferentes direções.

Na figura a seguir, a atleta é solicitada a realizar saltos em apoio bipodal variando-se altura e velocidade.

Figura 295 – Saltos bipodais verticais

229
Unidade III

Os saltos podem ser realizados alternando-se os movimentos entre os membros inferiores:

Figura 296 – Saltos alternados entre os membros inferiores

Saltos podem ser realizados com deslocamentos laterais variando-se a distância, conforme figura
a seguir:

Figura 297 – Saltos laterais

230
CINESIOTERAPIA

Saltos partindo-se de alturas maiores em cima de caixas podem ser executados variando-se número
de apoios (bipodal e unipodal):

Figura 298 – Saltos a partir de caixas

Saltos realizados sobre obstáculos podem ser feitos variando-se a altura ao longo do programa:

Figura 299 – Treino pliométrico com saltos sobre obstáculos

Corridas com mudanças de direção também podem ser realizadas para treinar a absorção das
cargas mecânicas atuando na articulação e nos mecanismos reflexos musculares. A mudança de direção
estimula o controle excêntrico concêntrico de forma rápida, sendo esse tipo de treinamento interessante
para muitas modalidades esportivas. O paciente é solicitado aleatoriamente pelo fisioterapeuta a correr
em diferentes direções:

231
Unidade III

Figura 300 – Exercício de corrida com mudanças de direção

8.7 Pliometria em exercícios funcionais da vida diária

É importante entender a pliometria também no contexto de atividades de vida diária, e não somente
no âmbito esportivo.

O exercício a seguir é realizado solicitando-se à paciente para sentar e levantar de uma cadeira cada
vez mais rápido. O exercício pode ser evoluído com peso nas mãos.

Figura 301 – Tarefa de sentar e levantar de uma cadeira

232
CINESIOTERAPIA

8.8 Exercícios pliométricos para o tronco

Os exercícios que associem força e velocidade também podem ser aplicados aos movimentos da
coluna (flexão, extensão, inclinação, rotação). Tanto no contexto esportivo, como laboral ou na vida
diária, há momentos em que realizamos movimentos rápidos com o tronco.

A extensão de tronco com o recurso kettlebell pode ser realizada em diferentes direções e velocidades:

Figura 302 – Exercício pliométrico para extensores de tronco com os dois membros superiores

Figura 303 – Exercício pliométrico para extensores de tronco

233
Unidade III

No exercício da figura seguir, a paciente realiza flexões rápidas do tronco a partir do decúbito dorsal
sobre o solo ou bola suíça enquanto arremessa uma medicine ball:

Figura 304 – Exercício pliométrico para flexores de tronco

Figura 305 – Exercício pliométrico para flexores de tronco e rotadores abdominais

No exercício a seguir, a paciente é solicitada a realizar rotações de tronco com velocidade,


alternando‑se os lados com uma medicine ball nas mãos:
234
CINESIOTERAPIA

Figura 306 – Exercício pliométrico para rotadores de tronco

As rotações do tronco também podem ser realizadas com resistência elástica ou com a resistência
manual do fisioterapeuta:

A) B)

Figura 307 – Exercícios pliométricos em rotação com resistência elástica e manual

235
Unidade III

O exercício da figura seguir exige os movimentos de inclinação da coluna. Enquanto o fisioterapeuta


arremessa a bola, a paciente tem que se deslocar sobre a bola suíça para tentar pegar a bola realizando
inclinação da coluna:

Figura 308 – Exercício pliométrico em inclinação da coluna

Resumo

O controle sensório-motor envolve todo o gerenciamento da postura


e do movimento por meio do sistema nervoso central (SNC) associado ao
sistema de feedback sensorial periférico para manter, corrigir ou refinar as
tarefas motoras funcionais.

As lesões podem levar à instabilidade funcional e à perda da eficiência


dos movimentos e tais alterações poderão ser trabalhadas por meio do
treinamento sensório-motor específico.

O objetivo do treinamento sensório-motor é prevenir lesões ou a


reincidência das lesões, além de melhorar o desempenho funcional em
atividades de vida diária, laborais ou esportivas.

Para a elaboração do treinamento sensório-motor, é importante


lembrar que o movimento depende da percepção, a qual está diretamente
relacionada à propriocepção.

As informações sensoriais se originam nos receptores presentes nas


articulações, na pele, nos músculos e no sistema vestibular e se conectam
ao SNC por meio das vias aferentes, influenciando as respostas reflexas e o
controle motor voluntário para garantir a estabilização estática e dinâmica.

236
CINESIOTERAPIA

Diante do conhecimento da localização e das respectivas funções dos


receptores, é possível estimulá-los de forma específica de acordo com as
características da tarefa motora a ser reabilitada e com a fase em que o
paciente se encontra de reabilitação para evoluir as etapas do treinamento
sensório-motor. Tais aspectos envolvem exercícios básicos, intermediários
e avançados buscando o aperfeiçoamento da coordenação motora, da
precisão, da velocidade de movimento, do equilíbrio e o automatismo. No
início, o controle do movimento é mais consciente e, ao longo do tempo,
com a repetição da tarefa, torna-se mais automático.

As condutas terapêuticas incluem abordagens passivas (bandagens,


texturas e terapia manual), exercícios ativos de reposicionamento articular
(sentido de posição e movimento), técnicas de estabilização dinâmica para
estimular o controle muscular reativo em superfícies estáveis e instáveis,
estabilização rítmica associada à facilitação neuromuscular proprioceptiva
e os exercícios avançados de pliometria, sempre buscando evoluir para o
treinamento funcional específico.

Para que o treinamento sensório-motor possa ser evoluído de forma


segura, deverão ser avaliadas as condições clínicas do paciente quanto à
ADM articular, força, resistência e flexibilidade muscular, as quais deverão
evoluir concomitantemente com os níveis de dificuldade dos exercícios.
É fundamental lembrar das contraindicações para a realização do treinamento
sensório-motor como na presença de fraturas instáveis, estiramentos
musculares agudos ou evidência de outros processos inflamatórios agudos
articulares, lesões ou condições pós-cirúrgicas cuja cicatrização possa ser
prejudicada, falta de condicionamento cardiorrespiratório para a execução
dos exercícios mais avançados e queixas de dor articular ou muscular
durante a realização dos exercícios.

Exercícios

Questão 1. (MS Concursos 2017, adaptada) Sabe-se que a propriocepção é um complexo processo
neuromuscular e neurossensorial de integração sensorial, motora e central. Por essa complexidade é que a
prescrição de exercícios de propriocepção e sensórios-motores devem fazer parte do plano de tratamento
fisioterapêutico nas mais diversas lesões. Sobre isso, é incorreto afirmar:

A) Após lesões musculoesqueléticas, ocorre atenuação na propriocepção e na resposta motora.

B) O treino sensório-motor deve iniciar desde o início do período pós-operatório ou após a fase
aguda de lesões tratadas conservadoramente.

237
Unidade III

C) O treino sensório-motor não deve iniciar desde o início do período pós-operatório ou após a fase
aguda de lesões tratadas conservadoramente.

D) Fazem parte dos objetivos do treino sensório-motor melhorar a acuidade proprioceptiva e a


resposta muscular antecipatória e reativa.

E) A utilização de informação sensorial adicional na propriocepção e no controle postural trazem


efeitos da informação somatossensorial no controle postural.

Resposta correta: alternativa C.

Análise das alternativas

A) Alternativa correta.

Justificativa: o treinamento sensório-motor é um importante recurso da fisioterapia utilizado com


o objetivo de melhorar a acuidade proprioceptiva e a resposta muscular antecipatória, o que permite
melhora da estabilidade articular dinâmica e, dessa maneira, auxilia na reabilitação e na prevenção de
lesões musculoesqueléticas.

B) Alternativa correta.

Justificativa: o processo de reabilitação deverá ser planejado para reverter a instabilidade funcional,
permitindo aos pacientes o retorno ao nível pré-lesão e prevenindo novas lesões, através da integração
das sensações periféricas proprioceptivas e ao processar esses sinais em respostas motoras mais eficientes.

C) Alternativa incorreta.

Justificativa: o treino sensório-motor precisa iniciar desde o início do período pós-operatório ou


após a fase aguda de lesões tratadas conservadoramente para não ocorrer diminuição da propriocepção,
alteração no controle postural e diminuição da força muscular, situações essas associadas às lesões
musculoesqueléticas.

D) Alternativa correta.

Justificativa: esses objetivos auxiliam na reabilitação e na prevenção de lesões musculoesqueléticas.

E) Alternativa correta.

Justificativa: a informação sensorial adicional pode ser utilizada de forma contínua, provocando
redução da oscilação corporal e trazendo o efeito positivo da utilização de informação sensorial adicional
na propriocepção e no controle postural; assim, o indivíduo pode apresentar uma redução da oscilação
corporal em situações de contato com uma barra de toque e em situações com a utilização de informação
sensorial adicional proveniente do uso de uma tira subpatelar.
238
CINESIOTERAPIA

Questão 2. (Excelência 2018 – Prefeitura de Ituiutaba/MG) No desenvolvimento da propriocepção,


o sistema cinestésico, proprioceptivo ou somatossensorial, está envolvido na capacidade de as pessoas
perceberem a localização das partes corporais sem a utilização da informação visual. Este sistema
fornece informações que são fornecidas por meio de vários tipos de receptores sensoriais localizados em
diversas partes do corpo, em que cada receptor é especializado num determinado tipo de informação.
Analise as afirmativas a seguir acerca desses receptores sensoriais:

I – As articulações: fornecem informações sobre a variação na amplitude muscular.

II – Os órgãos tendinosos de Golgi: informam sobre mudanças nos ângulos e nas amplitudes de
movimento das articulações (são conhecidos como detectores de limites).

III – No fuso muscular: existem vários tipos de receptores (terminações de Ruffini, receptores dos
ligamentos e terminações nervosas livres), que estão vinculados a informações sobre a alteração nos
ângulos das articulações.

IV – Os receptores presentes no aparelho vestibular: informam sobre mudanças na posição e nos


movimentos da cabeça.

V – Os receptores cutâneos: respondem a diferentes informações, tais como estimulação mecânica


e térmica, entre outras.

Assinale a alternativa correta:

A) Somente as afirmativas I, II, IV e V.

B) Somente as afirmativas II, III e V.

C) Somente as afirmativas II, IV e V.

D) Somente a afirmativa II.

E) Somente a afirmativa V.

Resposta correta: alternativa C.

Análise das afirmativas

I – Afirmativa incorreta.

Justificativa: a amplitude de movimento descreve o grau de amplitude que a articulação sinovial


consegue atingir.

239
Unidade III

II – Afirmativa correta.

Justificativa: a função do órgão tendinosos de Golgi (OTG) é agir com um reflexo de proteção
(inibição reflexa) contra uma contração excessiva no músculo. Por isso, o OTG auxilia modulando as
forças durante o exercício.

III – Afirmativa incorreta.

Justificativa: o fuso muscular faz parte do reflexo de alongamento ou reflexo miotático, no qual
ocorre uma resposta reflexa de contração muscular mediante o estiramento do músculo, principalmente
quando o estiramento ocorre em velocidades mais altas.

IV – Afirmativa correta.

Justificativa: os receptores presentes no aparelho vestibular integram informações que permitem


orientar-se em relação ao plano vertical e perceber o deslocamento da cabeça e do corpo como um todo.

V – Afirmativa correta.

Justificativa: os receptores cutâneos estão presentes na pele e detectam diferentes estímulos:


pressão, calor, frio etc.

240
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES

Figura 4

YOKOCHI, R. Anatomia humana. Barueri: Manole, 1998. p. 14.

Figura 5

KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular: membro inferior. 5. ed. São Paulo: Editorial Médica Panamericana,
2000. v. 3. p. 89.

Figura 6

PERRY, J. Análise de marcha: marcha normal. Barueri: Manole, 2005. p. 82.

Figura 7

ADMINISTRAR, ECONOMIZAR E CUIDAR (ACE). Manual de goniometria: medição dos ângulos


articulares. ACE, 2016. p. 32. Disponível em http://acegs.com.br/wp-content/uploads/2016/06/
MANUAL-DE-GONIOMETRIA-FINAL.pdf. Acesso em: 7 maio 2020.

Figura 8

NEUMANN, D. A. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético: fundamentos para a reabilitação. 2. ed.


São Paulo: Elsevier, 2011. p. 528.

Figura 9

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4. ed. Barueri: Manole, 2005. p. 249.

Figura 10

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4. ed. Barueri: Manole, 2005. p. 210.

Figura 12

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016.
p. 127. Adaptada.

Figura 13

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016.
p. 128. Adaptada.

241
Figura 15

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 138.

Figura 16

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 138.

Figura 22

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016.
In: LEAL, F. J. et al. Tratamento fisioterapêutico vascular para a doença venosa crônica: artigo de
revisão. Jornal Vascular Brasileiro, v. 15, n. 1, p. 34-43, 2016. p. 36. Adaptada.

Figura 23

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016.
In: LEAL, F. J. et al. Tratamento fisioterapêutico vascular para a doença venosa crônica: artigo de
revisão. Jornal Vascular Brasileiro, v. 15, n. 1, p. 34-43, 2016. p. 36. Adaptada.

Figura 26

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4. ed. Barueri: Manole, 2005. p. 364.

Figura 27

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 55.

Figura 28

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 55.

Figura 29

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 55.

Figura 30

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 66.

Figura 31

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 56.

242
Figura 32

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 56.

Figura 33

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 56.

Figura 34

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 57.

Figura 35

BANDY, W. D.; SANDERS, B. Exercício terapêutico: técnicas para intervenção. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003. p. 29.

Figura 36

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 58.

Figura 37

BANDY, W. D.; SANDERS, B. Exercício terapêutico: técnicas para intervenção. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003. p. 29.

Figura 38

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 59.

Figura 39

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 60.

Figura 40

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 60.

Figura 41

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 61.

243
Figura 42

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 59.

Figura 43

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4. ed. Barueri: Manole, 2005. p. 210.

Figura 44

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 61.

Figura 45

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 61.

Figura 46

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 134.

Figura 47

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 133.

Figura 48

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 135.

Figura 49

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 135.

Figura 50

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 138.

Figura 51

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 141.

Figura 52

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 142.

244
Figura 53

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 142.

Figura 54

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 142.

Figura 55

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 145.

Figura 56

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 145.

Figura 57

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 146.

Figura 58

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 146.

Figura 59

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 147.

Figura 60

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 148.

Figura 61

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 150.

Figura 62

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4. ed. Barueri: Manole, 2005. p. 249.

Figura 63

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 149.

245
Figura 64

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 148.

Figura 65

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 148.

Figura 66

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 151.

Figura 67

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 152.

Figura 68

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 152.

Figura 69

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 153.

Figura 70

A) ALTER, M. J. Ciência da flexibilidade. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 74.

B) ALTER, M. J. Ciência da flexibilidade. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. p. 74.

Figura 71

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri: Manole, 2016. p. 79.

Figura 72

KANDEL, E. R. et al. Princípios de neurociências. 5. ed. São Paulo: Artmed, 2014. p. 688.

Figura 73

Université Claude Bernard Lyon 1. Adaptada.

246
Figura 74

Université Claude Bernard Lyon 1. Adaptada.

Figura 75

KANDEL, E. R. et al. Princípios de neurociências. 5. ed. São Paulo: Artmed, 2014. p. 695.

Figura 76

Université Claude Bernard Lyon 1. Adaptada.

Figura 77

KANDEL, E. R. et al. Princípios de neurociências. 5. ed. São Paulo: Artmed, 2014. p. 693.

Figura 81

KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 4. ed. Barueri: Manole, 2005. p. 189.

Figura 83

SHARMAN, M. J.; CRESSWELL, A. G.; RIEK, S. Proprioceptive neuromuscular facilitation stretching:


mechanisms and clinical implications. Sports Medicine, v. 36, n. 11, p. 929-939, 2006, p. 932.

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Figura 85

SHARMAN, M. J.; CRESSWELL, A. G.; RIEK, S. Proprioceptive neuromuscular facilitation stretching:


mechanisms and clinical implications. Sports Medicine, v. 36, n. 11, p. 929-939, 2006, p. 933.

Figura 86

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Figura 87

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247
Figura 88

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One, v. 13, n. 2, 2018. p. 4.

Figura 90

FREITAS, C. D.; HENRICHS, M. F. B. Avaliação do efeito dos exercícios de movimentos coordenados realizados
no equipamento gyrotonic sobre a flexibilidade. Revista Terapia Manual, v. 10, n. 48, p. 1-6, 2012. p. 204.

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Figura 118

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Davis Company, 2007. p. 103.

Figura 119

KISNER, C.; COLBY, L. A. Therapeutic exercise: foundations and techniques. 5. ed. Philadelphia: F.A.
Davis Company, 2007. p. 103.

Figura 120

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Davis Company, 2007. p. 102.

Figura 121

KISNER, C.; COLBY, L. A. Therapeutic exercise: foundations and techniques. 5. ed. Philadelphia: F.A.
Davis Company, 2007. p. 102.

Figura 122

KISNER, C.; COLBY, L. A. Therapeutic exercise: foundations and techniques. 5. ed. Philadelphia: F.A.
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Figura 123

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Davis Company, 2007. p. 52.
248
Figura 124

KISNER, C.; COLBY, L. A. Therapeutic exercise: foundations and techniques. 5. ed. Philadelphia: F.A.
Davis Company, 2007. p. 100.

Figura 125

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Davis Company, 2007. p. 101.

Figura 126

KISNER, C.; COLBY, L. A. Therapeutic exercise: foundations and techniques. 5. ed. Philadelphia: F.A.
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Figura 128

KISNER, C.; COLBY, L. A. Therapeutic exercise: foundations and techniques. 5. ed. Philadelphia: F.A.
Davis Company, 2007. p. 95.

Figura 129

KISNER, C.; COLBY, L. A. Therapeutic exercise: foundations and techniques. 5. ed. Philadelphia: F.A.
Davis Company, 2007. p. 95.

Figura 130

KISNER, C.; COLBY, L. A. Therapeutic exercise: foundations and techniques. 5. ed. Philadelphia: F.A.
Davis Company, 2007. p. 96.

Figura 131

KISNER, C.; COLBY, L. A. Therapeutic exercise: foundations and techniques. 5. ed. Philadelphia: F.A.
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Figura 132

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249
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VOIGHT, M. L.; HOOGENBOOM, B. J.; PRENTICE, W. E. Técnicas de exercícios terapêuticos: estratégias de


intervenção musculoesquelética. Barueri: Manole, 2014. p. 172.

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Davis Company, 2007. p. 97.

Figura 135

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Figura 136

KISNER, C.; COLBY, L. A. Therapeutic exercise: foundations and techniques. 5. ed. Philadelphia: F.A.
Davis Company, 2007. p. 98.

Figura 137

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Figura 139

MCARDLE, W.; KATCH, F.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano.
8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. p. 397.

Figura 140

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8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. p. 397.

Figura 141

MCARDLE, W.; KATCH, F.; KATCH, V. L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano.
8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. p. 402.

Figura 146

BANDY, W. D.; SANDERS, B. Exercício terapêutico: técnicas para intervenção. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2003. p. 97.

250
Figura 151

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Koogan, 2003. p. 98.

Figura 152

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Koogan, 2003. p. 98.

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KARANDIKAR, N.; VARGAS, O. O. O. Clinical review: current concepts kinetic chains: a review of the concept
and its clinical applications. Physical Medicine & Rehabilitation, v. 3, n. 8, p.739-745, 2011. p. 740.

Figura 159

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and its clinical applications. Physical Medicine & Rehabilitation, v. 3, n. 8, p.739-745, 2011. p. 740.

Figura 161

KARANDIKAR, N.; VARGAS, O. O. O. Clinical review: current concepts kinetic chains: a review of the concept
and its clinical applications. Physical Medicine & Rehabilitation, v. 3, n. 8, p.739-745, 2011. p. 741.

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Manole, 2016. p. 409.

Figura 165

HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M.; DERRICK, T. R. Bases biomecânicas do movimento humano. 4. ed. Barueri:
Manole, 2016. p. 420.

Figura 166

HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M.; DERRICK, T. R. Bases biomecânicas do movimento humano. 4. ed. Barueri:
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251
Figura 167

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Figura 168

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Manole, 2016. p. 409.

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SMITH, L. K.; LEHMKUHL, L. D. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 6. ed. Barueri: Manole, 2014. p. 42.

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8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. p. 310.

Figura 175

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Manole, 2016. p. 66.

Figura 176

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Manole, 2016. p. 66.

Figura 177

HAMILL, J.; KNUTZEN, K. M.; DERRICK, T. R. Bases biomecânicas do movimento humano. 4. ed. Barueri:
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Figura 178

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252
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Figura 183

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Figura 184

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Figura 185

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Figura 188

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253
Figura 189

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Figura 190

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Exercícios

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Unidade III – Questão 1: MS CONCURSOS. Concurso público para Fisioterapeuta 2017: Prefeitura de
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Unidade III – Questão 2: INSTITUTO EXCELÊNCIA. Processo seletivo para professor de Educação Básica:
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Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

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