Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Curso de Fisioterapia
Anatomia II
Trabalho Fisiotanatomoclínico
ANATOMIA DO TORNOZELO E PÉ
TORNOZELO E PÉ
OSTEOLOGIA
OSSOS DO PÉ
MOVIMENTOS DO PÉ E DO TORNOZELO
MOVIMENTOS DO TORNOZELO
Flexão plantar:
• É o movimento em direção à planta do pé.
• Esse movimento o corre na articulação talocrural em um plano sagital,
rodando através de um eixo látero-lateral.
• Amplitude de movimento 30 – 50°.
Nesse movimento o maléolo lateral gira em torno de seu próprio eixo em
rotação externa, desce e se aproxima do maléolo medial (fechamento da pinça
bimaleolar), permitindo a descida do tálus.
• Artrocinemática ao ser realizado flexão plantar o tálus desliza para frente e
rola para trás.
Dorsiflexão:
• É o movimento na direção dorsal que diminui o ângulo entre a perna e o dorso
do pé.
• Esse movimento o corre na articulação talocrural em um plano sagital, rodando
através de um eixo látero-lateral.
• Amplitude de movimento 20 – 30º.
• Nesse movimento o maléolo lateral gira em torno de seu próprio eixo em
rotação interna, sobe e se afasta do maléolo medial (abertura da pinça
bimaleolar), permitindo a subida do tálus .
• Artrocinemática ao realizar a dorsiflexão, o tálus desliza para trás e rola para
frente.
ARTICULAÇÃO
ESTRUTURAS LIGAMENTARES
Músculos do pé:
CURIOSIDADES
O sistema musculotendíneo adjacente desempenha um papel muito
pequeno na estabilidade articular. As principais estruturas ligamentares que
proporcionam estabilidade ao tornozelo incluem a porção distal da membrana
interóssea, o ligamento deltóide medialmente e os ligamentos talofibulares
anterior e posterior e calcâneo fibular, lateralmente. Estudos recentes têm
constatado o papel do retináculo inferior dos músculos extensores (RIME) na
estabilização lateral do tornozelo. Apesar da anatomia do RIME ser
extremamente variável, esses autores observam que ele apresenta pelo menos
uma faixa de fibras localizada paralelamente ao ligamento calcâneo fibular e que
ambos atingem um comprimento máximo na posição de flexão. Portanto, existe
uma clara evidência de que o RIME serve como a principal barreira, para deter
a instabilidade lateral na posição de flexão.
Pés de lótus e suas consequências
Pés de lótus foi a tradição chinesa de amarrar os pés das mulheres
jovens em amarras apertadas ou sapatos, a fim de modificar o formato dos pés.
Os pés de lótus tornaram-se populares por uma questão de status (mulheres de
famílias ricas, que não precisavam de seus pés para trabalhar, poderiam manter
os pés amarrados) e ter os pés deformados tornou-se um padrão de beleza na
cultura chinesa. Sua popularidade e prática, entretanto, variou em diferentes
partes do país. Essa tradição implicava em deficiências locomotivas
permanentes para a maioria das mulheres com a prática, e algumas poucas
chinesas ainda vivem hoje em dia com deficiências ligadas aos pés de lótus.
Avaliação Funcional:
Testes funcionais podem ser aplicados para avaliar a dor e outros sintomas;
Estas atividades devem ser adaptadas para cada paciente individualmente;
Avaliação Dinâmica (Marcha):
É avaliado o padrão da marcha (fase de apoio e fase de balanço);
Parâmetros da Marcha: largura da base, comprimento do passo, da passada,
cadência, etc. Movimento articular durante a marcha.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
•Os complexos do tornozelo e do pé evoluíram ao longo de milhões de anos de
bipedia.
• Tais estruturas são altamente adaptadas para absorver impactos e armazenar
energia em seus ligamentos e musculatura intrínseca.
•Alta estimulação na infância são vitais para a consolidação funcional ótima do
tornozelo e do pé.
•Como estimular: andar em areia fofa; rasgar folha de jornal com os dedos dos
pés; elevar o corpo e permanecer na ponta dos pés; caminhar para trás.
REFERÊNCIAS
1. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-tornozelo-e-do-
pe
2. https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-
articular/diartroses/tornozelo/
3. http://www.cpaqv.org/cinesiologia/tornozeloepe.pdfV
4. https://core.ac.uk/download/pdf/268303942.pdf
5. Dutton M. G uia de sobrevivência do fis ioterapeuta: manejando condições
comuns. São Paulo. Ed. Artmed, 2013.
6. Moore KL, Agur AMR, Dalley AF. Fund amentos de anatomia clínica. Rio
de Jane iro. Ed. Guanabara Koogan. 6ª ed . 2010.
7. Palmer, LM.; Epler, ME. Tornozelo e Pé: In: Palmer, LM.; Epler, ME.
Fundamentos das Técnicas de Avaliação Musculoesquelética. 2 ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.302-336.