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Universidade Federal de Pelotas

Curso de Fisioterapia
Anatomia II
Trabalho Fisiotanatomoclínico

ANATOMIA DO TORNOZELO E PÉ

TORNOZELO E PÉ

Apresenta função primária de absorver os impactos com o solo e propiciar


a liberação de energia propulsora na caminhada, corrida e saltos. Tal função é
resultado da interação de articulações, tecidos conectivos e músculos. As
articulações, os ligamentos e os músculos do tornozelo e do pé são projetados
para dar estabilidade e mobilidade às estruturas terminais do membro inferior
quando uma pessoa está em pé, o mesmo precisa suportar o peso do corpo com
um gasto mínimo de energia muscular; Além disso precisa ser ao mesmo tempo
flexível e relativamente rígido de acordo com as diferentes demandas funcionais,
como adaptação para absorção de forças e acomodação a superfícies
irregulares ou para tornar-se uma alavanca estrutural ao fazer a propulsão do
corpo para frente durante a caminhada e a corrida. Apesar de ser dotado de
múltiplos suporte estruturais, o complexo do torno zelo é a parte mais lesionada
do corpo. As lesões do tornozelo e do pé podem alterar a mecânica da marcha
e, consequentemente, pode impor estresse sobre as outras articulações dos
membros inferiores, os quais, por sua vez, podem acarretar afecções nessas
articulações. A perna contém os principais músculos que impulsionam o pé e o
tornozelo é a erodinâmica e leve aumentando o comprimento e a força de
alavanca do membro inferior, porém com contribuição mínima em termos de
volume e peso infelizmente, essa organização faz com que a tíbia fique exposta
a traumatismo os externos (exemplos = fratura exposta da tíbia causada pelo
para -choque do automóvel ou nos atropelamentos).

FUNÇÕES DO COMPLEXO DO TORNOZELO/PÉ


• Suportar o peso corporal;

• Controle e estabilização da perna sobre o pé apoiado ao solo;

• Ajustes às superfícies irregulares;

• Elevação do corpo (ponta dos pés, subir ou saltar);

• Amortecimento de choques ao andar, correr ou aterrissar de um salto


(os arcos plantares absorvem o choque);

OSTEOLOGIA

• Tornozelo – refere-se à articulação talocrural, mas inclui a articulação


tibiofibular.
• Pé – se refere à toda estrutura distal à tíbia e fíbula.
• O osso TALUS, por definição, está presente no tornozelo e no pé.
• As principais articulações do tornozelo e do pé são: TALOCRURAL,
SUBTALAR e TARSOTRANSVERSA.

OSSOS DO PÉ

• RETROPÉ – talus, calcaneus e articulação subtalar.


• MÉDIOPÉ – ossos do tarso, articulação tarso transversa, e articulações
intertarsais distais.
• ÂNTEROPÉ –metatarsos e falanges, articulações tarsometatarsiais

MOVIMENTOS DO PÉ E DO TORNOZELO

• Movimentos do tornozelo e pé são considerados TRIPLANARES


• Pronação = eversão + abdução + dorsiflexão

• Supinação = inversão + adução + flexão plantar

MOVIMENTOS DO TORNOZELO
Flexão plantar:
• É o movimento em direção à planta do pé.
• Esse movimento o corre na articulação talocrural em um plano sagital,
rodando através de um eixo látero-lateral.
• Amplitude de movimento 30 – 50°.
Nesse movimento o maléolo lateral gira em torno de seu próprio eixo em
rotação externa, desce e se aproxima do maléolo medial (fechamento da pinça
bimaleolar), permitindo a descida do tálus.
• Artrocinemática ao ser realizado flexão plantar o tálus desliza para frente e
rola para trás.
Dorsiflexão:
• É o movimento na direção dorsal que diminui o ângulo entre a perna e o dorso
do pé.
• Esse movimento o corre na articulação talocrural em um plano sagital, rodando
através de um eixo látero-lateral.
• Amplitude de movimento 20 – 30º.
• Nesse movimento o maléolo lateral gira em torno de seu próprio eixo em
rotação interna, sobe e se afasta do maléolo medial (abertura da pinça
bimaleolar), permitindo a subida do tálus .
• Artrocinemática ao realizar a dorsiflexão, o tálus desliza para trás e rola para
frente.

ARTICULAÇÃO

A articulação tibio-fibular distal (sindesmose). É formada pela superfície áspera


e convexa da face medial da extremidade distal da fíbula e uma superfície áspera
e côncava da face lateral da tíbia. Essa articulação é formada pelos ligamentos
tibio-fibular anterior e posterior, transverso inferior e interósseo.

Ligamento Tibio-fibular Anterior – É um feixe de fibras achatado que se


estende oblíqua, distal e lateralmente entre as bordas adjacentes da tíbia e da
fíbula, na face anterior da sindesmose.
Ligamento Tibio-fibular Posterior – Menor do que o anterior, está disposto de
modo semelhante da face posterior da sindesmose.

Ligamento Transverso Inferior – Situa-se anteriormente ao ligamento


posterior, e é um feixe grosso e robusto de fibras amareladas, que se dirigem
transversalmente do maléolo lateral para a borda posterior da face articular da
tíbia.

Ligamento Interósseo – Consiste de numerosos feixes fibrosos, curtos e


robustos, que passam entre a superfície rugosa contínua da tíbia e da fíbula e
constituem o principal laço de união dos entre os ossos.

ESTRUTURAS LIGAMENTARES

Os ossos são ligados pela cápsula articular e pelos seguintes ligamentos:


deltoide, talofibular anterior, talofibular posterior e calcaneofibular.

Cápsula Articular – Recobre a articulação. A parte anterior da cápsula é uma


camada membranosa larga e fina. A parte posterior da cápsula é muito fina e
formada principalmente por fibras transversais.

Ligamento Deltoide – É um feixe triangular, robusto e achatado. Consta de dois


feixes de fibras: superficial (fibras tibionaviculares, calcaneotibiais e talotibiais
posteriores) e profundo (fibras talotibiais anteriores). Sua principal função é
estabilizar a região medial do tornozelo e impedir o movimento de eversão.

o Fibras Tibionaviculares – EStão inseridas na tuberosidade do osso navicular e


posterior a este elas se unem com a margem medial do ligamento
calcaneonavicular plantar.
o Fibras Fibras Calcaneotibiais – Descem quase perpendicularmente para se
inserir em toda a extensão do sustentáculo do talo do calcâneo.
o Fibras Talotibiais Posteriores – Dirigem-se lateralmente para se inserir no lado
interno do talo e no tubérculo proeminente em sua face posterior, medial ao sulco
para o tendão do flexor longo do hálux.
o Fibras Talotibiais Anteriores – Estão inseridas na ponta do maléolo medial e
na face medial do talo.
Ligamento Talofibular Anterior – Dirige-se anterior e medialmente da margem
anterior do maléolo fibular para o talo, anteriormente à sua faceta articular lateral.

Ligamento Talofibular Posterior – Corre quase horizontalmente da depressão


na parte medial e posterior do maléolo fibular para um tubérculo proeminente na
face posterior do talo, imediatamente lateral ao sulco para o tendão do flexor
longo do hálux.

Ligamento Calcaneofibular – É um cordão estreito e arredondado que corre do


ápice do maléolo fibular para um tubérculo na face lateral do calcâneo.
Os três ligamentos acima descritos são colateralmente referidos
como Ligamento Colateral Lateral. Ele sustenta o aspecto lateral do tornozelo,
impedindo o movimento de inversão.

Músculos do pé:

Os músculos do pé contribuem para a eversão e a inversão do pé, para


movimentos dos dedos dos pés, assim como para a flexão plantar e a
dorsiflexão. Os músculos do pé são divididos em dois grupos: plantares
e dorsais.
Os músculos plantares são subdivididos em três grupos: lateral, central e
medial.
Os músculos dorsais do pé estão no dorso do pé e fazem a extensão dos dedos.
São eles o músculo extensor curto dos dedos:
- Origem: face supero- lateral do calcâneo.
- Inserção: falanges médias do pé(2-4)
- Inervação: nervo fibular, profundo (S1,S2)
- Função articulações interfalangeanas distais2-4: extensão dos dedos
e o músculo extensor curto do hálux:
- Origem: face supero- lateral do calcâneo
- Inserção: falange proximal do hálux.
- Inervação: nervo fibular profundo(S1, S2)
- Função articulações metatarsofalangeana 1: extensão do hálux.
Os músculos plantares do pé são divididos em três grupos musculares pela
fáscia profunda do pé: lateral, central e medial.
Músculos plantares laterais atuam no quinto dedo. São eles os músculos
Abdutor do dedo mínimo:
- Origem: tuberosidade calcânea, aponeurose plantar
- Inserção: base da falange proximal do quinto dedo, quinto metatarso
- Inervação: nervo plantar lateral (S1, S3)
- Função articulação metatarsofalangeana 5: abdução do dedo, flexão do dedo,
contribui para o arco longitudinal do pé
Flexor curto do dedo mínimo:
- Origem: base do quinto metatarso, ligamento plantar longo.
- Inserção: base da falange proximal do quinto dedo.
- Inervação: nervo plantar lateral (S2 S3).
- Função articulação metatarsofalangeana 5: flexão do dedo
Oponente do dedo mínimo:
- Origem: ligamento plantar longo, base do quinto metatarso, baínha tendinea do
quinto fibular longo.
- Inserção: borda lateral do quinto metatarso.
- Inervação: nervo plantar lateral (S2 S3)
- Função articulação metatarsofalangeana 5: abdução do dedo, flexão do dedo.
Músculos plantares centrais atuam nos quatro dedos laterais. São eles os
músculos
Flexor curto dos dedos:
- Origem: processo medial da tuberosidade calcânea, aponeurose plantar.
- Inserção: falanges médias dos dedos 2-5
- Inervação: nervo medial plantar(S1, S3)
- Função articulação metatarsofalangeanas 2-5: flexão dos dedos, contribui para
o arco longitudinal do pé
Quadrado plantar:
- Origem: processo medial do calcâneo, processo lateral da tuberosidade
calcânea
- Inserção: tendão do flexor longo dos dedos
- Inervação: nervo plantar lateral (S1, S3)
- Função articulação metatarsofalangeanas 2-5: flexão dos dedos
Músculos lumbricais do pé
- Origem: tendões do flexor longo dos dedos
- Inserção: face medial da falange proximal, aponeurose dorsal dos dedos 2-5
- Inervação: lumbrical 1-> nervo plantar medial (S2, S3), lumbricais 2-4 -> nervo
plantar lateral (S2, S3)
- Função articulação metatarsofalangeanas 2-5: flexão dos dedos, adução dos
dedos; articulações interfalangeanas 2-5: extensão dos dedos.
Músculos interósseos plantares
- Origem: face medial dos ossos do metatarso 3-5
- Inserção: face medial das falanges proximais dos dedos 3-5
- Inervação: nervo plantar lateral (S2, S3)
- Função articulação metatarsofalangeanas 3-5: flexão dos dedos, adução dos
dedos; articulações interfalangeanas 3-5: extensão dos dedos
Músculos interósseos dorsais:
- Origem: lados opostos do ossos do metatarso 1-5
- Inserção: face medial da falange proximal do segundo dedo, face lateral das
falanges proximais e aponeurose dorsal dos dedos 2-4
- Inervação: nervo plantar lateral (S2, S3)
- Função articulações metatarsofalangeanas 2-4: flexão dos dedos, abdução dos
dedos; articulações interfalangeanas 2-4: extensão de dedos
Músculos plantares mediais atuam sobre o dedão do pé, são eles os músculos
Abdutor do hálux
- Origem: processo medial da tuberosidade calcânea, retináculo dos flexores,
aponeurose plantar
- Inserção: base da falange proximal do hálux
- Inervação: nervo plantar medial (S1, S2, S3)
- Função primeira articulação metatarsofalangeana: abdução do dedo, flexão do
dedo, contribui para o arco longitudinal do pé
Adutor do hálux
- Origem: cabeça bliqua: base dos ossos do metatarso 2-4, osso cuboide, osso
cuneiforme lateral
Cabeça transversa: ligamentos metatarsofalangeanos plantares dos dedos 3-5,
- Inserção: face lateral da base da falange proximal do hálux
- Inervação: nervo plantar lateral (S2, S3)
- Função primeira articulação metatarsofalangeana: adução do dedo, flexão do
dedo, contribui para os arcos longitudinal e transverso do pé
Flexor curto do hálux.
- Origem: tendão do tibial posterior, osso cuneiforme medial, osso cuneiforme
lateral, osso cuboide
- Inserção: face lateral medial e lateral da base da falange proximal do hálux
- Inervação: nervo plantar medial (S1, S2)
- Função primeira articulação metatarsofalangeana: flexão do dedo, contribui
para o arco longitudinal do pé

Inervação Motora Tornozelo e pé


Raiz nervosa: S1 e S2 - movimento: flexão plantar
Raiz nervosa: L4 e L5 - movimento: dorsiflexão e inversão
Raiz nervosa: L5 e S1 - movimento: eversão

FATORES LIMITANTES DA DORSIFLEXÃO E FLEXÃO PLANTAR


Dorsiflexão:
• Contato ósseo entre o tálus e a margem anterior da tíbia;
• Tensão da porção posterior da cápsula articular e feixes posteriores dos
ligamentos laterais;
• Tensão dos músculos flexores plantares.
Flexão plantar:
• Contato ósseo entre tálus e margem posterior da tíbia;
• Tensão da parte anterior da cápsula e feixes anteriores dos ligamentos laterais;
• Tensão dos músculos dorsiflexores;

ESTABILIZADORES PASSIVOS DO TORNOZELO


• A maioria do suporte fornecido às articulações do tornozelo e do pé se dá pelo
arranjo do encaixe do tornozelo e pelos numerosos ligamentos encontrados nele.
• O tornozelo é estabilizado tanto na postura em pé imóvel e durante a
sustentação de peso, quanto durante os movimentos de dorsiflexão e flexão
plantar principalmente pelos ligamentos, visto que a articulação não tem suporte
muscular adequado.

PERDA DE ESTABILIDADE DO TORNOZELO


Durante a eversão do pé:
• Deslocamento da pinça bimaleolar por ruptura dos ligamentos tibiofibulares
anterior e posterior;
• Entorse benigno ou grave do ligamento deltoide;
• Fraturas do maléolo lateral e medial.
Durante a inversão do pé:
• Fraturas bimaleolares por adução do pé;
• Entorse benigno ou grave do ligamento talofibular anterior e calcaneofibular;

CURIOSIDADES
O sistema musculotendíneo adjacente desempenha um papel muito
pequeno na estabilidade articular. As principais estruturas ligamentares que
proporcionam estabilidade ao tornozelo incluem a porção distal da membrana
interóssea, o ligamento deltóide medialmente e os ligamentos talofibulares
anterior e posterior e calcâneo fibular, lateralmente. Estudos recentes têm
constatado o papel do retináculo inferior dos músculos extensores (RIME) na
estabilização lateral do tornozelo. Apesar da anatomia do RIME ser
extremamente variável, esses autores observam que ele apresenta pelo menos
uma faixa de fibras localizada paralelamente ao ligamento calcâneo fibular e que
ambos atingem um comprimento máximo na posição de flexão. Portanto, existe
uma clara evidência de que o RIME serve como a principal barreira, para deter
a instabilidade lateral na posição de flexão.
Pés de lótus e suas consequências
Pés de lótus foi a tradição chinesa de amarrar os pés das mulheres
jovens em amarras apertadas ou sapatos, a fim de modificar o formato dos pés.
Os pés de lótus tornaram-se populares por uma questão de status (mulheres de
famílias ricas, que não precisavam de seus pés para trabalhar, poderiam manter
os pés amarrados) e ter os pés deformados tornou-se um padrão de beleza na
cultura chinesa. Sua popularidade e prática, entretanto, variou em diferentes
partes do país. Essa tradição implicava em deficiências locomotivas
permanentes para a maioria das mulheres com a prática, e algumas poucas
chinesas ainda vivem hoje em dia com deficiências ligadas aos pés de lótus.

• PÉ EGÍPCIO (cerca de 69% da população): caracteriza-se pelo primeiro


dedo ser maior que o segundo e os demais consequentemente
(1>2>3>4>5); pé de corredores.
• PÉ GREGO (cerca de 22% da população): caracteriza-se pelo segundo
dedo ser maior que o primeiro e os demais são menores que o segundo
(1<2>3>4>5); pés de escaladores.
• PÉ ROMANO (OU QUADRADO) (cerca de 9% da população):
caracteriza-se pelo primeiro e segundo dedos serem do mesmo tamanho
e os demais menores (1=2>3>4>5)

FISIOTERAPIA E A ANATOMIA DO TORNOZELO E DO PÉ


O que o fisioterapeuta deve avaliar? Alguns exemplos!
Histórico do Paciente, como: Identificação, Anamnese, HPMA, atividades
funcionais, exames complementares);
Mecanismo da lesão com deformidade transitória ou fixa do pé ou tornozelo?
O paciente foi capaz de continuar a atividade após a lesão?
Houve aumento do volume ou equimose?
Os sintomas estão melhorando, piorando ou permanecendo sem alteração?
Quais são os locais e os limites da dor?
Qual é a atividade usual ou lazer do paciente?
Alguma atividade faz diferença?
Onde é a dor?
Que tipos de sapatos o paciente usa? Que tipo de salto os sapatos têm?

Observação Geral: evidência de dano tecidual, edema, temperatura,


hipersensibilidade, estalido ou crepitação;
O tornozelo e o pé devem ser avaliados nas posições com e sem sustentação
de peso;
Inspeção: Inspeção deve incluir a investigação minuciosa de vesículas,
descolorações, escaras, trofismo de pele, edemas, traumas, problemas
cardíacos, linfáticos, etc;
Compara-se cada área bilateralmente, observando-se o trofismo muscular e o
contorno da anatomia local;
Inspecione a aparência externa do sapato e do pé. Avaliar o contorno e a forma
geral do pé;
Verificar alteração vasomotora, incluindo perda de pêlos no pé, alterações nas
unhas do pé;

Palpação, o fisioterapeuta deve observar:


Diferença de tensão e textura dos tecidos;
Diferença na espessura dos tecidos, edemas intracapsular ou extracapsular;
Observar textura da pele e das unhas;
Anormalidades ou deformidades;
Dor à palpação;
Variações de temperatura;
Pulsos, tremores, fasciculações;
Ressecamento ou umidade excessiva;
Sensibilidade anormal.

Movimento Ativo, o fisioterapeuta deve observar:


Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor;
Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor;
A quantidade de restrição observável;
O padrão de movimento;
O ritmo e a qualidade do movimento;
O movimento das articulações associadas;
Qualquer limitação e sua natureza.

Movimento Passivo, o fisioterapeuta deve observar:


Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor;
Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor;
O padrão de limitação do movimento;
A sensação final do movimento;
O movimento das articulações associadas;
A amplitude de movimento disponível.

Avaliação Funcional:
Testes funcionais podem ser aplicados para avaliar a dor e outros sintomas;
Estas atividades devem ser adaptadas para cada paciente individualmente;
Avaliação Dinâmica (Marcha):
É avaliado o padrão da marcha (fase de apoio e fase de balanço);
Parâmetros da Marcha: largura da base, comprimento do passo, da passada,
cadência, etc. Movimento articular durante a marcha.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
•Os complexos do tornozelo e do pé evoluíram ao longo de milhões de anos de
bipedia.
• Tais estruturas são altamente adaptadas para absorver impactos e armazenar
energia em seus ligamentos e musculatura intrínseca.
•Alta estimulação na infância são vitais para a consolidação funcional ótima do
tornozelo e do pé.
•Como estimular: andar em areia fofa; rasgar folha de jornal com os dedos dos
pés; elevar o corpo e permanecer na ponta dos pés; caminhar para trás.
REFERÊNCIAS
1. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-tornozelo-e-do-
pe
2. https://www.auladeanatomia.com/novosite/pt/sistemas/sistema-
articular/diartroses/tornozelo/
3. http://www.cpaqv.org/cinesiologia/tornozeloepe.pdfV
4. https://core.ac.uk/download/pdf/268303942.pdf
5. Dutton M. G uia de sobrevivência do fis ioterapeuta: manejando condições
comuns. São Paulo. Ed. Artmed, 2013.
6. Moore KL, Agur AMR, Dalley AF. Fund amentos de anatomia clínica. Rio
de Jane iro. Ed. Guanabara Koogan. 6ª ed . 2010.
7. Palmer, LM.; Epler, ME. Tornozelo e Pé: In: Palmer, LM.; Epler, ME.
Fundamentos das Técnicas de Avaliação Musculoesquelética. 2 ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.302-336.

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