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TECNOLOGIA EM

ULTRASSONOGRAFIA
PADRONIZAÇÃO DO EXAME
ULTRASSONOGRÁFICO
Prof. MSc. Isaac Albuquerque
CONHECENDO O MAQUINÁRIO

Fonte:aparelhos-ultra-som.com
PADRONIZAÇÃO
INTRODUÇÃO
• Uma lacuna que precisa ser, urgentemen
te, preenchida é a falta de padronização
em exames de ultrassonografia.
• Precisamos explicitar o que constitui (co
mo é feito) cada exame, quais estrutu
ras devem ser analisadas e como devem
ser analisadas.
• A necessidade de padronização vai de encontro aos conceito
s relacionados à forma como o ser humano erra e quais
os mecanismos que podem ser utilizados para evitar esse er
ro.
• Um deles é a criação de padrões e situações supostamente "
à prova de erro", por meio do uso de protocolos.
• Como garantir, para o paciente, que o exame que ele está faze
ndo com um profissional é semelhante ao exame que faria
com outro?
• Certamente isso é impossível, pois quando falamos de ultrasso
nografia, estamos falando de um exame que depende não so
mente do examinador, mas também do equipamento utili
zado e das condições do alvo.
• Entretanto, existe uma maneira de
tentar minimizar essas diferenças,
que é por meio da padronização
do exame.
• Dessa forma, reduzimos o seu com
ponente "artístico" e incrementa
mos o seu nível técnico.
Podemos observar a modificação que a ultrassonografia
em obstetrícia sofreu nos últimos anos analisando-se as
tabelas de procedimentos médicos elaboradas pela Asso
ciação Médica Brasileira (AMB), para uso na saúde suple
mentar:
• Ao longo dos anos, podemos observar a inclusão do que seri
am exames diferentes.
• O que originalmente era o exame obstétrico, realizado em qu
alquer fase da gestação, foi progressivamente sendo segme
ntado e, hoje, existem os exames de primeiro trimestre
(endovaginal), obstétrica com translucência nucal, obstétric
a morfológica e obstétrica.
• Entretanto, devido à ausência de instruções mais detalhadas
nessas tabelas, não é possível saber o que constitui cada ex
ame.
• Métodos para avaliar o feto antes do advento d
a ultrassonografia eram muito limitados e a ult
rassonografia oferecia um potencial enorme pa
ra esse fim.
• Na década de 1990, a mortalidade perinatal no
s países desenvolvidos chegou à casa de um dí
gito. As razões para isso são complexas, mas n
ão há dúvida de que a ultrassonografia tem des
empenhado o seu papel e tem sido de grande b
enefício para muitos pacientes.
EXEMPLO DE PADRONIZAÇÃO DE
INVESTIGAÇÃO POR ÁREA
• RHD – Região Hipogástrica
Direita
• RX – Região Xifóide ou
Epigástrica
• RHE – Região Hipogástrica
RACr
RHD RX RHE Esquerda
PTCr
• RLD – Região Lateral Direita
RAM RLD RU RLE
• RU - Região Umbilical
PTCa
RACa RID RP RIE • RLE – Região Lateral
Esquerda
RU - Região Umbilical
RLE – Região Lateral Esquerda
RID – Região Inguinal Direita
RP – Região Púbica
RIE – Região Inguinal Esquerda
RACr – Região Abdominal Cranial
RAM – Região Abdominal Média
RACa – Região Abdominal Caudal
PTCr – Plano Transversal Cranial
PTCa – Plano Transversal Caudal
PSs- Planos Sagitais
RHD – REGIÃO
HIPOGÁSTRICA DIREITA
Lobo hepático direito
Lobo hepático caudado
RHD

Pólo renal cranial direito


RX – REGIÃO XIFÓIDE
OU EPIGÁSTRICA

RX
Lobo hepático quadrado
Vesícula biliar
Parte cranial do estômago
RHE – REGIÃO
HIPOGÁSTRICA
ESQUERDA

Lobo hepático e
RHE squerdo
RLD – REGIÃO
LATERAL DIREITA
Pólo renal caudal direito
Ovário direito (Fêmeas)
Porção cranial do corno
uterino direito
RLD
Ureter direito
RU - REGIÃO
UMBILICAL
Parte caudal do e
stômago
RU
RLE – Região Lateral
Esquerda
Pólo renal caudal esquerdo
Ovário esquerdo (Fêmeas)
Porção cranial do corno uteri
no esquerdo
RLE
Ureter esquerdo
Baço
RID – REGIÃO
INGUINAL DIREITA

Porção final do uret


er direito

RID
RP – REGIÃO
PÚBICA

Vesícula urinária (Bexiga)


Corpo do útero (Fêmeas)
Próstata (Machos)
RP
RIE – Região Inguinal
Esquerda
Porção final do uret
er esquerdo
OBS. As Alças intestinais
se distribuem por quase
RIE todas as áreas.
ATÉ A PRÓXIMA AULA!

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