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Radiologia Veterinária

Profª Msc. Rejane Brinholi


• Técnicas Radiológicas: diretamente
relacionadas ao equipamento, paciente
e ao tipo de exame. Levar em
consideração a espessura da estrutura
a ser radiografada e o tipo do exame.
Por meio da utilização do
espessômetro, temos: Kv = E x 2 + a
constante do filme (20-30)Kv 
KilovoltagemE  Espessura da
região a ser radiografada
Principais Projeções Radiológicas
• As projeções radiográficas são
descritas em função da direção de
penetração do feixe central de raios X
em relação à saída. Geralmente se
usa a combinação de dois termos,
sendo que o primeiro indica a região
do corpo por onde os raios penetram,
e o segundo, a região por onde os raios
emergem.
Principais Projeções Radiológicas

• O paciente deverá ser colocado de


modo que fique confortável e que seja
facilmente contido e imobilizado, com
isso permitindo a reprodução mais fiel
possível das estruturas orgânicas
sujeitas ao exame radiológico.
Posicionamento Lateral:
Projeção lateral esquerda/direita: os
raios X penetram pela parede lateral
esquerda e emergem pela parede lateral
direita do paciente. O paciente deverá
estar colocado em decúbito lateral direito.
Projeção lateral direita/esquerda: a
penetração do feixe de raios X é feita pela
parede lateral direita, emergindo pela
parede lateral esquerda. O decúbito a ser
usado será o lateral esquerdo.
Posicionamento Ventro Dorsal ou Dorso
Ventral:
• Projeção dorso ventral (DV): o feixe
de raios X penetra pelo dorso do
paciente e emerge pelo ventre. Nessa
projeção o paciente estará em decúbito
ventral.
• Projeção ventro dorsal (VD): os raios
X penetram pelo ventre e emergem pelo
dorso do paciente que estará em
decúbito dorsal.
Posicionamento Radiográfico
dos Membros Anteriores

Posicionamento para a Vista Lateral da


Escápula
Posicionamento para a Vista Caudocranial da Escápula
Posicionamento Radiográfico
dos Membros Anteriores

Posicionamento para a Vista Lateral da Art.


Escápulo-Umeral (Ombro)
Posicionamento para a Vista Caudocranial da Art.
Escápulo-Umeral
Posicionamento Radiográfico dos
Membros Anteriores

Posicionamento para a Vista Lateral do


Úmero
Posicionamento para a Vista Caudocranial do
Úmero
Posicionamento Radiográfico
dos Membros Anteriores

Posicionamento para a Vista Lateral da Art.


Umero-Radio-Ulnar (Cotovelo)
Posicionamento para a Vista Craniocaudal da
Art. Umero-Radio-Ulnar
Posicionamento Radiográfico
dos Membros Anteriores

Posicionamento para a Vista Lateral do Radio


e Ulna
Posicionamento Radiográfico
dos Membros Anteriores

Posicionamento para a Vista Lateral do


Carpo
Posicionamento para a Vista Dorsopalmar do
Carpo
Posicionamento Radiográfico
dos Membros Anteriores

Posicionamento para a Vista Dorsopalmar do


Metacarpo e Falanges
Posicionamento Radiográfico
dos Membros Posteriores

Posicionamento para a Vista Lateral da Pelve


e Art. Coxo-femural
Posicionamento para a Vista Ventro-Dorsal
da Pelve e Art. Coxo-femural
Posicionamento Radiográfico
dos Membros Posteriores

Posicionamento para Vista Ventro-Dorsal Estendida


da Pelve e Articulação Coxo-Femural
(Posicionamento para Displasia Coxo-Femural)
Posicionamento Radiográfico
dos Membros Posteriores

Posicionamento para a Vista Lateral do


Fêmur
Posicionamento para a Vista Craniocaudal do
Fêmur e da Art. Fêmur-Tíbio-Patelar
Posicionamento Radiográfico
dos Membros Posteriores

Posicionamento para a Vista Lateral da Art.


Fêmur-Tibio-Patelar (Joelho)
Posicionamento para a Vista Skyline da
Patela
Posicionamento Radiográfico
dos Membros Posteriores

Posicionamento para a Vista Lateral da Tíbia


a Fíbula
Posicionamento para a Vista Caudocranial da
Tíbia e Fíbula
Posicionamento Radiográfico
dos Membros Posteriores

Posicionamento para a Vista Lateral do Tarso


Posicionamento para a Vista Dorsoplantar do
Tarso
Posicionamento Radiográfico
dos Membros Posteriores

Posicionamento para a Vista Lateral da Art.


Metatarso-Falangeana
Posicionamento para a Vista Dorsoplantar da
Art. Metatarso-Falangeana
Principais Técnicas Radiográficas
Contrastadas em Pequenos Animais
• Conhecer, saber indicar e utilizar as
principais técnicas radiográficas
contrastadas.
• Confirmar a informação gerada por
radiografias simples.
• Meios de Contraste: Radiopaco e
Radiolucente
Meios de Contraste
• Contraste Negativo
• Contraste Positivo  sais de metais
pesados insolúveis (BaSO4), e compostos
iodados orgânicos.
• Duplo Contraste  alteração na
parede dos órgãos, defeitos de
preenchimento intraluminal.
• Contrastes Negativos
Embolia Vascular  CO2 e NO2  20x
mais solúveis no soro sangüíneo do que o
ar ambiente e o O2.
Técnicas Radiográficas do Sistema Digestório

• Esofagograma - estudo morfológico e


funcional do esôfago pela administração
oral de sulfato de bário.
•Indicações: - verificação da morfologia
da faringe e do esôfago
-
 evidenciar corpos estranhos que estejam
 obstruindo o esôfago
 * Contra-indicações: não deve ser
realizado usando o sulfato de bário
quando houver suspeita de perfuração do
esôfago.
 * Dose: 2 a 6 ml/kg (10 a 20ml) pasta
• Trânsito Gastrointestinal - estudo
morfológico e funcional do estômago e
intestino delgado.
•* Dose: 8 a 10 ml/kg
Cão Tempo Projeção
0 min VD, LD e LE
15 min VD e LD
30 min VD e LD
60 min VD e LD
2h VD e LD
3h VD e LD
6h VD e LD
Gato Tempo Projeção
0 min VD, LD e LE
5 min VD e LD
15 min VD e LD
30 min VD e LD
60 min VD e LD
2-3 h VD e LD
* Suspeita de ruptura: 2ml/kg de contraste iodado
• Enema Baritado: estudo radiográfico fito com
infusão retrógrada de contraste negativo ou ambos
para estudo morfológico do intestino grosso.

Técnicas Radiográficas do Sistema Urinário
• Urografia Excretora: administração
intravenosa de composto iodado orgânico
hidrossolúvel que será rapidamente excretado
via renal.
* Indicações: - avaliação do tamanho, forma, e
posição
dos rins, ureteres e bexiga
- investigar a causa e fonte de
hematúria,
piúria, disúria, suspeita de
cálculos ou
massas, e incontinência
urinária.
* Contra-indicações: anúria e
desidratação severa
* Contraste: Diatrizoato de Meglumine,
Iothalamato de Meglumine.
• Tempos de Radiografias após a administração do
contraste
Tempo Projeção Fase
Após aplicação VD Nefrograma

3 a 5 min VD e L Pielograma

10 a 15 min VD e L Parênquima, Pelve,


Ureter e Bexiga

20 a 30 min VD e L Preenchimento total


da
bexiga
Técnicas Radiográficas do Sistema Urinário
• Uretrografia - é mais realizada nos machos
para evidenciar a uretra.
* Indicações: - para confirmação de cálculos
uretrais
- localização contorno e ruptura
da uretra
* Contraste: Iodeto Orgânico
* Dosagem: suficiente para encher a uretra (5
a 10 ml)
Técnicas Radiográficas do Sistema Urinário

• Cistografia - é a radiografia contrastada da bexiga.


* Indicações: - localização de cálculos
- achados de lesões da parede da bexiga
e eventuais neoplasias
- demonstrar deslocamentos da bexiga
por anormalidade da próstata
* Contraste: Iodeto Orgânico, Ar ou Gás
* Dosagem: 40 a 100 ml, dependendo do tamanho do
paciente
• Mielografia - é a radiografia contrastada para o
exame da medula espinhal usando contraste não
iônico injetado no espaço subaracnóide .
* Indicações: - localizar sítios de compressão
medular
- demonstrar lesões extrínsecas à
medula
espinhal, mas que causam pressão
sobre ela.
* Contraste: Iopamidol e o Iohexol (compostos
iodados solúveis em água, não iônicos e com baixa
osmolaridade).
* Dosagem: 0,3 ml/kg de peso corporal
FIM

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