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INVESTIGAÇÃO POR IMAGEM

EM UROLOGIA

Ana Rita Marinho Ribeiro Carvalho


09/11/23
URORRADIOLOGIA

PARTE 1
Exames de
Imagem

PARTE 2
Principais
Patologias
URORRADIOLOGIA
Utiliza quase todos os exames de imagem

o Radiografia Convencional
o Urografia Excretora
o Cistografia
o Uretrocistografia Retrógrada e Miccional
o USG
o TC
o Urotomografia
o RM
o Urorressonância
o PET-CT
o Medicina Nuclear
o Arteriografia
RADIOGRAFIA SIMPLES
Praticamente não utilizamos mais
o Calcificações

I
O padrão ouro para litíase é a TC sem contraste

o Corpos estranhos radiopacos Pouca informação


Utilizamos juntando com a USG caso não tenha Tc, mas não é o ideal
o Posição de stents e drenos
o Gás Localização de cateter e migração de cálculo - podemos utilizar.
• maior custo benefício para migração do cálculo é o rx

o Estruturas ósseas
ULTRASSONOGRAFIA Método muito bom para rins e
excelente para bexiga
o Muito utilizado, de eleição em pediatria e na gravidez
o Barato, disponível, indolor, sem radiação, sem sedação e pode ser repetido
o Limitações: biotipo, gás, estrutura óssea e experiência do operador
o Boa diferenciação entre a cortical, medular e pelve renal
o Excelente para bexiga e inadequado para ureter e uretra
ULTRASSONOGRAFIA TRANSRRETAL
Utilizado para biópsia de próstata
Via de acesso muito boa

Lembrar que não é a usg que vai dar o


diagnóstico, mas sim a biópsia que é feita
através da usg
UROGRAFIA EXCRETORA/PIELOGRAFIA VENOSA
o Contraste: iodado, mesmo da TC
o Radiação ionizante No adulto praticamente não fazemos
o Via: venosa Fazemos mais na criança
o Estudo das vias urinárias
o Iodo risco reação anafilactóide e lesão renal

ee

- contraste de
UROGRAFIA EXCRETORA/PIELOGRAFIA VENOSA
o Avaliação anatômica e funcional
o Indicado se não houver disponibilidade de outro método de imagem

nat na me
S
.

afotode

e
Li
UROGRAFIA EXCRETORA x UROTOMOGRAFIA
de
allo

agre↳andre
t
·

A
wo ↑
D

*
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
o Método anatômico e funcional
o Excelente avaliação parenquimatosa e estadiamento de lesões neoplásicas
o Método de eleição na litíase
-
o Avaliação adrenais
de avaliado
Métod Wind
-

eigobl
da
·
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
riomnich
PIRÂMIDE
COLUNA BERTIN

CORTICAL

Butt
-
amach
PELVE
RENAL
RINS

* PRÉ ARTERIAL

* Constraste sendo
VENOSA excretado EXCREÇÃO
ESTUDO VASCULAR

Ga de e e
reconster
Feira
-

de
entende
soft



RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
do
o Avaliação morfológica e funcional ~encução
o Multiplanar, sem radiação ionizante
↳avalistent
contraste querid
o Alternativa para pacientes que não podem fazer Iodo e
o O contraste da RM é o Gadolínio, não fazer se Clearance < 30 e em
gestantes
o Angio-RM e URO-RM
URORRESSONÂNCIA MAGNÉTICA

COM CONTRASTE

re
SEM CONTRASTE
URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL
DN
↳comerem
o Estudo da bexiga e uretra
o Contraste: iodado
o Via uretral
o Imagens realizadas antes, durante e após a micção

↓benign den de e
~

e
we

-

S
URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL
z
o Avalia uretra masculina posterior e a uretra feminina
o Informação anatômica e funcional: much
-
• Diagnóstico de refluxo
• Bexiga (capacidade, refluxo, trabeculações, divertículos, ureterocele)
• Uretra (válvulas, estenoses, avaliação esfincteriana)

Voluntariamente urina e abrimos o esfíncter

**
A
witc
URETROCISTOGRAFIA
MICCIONAL

wohi
↳aut Vanet ee
dia
Temos a passagem do
constraste para o ureter

ar wh
URETROCISTOGRAFIA RETRÓGRADA men
A

o Estudo morfológico e funcional da uretra anterior


o Imagens realizadas durante a realização do contraste via uretral

luationaber
o
estenden
not ace

A
RN PRÓSTATA E
E CISTOS ADRENAIS VESÍCULAS
PEDIATRIA RENAIS SEMINAIS

URETRA
URORRADIOLOGIA MASCULINA

TRAUMA ABDOME
SEXTO AGUDO ONCOLOGIA
SEXTO TESTÍCULO E
EPIDÍDIMO
RN PRÓSTATA E
E CISTOS ADRENAIS VESÍCULAS
PEDIATRIA RENAIS SEMINAIS

URETRA
URORRADIOLOGIA MASCULINA

ABDOME
TRAUMA AGUDO ONCOLOGIA
SEXTO TESTÍCULO E
EPIDÍDIMO
ESTENOSE DE JUP
o Causa mais frequente de hidronefrose pré natal, alteração urinária mais
frequente na infância
o Uni ou bilateral
o Estreitamento da JUP:
• Lesão intrínseca da muscular, vaso aberrante, prega mucosa
• Descontinuidade da JUP
• Esvaziamento inadequado da pelve determinando hidronefrose
e

arrabic
ESTENOSE DE JUP
o Imagem:
• Hidronefrose
• Ureter, bexiga e uretra normais

~risaverrisse
• Afastar refluxo

si
a
a
un

2 ae
ESTENOSE DE JUP

me
o
VÁLVULA DE URETRA POSTERIOR
o Principal causa de obstrução do trato urinário no RN do sexo masculino
o Prega membranosa no lumen da uretra posterior
disgad I tr que rustiga !
->
O refluxo pode ser secundário a uma obstrução
ou então sem obstrução que seria uma
disfunção primária da juv, ela abre do nada -
não precisa de aumento de pressão.

nomea
-menkant ani
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g e
mic cousa
hichors
·
-

quer , entre
·


cicotig +
área de fibo
arquis
such
funcionante
VÁLVULA DE URETRA POSTERIOR
o Refluxo e hidronefrose bilateral
o Urinoma
o Dilatação da uretra posterior
with astr
Michel

entra
Ch
par

afinc

moral
REFLUXO VÉSICO URETERAL
o Passagem retrógrada da urina para o trato urinário superior
o Predisposição: pielonefrite, infecção recorrente, cicatriz renal, hipertensão e
nefropatia crônica ht
letr
o 30-50% das crianças com ITU

Não
dilata mota tol aula

·
REFLUXO VÉSICO
L
URETERAL
wiET
Excretora - contraste desce do rim para bexiga - contraste de cima para baixo
Miccional - não é para subir, se sobre = refluxo - esse que utilizamos para o diagnóstico do refluxo -
constraste de baixo para cima

Mi
metes n i e ~
de
betn
REFLUXO VÉSICO URETERAL
o Hidroureteronefrose uni ou bilateral
o Detecção do refluxo através da uretrocistografia miccional
o Uretra normal atiousto
USS
RN PRÓSTATA E
E CISTOS ADRENAIS VESÍCULAS
PEDIATRIA RENAIS SEMINAIS

URETRA
URORRADIOLOGIA MASCULINA

ABDOME
TRAUMA AGUDO ONCOLOGIA
SEXTO TESTÍCULO E
EPIDÍDIMO
CISTOS RENAIS
o Classificação de Bosniak
• TC com contraste
• Padronização dos laudos e conduta
-

201

e mais
-
CISTO RENAL SIMPLES – BOSNIAK 1
o Cisto benigno, cortical, oval ou
arredondado
o Anecóico, reforço acústico posterior, bem
delimitado, preenchido por líquido,
paredes finas, sem septos
o Paciente assintomático
o 50% dos indivíduo > 50 anos possuem
arti
cistos renais simples

ege e
CISTO RENAL SIMPLES – BOSNIAK 1
TC
• Com contraste venoso
• Densidade de água
• Paredes imperceptíveis

uauhiaderen
De • Sem realce
• Sem septos, calcificações ou
componentes sólido

RM
• Caracterizar cistos muito pequenos
• TC indeterminada
• Contraindicação iodo ↳intere Miche -race
• Necessário contraste EV
CISTO RENAL BOSNIAK 2
o Cistos benignos, minimamente complicados
o Fina septação, fina calcificação, cistos hemorrágicos
o Sem follow-up ou tratamento

.
CISTO RENAL BOSNIAK 2F(follow-up)
o Requer acompanhamento com TC/RM
o Mais septações, mais calcificaçõe
o Septos mais espessos, sem nódulos
-

Cisto 3? Complexo? Vamos pedir TC ou


RNM com constraste.
O não aparecimento de lesões sólidas
faz parte da classificação

de
ig
CISTO RENAL BOSNIAK 3
o Cisto mais complicado
o Paredes e calcificação mais espessas, mais irregulares

~
*

e
CISTO RENAL BOSNIAK 4
o Lesão maligna
o Componente sólido que realça
o Paredes espessadas e irregulares
⑱re

⑳ barawine
⑭ Amand

-
x-

-
RN PRÓSTATA E
E CISTOS ADRENAIS VESÍCULAS
PEDIATRIA RENAIS SEMINAIS

URETRA
URORRADIOLOGIA MASCULINA

ABDOME
TRAUMA AGUDO ONCOLOGIA
SEXTO TESTÍCULO E
EPIDÍDIMO
ESTENOSE URETRAL
o Causas mais frequentes:
• processos infecciosos locais
• trauma
• tumores malignos da uretra
o Exames:
• Uretrocistografia Retrógrada: avaliar uretra anterior
• Uretrocistografia Miccional: avaliar a uretra posterior
e

na
e

Carcinoma

-
A
0/inter A Uretrite gonocóccica
TRAUMA URETRAL
o Definir se a rotura é parcial ou completa
o Determinar sítio da rotura e avaliar bexiga

o Uretrocistografia retrógrada

o Achados:

tanaya
• Extravasamento do contraste
• Estreitamento uretra proximal
RN -

E CISTOS ADRENAIS PRÓSTATA


PEDIATRIA RENAIS -

URETRA
URORRADIOLOGIA MASCULINA

TRAUMA ABDOME
AGUDO ONCOLOGIA
TESTÍCULO E
EPIDÍDIMO
HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA
o Sinais e sintomas relacionados às funções de armazenamento e
esvaziamento urinário
o USG suprapúbica
• Volume próstata
• Capacidade vesical
• Volume pós-miccional
• Repercussões na parede vesical e renais
HIPERPLASIA PROSTÁTICA BENIGNA

( S
60
20
maio
at poctato Dete
BI gigort
we
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CÂNCER DE PRÓSTATA ADS
P -

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prtata RM

mapera
-

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->
de Trab A RADS
/Mase

pitc
CÂNCER DE PRÓSTATA

-25

E ↳
⑳ ·
y ↑
RM MULTIPARAMÉTRICA
o Localizar lesões que representem câncer clinicamente significativo
o Direcionar biópsia das lesões
o Estadiamento locorregional
o Seguimento pós tratamento DIFUSÃO MAPA ADC
o Vigilância ativa

3 = 7,5 erestriç
dete
h = <1 3 11
,
Na
↓ ↓
T2

PERFUSÃO
↓ -

↓ ↓
PIRADS v2
PROSTATE IMAGING REPPORTING AND DATA SYSTEM

net
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RN PRÓSTATA E
E CISTOS ADRENAIS VESÍCULAS
PEDIATRIA RENAIS SEMINAIS

URETRA
URORRADIOLOGIA MASCULINA

TRAUMA ABDOME
AGUDO ONCOLOGIA PÊNIS,
TESTÍCULO E
EPIDÍDIMO
MÉTODOS DE IMAGEM
• Ultrassonografia com Doppler
• RM
~
UsG
~
natremis

TORÇÃO TESTICULAR
o Comprometimento do fluxo sanguíneo
o Dor testicular aguda
o Diagnóstico rápido e conduta cirúrgica
o Diferenciar de orquiepididimite
o Exame de eleição: USG com Doppler
d lei !
UsG
do
1
glünden
T
arrsich
ust
ORQUITE, EPIDIDIMITE E ORQUIEPIDIDIMITE

o Causa mais comum de dor escrotal aguda no adolescente e adulto jovem


o Dor e edema de bolsa escrotal, eritema, febre e disúria
o Exame de eleição: USG com Doppler
o Hiperemia, aumento da vascularização do epidídimo e testículo

intanaco
o Diagnóstico diferencial: torção, trauma e tumor

wardare
Te

X
RN PRÓSTATA E
E CISTOS ADRENAIS VESÍCULAS
PEDIATRIA RENAIS SEMINAIS

URETRA
URORRADIOLOGIA MASCULINA

TRAUMA ABDOME
AGUDO ONCOLOGIA
TESTÍCULO E
EPIDÍDIMO
TUMORES DO TRATO URINÁRIO

o Origem no epitélio do trato urinário


o 95%: carcinoma de células transicionais

o Trato Urinário Superior(TUS)


• Sistema Pielocalicinal (8%)
• Ureteres (2% *)

o Trato Urinário Inferior(TUI)


• Bexiga (90%)
• Uretra *

CMAl·ORIA
TUMORES DO TRATO URINÁRIO
o 75% hematúria macro ou microscópica

o Dor lombar
o Investigação Radiológica:
• Urotomografia com contraste tot ad
mene normal
• Cistouretroscopia se

• Cistoscopia com ureteropielografia retrógrada

-vaindublen
nemale du
ar zirt
dents
A
TUMORES DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
BEXIGA
o Multifocalidade e alto grau de recorrência
o Cistoscopia padrão ouro detecção, caracterização e avaliação histológica
- -

o Achados Radiológicos
• USG tem papel limitado
• TC e RM não detectam tumores < 5mm

assic
untzoliste


TUMORES DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
o RM BEXIGA
• Método de eleição para estadiamento local
• Grau de invasão da parede vesical – TC não é adequado
• Extensão extravesical
o USG não é utilizado para estadiamento
o TC estadiamento à distância ~i-rins
bemteitice
Ran

estadiatical
=

aupél
Ganh
vicEx
ein
=


TUMORES RENAIS
traidozonal
o USG Nite d
• Podem ser hipo, iso ou hiperecogênicos
legUsa 2 =

• Necessário realizar TC ou RM conficicl


au salida ?! enome
o TC -> be A Jozen
precie
• Diagnóstico, estadiamento e seguimento ↳ contraste
com
• Planejamento terapêutico
• Caracterização
Sólida x cística

S
-
- Localização, paredes, septos
- Gordura, calcificação, hemorragia, necrose
aracteriza
Padrão de realce est
mudaimap/
precisara
-

Sinais de malignidade ->

estadiomene
-
-

o RM
• Método alternativo ou complementar a TC
TUMORES RENAIS

do TV al
dseic

im
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↳ W I
T
TUMORES RENAIS

+2
INVESTIGAÇÃO POR IMAGEM
EM UROLOGIA

Ana Rita Marinho Ribeiro Carvalho


09/11/23

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