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Raio X de Tórax 01
Raio X de Abdome 11
Neurorradiologia 20
Imagem em GO 28
USG Abdome 39
TC Abdome 48
1. Raio X de Tórax
Autora: Mariana Pimenta Oliveira
RADIOGRAFIA NORMAL E
MÉTODO ABCDE
MÉTODO ABCDE
A- Airways
Brônquios: posição e orientação são importantes (lembrar que o brônquio direito é mais
verticalizado e curto, sendo o mais acometido em termos de obstrução por corpo estran-
ho) Pleuras: recessos pleurais, seios costofrênicos ou cardiofrênicos.
B- Bones
C- Circulation
01
PA o diâmetro cardíaco é normalmente menor que a metade do diâmetro transverso do
tórax) e sinal do duplo contorno.
Sempre que estiver diante de uma radiografia se questione em qual cenário aquele
exame está inserido.
> TRAUMA
> DISPNEIA
> FEBRE
> INVESTIGAÇÃO DE NEOPLASIA
TRAUMA
DISPNEIA
02
> Jovem com sibilo: Asma como primeira hipótese, (radiografia normal como principal
achado).
> Achados:
03
> Paracoccidioidomicose: é a principal micose sistêmica no Brasil, comum em homens
trabalhadores da zona rural.
ATELECTASIA
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Questão Comentada
1. Pneumonias hospitalares que ocorrem dentro dos primeiros quatro dias de internação
são causadas por organismos multirresistentes a antibióticos.
2. Culturas estéreis de secreções do trato respiratório inferior podem ocorrer em infecções
por Legionella.
3. Na pneumonia aspirativa, a radiografia do tórax pode demonstrar a presença de absces-
so pulmonar, com paredes espessas e nível líquido, mais comumente localizado em seg-
mentos basais dos lobos inferiores.
4. A tomografia computadorizada do tórax pode ser utilizada para esclarecer achados
radiográficos e identificar complicações como o empiema pleural.
Assertiva 1: FALSA. As causadas dentro dos primeiros dias são por agentes da comuni-
dade e sem perfil de resistência ruim.
Resposta: C
05
Questão Comentada
A) Tamanho de 10mm
B) Contornos espiculados
C) Localização em lobos superiores
D) Calcificação em pipoca
E) Nódulo subsólido (ou em vidro fosco) com componente sólido
Resposta: C
06
Questão Comentada
I. Pneumonia intersticial;
II. Fibrose pulmonar idiopática;
III. Sarcoidose;
IV. Tuberculose miliar.
Resposta: B
07
Questão Comentada
A) Ultrassonografia de tórax.
B)RM de tórax.
C)Cintilografia de ventilação/perfusão.
D) Angio-TC de tórax.
Resposta: D
08
Questão Comentada
Uma senhora de 80 anos está internada devido a uma pneumonia lobar direita associada
a derrame pleural parapneumônico. Recebe antibióticos, fisioterapia respiratória e já foi
submetida a três toracocenteses sem resolução do quadro. Apresenta piora da dispneia e
a tomografia demonstra opacidade de 2/3 inferiores do hemitórax acometido por derrame
pleural, além de consolidação pulmonar. Qual a melhor conduta a ser tomada de início?
A) Toracocenteses repetidas.
B)Drenagem pleural.
C) Troca de antibiótico.
D)Instalar CPAP.
Resolução: A drenagem pleural deve ser o tratamento de escolha para os derrames parap-
neumônicos volumosos (maiores que a metade do hemitórax) ou que se apresentem com
Gram ou cultura positivos ou pH < 7,2, e no empiema franco. Deve ser também consid-
erada nos DPP recidivados após toracocentese inicial ou nos pacientes com quadro clínico
instável.
Resposta: B
09
Questão Comentada
A)Tamanho de 10mm
B) Contornos espiculados
C) Localização em lobos superiores
D) Calcificação em pipoca
E) Nódulo subsólido (ou em vidro fosco) com componente sólido
Resposta: C
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2. Raio X de Abdome
Autora: Lara Brito
Abdome Agudo
Achados Radiográficos:
Além disso, permite avaliar o local da obstrução: distensão alta ou baixa? O quadro a
seguir pontua características típicas de cada topografia.
Quadro 1. Distensão de
delgado e distensão de cólon
Fonte: Autor.
> Úlcera perfurada (incomum devido ao uso dos inibidores da bomda de prótons – IBPs)
> Doença diverticular
> Doenças inflamatórias intestinais
> Corpo estranho.
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Quadro Clínico / Exame Físico:
> Súbito
> Dor não localizada
> Irritação peritoneal generalizada / abdome em tábua
> Sinal de Jobert (ausência de macicez hepática em
decorrência de provável pneumoperitônio).
Figura 3. Pneumoperitôneo. Presença de ar
Achados Radiográficos: entre a linha do diafragma e a linha do fígado.
Fonte: Dietrich.1
Calcificações
Principais causas: litíase urinária e calcificação vascular.
Figura 4. Cálculo coraliforme em rim direito.
Fonte: Arquivo Sanar.
Histerossalpingografia
Técnica de obtenção de ima-
gens radiográficas da região
pélvica durante a injeção de
contraste via endocervical
responsável por evidenciar a
cavidade uterina e permeabili- Figura 5. Aneurisma de aorta bdominal
calcificado. | Fonte: Arquivo Sanar. Figura 6. Histerossalpingografia normal.
dade das tubas. Tendo como Fonte: Arquivo Sanar.
13
Enema Opaco
Rosa Filho R. Histerossalpingografia. Mater Prime. [Internet]; 2017. [acesso em 2020]. Dis-
ponível em: http://www. materprime.com.br/o-que-e-histerossalpingografia/.
14
Questão Comentada
Menino, 3 anos, é atendido no pronto-socorro de pediatria, trazido pela mãe, que referiu
oito episódios de vômitos há um dia, acompanhados de dor abdominal. Durante inter-
rogatório, mãe referiu que dois dias antes a criança havia sofrido acidente com tanque de
lavar roupas, que caiu sobre seu abdome. Exames de amilase e lipase estavam aumenta-
das cerca de 80% de seu valor basal. A radiografia de abdome evidenciava alça de delgado
em topografia de epigástrio sem pneumoperitônio. Baseado no relato, escolha a melhor
opção:
Resposta: A
15
Questão Comentada
Resolução: Questão que merece atenção. O autor já nos dá o diagnóstico de volvo de sig-
moide e fala que ele foi estabilizado após medidas iniciais. O achado na radiografia é real-
mente uma grande dilatação do sigmoide em grão de café ou U invertido. Nos pacientes
estáveis, optamos por uma colonoscopia/retossigmoidoscopia descompressiva para só
então, depois, em caráter eletivo, realizarmos uma sigmoidectomia. Observação: se o paci-
ente se mantivesse instável, faríamos diretamente uma Cirurgia de Hartmann.
Resposta: D
16
Questão Comentada
A) Aderências ou bridas
B) Síndrome de Ogilvie
C) Íleo biliar
D) Tumor obstrutivo do cólon.
Resolução: Temos que gravar este conceito: abdome agudo obstrutivo + histórico de
colelitíase + aerobilia aponta, na sua prova, para íleo biliar. O íleo biliar é uma condição car-
acterizada por uma fístula geralmente iniciada após uma colecistite e que comunica a
árvore biliar ao trato intestinal, normalmente acometendo o duodeno e a vesícula biliar
(fístula colecistoentérica). O cálculo biliar impacta geralmente o íleo distal, causando um
abdome agudo obstrutivo.
Resposta: C
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Questão Comentada
Assinale a alternativa que relaciona mais adequadamente a história clínica com seu
respectivo diagnóstico:
1. Mulher, 35 anos, três filhos, com história de dor abdominal aguda, em epigástrio com
irradiação para o dorso, associada a febre e vômitos incoercíveis. A dor não melhora após
vomitar.
2. Homem, 50 anos, obeso, com história de infarto agudo do miocárdio há três anos, dia-
bético, com dor no quadrante superior do abdome e vômitos.
3. Homem, 55 anos, com dor abdominal no quadrante superior do abdome e calcificações
na topografia do pâncreas à radiografia simples de abdômen.
4. Homem, 57 anos, com dor abdominal crônica, esteatorreia, perda de peso e diabetes
melitus.
l. Pancreatite crônica
ll. Pancreatite aguda por hipertrigliceridemia
lll. Insuficiência pancreática
lV. Pancreatite aguda biliar
Resposta: B
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Questão Comentada
Resolução: Estamos diante de um paciente provavelmente desnutrido (14 quilos aos sete
anos de idade) que se apresenta com dor abdominal, náusea e vômitos, além de anemia,
taquipneia e taquicardia. O que chama mais atenção no exame físico é a palpação de
massas arredondadas no abdome, que correspondem a formações esféricas à radiografia.
Tal descrição, associada à história do paciente, é típica da presença de bolos de áscaris no
cólon, que atuam como se fossem grandes novelos de helmintos, podendo chegar a
causar obstrução intestinal. Neste caso, está indicado o tratamento de suporte clínico (an-
algesia, reposição hidroeletrolítica, antiespasmódicos). A piperazina paralisa o sistema
muscular do verme, sendo a medicação de escolha para os casos de obstrução por bolo de
áscaris, enquanto o óleo mineral ajuda a eliminar os helmintos.
Resposta: D
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3. Neurorradiologia
Autora: Emily Silveira
UTILIZAÇÃO DA TOMOGRAFIA
DE CR NIO SEM CONTRASTE
-se Trauma Crânio Encefálico (pois ressalta fraturas de ossos da face e crânio e sinais de
hemorragia intracraniana), investigação de cefaleia aguda (principalmente para diagnósti-
co de trombose venosa cerebral em jovens e mulheres) ou suspeita de Acidente Vascular
Encefálico (apesar do resultado ser normal durante as primeiras horas, quando isquêmico).
Sobre a interpretação desse exame, é válido ressaltar que hemorragias agudas geralmente
aparecem hiperatenuantes (em cor branca), enquanto hematomas crônicos se apresentam
hipoatenuantes (em cor cinza-escuro). Entretanto, quando se trata de um exame normal,
os plexos coroides e a glândulas pineal aparecem hiperatenuantes por serem calcificados,
é importante que não sejam confundidos com sangramentos.
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ASPECTOS PRINCIPAIS DE SANGRAMENTOS INTRACRANIANOS
Classificados conforme a área do Sistema Nervoso Central que atingem a nível externo e
interno, ou seja, conforme as meninges cranianas (dura-máter, aracnoide e pia-máter), são
respectivamente:
> Hemorragia Epidural: Uma lesão da artéria meníngea média, localizada entre o osso e a
meninge dura-máter, que se desenvolve rapidamente por conta da pressão do vaso arteri-
al.
> Hematoma Subdural: Uma ruptura de veias tributárias do seio sagital superior, localizada
entre as meninges dura-máter e aracnoide.
21
ma e Chagas), logo para fazer a diferenciação é
necessário levar em consideração o contexto clíni-
co do paciente.
PARTICULARIDADES DA
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM)
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Questão Comentada
Homem de 70 anos, com história de HAS, é admitido no pronto-socorro com história de,
há 1 hora, ter apresentado quadro súbito de fraqueza no dimídio corporal esquerdo. No
exame neurológico, apresenta hemiparesia completa à esquerda, desproporcionada, com
predomínio braquifacial, hiporreflexia à esquerda e hipotonia. Estava disártrico, porém
orientado. PA 185/90 mmHg, FC 80 bpm, FR 20 irpm, Tomografia computadorizada de
crânio mostrava área hiperdensa em putâmen à direita e medindo 1 cm. Qual é o diag-
nóstico e o melhor tratamento?
Comentário: Paciente idoso, hipertenso, com déficit neurológico motor agudo há 1 hora,
com TC de crânio mostrando hiperdensidade em putâmen, contralateral ao déficit – esta-
mos falando de um AVC hemorrágico!!! Alternativa A: INCORRETA. No AIT, o déficit é
reversível, geralmente na primeira hora, mas na maioria das vezes nos primeiros 15 minu-
tos, com TC sem hiperdensidade. Alternativas B e D: INCORRETAS. Aqui o déficit é manti-
do, porém com TC sem hiperdensidade também, podendo ser normal ou com hipoden-
sidade. Alternativa C: CORRETA. A conduta neste momento é suporte clínico e controle
pressórico.
Resposta: C
23
Questão Comentada
Homem, 60 anos, apresenta há cerca de 1 ano déficit de memória recente de caráter pro-
gressivo associado à desorientação espacial e dificuldade para nomeação. Não há alter-
ação do comportamento. Exame neurológico sem alterações. Ressonância magnética de
crânio mostra discreta atrofia cortical. Dosagem de vitamina B12, hormônios tireoidianos e
VDRL sem alterações. O diagnóstico mais provável é:
Resposta: D
24
Questão Comentada
Menino de 12 anos iniciou com queixa de alteração do campo visual há 2 semanas. Procu-
rou oftalmologista, que identificou em fundoscopia edema de papila. Encaminhado ao
pronto-socorro, realizou ressonância magnética, que identificou: “massa lobulada em
região pineal associada à hidrocefalia”, paciente submetido à descompressão com colo-
cação de derivação ventrículo-peritoneal. Resultado de exames: Beta HCG sérico: normal;
Alfafetoproteína sérica: normal; Beta HCG liquórica: 71 (VR: <50); Alfafetoproteína liquórica:
normal. Com base no achado de ressonância e dos exames séricos e liquóricos, qual sua
hipótese diagnóstica?
A) Germinoma.
B) Ependimoma.
C) Astrocitoma pilocítico.
D) Meduloblastoma.
Resposta: A
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Questão Comentada
Comentário: A RNM já pode identificar AVC isquêmico desde o início dos sintomas. Alter-
nativa A: INCORRETA. Tanto a TC quanto a RNM detectam hemorragia intracraniana com
elevada sensibilidade. Alternativa B: CORRETA. A TC pode ser normal nas primeiras horas
após um AVC isquêmico, enquanto a RNM o detecta logo após o início dos sintomas.
Alternativa C: INCORRETA. A TC também é sensível para detecção de infarto cerebral após
24-72h. Alternativa D: INCORRETA. AIT, por definição, não cursa com alterações nos
exames de imagem.
Resposta B
26
Questão Comentada
Homem de 27 anos foi admitido com quadro de hemiplegia completa à direita. No exame
físico, apresentava-se emagrecido e familiares comentaram que apresentava febrícula no
final do dia, além de lesões cutâneas disseminadas tipo pápulas ulceradas. Foi realizada
uma tomografia computadorizada de crânio que demonstrou uma lesão de 2 cm em área
de gânglios da base no lado esquerdo.
Resolução: Trata-se de um paciente jovem com um déficit neurológico focal, que aparen-
temente não foi súbito, associado a febre, lesões cutâneas ulceradas e perda ponderal.
Esse quadro sugere a presença de uma imunodepressão (secundária ao HIV/Aids), levando
a uma infecção oportunista. No paciente portador de Aids, as principais causas de déficit
neurológico são: neurotuberculose, neurotoxoplasmose e linfoma primário do SNC. No
entanto, a topografia da lesão estrutural encontrada na TC sugere o diagnóstico de neuro-
toxo, além de possuir maior incidência. O tratamento dessa condição é com sulfadiazina,
pirimetamina e ácido folínico por 21 dias.
Resposta: C
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4. Imagem em GO
Autora: Júlia Martins
Dor pélvica
Torção anexial
28
Tumor anexial
Gestação ectópica
Miomas
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Nódulos nas mamas
Mamografia
Os achados no exame são classificados através do sistema BI-RADS, que indica a chance
da lesão ser maligna e a conduta mais adequada. As características que sugerem maligni-
dade são: hiperdensidade, forma irregular e contornos espiculados.
A categoria 6 é
quando confirma-se
a malignidade por
meio de exame
anatomopatológico.
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Ultrassonografia mamária
Gestação
> Cardiotocografia.
> Perfil biofísico fetal: análise ultrassonográfica dos movimentos respiratórios fetais, os
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movimentos fetais, o tônus fetal e o índice do líquido amniótico (ILA) - que é calculado por
meio da soma dos maiores bolsões verticais. De acordo com o valor obtido, podemos clas-
sificar o ILA em:
Artéria cerebral média: a diminuição da resistência indica centralização fetal, significa que
há redirecionamento do fluxo sanguíneo para órgãos nobres como o cérebro - é um sinal
de insuficiência placentária.
Ducto venoso: quanto maior a pulsatilidade, mais grave o quadro de centralização fetal.
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Referências
Arquivos Sanar
33
Questão Comentada
Resposta: D
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Questão Comentada
A) Conduta Expectante.
B) Metotrexato 50 mg/m² IM.
C) Laparoscopia para Salpingectomia Direita.
D) Metotrexato 1 mg/kg, alternando-se com Ácido Folínico 0,1 mg/kg por 8 dias.
E) Laparotomia Exploradora Mediana para Salpingectomia Direita.
Paciente gestante (B-HCG positivo) com queixa de dor hipogástrica e sangramento vagi-
nal. Ao exame ultrassonográfico, ausência de gestação intra útero e presença de massa
anexial. Realizado então, o diagnóstico de gravidez ectópica. A conduta medicamentosa
com Metotrexato diante desse quadro está contraindicada, pois para o uso é necessário
que a ectópica seja integra, < 3,5 cm, b-HCG < 5.000 e ausência de BCF. O melhor trata-
mento será cirúrgico.
Resposta: C
35
Questão Comentada
Paciente de 42 anos relata dor e desconforto em baixo-ventre há seis meses, sem alter-
ação do ciclo menstrual, mantendo vida sexual ativa. Nega doenças prévias. G2P2n e usa
DIU T de cobre há sete anos. Trouxe consigo exames recentes: hemograma e exame de
urina de rotina normais, dosagem de beta-HCG negativo, colpocitologia oncótica negati-
va para malignidade. A ultrassonografia endovaginal revela útero de 120 cm³, endométrio
de 8 mm, DIU normoposicionado, ovário direito normal e ovário esquerdo com massa het-
erogênea de 11 cm de diâmetro e com áreas hiperecogênicas sugestivas de tecidos calcifi-
cados, ausência de líquido livre na pelve. Assinale a alternativa CORRETA em relação à
melhor conduta para este caso.
Resposta: alternativa D
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Questão Comentada
Qual é o manejo mais apropriado para primigesta com placenta prévia marginal observada
em ultrassonografia realizada na 22ª semana de gestação?
A migração placentária finaliza na 28ª a 32ª semana de gestação. Ou seja, uma placenta
inserida inicialmente no segmento inferior do útero ou sobre o orifício interno do colo do
útero pode se tornar normoinserida. Para o diagnóstico definitivo de placenta prévia (mar-
ginal ou total), a reavaliação da posição placentária deve ser realizada após a 32ª semana
de gestação.
Resposta: E
37
Questão Comentada
A translucência nucal deve ser realizada no primeiro trimestre, idealmente entre 11 sema-
nas e 13 semanas e 6 dias de gestação, e com o feto apresentando 45mm a 84mm de com-
primento cabeça-nádega (CCN). R
Resposta: C
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5. USG Abdome
Autora: Maria Layane de Oliveira Cerqueira
Colecistolitíase ou Colelitíase
Colecistite aguda
> Causa principal: cálculos (forma Calculosa - 95%) na saída da vesícula. Acalculosa quando
há sinais de inflamação sem cálculos.
Diagnóstico é clínico. Pode-se aplicar a escala modificada de Alvarado > dor em cólica na
fossa ilíaca direita, náuseas, vômitos, anorexia, descompressão brusca dolorosa no ponto
apendicular (sinal de Blumberg), febre e leucocitose.
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> Quando solicitar USG?
- Pacientes magros, sem muita gordura abdominal
- Crianças
- Esplenorrenal
- Pélvica ou retrovesical
Nefrolitíase
Figura 7:
Hidronefrose
Fonte: Di
Muzio.6
Tríade clássica:
1. Dor abdominal;
Figura 8: Sinal do alvo: orla hipoecogênica
2. Fezes em “geleia-de-framboesa”; circunda em centro predominantemente
3. Massa abdominal palpável. hiperecogênico (seta). | Fonte: Cunha et al.7
Gravidez ectópica
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Referências
Patel MS. Acute cholecystitis. Radiopaedia.org. [Internet]. [acesso em 2021]. Disponível em:
https://radiopaedia.org/cases/acute-cholecystitis-9?lang=us
ATLS - Advanced Trauma Life Support for Doctors. American College of Surgeons. 10ª. Ed.,
2018.
Patel MS. Pelvic Kidney. Radiopaedia.org. [Internet]. [acesso em 2021]. Disponível em:
https://radiopaedia.org/cases/ pelvic-kidney?lang=us.
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Questão Comentada
Homem, 50 anos, vai à Unidade Básica de Saúde (UBS) e o médico faz diagnóstico de
cirrose, sem etiologia definitiva ainda. A ele é dada a orientação para fazer um exame de
ultrassom com Doppler de seis em seis meses. O objetivo deste médico é detectar preco-
cemente:
Resolução: O paciente com cirrose tem o maior fator de risco para o desenvolvimento do
carcinoma hepatocelular (CHC), o principal tumor maligno primário do fígado. Existem
estudos observacionais que sugerem benefício de redução da mortalidade do rastrea-
mento de CHC no paciente com cirrose usando USG Doppler de seis em seis meses, mas
essa evidência é fraca. Alternativa A: INCORRETA. Não fazemos o rastreio de hipertensão
portal. Já que não temos tratamento específico para ela, intervimos apenas na vigência de
complicações. Alternativa B: INCORRETA. Não vamos diagnosticar icterícia com USG.
Alternativa C: CORRETA. Existe uma recomendação de se fazer o rastreamento de CHC
em pacientes de alto risco com USG doppler a cada seis meses. Alternativa D: INCORRETA.
Não temos grandes benefícios em “rastrear” ascite no paciente com cirrose.
Resposta: C
43
Questão Comentada
Menina lactente, sete meses, previamente hígida, iniciou há cerca de três dias com quadro
de diarreia aquosa e febre baixa. Foi iniciado tratamento com dipirona e soroterapia oral.
Desde a véspera, apresentou choro alto e constante, vômitos, fezes com aspecto de geleia
de groselha. Ao exame, criança irritada, massa palpável mal definida abdominal e extrema-
mente dolorosa. Exame de urina normal, global de leucócitos de 13.500 bastonetes 3%,
segmentados 48%, linfócitos 44%, monócitos 4%, eosinófilos 1%, plaquetas 280.000, ativi-
dade de protrombina 80%, radiografia de abdome com níveis hidroaéreos. Baseado no
caso descrito, assinale a alternativa que corresponda ao laudo do ultrassom abdominal
esperado:
Resolução: O enunciado apresenta uma lactente de sete meses com um quadro sugesti-
vo de invaginação intestinal, aqui caracterizado pela presença de intensa irritabilidade,
eliminação de sangue pelo reto com aspecto de geleia de framboesa/groselha/ morango
e massa palpável dolorosa no abdome. A ultrassonografia abdominal auxilia nesta
definição, sendo, por isso, o exame complementar de escolha. A demonstração da típica
imagem tubular (pseudorrim) no corte longitudinal e a imagem em alvo no corte transver-
sal sugerem o diagnóstico.
Resposta: C
44
Questão Comentada
A) Colecistectomia videolaparoscópica
B) Seguimento com colangiorressonância
C) Ecoendoscopia com biópsia do pólipo
D) Colecistectomia aberta, com ressecção do segmento IV do fígado
E) Repetir o ultrassom em seis meses.
Resposta: E
45
Questão Comentada
l. A maioria dos traumas abdominais é fechado, pois a parede abdominal não oferece
proteção e o diafragma é mais horizontalizado.
ll. O baço é o órgão mais acometido e o sinal clássico da presença de sangue no espaço
subfrênico esquerdo é o sinal de Kehr, que é a dor localizada em ombro esquerdo.
lll. A imagem radiológica do trauma esplênico pode mostrar bolha gástrica desviada me-
dialmente.
lV. A ultrassonografia de abdome é o exame mais sensível para diagnóstico e classificação
das lesões esplênicas.
V. A maioria dos pacientes evolui sem necessidade de cirurgia. A abordagem cirúrgica
depende de parâmetros fisiológicos e hemodinâmicos. A esplenectomia só é indicada nos
casos de lesões extensas ou com comprometimento do hilo em crianças críticas.
A) I, II, III, IV
B) I, II, III
C) I, III, IV
D) I, II, III, V
E) I, II, V
Resposta: D
46
Questão Comentada
Menino lactente, nove meses, foi levado ao Pronto Atendimento porque havia cinco horas
apresentava choro inconsolável, vômitos, fezes com sangue e distensão abdominal. A mãe
referiu que a criança ficou gripada na semana anterior. Durante o exame físico, o pediatra
palpou massa abdominal e solicitou radiografia simples de abdome, que foi inespecífica, e
ultrassonografia de abdome total, que mostrou anéis concêntricos de camadas hipoeco-
icas e hiperecoicas alternantes, com porção central hiperecoica (sinal da rosquinha/alvo/ol-
ho de boi). Foi encaminhado ao centro cirúrgico para laparotomia. Baseado nos sintomas
apresentados, o quadro descrito é compatível com abdome agudo, tendo como causa:
Resolução: Paciente lactente em prova de clínica, cada vez mais frequente e com patolo-
gias pertinentes! A queixa é de choro inconsolável, provavelmente devido a dor intensa,
associada a vômitos, fezes com sangue e distensão abdominal, ou seja, temos sintomas
gastrointestinais e provavelmente uma patologia desse sistema. Existe uma massa
abdominal palpável com RX inespecífico, porém a USG auxiliou bastante no diagnóstico
ao visualizar anéis concêntricos de camadas hipoecoicas alternadas com hiperecoicas,
com um sinal da rosquinha ou sinal do alvo. Ainda há o dado de síndrome gripal preceden-
do o quadro. Juntando os dados – lactente (faixa etária típica) + síndrome gripal prévia
(fator de risco) + dor abdominal, distensão, vômitos e fezes com sangue (sintomas com-
patíveis) + massa abdominal palpável (achado típico ao exame físico) + imagem sugestiva
–, a principal suspeita é de intussuscepção intestinal. A intussuscepção é uma invaginação
do intestino para dentro de si próprio, cursando com obstrução mecânica. Geralmente
ocorre após infecções virais respiratórias ou gastrointestinais, e acredita-se que, por conta
da hipertrofia linfoide secundária à infecção, ocorra esse quadro. É a principal causa de
obstrução intestinal nessa faixa etária, com relatos de associação à vacina do rotavírus.
Resposta: D
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6. TC de Abdome
Autora: Aliscia Dal Pra Wendt
ABDOME
AGUDO INFLAMATÓRIO
exame urgente.
A TC pode ser solicitada na segunda semana do quadro, sendo útil para a investigação de
aumento difuso leve da glândula e de complicações, dentre as quais destacam-se coleção,
necrose, pseudocisto e necrose infectada.
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ABDOME AGUDO VASCULAR
O abdome agudo vascular ocorre quando há redução ou
ausência de perfusão tissular tecidual, podendo levar à
isquemia de alças. Comumente suspeita-se desse quadro
quando o paciente apresenta dor de caráter súbito, intenso e
difuso, além de ser desproporcional aos achados do exame
físico e possuir história sugestiva de arritmias, coronariopa-
tias, doenças vasculares ou trombofilias. A TC com contraste
é o principal exame diagnóstico nos casos de abdome agudo
vascular. Entretanto, além da TC, também pode ser solicitada
ultrassonografia com Doppler, útil para evidenciar trombose
da veia mesentérica superior. A imagem 4 (AWAIS;
REHMAN; BALOCH, 2018), mostra um caso de isquemia
mesentérica com pneumatose intestinal. Imagem 4: Isquemia mesentérica com
pneumatose intestinal. | Fonte: AWAIS, M.;
REHMAN, A.; BALOCH, N. U. Multiplanar
Computed Tomography of Vascular
ANEURISMA DE AORTA Etiologies of Acute Abdomen: A Pictorial
Review. Cureus, v. 10, n. 3, p. e2393, 2018.
Disponível em: >10.7759/cureus.2393<.
Acesso em 07 ago. 2021.
O aneurisma de aorta ocorre quando o diâmetro focal da
aorta sobe para 3 cm ou mais, visto que o normal é até 2 cm. No aneurisma de aorta, o
exame preferencial é a ultrassonografia, que deve ser realizada pelo menos uma vez em
pacientes entre 65 e 75 anos com história de tabagismo. A TC com contraste, por sua vez,
deve ser realizada nos casos em que o aneurisma possui mais de 4 cm de diâmetro e se
existirem sintomas ou suspeita de rotura.
A imagem 5 (PEÑA et al, 2021), mostrada a
seguir revela a TC pré-operatória de um
caso de aneurisma de aorta abdominal com
8 cm de comprimento ântero-posterior e
8,5 cm de comprimento transversal.
LESÕES HEPÁTICAS
Os nódulos hepáticos são, em sua grande maioria (cerca de 90%) assintomáticos, de forma
que seu diagnóstico ocorre apenas incidentalmente através de exames de imagem realiza-
dos para outros fins. Considera-se que, quando o paciente não possui doença hepática
crônica, os nódulos hepáticos são benignos até que se prove o contrário. Por outro lado,
nos pacientes diagnosticados com doença hepática crônica, é muito provável que os nód-
ulos se tratem de hepatocarcinomas. Nas lesões hepáticas, o exame diagnóstico indicado
é a TC de abdome superior com contraste trifásico, que se caracteriza pela obtenção de
imagens em momentos diferentes do exame, conforme aplicação do contraste.
50
diferentes do exame, conforme aplicação do contraste.
HEPATOCARCINOMA (CHC)
Imagem: TC de dupla energia evidenciando
O hepatocarcinoma é o câncer primário do fígado, sendo lesões hepáticas.
Fonte: LI, W. et al. Differentiation of Hepatocellular
originado nas células do próprio órgão. A sintomatologia Carcinoma from Hepatic Hemangioma and Focal
Nodular Hyperplasia using Computed
não é específica e está relacionada ao comprometimento Tomographic Spectral Imaging. J Clin Transl
do funcionamento do fígado, de forma que quando os Hepatol, v. 9, n. 3, p. 315-323, 2021. Disponível em:
>10.14218/JCTH.2020.00173<. Acesso em: 07 ago.
sintomas já estão instalados, muito provavelmente o 2021.
A imagem 7, de Alsaif et al (2021) mostra o caso de um paci- Imagem 7: TC de paciente de 47 anos com
carcinoma hepatocelular e tuberculose hepática
ente de 47 anos com carcinoma hepatocelular e tubercu- concomitante. | Fonte: ALSAIF, H. S. et al.
Concomitant hepatic tuberculosis and hepatocel-
lose hepática concomitante. É vista TC com contraste, lular carcinoma: a case report and review of the
literature. BMC Surg, v. 21, n. 2, p. 1-6, 2021.
sendo a imagem “A” de TC axial na fase arterial, as imagens Disponível em: >https://-
“B” e “C” de TC axial na fase venosa e a imagem “D” de TC doi.org/10.1186/s12893-020-01021-1<. Acesso em:
07 ago. 2021.
coronal na fase venosa. Pode-se visualizar uma massa het-
erogênea, indicada pela letra M, com hipodensidade inter-
na em segmento V (nas imagens “A” e “B”). Ademais, perce-
be-se a presença de linfonodos necróticos, conforme indi-
cado pelas setas finas nas imagens “C” e “D”, além de
dilatação biliar leve indicada pela seta grossa em “D”.
51
A imagem 9, de Hamada et al
(2020), mostra as TC de um paci-
ente de 89 anos cujo exame de
rotina revelou massa de 25 mm de
diâmetro no segmento 7 do fígado.
Imagem 9: TC DE de um paciente de 79 anos cujo exame de
rotina revelou massa de 25 mm de diâmetro no segmento 7
do fígado.
As tomografias foram feitas ao longo de vários anos, de forma que em “A” pode-se ver uma
TC simples e uma TC com contraste realizada aos 73 anos, que não evidenciaram lesões de
massa no fígado. Em “B”, a TC com contraste feita aos 77 anos também não mostrava
lesões de massa no fígado. Já em “C”, pode ser visto um nódulo de 25 mm com bordas
claras e hipodensas no segmento 7 do fígado, em TC com contraste realizada aos 78 anos
de idade. Na TC simples, feita no mesmo ano, não pode ser visto nenhum nódulo. Já em
“D”, os nódulos são hiperdensos na fase arterial da TC com contraste realizada aos 89 anos
de idade do paciente. Por fim, em “E”, pode-se ver nódulos hiperdensos na fase portal da
TC com contraste feita aos 89 anos.
ADENOMA HEPÁTICO
Na TC com contraste, o adenoma hepático pode ser visto como uma lesão delimitada e,
por vezes, encapsulada. Ademais, geralmente apresenta gordura (hipoatenuante) ou pre-
sença de focos hemorrágicos intralesionais.
A litíase renal, popularmente conhecida como pedra nos rins, é formada pela cristalização
e nucleação de cálcio e ácido úrico, dentre outras substâncias encontradas na urina.
Nesse quadro, o exame de escolha é a TC sem contraste. Ao exame, devem ser avaliados a
localização do cálculo, seu tamanho e composição, além da dilatação das vias urinárias
adjacentes.
A imagem 11, a seguir (DENG et al, 2021) mostra duas tomografias (à esquerda e à direita) e
uma radiografia simples (imagem do meio) de um paciente de 43 anos. A TC à esquerda
mostra vários cálculos renais esquerdos, além de hidronefrose, após a admissão no dia 13
de abril de 2020. O painel central mostra radiografia simples realizada no pós-operatório.
Por fim, a imagem à direita evidencia o rim esquerdo com as pedras removidas em 22 de
abril de 2020.
Imagem 11: TC (à direita e à
esquerda) e radiografia simples
(imagem do meio) de paciente
de 43 anos com litíase renal
submetido a nefrolitotomia
percutânea.
Fonte: DENG, Q. et al. Secondary
stone formation 8 weeks after
percutaneous nephrolithotomy
treatment. Medicine (Baltimore),
v. 100, n. 21, p. e26091, 2021.
Disponível em:
>10.1097/MD.0000000000026091
<. Acesso em: 07 ago. 2021.
TRAUMA
O trauma abdominal pode ocorrer por diversas causas e apresentar diferentes característi-
cas. É possível que o trauma seja confinado ao abdome, assim como o mesmo pode ser
acompanhado de trauma em outros locais do corpo. Ademais, as lesões podem acometer
a parede abdominal, a vasculatura, os órgãos (sendo os parenquimatosos os mais afeta-
dos) ou as vísceras, individualmente ou em consonância. É preferível a realização da TC em
pacientes estáveis hemodinamicamente. Quando o paciente é politraumatizado, ademais,
devem ser realizadas todas as fases pós-contraste.
A seguir, a imagem 12 (SHALHOUB; ALGHAMDI; AN-
SANNA; 2021) apresenta as incidências axial (em “A”) e
coronal (em “B”) de uma TC contrastada de um paciente
de 55 anos com quadro de obstrução intestinal após
trauma abdominal contuso. É possível ver, conforme
indicado pela seta amarela, a zona de transição íleo
Imagem 12: TC com contraste de paciente de 55 anos
terminal e, nos asteriscos, a dilatação do intestino proxi- com obstrução intestinal após trauma abdominal
mal. contuso. | Fonte: SHALHOUB, N.; ALGHAMDI, F.;
ANSANNAA, F. Delayed presentation of bowel
obstruction after abdominal blunt trauma. Trauma
Case Reports, v. 32, p. 100414, 2021. Disponível em:
CONCLUSÃO >https://doi.org/10.1016/j.tcr.2021.100414<. Acesso em:
07 ago. 2021.
Destarte, é possível notar que, apesar de não ser o teste padrão-ouro para todas as patolo-
gias supracitadas, a TC de abdome é um exame útil na rotina médica das doenças abdomi-
nais. Portanto, torna-se imprescindível que o médico tenha conhecimento das principais
indicações e dos achados mais relevantes da TC abdominal.
53
Questão Comentada
1. (QUESTÃO 78 CBR-2018)
54
Questão Comentada
2. (QUESTÃO 23 CBR-2018)
Com relação a métodos de imagem nas pancreatites agudas, assinale a alternativa COR-
RETA.
55
Questão Comentada
3. (Questão 29 CBR-2019)
Paciente obeso de 15 anos de idade, com quadro de cólica nefrética, realiza TC que eviden-
cia um cálculo de 5 mm e atenuação de 800 UH no ureter médio direito. Já teve 3 outros
episódios semelhantes nos últimos anos. Para o seguimento por imagem do cálculo, é cor-
reto afirmar:
56
Questão Comentada
57
Questão Comentada
Paciente sexo masculino, 56 anos de idade, apresenta hepatopatia crônica por vírus C.
Realiza a seguinte TC com contraste.
58
Gabaritos e Comentários
1: ALTERNATIVA E
A melhor hipótese é neoplasia cística serosa, devido ao aspecto típico de “favo de mel”
que o componente microcístico apresenta na TC. Como essas lesões são geralmente beni-
gnas, a melhor conduta é expectante, ou seja, menos intensiva do que a conduta empre-
gada em casos de lesões malignas.
2: ALTERNATIVA A
3: ALTERNATIVA A
A radiografia simples é um exame útil para o seguimento dos cálculos densos devido ao
fato de tais cálculos possuírem cálcio suficiente para serem vistos nesse exame.
4: ALTERNATIVA C
5: ALTERNATIVA A
O nódulo hipervascularizado com washout é aquele em que, na fase venosa, já pode ser
vista grande lavagem pelo contraste. Esse nódulo é compatível com o carcinoma hepato-
celular.
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Referências
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Malrotation. Cureus, v. 13, n. 5, p. e15088, 2021. Disponível em: >10.7759/cureus.15088<. Acesso em:
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