Você está na página 1de 193

ESTUDO DIAGNOSTICO POR IMAGEM

MODULO DE FADIGA , PERDA DE PESO E


ANEMIA

LPI

Prof.Dr.Roberto Campos
• “ Quem se dedica a praticar sem um
conhecimento ordenado é como um
timoneiro, que sobe a um navio sem
leme e sem bússola e nunca sabe para
onde vai.”
ESTUDO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM APLICADA AO MÓDULO
( CONTEÚDO )

• METODOLOGIA DO DIAGNÓSTICO -RX , TC , RM, US E DENSITOMETRIA ÓSSEA

• ANATOMIA POR IMAGEM DA GLANDULAS TIREOIDE APLICADO A ECOGRAFIA

• ESTUDO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO ALARGAMENTO MEDIASTINAL E DAS


LINFONODOMEGALIAS
• ESTUDO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DO MIELOMA MÚLTIPLO
• ESTUDO DIAGNÓSTICO DAS LESÕES ( METÁSTASES )OSTEOBLÁSTICAS E
OSTEOLÍTICAS
RADIOLOGIA CONVENCIONAL

• Estudo convencional com o uso de radiação x aplicada em diversas


incidências
• Importante na avaliação do tórax e do mediastino ( rotina de análise ) ,
do crânio , do abdomen , do sistema esquelético pendicular e axial , da
ATM e etc.
• Indicações : Fraturas , luxações , respostas articulares as agressões ,
doenças reumatológicas e metabólicas , desmineralização óssea
(osteopenia ) , tumores ósseos primários e secundários , lesões
parenquimatosas pulmonares e pleurais( infecções ,metástases, tumores
e etc),alterações morfológicas mediastinais ,índice cardiotorácico ,
posicionamento de cateteres venosos profundos e sondas nasoenterais
e etc
RADIOLOGIA CONVENCIONAL
NOMENCLATURA

• Radiopaco - branco – exemplos -calcificações , osso normal , metal( hastes


e parafusos de fixação , próteses ), tumores osteoblásticos ( osso com mais
tecido denso )
• Radiotransparente – preto – exemplos -áreas de fratura ou solução de
continuidade da superfície cortical óssea , gás , linhas de gordura, tumores
osteolíticos, osso desmineralizado (osteopenia )
• Densidade de tecidos moles –cinza claro –partes moles em geral ,pele ,
tecido celular subcutanêo ,musculos , ligamentos , tendões .
RADIOGRAFIA DO TÓRAX EM PÓSTERO ANTERIOR
RADIOGRAFIA DO TÓRAX EM PERFIL
POSTERO-ANTERIOR
PERFIL

ZONAS MUDAS DO PA

retroesternal

Retrocardiaca

Seio cstofrenico posterior


RADIOGRAFIA DO TÓRAX
EM PERFIL

METASTASES NO ESPAÇO
RETROCARDÍACO
RADIOGRAFIA EM ANTERO POSTERIOR ( AP )
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

• Produz com radiação x imagens transversais do paciente em vez de sombras


convencionais da imagem da radiografia simples. Estruturas sobrepostas que
podem gerar confusões e desvios, são eliminados.
• Apresenta janelas ( encéfalo , osso , mediastino, pulmão , partes moles ) e
pode ser realizada com ou sem a infusão da substancia organoiodada
endovenosa
• Indicações – Avaliação do parênquima pulmonar , das estruturas mediastinais
e vasculares , dos tecidos encefálicos , hepáticos , esplênicos , renais e etc ,
diferenciação entre as corticiais ósseas e medulares ,elucidação das relação
anatômica entre as estruturas , visibilização da vascularização de lesões ,
aspectos intrínsecos dos tecidos e muitas outras a depender da região
proposta a investigação
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
DESVANTAGENS

• Alto custo
• Resolução baixa para partes moles em comparação com a RM
• Radiação ionizante em altas doses
• Contraste com contraindicações
NOMENCLATURA
DENSIDADE

ESCALA QUANTITATIVA DE RADIODENSIDADE - HOUNSFIELD )

• HIPODENSO ( DO CINZA AO PRETO)-

• HIPERDENSO ( BRANCO )

• ISODENSO ( MESMA DENSIDADE DO TECIDO CIRCUNDANTE)


COEFICIENTE DE ATENUAÇÃO

AGUA ( 0 )

LIQUIDO CEREBROESPINHAL ( 15 )

SANGUE ( 30 A 45 )

MUSCULO ( 10 A 40 )
HIPODENSOS
RIM ( 30)

FIGADO ( 40 A 60 )

ENCEFALO SUBSTANCIA BRANCA ( 20 A 30)

ENCEFALO SUBSTANCIA CINZENTA ( 37 A 45 )

AR / GÁS ( - 1000 )

GORDURA ( -100 A -50 )

TECIDOS MOLES COM CONTRASTE ( 100 A 300) HIPERDENSO

OSSO ( 700 )
TC DO TÓRAX

SEM CONTRATE COM CONTRASTE


TC –NOMENCLATURA

F C
B
A A

E
D G

A - HIPODENSO – GORDURA E- HIPERDENSO – VASO COM CONTRASTE


B- HIPODENSO - AR F- HIPERDENDO - CALCIFICAÇÃO
C- HIPODENDO –VASO SEM CONTRASTE G-HIPERDENSO –OSSO
D- HIPODENSO –MUSCULO
TC DO TÓRAX EM ALTA RESOLUÇÃO
TC DO TÓRAX DE ALTA RESOLUÇÃO
TOMOGRAFIA DO CRANIO COM JANELA PARA ENCEFALO

SEM CONTRASTE COM CONTRASTE

VASOS NÃO REALÇADOS VASOS REALÇADOS


TC DO CRANIO

JANELA PARA PARTES MOLES JANELA PARA OSSO

ÁREA HIPODENSA MAL DELIMITADA INTERRUPÇÃO DA SUPEFÍCIE CORTICAL


SOLUÇÃO DE CONTINUDADE
PET IMAGEM CT IMAGEM FUSÃO PET/CT IMAGEM
RX DA COLUNA CERVICAL EM PERFIL

TC DA COLUNA CERVICAL JANELA


PARA OSSO

FRATURA DO ARCO POSTERIOR DE C1


JANELA PARA PARTES MOLES
RECONSTRUÇÃO SAGITAL

JANELA PARA OSSO


FRATURA DE CORPO VERTEBRAL LOMBAR

RX TC
RADIOGRAFIA TOMOGRAFIA

FRATURA DO OMBRO PROXIMAL


RADIOGRAFIA TOMOGRAFIA

LUXAÇÃO GLENOUMERAL
TC ARTICULAR ( QUADRIL ) COM JANELA PARA OSSO
DENSITOMETRIA ÓSSEA

• Densitometria de dupla emissão com fonte de raios x ( DXA)


• Método não invasivo –padrão ouro para a medida da massa óssea.
• Diagnostica osteoporose e permite predizer o risco de fratura e monitorar
resposta a terapêutica
• As regiões do corpo disponiveis para a avaliação por DXA são :coluna
lombar , femur proximal , antebraço , mão e corpo total , sendo mais
relevante nos dois primeiros
INDICAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DE DENSITOMETRIA ÓSSEA
SOCIEDADE INTERNACIONAL DE DENSITOMETRIA CLINICA E
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DENSITOMETRIA CLÍNICA

• Todas as mulheres de 65 anos ou mais


• Mulheres na pós menopausa e abaixo dos 65 anos ou homens entre 50 e
70 anos com fatores de risco
• Homens com 70 anos ou mais
• Adultos com doenças ou condições associadas a baixa massa óssea ou
perda óssea
• Adultos em uso de medicações associadas a perda óssea
• Qualquer pessoa que esteja sendo considerada para intervenções
farmacológicas para osteoporose
• Qualquer pessoa que não esteja realizando tratamento e na qual a
identificação de perda de massa óssea possa determinar indicação de
tratamento .
DENSITOMETRIA ÓSSEA

• Intervalo de realização –depende da situação clinica de cada


paciente .
• No inicio ou após alteração do tratamento deve ser considerado
intervalo de 1 ano .
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

• -Princípiofísico: Potente campo magnético leva ao alinhamento


dos prótons de hidrogênio dos tecidos corporais, sobre ao quais é
aplicado um impulso de radiofrequência, depois de cessada a
ação de pulso , energia é liberada pelos prótons que é captada
pelo aparelho e transformada em imagens por meio de algoritmos
de computação .
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
VANTAGENS
• Excelente resolução espacial e de contraste
• Visibilização e definição anatomica de estruturas complexas ( quadril ,
ATM, alguns plexos neurais )
• Bastante eficaz na avaliação da medular óssea
• Detecção precoce de isquemias encefálicas
• Aplicabilidade em conjunto a estudos ecográficos do coração , mama
e bolsa escrotal
• Visualização direta da cartilagem articular , do osso subcondral dos
músculos e tendões .
• Detecção de alterações patológicas precoces antes do aparecimento
clínico.
• Monitorização da evolução de doença osteoarticular
• Avaliação da atividade da doença nas artropatias inflamatórias
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
DESVANTAGENS

• Longo tempo de realização dos exames


• Contraindicações : Claustrofobia , pacientes portadores de
marcapassos cardíacos , clipes de aneurisma e bombas de
infusão , obesidade
• Custo alto
• Baixa disponibilidade
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
TÉCNICA
• Estudo padrão- duas sequências
• T1-grande detalhe anatômico e pouco sensível a alterações patológicas
• T2 –muito sensível a alterações patológicas
• Sequencias com supressão de gordura
• Multiplanar –sagital , axial e coronal
• Por vezes –contraste paramagnético respeitando as mesmas
contraindicações do contraste organoiodado porém com menos frequencia
de reações de hipersensibilidade
RM –PLANO AXIAL
RM -PLANO SAGITAL
TC DO CRANIO RM DO CRANIO
RM COLUNA CERVICAL –PLANO SAGITAL
ULTRASSONOGRAFIA

• Estudo de imagem dinâmico onde um feixe sonoro é emitido em direção a


uma estrutura e este é refletido ao se deparar com interfaces entre os
tecidos .O som retorna a um transdutor que o converte em sinal elétrico.A
reflexão do som é chamada ECO .
• Obtém imagens em tempo real por movimentos de compressão e
descompressão da área de abordagem pelos diversos transdutores .
VANTAGENS
• Bem tolerado pelos pacientes
• Não invasivo , seguro e prático
• Isento de radiação ionizante
• Permite a análise multiplanar das diversas estruturas
articulares ,músculos e tendões e a detecção das suas
respectivas lesões
• Baixo custo
• Estudo dinâmico
• Realizada repetidamente e a qualquer tempo
• Relação médico paciente
• Procedimento guia de infiltrações e drenagem
• Utilizado no protocolo fast e efast
DESVANTAGENS

• Examinador dependente
• Moderada disponibilidade
• Incapacidade em demonstrar alterações da medula óssea
• Limitado nas articulações de anatomia complexa
• Por vezes limitado por condições inerentes ao paciente , pouco
colaborativo , agitado , etc .
ULTRASSONOGRAFIA
(NOMENCLATURA –ECO )

• ANECÓICO ( PRETO )–ATENUA POUCO O SOM QUE SE PROPAGA


LIVRE E RÁPIDO SEM PRATICAMENTE SOFRER REFLEXÃO -
EXEMPLOS : LIQUIDO , SINOVIA ARTICULAR CISTOS, ESPAÇOS
ARTICULARES , ÁREAS DE DESCONTINUIDADE DAS ESTRUTURAS
MOLES
• HIPERECOICO (BRANCO )– REFLEXÃO TOTAL DA IMAGEM
EXEMPLOS:CALCIFICAÇÃO , ESTRUTURA ÓSSEA
• HIPOECOICO (CINZA ) - REFLEXÃO PARCIAL DA IMAGEM
EXEMPLOS: MÚSCULOS , NÓDULOS SÓLIDOS , TENDÕES
INFLAMADOS , LIQUIDOS ESPESSOS
TRANSDUTOR CONVEXO
ULTRASSONOGRAFIA DO ABDOMEN TOTAL OU SUPERIOR

VESICULA BILIAR

BILE

CALCULO
RIM

CISTO CALCULO

ANECOICO HIPERECÓICO
ULTRASSONOGRAFIA
( TRANSDUTOR LINEAR)
ANATOMIA ECOGRAFICA DA TIREOIDE

ISTMO
MUSCULO
ESTERNOHIOIDE

TRAQUEIA

ACCD ACCE

LOBO DIREITO LOBO ESQUERDO


LOBO ESQUERDO
ECOTEXTURA NORMAL

HOMOGENEA , SEM ÁREAS ANECÓICAS , HIPOECÓICAS OU ECOGÊNICAS DE DESTAQUE EM PERMEIO


TIREOIDITE
TIREOIDE COM ECOTEXTURA HETEROGÊNEA , COM ÁREAS ANECÓICAS E HIPOECÓICAS DISPERSAS
PELO PARENQUIMA GLANDULAR
ECOTEXTURA
HOMOGÊNEA

NORMAL

ECOTEXTURA
HETEROGÊNEA

TIREOIDITE
TIREOIDE NORMAL

TIREOIDITE
CINTILOGRAFIA TIREOIDEANA –CAPTAÇÃO DO RADIOISÓTOPO

NORMAL AUMENTADA

DIMINUÍDA
NÓDULOS TIREOIDEANOS
EXEMPLOS

• NÓDULO SÓLIDO

• ISOECÓICO

• MAIS LARGO QUE ALTO

• COM MARGENS LISAS E FINAS

• SEM FOCOS ECOGÊNICOS DE PERMEIO

ACR-TIRADS ?
• NÓDULO SÓLIDO

• ISOECÓICO

• MAIS LARGO QUE ALTO

• COM MARGENS LOBULADAS

• COM FOCOS ECOGÊNICOS


• DE PERMEIO

ACR-TIRADS ?
• NÓDULO SÓLIDO

• HIPOECÓICO

• MAIS ALTO QUE LARGO

• COM MARGENS LISAS E FINAS

• SEM FOCOS ECOGÊNICOS DE PERMEIO

ACR-TIRADS ?
• NÓDULO MISTOS

• ISOECÓICO

• MAIS LARGO QUE ALTO

• COM MARGENS LISAS E FINAS

• SEM FOCOS ECOGÊNICOS DE PERMEIO

ACR-TIRADS 2
• CISTO

• ANECÓICO

• MAIS LARGO QUE ALTO

• COM MARGENS LISAS E FINAS

• COM FOCOS ECOGÊNICOS DE PERMEIO


COM ARTEFATO POSTERIOR
EM “ CAUDA DE COMETA”

ACR-TIRADS 1
CONDUTA SUGERIDA PELO ACR- TIRADS
TIRADS 1 – BENÍGNO
SEM FNA ( PUNÇÃO ASPIRATIVA POR AGULHA FINA )

TIRADS 2- NÃO SUSPEITO


SEM FNA

TIRADS 3 -MINIMAMENTE SUSPEITO


FNA ≥ 2,5 cm
Follow ( seguimento ) ≥1,5 cm

TIRADS 4- MODERADAMENTE SUSPEITO


FNA ≥ 1,5 cm
Follow ≥ 1,0cm

TIRADS 5 -MUITO SUSPEITO


FNA ≥ 1,0 cm
Follow ≥ 0,5 cm
ALARGAMENTO MEDIASTINAL
CAUSAS

VASCULARES – ANEURISMA DE AORTA , DISSECÇÃO DA AORTA , TRAUMATISMOS


ANEURISMA DE VCS, VEIA BRAQUIOCEFALICA E ÁZIGOS , DILATAÇÕES DE
ARTERIAS PULMONARES , ANOMALIAS VASCULARES CONGÊNITAS

INFECCIOSAS- MEDIASTINITES ( PRESENÇA DE GÁS AO LONGO DAS PARTES


MOLES PERIMEDIASTINAIS )

FORMAÇÕES EXPANSIVAS – TUMORES TIMICOS , TUMORES DE CELULAS


GERMINATIVAS , LINFOMAS , TUMORES NEUROGÊNICOS , CISTOS MEDIASTINAIS

SITUAÇÕES BENÍGNAS SIMULANDO TUMORES – BOCIO MERGULHANTE DA


TIREOIDE , LESÕES ESOFÁGICAS , SARCOIDOES ,
RADIOGRAFIA DO TÓRAX EM PA E PERFIL

MEDIASTINO
MEDIASTINO
ALARGAMENTO MEDIASTINAL –CAUSA VASCULAR

DILATAÇÃO ANEURISMÁTICA DA AORTA

ASCENDENTE DESCENDENTE
DILATAÇÃO ANEURISMÁTICA DA AORTA

ANEURISMA

RADIOGRAFIA ANGIO TC DO TÓRAX


INDICAÇÃO DE ESCOLHA
MEDIASTINITE
GÁS

DERRAME PLEURAL

TC DO TÓRAX COM JANELA PARA


RX
MEDIASTINO E COM INFUSAO ENDOVENOSA
DO CONTRASTE
PNEUMOMEDIASTINO

ENFISEMA SUBCUTANEO
TIMOMA
LINFOMA
MASSA COM REALCE HETEROGENEO
NA PROJEÇÃO MEDIASTINAL ANTERIOR

TC DO TÓRAX COM JANELA PARA


RX MEDIASTINO E INFUSÃO ENDOVENOSA
DO CONTRASTE
MASSA HETEROGÊNEA

TC DO TÓRAX COM JANELA PARA MEDIASTINO E INFUSÃO ENDOVENOSA DO CONTRASTE


RX TORAX TC DO TORAX

DILATAÇAO ESOFAGEANA
BOCIO MERGULHANTE DA TIREÓIDE

TC
RADIOGRAFIA
HILOS PULMONARES NORMAIS AUMENTO HILAR BILATERAL
AUMENTO HILAR BILATERAL –LINFONODOMEGALIA
LINFONODOMEGALIA HILAR BILATERAL

TC TORAX SEM CONTRASTE TC DO TÓRAX COM CONTRASTE


TC DO TÓRAX

JANELA PAR MEDIASTINO JANELA PARA PARENQUIMA

LINFONODOMEGALIA MEDIASTINAL
PERIHILAR ESQUERDA
LINFONODOMEGALIA HILAR UNILATERAL
LINFOMA

Linfomas são neoplasias malignas de células específicas do sistema linfático (células T, células
B e histiócitos)(1,2). São classificados em dois tipos: de Hodgkin (LH) e não-Hodgkin (LNH).

Aspectos mais frequentas encontrados pelos diversos métodos de imagem :

Linfonodomegalias mediastinais , cervicais e retroperitoneais ( em geral mais frequente no LH )


Hepatoesplenomegalia

Derrame pleural e pericárdico


Espessamento de alça intestinal e invaginação


Ascite

Nódulos renais

Opacidades pulmonares em “ vidro fosco “


Nódulos pulmonares

Lesões ósseas mistas



LINFONODOMEGALIA HILAR BILATERAL

RX DO TORAX TC
LINFONODOMEGALIA MEDIASTINAL ANTERIOR

DERRAME PLEURAL BILATERAL

TC DO TÓRAX COM JANELA PARA MEDIASTINO E INFUSÃO ENDOVENOSA DO CONTRASTE


CADEIAS CERVICAIS EM ULTRASSONOGRAFIA

I- SUBMENTONEANA/SUBMANDIBULAR

II- JUGULAR INTERNA ALTA

III- JUGULAR INTERNA MÉDIA

IV–JUGULAR INTERNA BAIXA

V- ESPINHAL ACESSÓRIA

VI- PARATRAQUEAL
LINFONODO NORMAL

AP

LONG

MORFOLOGIA FUSIFORME OU ELIPSOIDE , COM CENTRO ( HILO ) ECOGÊNICO E COM O DIAMETRO


LONGITUDINAL ( LONG ) MAIOR QUE O ANTERO POSTERIOR ( AP )
LINFONOPATIAS CERVICAIS

LINFONODOS AUMENTADO DE VOLUME


ARREDONDADOS , AGRUPADOS ALGUNS COM
ÁREAS CISTICA DE PERMEIO ( DEGENERAÇÃO
CISTICA )

LINFONODO DE VOLUME AUMENTADO ARREDONDADO SEM VISIBILIZAÇÃO


DO HILO CENTRAL COM O DIAMETRO AP MAIOR QUE O LONGITUDINAL
TC DO PESCOÇO

LINFONODOS HETEROGÊNEOS
E COM HALO PERIFERICO
LINFONODOMEGALIA PELVICA BILATERAL
TC DO ABDOMEN TOTAL

NORMAL HEPATOESPLENOMEGALIA

FIGADO

FIGADO

BAÇO

BAÇO

ESTOMAGO
HEPATOESPLENOMEGALIA E NÓDULOS ESPLÊNICOS

TC ESPLENOMEGALIA

ACHADOS DETECTADOS A ULTRASSONOGRAFIA


DO ABDOMEN TOTAL E DEFINIDOS A TC NODULO
ASCITE

ULTRASSONOGRAFIA TC
NÓDULO RENAL

RIM DIREITO

NÓDULO
NÓDULO RENAL NA TC
NÓDULOS RENAIS

US TC DO ABDOMEN SEM CONTRASTE COM CONTRASTE


ESPESSAMENTO DE ALÇAS INTESTINAIS –LINFOMA DE BURKITTI

TC US
INTUSSUSCEPÇÃO ( INVAGINAÇÃO ) INTESTINAL

TC US
OPACIDADES EM VIDRO FOSCO

NÓDULO

TC DO TÓRAX DE ALTA RESOLUÇÃO


LESAO BLASTICA NA ASA DO SACRO

TC RX
NORMAL PNEUMOTÓRAX

ÁREA RADIOTRANSPARENTE ENTRE OS FOLHETOS PLEURAIS


PNEUMOTÓRAX
RADIOLOGIA CONVENCIONAL DO CRÂNIO EM AP E PERFIL E DAS COLUNAS
CERVICAL , DORSAL E LOMBAR ( AP /PERFIL/OBLIQUAS )

• Fraturas
• Tumores ósseos primários –líticos ou blásticos
• Tumores ósseos secundários -Metástases
• Doenças metabólicas
• Desvio dos eixos
AP
PERFIL
INCIDENCIA EM AP
INCIDENCIA EM PERFIL
AP PERFIL
OBLIQUA

FORAME DE
CONJUGAÇAO
LATERO DESVIO DO EIXO LOMBAR
CONCAVIDADE PARA A DIREITA
MIELOMA MULTIPLO
• Neoplasia maligna também denominada de mieloma de plasmócitos ou neoplasia progressiva de
células B , caracterizada pela proliferação desregulada e clonal de plasmócitos na medula óssea (MO
)os quais produzem e secretam imunoglobulina ( Ig)monoclonal ou fragemto dessa ( proteína M)
promovendo progressivamente destruição óssea , falência renal , supressão da hematopoiética e
infecções .
• Tumor ósseo muito frequente após 50 anos / H > F
• Raramente –mieloma solitário –Plasmocitoma
• 20 % pacientes apresentam –se assintomáticos no diagnóstico apresentando apenas dados
laboratoriais –elevação da proteína monoclonal sérica ou urinária
• Queixa inicial – Fadiga e dor leve e transitória exacerbada por levantamento de peso ou outra
atividade presente em 75 % dos casos
• Possue uma fase pré maligna assintomática chamada de gamopatia monoclonal de significado
indeterminado ( GMSI)
• Fase smoldering ou mieloma múltiplo sintomático-estagio clínico intermediário entre a GMSI e o
mieloma múltiplo .

Silva , Roberta O.Paula e et al .Mieloma Multiplo : características clinicas e laboratoriais ao diagnóstico e estudo
prognóstico .Rev.Bras.Hematol.Hemoter. 31( 2 ).Abr. 2009 . https://doi.org/10.1590/S1516-84842009005000013
Disponível em:.https://www.scielo.br/j/rbhh/a/NTfmfhNP7WHCtwsCtgk4M4g/?lang=pt
MIELOMA MÚLTIPLO
ASPECTOS NA IMAGEM – RADIOGRAFIA

As alterações ósseas reveladas no Mieloma múltiplo podem ser lesões osteolíticas geralmente em “
saca bocado “ ( radiotransparentes sem halos escleróticos ), osteopenia severa difusa e fraturas
patológicas .
Cerca de 80 % dos pacientes no momento do diagnóstico apresentam alterações detectáveis a
radiografia , mais frequentemente encontradas nas vértebras ( 65%) ,costelas ( 45 %), crânio (40%),
ombros (40%),pelve ( 30 % ) e ossos longos ( 25 %)
Desta forma o estudo radiológico completo do esqueleto geralmente inclui as incidencias AP e Perfil
do crânio , colunas cervical , torácica e lombar , dos úmeros , fêmures , joelhos e bacia , transoral do
processo odontóide , bem como o PA e Perfil do tórax
Vantagens da realização das radiografias – Baixo custo , ampla disponibilidade e possibilidade de
cobertura de quase todo os sistema esquelético
Desvantagens da realização das radiografias- Baixa sensibilidade , incapacidade de ser utilizada na
monitorização terapêutica uma vez que as lesões líticas raramente mostram alterações detectáveis ao
método apesar de uma resposta adequada ao tratamento , e longo tempo de realização devido ao
numero de radiografia não sendo bem tolerado nos pacientes com intensas queixas álgicas.
A maior parte dos pacientes apresentam estagio clínico avançado ao diagnóstico .
MIELOMA MÚLTIPLO
ASPECTOS NA IMAGEM – TCBD
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE BAIXA DOSE
As Altas doses de radiação ionizante na TC convencional ( praticamente o dobro )
levaram a implantação de protocolos de baixas doses ( HANRAHAN 2010).

TCBD detecta lesões com menos de 5% de destruição do trabeculado ósseo, com


uma sensibilidade de aproximadamente 70% e especificidade superior a 90%, sendo
muito superior ao RX, que necessita que a destruição seja de 30 a 50%.

São pesquisadas lesões líticas ( hipodensas sem halos ) , osteopenia , fraturas .

Pode ser realizada de corpo inteiro

Vantagens – Mais acessível que a RM e o PET-CT ,permite uma avaliação mais


precisa das áreas com risco de fratura , melhor visibilização de áreas de anatomia
complexa , curto tempo de realização de exame , capaz de detectar manifestações
extraósseas do MM

Desvantagens – Uso de radiação ionizante , custo mais alto e disponibilidade mais


baixa em comparação com a radiografia

.
MIELOMA MÚLTIPLO

MULTIPLAS LESÕES LÍTICAS

RX TC
TC DO CORPO INTEIRO
MIELOMA MÚLTIPLO
ASPECTOS NA IMAGEM – RM
Aumento das suas indicações nas ultimas décadas .

Vantagens – Não utiliza radiação ionizante , oferece excelente representação do


acometimento da coluna e raízes nervosas , além de colaborar em definir se os
achados na imagem são consequencias de complicações da doença ou falhas na
resposta ao tratamento. Desta forna , a ausência de mudanças nas lesões em pré e
pós tratamento podem ocorrer não retornando a intensidade normal da medula até 5
anos .

-Lesões típicas do mieloma são hipointensas na sequencia T1 devido ao menor teor


de gordura em comparação com o músculo e com o disco intervertebral e
hiperintensas em T2, e na sequencia STIR com a infusão do contraste ( gadolíneo ).
-Essas lesões são típicas , porem não especificas sendo necessário o diagnóstico
diferencial com leucemias , linfomas e metástases

Desvantagens – Alto custo , baixa disponibilidade em comparação a radiografia e a


TC , longo tempo de exame em pacientes com condições álgicas extremas e as
contraindicações já estabelecidas .
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE CORPO INTEIRO ( RMCI)

Método de escolha na avaliação da medula óssea nos casos de MM, quando não há
destruição óssea suficiente para ser detectada no RX ou TC. A sensibilidade e
especificidade da RM pré-tratamento é estimada em 68-100% e 83-100%,
respectivamente, e muitos estudos apontam que a RM é mais sensível que o
PET-CT na detecção do acometimento ósseo (focal ou difuso).

Principais indicações da RMCI no mieloma múltiplo:

Screening de detecção de acometimento ósseo em pacientes com aumento do


percentual de células plasmáticas monoclonais na medula óssea e do nível sérico
de proteína monoclonal ou achados do acrônimo ‘CRAB’.

Avaliação de pacientes com plasmocitoma solitário para afastar acometimento


ósseo em outras regiões (pesquisa de lesões ocultas)

TCBD negativo em pacientes com suspeita de mieloma múltiplo

Diferenciar as fraturas vertebrais osteoporóticas das neoplásicas de forma não


invasiva
Avaliação da compressão da medula espinhal

Avaliar a resposta ao tratamento


MIELOMA MULTIPLO

T1 –HIPOINTENSA STIR COM CONTRASTE –HIPERINTENSA

LESÃO SÓLIDA E INFILTRATIVA NO RAMO DA MANDIBULA ESQUERDA


COM EXTENSÃO PARA AS PARTES MOLES
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS ACOPLADA A TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA ( PET/CT )
Método mais recente para avaliação de pacientes com MM.

Os achados de imagem são os mesmos descritos para a tomografia


computadorizada do corpo inteiro de baixa dose, acrescidos da avaliação da
distribuição do FDG (18F-Fluordeoxiglicose) intracelular.

O mieloma múltiplo pode se manifestar no PET/CT como captação focal, difusa ou


com padrão misto.

Vantagens- Avalia a evolução pós-tratamento permitindo a distinção entre as lesões


metabolicamente ativas das inativas e fornece informações com valor prognóstico: de
forma geral, pacientes com mais de 7 lesões focais, doença extramedular e valor de
SUV (maximum standardized uptake value) > 4,2 são fatores relacionados a pior
evolução.

Desvantagens -pode apresentar resultados falso-positivos decorrentes de


inflamação, infecção, fraturas, remodelamento ósseo, alterações pós-cirúrgicas ou
pós-biópsia, quimioterapia e radioterapia recentes e falsos negativos em situações
de hiperglicemia e tratamentos com altas doses de esteroides
Volumosa lesão na asa sacral direita estendendo-se para a sacroilíaca
correspondente e obliterando o forame sacral S1 direito com compressão da
raiz emergente.
Em (A) e (B), imagens axiais da RM, (C) corte axial da TC e após a fusão com
PET (D).
MIELOMA MULTIPLO

• Tecido ósseo difusamente osteopênico


• Redução da altura de corpo vertebral ( fratura por compressão )
ou lesão lítica aparente
• Fratura de arcos costais
• Fratura de ossos apendiculares
LOCAIS DE ACOMETIMENTO

ESQUELETO AXIAL

CRANIO , COLUNA VERTEBRAL


COSTELAS E PELVE + COMPROMETIDOS
RADIOGRAFIA DO CRANIO EM PERFIL

NORMAL LESÕES LITICAS EM “SAL E PIMENTA”


MIELOMA
RADIOGRAFIA DO CRANIO EM AP

NORMAL LESÕES LITICAS EM “SAL E PIMENTA”


MIELOMA
MIELOMA -MÚLTIPLAS LESÕES LÍTICAS –RADIOTRANSPARENTES

RADIOGRAFIA DO CRÂNIO EM AP E PERFIL


MIELOMA

LESÕES LÍTICAS FRATURA PATOLÓGICA


VARIANTES DE APRESENTAÇÃO RADIOLÓGICA

• OSTEOPOROSE DIFUSA – PREDOMINANTEMENTE NA COLUNA VERTEBRAL COM MULTIPLAS


FRATURAS POR COMPRESSÃO
• MIELOMA SOLITÁRIO (PLASMOCITOMA ) –GERALMENTE NA COSTELA OU NA PELVE
OCASIONALMENTE NOS OSSOS LONGOS , LESÃO PURAMENTE OSTEOLÍTICA SEM
ESCLEROSE REATIVA ; ALGUMAS VEZES PADRAO ROIDO DE TRAÇA OU DIFUSO
• ENVOLVIMENTO DIFUSO DO ESQUELETO ( MIELOMATOSE )- A COLUNA VERTEBRAL E O
CRANIO SÃO COMUMENTE AFETADOS , MÚLTIPLAS LESÕES OSTEOLÍTICAS
PREDOMINANTEMETNE NA PORÇÃO MEDULAR , COM RECORTE ENDOSTEAL
• MIELOMA ESCLEROSANTE ( RARO 1 %) – LESÕE OSTEOLÍTICAS OU MISTAS ( BLASTICAS E
LÍTICAS ) COM ESCLEROSE REATIVA
RADIOGRAFIA DA COLUNA DORSAL EM AP E PERFIL

LESÃO LÍTICA EM T10


RADIOGRAFIA DA COLUNA DORSAL

AP PERFIL

AUMENTO DA TRANSPARENCIA E REDUÇÃO DA ALTURA DO CORPO VERTEBRAL DE D7


JANELA PARA PARTES MOLES
MIELOMA MÚLTIPLO

ESCANOGRAMA

JANELA PARA PARTES OSSO

LESÃO LÍTICA DE CORPO VERTEBRAL


T1 T2

HIPOINTENSA EM T1 HIPERINTENSA EM T2 HIPERINTENSA EM T1


COM CONTRASTE
RADIOGRAFIA DA COLUNA LOMBAR EM PERFIL

Redução da altura do corpo vertebral de L2

Fratura por compressão


REDUÇÃO DE ALTURA DE CORPO
VERTEBRAL
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZA –MIELOMA MULTIPLO

JANELA PARA OSSO JANELA PARA PARTES MOLES

DESTRUIÇÃO DE CORPO VERTEBRAL


TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DA COLUNA LOMBAR
RECONSTRUÇÃO SAGITAL

MILELOMA MÚLTIPLO

MULTIPLAS IMAGENS HIPODENSAS


( OSTEOLÍTICAS ) DISPERSAS POR TODOS
OS CORPOS VERTEBRAIS
RESSONANCIA MAGNÉTICA DA COLUNA LOMBAR NO PLANO SAGITAL
( LESÃO EM CORPO VERTEBRAL DE L2 )

ISOINTENSA LEVEMENTE HIPERINTENSA LEVEMENTE HIPERINTENSA

LESÃO SEM COMOPROMETIMENTO DAS UNIDADES POSTERIORES


AUMENTO DA
TRANSPARENCIA NORMAL
RADIOTRANSPARENCIA
RECORTE ENDOSTEAL
RECORTE ENDOSTEAL
LESOES LITICAS EM SACA BOCADO UNIFORMES E SEM BORDOS
ESCLERÓTICOS - MIELOMA MÚLTIPLO
MIELOMA MÚLTIPLO

RADIOGRAFIA EM PERFIL TC COM JANELA PARA OSSO


RADIOGRAFIA DA PELVE OU BACIA
RADIOGRAFIA DA BACIA

MÚLTIPLAS LESÕES LITICAS NO ILIO , PUBIS , ISQUIO E FEMURES PROXIMAIS


METÁSTASES ÓSSEAS
CONSIDERAÇÕES GERAIS

• Tumores ósseos malignos mais frequentes


• Resultam da disseminação hematogênica de uma neoplasia maligna
• A incidência varia de acordo com o tipo de neoplasia primaria e a duração da
doença
• Os tumores de mama , pulmão e próstata são responsáveis pela maioria das
metástases
• O CA de próstata é responsável por 60 % de todas as metástases ósseas nos
homens e o CA de mama por aproximadamente 70 % das metástases ósseas nas
mulheres
• Maioria assintomáticas .Quando sintomáticas , dor é a queixa principal . A fratura
patológica através da lesão leva muitas vezes ao conhecimento do quadro .
• Podem ser solitárias ou múltiplas

Greenspan,Adam.Radiologia ortopédica .5 ed.Rio de Janeiro :Guanabara


Koogan, 2012.p.707 -713 .ISBN:978852719261
METÁSTASES ÓSSEAS
ASPECTOS DE IMAGEM

• As metástases podem se apresentar muito semelhantes


• O aspecto morfológico , a localização e a distribuição das lesões
metastáticas podem sugerir o local de origem
• 50% das metástases em extremidades distais de cotovelos e joelhos (
locais raros ) são secundarias ao CA broncogênico
• As lesões de aspectos expansivos são geralmente provenientes de
carcinoma renal
• As metástases do CA de próstata apresentam –se como múltiplos focos
densos redondos difusos.
• O CA de mama geralmente cursa com metastases líticas diferindo de
outras lesões líticas como as mielomatosas pela presença dos halos
escleróticos
Locais alvos

Esqueleto axial –crânio , coluna vertebral e pelve


Segmentos proximais dos ossos longos
Mais raramente segmentos distais dos cotovelos e
Joelhos
HOMENS

MULHERES
METÁSTASES ÓSSEAS
ASPECTOS DE IMAGEM

• Líticas –radiotransparentes ao raio x e hipodensas a tomografia


• Blasticas – radiopacas ao raio x e hiperedensas a tomografia . Há estimulação de osteoblastos
resultando na substituição do tecido esponjoso vertebral por massas óssea densas e amorfas .
• Mistas – ambos os aspectos
• Raio X – lesões precoces são difíceis de serem detectadas pois 30% a 50% do osso
trabecular precisa ser destruído antes que mostre alterações, no entanto, é útil para avaliar
alterações qualitativas das vértebras, o local anatômico comprometido e a integridade estrutural
da coluna vertebral ou do osso comprometido
• Cintilografia óssea – Avalia a concentração de neoformação óssea .Detecta diminutas lesões de
ate 2 mm no osso trabecular ou cortical . Alta sensibilidade e baixa especificidade. Auxilia na
determinação da extensão metastatica no esqueleto

Araujo , Joao L.Vitorino et al . Manejo das neoplasias metastáticas da coluna vertebral-


Uma atualização. Rev .Col. Bras.Cir.40 ( 6 )Dez 2013 .
https://doi.org/10.1590/S0100-69912013000600015.Disponivel
emnhttps://www.scielo.br/j/rcbc/a/XxPptW84Q7gNd77r4fhj8Rb/?lang=pt#
METÁSTASES ÓSSEAS
ASPECTOS DE IMAGEM

• TC – As reconstruções sagital e coronal permitem a avaliação da arquitetura óssea


e a determinação de osso residual .
• RM – Método de escolha para a avaliação de metástases na coluna vertebral
permitindo detecção adequada da extensão da neoplasia . A especificidade e
sensibilidade são altas na definição de compressões medulares .É um método
adequado para a visibilização dos discos intervertebrais , raízes , meninges ,
medula espinhal , complexo ligamentar e musculatura paravertebral

Araujo , Joao L.Vitorino et al . Manejo das neoplasias metastáticas da coluna


vertebral- Uma atualização. Rev .Col. Bras.Cir.40 ( 6 )Dez 2013 .
https://doi.org/10.1590/S0100-69912013000600015 Disponivel em
:https://www.scielo.br/j/rcbc/a/XxPptW84Q7gNd77r4fhj8Rb/?lang=pt#
LESÕES ÓSSEAS BLÁSTICAS
DISPERSAS PELO ILIO , ISQUIO ,
PUBIS , E EXRTEMIDADE PROXIMAL
DO FEMUR

METASTASES DE CA DE PRÓSTATA
FRATURA PATOLÓGICA
NA DIÁFISE PROXIMAL
DO FEMUR SECUNDÁRIA
A METASTASES DE CA
DE PRÓSTATA
TOMOGRAFIA DO CRANIO

JANELA PARA ENCEFALO JANELA PARA OSSO


METASTASES LITICAS – CA DE MAMA
LESÃO LITICA
VERTEBRA EM MARFIM

Aumento da opacidade e da densidade do corpo vertebral

Metastases de CA de próstata

Linfoma de Hodgkin

Metástases de CA de mama

Doença de Paget

Osteomielite

Braun RA, Milito CFRB, Goldman SM, Fernandes EA. Vértebras em marfim: achados
de imagem nos diferentes diagnósticos. Radiol Bras. 2016 Mar/ Abr;49(2):117–121.
FISIOLOGIA ÓSSEA E COMPOSIÇÃO DOS CORPOS VERTEBRAIS
• Os ossos são estruturas plásticas altamente dinâmicas que estão em permanente remodelação, com
fases de reabsorção osteoclástica, seguidas por uma etapa de formação osteoblástica, promovendo
renovação óssea.
• A regulação da remodelação óssea, entretanto, pode ser afetada em algumas doenças que promovem
um desequilíbrio entre deposição óssea ( linfoma de Hodgkin , Metastases de CA próstata ) e
reabsorção óssea( osteoporose )

Corpo vertebral normal corpo vertebral com maior opacidade


Corpo vertebral normal corpo vertebral com maior opacidade
METASTASES BLASTICAS – CA DE PROSTATA

ACOMETIMENTO RADIOPACO , OSTEOESCLERÓTICO , DE MÚLTIPLOS CORPOS


VERTEBRAIS E SUAS UNIDADES POSTERIORES
METASTASES BLÁSTICAS DE CÂNCER DE PROSTATA

TC NO PLANO AXIAL RECONSTRUÇÕES SAGITAL E CORONAL


LESÃO LITICA POR CA DE MAMA
LINFOMA DE HODGKIN

ACOMETIMENTO OSTEOESCLERÓTICO DE CORPO VERTEBRAL ÚNICO SEM


COMPROMETIMENTO DAS UNIDADES POSTERIORES
LESÃO BLÁSTICA LESÃO LÍTICA
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Juhl,John ; Kuhlman, Janete.Interpretação radiológica .7 ed.Rio de Janeiro
:Guanabara Koogan, 2000.1204 p. ISBN:9788527706049
Greenspan,Adam.Radiologia ortopédica .5 ed.Rio de Janeiro :Guanabara Koogan,
2012.1038 p .ISBN:978852719261

Sernick, Renato .Ultrassonografia do sistema musculoesquelético.1 ed. São


Paulo :Revinter, 2015 . 584 p .ISBN :9788537202463

Cerri, Giovanni.Ultrassonografia abdominal .2 ed. São Paulo :Revinter, 2015 . 864


p .ISBN :9788537201862

Brower,Anne C.Arthritis in black and White .3 ed. Amsterdam: Elsevier Saunders ,


2012 .68 p.ISBN:9781416055952

Pires a. TI-RADS-ACR 2017: ensaio iconográfico.Radiologia Brasileira. 2017 p.47 a 53

Lee,Joseph; Heiken,Jay.Tomografia Computadorizada do corpo em correlação


Com Ressonancia Magnética. 4 ed.Rio de janeiro :Guanabara Koogan, 2008.1800p
ISBN:9788527713511
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Araujo , Joao L.Vitorino et al . Manejo das neoplasias metastáticas da coluna


vertebral- Uma atualização. Rev .Col. Bras.Cir.40 ( 6 )Dez 2013 .
https://doi.org/10.1590/S0100-69912013000600015 Disponivel em
:https://www.scielo.br/j/rcbc/a/XxPptW84Q7gNd77r4fhj8Rb/?lang=pt#

Braun RA, Milito CFRB, Goldman SM, Fernandes EA. Vértebras em marfim: achados
de imagem nos diferentes diagnósticos. Radiol Bras. 2016 Mar/ Abr;49(2):117–121.

Cerutti F.Radiodiagnóstico e procedimentos radiológicos .Ed. Atheneu, 2019 .174 p.


ISBN:9788572475068
Silva , Roberta O.Paula e et al .Mieloma Multiplo : características clinicas e
laboratoriais ao diagnóstico e estudo prognóstico .Rev.Bras.Hematol.Hemoter. 31(
2 ).Abr. 2009 . https://doi.org/10.1590/S1516-84842009005000013 Disponível
em:.https://www.scielo.br/j/rbhh/a/NTfmfhNP7WHCtwsCtgk4M4g/?lang=ptb
Ba
Borba A, et al .Aspectos da tomografia computadorizada no linfoma em pacientes
abaixo dos 20 anos de idades .Radiol. Bras 40 ( 2).Abril 2007
https://doi.org/10.1590/S0100-39842007000200005

Chammas M, et.al Linfonodos cervicais: um dilema para o ultra-sonografista.RB 2004


p357 a 364Vol. 37 nº 5 - Set. / Out. of 2004
UM FIM DE SEMANA ABENÇOADO A TODOS !!!!!

MUITO OBRIGADO !!!!!!!

Você também pode gostar