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EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE

Exames Radiológicos em Contraste

Conheça os Exames Contrastados e as suas Aplicações na Radiologia

Olá pessoal, hoje vamos conhecer uma importante modalidade do diagnóstico por imagem, os exa-
mes contrastados. Através dos exames contrastados é possível visualizar estruturas que não seria
possível com uma tomada radiográfica comum. Para isso, são utilizados os meios de contraste.

Importância dos Meios de Contraste

Nos exames radiográficos, assim como na tomografia, mamografia e ressonância magnética, algu-
mas estruturas possuem tecidos que são facilmente visualizados na imagem, como o tecido ósseo,
visto na radiografia e na tomografia ou o tecido da mama, visto na mamografia. Porém, outras estru-
turas tem tecidos que não é possível visualizar na imagem. Por exemplo, uma radiografia dos rins ou
estômago. Para isso, são utilizados em exames de imagens de determinados órgãos, substâncias
químicas, chamadas meios de contraste, para deixar os órgãos com uma capacidade maior de absor-
ver radiação. Dessa maneira, os exames radiográficos com utilização de meios de contraste são cha-
mados de Exames Contrastados.

Os meios de contraste são classificados de diferentes maneiras, entre elas é a capacidade de absor-
ver a radiação, que se diferenciam entre positivos ou radiopacos e negativos ou radiotransparentes.

Os meios de contraste positivos são aqueles que absorvem mais radiação que as estruturas vizinhas,
os negativos são os que tem menos capacidade de absorver a radiação, os raios-x, atravessam de
maneira fácil, que é o caso do ar.

Alguns exames utilizam um método chamado de duplo contraste, onde um contraste positivo e um
negativo são usados juntos, como na linda imagem abaixo, é um exame Enema Opaco, para visuali-
zar o intestino grosso, é utilizado o sulfato de bário (positivo) e ar (negativo). Primeiro é injetado o
contraste bário por uma sonda retal, em seguida é injetada uma pequena quantidade de ar, para dei-
xar o intestino distendido e melhorar a qualidade do exame. Depois são realizadas incidências radio-
gráficas.

Vias de Administração dos Meios de Contraste

Os meios de contraste são administrados de 4 maneiras:

• Oral: quando é administrado pela boca.

• Parenteral: quando é administrado por vias endovenosas ou artérias.

• Endocavitário: quando é administrado por orifício naturais que se comunicam pelo meio externo, por
exemplo: uretra, reto, útero.

• Intracavitário: quando é administrado via parede da cavidade em questão, por exemplo: fistula.

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Reações Adversas aos Meios de Contraste

Os dois principais meios de contraste utilizados na radiologia são o iodo e o bário, cada um tem com-
posições químicas diferentes. O iodo tem maiores contra indicações em comparação ao bário. O bá-
rio é uma substância que não dissolve na gordura, ou seja, caso haja alguma cavidade fora do co-
mum, o bário pode estravazar e causar problemas. Por exemplo, em um exame de esofagografia, em
pacientes com suspeita de perfuração na víscera, não é indicado utilizar o bário, pois ele pode vazar
pela perfuração.

Quando ao iodo, as reações são causadas por conta de alergia do paciente para o iodo, as reações
podem ser leves, moderadas e graves. Uma reação leve pode causar náuseas e vômitos, uma rea-
ção moderada pode causar calafrios, cefaleia e sudorese e a reação grave pode causar dor torácica,
taquicardia e até a morte.

Leia Mais:

Saiba Mais Sobre a Classificação dos Meios de Contraste

Radiografia de Hipofaringe

A Importância da Radiografia de Tórax para a Medicina

Evolução do Processamento de Imagens Radiográficas

Exames Contrastados

Os exames contrastados mais comuns são:

Exames Contrastados do Sistema Urinário

• Urografia Excretora

• Urografia Retrógrada (Pielografia)

• Uretrocistografia Miccional

• Uretrocistografia Retrógrada

Exames Contrastados do Sistema Digestório

• Esofagograma

• EED -Esôfago / Estômago / Duodeno

• Trânsito Intestinal

• Enema Opaco

• Métodos de exame para Vesícula Biliar

Exame Contrastado do Sistema Reprodutor Feminino

• Histerossalpingografia

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Além destes exames, os meios de contraste são utilizados também para visualizar o sistema arterial e
venoso, os ductos mamários, a medula espinal, articulações, entre outras estruturas.

Quando Usar Contraste Radiológico em Exame de Imagem? Qual o Mais Indicado?

Submeter um paciente à radiação ionizante deve ser evitado quando possível, mas não indicar con-
traste em um exame que deveria ser contrastado fará com que o paciente seja submetido ao dobro
de radiação, uma vez que o exame precisará ser repetido. Sendo assim, você sabe quais são as in-
dicações dos exames contrastados?

Alguns órgãos são facilmente visualizados em exames radiográficos, devido à sua radiopaci-
dade, sendo um exemplo clássico o tecido ósseo. Outros órgãos apresentam densidade semelhante
em toda sua estrutura ou são semelhantes aos órgãos próximos, impedindo sua perfeita visualização,
a exemplo do estômago, dos intestinos, dos rins, das cápsula articulares, entre outros. Assim, nesses
casos, é necessário o uso de contrastes radiológicos para facilitar sua visualização.

ORIENTAÇÕES QUANTO AO USO DE CONTRASTE RADIOLÓGICO

O contraste é uma substância administrada ao paciente com a finalidade de facilitar a visualização de


algumas estruturas anatômicas em seu estado normal ou patológico, melhorando a qualidade da ima-
gem e facilitando o diagnóstico. Alguns diagnósticos só podem ser feitos com a utilização de
contraste. O contraste tem sua indicação na investigação de:

• Infecções

• Inflamações

• Abscessos

• Pesquisa de fibrose

• Investigação, diferenciação, estadiamento e controle de tumores

• Avaliação de fístulas

• Estenose ou malformações do trato digestório

• Motilidade do trato gastrointestinal

• Alterações da anatomia do trato urinário

TIPOS DE CONSTRASTE RADIOLÓGICO E QUANDO SÃO UTILIZADOS

Na Radiologia, os contrastes são divididos em Iodado e Não Iodado (bário e o gadolínio). A depen-
der do tipo, pode ser administrado por via oral, parenteral, endocavitária (administrado através de ori-
fícios naturais, como por exemplo: uretra, reto, útero) e intracavitária (administrado via parede da ca-
vidade em questão, como por exemplo na investigação de fístula).

Contrastes com Bário

Os contrastes com Bário são insolúveis e utilizados por via oral em exames nos quais deseja-
mos visualizar melhor o tubo digestivo (ex: esôfago, estômago, intestino delgado e intestino
grosso), sejam eles exames de radiografia ou tomografia computadorizada. É contraindicado em
suspeita de perfuração de víscera ou se algum procedimento cirúrgico suceder o exame radio-
lógico, para evitar a contaminação da cavidade peritoneal. Se o procedimento cirúrgico não puder
ser evitado ou adiado, o contraste, que não é absorvido, deverá ser removido pelo cirurgião ao cair na
cavidade peritoneal. Também por não ser absorvida, essa substância dificilmente causa efeitos cola-
terais.

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O contraste com bário normalmente é misturado a sucos concentrados para melhorar sua palatabili-
dade, uma vez que possui sabor desagradável. Nas duas contraindicações supracitadas, deve-se uti-
lizar o contraste iodado ao invés do baritado, que é facilmente removido por aspiração durante a cirur-
gia e pode ser absorvido pelo organismo.

Contrastes com Iodo

Os contrastes com Iodo são hidrossolúveis, têm baixa lipossolubilidade, pouca afinidade de ligação
com proteínas e receptores de membranas, distribuem-se no espaço extracelular e não têm ação far-
macológica significativa. Eles podem ser utilizados por via oral ou intravenosa. Quando utilizados por
via oral, servem para demonstrar melhor o tubo digestivo, porém, diferentemente do contraste com
bário, o iodo é parcialmente absorvido pelo organismo. Já quando utilizados por via intravenosa, eles
servem para demonstrar melhor os diversos órgãos, bem como vasos sanguíneos e alguns tipos de
lesões (principalmente inflamatórias ou tumores). Por serem substâncias radiodensas, melhoram a
especificidade das imagens obtidas em exames radiológicos, permitindo diferenciar estruturas e pato-
logias vascularizadas das demais.

Existem dois tipos de contraste iodado:

• Iônico: quando dissolvidos em água, tem suas moléculas dissociadas em partes carregadas eletri-
camente, chamadas íons.

• Não iônico: não sofrem dissociação quando dissolvidos em água. Possuem baixa osmolaridade.

Existem apresentações para uso endovenoso, intratecal, oral ou retal

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Os contrastes iodados não iônicos são mais seguros, porém têm custo mais elevado. Eles ocasi-
onam menos reações adversas e menos desconforto local ou sistêmico

Tomografia com e sem contraste de tumor cerebral. Referência

Todo paciente, antes da realização de um exame com contraste iodado, deve responder a um questi-
onário que existe em todos os centros radiológicos, com o objetivo de identificar pacientes que sejam
hipersensíveis ao iodo. Na maioria dos questionários radiológicos há uma questão sobre alergia a fru-
tos do mar, apesar Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia Clínica (SBAI) tentar mudar
esse tipo de questionário junto ao Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR).
As duas alergias não têm relação entre si. A reação alérgica ao contraste é causada pela própria
substância (tem vários componentes) e não tem influência dos crustáceos. A alergia ao crustáceo é
uma reação imunológica (IgE mediada) a proteína da carne e/ou casca desse animal. A alergia a fru-
tos do mar nada tem a ver com reação ao iodo e nem aumenta o risco de reações aos contrastes io-
dados. E vice-versa, nem quem já teve reação ao contraste apresenta risco maior de desenvolver
alergia ao camarão [1, 2]

Antes da realização do exame contrastado, é obrigatória a realização de provas de função renal. Fun-
ção renal comprometida é uma contraindicação à infusão endovenosa de contraste iodado iônico. No
entanto, tal contraste pode ser retirado do organismo pela hemodiálise, permitindo que pacientes que
estejam em terapia de substituição renal possam receber tal contraste.

Efeitos colaterais dos contrastes iodados

Os efeitos colaterais mais frequentes dos contrastes iodados podem ser divididos em:

• Leves: sensação de calor e dor, eritema, náuseas e vômitos.

• Moderados: urticária, com ou sem prurido, tosse tipo irritativa, espirros, dispneia leve, calafrios, su-
dorese, lipotimia e cefaleia.

• Grave: edema periorbitário, dor torácica, dispneia grave, taquicardia, hipotensão, cianose, agitação,
confusão e perda da consciência, podendo levar a óbito.

Contrastes com Gadolínio

Os contrastes com Gadolínio são utilizados exclusivamente por via intravenosa para exames de
ressonância magnética. São muito seguros e muito raramente causam reações alérgicas.

CUIDADOS COM A RADIAÇÃO

A exposição à radiação é sabidamente um fator de risco para o desenvolvimento de câncer. Assim,


devem-se seguir critérios precisos na indicação dos exames radiológicos, realizar manutenção siste-
mática e periódica dos equipamentos, a fim de garantir que o equipamento libere a dose mínima ne-
cessária de radiação para a realização do exame, e manter registro de imagens eletrônicas para que
o paciente e o profissional de saúde possam acessá-las futuramente. Dessa forma, reduz-se a expo-
sição do paciente à radiação.

A dose de radiação a que somos expostos é medida em milisievert (mSv). As pessoas estão expos-
tas constantemente a diversas fontes naturais de radiação do ambiente, tais como: cósmica, terrestre,
dos alimentos, de outras pessoas, entre outras. Dependendo da localização onde reside, um indiví-
duo é exposto de 1 até a 3 mSv por ano, sendo a média mundial de 2,4 mSv/ano. Em alguns lugares,
os habitantes podem ser expostos até a 10 mSv/ano.

Meios de contraste são substancias usadas em radiologia com objetivo de permitir a suficiente dife-
renciação entre estruturas vizinhas que possuem densidade similar. O meio de contraste permite esta
diferenciação através do aumento de contraste entre as estruturas. Os agentes de contraste devem
satisfazer algumas condições que justifique o seu amplo uso na pratica clinica. As principais são:

•Baixa toxicidade

•Fácil administração, sem modificação química.

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•Eliminação fácil

•Fornecer contraste adequado

•CAPACIDADE DE ABSORVER RADIAÇÃO: 1.Positivos ou radiopacos: Quando presentes em um


órgão absorvem mais radiação que as estruturas vizinhas. 2.Negativos ou radio transparentes: É o
caso de ar e dos gases que permitem a passagem dos RX mais facilmente servindo assim como con-
traste negativo. (ex: radiografias de duplo contraste, ar e bário).

Os meios de contrastes positivos tem peso atômico elevado determinando alta absorção dos raios-x.
Estes meios de contrastes são basicamente de dois grupos: Iodados e Baritados. Os meios de con-
traste negativos tem baixo peso atômico, com mínima absorção dos raios-x e são representados por
elementos gasosos como ar atmosférico e gás carbônico. São úteis em certas circunstancias e hoje
de uso bem menos comum.

• SOLUBILIDADE: 1.Hidrossolúveis: dissolve-se em água. 2.Lipossolúveis: dissolve-se em lipídios


(gordura). 3.Insolúveis: não se dissolvem. Ex: sulfato de bário.

•VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: 1.Oral: Quando o meio de contraste é ingerido pela boca. EX: Sulfato
de Bário para o Esôfago (Esofagograma).

2. Parenteral ou EV: Quando o meio de contraste é ministrado por vias endovenosas ou artérias. EX:
Urografia excretora

3. Intratecal: É aplicado dentro do canal medular por baixo da DURAMATER. É usado para punções
lombar. EX: Mielografia

4. Endocavitário: Quando o meio de contraste é ministrado por orifícios naturais que se comunicam
com o meio externo. (ex: uretra, reto, útero, etc.). EX: Histerossalpingografia, Clister opaco.

5. Intracavitário: Quando o meio de contraste é ministrado via parede da cavidade em questão. (ex:
fístula). EX: Colangiografia pelo dreno, Fístulografia.

Os meios de contraste baritados contem em sua estrutura o elemento químico Bário. O Sulfato de Bá-
rio é a forma química mais usada como meio de contraste e pode ser encontrado em forma de pó ou
suspensão coloidal pronta para o uso. O Sulfato de bário é administrado por via oral ou retal e usado
para estudo radiológico do tubo digestivo.

•Exemplos de exames do tubo digestivo realizados com Sulfato de Bário: exames contrastado do esô-
fago estômago e duodeno, transito delgado e clister opaco.

Exame em duplo contraste são aqueles em que se usa um meio de contraste positivo junto com um
meio de contraste negativo. Como exemplo temos: 1. Exame em duplo contraste do estomago e duo-
deno onde se utiliza um meio de contraste positivo (sulfato de bário) e um meio de contraste negativo
(gás carbônico). 2. Exame em duplo contraste de uso comum o “Clister Opaco”, onde se utiliza um
meio de contraste positivo (sulfato de bário) e um meio de contraste negativo (ar atmosférico).

A água (contraste neutro) algumas vezes pode ser utilizada como substituto de contraste negativo
com o objetivo de promover distensão do tubo digestivo.

Por ser um composto insolúvel, o sulfato de bário é contra indicado se houver qualquer chance de
que possa escapar para a cavidade peritoneal. Isso pode ocorrer através de vísceras perfuradas, ou
no ato cirúrgico se este suceder o procedimento radiológico.

Em qualquer dos dois casos, deve ser usado então contraste iodado hidrossolúvel, que podem ser
facilmente removidos por aspiração antes da cirurgia ou durante esta; por outro lado, se essas subs-
tâncias passarem para a cavidade peritoneal, o organismo pode absorvê-la facilmente.

Quanto ao sulfato de bário não será absorvido e deverá ser removido pelo cirurgião, de qualquer lu-
gar em que seja encontrado fora do canal alimentar.

Embora seja raro, já foi descrito pacientes hipersensíveis ao sulfato de bário, por isso todo paciente
deve ser observado quanto a quaisquer sinais de reação alérgica.

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São meios de contraste com base química no Iodo e largamente utilizados em radiologia, com uso
freqüente em exames radiológicos convencionais e Tomografia computadorizada. São estes meios
de contrastes utilizados em exames cardiovasculares. Uso do Iodo com meio de contraste teve inicio
em 1990 com a utilização do Iodeto de Sódio, injetado por via intramuscular e excretado através da
urina. O Iodo em sua forma pura tem alta toxicidade e ao longo dos anos os produtos de contraste
com o Iodo tem evoluído no sentido de se obter meios de contraste mais adequados ao uso clinico e
com menor toxicidade. Por volta de 1930 os meios de contraste começaram a ter amplo uso através
dos compostos Iodados a base de piridina. Um outro grande desenvolvimento dos meios de contras-
tes ocorreu com a substituição do anel piridinico pelo anel benzênico, dando origem a uma nova famí-
lia de meios de contraste que é a base dos meios de contraste atualmente em uso.

Os meios de contraste iodados com relação à solubilidade podem ser: • Hidrossolúveis

• Lipossolúveis

Os meios de contraste hidrossolúveis são solúveis em água e correspondem a quase totalidade dos
meios de contraste em uso hoje. Estes são os meios de contraste possíveis de administração vascu-
lar, venosa ou arterial e quase sempre eliminados pelos rins.

Os meios de contraste lipossolúveis são compostos oleosos solúveis em gorduras e de difícil elimina-
ção. Não podem ser administrados por via vascular venosa ou arterial, muito pouco utilizados hoje,
estando em completo desuso.

Os modernos meios de contraste iodado hidrossolúveis são divididos em dois grupos principais:

•Meios de contraste iônicos

•Meios de contraste não iônicos

Os meios de contrastes iônicos são meios de contraste que quando dissolvidos em água tem suas
moléculas dissociadas em partes carregadas eletricamente, chamadas íons. Os íons podem ter carga
positiva ou negativa. O de carga positiva é chamado de cátion e o de carga negativa de chamado de
anion. Os meios de contraste não-ionocos, não sofrem dissociação quando dissolvidos em água, por-
tanto não formam íons.

Os modernos meios de contraste iônicos são sais triiodados. São três átomos de iodo ligados a um
anel benzênico formando o anel benzênico triiodado que pode estar ligado ao sódio ou meglumina.

Outra propriedade dos sais é o caráter iônico. As moléculas do sal tem como propriedade o caráter
iônico, sendo composta de duas partes com carga elétricas opostas. Os sais dos meios de contraste
iônicos têm no núcleo benzênico triiodado a parte negativa constituindo o anion. O cátion é constitu-
ído por sódio ou meglumina.

Os agentes de contraste convencionais são chamados iônicos, o que significa que se dissociam
quando dissolvido em água para formar as soluções de contrastes, separandose em duas partes: um
ânion (negativo) e um cátion(positivo):

•Anion: anel triiodado.

•Cátion: sódio ou meglumina.

Em resumo podemos dizer que os modernos meios de contraste iodados iônicos são sais hidrossolú-
veis constituídos por um anel benzênico triiodado ligado a sódio ou a meglumina.

Os principais grupos de sais iodados benzênico em uso hoje são: Acetrizoato, Diatrizoato, Iotalamato,
Metrizoato, Amitriodinato (iodamida), Ioxitalamato. Podendo estes estar ligados a sódio ou meglu-
mina.

Os sais iodado de sódio surgiram primeiro com amplo uso em radiologia principalmente em exames
do sistema urinário, permitindo grande concentrações de iodo. Os sais iodados de sódio mostram
certa agressividade principalmente em alta concentração com menor tolerabilidade e com níveis de
dor e calor elevados, as vezes insuportável e com grande desconforto para o paciente.

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Os sais de meglumina são mais suportáveis e com maior conforto para o paciente, sendo usado em
procedimentos dolorosos como nas flebografias e em procedimento que se exige maior segurança
como as angiografias cerebrais. Os meios de contrastes hidrossolúveis iodados iônicos são disponí-
veis no mercado em três composições básicas:

•Sais de Sódio •Sais de Meglumina

•Sais de sódio e meglumina. (Solução contendo sais de sódio e meglumina)

São todos sais triiodados benzênicos.Os saios de sódio tem emprego principalmente em exames de
sistema urinário. Os sais de meglumina são amplamente usados no diversos exames de radiologia
convencional e tomografia computadorizada por apresentar maior conforto e segurança. As misturas
de sais e meglumina e sais de sódio tem emprego quando se deseja alta concentração de iodo e vis-
cosidade adequada como em exames vasculares e em exames cardíacos em que se necessita teor
de sódio próximo ao nível do plasmático fator determinante para a segurança do procedimento.

Meios de contraste não iônicos são modernos meios de contraste cuja molécula não se desassocia
em íons quando em solução aquosa. A metrizamida marcou o inicio desta nova era no desenvolvi-
mento do agentes de contraste. Surgiu em 1070, tendo sido o primeiro meio de contraste não iônico
em uso. Era apresentada em dois frascos para preparo da solução imediatamente antes da adminis-
tração, podendo ser usada por via intra-tecal. Sendo não iônico o meio de contraste é estável e não
se desassocia quando dissolvido em água.

Os principais meios de contraste não iônico hoje em uso são: • Iopamidol

• Iohexol

• Ioversol

Os meios de contraste não iônico tem como base o anel benzênico triiodado. A diferença entre eles
esta na cadeia lateral ligada ao anel benzênico.

Além de sua estrutura química e apresentação os meios de contrastes tem outras propriedades im-
portantes a serem consideradas em seu uso clinico como: concentração, viscosidade, e teor de iodo.
Uma abordagem mais detalhada destas propriedades estão fora do objetivo deste texto.

Outra propriedade importante dos meios de contrastes e muito considerada hoje é a chamada tonici-
dade (osmolalidade) constituindo o objetivo maior das pesquisas no desenvolvimentos dos agentes
de contrastes. A tonicidade é uma propriedade dos líquidos em solução com diferentes concentração
separados por uma membrana semipermeável (como os vasos sanguíneos), relacionado ao gradi-
ente de pressão que determina o sentido da troca de líquidos através da membrana. A propriedade
se chama de osmose e o gradiente de presão osmótica. A parede dos vasos sanguíneos e as mem-
branas celulares são membranas semipermeáveis que permitem a passagem de liquido somente em
um sentido (osmose) que é determinado pela diferença de concentração entre os meios (presão os-
mótica). Os líquidos orgânicos são soluções aquosas.O numero de partículas em solução (concentra-
ção) deve ser igual para permite um equilíbrio entre os diversos meios orgânicos. A diferença de con-
centração cria um gradiente de presão chamado presão osmótica. A osmose é o processo através da
qual um liquido atravessa a menbrana semipermeável. A passagem do liquido através da membrana
semipermeável ocorre no sentido da solução de menor concentração para a solução de maior con-
centração.

No organismo as trocas osmóticas ocorrem nos 3 meios líquidos: • Intravascular

• extracelular

• Intracelular

Os meios de contraste são em geral soluções de alta concentração que atuam no equilíbrio osmótico
interno do organismo, fator este que tem relação com as reações adversas que ocorrem durante os
exames.

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A concentração de partículas osmoticamente ativas dissolvidas em solução liquida é definida como


Osmolalidade. Osmolalidade: concentração molecular das partículas osmoticamente ativas de uma
solução por quilo de água (mOsm/kg).

Com relação à tonicidade (osmolalidade) os meios de contrastes iodados são divididos: •Meios de
contrastes de alta osmolalidade.

•Meios de contrastes de baixa osmolalidade.

Os meios de contrastes de alta osmolalidade são os chamados convencionais. Os novos grupos de


meios de contrastes são os chamados de baixa osmolalidade. A osmolalidade pode ser compreen-
dida como o numero de partículas por volume de solução. Meios de contraste que possuem mais par-
tículas em solução são chamados meios de alta osmolalidade. Meios de contrastes com menos partí-
culas por unidade de volume são chamados de baixa osmolalidade.

Esta classificação tem importância uma vez que a baixa osmolalidade dos novos agentes de contras-
tes tem sido associado com o seu aumentado grau de segurança para os pacientes, em especial
aqueles de alto risco.

Os agentes de contrastes de baixa osmolalidade produzem menos reações adversas, da mesma


forma que os meios de contrastes não iônicos estão relacionados a elevado grau de segurança.

É sempre importante ter em mente que os meios de contrastes não iônicos e de baixa osmolalidade,
apesar de possuírem bem menor toxicidade que os agentes de contraste convencionais, não são ab-
solutamente seguros e podem leva a reações adversas graves.

OBS: Antes de utilizar o meio de contraste iodado, realizar a ANAMENESE.

Uma anamnese cuidadosa colhida com o paciente pode Alertar a equipe sobre uma possível reação.
Pacientes com história de alergia são mais propensos a sofrer reações adversas ao contraste. Devem
ser incluídas as seguintes perguntas ao paciente:

1. Você é alérgico a alguma coisa?

2. Você já teve febre do feno, asma ou urticária? 3. Você é alérgico a algum remédio? 4. Você é alér-
gico ao iodo? 5. Você é alérgico a algum tipo de comida? 6. Você está tomando Glucophage no mo-
mento? 7. Você já realizou exames radiológicos que precisaram de injeção intravenosa ou intra-arte-
rial? Uma resposta positiva a qualquer dessas perguntas alerta à equipe para um aumento na proba-
bilidade de reações.

Pacientes com maior potencial para apresentar alergias ou reações aos meios de contrastes são cha-
mados de hipersensíveis ao iodo. Por isso os médicos radiologistas prescrevem um tratamento prévio
com antihistamínicos e corticóides, para aumentar o grau de aceitação do organismo à droga.

Em todo exame contrastado que é necessário usar meio de contraste iodado, é imprescindível que o
paciente responda um questionário previamente preparado, que é encontrado em todos os departa-
mentos radiológicos, onde são feitas perguntas para analisar históricos alérgicos do mesmo.

As principais contra indicações para o uso desse meio de contraste são o hipertireoidismo manifesto
e a insuficiência renal.

OS EFEITOS COLATERAIS MAIS FREQÜENTES NO USO DOS CONTRASTES IODADOS PO-
DEM SER: 1.Leves: sensação de calor e dor, eritema, náuseas e vômitos. Sendo que os dois últimos
não são considerados reações alérgicas. 2.Moderados: urticária com ou sem prurido, tosse tipo irrita-
tiva, espirros, dispnéia leve, calafrios, sudorese, lipotímia e cefaléia.

3. Grave: edema periorbitário, dor torácica, dispnéia grave, taquicardia, hipotensão, cianose, agitação,
contusão e perda da consciência, podendo levar ao óbito.

Náuseas e vômitos Oferecer uma bacia para vômito. Confortar e monitorar o paciente.

Urticária Confortar e monitorar o paciente.

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Chamar a enfermagem ou o médico para avaliar o paciente.

PruridoConfortar e monitorar o paciente. EspirrosConfortar e monitorar o paciente.

Extravasamento (queimação ou alteração da sensibilidade no sítio de injeção)

Colocar compressa morna no sítio de injeção.

Resposta vasovagal (síncope/desmaio)

Confortar e monitorar sinais vitais do paciente.

Urticária excessivaChamar o médico. Monitorar e confortar o paciente.

Taquicardia (aumento da freqüência cardíaca)

Chamar o médico. Monitorar e confortar o paciente.

Eritema disseminadoChamar o médico. Monitorar e confortar o paciente.

Vômito excessivoOferecer uma bacia para vômito.

Chamar o médico. Monitorar e confortar o paciente.

Hipotensão arterialChamar o médico imediatamente. Monitorar a pressão arterial.

Paradas cardíaca ou respiratória Discar o ramal da emergência.

Perda da consciênciamar o médico imediatamente. Monitorar sinais vitais.

ConvulsõesChamar o médico imediatamente. Evitar lesões ao paciente.

Edema laríngeoChamar o médico imediatamente. CianoseDiscar o ramal da emergência.

Dificuldade respiratóriaChamar o médico imediatamente. Monitorar sinais vitais.

Choque profundoChamar o médico imediatamente. Monitorar sinais vitais.

*Permanecer com o paciente. Documentar todas as reações e drogas usadas durante o tratamento.

Os exames de raios X ou radiografias fornecem imagens dos ossos e certos órgãos e tecidos. As ra-
diografias são muito boas para detectar problemas ósseos. A radiografia é um exame rápido, fácil de
ser realizado e mais barato do que outros exames de imagem.

Alguns exames de raios X podem ser realizados usando contraste. Por exemplo, uma série radiográ-
fica gastrintestinal inferior, geralmente chamado de enema opaco, são radiografias tiradas após o in-
testino ser preenchido com sulfato de bário. A urografia excretora usa um meio de contraste para exa-
minar a estrutura e funcionamento do trato urinário (ureteres, bexiga e rins). A tabela abaixo mostra
outros exemplos de exames realizados com contraste.

Administração do Con-
Exames Órgão
traste

Artérias de todo o corpo,


Angiografia, arteriografia incluindo as do cérebro, Cateter na artéria
pulmões e rins

Trato urinário (rins, urete-


Pielograma intravenoso Injeção na veia (IV)
res, bexiga)

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Serie radiográfica do trato gastrointes-


tinal inferior, enema de bário, enema
Colón, reto Enema
de bário de duplo contraste, enema de
bário com contraste de ar

Serie radiográfica do trato gastrointes-


Esôfago, estomago, in-
tinal superior, esofagografía, estudo Boca
testino delgado
radiológico do transito intestinal

Veias de todo o corpo ge-


Venografia Cateter na veia
ralmente na perna

Atualmente, muitos exames de imagem que utilizaram contraste para o diagnóstico estão sendo
substituídos por outros métodos, como a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética.

Obtenção da Imagem

Um tubo especial dentro do aparelho de raios-X emite um feixe de radiação controlado. Os tecidos do
corpo absorvem ou bloqueiam a radiação em diferentes graus. O tecido denso como do osso blo-
queia a maior parte da radiação, mas os tecidos moles, como a gordura ou músculo, bloqueiam me-
nos radiação. Após atravessar o corpo, o feixe incide sobre uma placa com um filme, onde projeta
uma espécie de sombra. Os tecidos que bloqueiam quantidades elevadas de radiação, como ossos,
aparecem como áreas brancas. Os tecidos moles que bloqueiam menos radiação aparecem em tons
de cinza e os órgãos que são principalmente preenchidos com ar, como os pulmões, aparecem nor-
malmente na cor preta. Os tumores são geralmente mais densos do que o tecido circundante, de
modo que muitas vezes podem ser vistos com tons mais claros de cinza.

Os exames contrastados fornecem algumas informações adicionais, que não são obtidas em radio-
grafias convencionais. No exame contrastado, o paciente recebe uma dose de material de contraste
que circunda, destaca ou preenche partes de corpo para aparecer mais claramente na radiografia. O
material de contraste pode ser administrado por via oral, como um enema, na forma de injeção (na
veia), ou através de um cateter.

Como se preparar para o Exame

Não é necessário nenhum preparo especial antes da realização de uma radiografia.

A preparação para um estudo com contraste depende do tipo de exame. Ao agendar o exame, o paci-
ente receberá todas as instruções necessárias para isso.

Realização do Exame

As radiografias são feitas por um técnico em radiologia, que solicitará que o paciente retire todos os
objetos metálicos que possam interferir com a imagem.

Dependendo da região do corpo a ser radiografada, o exame pode ser realizado deitado, em pé ou
sentado. O tempo de exposição aos raios X é rápido, questão de segundos. No momento do disparo
do feixe de radiação, o técnico solicitará que o paciente prenda a respiração.

A radiografia de tórax é geralmente feita em duas incidências (antero-posterior e latero-lateral). Para


radiografias abdominais o paciente ficará deitado sobre e mesa de exame.

Duração do Exame

• Radiografia - 5 a 10 minutos.

• Angiografia - 1 a 3 horas.

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EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE

• Urografia excretora - 1 hora.

• Série gastrointestinal inferior - 30 a 45 minutos.

• Série gastrintestinal superior - 30 minutos a 6 horas, dependendo da área em estudo.

• Venografia - 30 a 90 minutos.

Possíveis Complicações e Efeitos Colaterais

Em radiografias convencionais, os problemas são raros e pouco prováveis de acontecer.

Informações Adicionais

Antes de se submeter a qualquer um destes exames, informe seu médico se você está grávida ou
amamentando.

• Os raios X expõem o corpo à radiação, mas os equipamentos modernos utilizam doses menores de
radiação.

• A radiografia digital, uma técnica mais moderna, cria imagens direto na tela do computador, em vez
do filme habitual. As imagens podem ser ajustadas e contrastadas para melhor observação além de
poderem ser enviadas a outros computadores em outros centros médicos ou hospitais.

Radiografia contrastada: o que é? Por que fazer? Como é feita?

O que é uma radiografia simples?

Uma radiografia simples baseia-se no fato de que um feixe de raios catódicos emitidos por uma am-
pola de raios X (por isso a radiografia é também chamada de Raios X) atravessa de modo diferente
os diversos tecidos orgânicos até atingir uma película (“filme”) coberta com sais de prata, anteposta a
eles, gerando imagens. Como esses raios atravessam com mais facilidade as partes aeradas e os
tecidos moles do corpo (de menor densidade), chegam ao filme com maior intensidade e o impressio-
nam mais fortemente na projeção desses órgãos, gerando registros mais escuros. Os tecidos mais
densos, como os ossos, por exemplo, os retém mais e eles chegam ao filme com menor intensidade
e geram, na projeção desses órgãos, imagens mais claras. Depois de revelados, esses filmes mos-
tram imagens dos órgãos em diferentes tons de cinza. Na verdade, as imagens projetadas correspon-
dem a áreas de sombra dos raios X emitidos e os registros de órgãos com densidades muito próxi-
mas não geram imagens muito nítidas. Hoje em dia, embora ainda continue a ser usada, em muitos
casos a radiografia simples é superada em qualidade como método de obtenção de imagens do inte-
rior do corpo pela tomografia computadorizadae pela ressonância magnética.

O que é uma radiografia contrastada?

Em virtude de não ter uma densidade que o diferencie muito dos tecidos ao redor, nem sempre um
determinado órgão ou estrutura se torna visível numa radiografia simples. No entanto, quando se pre-
cisa estudar esse órgão ou estrutura seus contornos podem se tornar visíveis pela introdução neles
de substâncias (contrastes) que não se deixam atravessar pelos raios X.

Por que fazer uma radiografia contrastada?

A radiografia contrastada é indicada quando há necessidade de se investigar órgãos e estruturas que


não sejam bem visualizados por meio das radiografias simples. Em geral as substâncias que funcio-
nam como contraste preenchem cavidades ocas do organismo e assim permitem estudar a forma e
as paredes delas. Dessa maneira, podem mostrar ulcerações, tumores, estreitamentos, dilatações,
obstruções, morfologias, etc.

Como fazer uma radiografia contrastada?

Elementos químicos pesados (de alta densidade), como o iodo ou o bário são introduzidos nos ór-
gãos que se deseja visualizar, por meio de ingestão, injeção venosa ou outras vias. Esses contrastes
são chamados baritados ou iodados, conforme o sal usado. Quando essas substâncias são ingeridas,

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EXAMES RADIOLÓGICOS EM CONTRASTE

elas preenchem as cavidades digestivas e as radiografias tomadas de imediato podem revelar even-
tuais anormalidades delas e de suas paredes. É o que acontece, por exemplo, com as radiografias
do esôfago. Quando injetadas por via venosa essas substâncias só funcionam como contraste
quando começam a serem excretadas e só então as radiografias devem ser tomadas. É o que acon-
tece, por exemplo, com radiografias do aparelho urinário. Mas as substâncias podem ser introduzidas
no organismo pela via anal (ânus), vaginal (vagina) ou uretral (uretra) para fornecer radiografias de
órgãos relativos a essas vias, como cólons, útero ou bexiga, por exemplo.

Quais são as radiografias contrastadas mais solicitadas?

As radiografias contrastadas mais solicitadas são: esôfago, estômago, duodeno, cólon, vesícula bi-
liar, rins, árvore urinária, bexiga, útero. Algumas vezes se fazem também radiografias contrastadas
especiais como, por exemplo, arteriografia cerebral, radiografia de medula espinhal ou das trompas
uterinas.

Quais são os riscos de uma radiografia contrastada?

A maioria das radiografias contrastadas não envolve riscos. Em algumas radiografias mais comple-
xas, como a arteriografia cerebral, por exemplo, os riscos advêm mais do processo de preparação
para tomar as imagens que das radiografias propriamente. Pode haver alguma reação rapidamente
passageira ao contraste, como sensação de calor corporal, gosto metálico na boca, zonzeira, náu-
seas e vômitos. Pessoas hipersensíveis podem ter reações mais sérias, imediatas ou tardias, pelo
que devem comunicar ao médico se já sofreram essas reações anteriormente ou se são alérgicas a
alguma medicação. Reações graves, como insuficiências ou arritmias cardíacas são extremamente
raras.

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