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“ Se

Pudermos Dar A Cada Indivíduo A Quantidade Exata De


Nutrientes E De Exercício, Que Não Seja Insuficiente Nem
Excessiva, Teremos Encontrado O Caminho Mais Seguro Para A
Saúde.” Hipócrates (a.C 460 – 377 a.C)
Bioquímica e Bioenergética
Aplicada ao Exercício

Prof. Dr. Milton Rocha de Moraes


 DICA DE LIVRO !
Fisiologia do exercício -
Teoria e aplicação ao
condicionamento e ao
desempenho - 6ª edição
Autor: Scott K. Powers e
Edward T. Howley
Nº de páginas: 668
 DICA DE LIVRO !
• Bioquímica do
Exercício e do
Treinamento
• Ron Maughan,
Michael Gleeson, Paul
L. Greenhaff
• Manole
• De R$ 97,00 Por: R$ 87,30
Fatores que afetam o desempenho
Dieta
-Carboidrato
Produção de Energia -Ingestão de água Função do SNC
Fontes anaeróbias -Estimulação
-(creatina fosfato) -Motivação
-Glicólise

Fontes aeróbias
-Vo2 máx Desempenho
-Débito cardíaco
-Liberação de O2
(Hb) Força / Habilidade
(Po2) -Prática
-Extração de O2 -Dom natural: biotipo,
-Mitocôndrias tipo de fibra
Meio ambiente
muscular
-Altitude
-Calor
-Umidade Powers, 2000
Robergs (2002)
OBJETIVOS
Explica por que a compreensão dos fundamentos da
bioenergética auxilia o estudo do metabolismo;
Descrever por que a ATP é uma molécula importante
para o metabolismo;
Descrever as inter-relações entre catabolismo e
anabolismo;
Enumerar e explicar as razões pelas quais as
enzimas são importantes na regulação do
metabolismo;
OBJETIVOS
Explicar a importância da creatina fosfato para o
metabolismo do músculo esquelético durante o
exercício intenso;
Descrever a função e os produtos da glicólise;
Descrever a função e os produtos do ciclo do ácido
cítrico;
Explicar como o oxigênio é utilizado e a ATP
ressintetizada na respiração mitocondrial;
OBJETIVOS
Explicar o ritmo de ressíntese da ATP a
partir das diferentes reações e vias do
catabolismo durante o exercício;
Fornecer exemplos de como a
recuperação rápida, a partir de um
exercício intenso, é importante para o
desempenho esportivo.
A EVOLUÇÃO DO METABOLISMO
ENERGÉTICO
• 3500 milhões de anos
• Radiação solar intensa bombardeia a superfície da Terra;
• A química dos radicais livres passa a contribuir pra a
formação de moléculas complexas;
• A vida em anaerobiose começa a surgir, formando sulfeto,
nitrito e álcool;
• 2500 milhões de anos
• Cianobactérias adquirem a capacidade de cindir a
molécula de água e liberar O2:
• 1300 milhões de anos
• O2 atinge 1%
• Anaeróbios primitivos desapareceram ou retraíram para
áreas pobres em O2
A EVOLUÇÃO DO METABOLISMO ENERGÉTICO
• Emergência de organismo multicelulares. Bactérias tornam-se simbiontes e
surgem as Mitocôndrias

• 500 Milhões de anos

• A concentração atmosférica de O2 atinge 10%

• A camada de ozônio passa a bloquear a luz UV e facilita a emergência de


vida fora dos oceanos

• 65 Milhões de anos

• Surgem os primeiros primatas

• 5 Milhões de anos

• Aparecem os seres humanos

• A concentração atmosférica de O2 atinge 21%


A EVOLUÇÃO DO
METABOLISMO ENERGÉTICO
• GLICÓLISE
C6 H12 O6 2 C3 H6 O3 Geração de 2 ATP

Glicose Ácido lático

• FOTOSSÍNTESE
6CO2 + 6 H2O C6 H12 O6 + 6O2
Glicose
A EVOLUÇÃO DO
METABOLISMO ENERGÉTICO
• Metabolismo Oxidativo
C6 H12 O6 + 6O2 6CO2 + 6 H2O
Glicose

GERAÇÃO DE 36-38 ATP


LEIS DA BIOENERGÉTICA
I. A energia não pode ser criada ou destruída, mas
modificada de uma forma a outra.

II. A transferência de energia será sempre


processada no sentido do aumento da entropia a
assim a “energia livre” será obtida.
LÍPIDIOS CARBOIDRATOS PROTEÍNAS
Ác.graxos+glicerol Glicose/glicogênio aminoácidos

desaminação
glicólise

beta-oxidação Piruvato
alanina
glicina
acetil-CoA Lactato

Glutamato
Ciclo de Krebs
Oxaloacetato
METABOLISMO
• CARBOIDRATOS Glicose

• LIPÍDIOS Ácidos Graxos

• PROTEÍNAS Aminoácidos
Conversões ? Etapas

a. Proteína Glicose S aa Piruvato Glicose


b. Proteína Ácido Graxo S aa Piruvato Acetil
CoA Ác.Graxo
c. Glicose Ácido Graxo S Glicose Piruvato .....
d. Glicose Proteína N
e. Ácido Graxo Glicose N
f. Ácido Graxo Proteína N

Torres e Marzzoco, 1999


MACRONUTRIENTES PODEM ORIGINAR

PROTEÍNAS CARBOIDRATOS e ÁC. GRAXOS

CARBOIDRATOS ÁCIDOS GRAXOS

LÍPIDIOS ------------------------
ENERGIA LIVRE
• TODAS REAÇÕES QUÍMICAS ENVOLVEM
TROCAS DE ENERGIA;

• QUANTO MAIS DISTANTE UMA REAÇÃO


ESTIVER DO EQUILÍBRIO, MAIS ENERGIA
ELA PODE LIBERAR;

• UMA PARTE DA ENERGIA LIVRE EM UMA


REAÇÃO QUÍMICA PODE SER USADO
PARA PRODUZIR TRABALHO ÚTIL; O
RESTANTE NÃO ESTÁ DISPONÍVEL
TERMODINÂMICA
• G = H – T S

• G: VARIAÇÃO DE ENERGIA LIVRE

• H: VARIAÇÃO DE ENTALPIA

• S: VARIAÇÃO DE ENTROPIA (Desordem)


TERMODINÂMICA
• G: VARIAÇÃO DE ENERGIA LIVRE

• = ZERO EQUILÍBRIO

• < ZERO EXERGÔNICA


(Espontânea)

• > ZERO ENDERGÔNICA


TERMODINÂMICA

A+B C + D + CALOR
CONTROLE ENZIMÁTICO
DAS REAÇÕES
ENZIMAS

S+E ES E+P
ENZIMAS
1. ESSENCIALMENTE TODAS REAÇÕES QUÍMICAS DENTRO
DA CÉLULA SÃO CATALISADAS POR ENZIMAS;

2. AUMENTAM A VELOCIDADE DAS REAÇÕES QUÍMICAS;

3. PERMITEM O ACOPLAMENTO DE MÚLTIPLAS REAÇÕES


QUÍMICAS, POSSIBILITANDO A LIBERTAÇÃO DE ENERGIA
LIVRE DE UMA REAÇÃO PARA SER UTILIZADA POR OUTRA;

4. FORNECEM OS MEIOS, ATRAVÉS DA REGULAÇÃO DA


ENZIMA, E DETERMINAM SE AS REAÇÕES QUÍMICAS
PODEM PROSSEGUIR EM UM RITMO FISIOLOGICAMENTE
SIGNIFICATIVO.
ENZIMAS

• NOMENCLATURA: SUFIXO ASE


• AMILASE
• LIPASE
• PROTEINASE

COENZIMAS: Nicotinamida Dinucleotídeo (NAD)


Flavina Dinucleotídeo (FAD), maioria são derivadas
de vitamina do complexo B.
ENZIMAS
PROPRIEDADES
• ESPECIFICIDADE
• NEUTRAS AS REAÇÕES
• REGULADORAS METABÓLICAS
• DIMINUEM A ENERGIA DE ATIVAÇÃO
• TEMPERATURA
• EFEITO pH
Exemplo de enzima chave em uma via metabólica
simples

Substancia 1
Enzima A (ação dependente da via)
Substancia 2
Enzima B

Inibição
Substancia 3
Enzima C
Substancia 4
Enzima D
Produto
Powers (2001)
EFEITO DO TREINAMENTO SOBRE
AS ENZIMAS

Hurley et al., 1982. J Appl Physiol, 60(2): 562-567


GLICÓLISE
GLICÓLISE GLICÓLISE
AERÓBIA ANAERÓBIA
glicogênio glicogênio

glicose glicose

lactato lactato
Oxigênio Oxigênio
Suficiente Insuficiente

CO2 +H2O + ATP Lactato + ATP


ENERGIA QUÍMICA

Energia armazenada dentro das


moléculas em ligações químicas
covalentes ou não

BIOENERGÉTICA

Estudo da transferência de energia


entre as reações químicas em
tecidos vivos.
Energia

A energia não pode ser


criada, nem destruída,
somente transformada.
Energia
Nuclear
Química
Elétrica
Mecânica
Luz
Calor
Alimentos Reguladores

Micronutrientes:

Vitaminas, Sais Minerais e Fibras

Grupos:
Frutas e Vegetais
Alimentos Energéticos

Macronutrientes:
Gorduras e Carboidratos

Grupos:
Massas, Pães, Cereais e Arroz
Óleos, Gorduras e Acucar
Alimentos Energéticos
Alimentos Construtores

Macronutrientes:
Proteínas

Grupos:
Carnes e Laticínios
Transferência de energia
Energia - Alimentos

Energia
Trabalho Biológico
ATP

Mecânico Transporte Químico


Trabalho mecânico
Alimentos

Energia

ATP

Sistemas produção de energia

Contração Muscular
Trabalho de Transporte

Na+Na
+ Na+
Na+Na Na+
+ Na+
ATP
Na+Na
+
Trabalho químico

ATP
ATP É SUBSTRATO CELULAR

•  CONTRAÇÃO MUSCULAR
•  DIGESTÃO
•  TRANSMISSÃO NERVOSA
•  CIRCULAÇÃO
•  SÍNTESE TISSULAR
•  SECREÇÃO GLANDULAR
Diferenças
• Aeróbio • Anaeróbio
• Presença de O2 • Não necessita de O2
• Fibras Vermelhas • Fibras Brancas
• Mitocôndria • Citoplasma
• Enzimas Oxidativas • Enzimas Glicolíticas
• Muita energia • Pouca energia
• Lenta • Rápida
• Fadiga Lenta • Fadiga Rápida
• Substratos: CHO, • Substratos:
Gorduras e aa CP e CHO
INTRODUÇÃO
Sistemas Bioenergéticos (Power, 2010)
• Fosfagênio: Utilizado em esforços de alta intensidade e curta
duração (até 10”). Possibilita a ressíntese de ATP a partir das
reservas de fosfocreatina (PCr) intramusculares.

• Glicolítico: Utilizado em esforços de curta duração (10”a 3’).


Possibilita a produção de ATP a partir de glicogênio muscular,
tendo como produto final a formação de ácido lático.

• Respiração Mitocondrial: Responsável pela produção de ATP


em esforços moderados de 2’ até 2 horas (ou mais), a partir da
oxidação da glicose, glicogênio, proteínas e principalmente
lipídeos (ácidos graxos).
Robergs (2002)
ATP
moeda corrente de energia no organismo

ATP = ADP + Pi + Energia

Reserva Limitada

A quebra de 1 mol de ATP libera 7,3 Kcal


Estrutura da adenosina trifosfato (ATP) e como ela
é formada pela adição de um fosfato à adenosina
difosfato (ADP)

Robergs (2002)
As três origens da produção de ATP no músculo
durante a contração.
(1)
Fosfocreatina
Miosina ATPase

Creatina Contração

Glicogênio (2)
Glicose Glicólise ADP + Pi

ATP
Ácido láctico

Oxigênio Fosforilação oxidativa


(3) Ca+2 ATPase
Ácidos Ácidos graxos Aminoácidos
Graxos Relaxamento
Proteínas Powers (2001)
Exemplos de atividades altamente dependentes de CrP, glicólise ou respiração mitocondrial como
fonte geradora de energia livre para ressíntese de ATP na contração do músculo esquelético

DEPENDÊNCIA* DURAÇÃO APROXIMADA


Atividade Fosfagênio Glicolítico Mitocondrial (hora:min:seg)
Chutando uma bola de futebol Alta Baixa Baixa 0:0:05
Levantando um peso (potência) Alta Moderada Baixa 0:0:05
Arremessando Alta Baixa Baixa 0:0:10
Subindo escadas Alta Baixa Baixa 0:0:10
Saltando com varas Alta Moderada Baixa 0:0:10
Saltos Alta Baixa Baixa 0:0:10
Corrida de 100-200 m Alta Moderada Baixa 0:0:10-0:0:30
50-100 m (natação) Alta Moderada Baixa 0:0:10-0:0:30
Levantando um peso (intervalos) Alta Moderada Baixa 0:0:30-0:2:0

Corrida de 400-800m Alta Alta Moderada 0:1:00-0:3:00


Lutando Alta Alta Moderada 0:0:30-0:5:00
200-400 m (natação) Alta Alta Moderada 0:2:00-0:5:00
Correndo em uma montanha Alta Alta Moderada 0:2:00-0:5:00
Hóquei sobre o gelo Alta Alta Moderada 0:2:00-0:8:00

Corrida de 1.500 m Moderada Moderada Alta 0:3:30-0:6:00


Corrida de 5.000-10.000 m Baixa Baixa Alta 0:12:00-0:30:00
Maratona Baixa Baixa Alta 2:0:00-4:0:00
Triatlo Baixa Baixa Alta 2:0:00-5:0:00
• Relativa ao potencial máximo de ATP fornecido por aquele sistema energético
Robergs (2002)
Anaeróbio
Não necessita de oxigênio

Sistema ATP-CP

Sistema Glicolítico
ATP - CP
Contração Muscular
ATP ADP

ATP = ADP + Pi + Energia

ADP + Pi + Energia = ATP

? Energia ?
ATP -CP
CP = C + Pi + Energia

ADP + Pi + Energia = ATP

ATP – Trabalho Biológico


CREATINA
• A Creatina foi descoberta em 1835, pelo francês Chevreul.
• Há relatos de suplementação de Creatina desde 1960 pelos
países do leste europeu e atletas da ex-URSS.
• Sua síntese envolve três aminoácidos: GLICINA,
ARGININA E METIONINA.
• Pode ser obtida pela ingestão de carnes e sintetizada pelo
fígado, pâncreas e rins (BALSOM et al, 1994).
• Em seres humanos o total de Cr é de 120gr para um
homem de 70Kg ( KREIDER et al. 1997).
• Cerca de 95% da CrT esta no músculo, o restante estão
distribuídos: CORAÇÃO; CÉREBRO E TESTÍCULOS.
EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE
CREATINA
• A suplementação de monoidrato de creatina (CrH2O) aumenta
as reservas de CP (GREENHAFF et al, 1994).
• 20g / dia por 5 dias: aumento de até 25% nas reservas de PCr
(BALSOM et al, 1994).
• A creatina (Cr) é um substrato importante para o sistema
Anaeróbio Alático (WILMORE & COSTILL, 1994).
• O aumento nas reservas de CP pode resultar em melhora da
performance em exercícios anaeróbios (CASEY et al, 1996).
• No entanto nem todos os trabalhos com creatina têm verificado
efeitos ergogênicos (BACURAU, 2010).
EXERCÍCIOS RESISTIDOS COM PESOS
Smith et al. (1998) Estudou Homens e Mulheres de meia-idade
houve melhora de até 30% para o tempo de exaustão em 3 séries de
LEG EXTENSION. ( 20gr /dia por 5 dias)
12 semanas de treino de musculação 25gr Cr /dia, durante 7dias e
5gr /dia manutenção. peso e m.magra 6,3% ; supino 16% ;
agachamento 24%. ( Volek et al. 1999 ) *
Em 1998 Tim Ziegenfuss et al. verificaram intracelular de água
após 3d com 0,35g/Kg FFM. Não houve qualquer alteração no meio
extracelular
Em uma revisão na Mineral Electrolyte Metabolism 1997; 23: 201-
05. Waldegger et al. sugeriu que a hidratação celular síntese
protéica
* Interessante comparando com o grupo placebo o nas fibras foi :
TIPO I (35% VS 11%); II A ( 36% VS 15%) E IIB ( 35% VS
6%)
CREATINA
• Creatina Ef.+ Ribose + Glutamina
• 8 semanas Ginastica com Pesos
• 28 Homens, > 2 anos Treino
• Forca Muscular
• Resistencia de Forca
• AMBOS OS GRUPOS
• O GS Peso Corporal e M. Magra
• O GP MG e Massa Magra

CONCLUSAO: ESTE ESTUDO


DEMONSTROU QUE A
SUPLEMENTACAO DE Cr+R+G NAO FOI
CAPAZ DE AUMENTAR OS PARAMETRO
FISIOLOGICOS ALEM DO
Falk et al., 2003 J Strength Cond Res Nov; 17 TREINAMNETO DE FORCA
(4) : 810-16 TRADICIONAL
CREATINA
• Creatina Ef.+ Ribose + Glutamina
• 8 semanas Ginastica com Pesos
• 28 Homens, > 2 anos Treino
• Forca Muscular
• Resistencia de Forca
• AMBOS OS GRUPOS
• O GS Peso Corporal e M. Magra
• O GP MG e Massa Magra

CONCLUSAO: ESTE ESTUDO


DEMONSTROU QUE A
SUPLEMENTACAO DE Cr+R+G NAO FOI
CAPAZ DE AUMENTAR OS PARAMETRO
FISIOLOGICOS ALEM DO
Falk et al., 2003 J Strength Cond Res Nov; 17 TREINAMNETO DE FORCA
(4) : 810-16 TRADICIONAL
CREATINA
17 HOMENS ATIVOS, 22,9 ANOS
30g/d x 14 d; 15g/d x 14 d
Peso Corporal Total, % Gordura
(hidrostatica e bioimpedancia),
Ingestao calorica (questionario)
Treinamento com Pesos 2x/semana
PCT e Agua (L) para o GS.
Nao houve na M.Magra p/ ambos
% Gordura ou Ingestao Calorica

Kutz MR and Gunter MJ, 2003


J Strength Cond Res Nov; 17 (4) : 817-21
CREATINA

• 18 VG E 24 NV (19-55 ANOS)
• 10 VG+Cr; 8 VG+Pl; 12NV+Cr; 12 Nv+Pl
• Cr 0,25g/kg MG x 7d; 0,0625g MG x 49d
• Biopsia, DEXA, 1 RM supino e leg press
• 8 Semanas de Treino com Pesos 3x/sem
• VG= 117 mmol/Kg vs NV= 130 mmol/kg CrT
• CP, CrT, 1 RM supino, Fibra II e M. Magra
• Em Ambos VG e NV com Creatina
• VGCr : CrT, CP e Massa Magra vs
NVCr

Conclusão: Sujeitos com menores


niveis de CrT iniciais respondem
melhor à Suplementação de
Creatina Burke et al., 2003
CREATINA
CREATINA E TREINO COM PESOS
• Força Muscular e Levantamento
Pesos
• 22 estudos foram revisados
• Aumentos na Força RM (1, 3 ou 10)
• Diferença de 8% em relação GP (20
vs 12%)
• Aumento de 14% Levantamento de
Peso em relação GP ( 26 vs 12%)
• 1 RM Supino 3 a 43% GS
• Volume de Pesos Supino 16 a 43%
GS

Conclusão: Que o Desempenho do


Treinamento com Pesos + Cr É
mais Efetivo
Burke et al. 2003
SUPLEMENTAÇÃO DE
CREATINA EM NADADORES
Burke et al. (1996) e Mujika et al. (1996) administrarão
20gr/d por 5d, os nadadores realizaram apenas uma série
de 25m, 50m e 100m (EFEITO ERGOLITICO)
Gridstaff et al. (1997) suplementando por nove dias
20gr/d, realizaram 3x100m e verificaram melhoras
significativas sobre o desempenho apartir da 2a série
Moraes et al. (1998) utilizando 20gr/d por 5d NÃO
verificaram melhora no desempenho (2x25,100 e 1x700m)
Em um estudo utilizando 20gr/d por 6d + 10gr/d por 8d,
Leenders et al. (1999) com 6x50m c/ pausa 3’ : 2,5% na
velocidade somente no p/ homens.
QUANTIDADE DE ÁGUA CORPORAL
APÓS SUPLEMENTAÇÃO (*p<0.05).
Moraes, M.R.; Simões,H.G.; Campbell,C.S.G. 1998.
Quantidade de água corporal (L) por
bioimpedância, pré e pós suplementação (GS)

45
*
40
corporal (L)

35
Água

30
25
20
Pré Pós
MAXIMIZANDO A
SUPLEMENTAÇÃO DE CREATINA
• O período de sobrecarga (Loading) é de 20gr/d
(4x5gr/dose) por 5 a 7 d. Manutenção ( pós-
Loading) pode ser de até 8 semanas com 2gr a 5gr/d
(Greenhaff., 1996)
• Parece haver um limiar intracelular de Cr ( 150-
160mmol/Kg. Greenhaff., 1995)
• Casey et al. (1996) sugeriu que os efeitos
ergogênicos da Cr são (Fibras tipo II)
• A ingestão de Cr+CHO 60% Cr e 100% CP e
CP/ATP (24% vs 9%) Green et al. (1996)
MAXIMIZANDO A SUPLEMENTAÇÃO
DE CREATINA

 17x [insulina] (20’ após a ingestão do CHO)


A insulina estimula a bomba de sódio-potássio
A ingestão de 90 a 100 g de CHO simples
para cada 5 g de Cr  a insulina estimula o
transporte de creatina pelo músculo
(GREEN, AL et al., Am. J. Physiol., 271: E821-826, 1996
STEENGE, GR et al., Am. J. Physiol., 275: E974-979, 1998)
FUTURAS PESQUISAS
• USAR INDIVÍDUOS TREINADOS NO ESPORTE. (
ESPECIFICIDADE).
• HÁ POUCOS ESTUDOS EM MEIO LÍQUIDO.
• MAIORES ESTUDOS COM MULHERES,
ADOLESCENTES E IDOSOS.
• ESTUDOS RELACIONADOS A COMPOSIÇÃO
CORPORAL.
• VERIFICAÇÃO DE EFEITOS RELACIONADOS A
FUNÇÕES HEPÁTICAS, RENAIS E HORMONAIS.
• PRINCÍPIOS: TESTES VÁLIDOS; GRUPO
PLACEBO;DUPLO-CEGO; CONTROLES
EXTERNOS; Nº SUJEITOS; ANÁLISE
ESTATÍSTICA APROPIADA.
Alimentos Energéticos
FORMAÇÃO DOS MACRONUTRIENTES
CARBOIDRATOS

• O que são carboidratos?

• Composto por C, H e O

• Qual Fórmula ?

• Cn (H2O)

• Razão Molar C:H:O de 1:2:1


• Há exceções
Carboidratos – C, H e O
H

OH - C -H

H C O
H
H
C OH H C
OH OH
C C

H OH
CARBOIDRATOS
• Qual Função ?

• Fonte Energética (40 a 70% da Dieta Diária)

• Preservação das proteínas

• Ativador Metabólico (Metabolismo Lipídios)

• Principal Substrato do SNC

• Alteração Hormonal (Insulina)


CARBOIDRATO
DISTRIBUIÇÃO CORPORAL
Carboidratos Totais
• 503g (2.012 kcal)
Glicogênio Muscular
• 400g (1600 kcal)
Glicogênio Hepático
• 100g (400 kcal)
Glicose Plasmática
• 3g (12 kcal)
Humano Pesando 80 Kg
Distribuição dos Nutrientes na Dieta
55-60% de Carboidratos

10-15% de Proteínas
RDA = 1g / Kg peso corporal

25-30% de Gorduras
10% saturada
20% mono e polinsaturada
13ª Maratona Internacional de
São Paulo 2007
• 1º Reuben Chepkwek
• 2h16min05
• Último colocado 6 horas!
• 95% CARBOIDRATO
• 3% PROTEÍNA
• 2% LIPÍDIO
Glicolítico
Glicogênio

Glicogenólise

Glicose Glicólise – 2 ATP

Piruvato Lactato
Powers (2001)
Glicólise – Fase I - Investimento
Glicólise – Fase II – Geração de
Energia (X 2)
CARBOIDRATOS

Altos e Baixos das Dietas à Base


de Carboidratos

Autor: Edward F. Coyle


Sports Science Exchange n. 42
GSSI n. 42
Dieta e Manutenção do
peso corporal

120
Peso original (%)
100

80

60

40
0 1 2 3 4
anos
CARBOIDRATOS
Dieta Pobre em Carboidratos
Vantagem

• 20 a 100 g/d
• Perda peso 3-6 meses
• Sensação saciedade
• HDL-colesterol
• Triglicerídios

Desvantagem

• Perda de Massa Magra


• A perda não é sustentável
• Menores níveis de glicose
• Pobre em Frutas, vegetais e fibras
• Não reduz LDL-c e Colesterol Total
CARBOIDRATOS
Dieta Pobre em Carboidratos
Vantagem

• 20 a 100 g/d
• A redução na escolha dos alimentos
podem diminuir o apetite

Desvantagem

• Difícil praticar exercícios Intensos


• Refeição pobre em frutas, vegetais e
fibras
• Monotonia
CARBOIDRATOS
Dieta Pobre em Carboidratos
Vantagem

• 100-300 g/d
• Pode ajudar a perder GORDURA
CORPORAL

Desvantagem

• Pode causar PERDA DE MASSA


MUSCULAR
• EXCESSO DE TREINAMENTO
(OVERTRAINING)
CARBOIDRATO
NÃO HÁ DADOS CONCLUSIVOS
PARA APOIAR A SEGURANÇA E A
EFICÁCIA DAS DIETAS POBRES EM
CARBOIDRATOS EM LONGO PRAZO
E PRINCIPALMENTE EM INDIVÍDUOS
“NORMAIS” E ATLETAS.
Foster e cols. 2003
A randomized trial of a low-carbohydrate diet for obesity. N. Eng. J. Med.
348: 2082-2090
Limiar de
Lactato

Pouco Taxa de remoção


oxigênio de Lactato
muscular reduzida

Recrutamento
Glicólise de fibras de
acelerada contração
rápida
Powers (2001)
Fatores que contribuem para o EPOC

EPOC
Ressíntese de Elevação
CP dos hormônios

Remoção de Elevação da FC
Lactato e respiração
após o exercício

Restauração de Elevação da
O2 no músculo e temperatura
sangue corporal
Powers (2001)
Glicogenólise Remoção de unidades de glicose
do glicogênio

Reações envolvendo o
Glicólise catabolismo da glicose a
piruvato

Lactato Produto de redução do piruvato


Oxidativo-Aeróbio

Necessita de Oxigênio

Oxidação (“queima”)
de substratos
(CHO, Gorduras e Proteínas)
Alimentos Energéticos

Macronutrientes:
Gorduras
Grupos:
Óleos e Gorduras
Célula
CHO
Oxigênio Gorduras

Proteínas

Mitocôndria

Ciclo de Krebs

McArdle, 2002 ATP – CO2 – H2O


Ciclo dos Ácido Tricarboxílico
IMPORTÂNCIA DO CICLO DE KREBS

• Entrada de Qualquer Substrato


• Liberação de H+
• Liberação de Energia
• Formação de CO2 e H2O
• Grande Produção de Energia (ATP)
Treinamento de Resistência

Aumento número e tamanho das Mitocôndrias

Maior resposta Fibras I Menor resposta na Fibras IIA

Aumenta atividade das enzimas oxidativas


Aumento da Capacidade Oxidativa das
Fibras Musculares
Tecido adiposo unilocular
(imagem ampliada em 330%)
ADIPÓCITOS INTERFIBRILARES

Corte Transversal de Músculo Sóleo de ratos em Microscopia óptica.


Fixação com Tetróxido de ósmio em historesina, aumento 400x.
TG INTRAMUSCULAR

Corte Longitudinal de Músculo Sóleo de ratos em


Microscopia Eletrônica. Aumento 11573x.
TG x MITOCÔNDRIA

Corte Longitudinal de Músculo Sóleo de ratos em


Microscopia Eletrônica. Aumento 30409x.
Robergs (2000)
Robergs (2000)
GASTO ENERGÉTICO E
INTENSIDADE DO EXERCÍCIO
Robergs (2002)
Etapas do Metabolismo Lipídico
“O fato de estudos sobre ingestão de
gordura falharem em explicar a
prevalência e o excesso de gordura
corporal em nossa população indica a
necessidade de considerar causas
alternativas”.

Willet, 1998
Por que a gordura seria problemática?

Maior densidade energética

Efeito no sabor e palatabilidade dos alimentos

Menor efeito termogênico

Sua ingestão não promove sua proporcional oxidação

Willet, 1998
Tipo de
Dieta
+-

Hipotálamo +-
Set point do Ingestão
peso corporal Resposta

+-
Estímulo +-

Sinais Fisiológicos:
 Concentração de glicose (glicostato)
 Tamanho da célula adiposa (lipostato)
 Peso corporal (ponderostato)

+-
Powers & Howley, 2001
Exercício
Tipo de
Dieta
+-

Set point cognitivo +-


Ideal para o Ingestão
Peso corporal Resposta

Estímulo +- +-
Sinais Cognitivos:
 Como eu pareço?
 Tamanho das roupas
 Percepção de esforço
 Peso corporal
 Idéia sobre saúde
+-
Powers & Howley, 2001
Exercício
Leptina
Aspectos atuais da regulação do peso
corporal: ação da leptina no
desequilíbrio energético

José Donato Júnior, Rogério


Graça Pedrosa, Julio Tirapegui*
Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas
Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences
vol. 40, n. 3, jul./set., 2004
BALANÇO ENERGÉTICO POSITIVO

Ingestão
Leptina
Gasto Energético

NPY/AgRP (orexígenos)

POMC /CART (anorexígenos)

HIPOTÁLAMO
BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO

INGESTÃO
Leptina
GASTO ENERGÉTICO

NPY/AgRP(orexígenos)

POMC/CART (anorexígenos)

HIPOTÁLAMO
BALANÇO ENERGÉTICO

Hormônios
Tireoidianos

Glicocorticóides
LEPTINA Tônus Simpático
Parassimpático

Esteróides
Sexuais
Effect of Resistance Training vs. Aerobic Training
Combined With an 800 Calorie Liquid Diet on
Lean Body Mass and Resting Metabolic Rate

Bryner, R.W.; Ulrich, I.H.; Sauers, J; Donley, D.;


Hornsby, G.; Kolar, M. and Yeater, R.

Departamento de Rendimento Humano e Ciência


Aplicada ao Exercício, Universidade da Virginia, USA.

Journal of the American College of Nutrition,


Vol. 18, No.1, 115-121, 1999.
Effect of Resistance Training vs. Aerobic Training Combined
With an 800 Calorie Liquid Diet on Lean Body Mass and
Resting Metabolic Rate

• 800 calorias/dia Líquida


• 40% PRO; 49% CHO;
11% GOR
• Dois Multivitamínicos/dia
Effect of Resistance Training vs. Aerobic Training Combined
With an 800 Calorie Liquid Diet on Lean Body Mass and
Resting Metabolic Rate

• 12 Semanas Treinamento
• 12 Semanas Dieta
Hipocalórica
• Exercício Aeróbio
(Controle+Dieta) n=10
• Exercício Resistido
(Resistido+Dieta) n= 10
Effect of Resistance Training vs. Aerobic Training
Combined With an 800 Calorie Liquid Diet on Lean
Body Mass and Resting Metabolic Rate

• Taxa Metabólica
Basal
• Consumo de
Oxigênio (VO2)
(Calorimetria Indireta)
• Pesagem Hidrostática
(princípio de
Arquimedes)
Effect of Resistance Training vs. Aerobic Training
Combined With an 800 Calorie Liquid Diet on Lean
Body Mass and Resting Metabolic Rate

• Resultados
• Redução do Peso Corporal Total (19,4 vs 14,7 %) C+D vs R+D
• Redução de Gordura
• C+D:40,8 para 28,0 12 ; R+D: 44,9 para 30,4 14,5 kg
• % Gordura
• C+D: 44,5 para 37,1 7,4 %; R+D: 46,2 para 37,6 8,6%
• Massa Magra
• C+D: 51,3 para 47,3 4 kg; R+D: 51,6 para 50,7 0,9 kg
• Taxa Metabólica Basal
• C+D: 1569,2 p/1358,5 - 210,7 kcal/dia; R+D: 1737,1 p/1800,4 + 63
kcal/dia
Effect of Resistance Training vs. Aerobic Training Combined
With an 800 Calorie Liquid Diet on Lean Body Mass and
Resting Metabolic Rate

•Conclusão
O Treinamento Resistido
com Pesos foi capaz de
preserva a Massa Magra em
uma Dieta Hipocalórica,
Além disso aumentou a
força e melhorou a
capacidade cardiovascular
em mulheres obesas
METABOLISMO

METABOLISMO É A SOMATÓRIA DE TODAS


AS REAÇÕES DO ORGANISMO

O METABOLISMO DIMINUI COM A IDADE

A DIMINUIÇÃO DO METABOLISMO É
PRIMARIAMENTE RELACIONADA COM
ESTILO DE VIDA SEDENTÁRIA
TAXA METABÓLICA BASAL
(TMB)
• Basicamente é o nível mínimo de energia (calorias)
necessária para manter as funções vitais do
organismo no estado de vígilia (McArdle, 1998)

• O Aumento na Massa Magra, eleva a TMB


– - Cada 500g de tecido muscular ganho, aumenta a TMB em
30 a 50 calorias/24hs
– - Cada 500g de Gordura “queimada” equivale a um aumento
na TMB de 2 calorias/24 hours
PERDA DE PESO E MUSCULAÇÃO

• Gasto Calórico
5-8 kcal/min mulheres
8-12 kcal/min homem

• Aumento TMB de 35
kcal/day p/ 500 g de
Massa Magra
IMPORTANTE

O TRANSPORTE IMPORTANTEDE ELÉTRONS


POR PORTADORES
O TRANSPORTE DE ELÉTRONS
POR PORTADORES
MOLECULARES ESPECÍFICOS
MOLECULARES ESPECÍFICOS
CONSTITUI O QUE É CHAMADO
CONSTITUI O RESPIRATÓRIA
“CADEIA QUE É CHAMADO

“CADEIA RESPIRATÓRIA”
Alimentos Construtores

Macronutrientes:
Proteínas

Grupos:
Carnes e Laticínios
Sessão de Treinamento

Desempenho Volume e Intensidade


da Sessão

Metabólicos específicos Alteração Hormonal


Adaptação Síntese aa

Aumento na Síntese de aa
Adaptações na Síntese de
Proteínas
• AUMENTO NA SÍNTESE DE PROTEÍNAS
ESTRUTURAIS

• AUMENTO NA SÍNTESE DE ENZIMAS


PROTEÍCAS
Proteínas, glicogênio aminoácidos,
glicose

degradação
CONSUMO DE CHO E PROTEÍNA PÓS-
EXERCÍCIO
Razão Teórica
Alguns estudos dos últimos anos
indicam que a ingestão de CHO e/ou
CHO com proteína após o exercício
pode promover ambiente mais
anabólico para síntese de glicogênnio
e proteína.

Is glucose / aminoacid suplemmentation


after exercise an aid to strength training?
CONSUMO DE CHO E PROTEÍNA PÓS-EXERCÍCIO

 10 semanas de programa de
treinamento – extensão de joelhos
Design  1 série de 10 repetições a 75% da sua
5 homens e 2 Mulheres 10 RM
 3 séries de 10 repetições a 100% de
sua 10 RM
 5 dias por semana por 10 semanas

Placebo x Suplemento
Suplemento
 0,8 gramas.Kg.glicose ( 55 gramas) Duplo Cego
 0,2 gramas.Kg.mistura de aminoácidos ( 14
gramas)
 Imediatamente ao término de cada sessão
CONSUMO DE CHO E PROTEÍNA PÓS-EXERCÍCIO

Curiosidade Perna controle O indivíduo é


seu próprio
Perna treinada controle

Resultados  Ganhos de força


isométricos,
isocinéticos e em 1 RM
Sem
 Mudança de massa diferença
corporal ou dobras
cutâneas

Conclusão “É improvável que a ingestão de


glicose / aminoácidos
imediatamente após o exercício
afete os ganhos de força”
Ciclo de Cori
RELAÇÕES ENTRE ANABOLISMO E
CATABOLISMO

Robergs (2002)
LÍPIDIOS CARBOIDRATOS PROTEÍNAS
Ác.graxos+glicerol Glicose/glicogênio aminoácidos

desaminação
glicólise

beta-oxidação ác.pirúvico
alanina
glicina
acetil-CoA ác.lático

ác.glutâmico
Ciclo de Krebs
Ác.oxaloacético
Relação entre duração de exercício e contribuição
das vias energéticas para a regeneração de ATP

Robergs (2002)
Reações do organismo que
Catabolismo diminuem o tamanho das
moléculas

Reações do organismo que


Anabolismo aumentam o tamanho das
moléculas

Metabolismo Somatório de todas as reações


do organismo
DROGAS E METABOLISMO

DOPAGEM

NOS

ESPORTES
CONCEITO
DOPING : SUBSTÂNCIA QUE PODE SER
USADA COM FINS MÉDICOS
DOPAGEM: É O USO DE SUBSTÂNCIAS
COM FINALIDADE DE LEVAR VANTAGEM
NO DESEMPENHO ESPORTIVO

DOPING: É USO PROPOSITAL OU NÃO POR


UM ATLETA, DE UMA SUBSTÂNCIA PROIBIDA
OU MÉTODOS PROIBIDOS PELO COMITÊ
OLÍMPICO INTERNACIONAL ( FIMS, 1998)
DOPING
DOPAGEM TECNOLÓGICA:
-BIOQUÍMICA: AUTOHEMOTRANSFUSÃO
-FÍSICA: ESTIMULAÇÃO POR ELETRODOS
-FRAUDES TECNOLÓGICAS
-GESTAÇÃO PROGRAMADA
-OUTRAS: ......
DOPING E
ESPORTES DE FORÇA
SUBSTÂNCIAS PROÍBIDAS

CLASSE C – ESTERÓIDES ANABÓLICOS


OXANDROLONA
NANDROLONA
CLOSTEBOL
METENOLONA
ESTANOZOLOL
METANDIENONA
DEHIDROEPIANDROSTERONA (DHEA)
TESTOSTERONA
CLENBUTEROL
SALBUTAMOL
DOPING E
ESPORTES DE FORÇA
SUBSTÂNCIAS PROÍBIDAS

CLASSE E - HORMÔNIOS PEPTÍDEOS


MIMÉTICOS e ANÁLOGOS

HORMÔNIO DO CRESCIMENTO(hGH)
GONADOTROFINA CORIÔNICA(hCG)
GONADOTROFINA PITUITÁRIA(LH)
CORTICOTROFINAS(ACTH)
FATOR DE CRESCIMENTO INSULÍNICO(IGF-1)
ERITROPOIETINA(EPO)
INSULINA
DOPING E
RECURSOS ERGOGÊNICOS
ESTERÓIDES ANABÓLICOS

SÃO COMPOSTOS QUÍMICOS SINTÉTICOS,

QUE POSSUEM OS EFEITOS ANABÓLICOS DA

TESTOSTERONA, ENQUANTO TENTAM MINIMIZAR

OS EFEITOS ANDROGÊNICOS DO HORMÔNIO


HISTÓRIA
• O ópio, latex obtido dos bulbos da Papoula
somniferum (3.000 a.C.)
• China (2737 a.C.) efedra, machuang e
mandragora
• Árabes em 1.000 a.C., Maconha (cannabis),
Haxixe, Catina (dextronorisoefedrina) e o Ginseng
(fins combate)
• 300 a.C. Grécia , J.O., fundistas uso de
alucinógenos extraidos de cogumelos
• Europa sec. XVI CAFEÍNA (dopagem)
• 1806, Friedrich Sertuner isola o principal
alcalóide do ópio (MORFINA)
• 1919, Ogata sintetiza a Anfetamina, dopagem
esportiva (ciclistas)
HISTÓRIA
• 2a. Guerra Mundial, uso de Pervitin (uma
anfetamina), uso disseminado entre os
desportistas
• 1960 Roma, Primeiros Óbitos Jogos
Olímpicos:
• Jensen, 25 anos (ciclista)- 15tab.
Anfetamina+ 8tab. Vasodilatador+Cafeína
• Howard (400m)- overdose de Heroína
• Simpsom (corredor inglês)- Estimulantes
• A partir de 1964 a UNESCO e COI iniciam
o combate à DOPAGEM
• 1972 J.O. Mexico, entra em vigor Leis
contra Dopagem
HISTÓRIA
• ANFETAMINAS e similares são as
principais substâncias “Positivo”
• A partir da década de Sessenta Surgi:
• HORMÔNIOS MASCULINOS
• ESTERÓIDES ANABÓLICOS
• DIURÉTICOS
• INSULINA
• HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (hGH)
FRASES FAMOSAS
• “Não se tem dúvidas de que 80% das medalhas de natação
e atletismo nos J.O. de Montreal tiveram esteróides
anabólicos”. Bill Shirley, 1976.
• “ Preciso mudar de médico”. Frank Shorter, fundista que
não se dopava após derrota J.O. Montreal em 1976”.
• “ O doping de futebolista de alto nível já é usual em meu
país”. Dr. Vam Rompou, médico da seleção holandesa, em
1976.
• “Seis em cada dez no atletismo usam esteróides
anabólicos”. Daley Thompson, campeão inglês do decatlo,
em 1987.
• “ Um atleta que não usa nada é como um fusquinha
competindo com um fórmula 1”. Enzo Perodini, culturista
brasileiro com câncer hepático, em 1998.
• “ Suas dores eram abomináveis”. Médicos da U.T.I.,
Alemanha, que assitiram a morte da heptatleta Birgit
Dressel , em 1987.
• “O que é preciso é ganhar a todo custo. Não interessa se o
atleta prejudica a saúde”. Dr. Andréas Melnik, médico
desportivo na União Soviética, em 1988.
ESTERÓIDES ANABÓLICOS ANDROGÊNIOS

FORMAS:
• ORAIS
COMPRIMIDOS
CAPSULAS
• INJETAVÉIS
OLEOSOS
AQUOSOS
Esteróides Anabólicos Androgênios
EFEITOS METABÓLICOS

• Tamanho e Força
Muscular
• Síntese de Proteína
• Glicogênio e
Creatina
• Lipolise
• TMB
• “Agressividade”
Esteróides Anabólicos Androgênios

EFEITOS EAA:
• LDL
• HDL
• Alterações
Cardiovasculares
• DISLIPEDEMIAS
• Pressão Arterial
Esteróides Anabólicos Androgênios

EFEITOS EAA:
• Câncer de Próstata
• Atrofia dos Testículos
• Oligospermia
• Esterilidade
• Impotência
• Hirsutismo ( pêlos)
POTENCIAIS EFEITOS ADVERSOS DO ABUSO
DOS EAA

DISTÚRBIOS HEPÁTICOS,
TUMORES, INCLUINDO CÂNCER,
CISTOS DE SANGUE (HEPATITIS PELIOSIS),
BLOQUEIO DOS DUCTOS BILIARES (COLEASTASE),
TUMORES RENAIS (DE WILM),
CÂNCER NA PROSTÁTA,
PSICOSE AGUDA.
EFEITOS MAIS COMUNS, MAS MENOS GRAVES

EFEITO SOBRE FETOS:

INIBIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO.

EFEITOS EM CRIANÇAS:

VIRILISMO EXTREMO,
DESENVOLVIMENTO MAMÁRIO FEMININO (GINECOMASTIA
EM AMBOS OS SEXOS),
INTERRUPÇÃO PREMATURA DO CRESCIMENTO ÓSSEO
(BAIXA ESTATURA QUANDO ADULTO).
EFEITOS EM ADULTOS DE AMBOS OS SEXOS:

DANOS AO FÍGADO (LIBERAÇÃO DE ENZIMAS E


BILLIRUBINA PELO FÍGADO NO SANGUE),
AUMENTO DO RISCO DE DOENÇAS CARDÍACAS
(REDUÇÃO DO HDL COLESTEROL),
COMPORTAMENTO AGRESSIVO, OSCILAÇÕES DE
HUMOR E OUTRAS PERTUBAÇÕES PSICOLÓGICAS,
ACNE.
EFEITOS EM MULHERES:

IRREGULARIDADE OU INTERRUPÇÃO
DO CICLO MENSTRUAL;
AUMENTO DO CLITÓRIS;
ATROFIA DA MAMA E DO ÚTERO;
APARECIMENTO DE PELOS NO
ROSTO;
DIMINUIÇÃO DO VOLUME DE
CABELO (NORMALMENTE
IRREVERSÍVEL);
ENGROSSAMENTO DA VOZ (
NORMALMENTE IRREVERSÍVEL)
OUTROS EFEITOS EM HOMENS:

DIMINUIÇÃO DE HORMÔNIOS REPRODUTIVOS;

ATROFIA DOS TESTÍCULOS;

ESTERILIDADE DE ATÉ 7 MESES APÓS A


INTERRUPÇÃO DO USO DE EAA;

GINECOMASTIA
Cutis verticis gyrata primária
essencial
A Cutis verticis gyrata (CVG) é uma doença que se caracteriza por
crescimento excessivo da pele do couro cabeludo, levando à
formação de sulcos que se assemelham aos giros do córtex
cerebral.

A CVG pode ser classificada em duas formas: primária (essencial


e não-essencial) e secundária. A forma primária essencial não
está associada com alteração neurológica e oftalmológica,
ocorre somente formação de dobras no couro cabeludo, que
mimetizam os giros cerebrais; aparece na puberdade e ocorre
exclusivamente em homens; o tipo de herança é incerta. As
formas secundárias de CVG são representadas mais
freqüentemente por paquidermoperiostose, acromegalia e
nevocerebriforme intradérmico.
A case of cutis verticis gyrata, induced
by misuse of anabolic substances?

Clinical and Experimental


Dermatology, 31, 129–156, 2006.
Esteróides Anabólicos Androgênios

USO DE ESTERÓIDES
ANABÓLICOS
ANDROGÊNICOS DE USO
VETERINÁRIO, OU
APLICAÇÃO DE ÓLEO PARA
AUMENTAR O VOLUME
MUSCULAR.
VAI
ARRISCAR
????
Perfil Sócio-demográfico de 40 usuários/ex-
usuários de EAA (Cebrid)
CARACTERÍSTICA número
Sexo Masculino 36
Feminino 04
Idade/anos 19-23 17
24-28 14
Escolaridade Ensino 30
Superior
Trabalho Academia 12
Outros 18
Efeitos Adversos Mais Citados
Número de
Citações
Nervosismo/Irritação/Agressividade 24
Problemas Hepáticos 8
Ginecomastia 5
Problemas Cardiovasculares 5
Efeitos Dermatológicos 5
Problemas Sexuais 3
Diminuição de Imunidade 3
Efeitos Masculinizantes em mulheres 2
Outros (tremor, fome, temperatura) 7
Grau de Conhecimento
Efeitos Colaterais

Nada 19

Só efeitos positivos 13

Só efeitos negativos 6

Conhecimento 2
adequado
Esteróides Anabólicos Androgênicos

EFEITOS EAA
• Acne

• MORTE!!!!!!
Atividade Física

Aeróbia
Anaeróbia
(Aláctica ou Láctica)
Intermitente
FATORES QUE INFLUENCIAM A
UTILIZAÇÃO DE SUBSTRATOS
DURANTE O EXERCÍCIO

1. SUBSTRATO

2. DISPONIBILIDADE DE OXIGÊNIO

3. ATIVIDADE ENZIMÁTICA

4. NÍVEIS HORMONAIS
FATORES QUE INFLUENCIAM A
UTILIZAÇÃO DE SUBSTRATOS
DURANTE O EXERCÍCIO
1. EXERCÍCIO
2. DIETA
3. COMPOSIÇÃO DA FIBRA MUSCULAR
4. TIPO, INTENSIDADE E DURAÇÃO
5. AMBIENTE
6. DROGAS
Atividade Física

Aeróbia
Anaeróbia
(Aláctica ou Láctica)
Intermitente
Sistemas de Transferência
de Energia

Anaeróbio
Aeróbio
CONTROLE ENZIMÁTICO
DAS REAÇÕES
Controle Enzimatico das Reações-
Sistema ATP-CP
Controle Enzimatico das Reações-
Sistema Glicolítico
Controle Enzimático das Reações-
Ciclo de Krebs
Controle Enzimático das Reações-
Sistema Transporte de Eletrons
Controle Enzimático das Reações-
Visão Geral
RECUPERAÇÃO DOS SISTEMAS
ENERGÉTICOS
METABOLISMO
ENERGÉTICO

FATORES HORMONAIS
CONTROLE HORMONAL
METABOLISMO ENERGÉTICO
Fatores que influenciam a síntese e a
degradação protéica do músculo

Síntese Degradação
Atividade Física 
Insulina  
Glicose 
Glucagon 
Testosterona 
Glicocorticóides 
Triiodotironina 
FORMAÇÃO DOS MACRONUTRIENTES
CALORIMETRIA
• TODOS OS PROCESSOS METABÓLICOS
QUE OCORREM NO CORPO RESULTAM
NA PRODUÇÃO DE:
CALOR

• A PRODUÇÃO DE CALOR É
PROPORCIONAL AO NÚMERO OU
TAXAS DE REAÇÕES
CALORIMETRIA

CALORIMETRIA

DIRETA INDIRETA

CALORÍMETRO CIRCUITO FECHADO CIRCUITO ABERTO

CÂMARA DE RESPIRAÇÃO ANÁLISE DOS GASES EXP.


EXCREÇÃO DE CARBONO
ÁGUA MARCADA
CÂMARA DE RESPIRAÇÃO
CALORIMETRIA DIRETA
• RUBNER FOI O PIONEIRO EM CALCULAR O
METABOLISMO ENERGÉTICO DOS SUBSTRATOS (CHO, GOR
E PRO) COM ANIMAIS
• ATWATER (UM QUÍMICO) E ROSA (UMA FÍSICA)
APERFEIÇOARAM O CALORÍMETRO DE RUBNER P/
PESQUISA EM HUMANOS.
• KROGH E LINDHARD (1920) PUBLICARAM O PRIMEIRO
ESTUDO EM FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO, REALIZADOS COM
UM CALORÍMETRO DIRETO:
- A EFICIÊNCIA AUMENTAVA COM A UTILIZAÇÃO DE CHO
- NO EXERCÍCIO INTENSO COM DIETA POBRE EM CHO O
DESEMPENHO ERA PREJUDICADO
- A DIETA PRECEDENTE INFLUÊNCIA NO METABOLISMO
- O QR AUMENTAVA DO REPOUSO, MODERADO E INTENSO
- O METABOLISMO DAS GORDURAS PREDOMINAVA NAS
ULTIMAS FASES APÓS UMA HORA DE EXERCÍCIO
CALORIMETRO DIRETO
CALORIMETRIA DIRETA

• VANTAGENS:
- ALTAMENTE PRECISO;
- INDICADOS PARA MEDIR O METABOLISMO BASAL;
- ESTUDAR GASTO ENERGÉTICO DIÁRIO;
- INFLUÊNCIA FISIOLÓGICAS COMO MUDANÇAS NA TEMPERATURA.

• DESVANTAGENS:
- CUSTO FINANCEIRO;
- NÃO É ADEQUADO P/ DETERMINAR DISPÊNDIOS ENERGÉTICOS DE
VÁRIAS MODALIDADES ESPORTIVAS;
- ESPAÇO FÍSICO;
- ESTUDOS EM GRANDES ESCALA (SUBNUTRIÇÃO E INANIÇÃO).
CALORIMETRIA INDIRETA

• EM CONDIÇÕES DE REPOUSO
E EXERCÍCIO EM RITMO
ESTÁVEL TODAS AS REAÇÕES
QUE LIBERAM ENERGIA NO
CORPO DEPENDEM EM ÚLTIMA
ANÁLISE DA UTILIZAÇÃO DE
OXIGÊNIO
CALORIMETRIA INDIRETA
CALORIMETRIA INDIRETA

• ESPIROMETRIA DE CIRCUITO FECHADO:

• UTILIZADO EM HOSPITAS E LABORATÓRIOS P/ ESTIMAR


OS DISPÊNDIOS ENERGÉTICOS EM REPOUSO
PRINCIPALMENTE.
- OBS: A PESSOA REINALA APENAS O GÁS CONTIDO NO
ESPIRÔMETRO
- DESVANTAGENS:
- GRANDES VOLUMES RESPIRATÓRIOS
- REMOÇÃO DE CO2 INSUFICIENTE PELO AUMENTO NA
INTENSIDADE DO EXERCÍCIO
CALORIMETRIA INDIRETA
• ESPIROMETRIA DE CIRCUITO ABERTO:
- O INDIVÍDUO NÃO REINALA A PARTIR DE DE UM RECIPIENTE
DE OXIGÊNIO
- INALA O AR AMBIENTE
- PODE SER USADO EM VÁRIOS TIPOS DE MODALIDADES
ESPORTIVAS
- ESPIROMETRIA PORTÁTIL
- TÉCNICAS COM BOLSA
- INSTRUMENTAÇÃO COMPUTADORIZADA
- TELEMETRIA
• DESVANTAGEM:
- PREÇO E POSSIVÉIS “PROBLEMAS” DO SISTEMA
COMPUTADORIZADOS
CALORIMETRIA

• MÉTODO DIRETO VS MÉTODO INDIRETO

• A DIFERENÇA ENTRE OS MÉTODOS É INFERIOR


A 1%

• A CORRELAÇÃO É DE 0,90

• BASEADOS EM ESTUDOS DE ATWATER-ROSA,


ERRO METODOLÓGICO ERA 0,2%!!!!
QUOCIENTE RESPIRATÓRIO
(QR)
• HA DIFERENÇAS ENTRE AS QUANTIDADES DE
HIDROGÊNIO E CARBONO EM CADA MOLÉCULA
(CHO, GOR E PRO)
• A PRODUÇÃO DE CO2 E O2 VARIA CONFORME
O SUBSTRATO METABOLIZADO

QR= CO2/O2
QR CARBOIDRATOS
• C6 H12 O6 + 6 O2 6 CO2 + 6 H2O

QR= CO2/O2

• QR= 6 CO2 / 6 O2= 1,00


QR GORDURAS
• C16 H32 O2 + 23 O2 16 CO2 + 16 H2O

QR= CO2/O2

• QR= 16 CO2 / 23 O2 = 0,696 0,7


QR PROTEÍNAS
• C72 H112 N2 O22 S + 77 O2
albumina
63 CO2 + 38 H2O + SO3 + 9 CO (NH2)
ureia
QR= CO2/O2

• QR= 63 CO2 / 77 O2 = 0,82


FATORES QUE INFLUENCIAM A
TAXA METABÓLICA
• IDADE
• SEXO
• AMBIENTE
• FATOR ENZIMÁTICO
• QUANTIDADE DE MASSA MUSCULAR
• NÍVEL DE APTIDÃO FÍSICA
• DIETA
• HORMÔNIOS
MUITO OBRIGADO!!!

E-mail:milton@unifesp.br

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