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DIVISÃO DO ESTUDO
1. Introdução..................................................................................................................04
4.1 O osso.................................................................................................................09
4.2 A articulação......................................................................................................10
4.3 O músculo..........................................................................................................12
5.1 Contusão............................................................................................................14
5.2 Luxação.............................................................................................................14
5.4 Entorse................................................................................................................17
5.5 Fratura..................................................................................................................17
6. Cinemática do trauma.............................................................................................34
6.1 Conceitos...........................................................................................................34
1. INTRODUÇÃO
Estes pacientes na sua maioria estão imobilizados de várias formas, sendo a mais
frequente a fixação em uma prancha de transporte tipo SIATE, com um colar cervical. Outros
se apresentam com talas indicativas de possíveis fraturas ou luxações de extremidades.
Imagem: Bontrager, Kenneth Textbook of radiographic positioning and related Anatomy 8th Ed.
2. EXATIDÃO
As imagens devem ser exatas, com a menor distorção e com mais detalhes possíveis.
Na radiologia traumato ortopédica se aplica igualmente o perfeito alinhamento do raio central
com o chassi ou receptor de imagem. Um segredo é utilizar o menor tempo de exposição
possível, reduzindo artefatos por movimentos involuntários do paciente.
3. QUALIDADE
4. POSICIONAMENTO
Temos que tomar muitas precauções para garantir que o procedimento de diagnóstico
não agrave as lesões do paciente. Em este caso se aplica as duas regras de ouro do exame
de pacientes vítimas do trauma de “sempre obter-se duas projeções perpendiculares entre
sí” e “adaptar-se ao estado físico do paciente”. Sempre que seja possível, mover o tubo e o
receptáculo de imagem, para obter as projeções desejadas.
5. PREUCAÇÕES DE CONTÁGIO
Se possível usar sacos plásticos não porosos para proteger os chassis destes fluidos
corporais. As luvas devem ser trocadas após o contato com o paciente.
6. IMOBILIZAÇÕES
7. INICIATIVA
Não deixar nunca um paciente vítima de trauma (nem o paciente eletivo) sozinho
durante os procedimentos diagnósticos. O estado do paciente pode evoluir a qualquer
momento e o tecnólogo tem a responsabilidade de detectar esta mudança e comunicar
imediatamente ao médico assistente.
Se não puder processar as imagens e ter ao mesmo tempo contato visual com seu
paciente, peça ajuda. Sempre deve haver alguém com o paciente vítima do trauma a todo o
momento.
Informar-se dos protocolos e das práticas do serviço e aja unicamente dentro dos
limites de sua competência e capacidade.
Não ofereça nem administre ao paciente nada pela boca. Pergunte sempre ao médico
assistente antes de dar algo para comer ou beber, independente da insistência do paciente.
10. ÉTICA
PREPARO DO PACIENTE
Se o paciente estiver consciente, falar com calma e olhando diretamente para ele
enquanto lhe explica os procedimentos que foram solicitados. Nunca pense que o paciente
não pode ouvir, quando não puder responder ou não responda.
ORTOPEDIA
Especialidade médica que tem por objetivo investigar, estudar, prevenir e tratar as
afecções e doenças do aparelho locomotor e de sustentação.
O termo deriva das palavras gregas ORTHOS (correto, direito) e PAIDIOS (criança) e
foi criado, em 1741, por Nicholas Andry, médico francês, para servir de título à sua obra que
tratava da prevenção e correção das deformidades nas crianças.
TRAUMATOLOGIA
4.1 O OSSO
Por definição, o osso longo é aquele que tem o comprimento muitas vezes maior que a
largura. Lembre-se de que, por esta definição os ossos metatarsais e metatarcapais são
também longos, apesar da pequena dimensão física.
Todos os ossos longos tem estrutura básica comum: diáfise, metáfise e epífise.
Imagem: http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com
Sendo a diáfise um corpo cilíndrico central que apresenta no interior o canal medular,
preenchido por medula óssea. A parede da diáfise chama-se cortical que é formada por osso
bastante denso e resistente.
O ser humano adulto possui, via de regra, 206 ossos (este número costuma variar).
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4.2 A ARTICULAÇÃO
As articulações imóveis são chamadas de sinartroses, elas são constituídas para não
permitir o movimento entre os ossos que são unidos por tecido conectivo fibroso.
4.3 O MÚSCULO
.
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O músculo liso como o nome já diz é carente de estrias sendo formado por fibras
alargadas ou fusiformes capazes de realizar contrações lentas e amplas. Encontramos a
musculatura lisa nas paredes dos vasos sanguíneos formando a túnica média, nos folículos
pilosos, no globo ocular e nas paredes de diversas estruturas dos sistemas gastrointestinal,
respiratório e geniturinário. O musculo liso é inervado por nervos motores viscerais.
Regulação do Volume dos Órgãos: A contração sustentada das faixas anelares dos
músculos lisos (esfíncteres) pode impedir a saída do conteúdo de um órgão oco.
Produção de Calor: Quando o tecido muscular se contrai ele produz calor e grande
parte desse calor liberado pelo músculo é usado na manutenção da temperatura corporal.
RESUMINDO
5.1 CONTUSÃO
A contusão é uma lesão sem fratura dos tecidos moles. Ela é gerada pelo impacto
mecânico de um agente externo sobre uma parte do corpo. O agente agressor lesiona o
tecido mole, no ponto de impacto, rompendo pequenos vasos.
Imagens: Internet
5.2 LUXAÇÃO
1. Dor
2. Edema local
3. Impotência funcional
4. Anatomia disforme
5. Palidez
6. Encurtamento ou alongamento.
Como nas fraturas, as luxações devem ser examinadas em dois planos, um com 90°
em relação ao outro, para demonstrar o grau de deslocamento.
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MANOBRA HIPOCRÁTICA
5.3 SUBLUXAÇÃO
Sub luxação é uma luxação parcial, isto é, o osso não é totalmente deslocado de sua
cavidade articular..
http://cms-edgarmagalhaesgomes.blogspot.com.br/2013/01/fraturas-na-infancia.html
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5.4 ENTORSE
É a torção forçada de uma articulação, que estira, ou rompe seus ligamentos, mas não
desloca os ossos. Os ligamentos são estendidos além de suas capacidades. Os sintomas
são similares aos de uma fratura, e as radiografias diferenciam entre uma e outra.
5.5 FRATURAS
Um corpo sob a ação de uma força sofre deformação que, dentro de certos limites, é
reversível. Isto é, uma vez retirada a força o objeto recupera as dimensões originais.
O impacto é aplicado na região palmar, mas pode transmitir-se pelo membro superior e
provocar fratura no cotovelo, ombro ou clavícula. (SBOT, 2010).
"Após um traumatismo, dor óssea localizada é fratura, até prova contrária”. (SBOT).
Imagens: Internet
Fechada: não há comunicação do foco com o meio externo. A estrutura óssea não
atravessa a pele. Também chamada de fratura simples.
Imagens: www.divasquecorrem.com
Imagem: Internet
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Por avulsão ou contração muscular: Ocorre fratura por avulsão quando um ligamento
ou tendão inserido no osso se rompe e arranca junto um pedaço desse osso.
Imagens: Diagnostic.Imaging.for.the.Emergency.Physician
Completa: quando a fratura atinge todas as corticais do osso. E pode ser dividida em
três tipos principais:
Incompleta: quando uma ou mais corticais do osso permanecem íntegras. Essa fratura
não ultrapassa todo o osso. (O osso não é quebrado em duas partes.) É mais comum em
crianças. Os dois tipos principais de fraturas incompletas são os seguintes:
Fratura em tara ou toros: Típica fratura que ocorre na criança em que, devido à
extrema elasticidade do osso, ele "amassa" ao invés de quebrar.
Imagens: Diagnostic.Imaging.for.the.Emergency.Physician
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Imagens: Diagnostic.Imaging.for.the.Emergency.Physician
Fratura em borboleta: Uma fratura cominutiva com dois fragmentos de cada lado de
um fragmento principal separado em forma de cunha; possui alguma semelhança com as
asas de uma borboleta.
INCOMPLETA
(CRIANÇAS) COMPLETA
FRATURAS ESPECIAIS
POR SOBRECARGA PATOLÓGICA
FRATURA DE MONTEGGIA
É uma associação de fratura do terço proximal ou médio da ulna com luxação anterior
da cabeça do rádio.
FRATURA DE GALEAZZI
Essa fratura foi descrita por Ricardo Galeazzi em 1935. É uma fratura do rádio distal,
com uma luxação ou sub luxação radio ulnar associada.
FRATURA DE COLLES
Essa fratura do punho na qual o rádio distal é fraturado com o fragmento distal
deslocado posteriormente (angulação anterior do ápice) resulta de uma queda sobre o braço
estendido.
Essa é uma fratura do rádio distal com deslocamento anterior (angulação posterior do
ápice).
FRATURA DE BARTON
Essa é uma fratura intra-articular da borda dorsal do rádio distal. Quando envolve a
margem palmar é chamada de fratura de Barton invertida.
FRATURA DE BENNETT
FRATURA DE ROLANDO
Importante ressaltar que tanto a fratura de Bennett como a fratura de Rolando são
fraturas intra-articulares. A fratura a seguir é uma fratura extra-articular na base do
primeiro metacarpiano.
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Essa fratura foi denominada na era dos automóveis à manivela quando frequentemente
ocorria traumatismo direto da face radial do punho devido ao retrocesso da manivela.
Envolve a margem lateral do rádio.
FRATURA DO BOXEADOR
Essa fratura envolve mais comumente o quinto metacarpo distal, com uma angulação
posterior do ápice mais bem demonstrada na visão lateral. Isso resulta do ato de socar.
FRATURA DE POTT
Esse termo antigo é usado para descrever uma fratura completa da fíbula distal.
FRATURA DE JONES
Essa é uma fratura por avulsão da base do quinto metatarsiano. Uma fratura de Jones
“verdadeira” esta localizada cerca de 2,5 cm distantes da base do 5º metatarsiano.
É uma fratura da apófise espinhosa de C-6 ou C-7, causada por potente flexão aguda,
como a produzida pelo ato de cavar. O nome deriva de sua frequência em mineiros
cavadores de barro na Austrália na década de 1930.
FRATURA DO ENFORCADO
Hoje esta lesão é comum em acidentes automotivos, estando a vítima sem o cinto.
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FRATURA EM LÁGRIMA
É uma lesão grave por hiperflexão da coluna cervical, ocasionando uma fratura anterior
por compressão do corpo vertebral e rompimento do ligamento posterior.
O componente em lágrima aparece como um fragmento ósseo separado da margem
Antero inferior do corpo vertebral.
Este é a lesão mais grave e instável da coluna cervical.
Foi descrita por Schneider em 1956, “em lágrima” porque lhe recordava a lágrima do
paciente ao comunicar a gravidade da lesão.
6. CINEMÁTICA DO TRAUMA
6.1 Conceitos
As mortes ocasionadas por traumas ocupam entre a segunda ou terceira posição geral
na morbidade dos países, (perdendo apenas para as doenças cardiovasculares e
neoplasias). Porém entre os indivíduos das faixas etárias inferiores a 40 anos é a principal
causa de morte.
movimento, respondendo pela maioria das mortes por trauma. Essas lesões são devido a
duas maneiras de transferir energia:
Movimento da vítima;
Estudo feito na Espanha pela Fundação Mapfre de Segurança Viária apontou que, no
caso de uma batida a 60 km/h, os objetos soltos pelo interior do automóvel vão ser
arremessados com uma força equivalente a 55 vezes o seu peso original.
Há certas leis da Física com as quais nós devemos estar familiarizados para entender o
fenômeno da transferência de energia:
1ª. Lei de Newton: um corpo em repouso permanece em repouso até que sobre ele
atue uma força externa.
2ª. Lei de Newton: a força resultante sobre um corpo é igual ao produto da massa pela
aceleração.
Um automóvel (e seus ocupantes) viajando a 100 km/h gera uma grande quantidade de
energia mecânica. Se o carro colidir contra uma árvore, quase toda essa energia será
absorvida pela árvore, pelo veículo e por seus passageiros.
Desta maneira, os ferimentos que ocorrerem com os passageiros pela brusca parada
do veículo, deriva do fenômeno da transferência de energia.
Esse mesmo coeficiente se aplica aos órgãos internos, assim como vemos na tabela:
1,70 Kg 47 Kg
Fígado
0,300 g 8 Kg
Coração
1,5 Kg 42 Kg
Cérebro
0,150 g 4 Kg
Baço
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Os pulmões estão sujeitos ainda a uma variante peculiar deste tipo de lesão – o
efeito do saco de papel. Em uma situação de colisão é instintivo a vítima puxar o folego
e segurar o fôlego, fechando a glote. A compressão súbita da caixa torácica no
momento do impacto produz então, ruptura dos alvéolos e consequente pneumotórax.
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É nesta hora que nossa capacidade profissional como tecnólogos em radiologia é posta
a prova. A palavra chave aqui é ADAPTAÇÃO, não só de técnicas, mas principalmente de
posicionamentos, o tecnólogo é que se adapta ao paciente e não o contrário.
O perfeito alinhamento entre o Raio central, a parte examinada e o filme deve ser
mantido. Se isto não for possível, dever ser escrito na requisição.
Por exemplo, o abdome em um paciente grande pode exigir dois filmes colocados
transversalmente para incluir todo o abdome.
Isso pode também ser verdadeiro para o tórax e estruturas ósseas torácicas.
RESUMINDO:
1. Adaptação ao paciente.
QUIRODÁCTILOS
Os quirodáctilos são compostos principalmente por ossos tubulares curtos.
MÃO
A mão é composta por três grupos ósseos distintos, que são os quirodáctilos,
metacarpianos e os do carpo.
PUNHO
O punho é composto pelos ossos do carpo, que se apresentam em duas fileiras:
4. Trapezoide 5. Trapézio 6. Capitato 8. Hamato 9. Piramidal 10. Pisiforme 11. Escafoide 12. Semilunar
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ANTEBRAÇO
COTOVELO
Os ossos que formam a articulação do cotovelo são o rádio, a ulna e o úmero.
BRAÇO
O braço é formado pelo úmero, que é o maior osso do membro superior.
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Pacientes com fraturas de Galeazzi tem associada luxação ou sub luxação radio ulnar.
Nas fraturas de Monteggia ocorre associação de fratura de ulna com luxação de cabeça
de rádio.
Por isso, é um erro realizar radiografias de fraturas distais de rádio ou ulna em filmes
menores que não permitam demonstrar a articulação do cotovelo.
• traumatismos;
• lesões inflamatórias e tendinopatias (bursites);
ANATOMIA ÓSSEA
Clavícula
Escápula
Úmero
ANATOMIA RADIOLÓGICA
Clavícula
Escápula
Úmero
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Clavícula
Úmero
Escápula
Imagem: http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com
Fêmur
Joelho
Perna
Tornozelo
Pé
PÉ
TORNOZELO
A articulação do tornozelo é composta pelos ossos da perna (tíbia e fíbula) e
pelo tálus (osso do pé que articula no tornozelo).
As saliências localizadas na face interna (medial) e externa (lateral) do tornozelo são
denominadas maléolos.
PERNA
Na perna são encontrados dois ossos, a tíbia, localizada anterior e medialmente, e a fíbula,
lateralmente. A superfície articular proximal da tíbia articula-se com o fêmur para formar o joelho, e a
sua superfície distal, com o tálus da fileira posterior do tarso, para formar a articulação do tornozelo.
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JOELHO
COXA OU FÊMUR
Para fins de exame radiográfico, o tórax pode ser dividido anatomicamente em:
ultrassonografia) podem ser utilizadas para identificar possível comprometimento das partes
moles da parede torácica, lesões ósseas, pleurais, pulmonares, pericárdicas, esofagianas, e
outras estruturas localizadas no tórax.
Isto tudo de acordo com a conduta médica e dos recursos disponíveis.
Lesões Ósseas
As fraturas mais comuns incluem desde a 4ª até a 10ª costela, mas estas podem não
ser observadas nas incidências convencionais, salvo a presença de um hematoma que
simula espessamento pleural localizado, portanto será necessária a complementação do
estudo com posições oblíquas e tangenciais, além de ser necessário um ajuste nos
parâmetros técnicos.
Fraturas das primeiras costelas representam traumas torácicos graves e eventual
comprometimento traqueal, bronquiolar e hilos pulmonares.
Lesões das três últimas costelas podem estar associadas à lesões hepáticas ou
esplênicas.
As clavículas e principalmente o esterno necessitam geralmente de incidências
especiais e outros métodos para a melhor identificação da fratura e suas consequências.
Lesões Pleurais
A ruptura pleural leva ao acúmulo de ar, fluído ou ambos no espaço pleural com
diversas manifestações radiológicas, sendo estas mais comum no trauma perfurante,
contudo pode ocorrer no trauma fechado.
Hemotórax
Pode ser causado por ruptura de vasos da parede torácica, do diafragma, dos pulmões
ou do mediastino. O sangue penetra no espaço pleural e desloca-se para as porções mais
baixas deste.
Na radiografia póstero-anterior em posição ortostática observa-se velamento do seio
costofrênico; linha côncava característica de derrame pleural, podendo desviar o mediastino
para o lado contralateral, quando há grandes coleções.
Na radiografia obtida em perfil observa-se o diafragma elevado, perdendo sua nitidez e
convexidade, além do aumento da distância entre a bolha gástrica e o parênquima pulmonar,
se o hemotórax localizar à esquerda.
Outra técnica que pode ser utilizada para visualização de hemotórax com pequenas
coleções de sangue, são radiografias obtidas em decúbito lateral com raios horizontais.
Pneumotórax
Anatomia radiológica
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Anatomia óssea
Imagem: Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning and Procedures
7 vértebras
cervicais
12 vértebras
torácicas
5 vértebras
lombares
5 vértebras
sacrais
4 vértebras
coccígeas
Trauma Raquimedular (TRM)
Trauma ou traumatismo é toda e qualquer lesão de extensão, intensidade e gravidade
variáveis. O trauma raquimedular acomete a coluna vertebral. O quadro pode variar desde
uma simples cervicalgia, até uma tetraplegia e morte.
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http://www.suacolunasemdor.com.br/pagina.asp?pagina=TRM1
Imagens: http://laboratoriodeanatomia.blogspot.com.br/
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ANATOMIA RADIOLÓGICA
Imagens: Clark's positioning in Radiography e Merrill’s Atlas of Radiographic Positioning and Procedures
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1. Sela turca
2. Processo clinóides anterior
3. Fossa hipofisária
4. Processo clinóides posterior
5. Seio esfenoidal
6. Células mastoides
7. Teto das órbitas
8. Asa maior do esfenoide
9. Corpo da mandíbula
10. Osso occipital
11. Sutura lambdoide
12. Lâmina externa (osso plano)
13. Diploe (osso plano)
14. Lâmina interna (osso plano)
15. Palato duro
16. Seios maxilares
17. Vértebra Áxis (C2)
18. Vértebra Atlas (C1)
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Referências Bibliográficas
Beola, Jesús Dámaso Aquerreta. Diagnóstico por la Imagem en Patología musculo esquelética. Madrid.
Espanha. 2009
Bontrager, Kenneth L. Bontrager, Lampignano, John P. Textbook of radiographic positioning And related
anatomy, eighth edition. St Louis. Missouri. EUA. 2014
Bontrager, Kenneth L. Bontrager, Lampignano, John P. Proyecciones radiologicas con correlaciones anatomicas.
Séptima ediccion. Espanha. Ed Elsevier. 2013
Carvalho, Mauricio Vidal de. Cinemática do Trauma. Univ Federal Fluminense. Pesquisa no site:
http://www.uff.br/ph/artigos/cinematica.pdf, Acesso em 28 Jan 2015.
Drake, Richard L. Gray’s Anatomia para estudantes. Rio de Janeiro. RJ. Ed. Elsevier. 2010.
Greespan, Adam. Radiologia Ortopédica. Rio de Janeiro. RJ. Ed Guanabara Koogan. 1992
Pereira, Ricardo Professor. Apostila de Técnicas Radiológicas Especiais. Material de estudo disponibilizado no
site Ebah. Acesso em novembro de 2013.
Thompson, Jonh C. Netter Atlas Práctico de Anatomía Ortopédica. Madri. Espanha. 2011
Hansen, John T. Anatomia clínica de Netter. Porto Alegre. RS. Artmed. 2007