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COMPUTADORIZADA
1 . Crânio
- No Trauma crânio-encefálico.
- Nas malformações
A entrevista prévia do paciente será útil para a escolha adequada do protocolo a ser utilizado e
para a viabilidade do uso de meio de contraste.
O contraste utilizado é a base de iodo, sendo preferível os meios não iônicos, devido a sua
menor toxicidade.
• Com cortes desta espessura, reduz-se a magnitude dos artefatos produzidos pela
massa óssea densa correspondente a porção petrosa do osso temporal.
• A documentação pode ser feita em dois filmes (um com a série sem
contraste, o outro da série contrastada) , formatados com 20 exposições
cada. É conveniente manter na primeira exposição o SCOUT com as linhas
de referência.
Documentação : 1 filme com 19 imagens + SCOUT( sem contraste ) 1 filme com 19 imagens
+ SCOUT (com contraste ) 1 filme c/ janela óssea (se necessário).
2 . Seios Paranasais.
Os exame tomográfico dos seios paranasais deve ser feito em dois planos. O axial e o coronal. O
campo de visão deve estar ajustado às dimensões das cavidades paranasais. (Aproximadamente
15 cm). Os cortes axiais com 5 mm de espessura – Incremento 0 (zero) são paralelos ao palato
duro e iniciam num plano abaixo dos recessos alveolares e ultrapassam o limite superior dos
seios frontais (aproximadamente 20 cortes ).
• Os cortes no plano axial devem ser documentados com duas janelas; uma
para as partes moles e a outra para o tecido ósseo.
Série Axial:
• O exame da sela tem por objetivo a avaliação dos tumores que acometem a hipófise e
as patologias que afetam a integridade do arcabouço selar. Os microadenomas e os
macroadenomas são os tumores mais frequentes.
• O exame é feito no plano coronal. No exame da sela túrcica, devemos ter um cuidado
especial no planejamento para evitar que os cortes passem no plano das obturações
dentárias, o que causa artefatos do tipo “strike”.
• O scout é feito em perfil com o paciente posicionado em decúbito dorsal ou ventral. A
aquisição dos cortes é feita diretamente com meio de contraste. A injeção deve ser rápida,
preferencialmente com o auxílio de uma bomba injetora, a uma velocidade média de 2 à 3 ml
/ segundo. O volume a ser injetado é de 1ml / kg.
• Neurinoma do acústico.
• Tumores glômicos.
• Colesteatoma.
• Otites média crônica e aguda
• Labirintite.
• O estudo do temporal é feito em dois planos: Axial e Coronal. Nas pesquisas de
tumores, a utilização de contraste iodado ajuda a definir as dimensões reais da
massa. Nas otites e na labirintite, não há necessidade de uso de contraste,
todavia, o radiologista poderá decidir pela sua administração se assim julgar
conveniente.
• Os cortes devem cobrir toda a região da orelha média, com espessuras de 1mm a
cada 1 mm de deslocamento (incremento = 1) . A porção mais posterior evidencia
os canais semi-circulares do labirinto, particularmente o semi-circular posterior. A
porção mediana destaca a imagem do vestíbulo e da cadeia ossicular. Na porção
anterior evidencia-se a imagem da cóclea.
• O posicionamento deve ser o mais simétrico possível, de forma que, se
consiga obter num mesmo plano os dois meatos acústicos, pois o
estudo do temporal é frequentemente comparativo.
• Não é fácil estabelecer uma assimetria das orelhas médias no plano coronal, por
esta razão , é comum uma varredura além das estruturas conhecidas,
posteriormente, reconstruindo-se um lado de cada vez com um campo de visão
pequeno.
Total ( 3 filmes ).
• O estudo da face está indicado principalmente nos tumores e nos traumas faciais.
• O planejamento típico inclui dois planos; axial e coronal, com documentação em duas
janelas, uma para partes moles e outra para ossos.
• No plano axial, os cortes de 5 mm de espessura vão, desde o mento até o frontal, paralelos
ao plano do palato duro. Especial cuidado deve-se ter com os pacientes portadores de
próteses fixas e obturações. Nestes casos, poderá ser necessário dois planejamentos, de
forma a evitar que os cortes passem sobre os materiais de alta densidade.
• O estudo no plano coronal preferencialmente deve ser feito no decúbito ventral, para que se
demonstre eventuais níveis líquidos, especialmente nas cavidades paranasais. Neste plano os
cortes vão desde o seio esfenoidal até os ossos nasais. A simetria no posicionamento será
fundamental para a qualidade do exame. Cortes de 5 mm a cada 5 mm de espaçamento.
Documentação:
• O estudo das órbitas é feito em dois planos; Axial e Coronal. Uma fase sem
contraste no plano axial com cortes de 3mm de espessura com incremento de 3
mm. FOV entre 16 e 20 cm.
• Após injeção do meio de contraste são realizados cortes nos dois planos. O axial segue o
mesmo planejamento da série sem contraste. No plano coronal os cortes vão desde o
dorso da sela túrcica (região do quiasma) até o cristalino, em cortes de 3 mm de
espessura com incremento de 3 à 5 mm.
• A documentação é feita com duas janelas (partes moles + ossos) em ambos os planos. Na
pesquisa de trauma da região orbitária uma reconstrução tridimensional poderá enriquecer
a documentação do exame. Nos tumores do nervo óptico, as reconstruções no plano do
nervo óptico também são de grande valia.
7 - Pescoço.
• A injeção do meio de contraste deve ser feito em duas etapas ( 50 % do volume numa fase inicial e,
após 1 minuto, injeta-se os outros 50%). Este procedimento é útil para demonstrar
simultaneamente contraste nos vasos venosos e arteriais aumentando a especificidade do
método.
• A injeção da primeira fase do contraste pode ser feita manualmente. Na
segunda fase o meio deve ser injetado por bomba a uma velocidade de 2
ml por segundo. Iniciam-se os cortes com 20 segundos da injeção em
aquisição helicoidal. O volume médio de contraste é de 1,5 ml por Kg de
peso. ( Ex.: Paciente de 70 kg = 100 ml ).
• Tórax Rotina.
• Estudo de vasos.
• A fase contrastada é feita normalmente com o mesmo planejamento utilizado na fase sem
contraste.
• O volume de contraste em média é de 1,5 ml por kg de peso. Deve ser administrado por meio
de bomba injetora a uma velocidade de 2 à 3 ml por segundo.
Exemplos de “janela “.
OBS: Alguns serviços adotam no exame de rotina do tórax uma fase única
diretamente com contraste.
Tomografia Computadorizada do Tórax em Alta Resolução ( TCAR )
• Os cuidados com a injeção do meio de contraste são os mesmos utilizados no estudo dos
grandes vasos.
• Da mesma forma o exame deverá, após a fase principal, ser complementado com uma varredura
do restante do parênquima pulmonar.
- Reconstrução tridimensional.
8. Abdômen
4 Fase de Equilíbrio: Nesta fase, uma varredura é feita em todo o abdômen, desde
as cúpulas até o assoalho pélvico, iniciando-se os cortes de 2 à 3 minutos contados a
partir do início da injeção do contraste.
PLANEJAMENTO:
SÉRIE PRÉ-CONTRASTE E.V:
FASE ARTERIAL FASE PORTAL
FASE DE EQUILIBRIO ( 2 À 3 MINUTOS )
Documentação:
• A documentação poderá ser feita com 20 imagens por filme, seguindo a ordem de aquisição
das imagens. Na documentação, cada fase de aquisição poderá estar precedida do scout com
os cortes correspondentes. Convém acrescentar na fase conclusiva da documentação as
fotos das primeiras imagens do abdômen superior, onde aparece parte do parênquima
pulmonar com “janela” adequada (nível de pulmão) para a demonstração de eventuais
alterações nesta área.
• A documentação do abdômen superior é feita com uma janela fechada possibilitando um alto
contraste (200 à 300 WW) e, com o nível no parênquima hepático ( 50 à 70 WL ). Após a
documentação da imagem do fígado costuma-se abrir a “janela da documentação”(300 à 400
WW) e reduzir o nível. ( de 0 à 40 WL ).
O Abdômen Superior.
• O preparo do paciente inclui contraste por via oral, com administração de 200 ml a cada
10 minutos, perfazendo o total de 1 litro. Após 40 minutos o paciente encontra-se
preparado para o iniciar os cortes.
9. Coluna Vertebral
• O estudo da coluna vertebral na tomografia está indicado nos processos degenerativos, nas
compressões radiculares, nos traumas, nos processos infecciosos e nos tumores desta região.
• O planejamento dos cortes muda em função dos objetivos do exame. A maior frequência de
solicitação de TC de coluna está relacionada com as compressões radiculares, quer seja pela
presença de hérnias discais, ou ainda, pela presença de doenças degenerativas. O
planejamento neste caso é direcionado para os níveis a serem pesquisados. Os cortes são
paralelos ao disco correspondente e vão desde o plano dos pedículos de uma vértebra,
aproximadamente na metade do corpo vertebral, até os pedículos da vértebra inferior. Esta
faixa cobre os forames intervertebrais por onde emergem os nervos periféricos, podendo ainda
evidenciar eventuais herniações dos discos intervertebrais.
• Quando o interesse no estudo da coluna está voltado para tumores, traumas, ou processos
infecciosos, o estudo poderá ser feito em bloco (uma única angulação do gantry), com um
número de cortes suficientes para cobrir toda a região de interesse. Nestes casos, é
conveniente a aquisição helicoidal para que se possa trabalhar com modelos de reformatações
multiplanares e eventualmente reconstruções tridimensionais.
Coluna Lombar:
• O exame de rotina da coluna lombar compreende os três últimos segmentos, os níveis L3-
L4 , L4-L5 e L5-S1. Normalmente os segmentos L1-L2 e L2-L3 só são realizados
quando solicitados, ou, se apurado suspeitas nestes níveis por ocasião da entrevista, ou
ainda, se observadas alterações importantes no scout nestes níveis.
• O campo de visão deve estar ajustado às pequenas dimensões das vértebras, cerca de 14
cm.
• Os cortes são adquiridos em filtro “standard”, devendo ainda serem reconstruídos com filtro
ósseo para documentação própria.
Documentação:
• Com alguma frequência nos deparamos com solicitações de estudo da pelve com interesse na sua
estrutura óssea, exemplo dos casos dos tumores que acometem estes tecidos.
• Será importante no momento da entrevista com o paciente e a partir das informações do médico
solicitante a identificação desta situação, descaracterizando assim, a necessidade de preparo do
paciente com contraste oral e/ou via retal.
• A critério do médico radiologista o paciente poderá ou não fazer o exame com contraste iodado.
• Para o estudo de toda a pelve os cortes são feitos com 5 mm de espessura desde um plano superior
às cristas ilíacas até um plano inferior aos ísquios. O FOV deve cobrir toda a região da pelve. A
documentação é feita em duas janelas, uma para osso e outra para partes moles. A documentação
ainda poderá ser enriquecida com a inclusão de modelos de reformatações coronais e sagitais ou
reconstruções tridimensionais.
Quando o estudo está restrito apenas a uma das articulações coxofemorais, tomamos
as seguintes precauções:
• Esta técnica permite a obtenção de modelos de alta resolução e pode ser empregada nos
exames de artrotomografia, evidenciando-se além do tecido ósseo e muscular, as estruturas
cartilaginosas e ligamentares.
• Primariamente os cortes são adquiridos com filtro para osso, devendo ser
reconstruídos com filtro standard para avaliação das partes moles. No
posicionamento convém retirar completamente a perna oposta do campo de
exploração evitando-se assim artefatos na imagem.
- Janela óssea
- Janela de partes moles.
12.Tornozelo
Estudo Axial:
• No plano axial os cortes são obtidos em aquisição helicoidal com espessura de 3mm. Os cortes
iniciam-se no plano superior à articulação tibio-társica e ultrapassam o calcâneo. O FOV é de
aproximadamente 16 cm e a aquisição é inicialmente obtida com filtro para osso.
• Neste plano a documentação é feita com janela para ossos e também partes moles.
Estudo Coronal:
- Janela p/ osso.
- Janela partes moles.
15 . Cotovelo
- Janela óssea
- Janela de partes moles
16. Punho