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Universidade Rovuma
Lichinga
2023
Leonilde Basílio Lionde
Miséria António Laina
Sabite Saíde
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objectivos.....................................................................................................................3
1.1.1. Geral......................................................................................................................3
1.1.2. Específicos............................................................................................................3
1.2. Metodologia.................................................................................................................3
2. Uso e Manutenção de Microscópio, Estereoscópio, Lupa, Telescópio e Diascópio...........4
2.1. Microscópio..................................................................................................................4
2.1.1. Conceito................................................................................................................4
2.1.2. Constituição..........................................................................................................4
2.1.3. Tipos de microscópios..........................................................................................6
2.1.4. Manutenção do microscópio.................................................................................9
2.2. Estereoscópio.............................................................................................................11
2.2.1. Conceito..............................................................................................................11
2.2.2. Constituição........................................................................................................12
2.2.3. Tipos de Estereoscópio.......................................................................................13
2.2.4. Operação/Uso......................................................................................................14
2.2.5. Manutenção.........................................................................................................14
2.3. Lupa............................................................................................................................15
2.3.1. Conceito..............................................................................................................15
2.3.2. Constituição........................................................................................................16
2.3.3. Manutenção da Lupa Iluminada..........................................................................16
2.4. Telescópio..................................................................................................................17
2.4.1. Conceito..............................................................................................................17
2.4.2. Componentes.......................................................................................................18
2.4.3. Tipos de Telescópio............................................................................................18
2.4.4. Uso do Telescópio...............................................................................................20
2.4.5. Cuidados e Limpeza do seu Telescópio..............................................................21
2.5. Diascópio....................................................................................................................21
2.5.1. Conceito e constituição.......................................................................................21
2.5.2. Manutenção.........................................................................................................23
3. Conclusão..........................................................................................................................26
4. Referencias bibliográficas.................................................................................................27
3
1. Introdução
Embora os equipamentos laboratoriais a cada ano tornem-se mais modernos e sofisticados, os
princípios de uso, limpeza e manutenção desses equipamentos ainda são os mesmos. No
entanto, as regras mais elementares de utilização são frequentemente ignoradas,
comprometendo assim não só a durabilidade do equipamento, mas também a eficiência,
produtibilidade e a impossibilidade de utilizar possíveis recursos do equipamento.
Muitas vezes os equipamentos que são enviados para manutenção estão apenas, com fusível
queimado ou com as lentes sujas e podem ser higienizadas rapidamente. Neste contexto, o uso
e manutenção de microscópio, estereoscópio, lupa, telescópio e diascópio é o tema do
seguinte trabalho. O presente trabalho tem como objectivo explicar a forma de uso e
manutenção dos equipamentos acima mencionadas.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Falar do uso e manutenção de microscópio, estereoscópio, lupa, telescópio e
diascópio.
1.1.2. Específicos
Definir o conceito de microscópio, estereoscópio, lupa, telescópio e diascópio;
Descrever a constituição do microscópio, estereoscópio, lupa, telescópio e diascópio;
Explicar o uso e manutenção de microscópio, estereoscópio, lupa, telescópio e
diascópio.
1.2. Metodologia
O presente trabalho elaborou-se com base na leitura de manuais; artigos e revistas que
abordam assuntos relacionados com o tema em questão. Como não basta-se recorreu-se ao
uso da internet.
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A trajetória que a luz percorre desde a lâmpada do sistema de iluminação, passando pelos
centros de diafragmas, condensador, objetivas, prismas e oculares é chamado de caminho
óptico. Para que se possamos obter o máximo de desempenho de um microscópio óptico,
cuidados especiais devem ser tomados, para que a luz, ao percorrer esse caminho, tenha o
mínimo de interferência possível (Coelho et al, 2021).
A maioria das perdas na transmissão da luz é inerente das características do aparelho e para se
evitar que outras perdas sejam a estas adicionadas, as devidas precauções devem ser
observadas no que diz respeito à sua boa conservação (Coelho et al, 2021).
2.1.2. Constituição
Ter conhecimento das partes e funcionalidades do microscópio é de fundamental importância
para uma limpeza e manutenção correta. Possibilitando ao usuário um domínio maior do
equipamento. A figura abaixo ilustra as principais peças de um microscópio.
I. Partes Mecânicas
Tubo de observação ou canhão – nos microscópios que possuem uma só ocular
(monoculares), o tubo é um cilíndrico metálico reto ou oblíquo. Nos microscópios que
possuem duas oculares (binoculares) o tubo pode ser inclinado, com ajustes para os
diferentes espaços.
Estativa, braço ou coluna – suporte que sustenta os tubos, a mesa, o condensador e
todo o conjunto. Espaço destinado para o deslocamento do microscópio.
Charriot – peça destinada a fixação da lâmina, com engrenagens para movimentação
localizando o campo de observação desejado.
Controle do Charriot – permite a movimentação do charriot para todos os lados,
fornecendo melhor precisão do objeto estudado.
Trava mecânica – parafuso de fixação do tubo de observação.
Revólver ou tambor – conjunto mecânico de inserção das lentes objetivas que se
movimentam durante análise. O movimento sempre ocorre no sentido da objetiva de
menor para a de maior aumento.
Platina ou mesa mecânica – elemento que pode ser fixo, móvel ou giratória no plano
horizontal. Local destinado a colocação da lâmina que apresenta uma abertura central
onde há passagem da luz, esta é capturada junto com a imagem sendo replicada pela
objetiva do tubo e da ocular, chegando ao globo ocular do observador.
Parafuso macrométrico – permite uma focalização grosseira do material. Apresenta
um percurso vertical com cerca de 7,5 cm.
Parafuso micrométrico – permite uma focalização mais fina e precisa, deslocando o
tubo no máximo dois milésimos de milímetro.
Pé ou base – é o local de apoio do aparelho feito de ligas de metais pesados.
O factor mais significativo para a obtenção de uma boa imagem é, contudo, o poder de
resolução que corresponde à distância mínima que é necessário existir entre dois pontos para
que possam ser distinguidos ao microscópio. Para o microscópio óptico essa distância é de 0,2
μm devido ao comprimento de onda das radiações visíveis. Com efeito, a propriedade da
ampliação só tem interesse prático se for acompanhada de um aumento do poder de resolução
(Coelho et al, 2021).
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Primeiro: se a lâmina não está corada (exame a fresco): a observação é feita com objectivas
secas, do seguinte modo:
Desce-se o condensador e sobe-se o diafragma para que a iluminação não seja muito
intensa, já que as lâminas não estão coradas.
Com a objectiva de 10x escolhe-se o pormenor a observar.
Seguidamente foca-se com a objectiva de 40x, fazendo uma primeira aproximação da
objectiva à lâmina por controlo visual externo, e só depois a focagem por afastamento
usando o parafuso micrométrico e posteriormente o micrométrico para focagem final.
Assim, os objectos não corados podem funcionar como verdadeiras redes de difracção pois os
pormenores da sua estrutura resultam de pequenas diferenças nos índices de refracção dos
componentes celulares, e estes originam diferenças de fase nas radiações que os atravessam.
Algodão;
Solução de limpeza (50% éter sulfúrico PA, 50% clorofórmio PA);
Água oxigenada – 10 volumes, xilol ou álcool-cetona (7:3);
Cotonete caseiro ou palito sem farpas, com ponta envolvido com algodão;
Detergente neutro líquido e borrifador;
Panos limpos, de um tecido macio que não solte fiapos (Ex.: morim);
Lupa de bolso, com aumento mínimo de 2,5X.
O procedimento de limpeza dessa parte deve iniciar a partir do espelho ou fonte de luz,
seguindo para o condensador ou diafragma e finalizando com a higienização das lentes
objetivas e oculares. Nesse procedimento utiliza-se água oxigenada, segura-se o cotonete sem
tocá-lo, para evitar a gordura das mãos no algodão; inicia-se a aplicação pelo centro, seguindo
movimento em espiral. Os filtros e as lentes de plástico ou acrílico devem ser limpos com
álcool etílico. Estes nunca podem ser limpos com éter ou clorofórmio, pois podem danificá-
los tornando-os opacos. O mesmo padrão deve ser seguido para limpeza de lentes contendo
fungos (Coelho et al, 2021).
Para uso de objetiva de imersão Coelho et al (2021) afirma que se deve proceder à limpeza da
objetiva nos seguintes passos:
Encostar um pedaço de lenço macio ou algodão limpo e seco na objetiva para retirar o
excesso de óleo;
Encostar um pedaço de lenço macio ou algodão limpo e embebecido em solução de
sabão neutro líquido na objetiva e depois retirar o excesso. Jamais movimente-os em
contato com a lente da objetiva, pois isto pode danificar a mesma;
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Esperar secar.
c) Limpeza das lentes internas objetivas e oculares
Ainda segundo Peixinho et al, cada objetiva deve ser desatarraxada cuidadosamente do
revólver e após a limpeza recolocada na posição original, para tanto, usar o mesmo método
descrito para as oculares. No entanto, como as superfícies das lentes são menores que as das
oculares, recomendamos inspecioná-las com uma pequena lupa manual. Para retirar poeira da
face posterior da objetiva, usa-se um pincel de pelo muito macio (Coelho et al, 2021).
Após o uso da objetiva de imersão, retirar o excesso de óleo com um papel de filtro e terminar
a limpeza com um cotonete levemente embebido de éter. Jamais usar álcool na limpeza do
óleo de imersão, pois este não é dissolvido pelo álcool, mas forma com ele um precipitado
branco. Durante o trabalho de limpeza, quaisquer peças demonstradas devem ser deixadas
sobre os panos citados e cobertas para que não haja depósito de poeira (Coelho et al, 2021).
d) Manutenção da Elétrica
Para Coelho et al (2021), se o equipamento apresenta problemas na hora de acender a
lâmpada pode-se verificar a tomada, o fusível e a lâmpada do mesmo.
Tomadas: devem estar inteiras, com os fios bem firmes a ela, caso contrário,
aconselha-se a sua substituição.
Fusíveis: desligue e retire o equipamento da tomada e procure o fusível geralmente
localizado na parte inferior ou posterior do equipamento. São constituídos por um tubo
de vidro com duas extremidades de metal (uma de cada lado) com um diminuto fio no
meio. Este fio deve estar inteiro. Caso contrário, o fusível deverá ser trocado por outro
do mesmo tipo. A sua identificação fica em uma das partes de metal (caso não tenha
identificação, consulte o manual do equipamento).
Lâmpadas: verifique se ela está bem atarraxada no bocal e se seus “filamentos” se
encontram inteiros. Evite pegar na lâmpada com os dedos, faça-o com um lenço de
papel, pois existem lâmpadas alógenas que ao serem tocadas com os dedos, queimam.
2.2. Estereoscópio
2.2.1. Conceito
De acordo com Mudanyali (2017), O estereoscópio é um tipo de microscópio que permite a
observação tridimensional de amostras biológicas. Também conhecido como microscópio
estereoscópico ou lupa binocular, ele utiliza duas fontes de luz e dois sistemas ópticos para
criar uma imagem ampliada da amostra em tres dimensões.
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Por outro lado, Delacroix (2017), define os estereoscópios como sendo aqueles equipamentos
usados para visualizar objetos tridimensionais, como folhas, insetos, rochas e minerais e
espécimes de dissecação. Eles fornecem uma visão ampliada que não é invertida, como
acontece com um estereoscópio composto. A luz superior permite a visualização de objetos
sólidos, enquanto a luz inferior transmite luz através de um objeto transparente.
2.2.2. Constituição
1- Oculares (lente ocular): Lente mais próxima do olho, amplia a imagem primária
formada pela lente objetiva.
2- Protetores oculares: Protetores de borracha que ajudam a posicionar os olhos do
usuário e bloqueiam a luz incidental.
3- Dioptria: Botão de foco na ocular esquerda Usado para compensar diferencas de visão
entre o olho direito e esquerdo.
4- Torre objetiva: A torre gira para alternar entre os dois pares de lentes objetivas.
5- Lentes objetivas: Duas objetivas emparelhadas permitem ampliação em duas etapas
de IX e 3X (MSI 160) ou 2X e 4X (MS1161).
6- Suporte e suporte do pilar: Pegas independentes permitem o movimento do suporte
para acomodar uma grande variedade de tamanhos de amostra.
7- Palco: Plataforma do estereoscópio onde é colocada a amostra. 95 mm de diâmetro.
8- Botão de foco: O botão de foco único aumenta ou abaixa a cabeça de visualização
para focar a amostra.
9- Iluminação: A iluminação LED superior e inferior fornece iluminação constante e
confiável com brilho ajustável. Eles podem ser usados de forma independente ou em
conjunto.
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Estereoscópios binocular: este tipo tem duas oculares separadas para permitir uma
visão 3D do objecto observado.
Estereoscópio trilocular: possui tres oculares, duas para a visualização em 3D e outra
para conectar uma câmera fotográfica ou de vídeo.
Estereoscópio Zoom: com lentes zoom ajustáveis, permite variação nos níveis de
ampliação.
Estereoscópio Digital: é conectado diretamente ao computador, permitindo a captura
de imagens digitais.
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2.2.4. Operação/Uso
1. Coloque o estereoscópio a sua frente com a ocular em uma posição confortável.
2. Ligue o estereoscópio usando o botão liga/desliga na parte traseira. Use os botões de
controle de luz para controlar independentemente o inci luz dentária (parte superior)
ou luz transmissora (parte inferior).
3. Escolha uma placa de suporte para melhor iluminar a amostra. Escolha a placa de
vidro para visualizar amostras muito finas ou transparentes usando a luz inferior.
Escolha a placa opaca com luz superior para visualizar objetos sólidos.
4. Ajuste a altura da cabeça movendo o suporte de forma que a amostra fique a
aproximadamente 10 cm das lentes objetivas. Aperte o botão de tensão do suporte
para fixar.
5. Defina a distância interpupilar girando ambas as pepas oculares juntas até que uma
única imagem seja formada.
6. Ajuste a dioptria olhando primeiro para a amostra apenas com o olho direito e
focando. A seguir, observe através do olho esquerdo pepa e gire o anel de ajuste de
dioptria até que a imagem fique nítida.
7. Escolha a ampliação mais baixa girando a torre da objetiva de modo que o número
menor fique voltado para a frente do osciloscópio estéreo (longe do braço) e “clique”
no lugar.
8. Certifique-se de que a amostra esteja no centro da área de visualização antes de
aumentar a ampliação. Aumente a ampliação para visualizar a amostra com mais
detalhes.
2.2.5. Manutenção
Segundo Mudanyali (2017), para sua própria segurança, certifique-se de que a fonte de
alimentação esteja desconectada e o botão ligar/desligar esta desligado antes de fazer a
manutenção do seu estereoscópio.
2.3. Lupa
2.3.1. Conceito
De acordo com Sousa (2010), a lupa é uma óptica visual simples usada para observar objetos
minúsculos. É composto por uma lente e uma alça. O material da lente e do cabo da lente
pode ser diferente. Ou seja, a lupa é um instrumento óptico munido de uma lente com
capacidade de criar imagens virtuais ampliadas. É utilizada para observar com mais detalhe
pequenos objectos ou superfícies.
menor deve ser sua distância focal. A lente só se comportará como lupa quando o objeto
estiver colocado numa distância inferior à sua distância focal. Sousa (2010) explique que:
Para compreender como utilizamos a lupa, precisamos analisar tanto como ela conjuga
as imagens e como estas imagens (objetos virtuais para o nosso olho) acabam sendo
projetadas na nossa retina. (Só vemos imagens reais projetadas na nossa retina) A lupa
é composta, normalmente, por uma lente biconvexa (convergente) de pequena
distância focal. O sistema óptico do nosso olho é similar a de uma lente convergente
(córnea + cristalino + humor aquoso + humor vítreo) e um anteparo (retina) (Sousa,
2010, p. 2).
Sousa (2010) ressalta ainda que, apesar da ampliação da imagem possibilitada pela lupa, ela
não serve para a observação de objetos muito pequenos como células e bactérias, pois nesses
casos se faz necessário um aumento muito grande. A solução é associarmos duas ou mais
lentes convergentes, como no microscópio composto.
2.3.2. Constituição
Segundo Sousa (2010), a lupa é composta por uma lente e uma alça.
Lente de lupa: A lente de aumento tradicional é de vidro, que é econômica, mas um pouco
mais pesada. Mais valioso pode ser algum minério raro, como: rubi, rubi preto, safira, ágata,
cristal rosa e assim por diante.
Alça de lupa: Sólido, vidro ou mesmo mercúrio, pode ser usado como matéria-prima do cabo
da lente, como vidro, plástico, metal (incluindo ouro, prata, cobre, ferro, estanho, etc.) ou
madeira.
Lente da Lupa
Alça da Lupa
verifique sempre os parafusos que fixam o corpo da lente para evitar que as lentes se soltem e
esfreguem umas nas outras (Sousa, 2010).
Limpeza de lentes
As lentes convexas devem ser limpas regularmente para manter uma boa nitidez.
Se houver uma pequena mancha, limpe-a com uma toalha de papel macia ou pano para
lentes.
A lente está manchada com sujeira que não pode ser facilmente removida.
Enxague primeiro com água.
Se estiver manchado de óleo, você pode usar o detergente para removê-lo, lavá-lo com
água e depois enxugá-lo com papel toalha macio ou pano para óculos.
Não arranhe com objetos pontiagudos.
Ao limpar a superfície da lente de vidro, certifique-se de usar um pano limpo especial
para limpeza de lentes e mova-o suavemente.
2.4. Telescópio
2.4.1. Conceito
Este é um equipamento ótico de precisão desenhado para habilitar a observação celestial por
muitos e muitos anos. Para garantir a longa vida de seu equipamento siga sempre as diretrizes
de cuidados descritas neste manual. Guarde o telescópio em lugar seco e seguro quando não
for usá-lo. Como todo instrumento de qualidade, deve-se evitar a necessidade de limpar as
superfícies das lentes e espelhos deste telescópio (Frangetto, 2012).
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2.4.2. Componentes
Fig. 5: Componentes que constituem um telescópio
Fig. 6: O esquema da figura abaixo mostra como é obtida a imagem de um objecto distante.
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A objectiva forma a imagem I 1 I ' 1 sobre seu foco e esta imagem vai servir como objecto
para a ocular que fornece a imagem final do sistema I 2 I ' 2 que é virtual e invertida. Observe
que os focos da ocular e da objectiva praticamente coincidem. O aumento visual de uma
luneta é expresso pela relação entre as distâncias focais da objetiva (f 1) e da ocular (f 2):
A=f 1 / f 2. A desvantagem da luneta astronômica para observar objetos terrestres é que ela
fornece uma imagem invertida (Frangetto, 2012).
Esta luneta tem como elemento característico uma ocular divergente. A objectiva é uma lente
convergente. A distância entre as duas lentes é aproximadamente igual à diferença entre as
duas distâncias focais (na construção do telescópio coloca-se esta distância igual). A primeira
imagem I 1 I ' 1, fornecida pela objectiva, se forma sobre o foco imagem da objectiva (F ' 1).
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Esta imagem vai servir como objeto virtual para a ocular. A imagem final I 2 I ' 2 é direita,
virtual e maior (ver figura abaixo) (Frangetto, 2012).
O aumento angular de uma luneta (A) é dado pela expressão: A=−f 1 / f 2 onde f 1 é a distância
focal da objetiva e f 2 é a distância focal da ocular.
elas estão muito longe, tornando a visualização detalhada extremamente difícil, mesmo os
mais potentes telescópios mostram as estrelas como pontos de brilho (Frangetto, 2012).
Ao localizar um objeto no seu campo, você pode trocar a ocular para que possa aumentar o
seu tamanho e auxiliar na visualização. Note que ao trocar de ocular o objeto ficara maior,
mas não tão intenso, isto é normal. Em casos onde as condições de visualização não são tão
boas, o corpo visualizado pode não ser totalmente estável e preciso. Caso isto aconteça volte
para a ocular 20mm, e tente novamente uma outra noite. Você pode também inserir a lente
Barlow 3x entre o telescópio e a ocular, com isso triplicará a potência do telescópio
(Frangetto, 2012).
2.5. Diascópio
2.5.1. Conceito e constituição
Diascópio também designado de projector de slides serve para projetar em uma tela uma
imagem real e aumentada do objecto que está no slide. Basicamente, ele é constituído de uma
lente convergente, como objectiva, e uma lâmpada cujo filamento está situado no centro de
curvatura do espelho côncavo que juntos servem para iluminar com bastante intensidade o
slide. A figura abaixo mostra um esquema bem simplificado de um projetor de slides.
a)
As máquinas modernas de projecção (figura 10, n.º 3) são constituídas por uma fonte de luz,
um sistema óptico, composto por um espelho reflector (n.º 5), uma lente condensadora (n.º 6)
e uma objectiva (n.º 1), móvel no sentido das setas para focagem da imagem, e um sistema de
ventilação (n.º 4). Os diapositivos, colocados num carregador que desliza numa zona própria
do corpo da máquina (figura 9, n.º 3), são introduzidos na posição de projecção (figura 10, n.º
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2) por meio do braço deslizante do carregador (fig. 9, n.º 4). Geralmente, entre o diapositivo e
a lente condensadora, existe um filtro de calor (fig. 10, n.º 7) (Henrique, 1992).
Como inconvenientes, este meio audiovisual exige o escurecimento total ou, pelo menos,
quase total da sala, desde que se possua um bom ecrã, um mínimo de cuidados na preparação
da sessão e alguma prática do utilizador. Mas, em contrapartida, o diaprojector permite a
apresentação de imagens com grande brilho e qualidade e, observando-se as condições
mínimas de projecção, constitui uma actividade altamente motivadora (Henrique, 1992).
2.5.2. Manutenção
O projector de slides precisa de pouca manutenção. Tudo o que tem que fazer é manter a lente
limpa e limpar, de tempos em tempos, o filtro de ar e a exaustão. A obstrução do filtro de ar
ou da abertura de exaustão pode bloquear a ventilação necessária para o resfriamento do
projector. A lâmpada e o filtro de ar são as únicas peças que precisam ser substituídas
(Henrique, 1992).
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Desligue o projector. Aguarde até que a luz Power pare de piscar e, em seguida,
desconecte o cabo de alimentação.
Vire o projetor de cabeça para baixo.
Use um pequeno aspirador de pó desenvolvido para computadores e outros
equipamentos de escritório para a limpeza da entrada de ar e do filtro. Caso não
disponha desse aspirador, limpe o filtro e as aberturas cuidadosamente com uma
escova macia (como pincel, por exemplo).
Se a sujeira for difícil de remover ou o filtro estiver quebrado, substitua o filtro
(Henrique, 1992).
Desligue o projetor.
Quando a luz Power parar de piscar, desconecte o cabo de alimentação.
Se o projetor estava ligado, deixe-o esfriar por pelo menos uma hora. A lâmpada fica
extremamente quente depois do uso.
Solte o parafuso da tampa da lâmpada, mas não precisa removê-lo. Em seguida,
deslize a tampa da lâmpada para o lado e remova-a do projetor.
Solte os dois parafusos que mantém a lâmpada no lugar (não é preciso remove-los).
Segure a lâmpada conforme ilustrado e puxe-a diretamente para fora.
Instale cuidadosamente a nova lâmpada. Caso não se encaixe com facilidade, verifique
se está na posição certa.
Empurre para baixo o canto marcado com PUSH (Empurre) até que se encaixe.
Uma vez introduzida a lâmpada, aperte os parafusos.
Substitua a tampa da lâmpada e, em seguida, aperte o parafuso.
Vire o projetor novamente.
Deslize o filtro de ar para fora para removê-lo.
Deslize para dentro o novo filtro de ar até que se encaixe no lugar.
Reinicialize o temporizador da lâmpada, conforme descrito na próxima secção
(Henrique, 1992).
Para enviar o projetor para o conserto, use a embalagem original, se possível. Caso
não disponha da embalagem original, use um material equivalente, protegendo o
projetor com bastante plástico-bolha ou jornal.
Ao transportar o projetor por longas distâncias, coloque-o primeiro em uma maleta de
transporte dura e, em seguida, embale-o em uma caixa firme com revestimento de
proteção em torno da maleta.
Feche a tampa deslizante AA/ Mute para proteger as lentes (Henrique, 1992).
3. Conclusão
Conclui-se que, o microscópio é definido como sendo um equipamento constituído por uma
parte mecânica que suporta e permite controlar e por uma parte óptica que amplia as imagens.
O estereoscópio é um tipo de microscópio que permite a observação tridimensional de
amostras biológicas. Também conhecido como microscópio estereoscópico ou lupa binocular,
ele utiliza duas fontes de luz e dois sistemas ópticos para criar uma imagem ampliada da
amostra em tres dimensões. A lupa é uma óptica visual simples usada para observar objetos
minúsculos. É composto por uma lente e uma alça.
cujo filamento está situado no centro de curvatura do espelho côncavo que juntos servem para
iluminar com bastante intensidade o slide.
4. Referencias bibliográficas
Coelho, A. C. P.; et al (2021). Manual de orientações de uso, limpeza e manutenção de
microscópios (1º edição). São Luiz. Brazil.
Delacroix, R. et al. (2017). Cerebrospinal fluid lens-free microscopy: a new tool for the
laboratory diagnosis of meningitis. Scientific Reports, v. 7, p. 39893.
Kingslake, Rudolf (Ed.). (1967). Applied Optics and Optical Engeneering. Vol. IV, Parte I,
Pág. 31-93.
Sousa, Daniele Barroso de. (2010). Um curso de ótica baseado em experimentos. Monografia
apresentada ao Curso de Física do Centro de Ciência e Tecnologia, da Universidade
Estadual do Ceará. Fortaleza.