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90524- ETAPA: 1ª
PROTOCOLO 01/2023
OBJETIVOS:
1. Introdução
A microscopia óptica ou de luz, como o próprio nome indica, possibilita o aumento de imagens através da
luz que, após incidir sobre determinada amostra, passa por um conjunto de lentes. O avanço deste tipo de
microscopia, portanto, ocorreu atrelado ao desenvolvimento da óptica, ou seja, o ramo da Física que estuda a luz e
sua interação com distintos meios e materiais.
Os primeiros microscópios foram criados a partir de 1590 e seus fabricantes foram Zacarias e Francis
Janssen (que fabricavam óculos na Holanda). Vários cientistas contribuíram para o desenvolvimento desta área,
dentre eles Galileu Galilei, Marcello Malpighi, Antoine van Leeuwenhoek e Robert Hooke. Este último popularizou o
uso do microscópio entre os biologistas e foi o primeiro a usar o termo célula no estudo dos seres vivos. Além de
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ampliar a imagem de um objeto, o microscópio serve para aumentar o poder de resolução do olho humano . Poder
de resolução é a capacidade de distinguir dois pontos muito próximos um do outro. Os microscópios ópticos têm um
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limite de resolução da ordem de 0,2 μm , ou seja, as lentes destes microscópios conseguem mostrar dois pontos
distintos se estes estiverem separados por distâncias de pelo menos 0,2 μm. É importante lembrar que para uma
estrutura ser observada através de um microscópio óptico, é necessário que ela seja suficientemente fina para
deixar que os raios luminosos a atravessem, além de ter índices de refração ou coloração diferentes do meio que a
circundam.
2. Objetivos
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Limite de resolução do olho humano – LR = 0,1 a 0,2 mm
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micrômetro (μm) 10-6 m ou 10-3 mm (0,001 mm)
nanômetro (nm) 10-9 m ou 10-6 mm (0,000001 mm)
angström (Å) 10-10 m ou 10-7 mm (0,0000001 mm) 1
3.8. Condensador: de forma circular e situado entre a platina e a base, o condensador converge os raios luminosos
provindos da lâmpada e projeta-os como um cone de luz sobre o material que está sendo examinado.
3.9. Receptáculo do filtro: peça de forma circular, presa ao condensador, destinada à recepção de um filtro. Este é
uma placa de vidro colorida (azul, verde, etc.) que torna a luz adequada ao uso.
3.10. Diafragma ou íris: fica acima do receptáculo do filtro e se liga a uma alavanca que permite sua abertura ou
fechamento, levando ao controle da passagem total ou parcial da luz.
3.11. Objetivas: são lentes que projetam uma imagem aumentada e invertida do objeto nas oculares e inserem-se ao
revólver, através de rosca. Toda objetiva traz gravado o número do aumento que proporciona (ver figura 2). A
objetiva de 100x é também chamada objetiva de imersão e é somente utilizada com óleo especial, o qual permite
maior refração da luz para dentro da objetiva, corrigindo a pouca luminosidade nas observações feitas em grandes
aumentos. Após o uso, o óleo é removido com xilol, éter ou benzina, embebido em papel especial ou algodão.
3.12. Ocular: aumenta a imagem do objeto após o aumento já proporcionado pela objetiva. É através desta lente que
o observador vê a imagem do objeto (daí o nome ocular, uma vez que o olho do observador está colocado à frente
dela) como se ela estivesse situada a 25 cm da ocular. Toda ocular traz gravado o número de aumentos que
proporciona. Par saber-se em que aumento se está observando um objeto ao microscópio, basta multiplicar o
número do aumento dado pela objetiva pelo número do aumento dado pela ocular. Por exemplo, se a objetiva usada
aumenta 5 vezes e a ocular aumenta 10 vezes, o objeto está sendo observado com um aumento total de 50 vezes.
Em microscópios binoculares, normalmente há, na base de uma ou de ambas oculares, um anel de ajuste de
dioptria para equalizar possíveis diferenças no ponto de foco entre os olhos.
3.13. Parafusos macrométrico e micrométrico: na parte lateral do braço existem 2 parafusos encaixados um no
outro. O maior deles é o macrométrico, que permite grandes avanços ou recuos da platina em direção à objetiva,
enquanto o parafuso micrométrico permite pequenos avanços ou recuos. Esse movimento da platina leva à
focalização do material observado em diferentes aumentos.
6. Bibliografia
a
JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 7 edição. Ed. Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro. 2000. 339 p.
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