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MANUAL DE AULAS

PRÁTICAS
EM
BIOLOGIA CELULAR

LAB. DIDÁTICO DE
BIOLOGIA CELULAR/ICB

CURSO: Medicina/farmácia
2020
NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE DIDÁTICO DE BIOLOGIA

CELULAR:

1. UTILIZAR JALECO (OBRIGATÓRIO);

2. SAPATO FECHADO (OBRIGATÓRIO);

3. POSSUIR MATERIAL PRÓPRIO (LÁPIS DE COR, ETC);

4. TER RESPONSABILIDADE PELO MICROSCÓPIO E LÂMINAS HISTOLÓGICAS –

MANTER AS BANCADAS LIMPAS E ORGANIZADAS;

5. MANTER O MICROSCÓPIO EM PERFEITAS CONDIÇÕES DE USO AO

TÉRMINO DA AULA PRÁTICA; LIMPAR LENTES COM PAPEL MACIO

(CADA ALUNO DEVE TER O SEU PACOTE DE LENÇOS MACIOS);

6. ASSINAR FICHA CONTROLE CORRESPONDENTE AO SEU MICROSCÓPIO;

7. ESTAR MUNIDO DO MANUAL DE AULAS PRÁTICAS ASSOCIADO A UM

ATLAS DE HISTOLOGIA (VALE NOTA);

8. POR EDUCAÇÃO NÃO USAR O CELULAR PARA FALAR NO PERÍODO DA

AULA; MAS DEVE USÁ-LO PARA FOTOGRAFAR AS SEÇÕES;

9. MANTER SILÊNCIO E ORGANIZAÇÃO NA SALA;

10. TRABALHOS/RELATÓRIOS ENTREGUES FORA DO PRAZO NÃO TERÃO O

MESMO VALOR DAQUELES QUE FOREM ENTREGUES DENTRO DO

PRAZO OU TERÃO NOTA IGUAL A ZERO.

NOTA: O DESCUMPRIMENTO DE ALGUM DESSES ÍTENS PERMITIRÁ AO PROFESSOR

ANULAR SUA NOTA NESSA ATIVIDADE OU SOLICITAR SUA RETIRADA DO

LABORATÓRIO.

PROF. Dr. OSCAR TF COSTA

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1. INTRODUÇÃO À MICROSCOPIA ÓTICA I NOTA:_______________

NOME:______________________________CURSO:__________________TURMA:_____________

Objetivos
1. Identificação dos componentes óticos e mecânicos
2. Focalização
3. Calcular o aumento total
4. Ajuste de imagem

Introdução: A figura do microscópio, a seguir, abre literalmente as portas para o mundo “invisível” e
poderá levá-lo (a) a descobertas fantásticas. A importância deste equipamento para a medicina e para o
conhecimento das doenças não deve ser subestimada. O que você está vendo é um microscópio ótico ou
de luz. Para você, estudante de medicina, odontologia, biologia, Ciências Naturais ou áreas afins, talvez
seja a ferramenta mais importante para sua formação. A figura abaixo apresenta as dimensões das
estruturas vistas à microscopia.

Figura 1. Poder de
resolução: Tamanho
de células e de seus
componentes,
desenhados em
escala logarítmica,
indicando a faixa de
objetos que podem
ser propriamente
visualizados a olho
nu e através de
microscópios óptico
e eletrônico.

SUPER-RESOLUÇÃO

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Componentes do microscópio óptico

A microscopia óptica possibilita o aumento de imagens através da luz que, após incidir sobre a amostra,
passa por um conjunto de lentes objetivas (que formam e aumentam a imagem) e oculares (que aumentam
a imagem). Além de ampliar a imagem de um objeto, o microscópio serve para aumentar o poder de
resolução do olho humano (0,1 - 0,2 mm). Poder de resolução é a capacidade de distinguir dois
pontos muito próximos um do outro. Os microscópios ópticos têm um limite de resolução da ordem
de 0,2 μm, ou seja, as lentes destes microscópios conseguem mostrar dois pontos distintos se estes
estiverem separados por distâncias de pelo menos 0,2 μm. É importante lembrar que, para uma estrutura
ser observada através de um microscópio óptico, é necessário que ela seja suficientemente fina para
deixar que os raios luminosos a atravessem, além de ter índices de refração ou coloração diferentes do
meio que a circundam.
Um microscópio óptico típico é constituído por partes mecânicas, ópticas (lentes) e mecãnicas:

1) Base: é o suporte do microscópio, peça que sustenta todas as outras.


2) Braço ou estativa: é a peça que liga a base até a parte superior do microscópio e onde se deve segurar o
microscópio para ser transportado.
3) Platina (mesa): é uma placa de metal com um orifício no centro, por onde passam os raios luminosos. O objeto
que vai ser observado é colocado sobre uma lâmina de vidro e esta, sobre a platina, exatamente em cima do orifício.
4) Parafusos coaxiais x/y do Charriot: Localizado acessória e superficialmente à platina, é formado por uma
presilha, dois botões giratórios e dois trilhos que têm a função de movimentar a lâmina no plano e assim permitir a
observação de toda a sua área.
5) Canhão: parte mais superior do microscópio, contém um conjunto de espelhos que projetam a imagem em direção
às oculares nele encaixadas.
6) Revólver: peça encontrada abaixo do canhão na qual se inserem várias lentes objetivas. É dotado de um
movimento de rotação que permite posicionar a objetiva desejada para a observação do material a ser analisado.
7) Fonte de luz: normalmente uma lâmpada ou, em modelos mais antigos, um espelho, que se apóia na base do
microscópio. No caso da fonte de luz ser uma lâmpada, pode-se observar, ao lado da estativa ou da base do
microscópio, o interruptor da lâmpada e o regulador da intensidade luminosa.
8) Condensador de Abbe: de forma circular e situado entre a platina e a base, o condensador converge os raios
luminosos provindos da lâmpada e projeta-os como um cone de luz sobre o material que está sendo examinado.
9) Diafragma de Abbe ou íris: fica acima do receptáculo do filtro e se liga a uma alavanca que permite sua abertura
ou fechamento, levando ao controle da passagem total ou parcial da luz.
10) Objetivas: são lentes que projetam uma imagem aumentada e invertida do objeto nas oculares e inserem-se no
revólver, através de rosca. Toda objetiva traz gravado o número do aumento que proporciona. A objetiva de 100X é
também chamada objetiva de imersão e é somente utilizada com óleo especial, o qual permite maior refração da luz

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para dentro da objetiva, corrigindo a pouca luminosidade nas observações feitas em grandes aumentos. Após o uso,
o óleo é removido com uma solução contendo 50% de álcool/éter.
11) Ocular: aumenta a imagem do objeto após o aumento já proporcionado pela objetiva. É através desta lente que o
observador vê a imagem do objeto (daí o nome ocular, uma vez que o olho do observador está colocado à frente
dela). Toda ocular traz gravado o número de aumentos que proporciona.
12) Parafusos macrométrico e micrométrico: na parte lateral da estativa existem 2 parafusos encaixados um no
outro. O maior deles é o macrométrico, que permite grandes avanços ou recuos da platina em direção à objetiva,
enquanto o micrométrico permite pequenos avanços ou recuos. Esse movimento da platina leva à focalização do
material observado em diferentes aumentos.

Complete os componentes de seu microscópio ótico:

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OCULAR X OBJETIVAS

QUESTÕES IMPORTANTES

1. Por que este microscópio é chamado de composto?

R= ”Composto” refere-se ao fato de que existem dois conjuntos de lentes atuando ao mesmo
tempo para a definição da imagem, as oculares e as objetivas.

2. Como calcular o aumento total considerando a presença de duas lentes?

R= Você deve multiplicar a capacidade de aumento da ocular pelo poder de aumento da objetiva.

Aumento total = ocular x objetiva

Aumento da ocular =......... ...............

objetiva 4x; aumento total = .............

objetiva 10x; aumento total = ............

objetiva 40x; aumento total = ............

objetiva 100x; aumento total = ...........

3. Como transportar o microscópio?

R= Com as duas mãos, uma segurando o braço e a outra por baixo da base.

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4. Como focalizar?

R= Aqui vai o que eu sugiro. Uma vez que você tenha uma lâmina colocada sobre a platina, certifique-se
de que a objetiva de menor poder (a menor das objetivas) esteja posicionada. Em seguida, mova a platina
o mais próximo possível da objetiva de menor poder (use o parafuso macrométrico).Cuidado! Não use
força. Mantenha o diafragma em sua posição mais aberta (mais luz irá atravessar por essa estrutura).
Então, enquanto olhando o espécime através da ocular, comece lentamente a mover o parafuso
macrométrico para distanciar a platina da objetiva. Gire lentamente e observe. Quando o espécime estiver
focalizado no menor aumento, mova a lâmina e observe todas as áreas de seu material (use os parafusos
de movimentação do espécime). Se necessário, mude para uma objetiva de maior aumento apenas girando
o revolver que contém as objetivas. Não toque mais no parafuso macrométrico. --- você irá quebrar
alguma coisa! Quando observando em uma objetiva de maior aumento, somente use o parafuso
micrométrico. Deste ponto em diante É PROIBIDO UTILIZAR O MACROMÉTRICO SOB
RISCO DE PUNIÇAO SEVERA! Não se esqueça de centrar o objeto de interesse (centro do
campo) antes de mudar para uma objetiva maior ou ele poderá desaparecer de sua vista. AO
DEIXAR O MICROSCÓPIO, RETORNE SEMPRE AO MENOR AUMENTO E,
SOMENTE DEPOIS DISSO, RETIRE A LÂMINA.

Praticando

Siga as orientações de seu professor, ele sabe o que está fazendo.

1. Receba uma lâmina de vidro contendo uma seção histológica corada. As lâminas
estão indicas com etiquetas que contem informações sobre os procedimentos usados
para incluir e corar os tecidos.
2. Posicione a lâmina sobre a platina e presa à presilha (a etiqueta deve estar em uma
posição correta para a leitura).
3. Focalize.
4. Dirija sua atenção a letra “a” minúscula da etiqueta de papel na extremidade da
lamina e reproduza abaixo a imagem real (vista a olho nu) ao lado da imagem virtual
(objetiva 4x):

REAL VIRTUAL

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5. Em relação à imagem real da letra, a imagem ao microscópio está:

( ) INVERTIDA ( ) DE PONTA CABEÇA ( ) SEM ALTERAÇÃO

6. Agora, percorra toda a lâmina para reconhecer o material.


7. Sistemas de alavancas e parafusos próximos ao condensador, quando ajustados,
podem modular características como BRILHO e CONTRASTE DA IMAGEM, tente!
8. Ao receber uma lâmina, algumas informações são essenciais: que órgão é? De que
animal? Que corante foi usado? Qual a espessura do corte? Em que foi incluído e
fixado? Qual a microestrutura a ser detalhada?
9. NOTA: NÃO É ERRADO EXECUTAR UMA ANÁLISE MACROSCÓPICA DA
LÂMINA (VISÃO A OLHO NÚ) PARA RECONHECER O CORTE.
10. Após processado, o corte foi corado com corante conhecido como azul de toluidina
que resulta em um colorido diversificado das estruturas.
11. Quantas formas celulares e nucleares você pode encontrar ao longo da seção?
12. Bem vindos ao mundo encantado da microscopia de luz!

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2. TECIDOS FUNDAMENTAIS NOTA:_______________

NOME:______________________________CURSO:_________________________TURMA:_____________

Objetivos
1. Identificação de núcleo e citoplasma
2. Reconhecendo os tecidos fundamentais
3. Ajuste de imagem

Introdução: Por volta de 1800, cerca de 41 tipos de tecidos biológicos haviam sido identificados. Esse número
aumentou com o passar do tempo. Embora haja uma grande diversidade morfo-fisiológica entre eles, todos os
tecidos conhecidos podem ser agrupados em 4 tipos fundamentais: epitelial, muscular, conjuntivo e nervoso.

Procedimento: Observe em seguida uma seção histológica contendo um perfil de embrião de rato Wistar
(Rattus norvegicus, variedade selecionada pelo homem com várias características recessivas, dentre elas,
o albinismo) seccionado em seu maior eixo, ainda ligado pela placenta. Após processado, o corte foi corado com azul de
toluidina (tons azulados) e fuccina básica (tons avermelhados). A microtomia foi executada com 3m (micrômetros) de
espessura. O material foi incluído em resina plástica e previamente fixado em glutaraldeído.

2. Evidencie os quatro tecidos fundamentais:

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Você consegue reconhecer os órgãos. A semelhança com nós, humanóides, é incrível
(thanks to evolution!)

ANEXO – DIRETRIZES PARA UMA BOA DESCRIÇÃO HISTOLÓGICA


1. REPRESENTE COM FIDELIDADE A IMAGEM:
2. FAÇA UM ESBOÇO INICIAL A LÁPIS PARA DEPOIS COLORIR;
3. APLIQUE SETAS PARA INDICAR AS ESTRUTURAS (A PONTA DE SETA DEVE
TERMINAR NA ESTRUTURA DE INTERESSE);
4. SEJA FIEL AOS TONS DE COR DA IMAGEM;
5. AS ESTRESTRUTURAS INDICADAS DEVEM FAZER PARTE DA DESCRIÇÃO;
6. DESCREVA O CAMPO DE VISTA DA SEÇÃO:
a. Que órgão?
b. Que tecido?
c. De que região?
d. Corante?
e. Aumento?
f. Tipo celular proeminente?
g. Outros tipos celulares?
h. Função?

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3. ESPECIALIZAÇÕES DE MEMBRANA NOTA:_______________

NOME:______________________________CURSO:__________________TURMA:_____________

Título: Observação de especializações da membrana (ótica e eletrônica)


Microvilosidades, cílios, estereocílios e flagelos (imersão)
Junções de adesão (oclusão, aderência, desmossomo, hemidesmossomo), junções tipo gap (TEM).
Utilização do óleo de imersão

Introdução e objetivos: é no tecido epitelial que as especializações da membrana se mostram mais


atuantes, embora em outros tecidos também sejam observadas a presença de especializações da membrana
promovendo a adesão celular e a comunicação entre células.

Procedimento: várias lâminas listadas abaixo serão fornecidas por seu professor. Procure por especializações
da membrana. Consulte seu livro texto ou Atlas para facilitar a localização. Se desejar faça um esquema
rápido em seu relatório das estruturas encontradas. Desenhe e descreva as microvilosidades (borda em
escova) vistas nos enterócitos do epitélio cilíndrico simples do intestino. Pratique o uso do óleo de imersão
(obrigatório para a objetiva de 100).

Lâminas a observar Estrutura Atividade


Intestino delgado Microvilosidades Desenhar/descrever
Epidídimo Estereocílios Desenhar/descrever
Testículo - Espermatozoides Flagelos Desenhar/descrever
Traqueia Cílios Desenhar/descrever

Regras para o uso do óleo de imersão:

1. Siga os passos habituais para a focalização;


2. Após focalizar na objetiva de 40 gire o revolver no intervalo entre 40 e 100, deixe que permaneça
nesta posição até a colocação do óleo;
3. Adicione uma gota de óleo de imersão exatamente na passagem de luz sobre a lâmina;
4. Gire a objetiva de 100 para a posição de observação. Focalize com atenção usando o
micrométrico. Cuidado para não quebrar a lâmina.

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Borda em escova (microvilosidades)
Borda em escova (microvilosidades)
em enterócitos vistos na Microscopia
em enterócitos.
Eletrônica de Transmissão.
Material: ........................................
Coloração:...................................... Aumento:.......................................
Aumento:........................................

DESCRIÇÃO
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Estereocílios no epitélio do
Estereocílios no epitélio do epidídimo em Microscopia
epidídimo. Eletrônica de Transmissão.
Material: ........................................
Aumento:.......................................
Coloração:......................................
Aumento:........................................

DESCRIÇÃO
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Flagelos nos espermatozoides
Flagelos nos espermatozoides localizados nos túbulos
localizados nos túbulos seminíferos em Microscopia
seminíferos. Eletrônica de Transmissão.
Material: ........................................
Aumento:.......................................
Coloração:......................................
Aumento:........................................

DESCRIÇÃO
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Cílios em Microscopia Eletrônica
Cílios no epitélio condutor da de Transmissão.
traqueia.
Aumento:.......................................
Material: ........................................
Coloração:......................................
Aumento:........................................

DESCRIÇÃO
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4. CÉLULAS NERVOSAS NOTA:_______________

NOME:______________________________CURSO:__________________TURMA:_________

Título: Células eletricamente excitáveis (Neurônios)

Introdução: O cerebelo é uma estrutura do sistema nervoso relacionado principalmente com a


manutenção do equilíbrio, do tônus muscular e da postura, bem como a coordenação motora. Assim como
o cérebro, o cerebelo apresenta uma zona cortical composta de substância cinzenta que envolve um centro
de substância branca (centro medular do cerebelo). O córtex cerebelar que envolve a substância branca
pode ser dividido em três camadas. Estas camadas são, da mais superficial para a mais profunda:
1. Camada molecular
2. Camada de células de Purkinje
3. Camada granular

Procedimento: foque no cerebelo (aumento 400x) e desenhe e descreva neurônios e células da glia. A área
rica em núcleos representa a substância cinzenta (corpos celulares) e a área pobre em núcleos, a substância
branca (axônios e dendritos).

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Axônios mielinizados (nodo de
Neurônios no cérebro (“the black
Ranvier) vistos em microscopia
reaction” de Golgi/Cajal)
eletrônica de transmissão.

Material: ........................................
Aumento:.......................................
Coloração:......................................
Aumento:........................................

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5. PREPARAÇÃO DE MATERIAL PERMANENTE NOTA:_______________

NOME:_____________________________CURSO:__________________TURMA:____________

Objetivos
1. Elaborar preparados permanentes para a microscopia ótica (duas técnicas diferentes resultados).
2. Diferenciar as etapas do processo.
3. Comparar diferentes técnicas.

Introdução: O processamento do material para ser analisado ao microscópio óptico segue várias etapas
que vão desde a coleta do material, fixação, desidratação, clarificação ou diafanização, impregnação em
parafina, inclusão, microtomia e coloração.
Para a análise de tecidos ou órgãos ao microscópio torna-se necessário a preservação de suas
características estruturais o mais próximo quanto possível de quando tinham in vivo. Assim sendo, uma
boa fixação tem por objetivo evitar ao máximo a alteração da constituição química celular. Os fixadores
são substâncias químicas que mantém a integridade do tecido post mortem, sem alteração da estrutura
celular, além de endurecer os tecidos, colaborando para que os mesmos resistam melhor as etapas da
técnica histológica. Alguns fixadores aumentam a afinidade das estruturas teciduais pelos corantes, o que
facilita a sua evidenciação.
Na fixação de rotina, após a coleta do material, a fixação é realizada imergindo-se o material no
fixador. Desta forma, o fixador inicia a sua ação da periferia para o centro do material. Isto significa que
as porções periféricas do material são primeiramente fixadas em relação as suas porções mais internas. A
boa penetração de qualquer fixador está diretamente relacionada ao tamanho, e principalmente, da
espessura do material. O processo que tem como objetivo reduzir o material a dimensões que permitam a
penetração do fixador denomina-se clivagem.
Para obterem-se cortes delgados que permitam sua observação ao microscópio óptico utiliza-se
um aparelho denominado micrótomo (figura abaixo). Este aparelho apresenta um mecanismo que regula a
espessura do corte, os quais serão coletados em lâminas de vidro.
Visto que os cortes de tecidos apresentam-se incolores após a microtomia há a necessidade de
contrastar-se as estruturas teciduais objetivando-se a análise histológica do material. Para tal, utilizam-se
corantes que tem a propriedade de evidencia os diversos componentes dos tecidos e órgãos. Esta etapa é
denominada coloração. Muitas substâncias apresentam cor, mas nem todas atuam como corantes. Um
corante é um composto que pode unir-se ao substrato evidenciando-o.

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A coloração rotineira mais utilizada é a coloração pela hematoxilina e eosina, conhecida como
HE. Nesta coloração utilizam-se dois corantes: a hematoxilina, um corante de tonalidade azul-arroxeada,
básico (catiônico) que tem afinidade pelos componentes ácidos da célula, como por exemplo, os ácidos
nucléicos. Portanto, as estruturas teciduais coradas pela hematoxilina são denominadas basófilas, tais
como os núcleos das células. A eosina, um corante de cor rosa a avermelhada, ácida (aniônico) cora
estruturas básicas caracterizando-as como estruturas acidófilas como o citoplasma e a matriz extracelular.

FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS DE COLETA E PREPARO DAS SEÇÕES HISTOLÓGICAS COM PARAFINA.

Processo Tempo Finalidade Reagentes


aproximado
Anestesia seg. – min. Facilitar a coleta e impedir Anestésicos apropriados para
sofrimento ao animal. cada animal (benzocaína, M-
222, Pentabarbital Sódico, etc.).
Fixação: princípios gerais Variado em Preservação da integridade 3. fixadores por métodos físicos:
1. não existe um método função do estrutural dos componentes  Congelação: isopentano -50
o
universal de fixação; fixador. biológicos. C/10 seg.
2. um defeito de fixação 4. fixadores por métodos
jamais pode ser Classificação: químicos:
corrigido; 1. Histológica ou  etanol
3. é inútil realizar um Citológica  acetona
trabalho histológico 2. Histoquímica.  ácido acético
em um material Fases:  ácido tricloroacético
com graves defeitos de 1. fixação primária  ácido crômico
fixação. 2. fixação secundária
 cloreto de mercúrio
Procedimento:
 dicromato de potássio
1. fragmentos
 ácido pícrico
2. perfusão
 aldeído glutárico (GTA)
 tetróxido de Ósmio
 formolaldeído ou formol
(gás tóxico, extremamente
irritante das mucosas).
Descalcificação 12-24h Remoção dos íons de Cálcio – Ácido nítrico, EDTA, ácido
redução da dureza do tecido. fórmico.
Desidratação 30min.- 1h Retirar a água e criar um Série crescente de etanol:
substrato para as etapas 70, 80, 90, 100%
seguintes.
Clareamento 1h Substituição do agente Xilol ou tolueno
desidratante por algo miscível
com a inclusão.
Impregnação e Inclusão 1h/overnight Promover um substrato Parafina, paraplast, resina
consistente para a microtomia. acrílica, araldite, etc.
Microtomia - Obtenção de cortes Micrótomos manuais e
histológicos (40μm-0,5 μm). motorizados, ultramicrôtomos.
Reidratação Min. Remoção de parafina e Série decrescente de etanol:
substrato para os corantes. 100, 90, 80, 70%.
Coloração Seg – min. Deposição de pigmentos Variedades de corantes para
corantes sobre os tecidos. cada fim. Mais usual:
Hematoxilina (básico) e Eosina
(ácido).
Montagem - Preparo final da lâmina com Resinas sintéticas.
lamínula.

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TÉCNICA DE PROCESSAMENTO COM RESINA (HISTORESINA):

1. fixação;
2. desidratação;
3. pré-infiltração (alcool/resina);
4. infiltração;
5. inclusão;
6. microtomia;
7. coloração;
8. montagem

RESPONDA AS QUESTÕES:

1. Qual comissão da UFAM regula a ética das pesquisas em animais e humanos?

2. Que linhagens de ratos e camundongos são mais utilizadas em experimentação?

3. O que é histotecnologia?

4. O que é histopatologia?

5. Quais as etapas essenciais da histotecnologia?

6. Qual a importancia da fixação?

7. Qual a importancia da desidratação?

8. O que é microtomia?

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9. O que é um corante tricrômico? O que é metacromasia?

10. Fotografe, apresente, descreva a seção “pescada”, corada e montada por seu grupo durante esta
aula prática.

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6. INVESTIGANDO O SISTEMA MUSCULAR NOTA:_____________

NOME:_______________________________CURSO:________________TURMA:____________

Título: Células Musculares:


1. Esquelética estriada Utilize os termos abaixo em sua descrição e acrescente outros:
2. Cardíaca estriada
ESTRIADO
3. Lisa MULTINUCLEADO
NÚCLEO(S) CENTRAL(AIS)
DISCOS INTERCALARES
CÉLULAS FUSIFORMES
SEM ESTRIAÇÃO
CONTRAÇÃO VOLUNTÁRIA
CONTRAÇÃO INVOLUNTÁRIA

MATERIAL:__________________________________________________________
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MATERIAL:__________________________________________________________
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MATERIAL:__________________________________________________________
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FIBRA MUSCULAR

Desenhe a partir de micrografias eletrônicas de transmissão os diferentes planos de corte da fibra


muscular, evidenciando a disposição das miofibrilas e a morfologia do sarcômero e, em seguida, a placa
motora (INCLUIR INDICAÇÕES DAS ESTRUTURAS).

MIOFIBRILAS EM PLANO TRANSVERSAL SARCÔMERO

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7. CÉLULAS MUCOSAS E MASTÓCITOS/ROTA SECRETÓRIA NOTA:_____________

NOME:_______________________________CURSO:________________TURMA:____________

Título: Identificação de grânulos secretórios.

Introdução: as células mucosas estão espalhadas pela superfície dos epitélios de revestimento e cada uma
representa uma glândula unicelular. O conteúdo de sua secreção é basicamente glicoproteico. Esse
material segue então uma rota secretória envolvendo síntese proteica/ribossomo-parede do retículo,
modificação pós-traducional e glicosilação no interior do retículo, glicosilação/sulfatação no Complexo
de Golgi, empacotamento em vesículas e secreção. Desenhe e descreva células mucosas (caliciformes) no
epitélio mucoso do intestino delgado.

DESCRIÇÃO
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Mastócitos são células inflamatórias repletas de grânulos de secreção contendo vários compostos ativos
que sinalizam para o sistema imune. Desenhe e descreva mastócitos na articulação metatarsofalangeana
de ratos.

DESCRIÇÃO
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8. SANGUE & HEMATOPOIESE NOTA:_____________

NOME:_______________________________CURSO:________________TURMA:____________

Título: Observação de células sanguíneas


Hemocitopoese
Identificação dos tipos celulares no sangue
Identificação de núcleos celulares
Ultraestrutura

Introdução: O sangue é a massa líquida contida num compartimento fechado, o aparelho circulatório,
que a mantém um movimento unidirecional. O volume total de sangue num homem normal de 70kg será
de 5,5 litros. O sangue é assim dividido:

1. Plasma – 57% aproximadamente; Composto por: proteínas (7%); Água (90%); Hormônios,
drogas (2,1%) e Sais (0,9%). Soro = plasma – fibrinogênio (coagulante). Proteínas Plasmáticas:
albuminas (regula pressão osmótica); Alfa, beta e gama globulinas (anticorpos) e Fibrinogênio
(responsável pela coagulação).
2. Células Sanguíneas - Glóbulos Vermelhos (eritrócitos) - Hemácias com hemoglobina (Hb) -
Glóbulos Brancos (leucócitos) - Granulócitos (eosinófilos, basófilos e neutrófilos) e
Agranulócitos (linfócitos e monócitos).

Função do sangue:

1. Transporte de gases dissolvidos, nutrientes, hormônios e excretas metabólicos.


2. Regulação do pH e composição de eletrolítica dos fluidos intersticiais do corpo.
3. Restrição da perda de fluidos através de vasos rompidos.
4. Defesa contra toxinas e patógenos.
5. Estabilização da temperatura corporal.

26
Células do Sangue

Origem e diferenciação das células do sangue

“Hematopoiesis”, o desenvolvimento das células do sangue é uma sequência complexa de eventos em


que uma célula tronco (stem cell) totipotente dá origem a oito bem diferentes tipos celulares com funções
que vão desde o transporte de oxigênio a produção de anticorpos. O processo de “hematopoiesis”, é
contínuo através da vida e opera para repor 3,7 x 1011 células sanguíneas que normalmente são perdidas a
cada dia.

Como obter esfregaços sanguíneos?

Princípio

O Panótico Rápido baseia-se no princípio de coloração


hematológica estabelecida por Romanowsky, atuando em 15
segundos.

AMOSTRA
A amostra usada consiste em lâminas com extensões de
sangue periférico (ou outros materiais pertinentes). Os
critérios de aceitação e rejeição devem ser estabelecidos pelo
setor de Hematologia do laboratório.
A extensão hematológica é submetida a ação de um fixador e
duas soluções corantes, por meio de imersões de 5 segundos
em cada, e ao final da última imersão encontra-se pronta para
leitura.

Reagentes
- Panótico rápido no 1: compõe-se por uma solução de triarilmetano a 0,1%.
- Panótico rápido no 2: compõe-se por uma solução de xantenos a 0,1%
- Panótico rápido no 3: compõe-se por uma solução de tiazinas a 0,1%

a-Preparar as extensões sanguíneas e deixar secar em temperatura ambiente;


b- Preencher 3 recipientes (cubeta de Wertheim, cuba de Coplin ou similar) com as
soluções no 1, 2 e 3 respectivamente;

27
c- Submergir as lâminas na solução no 1 mantendo-se um movimento contínuo de cima para baixo ou
para os lados durante 5 segundos (5 imersões de 1 segundo cada) e deixar escorrer bem;
d- Submergir as lâminas na solução no 2 mantendo-se um movimento contínuo de cima para baixo ou
para os lados durante 5 segundos (5 imersões de 1 segundo cada) e deixar escorrer;
e- Submergir as lâminas na solução no 3 mantendo-se um movimento contínuo de cima para baixo ou
para os lados durante 5 segundos (5 imersões de 1 segundo cada) e deixar escorrer bem;
f- Lavar com água deionizada recente (de preferência tamponada a pH 7,0), secar ao ar na posição vertical
e com o final da extensão voltado para cima.
Observação: Os tempos de imersão sugeridos podem ser alterados conforme critério do usuário para
ajustes necessários.

28
Megacariócito (baço de
camundongo)

DESCRIÇÃO
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29
9. OBSERVAÇÃO DE NEURÔNIOS NA RETINA NOTA:_______________

NOME:______________________________CURSO:__________________TURMA:__________

Procedimento: analise a figura abaixo mostrando as estruturas internas do olho humano. Localize o
tecido neural visto ao microscópio. CB = corpo ciliar; I = íris; C = córnea; L = lente ou cristalino; O =
nervo óptico. A última figura desta página mostra uma seção anatômica através do globo ocular (observe
e compare com o corte visto na lâmina). As várias camadas que formam a retina mostram-se em uma rica
disposição de cores. Observe a disposição em camadas das células neurais. Reproduza as células
fotossensíveis: cones e bastonetes (use a imagem abaixo para localização) e o esquema ao lado para
entendimento da disposição celular.

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10. SINALIZAÇÃO CELULAR: NOTA:_____________

NOME:_______________________________CURSO:________________TURMA:____________

Objetivos
1. Ampliar os conhecimentos da sinalização celular
2. Entender a ação dos hormônios e seus alvos.

Introdução:

Independente do órgão, a sinalização celular dependerá de um sinal, receptor(es) de superfície (exceto


derivados esteroides), proteínas adaptadoras e uma cascata de reações intracelulares. Observe as lâminas a
seguir e conecte a morfologia com a fisiologia da sinalização.

PÂNCREAS RIM
DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO
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11. FASES DA DIVISÃO CELULAR NOTA:_____________

NOME:______________________________CURSO:________________TURMA:____________

Objetivos:
1. Reconhecer as diferentes fases da divisão celular em células animais (mitose).
2. Correlacionar com os mecanismos de controle do ciclo celular

Material: condrócitos em feto de camundongo.


Coloração: azul de toluidina
Representar no aumento 1000x:
 Fases da mitose:
 Interfase
 Prófase inicial
 Prófase final
 Metáfase
 Anáfase
 Telófase

DESCRIÇÃO
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12. MATRIZ EXTRACELULAR NOTA:__________

NOME:___________________________________CURSO:________________TURMA:________

Objetivos:
1. Reconhecer os diferentes tipos celulares encontrados na matriz
2. Correlacionar os tipos de colágenos às estruturas (osso, cartilagem, tendão, etc)
3. Atentar para o sistema de nutrição dos tipos celulares

Material: corte histológico de articulação


Coloração: azul de toluidina
Representar no aumento 400x:
 Célula cartilaginosa: condrócito
 Cartilagem articular
 Cartilagem calcificada
 Membrana sinovial
 Cápsula
 Matriz
 Osso subcondral
 Osteócito
 vasos
DESCRIÇÃO
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Feixes de colágeno

Material: corte histológico de aorta


Coloração: azul de toluidina/fucsina
Representar no aumento 400x:

DESCRIÇÃO
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13. MORTE CELULAR NOTA:__________

NOME:___________________________________CURSO:________________TURMA:________

Objetivos:
1. Reconhecer a morfologia das células necróticas e apoptóticas.

Introdução

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DESCRIÇÃO
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36
Appendix

Keratinizing Epithelial Cells Cells of the Adult Human Body: A Catalogue


Cells of Wet Stratified Barrier Epithelia
How many distinct cell types are there in an adult human being? In other
Epithelial Cells Specialized for Exocrine words, how many normal adult ways are there of expressing the human
Secretion genome? A large textbook of histology will mention about 200 cell types
that qualify for individual names. These traditional names are not, like the
Cells Specialized for Secretion of
Hormones names of colors, labels for parts of a continuum that has been subdivided
arbitrarily: they represent, for the most part, discrete and distinctly
Epithelial Absorptive Cells in Gut, different categories. Within a given category there is often some variation -
Exocrine Glands, and Urogenital Tract
the skeletal muscle fibers that move the eyeball are small, while those that
Cells Specialized for Metabolism and move the leg are big; auditory hair cells in different parts of the ear may be
Storage tuned to different frequencies of sound; and so on. But there is no
continuum of adult cell types intermediate in character between, say, the
Epithelial Cells Serving Primarily a Barrier
muscle cell and the auditory hair cell.
Function, Lining the Lung, Gut, Exocrine
Glands, and Urogenital Tract The traditional histological classification is based on the shape and
structure of the cell as seen in the microscope and on its chemical nature as
Epithelial Cells Lining Closed Internal assessed very crudely from its affinities for various stains. Subtler methods
Body Cavities
reveal new subdivisions within the traditional classification. Thus modern
Ciliated Cells with Propulsive Function immunology has shown that the old category of "lymphocyte" includes
more than 10 quite distinct cell types. Similarly, pharmacological and
Cells Specialized for Secretion of physiological tests reveal that there are many varieties of smooth muscle
Extracellular Matrix
cell - those in the wall of the uterus, for example, are highly sensitive to
Contractile Cells estrogen, and in the later stages of pregnancy to oxytocin, while those in
the wall of the gut are not. Another major type of diversity is revealed by
Cells of Blood and Immune System embryological experiments of the sort discussed in Chapter 21. These
show that, in many cases, apparently similar cells from different regions of
Sensory Transducers
the body are nonequivalent, that is, they are inherently different in their
Autonomic Neurons developmental capacities and in their effects on other cells. Thus, within
categories such as "fibroblast" there are probably many distinct cell types,
Supporting Cells of Sense Organs and of
different chemically in ways that are not easy to perceive directly.
Peripheral Neurons
For these reasons any classification of the cell types in the body must be
Neurons and Glial Cells of Central somewhat arbitrary with respect to the fineness of its subdivisions. Here,
Nervous System we list only the adult human cell types that a histology text would
recognize to be different, grouped into families roughly according to
Lens Cells
function. We have not attempted to subdivide the class of neurons of the
Pigment Cells central nervous system. Also, where a single cell type such as the
keratinocyte is conventionally given a succession of different names as it
Germ Cells
matures, we give only two entries - one for the differentiating cell and one
for the stem cell. With these serious provisos, the 210 varieties of cells in
the catalogue represent a more or less exhaustive list of the distinctive
ways in which a given mammalian genome can be expressed in the
phenotype of a normal cell of the adult body.

37
Keratinizing Epithelial Cells
keratinocyte of epidermis (= differentiating epidermal cell)
basal cell of epidermis (stem cell)
keratinocyte of fingernails and toenails
basal cell of nail bed (stem cell)
hair shaft cells
medullary
cortical
cuticular
hair-root sheath cells
cuticular
of Huxley's layer
of Henle's layer
external
hair matrix cell (stem cell)

Cells of Wet Stratified Barrier Epithelia


surface epithelial cell of stratified squamous epithelium of cornea, tongue, oral
cavity, esophagus, anal canal, distal urethra, vagina
basal cell of these epithelia (stem cell)
cell of urinary epithelium (lining bladder and urinary ducts)

Epithelial Cells Specialized for Exocrine Secretion


cells of salivary gland
mucous cell (secretion rich in polysaccharide)
serous cell (secretion rich in glycoprotein enzymes)
cell of von Ebner's gland in tongue (secretion to wash over taste buds)
cell of mammary gland, secreting milk
cell of lacrimal gland, secreting tears
cell of ceruminous gland of ear, secreting wax
cell of eccrine sweat gland, secreting glycoproteins (dark cell)
cell of eccrine sweat gland, secreting small molecules (clear cell)
cell of apocrine sweat gland (odoriferous secretion, sex-hormone sensitive)
cell of gland of Moll in eyelid (specialized sweat gland)
cell of sebaceous gland, secreting lipid-rich sebum
cell of Bowman's gland in nose (secretion to wash over olfactory epithelium)
cell of Brunner's gland in duodenum, secreting alkaline solution of mucus and
enzymes
cell of seminal vesicle, secreting components of seminal fluid, including fructose

38
(as fuel for swimming sperm)
cell of prostate gland, secreting other components of seminal fluid
cell of bulbourethral gland, secreting mucus
cell of Bartholin's gland, secreting vaginal lubricant
cell of gland of Littre, secreting mucus
cell of endometrium of uterus, secreting mainly carbohydrates
isolated goblet cell of respiratory and digestive tracts, secreting mucus
mucous cell of lining of stomach
zymogenic cell of gastric gland, secreting pepsinogen
oxyntic cell of gastric gland, secreting HCl
acinar cell of pancreas, secreting digestive enzymes and bicarbonate
Paneth cell of small intestine, secreting lysozyme
type II pneumocyte of lung, secreting surfactant
Clara cell of lung (function unknown)

Cells Specialized for Secretion of Hormones


cells of anterior pituitary, secreting
growth hormone
follicle-stimulating hormone
luteinizing hormone
Prolactina
adrenocorticotropic hormone
thyroid-stimulating hormone
cell of intermediate pituitary, secreting
melanocyte-stimulating hormone
cells of posterior pitutiary, secreting
Oxytocin
Vasopressina
cells of gut and respiratory tract, secreting
Serotonina
Endorphin
Somatostatin
Gastrin
Secretin
Cholecystokinin
Insulin
Glucagon
Bombesin

39
cells of thyroid gland, secreting
thyroid hormone
Calcitonin
cells of parathyroid gland, secreting
parathyroid hormone
oxyphil cell (function unknown)
cells of adrenal gland, secreting
Epinephrine
Norepinephrine
steroid hormones
Mineralocorticoids
Glucocorticoids
cells of gonads, secreting
testosterone (Leydig cell of testis)
estrogen (theca interna cell of ovarian follicle)
progesterone (corpus luteum cell of ruptured ovarian follicle)
cells of juxtaglomerular apparatus of kidney
juxtaglomerular cell (secreting renin)
macula densa cell
(uncertain but probably related in function; possibly
peripolar cell
involved in secretion of erythropoietin)
mesangial cell

Epithelial Absorptive Cells in Gut, Exocrine Glands, and Urogenital Tract


brush border cell of intestine (with microvilli)
striated duct cell of exocrine glands
gall bladder epithelial cell
brush border cell of proximal tubule of kidney
distal tubule cell of kidney
nonciliated cell of ductulus efferens
epididymal principal cell
epididymal basal cell

Cells Specialized for Metabolism and Storage Top


hepatocyte (liver cell)
fat cells
white fat
brown fat
lipocyte of liver

40
Epithelial Cells Serving Primarily a Barrier Function, Lining the Lung, Gut,
Exocrine Glands, and Urogenital Tract
type I pneumocyte (lining air space of lung)
pancreatic duct cell (centroacinar cell)
nonstriated duct cell of sweat gland, salivary gland, mammary gland, etc.
(various)
parietal cell of kidney glomerulus
podocyte of kidney glomerulus
cell of thin segment of loop of Henle (in kidney)
collecting duct cell (in kidney)
duct cell of seminal vesicle, prostate gland, etc. (various)

Epithelial Cells Lining Closed Internal Body Cavities


vascular endothelial cells of blood vessels and lymphatics
Fenestrated
Continuous
Splenic
synovial cell (lining joint cavities, secreting largely hyaluronic acid)
serosal cell (lining peritoneal, pleural, and pericardial cavities)
squamous cell lining perilymphatic space of ear
cells lining endolymphatic space of ear
squamous cell
columnar cells of endolymphatic sac
with microvilli
without microvilli
"dark" cell
vestibular membrane cell
stria vascularis basal cell
stria vascularis marginal cell
cell of Claudius
cell of Boettcher
choroid plexus cell (secreting cerebrospinal fluid)
squamous cell of pia-arachnoid
cells of ciliary epithelium of eye
Pigmented
Nonpigmented
corneal "endothelial" cell

41
Ciliated Cells with Propulsive Function
of respiratory tract
of oviduct and of endometrium of uterus (in female)
of rete testis and ductulus efferens (in male)
of central nervous system (ependymal cell lining brain cavities)

Cells Specialized for Secretion of Extracellular Matrix


Epitelial
ameloblast (secreting enamel of tooth)
planum semilunatum cell of vestibular apparatus of ear
(secreting proteoglycan)
interdental cell of organ of Corti (secreting tectorial "membrane" covering
hair cells of organ of Corti)
nonepithelial (connective tissue)
fibroblasts (various-of loose connective tissue, of cornea, of
tendon, of reticular tissue of bone marrow, etc.)
pericyte of blood capillary
nucleus pulposus cell of intervertebral disc
cementoblast/cementocyte (secreting bonelike cementum of
root of tooth)
odontoblast/odontocyte (secreting dentin of tooth)
Chondrocytes
of hyaline cartilage
of fibrocartilage
of elastic cartilage
osteoblast/osteocyte
osteoprogenitor cell (stem cell of osteoblasts)
hyalocyte of vitreous body of eye
stellate cell of perilymphatic space of ear

Contractile Cells
skeletal muscle cells
red (slow)
white (fast)
Intermediate
muscle spindle-nuclear bag
muscle spindle-nuclear chain
satellite cell (stem cell)
heart muscle cells

42
Ordinary
Nodal
Purkinje fiber
smooth muscle cells (various)
myoepithelial cells
of íris
of exocrine glands

Cells of Blood and Immune System


red blood cell
Megakaryocyte
macrophages and related cells
Monocyte
connective-tissue macrophage (various)
Langerhans cell (in epidermis)
osteoclast (in bone)
dendritic cell (in lymphoid tissues)
microglial cell (in central nervous system)
Neutrophil
Eosinophil
Basophil
mast cell
T lymphocyte
helper T cell
suppressor T cell
killer T cell
B lymphocyte
IgM
IgG
IgA
IgE
killer cell
stem cells and committed progenitors for the blood and
immune system (various)

Sensory Transducers
Photoreceptors
Rod
Cones

43
blue sensitive
green sensitive
red sensitive
Hearing
inner hair cell of organ of Corti
outer hair cell of organ of Corti
acceleration and gravity
type I hair cell of vestibular apparatus of ear
type II hair cell of vestibular apparatus of ear
Taste
type II taste bud cell
Smell
olfactory neuron
basal cell of olfactory epithelium (stem cell for olfactory neurons)
blood Ph
carotid body cell
type I
type II
Touch
Merkel cell of epidermis
primary sensory neurons specialized for touch (various)
Temperature
primary sensory neurons specialized for temperature
cold sensitive
heat sensitive
Pain
primary sensory neurons specialized for pain (various)
configurations and forces in musculoskeletal system
proprioceptive primary sensory neurons (various)

Autonomic Neurons
cholinergic (various)
adrenergic (various)
peptidergic (various)

Supporting Cells of Sense Organs and of Peripheral Neurons


supporting cells of organ of Corti
inner pillar cell
outer pillar cell

44
inner phalangeal cell
outer phalangeal cell
border cell
Hensen cell
supporting cell of vestibular apparatus
supporting cell of taste bud (type I taste bud cell)
supporting cell of olfactory epithelium
Schwann cell
satellite cell (encapsulating peripheral nerve cell bodies)
enteric glial cell

Neurons and Glial Cells of Central Nervous System


neurons (huge variety of types-still poorly classified)
glial cells
astrocyte (various)
Oligodendrocyte

Lens Cells
anterior lens epithelial cell
lens fiber (crystallin-containing cell)

Pigment Cells
Melanocyte
retinal pigmented epithelial cell

Germ Cells
oogonium/oocyte
Spermatocyte
spermatogonium (stem cell for spermatocyte)

Nurse Cells
ovarian follicle cell
Sertoli cell (in testis)
thymus epithelial cell

Se você chegou até aqui é porque tudo deu certo! Aproveite para registrar suas notas na
tabela a seguir (lembre-se: esse relatório vale 5 pontos).

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RELATÓRIO NOTA
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3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13

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