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Beira
2019
PAULO ELIAS SITOE
Beira
2019
Índice
1. Introdução .............................................................................................................................. 3
2. Objectivo do trabalho............................................................................................................ 4
3. Metodologia ............................................................................................................................ 4
4.3.1. Miopia........................................................................................................................ 8
5.1. Conclusão........................................................................................................................ 13
1. Introdução
Segundo Varella (2012), Manter o corpo e a mente saudáveis são estilos de vida que vem
conquistando cada vez mais adeptos. São esses pequenos hábitos que ajudam o corpo a manter-se
funcionando de forma equilibrada. Com a saúde dos olhos não é diferente: é possível manter a
boa visão independente do ambiente ou situação que você estiver.
Os vícios refractivos, como miopia, astigmatismo e hipermetropia, são as mais conhecidas entre o
público geral. Mas existem condições, como a catarata e o glaucoma, que podem ser atrasadas ou,
até mesmo, evitadas. O segredo é adoptar algumas simples atitudes e, com o tempo, elas se
tornarão um hábito (Gref 2005).
De acordo com Gref (2005), o sentido da visão está na dependência de um estímulo externo que
é recebido pelo olho na forma de luz. Os raios luminosos devem atravessar uma série de meios
transparentes antes de alcançar a retina. As várias densidades ópticas (ou índices de refracção)
desses meios causam mudança de direcção dos raios luminosos quando estes passam de um meio
a outro. Se a imagem não for focalizada na fóvea (um ponto específico da retina), o objecto
parecerá ser turvo. Felizmente, problemas de focalização podem ser solucionados através da
ciência óptica. Neste trabalho apresentamos os princípios da óptica geométrica por trás do
funcionamento do olho humano. Também foram apresentados os erros da refracção bem como a
possível correcção.
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2. Objectivo do trabalho
2.1. Objectivo Geral
Falar sobre o olho humano como um instrumento óptico
2.2. Objectivos específicos
Analisar as funções físicas de diversas estruturas do olho humano relacionando-as com o
processo de visão;
Mostrar a importância da óptica na correcção de problemas visuais
Apontar as semelhanças entre a maquina fotográfica e olho humano
Indicar os cuidados que devemos ter com a visão
3. Metodologia
A córnea é uma membrana que cobre a superfície anterior do olho. Ela é constituída de um tecido
resistente e transparente. Ela atua como uma janela refrangente e protectora, possibilitando a
passagem dos raios de luz em direcção a retina. Seguindo da córnea em direcção ao fundo do
olho, encontramos a câmara anterior. Essa câmara contem um liquido – humor aquoso – ele é
responsável por fornecer nutrientes à córnea.
A íris é um diafragma importante nos processos visuais. Ela é opaca e possui uma abertura
central chamada pupila. Sua função é controlar a quantidade de luz que deve chegar a retina.
Assim, quando em ambiente claro a pupila é estreita, quando em ambiente escuro ela se dilata.
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A retina é uma membrana de múltiplas camadas de tecido neural, ou seja, células nervosas. É
nela que as imagens se formam, mais especificamente no cruzamento da retina com o eixo do
globo ocular, chamado fóvea. Sua função é transformar a energia luminosa das imagens em sinais
nervosos que são transmitidos ao cérebro pelo nervo óptico.
Segundo Gref (2005), o olho humano é equivalente ao sistema óptico da câmera fotográfica.
4.2.2. Semelhanças:
Segundo Gref (2005), o olho humano é um órgão aproximadamente esférico, com diâmetro em
torno de 25 mm e constituído basicamente por:
Segundo Tipler e Mosca (2008), um olho com miopia focaliza os raios de um objecto distante em
um ponto na frente da retina. Uma lente divergente corrige este defeito. A Figura 3 e 4. ilustram o
defeito e sua correcção, respectivamente.
4.3.2. Hipermetropia
4.3.3. Astigmatismo
4.3.4. Presbiopia
A presbiopia ocorre devido ao enrijecimento dos músculos ciliares com o passar da idade, o que
limita a acomodação visual.
4.3.5. Catarata
Segundo Varella (2012), a catarata é uma lesão ocular que atinge e torna opaco o cristalino, o que
compromete a visão, podendo ser uma doença congénita ou adquirida.
Ainda segundo Varella (2012), o único tratamento para catarata é o cirúrgico. O objectivo da
cirurgia é substituir o cristalino danificado por uma lente artificial que recuperará a função
perdida, ou seja, convergir os raios de luz à retina. A Figura 7.8 ilustra um olho normal e outro
com catarata.
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Fonte: ivcampinas.com.br
5. Considerações Finais
5.1. Conclusão
A visão não é um fenómeno apenas óptico físico e envolve a relação biofísica entre a luz e a
estrutura biológica do olho constituída pela córnea, a íris, o cristalino e a retina. O olho funciona
como uma câmara fotográfica que capta as imagens e as envia, por meio do nervo óptico, para o
cérebro. Procurou-se associar às diversas partes do olho humano dispositivos ópticos e meios
físicos; evidenciando um enfoque físico ao estudo da visão a exemplo de: cristalino/lente
convergente, retina/sensor óptico, cristalino saudável/meio transparente, cristalino com
catarata/meio translúcido ou opaco etc.
Alguns dos problemas visuais como a miopia, a hipermetropia e a catarata, podem ser curados
através de cirurgias. Conforme a medicina avançou ao longo do tempo, e as técnicas cirúrgicas se
tornaram mais seguras e eficazes, problemas que antes não tinham cura ou eram complicados de
se resolver, como a catarata, tornaram-se de fácil correcção.
Apesar do avanço médico, entretanto, ainda nem todos os defeitos visuais têm tratamento pela
intervenção cirúrgica, como é o caso da toxoplasmose. Os instrumentos ópticos têm então, papel
de grande importância no auxilio de uma boa visão daqueles que por algum motivo não tem a
opção da cirurgia para correcção de seu defeito visual.
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GIL, António Carlos (1987), Métodos e Técnicas de Pesquisa Social, São Paulo, Editora
Atlas.
GREF - Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. (2005). Física 2: Física térmica, Óptica. 5ª
edição. São Paulo, SP, Editora USP.
NEWTON et al. (2007). Tópicos de Física Vol. 2: Termologia, Ondulatória, Óptica. 18ª
edição. São Paulo, SP, Editora Saraiva.
TIPLER, P.A; MOSCA, G. (2009). Física para cientistas e engenheiros Vol. 2: Electricidade e
Magnetismo, Óptica. 6ª edição. Rio de Janeiro, RJ, Editora LTC.
YOUNG, H.D; FREEDMAN R.A., Sears & Zemansky: Física IV: Ótica e Física moderna.
São Paulo, SP, Editora Pearson, (2009), 12ª edição.