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ESCOLA DE EDUCAÇAO TECNOLÓGICA DO ESTADO DO PARÁ

PROF. FRANCISCO DAS CHAGAS RIBEIRO DE AZEVEDO – CACAU

CURSO DE INFORMÁTICA INTEGRADO 2020/ TARDE

ANTHONY GABRIEL PEIXOTO CARDOSO

RELATÓRIO

Icoaraci – Belém – Pará

2023
RELATÓRIO

Trabalho apresentado à EETEPA


Prof. Francisco das Chagas Ribeiro
de Azevedo Cacau, a disciplina de
Física como requisito de avaliação,
orientado pela professora Kwey-lan.

Icoaraci- Belém-Pará

2023
RELATÓRIO

1- Óptica:

Óptica é a área da física que estuda a luz e os seus fenômenos, tais como a
reflexão, refração, absorção, difração, polarização etc. A óptica subdivide-se em
geométrica, ondulatória, que também é chamada de óptica física, e quântica.

2-Conceito de óptica

O conceito de óptica tem mudado ao longo dos séculos. Inicialmente alguns físicos,
como Isaac Newton, acreditavam que luz era formada por partículas, enquanto
outros, como Thomas Young, acreditavam que luz era, na verdade, um tipo de onda.
Houve físicos, como Albert Einstein, que chegaram a postular que a luz é capaz de
ser as duas coisas ao mesmo tempo, e esse é o entendimento mais moderno sobre
sua natureza dual. O primeiro viés da óptica a surgir foi a geométrico. Na óptica
geométrica, a luz é estudada na forma de raios, dessa maneira, leva-se em conta
que luz somente é capaz de propagar-se em linha reta.

2.1- óptica geométrica:

A óptica geométrica é a subdivisão da óptica que estuda a luz somente como retas.
Por meio da óptica geométrica, é possível explicar e descrever uma pequena
quantidade de fenômenos ópticos, tais como a reflexão e refração da luz. A óptica
geométrica é formulada por princípios conhecidos como:

Princípio de propagação retilínea da luz: a luz só é capaz de propagar-se em linha


reta.

Princípio da reversibilidade: o caminho tomado por um raio de luz pode ser invertido
sem que haja qualquer mudança na imagem.

Princípio da independência dos raios de luz: dois ou mais raios de luz podem cruzar-
se sem que sua propagação seja afetada.

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2.2- Óptica ondulatória ou óptica física

Óptica ondulatória é a área da óptica que estuda a natureza ondulatória da luz. Nem
todos os fenômenos ópticos podem ser explicados pela óptica geométrica, como é o
caso da difração, da interferência e da polarização. Para que esses fenômenos
aconteçam, é necessário que a luz seja compreendida como uma onda.

3.4 Óptica quântica

A óptica evoluiu muito ao longo dos últimos anos, e hoje sabemos que a luz pode
ser compreendida como um grande número de partículas sem carga elétrica e sem
massa, chamadas de fótons. Fenômenos ópticos, como a emissão de corpo e negro
e o efeito fotoelétrico, não podiam ser explicados por meio da óptica ondulatória,
uma vez que, nesses casos, a luz comportava-se como partículas.

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O estudo da óptica quântica teve suas bases lançadas por Max Planck, futuramente,
seus alicerces foram fortalecidos com as inúmeras contribuições feitas por físicos
como Albert Einstein.

4- Funcionamento do olho humano:

A luz refletida pelos objetos atravessa a córnea, a pupila, o cristalino e chega a


retina, onde células especializadas codificam a imagem e o nervo óptico leva o
estímulo para o cérebro. A pupila funciona como o diafragma de uma máquina
fotográfica, controla a entrada de luz de acordo com o ambiente. Em lugares claros,
a íris se contrai, fechando a pupila, diminuindo, desta maneira a entrada da luz e
focalizando no centro da retina. Em ambientes escuros, a íris dilata e permite a
entrada de mais luz pela pupila estimulando mais a periferia da retina, onde
encontram-se as células responsáveis pela visão noturna. A variação da abertura da
pupila, de 2 a 8 mm, equivale a ampliar em até 30 vezes a entrada de luz no olho. A
córnea e o cristalino funcionam como um conjunto de lentes em uma câmera,
concentrando os raios de luz enviados à retina, no fundo do olho. Por ser uma lente
que refrata a luz, ela forma uma imagem invertida. Quando a imagem não chega
corretamente na retina ocorre defeito de refração (miopia, hipermetropia,
astigmatismo ou presbiopia), que podem ser corrigidos com lentes corretoras ou
cirurgia. A luz quando chega na retina estimula células especializadas, os
fotorreceptores, em converter o impulso luminoso em estímulo elétrico. Existem 2
tipos; os cones, especializados em visão colorida e de detalhes, localizados
especialmente na região central e os bastonetes, especializados na visão noturna,

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que se localizam na periferia da retina. O estímulo elétrico decodificado pelas células
da retina e conduzido para o cérebro que interpreta as informações.

4- Conclusão:

Ao longo deste trabalho vimos o que é a óptica, como ela ocorre e o que ela causa,
mas apesar de presenciarmos esses processos diariamente, muitas vezes não
sabemos explicar o fenômeno. Desse modo, quando vamos atrás de saber sobre
esse fenômeno nos deparamos com coisas bem mais simples do que imaginávamos
e essencial no nosso cotidiano.

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5- Referências bibliográficas:

https://www.preparaenem.com/fisica/optica.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/optica.htm#:~:text=A%20%C3%B3ptica
%20%C3%A9%20uma%20%C3%A1rea,n%C3%A3o%20somente%20da%20luz
%20vis%C3%ADvel.

https://www.hospitalvisaosc.com.br/artigo/11/como-funciona-o-olho-humano-?
#:~:text=A%20luz%20refletida%20pelos%20objetos,de%20acordo%20com%20o
%20ambiente.

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