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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

CENTRO DE EDUCAÇÃO E SAÚDE


UNIDADE ACADÊMICA DE ENFERMAGEM
CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

VISÃO

CUITÉ-PB
2023

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ELLEN ARAÚJO DANTAS
HEITOR VINÍCIUS ANDRADE ARAÚJO
JOHANA MARA MEDEIROS SILVA
MARIA HELENA DANTAS NETA
TAINARA ARAÚJO DE OLIVEIRA

VISÃO

Seminário apresentado á docente Dr.


Karis Barbosa Guimaraes Medeiros,
como parte constituinte da segunda
avaliação da disciplina de Anatomia
Humana.

CUITÉ-PB
2023

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 4
2 METODOLOGIA ......................................................................................................................... 6
3 RESULTADOS .............................................................................................................................. 7
3.1 ÓRGÃOS DA VISÃO .................................................................................................. 7
3.1.1 Órbita ........................................................................................................................ 7
3.1.2 Elementos de Proteção do Olho ................................................................................. 7
3.1.3 Bulbo ocular .............................................................................................................. 8
3.1.4 Meios Dióptricos do Olho .......................................................................................... 8
3.1.5 Músculos Extrínsecos do Olho ................................................................................... 9
3.1.6 Nervos da órbita ........................................................................................................ 9
3.1.7 Artérias da Órbita....................................................................................................... 9
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................... 11
REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................12
ANEXOS ...................................................................................................................... 13

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1 INTRODUÇÃO
A visão, um dos sentidos mais primordiais e sofisticados do reino animal, desempenha
um papel fundamental na forma como percebemos e interagimos com o mundo ao nosso redor.
Através desse complexo processo sensorial, somos capazes de captar a luz e transformá-la em
informações significativas, que moldam nossa compreensão de cores, formas, distâncias e
movimentos. A visão não apenas fornece informações essenciais para a nossa sobrevivência,
como também enriquece nossa experiência, permitindo a apreciação da beleza estética, a
interpretação de expressões faciais e a leitura do ambiente.
No cerne desse fenômeno extraordinário estão os olhos, órgãos dotados de uma notável
capacidade de captura e processamento da luz. A luz que emana dos objetos ao nosso redor
entra na córnea, a lente transparente da frente do olho, e passa pelo cristalino, que ajusta o foco
para projetar uma imagem nítida na retina. A retina, por sua vez, é uma fina camada de células
fotossensíveis que convertem a luz em impulsos elétricos. Esses impulsos são então
transmitidos pelo nervo óptico a uma área do cérebro conhecida como córtex visual, onde
ocorre a interpretação e a formação da percepção visual.
A complexidade desse processo biológico é aprimorada por sua interação com os
princípios fundamentais da física da luz. A luz é composta por diferentes comprimentos de
onda, cada um correspondendo a uma cor específica no espectro visível. Quando a luz atinge
objetos, eles absorvem alguns comprimentos de onda e refletem outros, criando a rica variedade
de cores que vemos. Além disso, a luz segue trajetórias previsíveis de reflexão e refração,
permitindo que nossos olhos interpretem profundidade e localização.
A visão humana é notável não apenas pela sua precisão mecânica, mas também pela sua
sofisticação neurobiológica. Nosso cérebro é capaz de unir informações de ambos os olhos para
criar uma percepção tridimensional do ambiente, permitindo-nos avaliar distâncias e
profundidades de maneira precisa. Além disso, somos capazes de detectar movimentos sutis e
reagir rapidamente a estímulos visuais, graças a uma intrincada rede de células nervosas e
circuitos neurais especializados.
A importância da visão transcende o reino biológico, encontrando aplicações em
diversas áreas do conhecimento humano. Na arte, a visão é uma fonte de inspiração e um meio
de expressão, com artistas explorando a percepção visual para criar obras cativantes e
impactantes. Na ciência, o estudo da visão lança luz sobre os princípios fundamentais da
biologia, da física e da neurociência, ampliando nossa compreensão sobre a natureza da
percepção. Na tecnologia, a busca por replicar a visão humana impulsionou o desenvolvimento
de câmeras avançadas, sistemas de reconhecimento visual e até mesmo dispositivos de
realidade virtual.
Em suma, a visão é um fenômeno extraordinário que desempenha um papel central em
nossa experiência e compreensão do mundo. Sua interseção entre biologia, física, neurociência
e cultura humana faz dela um campo de estudo diversificado e fascinante, que continua a
inspirar a pesquisa e a inovação em várias disciplinas. Ao desvendarmos os mistérios da visão,
abrimos portas para uma apreciação mais profunda da maravilha sensorial que é ver e interpretar
o universo que nos cerca.
A proposta desse trabalho é possibilitar uma melhor compreensão a respeito da visão,
bem como sua relação com o cotidiano, tendo em vista sua importância na vida humana como
um dos cincos sentidos apresentados no Ser Humano. Nesse sentido, será exposto
detalhadamente a visão de maneira anatômica.
O presente ofício tem como objetivo geral obter uma melhor compreensão acerca da
visão, identificando aspectos das suas estruturas, de modo a entender melhor o seu
funcionamento. Para a obtenção desse objetivo, empregou-se como objetivo específico a

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técnica de identificar os aspectos e estruturas presentes na visão, além de analisar os aspectos
anatômicos assim como, suas respectivas características.
Diante disso, o presente trabalho apresenta os seguintes tópicos: bulbo ocular, músculos
extrínsecos do olho, nervos da órbita, artérias da órbita e veias da órbita. Desse modo, tais
tópicos serão explicados no decorrer desse trabalho de pesquisa.

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2 METODOLOGIA
A pesquisa realizada no presente trabalho, possui como cunho o método bibliográfico, o
qual subtende-se que a metodologia abordada se torna imprescindível, tendo em vista que
possibilita a compreensão e assimilação das concepções advindas da visão.
Para a elaboração dessa pesquisa, foram encontrados na Biblioteca do Centro de
Educação e Saúde da Universidade Federal de Campina Grande, campus Cuité, quatro livros,
dos quais escolheu-se o livro de Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar, de Dangelo e
Fattini, o livro de Neuroanatomia Funcional, de Machado, e o livro Atlas de Anatomia Humana
– Cabeça, Pescoço e Neuroanatomia, de Paulsen e Waschke.
Nesse viés, uma análise desse parâmetro possui como designo a ferramenta que está
sendo utilizada durante a elaboração da pesquisa, tendo enfoque nos autores: Dangelo Fattini;
Machado e Magalhães. Em vista disso, o presente instrumento de elaboração de pesquisa
ampliou as tomadas decisões dos autores, selecionando técnicas mais adequadas para o
desenvolvimento da pesquisa, auxiliando na coleta de informações e embasamentos teóricos
defendidos pelos autores citados anteriormente, os quais foram de suma importância para o
enriquecimento da pesquisa.

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3 RESULTADOS
3.1 ÓRGÃOS DA VISÃO

3.1.1 Órbita

A órbita compreende partes moles e ósseas, estendendo-se do neurocrânio em torno do


olho e do nervo óptico. A parte óssea assemelha-se a uma pirâmide oca, com base anterior e
ápice posterior. As paredes mediais das duas pirâmides são paralelas ao passo que as paredes
laterais, se prolongadas, convergiriam formando um ângulo reto.
Pode-se destacar alguns aspectos localizados na parte óssea, como:
O canal óptico, situado medialmente no ápice da órbita, sendo uma abertura circular
pela qual passam o nervo óptico e a artéria oftálmica;
A fissura orbital superior, lateral ao canal óptico, que comunica a órbita com a fossa
craniana média, e dá passagem ao nervo oftálmico, às veias oftálmicas e aos nervos cranianos
oculomotor, troclear e abducente;
A fissura orbital inferior, lateral ao canal óptico, que comunica a órbita com as fossas
infratemporal e pterigopalatina, continuando-se no assoalho da órbita com o sulco e canal-
infraorbital, assim abrindo-se na face pelo forame infra-orbital. Pela fissura orbital inferior e
pelo sulco infra-orbital passam o nervo e artéria infra-orbitais;
Os forames etmoidais, anterior e posterior, na parede medial da órbita, são duas pequenas
aberturas, que dão passagem aos nervos e às artérias do mesmo nome para a fossa craniana
anterior;
A fossa do saco lacrimal, na parede medial da órbita, é uma pequena depressão que aloja
o saco lacrimal.

3.1.2 Elementos de Proteção do Olho

Os elementos que agem na proteção são os supercílios, as pálpebras, a túnica conjuntiva


e o aparelho lacrimal:
Os supercílios, colocados, com a forma de arco, sobre a margem superior da órbita,
impedem que o suor, escorrendo pela fronte, atinja o olho;
As pálpebras são duas dobras móveis, musculofibrosas, que protegem o olho
anteriormente e proporcionam repouso contra a luz. As pálpebras, superior e inferior,
encontram-se nos ângulos medial e lateral do olho. Cada uma das pálpebras apresenta uma
placa de tecido fibroso denso, o tarso, e um delgado septo orbital que prende a periferia do tarso
ao contorno da órbita. A pele palpebral é delgada e muito distensível. Isso, associado à ausência
de tecido adiposo subcutâneo, permite o rápido acúmulo de líquidos neste nível.
A túnica conjuntiva é a delgada túnica mucosa que reveste posteriormente as pálpebras.
Os fórnices superior e inferior são os fundos de saco formados pela reflexão da conjuntiva, a
partir das pálpebras superior e inferior. O fórnice superior recebe as aberturas dos ductos das
glândulas lacrimais;
O aparelho lacrimal, que compreende a glândula lacrimal, seus ductos e as vias
lacrimais. Cerca de 12 ductos lacrimais drenam a glândula e abrem-se no fórnice superior da
conjuntiva. As lágrimas constituem a secreção da glândula lacrimal. Elas umedecem o bulbo
óculos, evitando assim o ressecamento do epitélio anterior da córnea. O ato de piscar é
importante para espalhar a secreção lacrimal sobre o bulbo ocular e para a manutenção de sua

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drenagem. O sistema de drenagem é formado por dois canalículos lacrimais que se iniciam no
ângulo medial do olho e desembocam, depois de curto trajeto, no saco lacrimal.

3.1.3 Bulbo ocular

O bulbo ocular localiza-se na órbita e por ser dotado de um sistema de lentes que fazem
convergir os raios luminosos para os fotorreceptores, funciona como uma máquina fotográfica.
E para isso acontecer, o bulbo ocular possui mecanismos capazes de regular a quantidade de
raios luminosos, como por exemplo, dilatação da pupila, contração, a mecanismo de
acomodação, refração da córnea, a lente, e os humores aquoso e vítreo. Um órgão par, como o
olho, esfenóide, localizado na cavidade órbita, junto posteriormente à extremidade distal do 1º
par craniano, nervo óptico, e consideravelmente circundado por uma quantidade de gordura.
Apresenta em sua parede três túnicas concêntricas, a túnica fibrosa (parte mais externa),túnica
vascular (mediana) e túnica interna (a retina, localização dos fotorreceptores):

a. Túnica fibrosa: Se compõe sob a esclera e a córnea. A anterior e última parte (córnea),
transparente, da túnica fibrosa do bulbo ocular, funciona como meio dióptrico, ou seja, como
meio de refração para os raios luminosos. A esclera é a parte opaca, posteriormente, da túnica
fibrosa, servindo como meio de proteção e para a inserção de tendões dos músculos motores do
olho.
b. Túnica vascular: condiz a túnica média e contém numerosos vasos. Compreende três
partes: coróide, corpo ciliar e íris. A coróide é posterior, de coloração marrom, e forra a maior
parte da esclera. O corpo ciliar é um espessamento da túnica vascular e une a coróide com a
íris. Exibe uma série de elevações em sua superfície interna, os processos ciliares, nos quais se
prendem fibras da zônula ciliar que se estendem até a periferia da lente (que era chamado
cristalino). A lente está, portanto, presa ao corpo ciliar. A íris é um diafragma circular
pigmentado, anteriormente situado à lente e apresentando uma abertura central, a pupila. Ela
também apresenta um músculo dilatador da pupila e um músculo esfíncter da pupila.
c. Túnica interna: compreende a retina, túnica nervosa, onde estão situados os
fotorreceptores sobre os quais é projetada uma imagem invertida dos objetos vistos. A camada
externa não possui fotorreceptores e, por esta razão, é conhecida como parte cega da retina. A
retina nervosa contém células especiais, fotorreceptores, os cones e os bastonetes, assim essa
porção sendo conhecida como fundo do olho.

3.1.4 Meios Dióptricos do Olho

O aparelho dióptrico ou refrativo do olho compreende a córnea, já descrita, o humor


aquoso, a lente e o corpo vítreo.
O humor aquoso preenche as câmaras anterior e posterior do olho. A câmara anterior é
o espaço entre a íris e a córnea, ao passo que a câmara posterior se situa entre a lente e a íris.
Na junção da esclera com a córnea há um canal denominado seio venoso da esclera.
A lente é uma estrutura laminada, biconvexa, com a face posterior mais convexa que a
anterior, situada atrás da íris e na frente do corpo vítreo. A lente absorve grande parte da luz
violeta e torna-se progressivamente amarela com a idade.Torna-se também mais dura e, como
consequência, o poder de acomodação é diminuído, resultando numa condição denominada
presbiopia, que obriga ao uso de lentes corretivas convexas. A opacidade da lente é chamada
catarata.
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O corpo vítreo é uma massa gelatinosa, transparente, que enche os quatro quintos
posteriores do bulbo ocular e é aderente à ora serrata. O movimento de partículas no corpo
vítreo é visto, algumas vezes, especialmente nos idosos, como moscas volantes. É formado de
estroma vítreo (fibrilas entre-cruzadas), embebido em humor vítreo e encapsulados numa
membrana vítrea, muito delgada.

3.1.5 Músculos Extrínsecos do Olho

Há seis músculos responsáveis pelo movimento do olho, sendo eles: músculos retos,
superior, inferior, lateral e medial; além dos músculos oblíquos, superior e inferior.
Os músculos retos citados, encontram-se inseridos na escaleta, nas posições indicadas
por seus nomes, nas proximidades da junção da escaleta com a córnea. Nascem no anel tendíneo
comum, contornando o canal óptico e parte da fissura orbital superior.
O músculo oblíquo superior origina-se do teto da órbita, superior e medialmente ao
canal óptico, correndo entre o teto e a parede medial da órbita, anteriormente, acima do músculo
reto medial. Seu tendão alcança, a seguir, uma polia de cartilagem hialina, a tróclea, inserida
no osso frontal.
O músculo oblíquo inferior parte do maxilar, no assoalho da órbita, lateralmente, e passa
inferiormente ao músculo reto inferior, medialmente ao reto lateral, inserindo-se no quadrante
súpero-lateral do bulbo ocular, principalmente em sua metade superior.
Deste modo, os oblíquos superior e inferior se fixam na esclera, próximos um do outro.

3.1.6 Nervos da órbita

Destacam-se quatro nervos na órbita: oftálmico, troclear, abducente e oculomotor. O


oftálmico é a 1ª divisão do 5° par craniano, partindo do gânglio trigeminal, assim, próximo a
fissura orbital superior divide-se em três ramos que penetram na órbita: lacrimal, frontal e
nasociliar. Os nervos troclear, frontal e lacrimal entram na órbita pela fissura orbital superior.

Assim, o nervo troclear corre medialmente sobre o músculo levantador da pálpebra


superior e supre o músculo oblíquo superior; o nervo frontal, um dos ramos terminais do nervo
oftálmico, dirige-se anteriormente sobre o músculo levantador da pálpebra superior e emite dois
ramos, os nervos supratroclear e supra-orbital que inervam com fibras sensitivas, a pálpebra
superior e a metade anterior do couro cabeludo; o nervo lacrimal, também ramo oftálmico,
situa-se lateralmente ao nervo frontal, na porção lateral superior da órbita, assim inervando a
glândula lacrimal, a conjuntiva e a pálpebra superior.
Os nervos nasociliar, oculomotor e abducente entram na órbita tanto através da fissura
orbital superior, quanto através do anel tendíneo comum e, portanto, situam-se dentro do cone
dos músculos retos.

3.1.7 Artérias da Órbita

A artéria oftálmica, localizada no ramo da artéria carótida interna, é a maior fonte de


irrigação para estruturas situadas na órbita. Ela penetra na órbita através do canal óptico,
juntamente com o nervo óptico. Localizada no interior do cone dos músculos retos, ela está
lateralmente ao nervo óptico e superior à artéria lacrimal, que segue anteriormente, ao longo da
margem superior do reto lateral para irrigar a glândula lacrimal, a conjuntiva e as pálpebras. A

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artéria oftálmica cruza medialmente o nervo óptico juntamente do nervo maxilar e, na parede
medial da órbita, se dispõe entre o oblíquo superior e o reto medial. Adjacente à parte anterior
da órbita ela se divide em artérias supratroclear e dorsal do nariz.
Os ramos da artéria oftálmica são numerosos e irrigam os músculos extrínsecos do olho,
a dura-máter, as partes do aparelho lacrimal, a retina, a coróide, partes da cavidade nasal e
alguns dos seios paranasais. Sendo os mais importantes:
a. Artéria central da retina: ramo mais importante da artéria oftálmica. Perfura o nervo
óptico para alcançar a retina. Os ramos finais não possuem anastomoses e quando
acompanhados de veias, podem ser vistos com o oftalmoscópio. A artéria central da retina é a
única fonte de irrigação para a parte interna do estrato nervoso da retina.
b. Artérias ciliares: entram no bulbo ocular posteriormente e suprem a coróide, o corpo
ciliar e a íris.
c. Artéria supra-orbital: se relaciona com o nervo supra-orbital através da incisura ou
forame supra-orbital, e irriga a pálpebra superior e o couro cabeludo.
d. Artérias palpebrais mediais e laterais: se reúnem formando arcos nas pálpebras superior
e inferior e as irrigam.
e. Artérias etmoidais posteriores e anteriores: acompanham os nervos de mesmo nome. A
posterior irriga os seios etmoidais e a anterior a cavidade nasal e o nariz externo.
f. Artéria supratroclear: acompanha o nervo homônimo e irriga a fronte e o couro
cabeludo.
g. Artéria dorsal do nariz: sai da órbita acima do ligamento palpebral medial, nutre a raiz
do nariz e o saco lacrimal e se une com os ramos da artéria facial. É um exemplo de junção
entre as artérias carótidas interna e externa.
3.1.8 Veias da órbita

As veias da órbita são as veias oftálmicas, superior e inferior, assim, sendo importantes
no estabelecimento de comunicação com a veia facial, o plexo pterigóideo e o seio cavernoso.
A veia oftálmica superior forma-se a partir da união das veias supra-orbital e angular,
próximo à raiz do nariz (a veia central de retina, drena para a veia oftálmica superior).
A veia oftálmica inferior, inicia-se como um plexo no assoalho da órbita e termina no
seio cavernoso ou despeja-se na veia oftálmica superior.

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que o presente trabalho buscou averiguar as condições morfológicas da
visão, abordando, assim, os aspectos anatômicos. Ficando claro como essa estrutura tão
importante funciona e se dispõe em nosso organismo, assim facilitando a interação do corpo
humano com o meio externo.
Partindo desse ponto, a capacidade da visão é proporcionada pelo sistema fotorreceptor,
que é composto pelas estruturas anexas e o globo ocular. Esse sistema é responsável pela
identificação da forma e cor dos objetos, e como a intensidade da luz é refletida. O bulbo ocular
é formado por três túnicas dispostas externamente, medialmente e internamente, sendo
respectivamente a túnica fibrosa, vascular e a nervosa.
A túnica fibrosa é composta pela esclera, que atua como uma proteção e caminho para
a inserção dos tendões, e pela córnea, que funciona como meio de refração luminosa. Já a túnica
vascular é formada pelo coróide,que forma a maior parte da esclera, o corpo ciliar, que é
responsável por unir o coróide e a íris, e a irís que é um diafragma pigmentado que possui
músculo dilatador e esfíncter. Por fim, a túnica nervosa, é constituída pela retina, onde se
encontram os fotorreceptores, sendo projetadas as imagens.
Para que ocorra a movimentação adequada, o olho possui o auxílio de músculos retos
e oblíquos. Sendo os retos inseridos na escaleta, superiormente, inferiormente, lateralmente e
medialmente, e os oblíquos partindo um do teto da órbita (superior) e o outro do maxilar
(inferior) se fixando na esclera, próximos um do outro. Os nervos que se destacam na órbita são
os oftálmicos, troclear, abducente e oculomotor.
A fonte de irrigação para as estruturas presentes na órbita é a artéria oftálmica, ela irriga
a glândula lacrimal, a conjuntiva e as pálpebras. Ela se divide em artéria supratroclear e artéria
dorsal do nariz e seus ramos são numerosos, sendo o mais importante o ramo da artéria central
da retina. Já as veias oftálmicas, são responsáveis por estabelecer comunicações com o plexo
pterigóideo, o seio cavernoso e a veia facial.
O presente trabalho contribuiu, portanto, para constatar que a visão é composta por
várias estruturas, que incluem: nervos, músculos, artérias, dentre outras estruturas, que se
organizam anatômica e funcionalmente para formar esse processo. Assim, verifica-se a
importância desse sistema para o bom funcionamento do corpo humano.

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REFERÊNCIAS
Köche, josé carlos. Fundamentos da metodologia cientifica: teoria da ciência e iniciação à
pesquisa. Petrópolis, rj: vozes, 2011.
Machado, angelo. Neuroanatomia funcional. Atheneu, 3: [s.l], p. 131-150, 2005. Sobotta,
johannes. Sobotta atlas de anatomia humana: cabeça, pescoço e 11 neuroanatomia. 23.ed ed.
Rio de janeiro: guanabara koogan, 2015. V3 p.341.
Netter, frank. Atlas de anatomia humana. Atmed ed. 1999.

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ANEXOS

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Figura 1: Orbita Direita, vista frontal e levemente lateral

Fonte: NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. Atmed ed. 1999.

Figura 2: Pálpebras na vista anterior.

Fonte: NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. Atmed ed. 1999.

14
Figura 3: Bulbo ocular, secção transversa.

Fonte: NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. Atmed ed. 1999.

Figura 4: Músculos Extrínsecos do Bulbo ocular, vista superior.

Fonte: NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. Atmed ed. 1999.


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Figura 5: Nervos da órbita, vista superior.

Fonte: NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. Atmed ed. 1999.

Figura 6: Artérias e Veias da órbita e pálpebras.

Fonte: NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. Atmed ed. 1999.

16
Figura 7: Artérias e Veias da órbita e pálpebras.

Fonte: NETTER, Frank. Atlas de Anatomia Humana. Atmed ed. 1999.

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