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Faculdade de

Medicina

Integração dos
Sistemas Humanos II
Sistema Nervoso
Manual do Módulo

1
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014.1
INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADA
DIRETOR GERAL

OSCAR RODRIGUES JUNIOR

PRÓ-DIRETOR ADMINISTRATIVO MOSES HAENDEL MELO RODRIGUES


PRÓ-DIRETOR DE ENSINO E GRADUAÇÃO RÔMULO CARLOS DE AGUIAR
PRÓ-DIRETOR DE NOVAS TECNOLOGIAS EM JOÃO JOSÉ SARAIVA DA FONSECA
EDUCAÇÃO E EAD
COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA JOSÉ KLAUBER ROGER CARNEIRO
NÚCLEO DE ASSESSORIA PEDAGÓGICA DO GEISON VASCONCELOS LIRA
CURSO DE MEDICINA
OLIVAN SILVA QUEIROZ

ELABORAÇÃO DO M ANUAL
Aloísio Gazal Rocha
Ana Cristina Ribeiro Rocha
Bruna Vieira Gomes
Carla Roberta Macêdo de Sousa
Cricilane Alcântara de Araújo
Eládio Pessoa de Andrade Filho
Evandro Aguiar Azevedo
Geison Vasconcelos Lira
João Martins Neto
José Klauber Roger Carneiro
Michel Santos Palheta
Olivan Silva Queiroz
Regina Coeli de Carvalho Porto Carneiro
Thiago Corrêa de Oliveira

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
ÍNDICE

1. Apresentação

2. Objetivos Gerais do Módulo

3. Instrumentos Didáticos

4. Sistemática de Avaliação

5. Frequência

6. Roteiro de Estudo

7. Bibliografia de Aprofundamento

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2014
1. APRESENTAÇÃO

“ O homem deve saber que de nenhum outro lugar, mas do encéfalo, vem a
alegria, o prazer, o riso e a diversão, o pesar, o ressentimento, o desânimo
e a lamentação. E por isto, de uma maneira especial, adquirimos sabedoria
e conhecimento, e enxergamos e ouvimos e sabemos o que é justo e
injusto, o que é bom e o que é ruim, o que é doce e o que é amargo… E
pelo mesmo órgão tornamo-nos loucos e delirantes, e medos e terrores nos
assombram… Todas estas coisas suportamos do encéfalo quando não está
sadio… Neste sentido sou da opinião de que o encéfalo exerce o maior
poder sobre o homem.”
Hipócrates, século IX a. C

Com uma massa de apenas 2 Kg, aproximadamente 3% do peso total do


corpo, o Sistema Nervoso é um dos menores e, ainda assim, o mais complexo dos
sistemas do corpo. Se você examinar pela primeira vez o Sistema Nervoso de um
vertebrado, logo concluirá que ele tem partes situadas dentro do crânio e da coluna
vertebral, e outras distribuídas por todo o organismo. As primeiras recebem o nome
de Sistema Nervoso Central (SNC), e as últimas de Sistema Nervoso Periférico
(SNP). É no sistema nervoso central que está a grande maioria das células
nervosas, seus prolongamentos e os contatos que fazem entre si. No sistema
nervoso periférico estão relativamente poucas células, mas um grande número de
prolongamentos chamados fibras nervosas, agrupados em filetes alongados
chamados nervos.
Os nervos, principais componentes do SNP, podem ser encontrados em
quase todas as partes do corpo. Seguindo o trajeto de um nervo qualquer, percebe-
se que uma extremidade termina em um determinado órgão, enquanto a
extremidade oposta se insere no SNC através de orifícios no crânio e na coluna
vertebral. Essa constatação permite supor – como fizeram os primeiros anatomistas
– que os nervos são “cabos de conexão” entre o SNC e os órgãos. Geralmente,
perto do SNC os nervos são mais calibrosos, pois contêm maior número de fibras.
Próximo aos locais de terminação nos órgãos, como muitos filetes vão se separando
no caminho, eles ficam mais finos. Nesse ponto é que as fibras nervosas individuais

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se ramificam profusamente, até que cada ramo termina em estruturas microscópicas
especializadas.
Nem só de nervos é formado o SNP. Existem células nervosas agrupadas em
gânglios situados nas proximidades do SNC, ou próximo e até mesmo dentro das
paredes das vísceras. Muitas fibras nervosas que constituem os nervos têm sua
origem em neurônios ganglionares. Outras fibras têm origem em células nervosas
situadas dentro do SNC.
De forma didática, os nervos se dividem em espinhais, quando se unem ao
SNC através de orifícios na coluna vertebral, e cranianos, quando o fazem através
de orifícios existentes no crânio.
O Sistema Nervoso Central reúne todas as estruturas neurais situadas
dentro do crânio e da coluna vertebral. O crânio envolve o encéfalo, que contém
aproximadamente 100 bilhões de neurônios. Doze pares (direitos e esquerdos) de
nervos cranianos, numerados de I a XII, emergem da base do encéfalo. A coluna
vertebral, por sua vez, envolve a medula espinhal que continua a partir do encéfalo.
A Medula Espinhal se conecta ao encéfalo por meio do forame magno do
crânio, e é circundada pelos ossos protetores da coluna vertebral. Contém
aproximadamente 100 milhões de neurônios. Trinta e um pares de nervos
espinhais emergem da medula espinhal, cada um servindo a uma região específica,
à direita ou à esquerda do corpo. A medula tem uma forma aproximadamente
cilíndrica ou tubular, no centro da qual existe um canal estreito cheio de líquido
(líquido cefalorraquiano; líquor). Já o encéfalo possui uma forma irregular, cheia
de dobraduras e saliências, o que permite reconhecer nele diversas subdivisões. É
ao estudar a Embriologia do encéfalo que você entederá o porque da sua forma tão
irregular: a porção cranial do tubo neural primitivo (o primórdio embrionário do SNC)
tem crescimento muito maior que a porção caudal que formará a medula. A cavidade
interna do encéfalo acompanha as suas irregularidades, formando diferentes
câmaras cheias de líquido, que chamamos de ventrículos. Quanto aos ventrículos,
há uma curiosidade na história da Medicina: o médico romano Galeno (130-200
d.C.), o maior dos primeiros anatomistas, descrevia os ventrículos cerebrais em
detalhes, e acreditava que neles eram armazenados os espíritos animais. Galeno,
no entanto, associava a imaginação, o intelecto e a memória com a matéria cerebral:

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“… forneci demonstrações que provam que a alma racional fica alojada no
encéfalo; que esta é a parte com a qual raciocinamos; que ela contém uma
quantidade muito grande de pneuma psíquico; e que esse pneuma adquire
sua qualidade especial própria através da sua elaboração no encéfalo”.

Voltando à Anatomia, pode-se, então, reconhecer três partes do encéfalo: o


cérebro, constituído por dois hemisférios justapostos e separados por um sulco
profundo; o cerebelo, um cérebro em miniatura, também constituído por dois
hemisférios, mas sem um claro sulco de separação; e o tronco encefálico, estrutura
em forma de haste que se estende a partir da medula espinhal, escondendo-se por
baixo do cerebelo e por dentro do cérebro.
A estrutura extraordinária do Sistema Nervoso é responsável pela execução
de um conjunto complexo de tarefas. Permite a percepção de diversos odores, a
produção da fala e a lembrança de eventos passados; além disso, transmite sinais
que controlam os movimentos do corpo e regulam o funcionamento dos órgãos
internos. Essas múltiplas atividades são agrupadas em três funções básicas:
 Função Sensorial - Os receptores sensoriais detectam estímulos internos,
como um aumento na acidez do sangue, e estímulos externos, como uma gota
de chuva que cai no seu braço. Essa informação sensorial é, em seguida,
conduzida até o encéfalo e medula espinhal por meio dos nervos cranianos e
espinhais.
 Função Integrativa - O Sistema Nervoso integra (processa) informação
sensorial, analisando e armazenando uma parte e tomando decisões para as
respostas apropriadas. Uma função integrativa importante é a percepção, o
conhecimento consciente do estímulo sensorial. A percepção ocorre no
encéfalo.
 Função Motora - Uma vez a informação é integrada, o Sistema Nervoso pode
provocar uma resposta motora apropriada, ativando os efetores (músculos ou
glândulas) por meio dos nervos espinhais e cranianos. A estimulação dos
efetores leva à contração dos músculos e à secreção das glândulas.
No entanto, caríssimo aluno, são limitadas as possibilidades de compreensão
da tão complexa organização estrutural do Sistema Nervoso, se ficarmos restritos à
observação macroscópica. Será necessário adentrarmos na estrutura microscópica

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do tecido nervoso. Ao fazê-lo, você estará repetindo um passo histórico da maior
importância para a Neurociência, ocorrido ao final do século XIX, e que possibilitou
identificar as unidades estruturais e funcionais do Sistema Nervoso – o neurônio e o
gliócito.
Grandes histologistas como o italiano Camillo Golgi (1843-
1926) e o espanhol Santiago Ramón y Cajal (1852-1934) muito
contribuiram para a compreensão contemporânea do universo
microscópico do Sistema Nervoso. Os seus estudos identificaram, por
exemplo, a existência de pequenos espaços entre as células
Camillo Golgi
nervosas, e daí levantaram uma questão fundamental: como os impulsos nervosos
‘”pulam” de uma célula para outra? E agora, meu caro, estamos diante de mais um
desafio: enveredar pelo fascinante mundo da Neurofisiologia, como fez o inglês
Charles Sherrington (1857-1952) ao descrever, em 1897, os clássicos mecanismos
de transmissão dos impulsos nervosos e denominando de “sinapses” os espaços
intercelulares.
Assim, queremos apresentar-lhe o Universo do Sistema Nervoso sob o
olhar integrado da Anatomia, da Embriologia, da Histologia e da Fisiologia. É
encantador e, com toda certeza, merecerá o seu entusiasmo e a sua dedicação.
Seja bem vindo ao Módulo do Sistema Nervoso!

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2. OBJETIVOS GERAIS DO MÓDULO
Ao final desse módulo, o estudante será capaz de:
OG01. Reconhecer a importância da Embriologia, Histologia, Fisiologia e
Anatomia Humanas como conhecimento básico para a compreensão dos
diversos eventos fisiológicos e patológicos do ser humano.
OG02. Descrever as etapas do Desenvolvimento Embrionário do Sistema
Nervoso.
OG03. Identificar os constituintes da Anatomia Microscópica do Sistema Nervoso
Central e Periférico.
OG04. Identificar os constituintes da Anatomia Macroscópica do Sistema
Nervoso Central e Periférico.
OG05. Compreender o Funcionamento Integrado do Sistema Nervoso.
OG06. Correlacionar o conhecimento da Anatomia do Sistema Nervoso aos
Achados Radiológicos Específicos.
OG07. Correlacionar os conhecimentos da Embriologia, Histologia, Anatomia e
Fisiologia do Sistema Nervoso com Cenários Clínicos Relevantes.

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3. INSTRUMENTOS DIDÁTICOS
São apresentados a seguir os Instrumentos Didáticos a serem aplicados
pelos professores que o ajudarão a atingir os objetivos de aprendizagem
supracitados:

Conferências. São exposições dialogadas, ministradas pelo professor ou


convidado, que expõem conceitos básicos sobre algum tema, bem como
experiências do conferencista. Nesses momentos deve ser permitida a formulação
de perguntas e intervenções por parte da audiência, com pronto retorno do
professor.

Discussão de Casos Clínicos. São apresentadas situações clínicas baseadas em


casos reais, e é estimulada a discussão entre os estudantes para estabelecer ideias
diagnósticas e avaliar possíveis decisões.

Exploração do Atlas. Com a utilização do atlas real ou virtual, os estudantes podem


identificar as principais estruturas morfológicas e embasar o que é visto em
microscopia ou peças anatômicas.

Práticas de Laboratório. Atividades sistematizadas e guiadas pelo professor, onde


demostra-se em ambiente laboratorial, conceitos e processos discutidos de forma
teórica em sala de aula.

Estudos de peças anatômicas. A demonstração de peças anatômicas é uma das


mais antigas técnicas no ensino da morfologia humana. Hoje dispomos de
instrumentos reais e virtuais que apresentam de forma detalhada e mais similar
possível a estrutura humana, compatível com a necessidade clínica do futuro
médico.

Anatomia Radiológica. Apresentação de estruturas anatômicas nos principais


métodos de imagem (ultrassonografia, raio X, tomografia computadorizada e
ressonância magnética), correlacionando com aspectos clínicos de fundamental
importância no aprendizado da anatomia humana.

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2014.1
O módulo é composto pelas disciplinas de Anatomia Humana, Fisiologia
Humana, Embriologia e Histologia Básica, respeitando os seguintes Flow Charts
de aprendizagem.

FLOW CHART DE HISTOLOGIA/EMBRIOLOGIA


CORRELAÇÃO
SESSÕES CONFERÊNCIA MICROSCOPIA AVALIAÇÃO
CLÍNICA
Desenvolvimento 09/06/2014 11/06/2014
Embrionário da 14h00 – 16h00 14h00 – 16h00 -
Medula Espinhal Sala 12 Sala 12
09/06/2014 11/06/2014
Organização
16h00 – 18h00 16h00 – 18h00
Celular do -
Sala 12 Laboratório
Sistema Nervoso
Histologia
Desenvolvimento 27/06/2014 02/07/2014
Embrionário do 08h00 – 10h00 08h00 – 10h00 -
Encéfalo Sala 12 Sala 12
Anatomia 27/07/2014
02/07/2014 AP
Microscópica do 10h15 – 12h00
10h15 – 12h00 (14/07/14)
Sistema Nervoso Laboratório de
Sala 11
Central Histologia
Desenvolvimento AIM
Embrionário dos
Sistemas 11/07/2014 (16/07/14)
Nervosos 14h00 – 16h00 - -
Periféricos Sala 12
Somático e
Autônomo
Anatomia
Microscópica
11/07/2014
dos Sistemas 11/07/2014
16h15 – 18h00
Nervosos 16h15 – 18h00 -
Laboratório de
Periféricos Sala 12
Histologia
Somático e
Autônomo

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2014
FLOW CHART DE FISIOLOGIA
PRÁTICA DE CORRELAÇÃO
SESSÕES CONFERÊNCIA/TBL AVALIAÇÃO
LABORATÓRIO CLÍNICA
Neurofisiologia: 10/06/2014
Eixo 08h00 – 10h00 -
Somatossensorial Sala 12
10/06/2014
Fisiologia da
10h15 – 12h00 - -
Audição
Sala 12
13/06/2014
Fisiologia da Visão 08h00 – 10h00 - -
Sala 12
13/06/2014
Fisiologia da Dor 10h15 – 12h00 -
16/06/2014
Sala 12
16h15 – 18h00
16/06/2014
Sala 12 AP
Neuroplasticidade 14h00 – 16h00 -
(01/07/2014)
Sala 12
Fisiologia do 18/06/2014 24/06/2014
Sistema Nervoso 14h00 – 16h00 08h00 – 12h00
AIM
Periférico Sala 12 Laboratório de
(16/07/2014)
Autônomo Informática
Fisiologia do 18/06/2014 24/06/2014
Sistema Nervoso 16h15 – 18h00 - 08h00 – 12h00
Periférico Somático Sala 12 Sala 12
25/06/2014 27/06/2014
Fisiologia do
14h00 – 18h00 - 14h00 – 16h00
Movimento
Sala 12 Sala 12
Fisiologia das 02/07/2014 11/07/2014
Funções Corticais 08h00 – 12h00 - 10h15 – 12h00
Superiores Sala 12 Sala 12
11/07/2014
Fisiologia do Sono
08h00 – 12h00 - -
e Vigília
Sala 12

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2014
FLOW CHART DE ANATOMIA
ESTUDO DE
ANATOMIA CORRELAÇÃO
SESSÕES CONFERÊNCIA PEÇAS AVALIAÇÃO
RADIOLÓGICA CLÍNICA
ANATÔMICAS
Introdução ao
Sistema Nervoso: 13/06/2014
10/06/2014 13/06/2014
Anatomia Crânio 14h00 – 16h00
14h00 – 18h00 16h15 – 18h00 -
e Músculos Laboratório
Sala 12 Sala 12
Cabeça e Morfofuncional
Pescoço
I GINCANA
Anatomia 26/06/2014 26/06/2014
24/06/2014 26/06/2014 DE
Macroscópica da 08h00 – 12h00 14h00 – 16h00
14h00 – 18h00 16h15 – 18h00 ANATOMIA
Medula Espinhal Laboratório Sala 12
Sala 12 Sala 12 (07/07/2014)
Morfofuncional
Anatomia 01/07/2014 01/07/2014
30/06/2014 03/07/2014 AIM
Macroscópica do 14h00 – 16h00 16h15 – 18h00
14h00 – 18h00 08h00 – 12h00 (16/07/2014)
Tronco Encefálico Laboratório Sala 12
Sala 12 Sala 12
e do Cerebelo Morfofuncional
Anatomia 07/07/2014 07/07/2014
03/07/2014 07/07/2014
Macroscópica do 08h00 – 10h00 14h00 – 16h00
14h00 – 18h00 10h15 – 12h00
Telencéfalo e Laboratório Sala 12
Sala 12 Sala 12
Diencéfalo Morfofuncional
Anatomia das
10/07/2014
Meninges e do
08h00 – 10h00
Sistema 10/07/2014 10/07/2014 II GINCANA
Sala 12
Ventricular 14h00 – 16h00 16h15 – 18h00 DE
Vascularização 10/07/2014 - Sala 12 Sala 12 ANATOMIA
do Sistema 10h15 – 12h00 (15/07/2014)
Nervoso Central Sala 12
Anatomia dos 15/07/2014 15/07/2014 AIM
14/07/2014 15/07/2014
Nervos Cranianos 08h00 – 10h00 14h00 – 16h00 (16/07/2014)
08h00 – 10h00 10h15 – 12h00
e Espinhais Laboratório Sala 12
Sala 12 Sala 12
Morfofuncional

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
4. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO
Para checar os objetivos do módulo e a efetividade dos métodos de ensino,
utilizaremos as seguintes estratégias de avaliação:

Avaliações Parciais (AP)

As Avaliações Parciais (AP) corresponderão a 50% da nota do módulo e serão


divididas em 04 (quatro), sendo 02 (duas) gincanas de anatomia e 01 (um) teste
escrito de fisiologia e 01 (uma) avaliação parcial e unificada (escrita/slide test) de
Embriologia e Histologia. Cada avaliação parcial valerá de 0 a 10 (zero a dez)
pontos. O estudante que realizar as 04 (quatro) avaliações terá o benefício de
eliminar a menor nota parcial. As três melhores notas serão somadas e divididas por
03 (três). O estudante que não realizar alguma das avaliações parciais receberá
zero naquela avaliação e as outras notas serão somadas e divididas por 04 (quatro).
Como estrutura modular, não caberá solicitação de segunda chamada para
avaliações parciais.

 AP 1 e 2 – Gincanas de Anatomia. No estudo da anatomia humana é


importante a identificação das principais estruturas, inclusive em modelos
tridimensionais. A gincana é uma tradicional técnica de avaliação, em que o
estudante deverá identificar a estrutura selecionada em um tempo de 40
segundos. As gincanas acontecerão nos dias 07/07 e 15/07.
 AP 3 - Teste escrito de Fisiologia. A disciplina de Fisiologia realizará uma
avaliação escrita parcial programada para o dia 01/07.
 AP4 - Teste escrito (Embriologia e Histologia). As disciplinas de Histologia
e Embriologia realizarão uma avaliação parcial e unificada (escrita/slide test)
programada para o dia 14/07.

Avaliação Integrada do Módulo (AIM)


A AIM será um teste escrito envolvendo todo o conteúdo do módulo (grande
avaliação), das disciplinas de Embriologia, Histologia, Anatomia e Fisiologia. Essa
avaliação corresponderá a 50% da nota final do módulo. A AIM valerá de 0 a 10
(zero a dez) pontos. A ela caberá solicitação de segunda chamada, que deverá ser

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
encaminhada à Coordenação no prazo máximo de 03 (três) dias úteis após a
avaliação.
O cálculo da Média do Módulo (MM) para o estudante que realizou todas as
avaliações parciais será:

MM (ISH II) = [(APn + APn + APn) / 3 + (AIM)]


2

O cálculo da média do módulo para o estudante que faltou alguma das


avaliações parciais será:

MM (ISH II) = [(AP1 + AP2 + AP3 + AP4) / 4 + (AIM)]


2

Nota de Avaliação Final do Módulo (NAF)


 O aluno que obtiver frequência igual ou superior a 75% e MM inferior a 7 e
igual ou superior a 4,0 deverá submeter-se a Avaliação para obtenção da
Nota de Avaliação Final do Módulo (NAF).
 A Avaliação para NAF deverá ser realizada em prazo inferior a 10 (dez)
dias após o encerramento do Módulo. A Média Final do Módulo (MFM)
será composta pela Média do Módulo (MM) e pela Nota de Avaliação
Final do Módulo (NAF), e deverá ser superior a 5,0. Para o cálculo da
Média Final do Módulo (MFM) a MM terá peso 6 e a NAF terá peso 4:

MFM = (MM x 6 + NAF x 4)/10

 Se o aluno ficar reprovado em mais de dois módulos, ele não progride


para o semestre seguinte, devendo cursar novamente os módulos em que
houve reprovação. Se o aluno ficar reprovado em até dois módulos, ele
poderá fazer, com autorização do NDE, ouvidos os Coordenadores desses
módulos e dos módulos do semestre seguinte, Matrícula Especial, na qual
o aluno progride para o semestre seguinte, cursando em regime
diferenciado os módulos em que ficou reprovado.

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
 A Avaliação para NAF deverá ser efetuada dentro da sistemática
estabelecida neste manual, utilizando-se as metodologias selecionadas
pelos professores que o integram, englobando as competências e
objetivos de aprendizagem trabalhados.

AGENDA DE AVALIAÇÕES DO MÓDULO


AVALIAÇÕES DATA/HORÁRIO LOCAL DOCENTE(S)
07/07/2014 Laboratório Prof. Eládio Andrade
GINCANA I – ANATOMIA
16h15 – 18h00 Morfofuncional Prof. Aloísio Gazal
AVALIAÇÃO PARCIAL e
UNIFICADA DE 14/07/2014 Profa. Carla Roberta
Salas 11 e 12
EMBRIOLOGIA e 08h00 -12h00 Prof. Thiago Corrêa
HISTOLOGIA
AVALIAÇÃO PARCIAL DE 01/07/2014 Profa. Ana Cristina
Salas 11 e 12
FISIOLOGIA 08h00 -12h00 Profa. Regina Porto
15/07/2014 Laboratório Prof. Aloísio Gazal
GINCANA II – ANATOMIA
16h15 – 18h00 Morfofuncional Prof. Evandro Azevedo
AVALIAÇÃO INTEGRADA 16/07/2014 Profa. Ana Cristina
Salas 11 e 12
DO MÓDULO (AIM) 14h00 – 18h00 Prof. Eládio Andrade
SEGUNDA CHAMADA DA 22/07/2014
Sala 12 Prof. Olivan Queiroz
AIM 08h00 – 10h00

AVALIÇÃO FINAL DO 25/07/2014


Sala 12 Prof. Olivan Queiroz
MÓDULO (NAF) 08h00 – 10h00

5. FREQUÊNCIA
A frequência mínima para aprovação é de 75% da carga horária do módulo.
O módulo de Integração dos Sistemas Humanos II contempla carga horária de 135
horas/aula.
Em cada aula, serão efetuadas 02 (duas) chamadas: a primeira com 15
(quinze) minutos do início, que valerá para as primeiras 02 (duas) horas da aula; e a
segunda, ao final da aula, que valerá pelas 02 (duas) últimas horas da mesma.

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
6. ROTEIRO DE ESTUDO DO MÓDULO
O Módulo INTEGRAÇÃO DOS SISTEMAS HUMANOS II – SISTEMA
NERVOSO está dividido em 33 (trinta e três) sessões didáticas, discriminadas
conforme segue:

SESSÃO 1A – EMBRIOLOGIA
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DA MEDULA ESPINHAL
Data: 09 de Junho de 2014 (segunda-feira).
Horário: 14h00 – 16h00.
Local: Sala 12.
Métodos de Ensino: Conferência e Discussão de Casos Clínicos.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, banco de imagens e casos clínicos.
Docente: Carla Roberta Macedo de Sousa.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Descrever o desenvolvimento dos Gânglios Espinhais.
 Compreender a formação das Meninges da Medula Espinhal.
 Compreender as mudanças de posição da Medula Espinhal.
 Compreender o processo de mielinização das Fibras Nervosas.
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) MOORE, Keith L. Embriologia Clínica. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
2) SADLER, T. W. Langman Embriologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Veja quão interessante! Durante o seu desenvolvimento embrionário a medula
espinhal muda radicalmente de posição. No embrião, até o quarto mês de vida,
medula e coluna crescem no mesmo ritmo e, por isso, a medula ocupa todo o
comprimento do canal vertebral, e os nervos, passando pelos respectivos forames
intervertebrais, dispõem-se horizontalmente formando com a medula um ângulo
aproximadamente reto. Entretanto, a partir do quarto mês, a coluna começa a crescer
mais que a medula, especialmente em sua porção mais caudal. Como as raízes
nervosas mantêm suas relações com os respectivos forames intervertebrais, há um
alongamento das raízes e diminuição do ângulo que elas fazem com a medula. Estes
fenômenos são mais pronunciados na parte caudal da medula, levando à formação da
cauda equina. A medula acaba ao nível da segunda vértebra lombar em adultos e ao
nível da segunda ou terceira vértebras lombares nos recém-nascidos.

SESSÃO 1B – HISTOLOGIA
ORGANIZAÇÃO CELULAR DO SISTEMA NERVOSO
Data: 09 de Junho de 2014 (segunda-feira).
Horário: 16h15 – 18h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva.
Docente: Thiago Corrêa de Oliveira.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Conhecer o neurônio, suas partes constituintes e as suas peculiaridades.
 Classificar os neurônios de acordo com a sua morfologia e função.
 Compreender o fluxo axônico.
 Conhecer a sinapse, seus constituintes e a comunicação sináptica.
 Identificar a sequência de etapas da transmissão nas sinapses químicas.
 Conhecer as células da glia, suas localizações e características
morfofuncionais.
 Identificar e caracterizar as regiões que constituem o Sistema Nervoso
Central.
 Identificar as meninges, suas características e funções.
17
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
 Conhecer os constituintes da barreira hematoencefálica.
 Conhecer os plexos coróides e o líquido cefalorraquidiano.
 Identificar os componentes do sistema nervoso periférico e suas
características.
 Compreender o processo de mielinização das fibras nervosas.
 Diferenciar as fibras nervosas mielínicas das amielínicas.
 Diferenciar as fibras mielínicas do sistema nervoso central e do sistema
nervoso periférico.
 Compreender a estrutura dos nervos e dos gânglios periféricos.
 Conhecer os constituintes do sistema nervoso autônomo.
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) JUNQUEIRA, L. C, CARNEIRO J. Histologia Básica. 12 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

O cérebro é composto por uma diversidade de células neuronais e não-


neuronais, estas últimas denominadas Glia. Apesar de desempenharem diferentes
papeis, é a sua integração harmônica que determina o pleno funcionamento
cerebral. Os neurônios, por sua vez, foram durante muito tempo vistos como as
unidades “funcionais” e de maior importância do cérebro. Quanto a sua importância
não há o que questionar, entretanto, de um século e meio para cá, graças ao
trabalho do patologista alemão Rudolf Virchow (1846), as células gliais passaram a
ser reconhecidas como elementos morfologicamente distintos dos neurônios, tendo,
nos últimos quarenta anos, suas funções elucidadas e sua grande importância
reconhecida. Algumas características são cruciais na diferenciação de células gliais
e neuronais. A glia não tem a capacidade de formar contatos sinápticos como fazem
os neurônios, porém retém a habilidade de se dividir ao longo da vida. A membrana
plasmática das células gliais difere da neuronal por não ser excitável, ter potencial
de repouso mais negativo e maior permeabilidade a íons K+.

18
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
SESSÃO 2A – FISIOLOGIA
NEUROFISIOLOGIA: EIXO SOMATOSSENSORIAL
Data: 10 de Junho de 2014 (terça-feira).
Horário: 08h00 – 10h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva.
Docente: Ana Cristina Ribeiro Rocha.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Estabelecer as características funcionais básicas do Sistema Nervoso.
 Entender o neurônio como unidade fundamental do Sistema Nervoso.
 Explicar a condução dos estímulos elétricos através de um nervo.
 Diferenciar os principais neurotransmissores, sua produção e ação sobre as
sinapses.
 Adquirir noções sobre o mecanismo geral de ação dos receptores sensoriais e
seus papeis no eixo somatossensorial.
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) KOEPPEN, B.M.; STANTON, B. A. Berne & Levy - Fisiologia. 6ed. Editora:
Elsevier, 2009.
2) GUYTON, A.C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

A percepção do mundo que nos cerca e de certos aspectos do nosso


metabolismo depende da atividade dos sistemas sensoriais, os quais continuamente
alimentam o Sistema Nervoso Central (SNC) com uma grande variedade de
informações sobre eles. Além disso, esses sistemas também informam o SNC sobre
muitos outros aspectos do meio orgânico interno que são usados para ajustes
imprescindíveis ao funcionamento do organismo, sem necessariamente chegar ao
nível consciente. Assim trabalha o Sistema Somatossensorial, que através de
receptores sensoriais capta as informações e as encaminha para áreas definidas do
SNC através de vias neurais específicas (percepção da sensação).

19
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
SESSÃO 2B – FISIOLOGIA
FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO
Data: 10 de Junho de 2014 (terça-feira).
Horário: 10h15 – 12h00.
Local: Sala 12.
Métodos de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva.
Docente: Regina Coeli de Carvalho Porto Carneiro.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Descrever a estrutura do sistema auditivo.
 Explicar como a anatomia do ouvido externo auxilia a captação dos sons.
 Enumerar os componentes do ouvido médio.
 Explicar a amplificação da onda sonora pelos ossículos.
 Descrever a estrutura e a fisiologia da cóclea.
 Descrever a transdução das ondas sonoras em sinais neurais.
 Explicar os processos auditivos centrais.
 Reconhecer a importância destes conceitos em situações clínicas e de
fisiologia humana.
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) KOEPPEN, B.M.; STANTON, B. A. Berne & Levy - Fisiologia. 6 ed. Editora:
Elsevier, 2009.
2) GUYTON, A.C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

20
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
As ondas sonoras, após atingir a orelha, são encaminhadas para o interior do
canal auditivo, local onde está localizada uma fina membrana que é chamada de
tímpano. O tímpano é muito delicado e sensível, de modo que pequenas variações
de pressão são capazes de colocá-lo em estado de vibração. Essas vibrações são
transmitidas a um conjunto de três pequenos ossos denominados de martelo,
bigorna e estribo. As vibrações passam primeiro pelo martelo, que ao entrar em
vibração aciona a bigorna e este finalmente faz o estribo vibrar. Durante esse
processo as vibrações são ampliadas de forma que o ouvido passa a ter capacidade
de perceber sons de intensidades muito baixas.
Após serem ampliadas, as vibrações alcançam o ouvido interno, o qual
possui forma de um caracol. Dentro dessa pequena estrutura existem pequenos
pelos e um líquido que facilita a propagação do som. Após passar por essa estrutura,
as ondas sonoras estimulam células nervosas que enviam, através de um nervo
auditivo, os sinais ao cérebro humano. Já no cérebro esses sinais sofrem inúmeras
modificações, que no final faz com que o ser humano tenha a percepção do som.

SESSÃO 3A: ANATOMIA


INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO: CONCEITOS E DIVISÕES
Data: 10 de junho de 2014 (terça-feira).
Horário: 14h00 -16h00.
Local: Sala 12.
Métodos de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva, modelos
anatômicos.
Docente: Eládio Pessoa de Andrade Filho.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Conhecer conceitos fundamentais do Sistema Nervoso.
 Identificar as divisões anatômicas e funcionais do Sistema Nervoso.
 Adquirir uma visão geral e integrada das funções do sistema nervoso
periférico com o neuroeixo.
 Reconhecer a importância deste sistema na integração com todos os demais
sistemas na prática médica atual.
21
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

SESSÃO 3B: ANATOMIA


ANATOMIA DO CRÂNIO E DOS MÚSCULOS DA CABEÇA E DO PESCOÇO
Data: 10 de junho 2014 (terça-feira).

Horário: 16h00 -18h00.


Local: Sala 12.
Métodos de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva.
Docente: Aloísio Gazal Rocha.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica.
 Conhecer os ossos que compõem o crânio e a coluna cervical.
 Descrever os principais acidentes ósseos do neurocrânio e viscerocrânio.
 Conhecer os músculos da mímica e da região cervical.
 Identificar as principais ações musculares destas regiões.
 Descrever as características das principais articulações desta região.
 Adquirir noções gerais da inervação destes músculos.
 Compreender e correlacionar estes conhecimentos com a prática da clínica e
da cirurgia.

22
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011.
3) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

O Traumatismo Cranioncefálico (TCE) é importante causa de morte


e de deficiência física e mental, superado apenas pelo Acidente Vascular
Cerebral (AVC) como patologia neurológica com maior impacto na qualidade
de vida. Lesões cerebrais ocorrem em todas as faixas etárias, sendo mais
comuns em adultos jovens, na faixa entre 15 e 24 anos. A incidência é de
três a quatro vezes maior nos homens que nas mulheres. Os acidentes de
trânsito são a principal causa de lesão cerebral vindo em seguida a violência
pessoal.

SESSÃO 4A: EMBRIOLOGIA


CORRELAÇÃO CLÍNICA: CASO DE ANOMALIA CONGÊNTIA DA MEDULA
ESPINHAL
Data: 11 de Junho de 2014 (quarta-feira).
Horário: 14h00 – 18h00.
Local: 14h00 – 16h00 - Sala 12 – Turmas 1, 3, 5 e 7.
16h15 – 18h00 - Sala 12 – Turmas 2, 4, 6 e 8.
Métodos de Ensino: Discussão de Casos Clínicos.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, banco de imagens, casos clínicos.
Docente: Carla Roberta Macedo de Sousa.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Discutir as principais anomalias congênitas da Medula Espinhal.
 Estimular o desenvolvimento do raciocínio clínico.
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
23
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Bibliografia Essencial:
1) MOORE, K. L. Embriologia Clínica. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
2) SADLER, T. W. Langman Embriologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.

A Espinha Bífida é uma das anomalias congênitas da medula espinhal mais


frequentemente diagnosticada. É uma deficiência na qual parte de uma ou mais
vértebras não se desenvolve completamente, deixando sem proteção uma porção
de medula espinhal. A gravidade da espinha bífida pode ser variável e depende do
tipo clínico.

ESPINHA BÍFIDA OCULTA – É o tipo menos grave, que


também é o mais comum, uma ou mais vértebras não se
formam normalmente, mas a medula espinhal e as camadas
de tecido (meninges) que a rodeiam não emergem. No defeito
podem observar-se uma madeixa de pêlos, uma cavidade ou
uma área pigmentada.

SESSÃO 4B: HISTOLOGIA


ANATOMIA MICROSCÓPICA DO SISTEMA NERVOSO: ESTUDO DE LÂMINAS
Data: 11 de Junho de 2014 (quarta-feira).
Horário: 14h00 – 18h00.
Local: 14h00 – 16h00 – Laboratório Histologia – Turmas 2, 4, 6 e 8.
16h15 – 18h00 – Laboratório de Histologia – Turmas 1, 3, 5 e 7.
Método de Ensino: Prática de Microscopia.
Recursos de Ensino: Microscopia Óptica e Lâminas Histológicas.
Docente: Thiago Corrêa de Oliveira.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Identificar as regiões de substância branca e de substância cinzenta.
 Identificar na região da substância cinzenta o corpo celular dos neurônios.
 Diferenciar no corpo celular dos neurônios o núcleo e o nucléolo.

24
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
 Identificar na região da substância cinzenta as células da Glia, o canal central
da medula e as células ependimárias.
 Identificar na região da substância branca os axônios dos neurônios e a
mielina.
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) JUNQUEIRA, L.C, CARNEIRO, J. Histologia Básica. 12 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

ESTRUTURA DO NEURÔNIO CÉLULAS DA GLIA


Nutrição, Defesa e Sustentação dos
Neurônios.

SESSÃO 5A – FISIOLOGIA
FISIOLOGIA DA VISÃO
Data: 13 de Junho de 2014 (sexta-feira).
Horário: 08h00 – 10h00.
Local: Sala 12.
Métodos de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva.
Docente: Andréa Gifoni Siebra de Holanda.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Descrever a estrutura do olho.
25
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
 Explicar o processo de formação da imagem pelo olho.
 Descrever a anatomia microscópica da retina.
 Explicar a fototransdução.
 Explicar como a retina converte a energia luminosa em impulsos nervosos.
 Explicar os sinais de saída da retina.
 Explicar como a informação extraída pela retina é analisada pelo sistema
visual central.
 Reconhecer a importância destes conceitos em situações clínicas e de
fisiologia humana.
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) KOEPPEN, B.M.; STANTON, B. A. Berne & Levy - Fisiologia. 6ed. Editora:
Elsevier, 2009.
2) GUYTON, A.C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

“Quando a luz dos olhos meus e a luz dos olhos teus resolvem se encontrar...” é o
começo de uma bela canção de Vinícius de Moraes, mas bem poderia ser um poema
da Grécia Antiga. Afinal, os gregos acreditavam que a visão somente é possível graças
a um “fogo interno”, emanado dos nossos olhos, iluminando os objetos do mundo...

Voltando à Fisiologia, o sentido da visão é proporcionado aos animais pela interação


da luz com os receptores especializados que se encontram na retina. Esta é um “filme
inteligente” situado dentro de um órgão – o olho – que otimiza a formação de imagens
focalizadas e precisas dos objetos do mundo exterior. O olho é uma câmara
superautomática capaz de posicionar-se na direção do objeto de interesse, focalizá-lo
precisamente e regular a sensibilidade do “filme” automaticamente de acordo com a
iluminação do ambiente.

26
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
A imagem projetada na retina provoca uma reação de transdução fotoneural nos
receptores, gerando um potencial receptor que, por sua vez, provoca nas células da retina
outros potenciais bioelétricos. Resulta, portanto, um código de potenciais de ação que
emerge pelo nervo óptico em direção às regiões visuais do encéfalo, que estão situadas no
mesencéfalo, no diencéfalo e em diversas áreas do córtex cerebral.
A fundoscopia ou oftalmoscopia é o exame em que
se visualizam as estruturas do fundo de olho, dando atenção ao
nervo óptico, os vasos retinianos, e a retina propriamente
dita, especialmente sua região central denominada mácula. O
exame de fundo de olho é realizado desde 1851, quando Von
Helmholtz inventou o primeiro oftalmoscópio e se constitui no
principal elo entre a Oftalmologia e os demais ramos da
Fundo de olho normal
Medicina.
A fundoscopia, por suas ligações com a clínica médica, a neurologia e outras
especialidades, é um elemento importante para o diagnóstico e acompanhamento de
diversas doenças sistêmicas. Em indivíduos com Hipertensão Arterial ou Diabetes, uma
fundoscopia cuidadosa pode trazer informações valiosas sobre a situação vascular
subjacente. É interessante destacar que a fundoscopia é um método prático e fácil para se
avaliar os danos em órgãos alvo, além de fornecer informações sobre a atividade e tempo
de desenvolvimento dessas doenças. Este exame é mais um meio a ser utilizado pelo
clínico para um melhor acompanhamento e tratamento destas doenças e prevenir suas
complicações oculares e sistêmicas.

SESSÃO 5B – FISIOLOGIA
FISIOLOGIA DA DOR
Data: 13 de Junho de 2014 (sexta-feira).
Horário: 10h15 – 12h00.
Local: Sala 12.
Métodos de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva.
Docente: Ana Cristina Ribeiro Rocha.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Entender o propósito fisiológico da dor.
 Reconhecer os receptores da dor e explicar seu funcionamento.
27
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
 Entender o sistema de supressão da dor no encéfalo e na medula espinhal.
 Evidenciar os diferentes tipos de dor e a sua importância no diagnóstico
clínico.
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) MOORE, Keith L. Embriologia Clínica. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
2) SADLER, T. W. Langman Embriologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.

A primeira demonstração pública da Anestesia por Éter no


Massachusetts General Hospital (EUA) em 16 de Outubro de 1846.

SESSÃO 6A: ANATOMIA


ANATOMIA DO CRÂNIO E DOS MÚSCULOS DA CABEÇA E DO PESCOÇO –
ESTUDO DE PEÇAS
Data: 13 de Junho de 2014 (sexta-feira).
Horário: 14h00 – 16h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Estudo de Peças Anatômicas.
Recursos de Ensino: Peças anatômicas, data-show, atlas real e virtual e roteiros.
Docente: Aloísio Gazal Rocha.

28
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Objetivos educacionais específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica.
 Identificar os ossos que compõem o crânio e a coluna cervical.
 Identificar os principais acidentes ósseos do neuro e viscerocrânio.
 Identificar os músculos da mímica e da região cervical.
 Identificar as principais ações musculares destas regiões.
 Conhecer as características das principais articulações desta região.
 Adquirir noções gerais da inervação destes músculos.
 Compreender e correlacionar estes conhecimentos com a prática da clínica e
da cirurgia.

Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011.
3) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

As fraturas da base do crânio, causadas por traumatismos extensos sobre a


calvária, levam a diferentes sintomas, de acordo com a localização:
 Em uma fratura na região da lâmina cribiforme, ocorre facilmente a ruptura
da dura-máter, com a abertura do espaço subaracnóide que se manifesta
por meio da saída de líquido cérebro-espinhal pelo nariz, o que chamamos
de rinoliquorréia.
 Um hematoma periocular ou monocular ocorre devido a lesões da veia
oftálmica superior, na fossa orbital superior ou na parede da órbita.
 Em fraturas da porção petrosa do temporal, na região medial (traumatismo
lateral), podem ocorrer sangramentos na cavidade timpânica, o que
chamamos de hemotímpano.

29
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
SESSÃO 6B: ANATOMIA
ANATOMIA DO CRÂNIO E DOS MÚSCULOS DA CABEÇA E DO PESCOÇO –
ANATOMIA RADIOLÓGICA
Data: 13 de Junho de 2014 (sexta-feira).
Horário: 16h15 – 18h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Conferência/Estudo de Imagens Radiológicas.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva, imagens
radiológicas.
Docente: Michel Santos Palheta
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Conhecer conceitos e compreender a importância das imagens como método
complementar de estudo das estruturas anatômicas normais e alteradas.
 Visibilizar imagens de RX, Ultrassonografia (US), Tomografia
Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética Nuclear (RMN) destas
regiões, identificando seus principais componentes anatômicos.
 Visibilizar imagens de aspectos anatômicos normais e alterados, objetivando
conceitos e princípios de diagnóstico.
 Compreender a diferença da leitura e interpretação dos diferentes métodos de
imagens.
 Compreender e correlacionar estes conhecimentos com a prática da clínica e
da cirurgia.

Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011.

30
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
SESSÃO 7A: FISIOLOGIA
NEUROPLASTICIDADE
Data: 16 de Junho de 2014 (segunda-feira).
Horário: 14h00 – 16h00.
Local: Sala 12.
Métodos de Ensino: Seminário.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva.
Docente: Regina Coeli de Carvalho Porto Carneiro.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão será possível:
 Definir neuroplasticidade.
 Descrever as características dos diferentes tipos de neuroplasticidade:
ontogenética e adulta; morfológica, funcional e comportamental; axônica,
dendrítica, sináptica e neuronal.
 Reconhecer a importância destes conceitos em situações clínicas e de
fisiologia humana.
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) KOEPPEN, B.M.; STANTON, B. A. Berne & Levy - Fisiologia. 6ed. Editora:
Elsevier, 2009.
2) GUYTON, A.C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

O termo Neuroplasticidade refere-se à capacidade do sistema nervoso de


alterar algumas das suas propriedades morfológicas e funcionais em resposta à
alterações externas ou internas, de forma permanente ou pelo menos prolongada.
Trata-se de uma adaptação e reorganização da dinâmica do sistema nervoso frente
as experiências vividas.

31
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
O americano William James, considerado o pai da
psicologia experimental nos Estados Unidos, foi quem primeiro
introduziu a palavra “plasticidade” nos estudos sobre o
cérebro. Em 1890, afirmou que “a matéria orgânica,
especialmente o tecido nervoso, parece provida de um
extraordinário grau de plasticidade”, “uma estrutura fraca o
suficiente para submeter-se a uma influência”. William James

Nos últimos anos (recente como a década de 90) se descobriu que o


cérebro mantém uma impressionante plasticidade, que realmente pode ter seus
circuitos alterados, expandir as áreas relacionadas a determinadas partes do corpo
de acordo com o uso e se reorganizar depois de uma lesão. Regiões que antes
desempenhavam determinada função, podem assumir uma nova tarefa, como áreas
que antes viam, podem passar a sentir ou ouvir.

SESSÃO 7B: FISIOLOGIA


FISIOLOGIA DA DOR/NEUROPLASTICIDADE: CORRELAÇÃO CLÍNICA
Data: 16 de Junho de 2014 (segunda-feira).
Horário: 16h15 – 18h00.
Local: Sala 12.
Métodos de Ensino: Discussão de Casos Clínicos.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook e casos clínicos.
Docente: Regina Coeli de Carvalho Porto Carneiro.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Desenvolver o raciocínio clínico em sua sequência lógica.
 Identificar a terminologia médica e buscar suas definições de forma ativa.
 Identificar o processo de formulação de hipóteses diagnósticas.
 Correlacionar os processos da fisiologia da dor e neuroplasticidade com
situações da prática clínica.
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).

32
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Bibliografia Essencial:
1) KOEPPEN, B.M.; STANTON, B. A. Berne & Levy - Fisiologia. 6 ed. Editora:
Elsevier, 2009.
2) GUYTON, A.C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

SESSÃO 8A: FISIOLOGIA


FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO AUTÔNOMO
Data: 18 de Junho de 2014 (quarta-feira).
Horário: 14h00 – 16h00.
Local: Sala 12.
Métodos de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva.
Docente: Ana Cristina Ribeiro Rocha.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Explicar o papel do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) no controle das
funções neurovegetativas do organismo.
 Distinguir a organização funcional e as diferenças entre o SNA Simpático e o
SNA Parassimpático.
 Exemplificar os efeitos do SNA sobre órgãos específicos.
 Entender a importância dos reflexos autonômicos na manutenção da
homeostase.
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) KOEPPEN, B.M.; STANTON, B. A. Berne & Levy - Fisiologia. 6ed. Editora:
Elsevier, 2009.
2) GUYTON, A.C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

33
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
A denominação do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) foi criada pelo
fisiologista britânico John Langley (1853-1925). O SNA divide-se em sistema
nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. De modo geral, esses dois
sistemas têm funções contrárias (antagônicas). Um corrige os excessos do outro.
Por exemplo, se o sistema simpático acelera demasiadamente as batidas do
coração, o sistema parassimpático entra em ação, diminuindo o ritmo cardíaco. Se
o sistema simpático acelera o trabalho do estômago e dos intestinos, o
parassimpático entra em ação para diminuir as contrações desses órgãos.
Assim, o SNP autônomo simpático, de modo geral, estimula ações que
mobilizam energia, permitindo ao organismo responder a situações de estresse.
Por exemplo, o sistema simpático é responsável pela aceleração dos batimentos
cardíacos, pelo aumento da pressão arterial, da concentração de açúcar no
sangue e pela ativação do metabolismo geral do corpo. Já o SNP autônomo
parassimpático estimula principalmente atividades relaxantes, como as
reduções do ritmo cardíaco e da pressão arterial, entre outras.

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
SESSÃO 8B: FISIOLOGIA
FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO SOMÁTICO
Data: 18 de Junho de 2014 (quarta-feira).
Horário: 16h15 – 18h00.
Local: Sala 12.
Métodos de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva.
Docente: Ana Cristina Ribeiro Rocha
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Entender a organização estrutural e funcional do Sistema Nervoso Periférico
Somático (SNPS).
 Identificar as terminações nervosas sensitivas e motoras como componentes
do SNPS, assim como sua importância na manutenção do equilíbrio do
organismo.
 Explicar o arco reflexo e discutir o controle da função muscular pela medula
espinhal.
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) LEVY, M. N. et al. Fisiologia. Editora: Elsevier, 2004.
2) GUYTON, A.C. Tratado de Fisiologia Médica. Editora: Guanabara Koogan,
2011.

O SNP Somático é constituído por nervos e gânglios


nervosos. Existem dois tipos de nervos periféricos: os
cranianos (12 pares), que partem do encéfalo, e os
raquidianos (31 pares), que partem da medula.
Os 12 pares de nervos cranianos atuam sobre os
músculos que movem a cabeça e a face e trazem
sensações dos órgãos dos sentidos.
Já os 31 pares de nervos raquidianos trazem os
estímulos da pele e dos órgãos viscerais (nervos sensitivos)
e levam estímulos para a musculatura do corpo (nervos
motores).

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
SESSÃO 9A: FISIOLOGIA
FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: CORRELAÇÃO CLÍNICA
Data: 24 de Junho de 2014 (terça-feira).
Horário: 08h00 – 12h00.
Local: 08h00 – 10h00 – Laboratório de Informática – Turmas 1,3, 5 e 7.
10h15-12h00 – Laboratório de Informática – Turmas 2, 4, 6 e 8.
Métodos de Ensino: Prática em software de Fisiologia.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, computadores e softwares de
Fisiologia.
Docente: Ana Cristina Ribeiro Rocha.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Explicar o papel do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) no controle das
funções neurovegetativas do organismo.
 Distinguir a organização funcional e as diferenças entre o SNA Simpático e o
SNA Parassimpático.
 Exemplificar os efeitos do SNA sobre órgãos específicos.
 Entender a importância dos reflexos autonômicos na manutenção da
homeostase.
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) KOEPPEN, B.M.; STANTON, B. A. Berne & Levy - Fisiologia. 6ed. Editora:
Elsevier, 2009.
2) GUYTON, A.C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

SESSÃO 9B: FISIOLOGIA


FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO SOMÁTICO: CORRELAÇÃO
CLÍNICA
Data: 24 de Junho de 2014 (terça-feira)
Horário: 08h00 – 12h00

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Local: 08h00 - 10h00 – Sala 12 – Turmas 2, 4, 6 e 8.
10h15 - 12h00 – Sala 12 – Turmas 1, 3, 5 e 7.
Métodos de Ensino: Discussão de Casos Clínicos.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, casos clínicos.
Docente: Regina Coeli de Carvalho Porto Carneiro.
Objetivos Educacionais Específicos:
 Desenvolver o raciocínio clínico em sua sequencia lógica.
 Identificar a terminologia médica e buscar suas definições de forma ativa.
 Identificar o processo de formulação de hipóteses diagnósticas.
 Correlacionar os processos da fisiologia da SNP com situações da prática
clínica.
Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) KOEPPEN, B.M.; STANTON, B. A. Berne & Levy - Fisiologia. 6ed. Editora:
Elsevier, 2009.
2) GUYTON, A.C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

SESSÃO 10: ANATOMIA


ANATOMIA MACROSCÓPICA DA MEDULA ESPINHAL
Data: 24 de Junho de 2014 (terça-feira).
Horário: 14h00 – 18h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva.
Docente: Eládio Pessoa de Andrade Filho.
Objetivos educacionais específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica das estruturas.
 Conhecer a medula espinhal, sua localização e características morfológicas.

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
 Identificar os envoltórios bem como a disposição topográfica da medula
espinhal.
 Adquirir noções gerais das funções da medula espinhal e suas relações com
a estrutura corporal.
 Identificar as colunas e funículos da medula, bem como a disposição e
compreensão das intumescências cervical e lombossacral.
 Identificar os principais tractos e fascículos ascendentes e descendentes da
medula.
 Compreender as disposições e funções das vias medulares ascendentes e
descendentes, com ênfase na anatomia funcional.
 Compreender a medula espinhal como o eixo somatossensorial do corpo.
 Compreender as relações e conexões da medula com os nervos espinhais e
com o encéfalo.
 Correlacionar estes conhecimentos com a prática clínico-cirúrgica.

Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

Medula significa miolo e indica o que está dentro. Assim temos a Medula Espinhal
dentro dos ossos, mais precisamente dentro do Canal Vertebral. A medula espinhal é uma
massa cilindróide de tecido nervoso situada dentro do canal vertebral sem, entretanto
ocupá-lo completamente. No homem adulto mede aproximadamente 45 cm sendo um pouco
menor na mulher. Cranialmente a medula limita-se com o bulbo, aproximadamente ao nível
do forame magno do osso occipital. O limite caudal da medula tem importância clínica e no

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
adulto situa-se geralmente em L2. A medula termina afinando-se para formar um cone, o
cone medular, que continua com um delgado filamento meníngeo, o filamento terminal.
A medula espinhal exibe duas áreas dilatadas que
chamamos intumescências. A intumescência cervical (do
corpo da quarta vértebra cervical até o corpo da primeira vértebra
torácica), corresponde à saída dos nervos para os membros
superiores. Já a intumescência lombossacral (no nível dos
corpos das décima a décima segunda vértebras torácicas),
corresponde à saída dos nervos para os membros superiores.
Um aspecto clínico relevante é a relação topográfica entre
a medula espinhal e o canal vertebral para a escolha do local para
uma punção lombar, com o objetivo de coleta de líquido
cerebroespinhal. O local mais adequado para a punção é na
região da cauda equina, isto é, abaixo da extremidade sacral
da medula espinhal. A agulha deve ser introduzida normalmente
entre as lâminas dos corpos de vértebras LIII e LIV, ou LIV e LV.
A região ao redor da cauda equina é preenchida com líquido cerebroespinhal, porque o
canal vertebral, com a dura-máter e a aracnóide-máter, é mais longo do que a medula
espinhal, que termina na altura dos corpos vertebrais LIII/LIV e, assim, não causa perigo de
lesão à medula espinhal.

SESSÃO 11: FISIOLOGIA


FISIOLOGIA DO MOVIMENTO
Data: 25 de Junho de 2014 (quarta-feira).
Horário: 14h00 – 18h00.
Local: Sala 12.
Métodos de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva.
Docente: Regina Coeli de Carvalho Porto Carneiro.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Descrever a estrutura e função da medula.
 Explicar os mecanismos espinhais do controle motor.
 Descrever o mecanismo e a função dos reflexos medulares.
 Descrever as vias motoras descendentes.
 Descrever a localização e a função das áreas motoras do córtex cerebral.
 Comparar as funções do neurônio motor superior com o neurônio motor
inferior.

39
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
 Explicar como os gânglios da base e o cerebelo contribuem para os
movimentos.
 Reconhecer a importância destes conceitos em situações clínicas e de
fisiologia humana.
Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) KOEPPEN, B.M.; STANTON, B. A. Berne & Levy - Fisiologia. 6ed. Editora:
Elsevier, 2009.
2) GUYTON, A.C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

A nossa capacidade de gerar movimentos coordenados em diferentes


contextos é fascinante. A simples observação de um ato motor revela ao mesmo
tempo o seu objetivo e a sua relevância biológica. A coordenação motora é
definida como a capacidade de produzir a contração dos músculos de modo tal
que a sua atividade orquestrada resulta em um movimento biologicamente
adequado ao contexto.
As primeiras definições de coordenação sensorimotora derivam do trabalho
pioneiro do fisiologista inglês Charles Sherrington (1857-1952), no final do século
XIX. Sherrington propôs que a unidade de integração sensorimotora mais simples
consistia no arco reflexo, isto é, um estímulo sensorial de natureza proprioceptiva
ou nociceptiva desencadeando uma resposta motora automática e estereotipada.

SESSÃO 12: ANATOMIA


ANATOMIA MACROSCÓPICA DA MEDULA ESPINHAL: ESTUDO DE PEÇAS
ANATÔMICAS E ATLAS REAL/VIRTUAL
Data: 26 de Junho de 2014 (quinta-feira).
Horário: 08h00 – 12h00.
Local: Laboratório Morfofuncional.
Método de Ensino: Estudo de Peças Anatômicas.
Recursos de Ensino: Peças anatômicas, data-show, atlas real e virtual e roteiros de
estudo.
Docentes: Eládio Pessoa de Andrade Filho e Evandro Aguiar Azevedo.
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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Objetivos educacionais específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica das estruturas.
 Visibilizar a medula espinhal dentro do canal vertebral e suas correlações
topográficas.
 Visibilizar os sulcos e intumescências da medula espinhal.
 Identificar e visibilizar a estrutura interna e externa da medula.
 Identificar as raízes sensitivas e motoras e os gânglios sensitivos.
 Compreender e correlacionar estes conhecimentos com a prática da clínica e
cirurgia.

Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011.
458p.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

SESSÃO 13A: ANATOMIA


ANATOMIA DA MEDULA ESPINHAL – ANATOMIA RADIOLÓGICA
Data: 26 de Junho de 2014 (quinta-feira).
Horário: 14h00 – 16h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Conferência/Estudo de Imagens Radiológicas.
Recursos de Ensino: Peças anatômicas, imagens radiológicas, data-show, atlas
real e virtual e roteiros de estudo.
Docente: Michel Santos Palheta.

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Objetivos educacionais específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica das estruturas.
 Visibilizar imagens de Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância
Magnética Nuclear (RMN) da medula espinhal.
 Visibilizar imagens de aspectos anatômicos normais e alterados, objetivando
conceitos e princípios de diagnóstico.
 Compreender a diferença da leitura e interpretação dos diferentes métodos de
imagens.
 Compreender e correlacionar estes conhecimentos com a prática da clínica e
cirurgia.

Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) HAERTEL, Lucia Machado; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional.
3 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
2) SNELL, Richard S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia clínica.
7 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
3) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
4) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.
5) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458p

SESSÃO 13B: ANATOMIA


ANATOMIA DA MÉDULA ESPINHAL – CORRELAÇÃO CLÍNICA
Data: 26 de Junho de 2014 (quinta-feira).
Horário: 16h15 – 18h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Estudo de Caso Clínico.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, casos clínicos.
Docentes: Michel Santos Palheta.

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Objetivos educacionais específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica das estruturas.
 Visibilizar imagens de Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância
Magnética Nuclear (RMN) da medula espinhal.
 Visibilizar imagens de aspectos anatômicos normais e alterados, objetivando
conceitos e princípios de diagnóstico.
 Compreender a diferença da leitura e interpretação dos diferentes métodos de
imagens.
 Compreender e correlacionar estes conhecimentos com a prática da clínica e
cirurgia.

Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

SESSÃO 14A: EMBRIOLOGIA


DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DO ENCÉFALO
Data: 27 de Junho de 2014 (sexta-feira).
Horário: 08h00 – 12h00.
Local: 08h00 – 10h00 - Sala 12 – Turmas 1, 3, 5 e 7.
10h15 – 12h00 - Sala 12 – Turmas 2, 4, 6 e 8.
Método de Ensino: Conferência e Discussão de Casos Clínicos.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, banco de imagens, casos clínicos.
Docente: Carla Roberta Macedo de Sousa.

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Compreender a formação das Flexuras Cefálicas.
 Compreender a formação do Encéfalo Posterior.
 Descrever a origem dos Plexos Coróides e Líquido Cerebroespinhal (LCE).
 Compreender a formação do Encéfalo Médio.
 Compreender a formação do Encéfalo Anterior.
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) MOORE, K. L. Embriologia Clínica. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
2) SADLER, T. W. Langman Embriologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.

A compreensão da morfologia do Sistema Nervoso Central (SNC) fica muito facilitada


quando se acompanha a sua morfogênese durante o desenvolvimento embrionário.
Na altura da terceira semana de gestação, o sistema nervoso humano tem a forma
de um tubo levemente curvado, que nem de longe lembra a forma convoluta e complexa do
SNC adulto: é o tubo neural. Nessa fase do desenvolvimento, as células aí presentes são
precursores neurais, e sendo assim proliferam, sem parar. Tanto a velocidade do ciclo
proliferativo como o número de ciclos variam ao longo do tubo, favorecendo as regiões mais
rostrais, que então acabam crescendo muito mais que as outras. Por volta dos 35 dias de
gestação, o tubo está ainda mais curvado e já se podem identificar claramente as
chamadas vesículas primordiais do encéfalo: o prosencéfalo (anterior), o mesencéfalo
(intermediário) e o rombencéfalo (posterior). O prosencéfalo cresce mais, e já aos 40 dias
se subdivide em três: duas vesículas telencefálicas pares e uma vesícula diencefálica
ímpar. Ao mesmo tempo, enquanto o mesencéfalo não se modifica muito, o rombencéfalo
dobra-se mais sobre si mesmo, subdividindo-se em metencéfalo e mielencéfalo.
As vesículas telencefálicas darão origem aos hemisférios cerebrais, constituídos pelo
córtex cerebral, na superfície, e pelos núcleos da base, mais profundamente. As
vesículas diencefálica e mesencefálica darão origem, respectivamente, ao diencéfalo e ao
mesencéfalo do adulto, estruturas constituídas por gande número de núcleos e feixes. Por
sua vez, o rombencéfalo produzirá o tronco encefálico, e o metencéfalo dará origem ao
cerebelo e à ponte, enquanto o mielencéfalo dará origem ao bulbo.
Após os primeiros 40 dias de gestação, as vesículas telencefálicas crescem muito
mais que as outras, estendendo-se para trás e cobrindo praticamente a totalidade do SNC.
É por esta razão que o encéfalo, visto de cima, praticamente não deixa entrever as demais
estruturas. Apenas o cerebelo transparece quando os hemisférios estão ligeiramente

44
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
afastados, ou quando se observa o encéfalo de lado. Mais tarde, após os seis meses de
gestação, o encéfalo vai crescendo em volume e adquirindo a sua configuração madura.

SESSÃO 14B: HISTOLOGIA


ANATOMIA MICROSCÓPICA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Data: 27 de Junho de 2014 (sexta-feira).
Horário: 08h00 – 12h00.
Local: 08h00 – 10h00 – Laboratório de Histologia – Turmas 2, 4, 6 e 8.
10h15 – 12h00 – Laboratório de Histologia – Turmas 1, 3, 5 e 7.
Método de Ensino: Prática de Microscopia.
Recursos de Ensino: Microscopia Óptica e Lâminas Histológicas.
Docente: Thiago Corrêa de Oliveira.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Identificar as regiões de substância branca e de substância cinzenta.
 Identificar na região da substância cinzenta, o corpo celular dos neurônios.
 Diferenciar no corpo celular dos neurônios, o núcleo e o nucléolo.
 Identificar na região da substância cinzenta, as células da Glia.
 Identificar na substância cinzenta do cerebelo, a camada molecular, a
camada das células de Purkinje e a camada granulosa.
 Compreender os componentes de cada camada da substância cinzenta do
cerebelo.
 Identificar a região de substância branca no cerebelo.

Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) JUNQUEIRA LC, CARNEIRO J. Histologia Básica. 12 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
SESSÃO 15A: FISIOLOGIA
FISIOLOGIA DO MOVIMENTO: CORRELAÇÃO CLÍNICA
Data: 27 de Junho de 2014 (sexta-feira).
Horário: 14h00 – 16h00.
Local: Sala 12.
Métodos de Ensino: Discussão de Casos Clínicos.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, casos clínicos.
Docente: Regina Coeli de Carvalho Porto Carneiro.
Objetivos Educacionais Específicos:
 Desenvolver o raciocínio clínico em sua sequência lógica.
 Identificar a terminologia médica e buscar suas definições de forma ativa.
 Identificar o processo de formulação de hipóteses diagnósticas.
 Correlacionar os processos da fisiologia do movimento com situações da
prática clínica.
Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) KOEPPEN, B.M.; STANTON, B. A. Berne & Levy - Fisiologia. 6 ed. Editora:
Elsevier, 2009.
2) GUYTON, A.C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
SESSÃO 15B - FISIOLOGIA
FISIOLOGIA DO MOVIMENTO: CORRELAÇÃO CLÍNICA
Data: 27 de Junho de 2014 (sexta-feira).
Horário: 16h15 – 18h00.
Local: Sala 12.
Métodos de Ensino: Momento pipoca: análise do filme “O Tempo de Despertar”.
Recursos de Ensino: Data-show e filme.
Docente: Regina Coeli de Carvalho Porto Carneiro.
Objetivo Educacional Específico:
Ao final da sessão será possível:
 Correlacionar os processos de fisiologia do movimento com situações da
prática clínica.

SESSÃO 16A: ANATOMIA


ANATOMIA MACROSCÓPICA DO TRONCO ENCEFÁLICO
Data: 30 de Junho de 2014 (segunda-feira).
Horário: 14h00 – 16h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, casos clínicos.
Docente: João Martins Neto.
Objetivos educacionais específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica das estruturas.
 Conhecer o tronco encefálico, sua localização e características morfológicas.
 Identificar os limites anatômicos e a morfologia do bulbo, ponte e
mesencéfalo.
 Adquirir noções gerais das funções do tronco encefálico e suas relações com
os nervos cranianos.
 Identificar os principais tractos e lemniscos ascendentes e descendentes do
tronco encefálico.
 Correlacionar estes conhecimentos com a prática clínico-cirúrgica.

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Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

O Tronco Encefálico é um pequeno talo


que une a medula espinhal com a parte mais rostral
do SNC. Sua forma é grosseiramente a de um
tronco de cone invertido, mais fino inferiormente. A
face dorsal é parcialmente coberta pelo cerebelo e,
desse modo, só pode ser completamente
visualizada com a remoção deste. O bulbo contém
em seu interior um grande número de núcleos, três
deles facilmente visíveis pela superfície externa
dorsal, pois formam pequenas protuberâncias elipsóides, na superfície. São os núcleos
grácil e cuneiforme, que participam da sensibilidade somática, e um núcleo que participa
do sistema motor, a oliva inferior. No interior do bulbo encontra-se a formação reticular,
envolvida na coordenação do ciclo vigília-sono e no controle da excitabilidade das
regiões corticais. No interior do bulbo encontram-se também diversos núcleos envolvidos
no controle das funções orgânicas, especialmente a cardiorrespiratória e a digestória. Além
disso, é região de passagem de um sem-número de feixes, destacando-se o
feixe cortico-espinhal, também conhecido como feixe piramidal. A Ponte é a estrutura
que se segue ao bulbo em sentido rostral. Sua superfície dorsal constitui o assoalho de uma
importante cavidade encefálica, o quarto ventrículo, cujo teto corresponde ao cerebelo. A
superfície ventral apresenta a forma de uma ponte medieval curvada, daí a sua
denominação. Não há acidentes importantes visíveis à superfície, exceto a emergência de

48
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
alguns nervos cranianos. Internamente, a ponte apresenta um núcleo destacado (a oliva
superior) envolvido na audição. A formação reticular, já mencionada, também apresenta
uma extensão pontinha. E pela ponte passam também inúmeros feixes de fibras a caminho
de seus alvos distantes. De certa forma as funções da ponte são similares às do bulbo,
envolvendo o controle do ciclo vigília-sono, a coordenação motora em conjunto com
o cerebelo e o controle de funções viscerais.

SESSÃO 16B: ANATOMIA


ANATOMIA MACROSCÓPICA DO CEREBELO
Data: 30 de Junho de 2014 (segunda-feira).
Horário: 16h15 – 18h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, casos clínicos.
Docente: João Martins Neto.
Objetivos educacionais específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica das estruturas.
 Conhecer o cerebelo, sua localização e características morfológicas.
 Adquirir noções gerais das funções do cerebelo e suas relações com o tronco
encefálico e medula espinhal.
 Conhecer noções básicas da filogênese do cerebelo e suas principais vias.
 Correlacionar estes conhecimentos com a prática clínico-cirúrgica.

Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.

49
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

O Cerebelo, como já denota o próprio


nome, evocativo de “pequeno cérebro”,
assemelha-se ao cérebro não apenas pela
existência de numerosos giros e sulcos que
aqui se chamam folhas e fissuras,
respectivamente, e que são organizados de
modo paralelo no eixo látero-lateral.
Semelhante ao cérebro, o cerebelo também
apresenta a substância cinzenta externamente,
organizada em camadas celulares e chamada
córtex cerebelar, e um conjunto de núcleos
internos denominados núcleos profundos,
topograficamente análogos aos núcleos da base do cérebro.
Ainda semelhantemente ao cérebro, o cerebelo pode ser dividido em dois
hemisférios, e estes em lobos. Entre os hemisférios não há um sulco longitudinal nítido
separando-os, mas sim uma estrutura alongada, denominada verme, por motivos óbvios.
Os lobos do cerebelo são apenas três. O lobo anterior e o lobo posterior,
separados pela fissura prima, formam o corpo do cerebelo. E uma estrutura bem
diferente, posicionada ventralmente e com uma forma florada característica, constitui o lobo
flóculonodular. O cerebelo conecta-se ao restante do encéfalo por meio dos pedúnculos
cerebelares, calibrosos feixes de fibras ancoradas principalmente na ponte.
Há muito se sabe que o cerebelo tem participação importante na coordenação
motora, atuando em três diferentes aspectos funcionais:
1. A manutenção do equilíbrio corporal;
2. A regulação do tônus muscular;
3. O controle da harmonia e precisão dos movimentos.
De modo geral, associa-se ao lobo flóculonodular, junto com o verme, a tarefa de
controlar os músculos antigravitários para manter o equilíbrio. Juntas, essas regiões são
então chamadas vestibulocerebelo. Já a regulação do tônus muscular é propiciada pelas
regiões mais mediais dos hemisférios cerebelares (zona intermédia), e com os feixes
descendentes que exercem controle sobre a medula espinhal: é o espinocerebelo. E o
controle fino dos movimentos é provido pelas regiões laterais dos hemisférios cerebelares,
mais volumosas do que as demais e que se conectam profusamente ao córtex cerebral:
trata-se do cerebrocerebelo.

50
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
SESSÃO 17 - FISIOLOGIA
AVALIAÇÃO PARCIAL DE FISIOLOGIA
Data: 01 de Julho de 2014 (terça-feira)
Horário: 08h00 – 12h00.
Local: Salas 11 e 12.
Docente: Regina Coeli de Carvalho Porto Carneiro e Ana Cristina Ribeiro Rocha.

SESSÃO 18A: ANATOMIA


TRONCO ENCEFÁLICO E CEREBELO: ESTUDO DE PEÇAS ANATÔMICAS
Data: 01 de Julho de 2014 (terça-feira).
Horário: 14h00 – 16h00.
Local: Laboratório Morfofuncional.
Método de Ensino: Estudo de Peças Anatômicas.
Recursos de Ensino: Peças anatômicas, imagens radiológicas, data-show, atlas
real e virtual e roteiros.
Docentes: João Martins Neto e Eládio Pessoa de Andrade Filho.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica das estruturas.
 Identificar o tronco encefálico e cerebelo, localização e características
morfológicas.
 Identificar os limites anatômicos e a morfologia do bulbo, ponte e
mesencéfalo e cerebelo.
 Adquirir noções gerais das funções do tronco encefálico e cerebelo, suas
relações entre si, com os nervos cranianos e com a medula espinhal.
 Correlacionar estes conhecimentos com a prática clínico-cirúrgica.

Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
51
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

SESSÃO 18B: ANATOMIA


TRONCO ENCEFÁLICO E CEREBELO – ANATOMIA RADIOLÓGICA
Data: 01 de Julho de 2014 (terça-feira).
Horário: 16h15 – 18h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Conferência/Estudo de Imagens Radiológicas.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva.
Docente: Michel Santos Palheta.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica das estruturas;
 Visibilizar imagens, Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância
Magnética Nuclear (RMN) do tronco encefálico e cerebelo;
 Visibilizar imagens de aspectos anatômicos normais e alterados, objetivando
conceitos e princípios de diagnóstico;
 Compreender e correlacionar estes conhecimentos com a prática da clínica e
cirurgia.

Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.
52
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
SESSÃO 19A: EMBRIOLOGIA
CORRELAÇÃO CLÍNICA: CASO DE ANOMALIA CONGÊNITA DO ENCÉFALO
Data: 02 de Julho de 2014 (quarta-feira).
Horário: 08h00 – 12h00.
Local: 08h00 – 10h15 – Sala 12 – Turmas 1, 3, 5 e 7.
10h15 – 12h00 – Sala 12 – Turmas 2, 4, 6 e 8.
Métodos de Ensino: Discussão de Casos Clínicos.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, banco de imagens, casos clínicos.
Docente: Carla Roberta Macedo de Sousa.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Discutir as principais anomalias congênitas do Encéfalo.
 Estimular o desenvolvimento do raciocínio clínico.
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) MOORE, K. L. Embriologia Clínica. 9 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
2) SADLER, T. W. Langman Embriologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.

SESSÃO 19B: HISTOLOGIA


ANATOMIA MICROSCÓPICA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL:
CORRELAÇÃO CLÍNICA
Data: 02 de Julho de 2014 (quarta-feira).
Horário: 08h00 – 12h00.
Local: 08h00 – 10h15 – Sala 11 – Turmas 2, 4, 6 e 8.
10h15 – 12h00 – Sala 11 – Turmas 1, 3, 5 e 7.
Método de Ensino: Discussão de Casos Clínicos.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, banco de imagens, casos clínicos.
Docente: Thiago Corrêa de Oliveira.

53
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Correlacionar os conhecimentos da histologia com situações da prática
clínica.
 Familiarizar-se com a metodologia de discussão de casos clínicos.

Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) JUNQUEIRA, L.C., CARNEIRO J. Histologia Básica. 12 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

SESSÃO 20: FISIOLOGIA


FISIOLOGIA DAS FUNÇÕES CORTICAIS SUPERIORES
Data: 02 de Julho de 2014 (quarta-feira)
Horário: 14h00 – 18h00.
Local: Sala 12.
Métodos de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva.
Docente: Regina Coeli de Carvalho Porto Carneiro.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão será possível:
 Descrever as localizações e as funções das áreas motoras, de associação e
sensitiva do córtex cerebral.
 Explicar o circuito do sistema límbico.
 Descrever e identificar os tipos de memória.
 Explicar a fisiologia da comunicação.
 Reconhecer a importância destes conceitos em situações clínicas e de
fisiologia humana.
Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).

54
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Bibliografia Essencial:
1) KOEPPEN, B.M.; STANTON, B. A. Berne & Levy - Fisiologia. 6 ed. Editora:
Elsevier, 2009.
2) GUYTON, A.C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

DICAS PARA APRENDER BEM


Use muito o CÉREBRO, não só para estudar e ser um profissional
competente, mas ser uma pessoa feliz e melhor!

 Leia muito (use o seu banco de dados pessoais, imagine, crie, pense).
 Repita as tarefas que está aprendendo e aprenda sempre coisas novas.
 Avalie o que é essencial e importante (selecione).
 Cultive bem os seus relacionamentos interpessoais.
 Descubra o que lhe dá prazer. E o que não dá os evite!
 Durma bem (a privação de sono dificulta a compreensão e a consolidação do
conhecimento).
 Faça exercícios aeróbicos (rir também ajuda muito!).
 Entenda. Esquecer faz parte do processo natural. O que não deveria acontecer é o
de não lembrarmos das coisas importantes, relevantes e significativas.

“... a sua memória é a sua autobiografia, o repositório de suas vivências e


sentimentos.”
Roberto Lent

SESSÃO 21A: ANATOMIA


TRONCO CEFÁLICO E CEREBELO – CORRELAÇÃO CLÍNICA – CASO 1
Data: 03 de Julho de 2014 (quinta-feira).
Horário: 08h00 – 10h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Estudo de Caso Clínico.
Recursos de Ensino: Peças anatômicas, data-show, atlas real/virtual e roteiros de
estudo.
Docentes: João Martins Neto e Eládio Pessoa de Andrade Filho.
55
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Localizar o nível anatômico da lesão.
 Identificar as principais estruturas acometidas.
 Correlacionar com a anatomia radiológica.
 Correlacionar estes conhecimentos com a prática clínico-cirúrgica.

Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

SESSÃO 21B: ANATOMIA


TRONCO CEFÁLICO E CEREBELO – CORRELAÇÃO CLÍNICA – CASO 2
Data: 03 de Julho de 2014 (quinta-feira).
Horário: 10h15 – 12h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Estudo de Caso Clínico.
Recursos de Ensino: Peças anatômicas, data-show, atlas real/virtual e roteiros de
estudo.
Docentes: João Martins Neto e Eládio Pessoa de Andrade Filho.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Localizar o nível anatômico da lesão.
 Identificar as principais estruturas acometidas.
 Correlacionar com a anatomia radiológica.
56
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
 Correlacionar estes conhecimentos com a prática clínico-cirúrgica.

Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

SESSÃO 22: ANATOMIA


ANATOMIA MACROSCÓPICA DO TELENCÉFALO E DO DIENCÉFALO
Data: 03 de Julho de 2014 (quinta-feira).
Horário: 14h00 – 18h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Peças anatômicas, data-show, atlas real/virtual e roteiros de
estudo.
Docente: Eládio Pessoa de Andrade Filho.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica das estruturas.
 Conhecer a estrutura do diencéfalo e telencéfalo, suas localizações e
características morfológicas.
 Localizar os limites anatômicos e identificar os principais componentes
funcionais do diencéfalo.
 Adquirir noções gerais das funções do diencéfalo, e suas relações com o
Sistema Nervoso Autônomo e com centros corticais superiores.
 Identificar os lobos que compõem o telencéfalo.
 Identificar os principais sulcos e giros do telencéfalo.
57
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
 Adquirir noções gerais das funções do telencéfalo e de suas áreas e centros
corticais.
 Conhecer a via piramidal e as principais vias sensitivas.
 Correlacionar estes conhecimentos com a prática clínico-cirúrgica.

Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

Em continuidade rostral com o mesencéfalo fica


o diencéfalo, e é nele que se formam o pedúnculo
cerebral e a cápsula interna – calibrosos feixes de
fibras que conectam o diencéfalo e o telencéfalo com
as regiões inferiores. O diencéfalo é constituído por
numerosos núcleos e feixes, que podem ser
agrupados topograficamente em tálamo, epitálamo Cerebelo

(acima do tálamo) e hipotálamo (abaixo dele). Medula Espinhal

O epitálamo é pequeno e contém alguns


núcleos associados à glândula pineal, uma estrutura ímpar que produz um hormônio
(melatonina) regulador de ciclos fisiológicos. O tálamo é formado por vários núcleos
importantes, sendo uma “estação intermediária” entre as regiões subdiencefálicas e o
córtex cerebral. Muitos desses núcleos são sensoriais, envolvidos principalmente na visão,
na audição e na sensibilidade corporal; outros são motores e outros ainda participam do
chamado sistema límbico, que cuida da vida emocional das pessoas. Por fim, o
hipotálamo é também formado por inúmeros núcleos e relaciona-se com o controle das
funções das vísceras, do balanço hormonal, além de participar de modo importante da
expressão das emoções.
Já o telencéfalo, é a parte mais volumosa do encéfalo humano, e pode ser dividido
em núcleos da base e córtex cerebral. Os núcleos da base são um conjunto de estruturas
de substância cinzenta que se posicionam entre o diencéfalo e o córtex cerebral.
58
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Atravessando os núcleos da base passam a cápsula interna, a cápsula externa e a cápsula
extrema, três feixes de fibras que comunicam o córtex com o diencéfalo e demais regiões
subcortais.
Destacam-se entre esses núcleos: o núcleo caudado e o núcleo putâmen, que
juntos são chamados de corpo estriado; e o globo pálido, que pode ser associado ao
putâmen e, então, denominado núcleo lentiforme.
A parte mais importante do telencéfalo é o córtex cerebral. É mais importante não
apenas pelo seu volume, mas pelo número, pela diversidade e pela complexidade das
funções que realiza. É o córtex cerebral, em última instância, que interpreta as informações
sensoriais gerando as percepções de que somos capazes; é também ele que planeja,
programa e envia à medula os comandos para a motricidade. É no córtex que se situam
muitos dos “arquivos” da memória, e é ele que nos possibilita focalizar a atenção em algo
ou então dispersar e até dormir; é por intermédio dele que compreendemos e emitimos a
fala e a mímica correspondente, e é ele que nos permite entender e emitir comportamentos
emocionais, bem como sentir subjetivamente as emoções. E muito mais. São inúmeras as
funções atribuídas ao córtex cerebral humano.
Eis ainda alguns sulcos e giros importantes pelo seu tamanho e consistência: sulco
longitudial, que separa os hemisférios; o sulco lateral, que separa o lobo temporal dos
lobos frontal e parietal; o sulco central, que delimita o lobo frontal do parietal e separa o
giro pré-central (que aloja a área motora primária) do giro pós-central (no qual se localiza a
área somestésica primária); e o sulco calcarino, na face medial do córtex, em cujas
margens e fundo se situa a área visual primária.

SESSÃO 23A: ANATOMIA


ANATOMIA MACROSCÓPICA DO TELENCÉFALO E DO DIENCÉFALO – ESTUDO
DE PEÇAS
Data: 07 de Julho de 2014 (segunda-feira).
Horário: 08h00 – 10h00.
Local: Laboratório Morfofuncional.
Método de Ensino: Estudo de Peças Anatômicas.
Recursos de Ensino: Peças anatômicas, data-show, atlas real/virtual e roteiros de
estudo.
Docentes: João Martins Neto e Eládio Pessoa de Andrade Filho.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica das estruturas.
 Identificar os lobos e os principais sulcos, giros e áreas corticais específicas.
 Identificar a constituição e principais vias comissurais de substância branca
do telencéfalo e cinzenta do córtex cerebral.

59
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
 Localizar nas peças e no atlas real e virtual as principais vias e centros
sensitivos e motores.
 Correlacionar estes conhecimentos com a prática clínico-cirúrgica.

Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

SESSÃO 23B: ANATOMIA


ANATOMIA MACROSCÓPICA DO TELENCÉFALO E DO DIENCÉFALO –
CORRELAÇÃO CLÍNICA
Data: 07 de Julho de 2014 (segunda-feira).
Horário: 10h15 – 12h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Estudo de Caso Clínico.
Docentes: João Martins Neto e Eládio Pessoa de Andrade Filho.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Localizar o nível anatômico da lesão.
 Identificar as principais estruturas acometidas.
 Correlacionar com a anatomia radiológica.
 Correlacionar estes conhecimentos com a prática clínico-cirúrgica.

Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).

60
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

SESSÃO 24A: ANATOMIA


TELENCÉFALO E DO DIENCÉFALO – ANATOMIA RADIOLÓGICA
Data: 07 de Julho de 2014 (segunda-feira).
Horário: 14h00 – 16h00.
Local: Sala 12
Método de Ensino: Conferência/Estudo de Imagens Radiológicas.
Docente: Michel Santos Palheta.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica das estruturas.
 Visibilizar imagens de Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância
Magnética Nuclear (RMN) do telencéfalo e diencéfalo.
 Visibilizar imagens de aspectos anatômicos normais e alterados, objetivando
conceitos e princípios de diagnóstico.
 Compreender e correlacionar estes conhecimentos com a prática da clínica e
cirurgia.

Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
61
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

SESSÃO 24B: ANATOMIA


PRIMEIRA GINCANA DE ANATOMIA
Data: 07 de Julho de 2014 (segunda-feira).
Horário: 16h15 – 18h00.
Local: Laboratório Morfofuncional.
Docentes: Eládio Pessoa de Andrade Filho e Aloísio Gazal Rocha.
Métodos de Avaliação: Gincana de peças anatômicas e radiológicas.

SESSÃO 25A: ANATOMIA


ANATOMIA DAS MENINGES E DO SISTEMA VENTRICULAR
Data: 10 de Julho de 2014 (quinta-feira).
Horário: 08h00 – 10h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Peças anatômicas, data-show, notebook, slides de aula
expositiva.
Docente: João Martins Neto.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a disposição anatômica das estruturas extra e intraencefálicas.
 Classificar os envoltórios do Sistema Nervoso Central.
 Compreender a estrutura e função das meninges.
 Conhecer a anatomia e função do sistema ventricular.
 Compreender a produção, distribuição, função e a absorção do líquido
cefalorraquidiano.
 Observar as funções das granulações aracnóideas.
 Compreender e correlacionar estes conhecimentos com a prática da clínica e
cirurgia.

62
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

Já sabemos que o sistema nervoso origina-se de um tubo, na vida embrionária. Esse


tubo é formado pelo dobramento da placa neural, como um cilindro fabricado com folha de
papel. Por isso, possui um canal interno que persiste durante todo o processo de
desenvolvimento, até a vida adulta. Com as modificações de forma impostas pela
morfogênese neural, modifica-se também a forma desse canal interno. Em algumas regiões,
o que era um canal de forma cilíndrica passa a ser uma espaçosa cavidade com forma
irregular. Em outras, persiste o canal como na origem.
Cada grande região do SNC apresenta uma
cavidade própria, com forma característica e
constante. Assim, os hemisférios possuem cada qual,
uma ampla câmara interna – os ventrículos laterais,
que se comunicam entre si e com a cavidade da
região seguinte, o diencéfalo. A comunicação se dá
por meio do chamado forame inter-hemisférico
(forame quer dizer “orifício”), que dá passagem
também para o terceiro ventrículo, a cavidade
diencefálica. Enquanto os ventrículos laterais são
pares, já que são pares os hemisférios, o terceiro ventrículo é ímpar, como o diencéfalo.
O terceiro ventrículo se afunila em um estreito canal cilíndrico que constitui a cavidade
mesencefálica – o aqueduto cerebral - e este deságua no quarto ventrículo, a cavidade
do tronco encefálico. O quarto ventrículo, por sua vez, afunila-se no canal ependimário
da medula. O sistema ventricular se abre ao exterior por meio do quarto ventrículo, por três
orifícios chamados aberturas mediana (uma só) e laterais (duas).
O líquido cefalorraquidiano ou líquor, que preenche o sistema ventricular, é
produzido continuamente pelas células da parede dos ventrículos, mas principalmente por
uma estrutura ricamente vascularizada que retira do sangue os ingredientes necessários.
Essa estrutura é chamada de plexo coróide. O líquor que preenche os ventrículos
63
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
apresenta uma certa pressão, que mantém o encéfalo de certo modo “inflado”, contribuindo
para a manutenção da sua forma.
Mas surgem duas perguntas fundamentais:
(1) Se existem aberturas no quarto ventrículo, para onde vai o líquor que passa por
essas aberturas?
(2) Se o líquor é sintetizado continuamente pelo plexo coróide, e sai dos ventrículos
pelas aberturas, onde e como ele é drenado?
A resposta a essas duas perguntas depende de conhecermos a estrutura das
membranas envoltórias do SNC, porque são elas que delimitam e mantêm os espaços para
onde vai o líquor intraventricular.
Essas membranas são chamadas meninges,
em número de três: a dura-máter, mais externa e mais
espessa; a pia-máter, mais interna e mais fina, sempre
em contato direto com o tecido nervoso, acompanhando
todas as suas reentrâncias e saliências; e a aracnóide,
intermediária às duas anteriores em espessura e
localização. Todas são membranas conjuntivas.
A dura-máter apresenta alta concentração de fibras colágenas, o que a torna
espessa e rígida. A aracnóide apresenta conjunto de trabéculas que terminam na pia-máter
logo abaixo, constituindo quase uma esponja, por cujos pertuitos flui o líquor. E a pia-máter
que adere à superfície neural.
A dura-máter encefálica apresenta dois folhetos, sendo o mais externo fortemente
aderido à face interna do crânio. Na medula é diferente, pois a coluna vertebral não
apresenta uma face interna homogênea e contínua, e é separada da dura-máter por uma
camada de gordura. Nesse caso, existe na medula um espaço epidural que não existe no
encéfalo. A aracnóide, adjacente à dura-máter, separa-se dela por um espaço praticamente
virtual chamado espaço subdural. O verdadeiro espaço amplo para a circulação do líquor,
então, é o espaço subaracnóide, mantido pela pressão liquórica e também pelas
trabéculas. Os vasos sanguíneos que margeiam a superfície do SNC antes de penetrarem
no tecido nervoso são contidos dentro do espaço subaracnóide. Finalmente, é também
virtual o espaço subpial, já que a pia-máter é fortemente aderida ao tecido neural.
Ocorre que as aberturas medianas e laterais do quarto ventrículo dão passagem ao
líquor exatamente para o espaço subaracnóide. Sendo assim, o líquor preenche esse
espaço e por ele flui tanto para baixo, em torno da medula espinhal, como para cima, em
torno do encéfalo.
Resta responder à segunda pergunta formulada: Como é drenado o líquor? O
entendimento completo desse processo depende um outro conjunto de conhecimentos,
desta vez sobre a vasculatura venosa do SNC. Isso porque o líquor é drenado para o
sangue venoso, através de pequenas estruturas globulares chamadas vilosidades
aracnóides (as menores) e granulações aracnóides (as maiores), que se projetam como
bolhas para dentro do sistema venoso.
Acredita-se que o líquor seja “aspirado” pela pressão negativa exercida pelo sangue,
em relação à pressão liquórica, e passa por fenestrações (espaços intracelulares) da
membrana das granulações, ou mesmo por dentro das células que constituem essa
membrana. Desse modo se fecha o circuito fisiológico que começa no plexo coróide dos
ventrículos com a síntese do líquor, passa pela circulação liquórica através do sistema

64
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
ventricular e do espaço subaracnóide, e termina pela drenagem efetuada pelas granulações
e vilosidades, misturando o líquor ao sangue venoso que é levado de volta ao coração.

SESSÃO 25B: ANATOMIA


VASCULARIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Data: 10 de Julho de 2014 (quinta-feira).
Horário: 10h15 – 12h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva.
Docente: Eládio Pessoa de Andrade Filho.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Compreender a vascularização do SNC.
 Conhecer os sistemas carotídeos e vertebrais.
 Identificar os principais ramos destes sistemas.
 Conhecer o sistema de drenagem do SNC.
 Compreender e correlacionar estes conhecimentos com a prática da clínica e
cirurgia.

Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

65
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Vasculatura é o termo usado para
indicar toda a árvore vascular de um órgão. A
árvore vascular apresenta um sistema de
entrada formado por artérias maiores que se
ramificam em outras gradativamente menores
até que o sangue permeie a rede capilar, onde
vão ocorrer as trocas de substâncias do
sangue para o tecido, e deste para o sangue.
Da rede capilar o sangue utilizado é então
drenado ao sistema venoso, até chegar de
volta ao coração.
O SNC apresenta três vias de entrada
arterial: as vias anterior e posterior, que
alimentam o encéfalo e a parte superior da
medula, e a via sistêmica, que irriga os dois terços inferiores da medula. A via anterior é
também chamada de via carotídea, porque utiliza as artérias carótidas internas de cada
lado. A via posterior é denominada via vertebrobasilar, porque utiliza o par de artérias
vertebrais que confluem para uma artéria ímpar chamada basilar. E a via sistêmica utiliza
as artérias segmentares que derivam da aorta descendente e seus ramos. As vias anterior e
posterior se comunicam por anastomoses (vasos de comunicação entre as artérias)
situadas na base do encéfalo, chamadas artérias comunicantes.
As artérias principais percorrem o espaço subaracnóide e, ao longo do trajeto, vão
emitindo ramos cada vez mais finos, que cobrem um determinado território de irrigação. Por
exemplo: a artéria cerebral média, ramo da carótida interna, penetra pelo sulco lateral do
encéfalo e irriga quase toda a face lateral do córtex cerebral. É por isso que uma eventual
obstrução dela irá comprometer todas as áreas corticais situadas na face lateral. O
comprometimento de ramos menores, evidentemente, comprometerá regiões mais
específicas. Com base nos sintomas que apresentam os doentes, vítimas de acidentes
vasculares, os médicos podem localizar o provável local de obstrução ou hemorragia.
Subdividindo-se cada vez mais, o sistema arterial veicula o sangue para as
arteríolas, vasos de paredes mais finas e sujeitos ao controle do próprio sistema nervoso
através de fibras autonômicas, ou através de mediadores químicos liberados pelas células
neurais em atividade.
As arteríolas levam o sangue à rede capilar, na qual terá lugar a troca de
substâncias que permitirá tanto a nutrição e oxigenação do tecido nervoso quanto a
remoção de metabólicos e outras substâncias que precisam ser eliminadas. Só que essa
troca é regulada pela barreira hematoencefálica. Em que consiste essa barreira?
Simplesmente no “selamento” das paredes dos capilares: as células endoteliais que as
compõem são fortemente aderidas umas as outras, impedindo a passagem intercelular de
substâncias como ocorre nos demais tecidos do organismo. Tudo então deve atravessar as
células da parede. E estas apresentam moléculas transportadoras e trocadoras, além de
canais iônicos e outros mecanismos bastante seletivos que regulam precisamente que deve
e quem não deve passar pela barreira.

66
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
Finalmente, o sangue capilar é drenado pela rede venosa. Esta é formada por
vênulas finas que confluem para formar veias maiores, e estas desembocam nos seios
venosos formados pelos folhetos da dura-máter. Os seios venosos constituem uma rede de
canais confluentes que recolhem o sangue venoso de veias de toda parte do encéfalo e
acabam levando-o às veias jugulares, e daí ao coração.
Na medula não existe um sistema de seios venosos como o do encéfalo, e o sangue
é drenado apenas por veias. Assim, o sangue venoso que passa pelos seios, recolhe
também o líquor drenado pelas granulações e vilosidades aracnóides.

SESSÃO 26A: ANATOMIA


MENINGES, SISTEMA VENTRICULAR E VASCULARIZAÇÃO DO SNC –
ANATOMIA RADIOLÓGICA.
Data: 10 de Julho de 2014 (quinta-feira).
Horário: 14h00 – 16h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Conferência/Estudo de Imagens Radiológicas.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva.
Docente: Michel Santos Palheta.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica das estruturas.
 Visibilizar imagens de Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância
Magnética (RMN) das meninges, líquor e vasos, bem como dos ventrículos
encefálicos.
 Visibilizar imagens de aspectos anatômicos normais e alterados, objetivando
conceitos e princípios de diagnóstico.
 Compreender e correlacionar estes conhecimentos com a prática da clínica e
cirurgia.

Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
67
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

SESSÃO 26B: ANATOMIA


MENINGES, SISTEMA VENTRICULAR E VASCULARIZAÇÃO DO SNC –
CORRELAÇÃO CLÍNICA.
Data: 10 de Julho de 2014 (quinta-feira).
Horário: 16h15 – 18h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Estudo de Caso Clínico.
Recursos de Ensino: Peças anatômicas, imagens radiológicas, data-show, atlas
real/virtual, imagens e casos clínicos.
Docentes: Eládio Andrade de Pessoa Filho e João Martins Neto.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Localizar o nível anatômico e a natureza da lesão.
 Identificar as principais estruturas acometidas.
 Correlacionar com a anatomia radiológica.
 Correlacionar estes conhecimentos com a prática clínico-cirúrgica.

Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

68
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
SESSÃO 27A - FISIOLOGIA
FISIOLOGIA DO SONO E VIGÍLIA
Data: 11 de Julho de 2014 (sexta-feira)
Horário: 08h00 – 10h00.
Local: Sala 12.
Métodos de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva.
Docente: Regina Coeli de Carvalho Porto Carneiro.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão será possível:
 Explicar ritmos circadianos.
 Descrever o sistema reticular.
 Descrever a base neural do relógio biológico.
 Diferenciar o sono REM e o sono não REM.
 Distinguir as ondas cerebrais dos distintos estágios do sono.
 Reconhecer a importância destes conceitos em situações clínicas e de
fisiologia humana.
Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) KOEPPEN, B.M.; STANTON, B. A. Berne & Levy - Fisiologia. 6 ed. Editora:
Elsevier, 2009.
2) GUYTON, A.C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

69
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
O SONO é uma atividade que ocupa cerca de um terço de nossa vida e é
fundamental para uma boa saúde mental e emocional, além de apresentar
importância essencial na manutenção saudável do organismo. Normalmente, uma
noite mal dormida nos faz perceber a importância do sono na integridade das
nossas funções diárias. Em geral, dormimos 08 horas de sono alternadas com um
período de aproximadamente 16 horas de vigília. Uma característica importante do
sono e que o diferencia de muitos outros estados de alteração da consciência é
que ele é completamente reversível.
A concepção do sono como um estado homogêneo, passivo e de repouso
foi formulada a partir de 1929, quando se passou a registrar a atividade cortical por
meio do eletroencefalograma (EEG). O advento do EEG possibilitou a identificação
de diferentes padrões durante o sono, e ainda proporcionou uma riqueza de
informações sobre os potenciais corticais relacionados com mudanças fisiológicas
distintas em cada fase do sono.
O sono é composto por duas fases distintas e alternantes (sono sem
movimentos oculares, não-REM – rapid eye movements, e de movimentos
oculares rápidos, REM – segunda metade da noite e quando ocorrem os sonhos),
cada qual possuindo um mecanismo neural único e distintos indicadores
eletrofisiológicos e comportamentais.

SESSÃO 27B - FISIOLOGIA


FUNÇÕES CORTICAIS SUPERIORES: CORRELAÇÃO CLÍNICA
Data: 11 de Julho de 2014 (sexta-feira)
Horário: 10h15 – 12h00.
Local: Sala 12.
Métodos de Ensino: Discussão de Casos Clínicos.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, casos clínicos.
Docente: Regina Coeli de Carvalho Porto Carneiro.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão será possível:
 Desenvolver o raciocínio clínico em sua sequência lógica.
 Identificar a terminologia médica e buscar suas definições de forma ativa.
 Identificar o processo de formulação de hipóteses diagnósticas.

70
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
 Correlacionar os processos inerentes às funções corticais superiores com
situações da prática clínica.
Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) KOEPPEN, B.M.; STANTON, B. A. Berne & Levy - Fisiologia. 6 ed. Editora:
Elsevier, 2009.
2) GUYTON, A.C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

SESSÃO 28A: EMBRIOLOGIA


DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DOS SISTEMAS NERVOSOS PERIFÉRICO
SOMÁTICO E AUTÔNOMO.
Data: 11 de Julho de 2014 (sexta-feira).
Horário: 14h00 – 18h00.
Local: 14h00 – 16h00 - Sala 12 – Turmas 1, 3, 5 e 7.
16h15 – 18h00 – Sala 12 – Turmas 2, 4, 6 e 8.
Métodos de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva, banco de
imagens.
Docente: Carla Roberta Macedo de Sousa.
Objetivos Educacionais:
Ao final da sessão, será possível:
 Descrever a formação dos Nervos Espinhais e Cranianos para a composição
do Sistema Nervoso Periférico
 Compreender a origem do Sistema Nervoso Simpático e Parassimpático na
composição do Sistema Nervoso Periférico
Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,
Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) MOORE, Keith L. Embriologia Clínica. 9 ed. Rio de Janeiro:Elsevier, 2012.
2) SADLER, T. W. Langman Embriologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010.

71
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
SESSÃO 28B: HISTOLOGIA
ANATOMIA MICROSCÓPICA DOS SISTEMAS NERVOSOS: PERIFÉRICO E
AUTÔNOMO – CONFERÊNCIA E ESTUDO DE LÂMINAS
Data: 11 de Julho de 2014 (sexta-feira).
Horário: 14h00 – 18h00.
Local: 14h00 – 16h00 – Laboratório de Histologia – Turmas 2, 4, 6 e 8.
16h15 – 18h00 – Laboratório de Histologia – Turmas 1, 3, 5 e 7.
Método de Ensino: Conferência e Prática de Microscopia.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva, microscopia
óptica e lâminas histológicas.
Docente: Thiago Corrêa de Oliveira.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Identificar em lâminas de nervos periféricos, o axônio do neurônio e a mielina.
 Identificar nos gânglios a presença de corpos celulares de neurônio.
 Identificar no corpo celular dos neurônios o núcleo, o nucléolo e o cone de
implantação.
 Identificar um feixe nervoso.
 Identificar no feixe nervoso a presença dos axônios, dos neurônios e da
bainha de mielina.
 Correlacionar os conhecimentos da histologia com a prática clínica.

Métodos de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) JUNQUEIRA, L.C., CARNEIRO J. Histologia Básica. 12 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2013.

72
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
SESSÃO 29: EMBRIOLOGIA E HISTOLOGIA
AVALIAÇÃO PARCIAL DE EMBRIOLOGIA E HISTOLOGIA DO SISTEMA
NERVOSO
Data: 14 de Julho de 2014 (segunda-feira).
Horário: 08h00 – 12h00.
Local: Sala 11 e 12.
Docentes: Carla Roberta Macedo e Thiago Corrêa de Oliveira.

SESSÃO 30: ANATOMIA


ANATOMIA DOS NERVOS CRANIANOS E ESPINHAIS
Data: 14 de Julho de 2014 (segunda-feira).
Horário: 14h00 – 18h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Conferência.
Recursos de Ensino: Data-show, notebook, slides de aula expositiva
Docente: Aloísio Gazal Rocha.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica das estruturas.
 Conhecer a origem, distribuição e função dos nervos cranianos.
 Classificar os componentes funcionais dos nervos cranianos.
 Adquirir conhecimentos sobre a origem, distribuição e função dos nervos
periféricos (plexos).
 Correlacionar estes conhecimentos com a prática clínico-cirúrgica.

Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
73
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

SESSÃO 31A: ANATOMIA


ANATOMIA DOS NERVOS CRANIANOS E ESPINHAIS – ESTUDO DE PEÇAS
Data: 15 de Julho de 2014 (terça-feira).
Horário: 08h00 – 10h00.
Local: Laboratório Morfofuncional.
Método de Ensino: Estudo de Peças Anatômicas.
Recursos de Ensino: Peças anatômicas, imagens radiológicas, data-show,
notebook, atlas real/virtual.
Docentes: Aloísio Gazal Rocha e Evandro Aguiar Azevedo.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica das estruturas.
 Identificar na medula e tronco encefálico a origem e distribuição dos nervos
cranianos.
 Identificar os nervos espinhais (plexos cervical e lombossacral) e sua
distribuição.

74
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
 Correlacionar estes conhecimentos com a prática clínico-cirúrgica.

Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

SESSÃO 31B: ANATOMIA


ANATOMIA DOS NERVOS CRANIANOS E ESPINHAIS: CORRELAÇÃO CLÍNICA
Data: 15 de Julho de 2014 (terça-feira).
Horário: 10h15 – 12h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Estudo de Caso Clínico.
Recursos de Ensino: Peças anatômicas, imagens radiológicas, data-show,
notebook, atlas real/virtual e, caso clínico.
Docentes: Aloísio Gazal Rocha e Evandro Aguiar Azevedo.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Localizar o nível anatômico e a natureza da lesão.
 Identificar as principais estruturas acometidas.
 Correlacionar com a anatomia radiológica.
 Correlacionar estes conhecimentos com a prática clínico-cirúrgica.

Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.

75
Integração dos Sistemas Humanos II – Sistema Nervoso
2014
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.
4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

SESSÃO 32A: ANATOMIA


NERVOS CRANIANOS E ESPINHAIS – ANATOMIA RADIOLÓGICA
Data: 15 de Julho de 2014 (terça-feira).
Horário: 14h00 – 16h00.
Local: Sala 12.
Método de Ensino: Conferência/Estudo de Imagens Radiológicas.
Recursos de Ensino: Peças anatômicas, Imagens radiológicas, data-show, atlas
real/virtual.
Docente: Michel Santos Palheta.
Objetivos Educacionais Específicos:
Ao final da sessão, será possível:
 Observar a posição anatômica das estruturas.
 Visibilizar imagens, Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância
Magnética (RMN) dos nervos cranianos e plexos periféricos.
 Visibilizar imagens de aspectos anatômicos normais e alterados, objetivando
conceitos e princípios de diagnóstico.
 Compreender e correlacionar estes conhecimentos com a prática da clínica e
cirurgia.

Método de Avaliação: Assiduidade, pontualidade, comportamento e participação,


Avaliação Parcial (AP) específica e Avaliação Integrada do Módulo (AIM).
Bibliografia Essencial:
1) GRAY’S. Anatomia para Estudantes. 2 ed. Editora: Elsevier, 2010.
2) HAERTEL, L. M.; MACHADO, A. B. M. Neuroanatomia Funcional. 3 ed. São
Paulo: Editora Atheneu, 2014. 359 p.
3) NETTER, F. H. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. Editora: Elsevier, 2011. 458.

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4) SNELL, R.S.; VASCONCELOS, M. M. de (Trad.). Neuroanatomia Clínica. 7 ed.
São Paulo: Editora Atheneu, 2011.
5) SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22 ed. Editora: Guanabara Koogan,
2005.

SESSÃO 32B: ANATOMIA


SEGUNDA GINCANA DE ANATOMIA
Data: 15 de Julho de 2014 (terça-feira).
Horário: 16h15 – 18h00.
Local: Laboratório Morfofuncional.
Docentes: Aloísio Gazal Roca e Michel Santos Palheta.
Método de Avaliação: Gincana.

SESSÃO 33: AVALIAÇÃO INTEGRADA DO MÓDULO (AIM)


Data: 16 de Julho de 2014 (quarta-feira).
Horário: 14h00 – 18h00.
Local: Sala 11 e 12.
Docentes: Eládio Andrade Pessoa Filho e Ana Cristina Ribeiro Rocha.
Método de Avaliação: Escrita.

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7. BIBLIOGRAFIA PARA APROFUNDAMENTO

Anatomia Humana
1) MOORE. Anatomia Orientada para a Clínica. 6 ed. Editora: Guanabara
Koogan. 2012.
2) AUMÜLLER. Anatomia Humana. 1 ed. Editora: Guanabara Koogan, 2009.
3) YOKOCHI. Atlas Fotográfico de Anatomia Humana. 2 ed. Editora: Manole.
1989.
4) GARDNER. GRAY. O’RAHILLY. Anatomia. Estudo Regional do Corpo
Humano. 4 ed. Editora: Guanabara Koogam, 1988.

Fisiologia Humana
1) BEAR, M.F. et al. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. Porto
Alegre: Artmed, 2008.

Histologia Básica
1) GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas colorido de Histologia. 4 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

“Tenho em mim todos os sonhos do mundo”.


Fernando Pessoa

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