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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO KALANDULA DE ANGOLA

TRABALHO DE NEUROANATOMIA

DOCENTE

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LUANDA/2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO KALANDULA DE ANGOLA

TRABALHO DE NEUROANATOMIA

TEMA

SISTEMA NERVOSO PERFÉRICO

II grupo: 02
Sala:
Segundo : 2 anos
Curso: Medicina Ditaria

INTEGRANTE DO GRUPO

 Pedro Pimpão  Helisandra Arminda Soque


 Amélia Correia  Alkenia Costa
 Cervelína João
 Lúcia Madureira
 Gabriela Tavares
 Alice Segunda
 Amélia tome Álvaro

DOCENTE

________________________

LUANDA/2023
INTRODUÇAO

O sistema nervoso periférico se refere às partes do sistema nervoso que estão fora do
sistema nervoso central, isto é, fora do cérebro e da medula espinhal. Por isso, o sistema
nervoso periférico inclui: Os nervos que conectam a cabeça, a face, os olhos, o nariz, os
músculos e os ouvidos ao cérebro (nervos cranianos).
IMPORTANCIA

Importancia do sistema nervoso perferco é um importante sistema do nosso corpo e nos


permite ter emoções, lembrar um momento importante de nossas vidas, interpretar
cheiros e imagens, realizar movimentos e, até mesmo, permanecermos vivos pela
realização automática da respiração e do batimento cardíaco. De uma maneira
simplificada, podemos dizer que esse sistema é fundamental para nossa sobrevivência e
percepção do meio.
OBJETIVO GERAL

´
FUNDAMENTACAO TEORICA

O sistema nervoso periférico (SNP) capta os estímulos/informações nervosas detectados


nos órgãos ou no meio externo e, então, encaminha elas ao sistema nervoso central,
podendo ser a nível de medula e encéfalo.

O SNP é formado pelas as estruturas localizadas fora deste esqueleto. Essas estruturas
são os nervos, os gânglios e as terminações motoras e sensitivas.
O SNP, a partir de um viés fisiológico, pode ser dividido em sistema nervoso somático e
sistema nervoso visceral.

Enquanto o primeiro está relacionado com a forma que o organismo interage com o
meio ambiente externo a ele, o segundo está relacionado com o controle das vísceras
para homeostasia corpórea.

Tanto a divisão somático, como a divisão visceral, possuem um componente aferente e


um outro eferente.

O SNP é a parte do sistema nervoso que está relacionada com o transporte de


informações. É esse sistema, portanto, que capta as informações e as leva até o SNC e
que traz as respostas geradas no SNC para os órgãos efetores.

Os nervos apresentam os seguintes tipos:

 Nervos Aferentes (Sensitivos): enviam sinais da periferia da corpo para o


sistema nervoso central. Este tipo de nervo é capaz de captar estímulos como o
calor e a luz, por exemplo.
 Nervos Eferentes (Motores): enviam sinais do sistema nervoso central para os
músculos ou glândulas.
 Nervos Mistos: formados por fibras sensoriais e fibras motoras, por exemplo, os
nervos raquidianos.

Os nervos são um dos componentes do nosso sistema nervoso periférico. Eles podem
ser definidos como feixes de fibras nervosas envolvidas por tecido conjuntivo, sendo
cada fibra formada pelo axônio e pelas bainhas que o envolvem.
A função dos nervos é garantir a comunicação entre o sistema nervoso central e os
órgãos efetores e de sensibilidade.

Nervos sao cordões esbranquiçados que atuam unindo o SNC aos órgãos periféricos. A
depender da porção do SNC que estamos estudando, esse nervo pode ser dividido em
nervos cranianos, caso estejam ligados ao encéfalo, e nervos espinhais, se estiverem
ligados a medula espinhal.

Em termos de nervos cranianos temos 12 pares, identificados por algarismos romanos:


 I Olfatório
 VII Facial
 II Óptico
 VIII Vestíbulo-coclear
 III Oculomotor
 IX Glossofaríngeo
 V Troclear
 X Vago
 V Trigêmeo
 XI Acessório
 VI Abducente
 XII Hipogloss

Nervos espinais, são 31 pares e denominados conforme a posição em relação à medula e


vértebras, assim distribuídas:
 Cervicais: 8 pares (C1-C8; o 1º par cervical está localizado ainda no início da
medula oblonga).
 Torácicos: 12 pares (T1 – T12).
 Lombares: 5 pares (L1 – L5).
 Sacrais: 5 pares (S1 – S5).
 Coccígeo: 1 par

Gânglios

Os gânglios são agrupamentos de corpos celulares de neurônios do SNP e constituem


acúmulos de corpos de neurônios fora do SNC, sendo a maioria órgãos esféricos,
protegidos por cápsulas conjuntivas e associados a nervos. Além disso, pelos gânglios
também passam alguns axônios e há o tecido de suporte fibrocolagenoso frouxo.

Podem ser classificados em sensitivos (aferentes) ou autônomos (eferentes), conforme a


direção do impulso nervoso. Os ganglios sensitivos recebem fibras aferentes, que levam
impulsos para o SNC. Alguns são associados aos nervos cranianos (gânglios cranianos)
e outros se localizam nas raízes dorsais dos nervos espinhais (gânglios espinais).

Os gânglios autonómicos são formações bulbosas dos nervosos do SNA, localizados no


interior de determinados órgãos, como na parede do tubo digestivo.
Não apresentam cápsula conjuntiva e seu estroma é a continuação do próprio estroma
do órgão em que estão situados. Geralmente esses neurónios são multipolares,
aparecendo com aspecto estrelado nos cortes histológicos, com camada incompleta de
células satélites envolvendo o neurónio.

Doenças do sistema nervoso periférico

São transtornos que acometem células nervosas do SNP, prejudicando especialmente


as funções motora, sensitiva e autonómica (que controla órgãos internos de forma
autónoma). Conheça alguns deles:

 Mono neuropatia: descreve a lesão de um único nervo periférico, causada por


eventos como trauma, infecção e atritos
 Poli neuropatia: refere-se a danos que se estendem a diversos nervos
periféricos. Geralmente, é desencadeada por complicações dodiabetes, infecções
ou intoxicação
 Síndrome de Guillain-Barré: distúrbio autoimune que provoca redução nos
reflexos e fraqueza muscular.

Ainda quanto a doenças que atingem o SNP, há as condições desmielinizantes.

Exames laboratoriais

As pesquisas laboratoriais frequentemente são necessárias ao esclarecimento da


natureza de um distúrbio de nervo periférico. Além dos exames empregados na
avaliação de outros tipos de doenças neurológicas (p. ex., punção lombar), também
existem técnicas de exame directo da histologia e fisiologia dos nervos periféricos. Os
exames neurofisiológicos (em especial os exames de condução nervosa) podem ser
considerados uma parte rotineira da avaliação de qualquer paciente com polineuropatia.
A biópsia de nervo, por sua vez, é um procedimento invasivo e está associada ao
aparecimento de sintomas sensoriais problemáticos e persistentes em alguns pacientes.
Em consequência, recomenda-se que a biópsia de nervo seja reservada para pacientes
com sinais e sintomas neurológicos incapacitantes ou para os casos em que poucos
diagnósticos específicos estão sendo investigados.

Exames de condução nervosa

Os exames de condução nervosa podem fornecer suporte para um diagnóstico de


neuropatia e constituem uma forma relativamente objetiva de seguir o curso da doença.
Estes exames também podem levar o clínico a inferir se a doença está afetando
principalmente os axônios ou suas bainhas de mielina – uma distinção importante no
diagnóstico diferencial da polineuropatia. Os exames de condução nervosa fornecem
uma indicação dos números de grandes axônios sensoriais e motores mielinizados
funcionais em vários nervos, bem como a velocidade da transmissão de impulsos nestas
fibras. O procedimento consiste na despolarização de um pequeno segmento de nervo
com um choque elétrico rápido e o registro do vale de potenciais de ação resultante, à
medida que estes potenciais se propagam pelo nervo. Ambas as fibras, motoras e
sensoriais, são ativadas por este procedimento. As respostas motoras e sensoriais são
distinguidas umas das outras por meio do registro feito a partir de um feixe cutâneo do
nervo (sensorial) ou a partir de um músculo inervado (motor). Se os exames de
condução nervosa mostrarem a diminuição das amplitudes motoras e sensoriais aliada à
preservação das velocidades de con

Eletromiografia com agulha

A eletromiografia com agulha consiste em uma investigação complementar que


geralmente é realizada em paralelo aos exames de condução. Em um paciente com
neuropatia periférica, a eletromiografia é útil na detecção de pequenos graus de perda
axonal que podem não ser detectados pelos exames de condução nervosa. A
eletromiografia também pode ser útil para indicar a localização precisa da lesão em uma
mononeuropatia. O procedimento requer o registro da atividade elétrica em um
músculo, por meio da inserção de um eletrodo com agulha no músculo. Os músculos
são examinados durante o repouso e na contração voluntária leve. Quando a atividade
elétrica produz um padrão anormal, o eletromicrógrafo consegue determinar se o
enfraquecimento apresentado pelo paciente resulta de um músculo adoecido ou de um
nervo motor comprometido.

Biopsia de nervo

A biópsia de nervo pode ser útil do ponto de vista diagnóstico, em casos de pacientes
cuidadosamente selecionados. A biópsia de nervo pode fornecer um diagnóstico
específico (p. ex., vasculite necrotizante), contudo mais frequentemente produz
informações menos específicas que podem ser úteis quando combinadas a outros dados
clínicos. Além das alterações no número ou tamanho dos axônios, a anormalidade mais
comumente encontrada no exame de biópsia de nervo é a inflamação, em geral
relacionada a uma função imunológica alterada. Em certas ocasiões, uma doença que
afeta tanto o SNC como o SNP (p. ex., leucodistrofia metacromática) pode ser
facilmente diagnosticada pelo exame de biópsia de nervo. O nervo sural é o preferido,
na maioria dos casos, porque a obtenção da biópsia deste nervo resulta em uma área
pequena de perda sensorial, em geral bem tolerada, junto à lateral do pé.

O exame patológico adequado de uma amostra de biópsia de nervo requer o uso de


técnicas que muitas vezes estão disponíveis apenas em laboratórios especializados. Na
falta destes estabelecimentos ao nível local, o paciente deve ser encaminhado a um
centro apropriado.

Tratamento de sintomas neuropáticos

Os sintomas de neuropatia podem ser tratáveis mesmo que a causa da neuropatia


seja incurável ou desconhecida. A adoção de medidas simples pode aliviar
significativamente os sintomas de muitos pacientes.

A órtese de tornozelo-pé consiste em um dispositivo simples que compensa o pé


caído. O principal benefício proporcionado pela órtese de tornozelo-pé reside na maior
estabilidade do tornozelo, com consequente melhora do equilíbrio e superação da
tendência a prender os dedões dos pés nas bordas dos degraus de escadas, do meio-fio e
de tapetes. Um peso leve, devidamente ajustado à órtese de tornozelo-pé e inserido no
sapato do paciente, em geral é a opção mais confortável. Os pacientes com
enfraquecimento de punho e extensores dos dedos podem ser beneficiados pelo uso de
uma braçadeira que mantenha o punho e dedos da mão em posição neutra. Contudo, este
tipo de imobilizador tem pouca serventia para os casos em que haja significativo
enfraquecimento concomitante da musculatura intrínseca das mãos.

A dor, em particular nos pés, em muitos casos acompanha as perturbações


sensoriais associadas à neuropatia. Paradoxalmente, nas polineuropatias acompanhadas
de dor proeminente, os déficits neurológicos costumam ser mínimos, e há uma
dissociação entre a incapacitação real e o nível de angústia apresentado pelo paciente.
Os pacientes podem interpretar a dor como sendo um sinal da existência de um distúrbio
grave que ameaça não apenas sua independência como também sua vida. Em alguns
casos, a simples tranquilização do paciente, enfatizando o quão mínima foi a perda da
função neurológica, ajuda na superação efectiva da dor neuropática.

As acções não farmacológicas podem ser tão efectivas quanto as medicações. É


preciso estar atento aos calçados que o paciente usa. Os sapatos recomendados para uso
são aqueles que não apertam e têm solado flexível, os quais devem ser calçados com
meia grossa. A dor neuropática tende a ser agravada pelos extremos de temperatura –
em especial o calor –, e uso de sandálias abertas pode proporcionar alívio. A sustentação
de peso por tempo prolongado costuma piorar a dor neuropática. Aos pacientes que
trabalham em pé, recomenda-se fazer pausas curtas e frequentes para sentar Mol.

Sintomas e tratamento das doenças neurológicas

A lista de sintomas é longa. Ela reúne alterações na sensibilidade, sentidos,


movimentos, consciência, cognição e sono.

Obviamente, um único distúrbio não é capaz de provocar todos esses incômodos,


porém, estamos falando de centenas de transtornos.

Que podem apresentar sintomas como:

 Dor de cabeça ou no pescoço


 Dor nas costas
 Dor do tipo facada nas extremidades dos braços e/ou pernas
 Tontura
 Convulsão
 Sensação de desmaio ou síncope
 Paralisia facial
 Enrijecimento de parte do corpo
 Espasmos
 Movimentos estereotipados e descontrolados, por exemplo, tiques
 Zumbido
 Visão embaçada ou turva
 Alucinações
 Tremores
 Sensação de formigamento
 Problemas de equilíbrio
 Problemas de marcha
 Insónia ou sonolência exagerada
 Dificuldades para se concentrar
 Perda frequente de memória
 Confusão mental
 Dor nas articulações
 Perda súbita da força muscular.

Assim como os sintomas, diferentes patologias exigem tratamentos específicos,


geralmente por meio de medicamentos e técnicas de reabilitação como a fisioterapia.

Dependendo da doença, há fármacos que actuam na minimização dos sintomas e no


retardo da progressão do distúrbio, preservando a qualidade de vida por mais tempo.

Isso porque a maioria dos transtornos neurológicos são crónicos, marcando presença
durante toda a vida do paciente.

Anticonvulsivantes e antidepressivos estão entre os medicamentos indicados para


indivíduos com neuropatias, pois ajudam a suprimir a dor.
Enquanto os inibidores das colinesterases ajudam a diminuir o ritmo de evolução do
Alzheimer, conservando as capacidades mentais. acabou.
CONCLUSAO

Neste trabalhos falamos de neste artigo sobre as principais doenças do e


polissonografia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA

GRAY, H. Gray’s Anatomy, 41st, 2016.


MACHADO, A.B.M. Neuroanatomia Funcional, 3a ed., 2014.
Netter. Atlas de anatomia humana. 5°ed.
Oliveira, Aline de Albuquerque. Anatomia e fisiologia: a incrível máquina do corpo
humano. Fortaleza : EdUECE, 201 Ribeiro, L.F.C.; De Quadros, Â.A.G.; Lima, B.;
Brancalhão, R.M.C.; Kunz, R.I.¹

 Nas referências: RIBEIRO, L.F.C.; DE QUADROS, Â.A.G.; LIMA, B.;


BRANCALHÃO, R.M.C.; KUNZ, R.I. Tecido nervoso, 2016. Disponível em:
<http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/>. Acesso em: 16 de jul. 2016.
(conforme data de acesso ao site);
 No texto: Ribeiro et al. (2016) ou (RIBEIRO et al., 2016).
 https://www.todamateria.com.br/sistema-nervoso-periferico/#:~:texhttps://
www.todamateria.com.br/sistema-nervoso-periferico/#:~:text=O%20SNP
%20%C3%A9,os%20seguintes%20tipos%3At=O%20SNP%20%C3%A9,os
%2O SNP é constituído por nervos e gânglios. Eles são os responsáveis por
interligar o SNC as partes do corpo.
 Veja a seguir como cada um desses componentes atua no corpo humano.

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