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Resumo estruturado: aprendendo inteligência

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Aprendendo Inteligência – Prof. Pierluigi Piazzi

Parte 1 - A Programação do seu cérebro

Por que estudar?


O recurso mais escasso no Século XXI não é a água, e sim a inteligência. Cada vez nos
tornamos mais imbecilizados.
As escolas e faculdades não geram inteligência de verdade, mas sim apenas pessoas
correndo atrás de boas notas e diplomas.
Estudar para isso não tem motivo nenhum. Estudar verdadeiramente, sim. Estudar
verdadeiramente te torna mais inteligente e te prepara para o mercado de trabalho cada
vez mais disputado. E que não quer pessoas com muitos diplomas ou MBAs, mas sim algo
mais raro: pessoas inteligentes.
Estudar não é questão de quantidade, mas sim de qualidade.

Quando estudar?
Nós sempre estudamos errado: do ensino fundamental ao médio, da faculdade à pós-
graduação, estudamos para ir bem nas provas, tirar boas notas e ser aprovado. Sempre,
sempre e sempre. Mas quando se chega em grandes etapas-teste da vida (vestibulares,
concursos ou provas para cargos específicos), você percebe que não sabe o mínimo. Muitos
fracassam e nem sabem o porquê.
"Oras, eu estudei muito, sempre tirei boas notas e nunca reprovei, por que não consigo
passar nisso e continuo fracassando?" A resposta é simples: estudo no tempo errado.
As pessoas sempre estudam no dia de uma prova ou, no máximo, no dia ou semana
anterior. Isso não é estudar. Isso é colocar um pouquinho de informação embaralhada
na memória de curto prazo apenas para tirar uma boa nota e passar de ano/semestre. E o
problema é que se aprende a ser assim. Não é uma culpa exclusiva das pessoas. Os alunos
fazem apenas aquilo que é cobrado deles pela escola ou pelos pais: ir bem nas provas, tirar
boas notas e passar de ano. Mas não é assim que se estuda de verdade. Não é
assim que se estuda para aprender.
Para aprender algo, você deve estudar para que aquele conteúdo vá para a
parte permanente da memória.
O equivalente a memória RAM do cérebro (memória de curto prazo) é o hipocampo. Que
fica no miolo do sistema límbico. É essa região a atingida quando se estuda em cima da
hora.
Envolvendo o hipocampo como uma casca de árvore está o córtex. Que é o responsável
pela memória de longo prazo. Seria o equivalente a um HD.
Escrever na RAM é fácil, e apagar dela é mais fácil ainda. Já escrever no HD é mais difícil.

O córtex é capaz de guardar uma quantidade gigantesca de conhecimento!


A tarefa de guardar as informações no córtex é difícil, pois, diferentemente de um HD de
computador, em que a estrutura física fica inalterada e as informações modificam apenas a
estrutura lógica, no cérebro humano as informações só ficarão retidas de
maneira permanente se as ligações entre os neurônios forem alteradas.
De um neurônio crescem ramificações conhecidas como dendritos que são capazes de se
conectar com outros neurônios. O axônio (cabo de comunicação) transmite, se
devidamente estimulado, um pulso eletroquímico que vai enviar um sinal para os
dendritos de outro neurônio.

Uma informação só vai se tornar conhecimento se as redes neurais do córtex


forem reconfiguradas. Ou seja, a estrutura física do cérebro deve ser
reconfigurada.
Logo, escrever no córtex e muito difícil, como se tentássemos trocar o pneu de um carro em
movimento.
A maioria das informações é colocada na RAM (hipocampo), que além de instável, tem
pouca capacidade de armazenamento. Ao final do dia o cérebro tem necessidade de
resetar. É por isso que sentimos sono e adormecemos.
O sono pode ser dividido em duas fases: o sono profundo e a fase de sonho, onde há
atividade elétrica no cérebro.
É durante a fase de sonho que a manutenção do cérebro é feita. Grande parte do
que estava na RAM (hipocampo) é jogado fora. Se houver uma preparação
adequada, uma pequena parte é mandada à memória permanente. A decisão do
que vai pro lixo e do que vai ser salvo varia conforme a carga emocional da informação.
Informações que nos deixam alegres ou tristes geralmente são salvas, já as informações
recebidas com apatia e tédio geralmente se perdem.
A maneira de não colocar o que se estudou em uma lata de lixo é - ao contrário
do que muito se fala a respeito – estudar pouco.
Pouco, mas todo dia.
As pessoas que têm mais sucesso não são necessariamente mais inteligentes. Elas só sabem
utilizar o cérebro delas de maneira melhor.
Para colocar as informações no córtex, deve-se estudar a aula dada hoje, hoje.
Aula assistida hoje é aula estudada hoje.
Estudar pouco, mas estudar todos os dias.
Ou seja, estudar antes de uma noite de sono. Para reforçar ao cérebro que aquelas
informações são importantes.

Quanto estudar?
Depende do ritmo de cada pessoa e da disciplina em si. Dez minutos ou cinco horas? Você
deve achar seu ritmo.
Aprender é reter uma informação para sempre.
Deve-se se prestar atenção na armadilha de só estudar o que gosta e negligenciar o que não
gosta. Afinal, isso só te tornará melhor naquilo que você já é bom e pior naquilo que você já
é ruim.
O neurônio permite, dependendo de determinadas condições, a passagem de um pulso
elétrico para outros neurônios, abrindo e fechando circuitos. Ele recebe informações
através dos dendritos e, de acordo com a intensidade com a qual chegam, dispara um pulso
elétrico, através do oxônio, para ativar os dendritos de outro neurônio por meio de ligações
denominadas sinapses.
Para isso, nos neurônios existem algumas substâncias químicas que permitem esse
funcionamento, e em caso de utilização intensa, essas substâncias podem se esgotar em
30 ou 40 minutos.
Para continuar desempenhando o seu papel, se faz necessário um certo descanso nos
tempos de estudo.
Parecido com a técnica Pomodoro, o Prof. Pier indica o estudo - com concentração máxima
- por 30 minutos, e 10 minutos subsequentes para descanso. Nos 10 minutos de
descanso indica-se realizar atividades físicas como caminhar um pouco ou se alongar. Mas
em hipótese alguma deve se utilizar equipamentos com tela.
Existe a possibilidade de se criar alguns ajustes dependendo de pessoa para pessoa:
estender o estudo para 40 ou 50 minutos e o descanso para 15 ou 20 minutos, por
exemplo. Mas nunca mais do que isso.
Na aula você não aprende, na aula você entende.
Você só vai aprender de verdade no estudo solitário.

Como estudar?
Estudo pós-aula. Entre a aula e a noite de sono.
Como a transmissão de um pulso elétrico de um neurônio ao outro no cérebro é bem mais
lenta do que a de um computador, por exemplo, para superar essa lerdeza, nosso cérebro
usa um truque chamado de processamento paralelo: várias partes do cérebro
conseguem realizar tarefas diferentes e ao mesmo tempo.

Os hemisférios cerebrais são divididos em:


Hemisfério esquerdo: módulos linguístico e lógico-matemático.
Hemisfério direito: módulos espacial e musical.
Ao ouvir uma música instrumental, usa-se apenas o módulo musical, logo não atrapalha no
estudo. Agora, uma música com uma letra que você conheça, atrapalha no módulo
linguístico, que é importante no processo de estudo.
Para estudar, deve-se escrever!
"Se eu ouço, esqueço; se eu vejo, entendo; se eu faço, aprendo!"
Sempre use papel e caneta/lápis para estudar. O que importa não é o texto em si, e sim a
informação que ficará retida em seu cérebro. Mas vale guardar as anotações para posterior
consulta/revisão.
Digitar não é escrever. O processo de aprendizado é diferente.
Letra cursiva permite guardar melhor as informações do que letra de forma. Melhor do que
isso só os kanjis.
Geralmente nas aulas estão presentes apenas o "ouvir” e o “ver", por isso apenas entende-
se a matéria. "Fazer" diz respeito a resumir um texto, realizar exercícios,
escrever e desenhar, etc.
As pessoas sempre estudaram matemática e outras disciplinas exatas de maneira errada.
Em uma analogia: ao se estudar história, por exemplo, é como se estivesse construindo um
condomínio de casas. Se por algum motivo alguma dessas casas ruir, nada impede de que
as outras continuem existindo bem. Não saber a história da Mesopotâmia em nada te
atrapalha em estudar a Segunda Guerra Mundial, por exemplo. Mas para a matemática,
esse condomínio é de apartamentos. Se algum dos andares ruir, ou seja, ficar
incompleto/ineficiente, todos os subsequentes serão comprometidos e influenciados
também. Se você não souber equações de segundo grau, terá dificuldade em cálculo, por
exemplo. Ou seja, a matemática é uma construção interdependente de andares
de conhecimento. Para aprender matemática de verdade, você deve primeiro saber
quais dos seus andares estão incompletos/ineficientes, para só então avançar.
E esses andares estarão incompletos se você os estudou apenas para passar
nas provas.

Parte 2 - Acelerando os neurônios

Como se tornar mais inteligente?


A inteligência pode ser definida como a habilidade de descobrir regras.
"Inteligências múltiplas" está errado, o certo seria "módulos cognitivos múltiplos", ou
“facetas da inteligência humana”. Inteligência é uma só, desenvolvida,
harmoniosamente, em todas as suas facetas, sejam elas quais e quantas forem.
Os módulos cognitivos múltiplos são: linguístico, logico-matemático, musical,
espacial, psicocinético (movimento), interpessoal e intrapessoal.
Você deve ser capaz de desenvolver todos os sete módulos da inteligência. Talvez, o
módulo intrapessoal possa ser considerado o mais importante, pois ele permite que o
autoconhecimento ajude no desenvolvimento dos outros módulos.
Para tornar-se mais inteligente basta a autoanálise, tomando consciência dos pontos de
suas falhas, de onde se localiza suas deficiências. E, consequentemente, poderá planejar as
medidas necessárias para diminuí-las. Só depende de você!
Sugestão de leitura: "Inteligências Múltiplas: a Teoria na Prática" de Howard
Gardner

Os cinco passos para tornar-se mais inteligente:


1. Acreditar: acreditar em suas próprias falhas mentais e acreditar que seja possível
eliminá-las. Acreditar que o seu cérebro é o mais poderoso e fantástico computador
existente. Acreditar que qualquer pessoa neurologicamente saudável pode ser capaz de
desenvolver qualquer tipo de habilidade e competência. Óbvio que existem algumas
limitações, mas no geral qualquer coisa pode ser aprendida. Livre-se das etiquetas que
você ou outras pessoas colocaram em si: “você é burro”, “você não consegue fazer isso ou
aquilo”, etc. Você e seu cérebro são capazes de tudo. Basta querer. E, claro, se
esforçar.

2. Evitar a burrice: evitar as drogas ilícitas e as líticas também (cigarro, álcool,


Ritalina, etc.). "Todo prazer vem associado a uma dor. O verdadeiro prazer é aquele no
qual a dor vem antes" - Provérbio Chinês. Evitar a televisão. Fator comportamental:
como as pessoas não respeitam a televisão, conversando e não prestando atenção em seu
conteúdo, passam a não respeitar mais nenhum momento; aqueles alunos que conversam
durante uma explicação, além de entediados e da má-educação, também fazem isso pelo
fator de não respeitarem a situação, assim como não respeitam a televisão. Fator mental: a
televisão substitui a leitura, criando pessoas sem capacidade de leitura e por consequência
analfabetas funcionais. Evitar games. Alguns games até podem ter certo grau de
utilidade. Mas a maioria não. Além do problema óbvio da dependência e das infinitas
horas passadas dentro de um universo irreal. O que faz seus usuários saírem
gradativamente do mundo real, e se prenderem em um mundo paralelo com outras regras,
valores ou leis físicas. Essa perda da sensação de realidade cria o chamado “autista
cibernético”, cada vez mais fechado em um mundo interior. Ao contrário do autista real,
cuja mente está fechada em um mundo próprio sem muito contato com o mundo exterior,
o "autista cibernético" precisa da muleta mental do videogame. Evitar a internet.
“Grandes pessoas conversam sobre ideias, pessoas médias conversam sobre coisas,
pessoas medíocres conversam sobre pessoas”. Além do tempo perdido, a internet tem
também outros gravíssimos problemas: a) as pessoas se tornam mais burras ao admitirem
erros absurdos de ortografia nas comunicações online. A ponto de não mais perceberem
esses erros fora da internet; b) mesmo problema dos games: as pessoas deixam de viver
para viver no mundo da internet, criando também "autistas cibernéticos" de redes sociais e
afins; c) a internet e, em especial, as redes sociais, viciam tanto quanto drogas químicas; d)
psiquiatras descobriram que o uso excessivo de redes sociais por jovens gera um
rebaixamento de QI com o dobro do que é causado pela maconha.

3. Estudar pouco: mas todo dia! Você precisa se organizar e ter método. Além
de um local silencioso e calmo. Quando uma grande quantidade de pessoas comete
um equívoco, dificilmente ele será percebido. As pessoas fazem as coisas por costume, e
raramente se questionam sobre os reais motivos dos seus comportamentos. É por isso que
as pessoas estudam errado a vida toda. Porque todo mundo estuda errado a vida toda, e
porque são ensinados a estudar errado a vida toda. “Se cinquenta mil pessoas repetirem a
mesma imbecilidade, nem por isso deixará de ser uma imbecilidade” – Anatole France.
Seu cérebro é capaz de se tornar mais inteligente, desenvolvendo mais
habilidades e conhecimentos. Mas esse é um processo lento. A dose de
crescimento diária é muito lenta. Por isso, estudar pouco, mas estudar todos
os dias.

4. Procurar desafios: da mesma maneira que os músculos, o cérebro também precisa de


musculação, mas a "musculação mental": palavras-cruzadas, quebra-cabeças, charadas,
problemas de matemática, xadrez, livros policiais e de suspense, etc. Para se tornar um
"nerd", ou seja, alguém verdadeiramente inteligente e que busca conhecer e
compreender o mundo e as situações, é preciso fazer com que o mais difícil se
torne, também, o que dá maior prazer. Se você quer aprender inglês deveria
começar a assistir as coisas com áudio e legenda em inglês. Talvez você não entenda muita
coisa no início, mas com o tempo irá aprendendo. Oras, foi assim que você aprendeu
português, não havia nenhuma legenda traduzida em "gugu dadá" nessa época. E mesmo
assim você aprendeu. Vai ser difícil, claro, mas é possível. Se quiser, pode ler o livro antes
de ver o filme, para ter um panorama da história. "Nerd" é aluno inteligente, e não aluno
“estudioso”.

5. Ler muito: ler, ler e ler. Leitura é lazer. O melhor lazer possível, diga-se de passagem.
Ler e ouvir rádio exercitam a imaginação, e cada vez mais a imaginação está se tornando
escassa nas pessoas. Graças a TV, internet, etc. Ao contrário do "o homem fala porque
pensa", na verdade, nós pensamos porque falamos. O ato de falar, ou seja, a capacidade de
encadear símbolos para se comunicar que faz com que o ser humano seja capaz de
concatenar o raciocínio, o pensamento abstrato. Falar = transmissão/recepção de sinais.
Para falar, ou seja, se comunicar, é necessário conhecer um determinado código, o
português, por exemplo. Aumente seu vocabulário: lendo muito e pesquisando o
significado de palavras que não souber. Interpretação: é importante criar imagens
mentais nas leituras. Einstein já dizia: “a imaginação é muito mais importante que o
conhecimento”. Só escreve bem quem lê bem e só lê bem quem lê muito e só lê
muito quem lê por prazer. A lentidão na leitura, a necessidade de ler várias vezes um
texto para entendê-lo, é causada pela falta de hábito de leitura, basicamente.
“Consuetudinis magna vis est – Grande é a força do hábito” – Cícero.

Um pouco de cibernética
O cérebro humano tem uma característica de retroalimentação: as pessoas mais
inteligentes tendem a se tornar cada vez mais inteligentes e as pessoas menos inteligentes,
vão, com o tempo, se tornando cada vez menos inteligentes.
Isso acontece porque quanto mais inteligente você for (causa), mais curiosidade
terá, mais interesse terá em aprender, aceitar desafios e etc. (efeitos). Todos
esses efeitos tendem a aumentar a causa, que por sua vez, aumentará os
efeitos, e assim sucessivamente.
Por outro lado, quanto menos inteligente uma pessoa for, menos interesse ela
terá por atividades que estimulem o raciocínio, mais preguiça mental ela terá,
mais tempo ela passará na frente de uma TV, consequentemente reduzindo
sua inteligência e incentivando os efeitos negativos.
Independente da situação em que se está, como alguém inteligente retroalimentando sua
própria capacidade mental, alguém estagnado ou alguém diminuindo sua inteligência,
depende basicamente de seu próprio esforço para conseguir aumentar sua inteligência em
um ciclo eterno.

E agora, uma provinha


"Um professor de história chegou para o professor de matemática e disse:
- Tenho 3 filhas. Qual é a idade de cada uma?
- Faltam dados - respondeu o matemático.
No intuito de dar mais informações, o professor de história completou:
- Multiplicando a idade das 3, o resultado dá 36!
- Ainda faltam dados - retrucou o matemático.
- Por coincidência, somando suas idades, o resultado é igual ao número daquela casa -
completou o pai das três meninas misteriosas.
O professor de matemática olhou na direção apontada, sacudiu a cabeça e insistiu.
- Ainda faltam dados!
Então, num lance de inspiração, o professor de história afirmou:
- A mais velha toca piano!
- Ah! Bom! Agora dá para resolver - disse com um sorriso o matemático."

Respostas:
2x2=4
4 x 9 = 36
Idades respectivas = 2, 2 e 9 anos.
Número da casa 2 + 2 + 9 = 13
Respostas:

1. D
2. C
3. C
4. B
5. C

Referências
The Computational Brain - Patricia S. Churchland, Terrence J. Sejnowski
(Amazon)
O Pensamento Artificial: Introdução à Cibernética - Pierre de Latil (Amazon)
Neural Networks: A Comprehensive Foundation - Simon Haykin (Amazon)
In the Palaces of Memory: How We Build the Worlds Inside Our Heads -
George Johnson (Amazon)
The Making of Memory: From Molecules to Mind - Steve Rose (Amazon)
Introdução à Cibernética - W. Ross Ashby (Amazon)

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