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Sumário
NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2
INTRODUÇÃO................................................................................................. 3
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 32
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
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trabalho do neuropsicólogo, portanto, consiste em avaliar e reabilitar pessoas com
alteração de qualquer função cognitiva. A deterioração cognitiva está associada à
várias causas, como:
- Envelhecimento.
- Transtornos psíquicos.
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HISTÓRIA DA NEUROPSICOLOGIA
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de detectar áreas e funções anatômicas ou cognitivas afetadas para serem
canalizadas em um programa de reabilitação neuropsicológica.
Período pré-clássico;
Período clássico
Período moderno
Período contemporâneo
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de inúmeras controvérsias entre elas sobre a localização do alama principal. (VER-
DEJO, 2010)
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Em meados do século XIX, o antropólogo francês Pierre Paul Broca (1824-
1880) tornou-se famoso por declarar em 1861 a localização do centro da língua,
conhecida hoje como “área de Broca” e localizado no terceiro giro frontal do
hemisfério esquerdo. Essa descoberta foi vital para estabelecer a classificação de
uma das síndromes neuropsicológicas por excelência: a afasia. Na afasia de Broca,
a fluência expressiva é alterada, mas a compreensão permanece preservada.
(VERDEJO, 2010)
Esse mesmo autor descreveu, pela primeira vez, a encefalopatia que leva seu
nome (síndrome de Korsakoff), devido a um déficit de tiamina, que caracteriza-se por
uma síndrome confusional e amnésia. Um precursor das ideias de Broca foi Franz
Joseph Gall (1758-1828), criador da frenologia, em 1802. A frenologia considerou que
havia funções mentais com uma localização diferenciada no cérebro. Embora essa
disciplina seja, atualmente, considerada uma pseudociência, por- que sua
classificação e localização das funções mentais não foi baseado em nenhuma
evidência científica, o boom que o século XIX viveu, abriu o caminho para as teorias
de Broca. O debate entre localizacionismo e funcionalismo é demonstrado.
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localizar as funções cerebrais com precisão, já que as diferentes estruturas cerebrais
interagiam umas com as outras, criando sistemas funcionais.
NEUROPSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
INFANTIL
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No âmbito da saúde mental das crianças, as contribuições a neuropsicologia
infantil e neuropsicologia do desenvolvimento têm sido cruciais para uma abordagem
integrada para doenças complexas, como autismo, síndrome de Asperger ou
síndrome de Rett, e seus instrumentos de avaliação tem sido amplamente utilizados
no diagnóstico de desordens psicomotoras, da linguagem, das funções executivas e
das incapacidades cognitivas, entre outras. No entanto, é importante notar que a
ênfase na infância, especialmente na identificação precoce de alterações no
desenvolvimento, deve-se, entre outros fatores, à descoberta do cientista Kennard.
(VAKIL, 2012)
É bem verdade que a etiologia das lesões cerebrais na infância é muito variada
e pode ser classificada de acordo com vários indicadores; no momento em que eles
ocorrem, eles podem ser, de acordo com Vakil (2012):
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Evidentemente, os testes e outros instrumentos de diagnóstico
neuropsicológico do desenvolvimento infantil, ligarão as informações aos processos
de identificação e avaliação para fins de diagnóstico. Vakil (2012) destaca que foram
classificadas as principais causas de lesão cerebral por tipo de dano: trauma, vascular
(hemorragia), doenças infecciosas (meningite, toxoplasmose), distúrbios metabólicos
(galactosemia) ou neurotóxicos. Esses autores destacam a importância da
plasticidade cerebral e da maturidade neuropsicológica na infância para avaliar
sequelas e recuperação após a lesão.
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O conceito de sistema funcional refere-se ao fato de que uma função ou
processo psicológico não é responsável pela região específica do cérebro ou grupo
neuronal, mas o resultado de ligações integradas, situadas em diferentes níveis
dimensionais do sistema nervoso central. Luria substitui o conceito de função
(localizador) pelo conceito e sistema funcional. Como visto aqui, o fenômeno é
suficientemente complexo e, portanto, os transtornos do desenvolvimento neurológico
são as lesões cerebrais, que são expressas como desordens neuropsiquiátricas, cuja
origem estaria relacionada a ambos com os períodos de desenvolvimento intrauterino
e com o período sensível pós-parto. (VAKIL, 2012)
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das funções cognitivas e comportamentais, de acordo com a idade cronológica do
sujeito, destacando as mudanças durante o desenvolvimento e, especialmente, na
infância. A neuropsicologia do desenvolvimento na infância inclui o estudo do cérebro
em desenvolvimento e os efeitos comportamentais em casos de lesão cerebral, bem
como o desenvolvimento normal em relação a mais rápidas mudanças evolucionárias
na infância e na vida adulta.
Os fatores de risco têm sido vistos como causais, mas, mais do que isso, têm
contribuído para um processo dinâmico e interativo ao longo do tempo. Desde a
abordagem inicial até o estudo do neurodesenvolvimento de lesões cerebrais na
infância, é pertinente abordar algumas diretrizes para avaliação e intervenção precoce
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de transtornos de origem neuropsicológica nos primeiros anos de vida. (TIRAPU,
2007)
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realização de monitoramento para determinar a evolução e as consequências ao
longo do desenvolvimento de uma lesão cerebral.
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invariantes de alguns distúrbios do desenvolvimento ou sua variabilidade
interindividual. (TIRAPU, 2007)
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3. A avaliação inclui informação qualitativa e quantitativa; a análise de
dados requer sólidos fundamentos teóricos e complementares, com alta capacidade
de observação sistemática.
FUNÇÕES NEUROPSICOLÓGICAS
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Memória: Os psicólogos usam a palavra memória para referirem-se aos vários
processos e estruturas envolvidas no armazena- mento de experiências e como
recuperá-las novamente. A memória é a função envolvida em reviver experiências
passadas. É a persistência do passado. Consideram os processos e estruturas
envolvidas no armazenamento de experiências e recuperam-nas novamente.
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individual, isto é, de cada pessoa. A função é produzir informações sensíveis e
construir representações mais gerais e abstratas simbolizando e substituindo objetos
e permitindo a sua gestão mental, a fim de encontrar uma resolução que excede
conflitos ou contradições presentes nos problemas. (SERAFINI, 2008)
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pesquisadores primeiro examinaram eventos externos e características de
demonstração gráfica de pessoas felizes. (SERAFINI, 2008)
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Por que achamos tão difícil lembrar de algo que aconteceu há alguns meses,
mas podemos nos lembrar em detalhes de algum outro evento que aconteceu 10, 20
ou até 30 anos atrás? Como funciona a memória e o que a faz falhar? (SERAFINI,
2008)
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trabalham juntas para explicar o efeito da posição serial, o fato de que quando as
pessoas recebem uma lista de itens a serem lembrados, tendem a lembrar o primeiro
e o último elementos da lista. (SERAFINI, 2008)
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quando referirmo-nos à memória e à aprendizagem é que “as informações derivadas
da aprendizagem formal e informal e da experiência social comum, constituem o seu
conteúdo” (o da memória).
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A pesquisa mais importante, sem dúvida, está nas disciplinas integradas para
prevenir a doença e promover a saúde de todas as pessoas sempre com um olhar a
partir de uma bioética. Para concluir, é importante aceitar que a investigação futura
no campo da memória pode nos surpreender, pois diferentes disciplinas responsáveis
por estudar o comportamento humano podem contribuir para a compreensão da
memória. A memória contínua é um campo excitante de pesquisa em humanos e
animais, portanto, será o assunto de múltiplas pesquisas atuais e futuras.
NEUROPSICOLOGIA NA VELHICE
A atenção seletiva serve como filtro e está entre as mais básicas, sendo
essencial para o aprendizado. As diferenças no nível de implementação entre
diferentes idades dependem da natureza da tarefa, quando se trata de escolher a
informação relevante em um contexto, então aparecem as diferenças de idade, o que
prejudica os idosos. O mesmo não ocorre quando a tarefa é simples.
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recentemente, assumiam que os idosos também eram menos precisos. (RAMOS,
2014)
Os idosos precisam de mais tempo para tomar decisões de atenção, mas com
tempo de preparação adequado, muitas diferenças de idade desaparecem. Um
processo psíquico muito associado ao pro- cesso de atenção é a memória. A memória
constitui o processo psíquico que funciona como um indicador tradicional do
envelhecimento. Isso é reconhecido tanto pelos cientistas quanto pelo conhecimento
popular.
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Não podemos afirmar que a memória das pessoas piora com a idade, nem que
o esquecimento é uma consequência inevitável do envelhecimento. Além disso, as
pequenas perdas que ocorrem na fase adulta são facilmente compensadas pelo uso
de outras estratégias cognitivas, como: prestar mais atenção inicial ao material. As
três estruturas de memória são afetadas de maneira diferente; a memória sensorial e
a memória de curto prazo não sofrem alterações significativas. No entanto, na
memória de longo prazo dos idosos que não estão doentes, há uma perda que parece
não estar tanto na capacidade de armazenar informações, como na capacidade de
recuperá-las.
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Após esse tempo, a informação decai nessa fase, portanto, para usá-lo deve ser
processado em um nível mais profundo.
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Graças à sua existência, retemos em nossa mente certos materiais (números
de telefone, nomes etc.), se continuarmos repetindo o material, não o perdemos. Se
a informação apresentada não for transferida para a memória de longo prazo, ela será
perdida assim que a atenção for eliminada. (RAMOS, 2014)
Alguns conteúdos típicos desse tipo de memória têm a ver com memórias
autobiográficas e com memória retrospectiva e prospectiva. De uma perspectiva
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ecológica, a memória também foi estudada. Esse é um campo relativa- mente novo e
áreas como: memória para eventos significativos e materiais, e metamemória, são
diferenciadas. A última refere-se ao quanto sabemos sobre as habilidades
mnemônicas e sobre as estratégias que podem ser aplicadas. Sabendo que é muito
importante, uma vez que a confiança nas próprias habilidades influencia a quantidade
de preparação ou o esforço para lidar com as tarefas diárias. (NORONHA, 2010, p.
45)
Além dos fatores mencionados até o momento, há muitos outros que podem
levar à enorme variabilidade de resultados encontrados entre os idosos em tarefas de
memória. Entre eles estão: familiaridade, experiência, saúde, diferenças individuais,
motivação, cautela e estrutura social.
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juventude está bem acima do nível de sobrevivência. Não se pode dizer que os idosos
tenham uma memória fraca, mas que os jovens têm uma excelente memória.
Como vimos até agora, os processos cognitivos dos idosos são diferentes do
que eram na juventude, e da mesma forma que o pro- cesso cognitivo mudou (atenção
e memória), o mesmo acontece com o aprendizado: serão vistas algumas ideias
sobre o papel da aprendizagem no sistema de processamento de informação humana
e nas explicações que foram oferecidas ao declínio encontrado com a idade.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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