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Inicialmente, as ideias sobre o cérebro (em sentido amplo, como mente, órgão
e sistema) partem, especialmente, de estudiosos do Séc XIX conhecidos como
“frenologistas”, dentre eles Gall, que indicaram a existência de diferentes
funções cerebrais, de processos mais básicos aos mais elaborados, e que
indicavam que a maior utilização de uma função específica (por exemplo,
motora) levava ao maior crescimento da área cerebral correspondente.
Interessante exemplo dessa escola aparece no filme “O enigma de Kaspar
Hauser”, onde a autópsia do cérebro do excêntrico protagonista revela uma
área mais avantajada. Após estudos que refutavam ou corroboravam essa visão
localizacionista, temos a descoberta de Paul Broca acerca de um paciente
lesionado na região do lobo frontal esquerdo que podia entender linguagem,
mas não conseguia falar. No fim do séc XIX, cientistas como Cajal e Golgi
reconheceram, por técnicas de coloração cerebral, a existência de neurônios,
mas divergindo sobre sua natureza – se autônoma ou dependente
(posteriormente, descobriu-se ser autônoma).
Na primeira metade do século XX, Wilder Penfield estudou pacientes com
epilepsia e, através de cirurgias com pacientes acordados, como vimos em aula,
estimulava o córtex para mapear as funções cerebrais, possibilitando evolução
nos estudos sobre a mente através do cérebro.