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Curso Intensivo

“Avaliação Neuropsicológica”

Manual do Formando
Módulo I

Avaliação Neuropsicológica: Conceitos Básicos

Formadora

Manuela Páris
manelaparis_19@live.com.pt
facebook.com/mparisneuropsic

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Índice

I. Objetivos ............................................................................................................... 3

II. Contextualização Histórica da Neuropsicologia ................................................... 4

III. Neuropsicologia: definição................................................................................ 7

IV. Conceitos Básicos em Neuropsicologia............................................................. 8

a) Sistema Nervoso ............................................................................................ 9

b) Encéfalo ......................................................................................................... 9

c) Córtex Cerebral e suas divisões....................................................................... 10

d) Áreas Cerebrais e Funções Associadas ........................................................ 12

 Lobo Frontal ................................................................................................ 13

 Lobo Temporal............................................................................................. 15

 Lobo Parietal ................................................................................................ 16

 Lobo Ocipital ................................................................................................ 17

V. Bibliografia ......................................................................................................... 18

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I. Objetivos

No final deste modulo pretende-se que os formandos:

 conheçam a evolução histórica da neuropsicologia dentro do campo das


neurociências;
 saibam definir o conceito de Neuropsicologia;
 conheçam os conceitos básicos subjacentes à prática da neuropsicologia,
nomeadamente, o sistema nervoso e as suas divisões, constituição do
encéfalo, divisões do córtex cerebral e áreas cerebrais e funções a si
relacionadas.

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II. Contextualização Histórica da Neuropsicologia

Pode-se considerar a Neuropsicologia como uma ciência do século XX, que


surge da junção da neurologia com a psicologia. O desenvolvimento desta área
caminhou lado a lado com o estudo do cérebro, tendo por base a busca da
compreensão relacional sobre o organismo e os processos mentais. Por
consequência destes relatos remotos, atualmente esta ciência pretende
compreender de que forma o sistema nervoso regula as nossas funções cognitivas,
comportamentais, motivacionais e emocionais (Cosenza, Fuentes & Malloy-Diniz,
2008).

O século XIX ficou marcado pela descoberta de que o córtex cerebral se


dividia em áreas anatomicamente definidas e que diferentes funções mentais
estavam alojadas em partes distintas do córtex. Ainda neste século, os frenologistas
liderados pelo médico e neuroanatomista austríaco Franz Joseph Gall e por
Spurzheim apresentaram a teoria da localização das funções mentais no cérebro.
Desenvolveram o método da “cranioscopia” que assentava na ideia de que a
personalidade e desenvolvimento das capacidades mentais e morais teriam base na
forma externa do crânio (Caldas, 2010; Siksou, 2008). Inicialmente, Gall apresentou
a existência de 27 “faculdades afetivas e intelectuais”, como por exemplo, a
benevolência, a agressividade, o sentido da linguagem e o amor parental. Mais
tarde, este número foi revisto e foram acrescentadas outras. Segundo Gall, quando
se dava o desenvolvimento de uma determinada “faculdade” a consequência era
uma hipertrofia na zona cortical correspondente, que por sua vez exercia pressão
no crânio produzindo uma pequena saliência óssea. As funções pouco
desenvolvidas, ao contrário do que acontecia anteriormente, faziam com que
surgisse uma depressão na superfície do crânio. Neste sentido, surgiram os mapas
frenológicos. Gall foi responsável pelo estabelecimento da função a partir do
sintoma, ou seja, se a lesão de uma determinada região cerebral resultava na
perturbação de um determinado comportamento, então isso dever-se-ia ao facto de
essa atitude estar sediada nessa região específica (Benton, 2000; Glozman, 2013).

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O fisiologista experimental Pierre Flourens questionou a visão localizacionista
de Gall e tornou-se na voz ativa de todos aqueles que não concordavam com a ideia
de que funções específicas se localizavam em zonas circunscritas do cérebro.
Desenvolveu a ideia de recuperação de funções (plasticidade neuronal), usou
modelos aninais de lesões cerebrais e concebeu o conceito de córtex cerebral como
responsável pela vontade, razão e inteligência (Kristensen, Almeida & Gomes, 2001).

Com o avanço dos tempos científicos, o estudo de pacientes com


comprometimentos decorrentes de lesão cerebral adquiriu grande importância. Em
1861, Paul Broca descobriu o primeiro centro da linguagem – a área de Broca – a
partir do famoso caso Leborgne (“tam”). Broca acompanhou o caso de um homem
que, por consequência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), era capaz de
entender a linguagem, mas não conseguia falar, proferindo apenas “tam, tam,
tam…” (Caldas, 2010; Rufo-Campos, 2006). Assim, foi estabelecida a sede da
linguagem articulada – a parte posterior da terceira circunvolução frontal do
hemisfério esquerdo. Broca deu o nome de afemia ao distúrbio descoberto por si.
Atualmente, este conceito é aceite pela comunidade científica como “afasia”
(Benton, 2000; Glozman, 2013).

O neurologista Carl Wernicke, em 1876, fez referência a uma vítima de


acidente vascular cerebral que conseguia falar quase de forma normal, mas o que
dizia não fazia sentido. Este paciente não compreendia também a linguagem escrita
ou falada. Neste caso, a área lesionada era uma região mais posterior do hemisfério
esquerdo, na área e ao seu redor, onde os lobos parietal e temporal se encontram –
Afasia Sensorial é o nome dado a esta perturbação (Kristensen, Almeida & Gomes,
2001; Siksou, 2008). É a este autor que se deve o desenvolvimento do primeiro
modelo científico do processamento da linguagem, que defendia que a área de
Broca seria responsável pela programação motora da linguagem e a área de
Wernick pela compreensão da mesma (Benton, 2000; Glozman, 2013).

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Logo em seguida, os fisiologistas alemães Gustav Fritsch e Eduard Hitzig
confirmaram a localização de funções através da eletrofisiologia – estimulação
elétrica cerebral (Taylor & Gross, 2003).

O termo Neuropsicologia é introduzido por William Osler, em 1913, numa


conferência nos Estados Unidos da América. Depois da Segunda Guerra Mundial, em
1949, Hebb dissemina o termo neuropsicologia na publicação da obra The
Organization of Behaviour: a Neuropsychological Theory. Em 1963, o primeiro número
da Neuropsychologia define a neuropsicologia como uma área da neurologia, de
interesse comum para neurologistas, psiquiatras, psicólogos e neurofisiologistas
(Kristensen, Almeida & Gomes, 2001; Siksou, 2008).

Nos anos 60 e 70 houve grande desenvolvimento científico da


neuropsicologia. Em 1996 a APA reconhece formalmente a Neuropsicologia como
área de especialização (Siksou, 2008).

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III. Neuropsicologia: definição

As patologias verificadas em humanos têm fornecido informações relevantes


sobre a relação cérebro-comportamento e as observações feitas na consequência
de disfunções neurológicas contribuíram para a compreensão dos aspetos
cognitivos.

Luria definiu a Neuropsicologia como "a ciência da organização cerebral dos


processos mentais humanos", que tem "como objetivo específico e peculiar
investigar o papel dos sistemas cerebrais individuais nas formas complexas de
atividades mentais" (Luria, 1981). Por outras palavras, a Neuropsicologia é a ciência
que estuda a expressão comportamental das disfunções cerebrais, pelo que se trata
de uma especialidade que aborda as relações entre funções cerebrais e
comportamento (Lezak, 1995).

A Neuropsicologia investiga a relação entre a cognição, o comportamento


humano e a atividade do sistema nervoso em condições preservadas ou alteradas,
permitindo identificar, mensurar e descrever alterações comportamentais inerentes
à disfunção cerebral. Como preocupação principal tem a investigação de défices
cognitivos e os seus efeitos no quotidiano dos pacientes (Hebben & Milberg, 2009).

São vários os profissionais que beneficiam dos contributos da Neuropsicologia


e da Avaliação Neuropsicológica. Pode-se citar professores, psicólogos, médicos,
psiquiatras, neurologistas, entre outros. A relevância máxima está na capacidade
para identificar a existência ou não de algum défice cognitivo, e em caso afirmativo,
detetá-lo o mais precocemente possível.
A Neuropsicologia não se cinge apenas ao estabelecimento de um
diagnóstico, mas contribui largamente para o tratamento, quer seja em pacientes
com patologias do foro neurológico, quer seja em casos de dificuldades de
aprendizagem, problemas psiquiátricos, entre outros. É fulcral para traçar planos de

7
intervenção/estimulação cognitiva, reabilitação, orientação pós-cirurgias, etc.
(Hebben & Milberg, 2009; Freitas & Cardoso, 2015).

IV. Conceitos Básicos em Neuropsicologia


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a) Sistema Nervoso

O Sistema Nervoso (SN) é formado, basicamente, por células especializadas


que têm a função de receber estímulos sensoriais e enviá-los para órgãos efetores
(musculares e glandulares). O SN é dividido em duas partes principais: Sistema
Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Periférico (SNP).

O SNC é composto pelo encéfalo e pela medula espinhal, que são os principais
centros de integração das informações neuronais. Estas duas estruturas são
revestidas por membranas – meninges – e estão em suspensão no líquido
cefalorraquidiano.

O SNP é constituído pelos nervos cranianos e espinhais e pelos gânglios


associados (Ekman, 2007; Almeida, 2010; Snell, 2003). De seguida, encontra-se um
diagrama representativo das divisões do SN:

Cérebro

Encéfalo Cerebelo Mesencéfalo


Sistema Nervoso
Central
Medula Espinhal Tronco Cerebral Ponte

Espinais Bulbo

Nervos
Sistema Nervoso
Cranianos
Periférico Terminações
Nervosas e
Gânglios

b) Encéfalo

9
O encéfalo humano é composto por mais de 80 biliões de neurónios que
quando estão em atividade plena gastam cerca de 20% do oxigénio do nosso corpo
e libertam energia semelhante a uma pequena lâmpada (Corrêa, 2011). Podemos
dividir a constituição do encéfalo em 4 partes principais: (1) tronco cerebral
(constituído pela ponte, bulbo raquidiano e mesencéfalo), (2) cerebelo, (3)
diencéfalo (tálamo e hipotálamo) e (4) cérebro ou córtex cerebral (Ekman, 2007;
Almeida, 2010; Snell, 2003).

(disponível em: www.coladaweb.com/biologia/corpo-humano/encefalo)

c) Córtex Cerebral e suas divisões

Conhecido como a parte mais “recente” do SNC. Nos adultos, pesa em média
cerca de 1,3 kg. A camada mais superficial do córtex cerebral é constituída pela
substância cinzenta e a parte por baixo do córtex é formada pela substância branca
(composta por feixes nervosos que conduzem a informação que se dirige a ele ou
se origina a partir dele). O córtex desempenha funções altamente diversificadas
sendo, portanto, as células que o constituem também elas especializadas. As

10
diferentes camadas do córtex são compostas por diferentes tipos de neurónios
(Ekman, 2007; Almeida, 2010; Snell, 2003).

Esta estrutura não é uniforme e a sua superfície possui saliências (giros) e


depressões (sulcos). Longitudinalmente, o córtex é dividido pela fenda inter-
hemisférica, originando 2 hemisfério – direito e esquerdo. Em 98% dos humanos, o
hemisfério dominante é o esquerdo. Cada hemisfério é responsável por diferentes
funções, ou seja, o hemisfério direito é responsável pelos relacionamentos não-
verbais, pela intuição, criatividade, afetividade, emoções e características artísticas;
o hemisfério esquerdo prende-se às componentes racionais, lógicas e matemáticas
(Ekman, 2007; Almeida, 2010; Snell, 2003). Estes dois hemisférios encontram-se
interligados entre si pelo corpo caloso, situado na parte inferior da fissura inter-
hemisférica (Chiras, 2008).

Para além desta divisão hemisférica, existe a divisão do córtex cerebral em 4


lobos: frontal, temporal, parietal e occipital (Ekman, 2007; Almeida, 2010; Snell,
2003; Fuentes, Malloy-Diniz, Camargo & Cosenza, 2014).

Figura 1: Divisão do córtex em 4 lobos distintos.

(https://anatomyinfo.com/temporal-lobe/)

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Figura 2: diferenciação hemisférica – funções.

d) Áreas Cerebrais e Funções Associadas

Cada vez mais se considera que o sistema nervoso funciona segundo um


sistema de redes neuronais muito complexas e interligadas, mas todos os livros de
apoio ainda utilizam o esquema de Brodmann com as respetivas áreas funcionais ao
descreverem os lobos cerebrais. Brodmann identificou quase 50 áreas. Estas áreas
formam o mapa do córtex cerebral, de acordo com as suas caraterísticas
citoarquitetónicas. (Almeida, 2010; Snell, 2003; Fuentes, Malloy-Diniz, Camargo &
Cosenza, 2014). De seguida serão apresentadas algumas áreas de acordo com a sua
localização nos lobos cerebrais e as respetivas funções:

12
 Lobo Frontal:

13
Localizado na parte mais anterior do cérebro, é delimitado pelas fissuras de
Sylvius e Rolando e representa cerca de um terço de todo o córtex. Pode ser
dividido de vários modos:
 3 áreas genéricas principais: dorsolateral, medial e basilar-orbital;
 áreas funcionais específicas:
o área motora-primária (área 4),
o áreas pré-motora (área 6 e parte posterior da área 8),
o área de Broca (áreas 44 e 45),
o campo ocular frontal (área 8),
o córtex pré-frontal que, por sua vez, pode ser subdividido em
dorso-lateral, medial e orbital.

Resumindo, o lobo frontal estabelece ligações diretas com todas as funções


superiores e com os aspetos do comportamento humano. Envolve as funções
motora e psicomotora, a capacidade de escrita, memória imediata, organização,
planeamento e flexibilidade mental (todas as funções executivas, portanto),
julgamento sensorial, auto-controlo e auto-regulação e movimentos voluntários do
corpo (Stuss & Benson, 1984).

Área de
Área Funcional Função
Brodmann

Córtex motor primário - Controlo de movimentos voluntário específicos,


4 (ou área motora simples ou isolados (movimentos dos membros,
primária) mãos, pés, dedos e movimentos faciais)

- Execução de movimentos que envolvem


coordenação de vários músculos funcionalmente
6 e parte
Córtex pré-motor (ou relacionados, bem como a sua seleção e aplicação
posterior
área pré-motora) em diferentes situações.
da 8
- Nesta área converge informação sensório-
motora, visuoespacial e límbica.

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- Responsável pela produção do movimento
8 Campo ocular frontal
conjugado dos olhos.
Córtex associativo pré- - Pensamento, cognição, planeamento do
9,10,11 e 12
frontal movimento.
- Localizada na 3ª circunvolução frontal inferior
esquerda.
- É onde se encontram os programas para a
44 e 45 Área de Broca coordenação da fala que permitem o controlo dos
movimentos executados pelos músculos da cara,
língua, mandíbula e laringe, para a produção de
sons.
- Pensamento, cognição, planificação do
Córtex associativo pré-
45, 46 e 47 comportamento, aspetos de controle do
frontal
movimento ocular.

(Pandya & Yeterian, 1988; Junqué & Barroso 2001)

o Córtex Pré-frontal:
- Preenche cerca de um quarto do córtex cerebral;
- Também designado por córtex associativo frontal:
- Permite o controlo, organização e coordenação de diversas funções cognitivas,
respostas emocionais e comportamentos, mediante um conjunto de funções de
auto-regulação ou auto-controlo – as chamadas funções executivas (Tirapu-
Ustárroz, et al., 2008; Fuentes, Malloy-Diniz, Camargo & Cosenza, 2014).

 Lobo Temporal:

Considerado “polissensorial”, uma vez que integra informação sensorial


proveniente das vias neuronais auditivas, sensitivas, visuais e límbicas. De forma

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simplista, está relacionado com a formação de memórias1 (dependente da atuação
do hipocampo), perceção auditiva e interpretação de imagens.

Área de Brodmann Área Funcional Função

- Audição, palavra, memória auditiva


Córtex auditivo de ordem
22 e interpretativa – análise léxico-
superior – Área de Wernicke
semântica.
23, 24, 25, 26, 27, 29,
Córtex associativo límbico - Emoções.
30, 31, 32, 33
28, 34, 35, 36, 38 Córtex olfativo primário - Olfato; emoções.

- Perceção, visão, leitura, palavra


41 Córtex auditivo primário
falada
42 Córtex auditivo secundário - Audição.

(Chou et al., 2006; Amthor, 2016)

 Lobo Parietal:

No Lobo Parietal estão concentradas as seguintes funções: informações táteis,


somatognosia (imagem do corpo), gnosia digital, reconhecimento tátil de formas e
objetos (estereognosia, agrafestesia), orientação direito-esquerdo, leitura,
programação grafomotora, programação da praxis, orientação espacial e
integração somatossensorial (Amthor, 2016).

1
Memórias declarativas: diz respeito a factos e eventos, como memeorizar nomes ou textos; Memórias
relacionadas com a orientação espacial: memorizar caminhos ou rotas (capacidade muito desenvolvida
nos Taxistas).

16
Área de
Área Funcional Função
Brodmann
1,2, 3 Córtex sensitivo primário Tato
5 Córtex sensitivo somático terciário Estereognosia

7 Área associativa parietal posterior Visuo-motora; perceção


Córtex associativo parieto- Perceção, visão, leitura, palavra
39
temporo-occipital escrita

 Lobo Ocipital:

As principais funções ligadas diretamente ao Lobo Occipital são a integração


da informação visual, perceção do movimento, rotação e perseguição visual,
posicionamento e relação espacial e perceção da velocidade (Amthor, 2016).

Área de
Área Funcional Função
Brodmann
17 Córtex visual primário Visão

18 Córtex visual secundário Visão; profundidade


Visão, cor, movimento e
19 Córtex visual terciário
profundidade

17
V. Bibliografia

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