Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SALIVARES
Prof. Me. Allysson Soares
Glândulas Salivares Normais
Glândulas Salivares
•Glândulas exócrinas localizadas na boca responsáveis
pela produção de saliva
Glândulas Salivares
•Desenvolvimento
Glândulas Salivares
•Desenvolvimento
Glândulas Salivares
Glândulas Salivares
•Adenômero: unidade funcional das glândulas salivares
Glândulas Salivares
•Parênquima:
Unidades secretores e
ductos
•Estroma:
Tecido conjuntivo
Glândulas Salivares
•Parênquima
Glândulas Salivares
•Parênquima:
Células das unidades secretoras
1. Serosas
2. Mucosas
3. Mioepiteliais
Glândulas Salivares
Células Serosas:
•Secretam proteínas
•Pequena quantidade de um componente glicoprotéico
Glândulas Salivares
Células Serosas:
•Piramidais, com o ápice voltado para o lúmen
•Núcleo esférico e localizado no terço basal
•Unidades secretoras se arranjam em forma esférica
Glândulas Salivares
Células Serosas:
•Células basofílicas
Glândulas Salivares
Células Serosas:
Síntese, armazenamento e secreção de proteínas
•Lisossomos
•Parênquima:
Unidades secretores e
ductos
•Estroma:
Tecido conjuntivo
Glândulas Salivares
Estroma:
•Tecido conjuntivo rico em vasos sanguíneos, linfáticos e nervos
•Células: fibroblastos e células inflamatórias
•Matriz extracelular: colágeno tipo I e substância fundamental
formada por proteoglicanos e glicoproteínas
Glândulas Salivares
Estroma:
•Nas glândulas maiores divide o parênquima em lóbulos
Glândulas Salivares
Estroma:
Suprimento vascular:
•Extensa rede vascular
•Artérias penetram na glândula e
ramificam-se em arteríolas
•Ampla rede capilar em torno dos
ductos estriados
•Retorno venoso ocorre pelas
vênulas que convergem em veias
maiores
Glândulas Salivares
Estroma:
Suprimento nervoso:
•O fluxo salivar é controlado
pelo sistema nervoso
simpático e parassimpático
•Nervos penetram na
glândula e subdividem-se em
plexos terminais
Glândulas Salivares
Estroma:
Suprimento nervoso:
A inervação final é constituída por
2 tipos morfológicos:
1. Epilemal: os axônios se
aproximam da célula-alvo, mas
permanecem no conjuntivo.
Os axônios ficam separados da
célula-alvo pela lâmina basal
2. Hipolemal: os axônios
penetram a lâmina basal e
transitam entre as célula-alvo
Glândulas Salivares
Estroma:
Suprimento nervoso:
•Nas unidades secretoras
ocorrem os 2 tipos de inervação
•No sistema de ductos ocorre
exclusivamente o epilemal
Glândulas Salivares
Estroma:
Suprimento nervoso:
•O reflexo para secreção salivar é
mediado por quimiorreceptores
dos botões gustativos e
mecanorreceptores do ligamento
periodontal
Glândulas Salivares
Glândulas Salivares Maiores:
Glândulas Salivares
Parótida:
Localização:
1. Anterior ao meato acústico
externo
2. Abaixo do arco zigomático
3. Lateral e posterior ao ramo da
mandíbula e ao mm masseter
Glândulas Salivares
Parótida:
Estreita relação com:
1. Nervo facial
2. Artéria carótida externa
3. Veia maxilar
4. Vários nódulos linfáticos
Glândulas Salivares
Parótida:
•O ducto excretor abre-se na cavidade oral na altura do
segundo molar superior (Ducto de Stenon)
Glândulas Salivares
Parótida:
•Unidades secretoras constituídas por células serosas
•Ductos intercalares alongados
•Ductos estriados desenvolvidos
Glândulas Salivares
Submandibular:
Localização:
1. Região submamdibular, próxima ao ângulo da mandibula
Glândulas Salivares
Submandibular:
Estreita relação com:
1. MM milo-hiodeo
2. MM pterigóideo medial
3. Artéria e veia faciais
Glândulas Salivares
Submandibular:
•O ducto excretor abre-se no assoalho da cavidade oral ao lado
de freio lingual (Ducto de Wharton)
Glândulas Salivares
Submandibular:
•Glândula mista: 75 a 80% das unidades secretoras é de células
serosas e 20 a 25% de células mucosas
•Ductos intercalares são mais curtos que os da parótida
•Ductos estriados mais longos e ramificados
Glândulas Salivares
Sublingual:
•Conjunto de glândulas próximas ligadas por um estroma comum
Localização:
1. Mucosa de assoalho de boca
2. Sobre o mm milo-hioide
Glândulas Salivares
Sublingual:
•Vários ductos excretores terminais que abrem-se ao lado do freio
lingual próximo ao ducto da submandibular
Glândulas Salivares
Sublingual:
•Predominantemente mucosa
•Possui semiluas serosas
•Ductos intercalares e estriados são curtos
Glândulas Salivares
Glândulas Salivares Menores:
•Numerosas e pequenas glândulas
caracterizadas por não terem uma
cápsula definida
Localização:
1. Mucosa e submucosa que
recobre a cavidade oral
2. Exceção da gengiva e porção
anterior do palato
Glândulas Salivares
Glândulas Salivares Menores:
•Maioria unidades secretoras mucosas
•Algumas semiluas
•Ductos curtos que se abrem na cavidade oral
Glândulas Salivares
Glândulas Salivares Menores:
Macroscopicamente:
duros aumentos de volume, arredondada, oval ou
cilíndrica.
Amarelada,branca,marrom-amarelada
Submandibulares maiores que os de parótida ou
glândulas menores
Solitários, ocasionalmente dois ou mais
podem ser encontrados.
SIALOLITÍASE
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS
gerando
diminuição Após uma
do fluxo semana Glândulas remanescentes
salivar radioterapia desenvolvem uma
hiperplasia na tentativa
começam as
de manter função
mudanças
Xerostomia
Problema relatado em 25% dos idosos
Xerostomia
No passado a
No passado a XEROSTOMIA era HOJEé éassociado
HOJE ao
associada ao
XEROSTOMIA era atribuído usode
demedicações
medicações
atribuída às possíveis uso
as possíveisdo
consequências consequências
envelhecimento
do envelhecimento
Medicações
Medicaçõesassociadas
associadas àaXerostomia
Xerostomia
Classe da droga ALGUNS EXEMPLOS
Difenidramina
AGENTES ANTI-HISTAMÍNICOS
Clorfeniramina
AGENTES
Pseudoefedrina
DESCONGESTIONANTES
Amitriptilina
AGENTES ANTIDEPRESSIVOS Citalopram
Reserpina
AGENTES ANTI-HIPERTENSIVOS Metildopa
Características Clínicas
Características Clínicas
Características Clínicas
Xerostomia
Características Clínicas
Característcas Clínicas
Achados clínicos
Alguns pacientes com queixa de boca
seca
=
apresentam fluxo salivar normal
Bloqueio do ducto:
Sialolitíase
Estreitamentos congênitos;
Compressão pela presença de tumor adjacente
Diminuição do fluxo salivar:
Desidratação;
Medicações.
Caxumba cirúrgica:
Cirurgia (principalmente cirurgia abdominal);
Paciente mantido sem alimentação e ingestão
de fluidos;
Atropina.
Staphylococcus
aureus;
Estreptococos;
Outros organismos.
Causas não
infecciosas:
Síndrome de
Sjögren;
Sarcoidose;
Radioterapia;
Diversos alérgenos.
Mais comum na
glândula
parótida;
Bilateral em 10%
a 25% dos casos;
Glândula afetada
apresenta-se
dolorida e com
aumento de
volume;
Pele sobrejacente
pode apresentar-se
quente e eritematosa;
Febre baixa e trismo;
Drenagem purulenta
(orifício do ducto);
Autolimitante (2 semanas).
CONDIÇÃO INFLAMATÓRIA
INCOMUM
LOCALMENTE DESTRUTIVA
CAUSA INCERTA
TUMORES ADJACENTES
CIRURGIAS PRÉVIAS
FATORES PREDISPONENTES:
LESÕES TRAUMÁTICAS
ANESTESIAS
+ FREQUENTE EM GLÂNDULAS
SALIVARES DO PALATO
2/3 UNILATERAIS
RARO EM
GLÂNDULA
SUBMANDIBULAR E
SUBLINGUAL
MAIS COMUM
EM ADULTO
HOMENS 2X MAIS
AFETADOS QUE AS
MULHERES
AUMENTO DEVOLUME
NÃO ULCERADO
ASSOCIADO COM DOR E PARESTESIA
EM 2 A 3 SEMANASTECIDO
NECRÓTICO É PERDIDO=
ÚLCERA CRATERIFORME
NESTA FASE DOR DIMINUI
HISTOPATOLÓGICO
MATAPLASIA ESCAMOSA
DOS DUCTOS SALIVARES
HISTOPATOLÓGICO
HIPERPLASIA
PSEUDOEPITELIOMATOSA
do epitélio sobrejacente
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
CARCINOMA EPIDERMOIDE
CARCINOMA
MUCOEPIDERMOIDE
WWW.GOOGLE.COM.BR
WWW.GOOGLE.COM.BR
NEVILLE,2009
TRATAMENTO
- Predisposição genética ?
- Hereditariedade ?
- Vírus ?
normal).
Obstrução (sialólitos)
Extravasamento de mucina
Neville,2009.
Aumento de volume mucoso (em forma de cúpula)
Flutuante / Recorrente
Neville,2009.
Vesículas (únicas ou multiplas)
Medindo de 1 a 4 mm
Desordens liquenóides:
( líquen plano, erupções liquenóides por drogas e a doença do
enxerto versus hospedeiro)
Neville,2009.
Área de mucina extravasada, circundada
por tecido de granulação reacional Neville,2009.
Histiócitos
espumosos
(macrófagos)
Neville,2009.
Mucocele
Carcinoma
mucoepidermóide
Rânula
Mucocele
Variz
Rânula
Mucocele
Hemangioma
Rânula
Mucocele
Neurofibroma
Rânula
Mucocele
Lipoma
Rânula
Autolimitantes.
Prognóstico excelente.
Neville,2009.
Varias cavidades revestidas por tecido de granulação
exibindo paredes grossas / Algumas partes exibindo epitélio
ductal metaplásico
Projeções polipóides do tecido de granulação para
o Lúmen
Cavidade revestida por tecido de granulação com
proeminentes histiócitos em paliçada
Células gigantes multinucleadas na parede do
tecido de granulação
Muitas estruturas globulares hialinizadas são
observadas livres dentro da cavidade.
Estruturas globulares hialinizadas forradas por
macrófagos
Brotamento a partir da parede representando
diferentes fases de formação destas estruturas
globulares hialinizadas
Aqui duas fases distintas das estruturas globulares
adjacentes ( hialina / restante do tecido de
granulação)
Aqui as estruturas globulares são separadas, mas
com as mesmas características
É uma cavidade delimitada por epitélio que surge a
partir do tecido da glândula salivar
Causa incerta
Neville,2009.
Adultos
Glândulas salivares (maiores = menores)
Maiores + Parótida
Aumento de volume de crescimento lento e
assintomático.
Neville,2009.
Aumento de volume nodular, sobreposto ao ducto
de wharton Neville,2009.
Epitélio cuboidal
Epitélio colunar
Epitélio pavimentoso
atrófico
Neville,2009.
djigfjfk
Neville,2009.
1.Patologia das glândulas salivares.IN:Neville, bw. Patologia oral e
maxilofacial. 3ed,RIO DE JANEIRO:ELSEVIER,2009.P.461-2.
2.SINGH PP,GUPTA M,GOYAL A,TOMAR S. Interventional Sialendoscopy
for Parotid Ductal Calculi: Our Preliminary Experience.INDIAN J
OTOLARYNGOL HEAD NECK SURGERY.2012 Jul-set;64(3):252-6
3.RIBEIRO ACP,GOUVÊA AD,LOPES MA,ROMAÑACH MJ,VARGAS PA.
Scanning electron microscope and x-ray diffraction analysis assisting the
diagnosis of a sialolith in the parotid duct.ORAL SURGERY ORAL
MEDICINE ORAL PATHOLOGY ORAL RADIOLOGY
ENDODONTICS.2011;112:e36-8.
4.Wei TW, Lien CF, Hsu TY, He HL. Chronic sclerosing sialadenitis of
the submandibular gland: an entity of IgG4-related sclerosing disease.
Int J Clin Exp Pathol. 2015 ;8(7):8628-8631.
5. Woo SB. Atlas de patologia oral. 1ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2013