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Formais
• Presença de lesões malignas irreversíveis
• Incapacidade e debilidade motora
• Senilidade avançada
Não formais:
• Necessidade cirúrgica pré protética
• Dentes e raízes residuais a serem extraídos
• Lesões benignas a serem tratadas
Tratamentos alternativos:
• Realização de cirurgias
• Indicação de acompanhamento medico
• Prescrição de medicamento
• Indicação de reabilitação com implante
Aula 17/11/2022 – Mariana Modelo: é a reprodução positiva dos tecidos bucais copiados
pela moldagem, obtida pela inserção de um material que
Moldagem funcional tenha característica fluida no momento do preenchimento
Tipos: (vazagem) e rígida após a reação final (presa)
Tipos de modelos:
• Removíveis:
o Convencional • Modelo de arquivo
o Overdentures (sobre implantes ou raízes) • Modelo de estudo
• Fixa: • Modelo anatômico
o Protocolo de Branemark • Modelo funcional
Tipos de Moldeiras:
Meios de retenção em PT: físicos • Perfuradas ou lisas
• Individuais: moldagem funcional
• Físicos: • Pré fabricadas: anatômica
o Adesão: o fenômeno de adesão é a força de
atração resultante da ação intermolecular de Moldagem em PT
dois corpos de natureza diferentes em contato • A moldagem perfeita da boca desdentada é a que
(área de superfície e adaptação) reproduz com fidelidade todos os acidentes
o Coesão: é a força que une as partículas que anatômicos, e, também as modificações da
constituem um corpo. Está relacionada a fibromucosa no estado dinâmico, sob a ação dos
tensão superficial da saliva. músculos e inserções, movimentos dos lábios e da
o Pressão atmosférica: atua quando alguma língua e etc.
força tenta deslocar a prótese (vedamento) – • Em outras palavras, a moldagem perfeita é uma
vácuo moldagem deformada intencionalmente, conforme
o Tensão superficial: tensão gerada pela as necessidades dos casos.
superfície de líquidos.
A adesão é maior que a coesão. Objetivos moldagem funcional:
• Obter os detalhes anatômicos da área chapeável
• Fisiológicos:
• Psicológicos: • Comprimir as zonas de compressão
• Mecânicos: • Aliviar as zonas consideradas de alívio
• Cirúrgicos: Finalidade moldagem funcional:
Sequencia Clínica: • Promover a retenção do aparelho
1. Anamnese e exame clínico • Obter uniformidade no assentamento da base da
2. Moldagem anatômica dentadura
• Confecção da moldeira individual • Satisfazer o conforto do paciente.
3. Moldagem funcional Área Chapeável:
• Confecção da base de prova e planos de cera • A delimitação da área chapeável é essencial para
4. Registro intermaxilares uma moldagem funcional adequada
• RC e DVO • Essa área divide-se em zona principal de suporte
5. Seleção dos dentes artificiais (crista do rebordo alveolar), zona secundaria de
• Montagem dos dentes artificiais suporte (flancos), selado periférico (fundo de
6. Prova estética e funcional vestíbulo) e zonas de alivio (áreas onde não devo
• Inclusão e acrilização ter tanta compressão). Zona de selado posterior –
7. Instalação alguns autores citam.
8. Controle – mínimo 3 • O rebordo tem crista e tem flanco
Em vermelho é laboratorial • Podemos dizer quanto maior a área chapeável,
maior é a retenção. Porem, sabemos que quanto
Molde: é a reprodução negativa dos tecidos bucais maior é a área que ultrapassa os limites de
registrados no momento da reação final (presa) do material tolerância da fibromucosa, que vem se inserir nas
de moldagem. regiões dos fórnices gengivolabial e
gengivogeniano, maior será o desconforto para o Materiais de Moldagem
portador do aparelho 1. Moldagem de estudo:
o Pequeno menor que 4 • Hidrocolóide (alginato) – comprime menos a
o Maior de 4 a 5 fibromucosa, tem uso especifico quando não quero
o Grande maior que 5 deformação de tecido em pacientes com
fibromucosa flácida
Área chapeável é a área tecidual que será recoberta pela • Godiva em placa
prótese. • Silicona de condensação
• Silicona de adição
• Garante:
• Não pode usar pasta fluida, apenas densa
o Assentamento da prótese
o Vedamento periférico Moldeiras de estoque
o Retenção, estabilidade e suporte
• Evitar sub e sobre-extensão da prótese Moldeiras para desdentados
• Evitar áreas de compressão da fibromucosa • Perfuradas: perfurações são para retenção do material
A impressão dos tecidos da área chapeável determina o o Tipo HDR: silicones e alginato (as q vamos
fracasso ou o sucesso da PT. usar)
• Lisas:
Moldagem em PT o Tipo Tadachi Tamaki: godiva em placa
o Tipo Aldrovandi 101/102/103: godiva em placa
1. Moldagem anatômica:
• Moldagem preliminar O alginato e silicone de condensação serve para qualquer
• Moldagem primária moldagem, pois não comprime o rebordo flácido
• Moldagem estática
Tomar cuidado com os rebordos flácidos, que podem ser
2. Moldagem funcional: comprimidos, conforme o material de moldagem escolhido.
• Moldagem secundária
Moldagem
• Moldagem dinâmica e seletiva
• Moldagem compressiva 1. Selecionar a moldeira que melhor se encaixa para o
material e ver se preenche todos os requisitos
Moldagem Anatômica em PT: Tem o objetivo de obter a necessários
reprodução geral da área chapeável, assim como avaliar as Se tiver prótese antiga pegamos a prótese para
inserções musculares e obter o modelo de estudo escolher a moldeira que melhor se encaixa. Se não tiver
Modelo anatômico em PT: São observadas as delimitações provamos em boca, deixando 2 a 3mm entre a borda da
da área chapeável onde será confeccionada a moldeira moldeira e a face/borda do que se quer moldar. Menos
individual que isso não tem espessura suficiente para garantir
estabilidade dimensional do material.
Estruturas de interesse da maxila e mandíbula Posicionar a cadeira do paciente no alto, facilita a visão.
2. Manipular o material
Ou silicone de condensação denso ou alginato.
4. Procedimento clínico:
• Introdução
• Centralização
• Compressão
• Tração da musculatura – copia as inserções
musculares/freios, se não fizer não tem o
selamento periférico.
• Estabilização
• Remoção – após a presa
• Exame do molde – prestar atenção em rugas 5. Exame do molde: antes de remover a moldeira da boca
• Teste de báscula – aperta de um lado pro
Na maxila moldo por trás do paciente e na mandíbula pela outro na bacia da moldeira
frente. • Teste de retenção – puxar p/ baixo (maxila)
/cima (mandíbula) pegando na ponta do cabo
Na mandíbula pedimos p/ o paciente colocar a língua no céu da moldeira, de leve. No desdentado a
da boca, pedimos também para movimentar para os lados e mandíbula tem menos retenção
para colocar a língua para fora. Se não fizer isso a • Movimentação lateral – pega o cabo e move p/
moldeira/molde vem sobre-estendida e quando o paciente os lados
coloca a prótese e movimenta a língua a prótese “pula”, • Teste de selamento: posterior e periférico – na
mandíbula um empurro para baixo e na maxila
Moldagem com godiva para cima, resistência em deslocar
4. Procedimento clínico
• Introdução
• Centralização
• Compressão
• Tração da musculatura
• Estabilização
• Remoção
• Exame do molde
Delimitação da área chapeável 3. Preparar a resina acrílica (monômero + polímero) em
pote paladon
Plano de orientação
Finalidade:
• Definir o espaço para montagem dos dentes
artificiais
• Registrar e garantir a dimensão vertical de
oclusão e a reação central
• Registrar a inclinação das curvas de
compensação
• Registrar e definir suporte muscular (labial)
• Orientar os passos de confecção
Dimensões:
• Maxila: aproximadamente 22mm
• Mandíbula: aproximadamente 16mm
• Espessura de 1cm é suficiente
Posicionamento:
• Crista do rebordo alveolar
• Ligeiramente vestibularizado na maxila
(suporte labial)
Fluxograma do atendimento em PT: recepção do Depois iremos verificar o ajuste do comprimento dos
paciente -> anamnese + exame clinico -> moldagem dentes
anatômica (estudo) -> modelo de estudo ->
Dependendo da idade do paciente iremos variar,
demarcação da área chapeável + confecção da
jovem costuma mostrar mais os dentes, e feminino
moldeira individual -> moldagem funcional (trabalho)
mostra mais ainda. Para alterar isso devemos aquecer
-> modelo de trabalho -> base de prova -> ajuste de
a paceta (espátula de pedreiro) e derreter em cima
plano de cera e registro intermaxilares -> montagem
dos dentes -> acrilização Ajuste horizontal do plano de cera: utilizamos a régua
de fox e as hastes devem estar paralelas entre si, com
a haste de cima com a linha bipupilar. Caso não está
Plano de orientação paralelo aquecemos a paceta e regularizamos
Finalidade:
Ajuste do plano posterior
• Orientar a montagem dos dentes artificiais
• Registrar e definir suporte muscular (labial) Frankfort: pório ou trago até o forame infraorbitário
• Registrar a inclinação das curvas de ou espinha nasal inferior. Plano de referência da
compensação (Spee e Wilson) montagem do arco facial
• Registrar e garantir a dimensão vertical de
oclusão e a relação central Camper: tragos até a asa do nariz. Utilizado como
• Definir o espaço para a montagem dos dentes plano de referência paralelo ao plano oclusal
artificiais
Curva de Spee
• Auxiliar a montagem em ASA
Curva de compensação, dá estabilidade das Pts. no
sentido antero-posterior
Ajuste do plano de cera
Caso não faça a curva de compensação teremos o
O plano de cera deve ter a espessura de
fenômeno de Christensen (projeto a mandíbula para
aproximadamente 1cm e na região anterior deve ter
frente a tendencia é deslocar a prótese pois não tem
uma inclinação de 45 graus e na parte posterior deve
balanceio para equilibrar o deslocamento - PROVA)
ter 90 graus de inclinação
No inferior, altura de 1,6cm, com a mesma espessura Inclinação do plano divergente: retirar da região
e uma inclinação da cúspide de canino até a cúspide posterior
da distal do 2M
Inclinação do plano convergente: retirar da região
Freio labial: ver se não está machucando no freio anterior ou colocar na posterior
lingual, se estiver, deve-se fazer alívio para não
machucar o paciente Tendo a inclinação correta iremos fazer a conferencia
do corredor bucal. Não pode ser de menos e nem
Em caso que a base de prova fique caindo, não quer demais. Esse ajuste é feito esquentando a espátula 36
dizer que ela esteja desadaptada, pois ela é feita por aquecida e para aumentar iremos adicionar cera
justaposição, daí se ficar caindo podemos utilizar
corega
Arco facial
Relação maxilo-mandibular
A linha
é padrão, sempre esse.
bipupilar é normalmente paralela a linha do soriso.
A guia condilar é a inclinação da fossa à eminencia articular e
Em prótese total a inclinação do plano oclusal é determinada
tem medida média de 30°
pelo dentista. Por isso, o uso do arco facial pode ser
substituído pela mesa de Camper.
Mesa de Camper
O âng de Bennet refere-se ao lado de balanceio durante o movim A base é inclina em 15° para a montagem do modelo superior.
de Bennet no lado de trabalho e tem medida média de 15°.
O plano oclusal é paralelo à mesa de Camper (1)
O plano de Camper apresenta uma inclinação de 15 em
relação ao plano de Frankfurt (2)
Montagem dos dentes artificiais de acordo com as relações Pode ser feita por:
reproduzidas no articulador. • Material de confecção
• Forma dos dentes anteriores
Padrão oclusal em PT (oclusão ideal):
• Forma da superfície oclusal dos posteriores
• Estabilidade em Relação Centrica
1. Material de confecção
Dentes de porcelana
Vantagens:
• Menor desgaste (não há perda da DV – conservação
da sua forma)
• Permite reembasamento das próteses
• Estabilidade de cor
• Fácil limpeza e polimento
• Maior eficiência mastigatória
• Maior estética
Desvantagens:
• Ruído em contato oclusal
• Movimentos excêntricos facilitados • Dificuldade de ajuste
• Dentes posicionados de acordo c/ formato do rebordo. • Não se adere ao material da base
• Perigo de fratura na desmuflagem
Cúspides baixas, pois, a DV dele estava muito diminuída, se • Maior tempo gasto para a caracterização
escolher alto dificulta • Maior reabsorção do rebordo residual
Oclusão Bilateral Balanceada • Não absorve impactos.
Contatos simultâneos bilaterais em relação central, nos Dentes de acrílico
movimentos excêntricos, respeitando os limites normais da
função mandibular. Vantagens:
• União química à resina acrílica
• Trespasse vertical – Prox. 0mm – permite os
• Maior facilidade na montagem
movimentos bordejantes sem contato dos dentes
• Não reproduz ruído em contato oclusal
anteriores
• Menor perigo de fratura
• Maior facilidade de caracterização
• Desgaste mínimo para os dentes naturais
• Facilidade nos ajustes oclusais
Desvantagens:
• Instabilidade de cor
• Maior facilidade de desgaste (perda da DV)
• Ovóide
• Triangular
• Quadrangular
• Combinação
A forma do incisivo central é influenciada pelo sexo do
paciente. Mulheres tendem a ter dentes arredondados e
homens dentes com ângulos vivos.
Registro anatômico
Técnica da dinamica labial
Modelos dentados, principalmente da maxila auxiliam na
escolha: Baseada em marcações no plano de orientação de cera,
• Forma e tamanho dos dentes determinadas pela própria fisiologia do paciente.
• Alinhamento estético dos dentes anteriores
Linha alta do sorriso (sorriso forçado): determina a altura do
Fotografias incisivo central
Auxiliam na escolha da forma, tamanho, disposição e Linha da comissura labial: lábios relaxados (comissura em
irregularidades dos dentes, e postura do lábio. repouso). A distancia entre as comissuras em curva é igual à
distancia entre as distais dos caninos.
Ressalvas quanto à idade. As fotografias geralmente são de
quando o paciente era jovem e assim possuia caracteristicas Linha média da face: verificar de acordo com o centro da
que mudam com a idade. glabela ao centro do mento.
Incisivos centrais:
• Face mesial toca a linha mediana
• Face vestibular acompanha o contorno do plano de
cera
• Longo eixo na vertical
• Não tocam os incisivos mesiais superiores quando as
dentaduras estão em oclusão central.
Incisivos laterais:
• Face mesial mantem contato com a distal dos centrais
• Face vestibular acompanha o contorno do plano de
orientação
• Longo eixo na vertical
• Não tocam os superiores em oclusão central
Caninos:
• Face mesial contatando a face distal do lateral
• Cúspide localizada na linha do ponto de contato do
incisivo lateral e do canino superior
• Longo eixo, no sentido mésio-distal, ligeiramente
inclinado para mesial e no sentido vestíbulo lingual,
perpendicular ao plano oclusal.
Primeiro pré-molar:
• Em altura não deverá ultrapassar o canto da boca
• Longo eixo na vertical
• Deverá ser o ultimo dente a ser montado, permitindo
assim um ajuste oclusal correto e evitando
apinhamento dos dentes anteriores
• Quando necessário, devemos desgastar sua face
mesial
• É o ultimo dente colocado, pois permite ajustes.