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Aula 10/11/2022 – Veridiana • Diminuição da capacidade mastigatória;

• Diminuição da elasticidade das fibras musculares;


Introdução e diagnostico em prótese total • Diminuição da capacidade de suporte da prótese;

Introdução á Prótese Total Modificações


• Estéticas;
Prótese: ciência que tem por objetivo substituir, por meio de • Fonéticas;
artefato artificial, um órgão perdido total ou parcialmente, ou • Musculares;
ainda ocultar uma deformidade; • Posturais;
• Mastigação/deglutição;
Classificação • Ósseas: dimensionais e estruturais;
• Sistema de fixação:
o Prótese fixa; Modificações estéticas:
o Prótese removível; • Aumento aparente da proeminência do nariz;
• Tipo de suporte: • Aparência de velhice prematura;
o Dento suportada; • Perfil falso de prognatismo;
o Muco suportada;
• Face encurtada – perda da DVO;
o Dento muco suportada;
• Colapso da musculatura mímica;
o Implanto suportada;
• Rugas e sulcos acentuados;
• Número de dentes reabilitados:
o Prótese total; • Lábios invaginados e pouco visíveis;
o Prótese parcial;
Modificações musculares:
• Finalidade:
• Encurtamento muscular (inserção e origem);
o Devolver as funções do sist estomatognático;
o Recompor a estética dentofacial; • Alteração do tônus;
• Movimentos mandibulares imprecisos;
Prótese Total: prótese removível total muco suportada • Dificuldade de repetição do posicionamento
mandibular;
Partes constituintes:
• Base em resina acrílica; Modificações ósseas:
• Dentes artificiais; • Osteoartrose;
• Base em resina acrílica; • Colapso da estruturas articulares;
• Remodelações bizarras dos côndilos mandibulares;
Demanda: • Degeneração e perfuração do disco articular;
• Aumento da expectativa de vida; • Aumento do ângulo do ramo da mandíbula;
• Aumento da população de pacientes idosos;
• População desdentada no brasil é de Condição bucal:
aproximadamente 20 milhões (2017); • Lábios:
• 41,5% da população acima de 60 anos é desdentada; o Desidratação;
o Queilite angular;
Paciente idoso o Deficiência de vitamina B;
o Perda da dimensão vertical;
Alterações psicológicas e comportamentais • Mucosa
• Depressão; o Perda do pontilhado gengival;
• Inércia e comodismo; o Mais sensível a injúrias;
• Baixa capacidade adaptativa; o Aparência acetinada e edematosa;
o Faixa queratinizada delgada ou ausente;
Alterações fisiológicas o Atrofia;
• Deterioração do olfato e paladar; o Estomatite;
• Perda de ~25% da audição após 65 anos de idade; o Hiperceratose;
• Deterioração do sistema motor; o Líquen plano;
• Maior dificuldade de adaptação a mudanças de o Ressecamento;
qualquer natureza; o Perda de elasticidade;
• Discreta redução da agilidade mental; • Língua:
• Capacidade de memorização e aprendizado o Glossite atrófica: principalmente pela
prejudicada após os 70 anos de idade; deficiência de vitamina B;
o Expansão, hipertrofia e má postura;
• Prolongado o tempo de reação a estímulos sensoriais;
• Glândulas salivares:
• Mudança no limiar de dor;
o Redução da função gustação anormal;
• Redução na capacidade muscular;
o Dificuldade de higienização;
o Xerostomia relativa ou absoluta; Ficha clínica – Requisitos
o Irritação mecânica e queimação; ▪ Fácil manejo e conservação;
o Comprometimento da retenção da prótese; ▪ Conter todos os dados necessários;
• Hipofunção salivar: ▪ Conter espaço para futuras anotações;
o Candidose; ▪ Ser objetiva, sintética e clara;
o Cárie;
o Friabilidade; Primeira consulta - avaliar a expectativa do paciente com
o Queixas de gosto alterado; relação ao tratamento.
o Queixas de ressecamento bucal;
o Medicamentos: antidepressivos, Exame clínico
anticolinérgicos, anti-hipertensivos; • Saúde geral;
o Terapias antineoplásicas: radioterapia e • Aspecto psicológico;
quimioterapia; • Saúde bucal;
o Doenças autoimunes: síndrome de Sjogren;
• Alterações sistêmicas: Tipos psicológicos:
o Carência alimentar; ▪ Histérico;
o Problemas endócrinos; ▪ Receptivo;
o Enfermidades debilitantes; ▪ Cético;
o Baixa resistência orgânica; ▪ Indiferente;
o Metabolismo proteico alterado;
o Diabetes; Estado de saúde geral
o Osteoporose; ▪ Anemias;
o Doença de Parkinson; ▪ Problemas de nutrição e avitaminoses;
o Deficiências nutricionais; ▪ Doenças infectocontagiosas;
o Acidente vascular cerebral; ▪ Alterações hormonais;
o Doenças coronárias, bronquite, enfisema; ▪ Osteoporose;
▪ Problemas digestivos;
Diagnóstico de Prótese Total ▪ Problemas respiratórios;
▪ Problemas cardíacos;
Exame clínico: é o conjunto de procedimentos sistemáticos ▪ Discrasias sanguíneas;
com os quais o CD, utilizando metodologia racional, procura
obter do paciente todas as informações necessárias e Exame extra oral
fundamentais para elaboração de um diagnóstico e prognóstico ▪ Cor da pele, cabelo e olhos;
do caso clinico; ▪ Formato do rosto;
▪ Lábios;
1. Exame do paciente; o Lesões: encaminhamento;
2. Diagnóstico; o Ulcera traumática (hábitos parafuncionais)
3. Estabelecer plano do tratamento; – aconselhamento;
o Queilite angular (perda da DVO) –
Objetivos do exame: vitamina B
 Detectar, identificar e avaliar estados mórbidos comuns as ▪ DVO;
estruturas bucais; ▪ Linha mediana facial;
 Detectar e avaliar moléstias sistêmicas c/ reflexos bucais; ▪ Perfil facial;
 Detectar e avaliar distúrbios funcionais do órgão
mastigador e variações anatômicas da cavidade bucal; História dental
 Avaliar as dificuldades associadas ao tratamento;
 Determinar a necessidade de tratamentos prévios; Causa da perda dos dentes?
 Avaliar a atitude mental e de cooperação do paciente; ▪ Carie.
 Possibilitar o diagnóstico e promover o prognóstico; ▪ Doença periodontal;
 Estabelecer honorários justos; ▪ Trauma dentoalveolar (TDA);
 Registrar numa ficha clinica os dados obtidos;
Forma dos maxilares: triangulares, ovoides ou quadrangulares
Exame do paciente
Tamanho dos rebordos:
• Anamnese;
▪ Grande = 50mm;
• Exame físico:
▪ Médio: 45mm;
o Extraoral;
▪ Pequeno = 40mm;
o Intraoral;
Volume dos rebordos
• Exames complementares ▪ Secção transversal;
Anamnese: indica tudo o que se refere a memorização dos ▪ Normal, alto ou reabsorvido;
sintomas da doença, desde suas manifestações prodrômicas,
até o momento do exame;
Forma dos rebordos ▪ Classe 3: abruptamente
▪ Afilado; curvado;
▪ Paralelo; ▪ Saliva
▪ Retentivo; o Quantidade: normal ou alterada;
o Qualidade: serosa ou aquosa, normal,
Superfície dos rebordos: espessa ou mucosa;
▪ Liso; o Xerostomia:
▪ Ondulado; ▪ Ingestão de medicamentos;
▪ Irregular; ▪ Diabetes;
▪ Idade avançada;
Tuberosidade ▪ Menopausa;
▪ Grande; ▪ Radioterapia local;
▪ Média;
▪ Pequena; Sinais e sintomas de DTM

Exame intraoral – abertura e forma da abóboda palatina Exames complementares


▪ Altura • Exames de imagem;
o Rasa: 10,0mm ou menos; • Modelos de estudo;
o Media: 10,1mm – 17,9mm; • Exames das próteses atuais;
o Alta: 18 ou mais;
o Média global: 12,4; Exame radiográfico
▪ Forma: ▪ Lesões;
o Quadrangular; ▪ Presença de raízes residuais e dentes inclusos;
o Triangular; ▪ Forma e qualidade do osso alveolar;
o Ovoide (maior nº de casos); ▪ Altura do corpo mandibular;
▪ Relação da crista do rebordo c/ forame
Tórus palatino mentoniano
▪ Relações da crista do rebordo com o seio maxilar
Espaço inter-rebordos:
▪ Classe I; Modelos de estudo
▪ Classe II; ▪ Contorno geral da área chapeável;
▪ Classe III; ▪ Detalhes anatômicos;
▪ Inserção de freios e bridas;
Tecidos moles ▪ Volume da tuberosidade;
▪ Mucosas; ▪ Avaliação cirúrgica pré-protética;
o Textura; ▪ Áreas excessivamente retentivas;
o Cor;
o Integridade. Diagnóstico
o Mobilidade da mucosa aderida
▪ Normal = 1 a 2 mm; Em pacientes portadores de PT é um procedimento contínuo,
▪ Rígida < 1mm; dinâmico e que, muitas vezes, pode sofrer alterações durante a
▪ Flácida > 2mm; realização do tratamento.
o Necessidade de caracterização;
o Lesões por traumas; Prognóstico: é a previsão da probabilidade de sucesso de um
o Candidose: tratamento – higienização trabalho, baseado nos fatores favoráveis e desfavoráveis
adequada das próteses e da cavidade observados no exame clinico.
oral + antifúngicos;
o Freios e bridas musculares; Contraindicações das PT
▪ Língua; • Formais:
o Integridade; o Presença de lesões malignas
o Tamanho; irreversíveis;
o Posição; o Incapacidade e debilidade motora;
o Mobilidade; o Senilidade avançada;
▪ Palato mole: • Temporárias:
o Avaliação da mobilidade e se isso influi o Necessidade de cirurgia pré-protética;
na extensão do limite posterior da o Dentes e raízes residuais a serem
prótese; extraídos;
o Linha vibratória o Lesões benignas a serem tratadas
▪ Classe 1: reto;
▪ Classe 2: curvado;
Parte que comecei a anotar ▪ Mucosas:
o Verificar comprimindo com palito de
Anamnese madeira
▪ Normal = 1 a 2 mm;
exame ▪ Rígida < 1mm;
Objetivo: conhecer o paciente ▪ Flácida > 2mm
• História clinica o Presença de lesões
o Estado de saúde geral o Candidíase e estomatite protética
o Uso de medicamentos o Presença de tórus
o História e experiência odontológica ▪ palato duro e palato mole
▪ Rebordo
• História psicológica
o Tamanho (grande 50mm, médio 45mm e
o Paciente histérico pequeno 40mm)
o Receptivo o Volume
o Cético o Forma
o Indiferente ▪ Liso
▪ Ondulado
Exame físico ▪ Irregular
• História clínica; o Espaço inter-rebordos
o Estado de saúde geral o Tuberosidade
o Uso de medicamentos ▪ Grande
o História e experiencias odontológicas ▪ Média (ideal)
▪ Pequena
Avaliar as modificações estéticas, fonéticas, ósseas e o Freios e bridas musculares
musculares do paciente o Forma dos maxilares
▪ Triangulares
FALTA ▪ Quadrangulares
▪ Ovoides
Modificações estéticas o Altura da abobada palatina
• Aumento aparente da proeminência do nariz; ▪ Rasa: 10m ou menos
• Aparência de velhice prematura; ▪ Média: entre 10mm e 18mm
• Perfil falso de prognatismo; ▪ Alta: 18mm ou mais
• Face encurtada – perda da DVO; ▪ Média global: 12,4mm
• Colapso da musculatura mímica; o Qualidade da saliva
• Rugas e sulcos acentuados; ▪ Serosa ou aquosa
• Lábios invaginados e pouco visíveis; ▪ Normal
▪ Espessa ou mucosa
Modificações musculares: ▪ Saliva mais fluida película fina e
• Encurtamento muscular (inserção e origem); mais retenção da prótese
• Alteração do tônus; ▪ Saliva mais viscosa: película
• Movimentos mandibulares imprecisos; mais espessa e mais fácil de
• Dificuldade de repetição do posicionamento ser rompida
mandibular; o Exame radiográfico
o Modelo de estudo
Modificações ósseas: o Exame da prótese antiga
• Osteoartrose; ▪ A prótese está esteticamente
• Colapso da estruturas articulares; satisfatório?
▪ Higienização da prótese
• Remodelações bizarras dos côndilos mandibulares;
▪ Qual a distância entre caninos?
• Degeneração e perfuração do disco articular;
▪ Distância entre papila anterior e
• Aumento do ângulo do ramo da mandíbula; face vestibular do incisivo
Planejamento
Avaliar a cor da pele... FALTA
Ato de estudar as informações obtidas e estabelecer um plano
de tratamento mais adequado para cada caso clinico, visando
os possíveis métodos e prognósticos
Exame extra/intra oral
▪ Formato do rosto e linha mediana; Devemos perguntar se as condições do paciente proporcionam
▪ Lábios: uma retenção adequada para prótese
▪ Perda de DVO e DVR;
▪ Língua; Sim: plano de tratamento
Não

Formais
• Presença de lesões malignas irreversíveis
• Incapacidade e debilidade motora
• Senilidade avançada

Não formais:
• Necessidade cirúrgica pré protética
• Dentes e raízes residuais a serem extraídos
• Lesões benignas a serem tratadas

Tratamentos alternativos:
• Realização de cirurgias
• Indicação de acompanhamento medico
• Prescrição de medicamento
• Indicação de reabilitação com implante
Aula 17/11/2022 – Mariana Modelo: é a reprodução positiva dos tecidos bucais copiados
pela moldagem, obtida pela inserção de um material que
Moldagem funcional tenha característica fluida no momento do preenchimento
Tipos: (vazagem) e rígida após a reação final (presa)

Tipos de modelos:
• Removíveis:
o Convencional • Modelo de arquivo
o Overdentures (sobre implantes ou raízes) • Modelo de estudo
• Fixa: • Modelo anatômico
o Protocolo de Branemark • Modelo funcional

Tipos de Moldeiras:
Meios de retenção em PT: físicos • Perfuradas ou lisas
• Individuais: moldagem funcional
• Físicos: • Pré fabricadas: anatômica
o Adesão: o fenômeno de adesão é a força de
atração resultante da ação intermolecular de Moldagem em PT
dois corpos de natureza diferentes em contato • A moldagem perfeita da boca desdentada é a que
(área de superfície e adaptação) reproduz com fidelidade todos os acidentes
o Coesão: é a força que une as partículas que anatômicos, e, também as modificações da
constituem um corpo. Está relacionada a fibromucosa no estado dinâmico, sob a ação dos
tensão superficial da saliva. músculos e inserções, movimentos dos lábios e da
o Pressão atmosférica: atua quando alguma língua e etc.
força tenta deslocar a prótese (vedamento) – • Em outras palavras, a moldagem perfeita é uma
vácuo moldagem deformada intencionalmente, conforme
o Tensão superficial: tensão gerada pela as necessidades dos casos.
superfície de líquidos.
A adesão é maior que a coesão. Objetivos moldagem funcional:
• Obter os detalhes anatômicos da área chapeável
• Fisiológicos:
• Psicológicos: • Comprimir as zonas de compressão
• Mecânicos: • Aliviar as zonas consideradas de alívio
• Cirúrgicos: Finalidade moldagem funcional:
Sequencia Clínica: • Promover a retenção do aparelho
1. Anamnese e exame clínico • Obter uniformidade no assentamento da base da
2. Moldagem anatômica dentadura
• Confecção da moldeira individual • Satisfazer o conforto do paciente.
3. Moldagem funcional Área Chapeável:
• Confecção da base de prova e planos de cera • A delimitação da área chapeável é essencial para
4. Registro intermaxilares uma moldagem funcional adequada
• RC e DVO • Essa área divide-se em zona principal de suporte
5. Seleção dos dentes artificiais (crista do rebordo alveolar), zona secundaria de
• Montagem dos dentes artificiais suporte (flancos), selado periférico (fundo de
6. Prova estética e funcional vestíbulo) e zonas de alivio (áreas onde não devo
• Inclusão e acrilização ter tanta compressão). Zona de selado posterior –
7. Instalação alguns autores citam.
8. Controle – mínimo 3 • O rebordo tem crista e tem flanco
Em vermelho é laboratorial • Podemos dizer quanto maior a área chapeável,
maior é a retenção. Porem, sabemos que quanto
Molde: é a reprodução negativa dos tecidos bucais maior é a área que ultrapassa os limites de
registrados no momento da reação final (presa) do material tolerância da fibromucosa, que vem se inserir nas
de moldagem. regiões dos fórnices gengivolabial e
gengivogeniano, maior será o desconforto para o Materiais de Moldagem
portador do aparelho 1. Moldagem de estudo:
o Pequeno menor que 4 • Hidrocolóide (alginato) – comprime menos a
o Maior de 4 a 5 fibromucosa, tem uso especifico quando não quero
o Grande maior que 5 deformação de tecido em pacientes com
fibromucosa flácida
Área chapeável é a área tecidual que será recoberta pela • Godiva em placa
prótese. • Silicona de condensação
• Silicona de adição
• Garante:
• Não pode usar pasta fluida, apenas densa
o Assentamento da prótese
o Vedamento periférico Moldeiras de estoque
o Retenção, estabilidade e suporte
• Evitar sub e sobre-extensão da prótese Moldeiras para desdentados
• Evitar áreas de compressão da fibromucosa • Perfuradas: perfurações são para retenção do material
A impressão dos tecidos da área chapeável determina o o Tipo HDR: silicones e alginato (as q vamos
fracasso ou o sucesso da PT. usar)
• Lisas:
Moldagem em PT o Tipo Tadachi Tamaki: godiva em placa
o Tipo Aldrovandi 101/102/103: godiva em placa
1. Moldagem anatômica:
• Moldagem preliminar O alginato e silicone de condensação serve para qualquer
• Moldagem primária moldagem, pois não comprime o rebordo flácido
• Moldagem estática
Tomar cuidado com os rebordos flácidos, que podem ser
2. Moldagem funcional: comprimidos, conforme o material de moldagem escolhido.
• Moldagem secundária
Moldagem
• Moldagem dinâmica e seletiva
• Moldagem compressiva 1. Selecionar a moldeira que melhor se encaixa para o
material e ver se preenche todos os requisitos
Moldagem Anatômica em PT: Tem o objetivo de obter a necessários
reprodução geral da área chapeável, assim como avaliar as Se tiver prótese antiga pegamos a prótese para
inserções musculares e obter o modelo de estudo escolher a moldeira que melhor se encaixa. Se não tiver
Modelo anatômico em PT: São observadas as delimitações provamos em boca, deixando 2 a 3mm entre a borda da
da área chapeável onde será confeccionada a moldeira moldeira e a face/borda do que se quer moldar. Menos
individual que isso não tem espessura suficiente para garantir
estabilidade dimensional do material.
Estruturas de interesse da maxila e mandíbula Posicionar a cadeira do paciente no alto, facilita a visão.

2. Manipular o material
Ou silicone de condensação denso ou alginato.

3. Carregar o material na moldeira


Na maxila faço uma bolinha para depois inserir na
moldeira, na mandibular faço uma cobrinha. Tomar
cuidado para deixar uniforme.

4. Procedimento clínico:
• Introdução
• Centralização
• Compressão
• Tração da musculatura – copia as inserções
musculares/freios, se não fizer não tem o
selamento periférico.
• Estabilização
• Remoção – após a presa
• Exame do molde – prestar atenção em rugas 5. Exame do molde: antes de remover a moldeira da boca
• Teste de báscula – aperta de um lado pro
Na maxila moldo por trás do paciente e na mandíbula pela outro na bacia da moldeira
frente. • Teste de retenção – puxar p/ baixo (maxila)
/cima (mandíbula) pegando na ponta do cabo
Na mandíbula pedimos p/ o paciente colocar a língua no céu da moldeira, de leve. No desdentado a
da boca, pedimos também para movimentar para os lados e mandíbula tem menos retenção
para colocar a língua para fora. Se não fizer isso a • Movimentação lateral – pega o cabo e move p/
moldeira/molde vem sobre-estendida e quando o paciente os lados
coloca a prótese e movimenta a língua a prótese “pula”, • Teste de selamento: posterior e periférico – na
mandíbula um empurro para baixo e na maxila
Moldagem com godiva para cima, resistência em deslocar

Godiva em placas: Desinfecção do molde


• Quantidade adequada para moldeira selecionada • Lavar com água corrente
• Utilizar a temperatura adequada de plastificação da • Borrifador de jardim (aspersão por 2 minutos)
godiva (entre 55 e 65°C) • Hipoclorito de sódio 1%
• Manipular até se obter uma massa homogênea • Glutaraldeído 2% - deixa de molho, o alginato não pode
• Procedimento clínico:
Vazamento do gesso:
o Introdução
o Centralização Na mandíbula coloco um papel (uma bolinha de papel
o Compressão úmido) e manipulo um pouco de alginato p/ colocar no lugar
o Tração da musculatura da língua.
o Estabilização
o Remoção O gesso deve “sobrar” para copiar as bordas do fórnix.
o Exame do molde
Modelo de estudo – finalidade:
• Repetir a moldagem se: prof disse q é p todos os
• Estudo do caso clínico
materiais
• Planejamento
o O molde estiver descentralizado
• Delimitação da área chapeável
o O molde estiver com instabilidade
(báscula) • Confecção da moldeira individual.
o Falta de material em rebordo ou palato Zonas da área chapeável
o Molde com excesso de compressão
o Molde com falta de compressão. • Zona de suporte principal
• Zona de suporte secundário
Moldagem com alginato
• Zona do selado periférico
1. Adequação das moldeiras – individualizar as bordas • Zona do selado posterior
com cera utilidade • Zona de alivio

Zona de suporte (maxila)


2. Utilizar proporcionador água/pó do alginato (primeiro a
água) – sempre com o proporcionador certo

3. Espatulação vigorosa – não incorporar bolhas

4. Procedimento clínico
• Introdução
• Centralização
• Compressão
• Tração da musculatura
• Estabilização
• Remoção
• Exame do molde
Delimitação da área chapeável 3. Preparar a resina acrílica (monômero + polímero) em
pote paladon

Confecção e Ajuste na Maxila:


• Aguardar a fase plástica
• Fazer uma bolinha
• Prensar a resina sob as 2 placas de vidro isoladas
interpostas por 2 lâminas de cera 7 dobradas ao
• Zona secundária – suporte – pode comprimir meio (para ter espessura suficiente para fazer uma
• Zona de alívio – não pode comprimir moldeira rígida)
• Adaptar ao modelo
• Recortar os excessos com auxílio de lecron úmido
por monômero
• Confeccionar o cabo com os recortes (sobras) ou
preparar pequena porção (iniciantes) – fazer o cabo
biangulado para ser mais baixo, diferente do cabo
da de dentado que é mais alto.
PROVA
• Acabamento e polimento com fresas Maxicut, lixas
Marcação na Maxila: e borrachas abrasivas
• Demarcação com lapiseira no fundo de vestíbulo • Verificar limite do fundo de sulco de 2mm
• Demarcação com lapiseira na região posterior (substensão) – tem que ter 2mm de fundo de sulco
• Divisão entre palato duro/mole – linha do Ah! porque acomoda o material de moldagem na
• Demarcar lapiseira as regiões de alívio moldagem definitiva – para garantir espaço para a
moldagem de borda que deverá ser feita em
Zonas de Alívio na Maxila: seguida PROVA porque os 2mm?
• Aliviar com cera 7 A moldagem de borda deve ser feita para garantir o
o Rugosidade palatina vedamento periférico.
o Rafe palatina • Lavagem em água corrente
o Papila incisiva • Desinfecção antes da utilização
o Áreas retentivas
Confecção e Ajuste na Mandíbula:
Marcação na Mandíbula: • Aguardar a fase plástica
• Demarcação com lapiseira da papila piriforme • Fazer uma “cobrinha” e depois uma meia lua
(retromolar) – importante para retenção da PT • Prensar a resina sob as 2 placas de vidro isoladas
• Demarcação com lapiseira do fundo de vestíbulo interpostas por 2 lâminas de cera 7 dobradas ao
• Demarcação do sulco alvéolo lingual meio
• Demarcar as regiões de alívio • Adaptar ao modelo
• Recortar os excessos com auxílio de lecron úmido
Zonas de Alívio na Mandíbula:
por monômero – tirar os excessos na região da
• Aliviar com cera 7 língua
o Crista alveolar
• Confeccionar o cabo com os recortes (sobras) ou
o Áreas retentivas
preparar pequena porção – existem 2 formas, o
Moldeiras Individuais cabo convencional biangulado ou 2 bolinhas (1 em
cada lado)
Confecção e ajuste: • Acabamento e polimento com fresas Maxicut, lixas
1. Demarcar com lápis cópia linha com 2mm acima do e borrachas abrasivas
fundo de sulco – deve ser substendida (mais curta que • Verificar limite do fundo de sulco de 2mm
a área chapeável) para acomodar o material da (substensão)
moldagem na borda.

2. Isolar os modelos c/ isolante p/ resinas acrílicas (Cel-


lac) – não pode ser vaselina, não funciona
Aula 24/11/2022 – Fernando Moldagem funcional

Moldagem funcional, obtenção de modelo de • Moldagem de borda (selamento periférico):


trabalho/funcional e confecção da base de prova impede que o ar entre na prótese para
garantir vedamento
Fluxograma do atendimento em PT: recepção do
• Moldagem propriamente dita
paciente -> anamnese + exame clinico -> moldagem
anatômica (estudo) -> modelo de estudo -> Moldagem de borda
demarcação da área chapeável + confecção da
moldeira individual -> moldagem funcional (trabalho) É usada para dar extensão e espessura as bordas e
-> modelo de trabalho -> base de prova -> planos de obter retenção por meio do selamento periférico
orientação (roletes de cera) -> montagem dos dentes - Materiais para moldagem de borda:
> acrilização • Moldeira individual adaptada
Moldagem em PT • Godiva exata em bastão
• Silicone denso
Moldagem anatômica:
• Modelo de estudo Adaptação da moldeira individual:
o Estudo do caso clinico • Não apresentar dificuldades de adaptação e
o Planejamento do caso remoção da boca
o Demarcação da área chapeável • Não causar dores na adaptação e remoção
o Confecção da moldeira individual • Não interferir nos movimentos do lábio, das
• Pressão do material de moldagem bochechas e da língua
o Moldagem de compressão • Estar nos limitar corretos (linha vibratória,
o Afastamento dos tecidos moles papila piriforme, linha obliqua externa)
o Cópia da área de assentamento • Possuir um espaço de 2 a 3 mm para
o Não cópia detalhes dos tecidos moldagem de borda com godiva ou silicone

Moldagem funcional Plastificar a godiva e colocar nas bordas da moldeira


• Copia os tecidos com mínimo de deformação parcialmente dividida em 5 partes até que cubra o
• Determinação da área de suporte e seus suficiente para a moldagem com luva e com dedo
limites funcionais molhado assentando a godiva, devemos colocar na
• Modelo de trabalho boca e fazer movimentações da boca para copiar.
• Construção da prótese total Voltamos e fazemos outra parte, volta em boca e
traciona, e assim por diante até finalizar e termos o
selado periférico completo. A godiva deve ficar
localizado na borda apenas, não pode escorrer para
dentro

A mandibular iremos fazer a mesma coisa, podendo


até ter 6 áreas de incremento, lembrando de pedir
para mexer a língua e fazer vários movimentos

Em casos de silicone, para a moldagem de borda


devemos fazer retenções adicionais pois ele não gruda
no acrílico, ou usamos adesivo de silicone. Depois
usaremos o mesmo material para moldar

Selamento periférico: Corresponde ao contado das


bordas da PT com os tecidos subjacentes e adjacentes
para evitar a passagem de ar líquidos e alimentos
Moldagem propriamente dita Base de prova

Materiais: Base: parte que recobre as áreas de tecidos de


• Moldeira individual com moldagem de borda suporte
• Vaselina solida
Plano de orientação: representa o rebordo alveolar
• Pasta zinco-enólica (OZE)/silicone
que está reabsorvido e os dentes ausentes
fluido/poliéter
Finalidade da base de prova: PROVA
Misturar a pasta em medidas iguais com placa de
• Permite o registro das relações intermaxilares
vidro sem papel ou em blocos de espatulação,
• Posicionamento dos modelos no articulador
devemos carregar o fundo e para cima das bordas
• Montagem dos dentes artificiais
(Devemos medir o tamanho do perímetro curvo e do
• Possibilita a prova funcional e estética
palato para saber o quanto vamos usar). Depois
levamos em boca, centralizamos, tiramos o lábio e Características:
moldamos. No inferior devemos fazer tracionamentos • Alívio é mais restrito as retenções mecânicas
Exame do molde: • É mais fina e delicada do que a moldeira
• Lavar e secar antes de examinar individual
• Apresentar detalhes das formações • Deve cobrir todo a área de suporte
anatômicas com nitidez • O recorte das bordas obedece aos limites da
• Ausência de bolhas área chapeável
• Bordas arredondadas e lisas • Deve permitir fonação, respiração e
deglutição do paciente quando estiver com os
Remoção de excessos (causa uma falsa percepção de planos de cera
retenção)
Marcação (maxila)
Correção de bolhas com cera utilidade aquecida • Demarcação com lapiseira
• Fundo de sulco vestibular
Demarcar a linha vibratória (divisão entre os palatos)
com o lápis cópia e levar moldagem em boca • Divisão entre palato duro e mole
novamente Confecção e ajuste (maxila)
Depois iremos cobrir com cera na área demarcada • Isolar com isolantes para resina
• Fazer alivio com cera 7 nas áreas retentivas
Testes: • Preparar a resina acrílica no paladon
• Báscula (suporte): se ela está bamba • Aguardar fase plástica
• Retenção: puxar para baixo e para cima • Fazer uma bolinha
• Estabilidade: para frente e para trás e • Prensar uma bolinha sob 2 placas de vido por
rotações 1 lâmina de cera 7 em cada lado (1mm)
• Selamento posterior: dar um toque para cima • Adaptar no modelo
para ver se desloca • Recortar excessos com lecron e monômero
Limpeza e desinfecção dos moldes • Acabamento e polimento com Maxicut e
borrachas abrasivas
Confecção de debrum de cera (protético): serve para • Verificar limites (adaptação)
o gesso não extravasar
Marcação (mandíbula)
Vazar o gesso no mínimo tipo 3 e obtemos os modelos • Demarcação com lapiseira
funcionais • Fundo de sulco vestibular
• Divisão entre palato duro e mole

Confecção e ajuste (mandíbula)


• Isolar com isolantes para resina
• Fazer alivio com cera 7 nas áreas retentivas
• Preparar a resina acrílica no paladon
• Aguardar fase plástica
• Fazer uma cobrinha
• Prensar uma cobrinha sob 2 placas de vidro
isoladas por 1 lâmina de cera 7 em cada lado
(1mm)
• Adaptar no modelo
• Recortar excessos com lecron e monômero
• Acabamento e polimento com Maxicut r
borrachas abrasivas
• Verificar limites (adaptação)

Plano de orientação

Juntamente com a base de prova, são responsáveis


por orientar referencias iniciais no desdentado,
possibilitando modificações que permitem a
reabilitação funcional e estética

Finalidade:
• Definir o espaço para montagem dos dentes
artificiais
• Registrar e garantir a dimensão vertical de
oclusão e a reação central
• Registrar a inclinação das curvas de
compensação
• Registrar e definir suporte muscular (labial)
• Orientar os passos de confecção

Nomenclaturas: plano de orientação, cera, mordida,


oclusão e arcos de oclusão

Dimensões:
• Maxila: aproximadamente 22mm
• Mandíbula: aproximadamente 16mm
• Espessura de 1cm é suficiente

Posicionamento:
• Crista do rebordo alveolar
• Ligeiramente vestibularizado na maxila
(suporte labial)

Aquecer a cera e fazer uma sanfona até o tamanho


certo dela. Fazer o formato do arco e cortar excessos
posteriores e colar na base de prova acrílica. Devemos
tampar os buracos. Por fim devemos abaixar até a
margem
Aula 01/12/2022 – Fernando Depois iremos alisar a cera para ficar uniforme,
deixando liso, assim temos o suporte correto
Plano de orientação e registro intermaxilar

Fluxograma do atendimento em PT: recepção do Depois iremos verificar o ajuste do comprimento dos
paciente -> anamnese + exame clinico -> moldagem dentes
anatômica (estudo) -> modelo de estudo ->
Dependendo da idade do paciente iremos variar,
demarcação da área chapeável + confecção da
jovem costuma mostrar mais os dentes, e feminino
moldeira individual -> moldagem funcional (trabalho)
mostra mais ainda. Para alterar isso devemos aquecer
-> modelo de trabalho -> base de prova -> ajuste de
a paceta (espátula de pedreiro) e derreter em cima
plano de cera e registro intermaxilares -> montagem
dos dentes -> acrilização Ajuste horizontal do plano de cera: utilizamos a régua
de fox e as hastes devem estar paralelas entre si, com
a haste de cima com a linha bipupilar. Caso não está
Plano de orientação paralelo aquecemos a paceta e regularizamos
Finalidade:
Ajuste do plano posterior
• Orientar a montagem dos dentes artificiais
• Registrar e definir suporte muscular (labial) Frankfort: pório ou trago até o forame infraorbitário
• Registrar a inclinação das curvas de ou espinha nasal inferior. Plano de referência da
compensação (Spee e Wilson) montagem do arco facial
• Registrar e garantir a dimensão vertical de
oclusão e a relação central Camper: tragos até a asa do nariz. Utilizado como
• Definir o espaço para a montagem dos dentes plano de referência paralelo ao plano oclusal
artificiais
Curva de Spee
• Auxiliar a montagem em ASA
Curva de compensação, dá estabilidade das Pts. no
sentido antero-posterior
Ajuste do plano de cera
Caso não faça a curva de compensação teremos o
O plano de cera deve ter a espessura de
fenômeno de Christensen (projeto a mandíbula para
aproximadamente 1cm e na região anterior deve ter
frente a tendencia é deslocar a prótese pois não tem
uma inclinação de 45 graus e na parte posterior deve
balanceio para equilibrar o deslocamento - PROVA)
ter 90 graus de inclinação

No inferior, altura de 1,6cm, com a mesma espessura Inclinação do plano divergente: retirar da região
e uma inclinação da cúspide de canino até a cúspide posterior
da distal do 2M
Inclinação do plano convergente: retirar da região
Freio labial: ver se não está machucando no freio anterior ou colocar na posterior
lingual, se estiver, deve-se fazer alívio para não
machucar o paciente Tendo a inclinação correta iremos fazer a conferencia
do corredor bucal. Não pode ser de menos e nem
Em caso que a base de prova fique caindo, não quer demais. Esse ajuste é feito esquentando a espátula 36
dizer que ela esteja desadaptada, pois ela é feita por aquecida e para aumentar iremos adicionar cera
justaposição, daí se ficar caindo podemos utilizar
corega

Em casos de falta de suporte labial, podemos Referências para seleção do dente


acrescentar cera na região anterior e depois alisamos
Determinação da linha média passando um fio dental
para ficar único
da glabela até o centro do queixo e demarcar no
Em caso de excesso de suporte, aquecemos a espátula plano de cera a linha média com o lecron
e vamos tirando devagar a região anterior do plano, Depois iremos marcar a linha alta do sorriso
em alguns casos pode ser problema na borda de (referência para escolha do dente). Pedimos um
acrílico, daí se utiliza a maxicut para retirar
sorriso bem grande e marcar a borda do lábio na
região inferior do lábio superior

Linha das comissuras: irá variar de acordo com o


paciente. Professor traça uma referência entre a linha
da pupila, da área do nariz e no pilar canino. Daí
marcamos nesse local. Depois marcamos a distância
da linha média até essa marcação para ver se estão
iguais

Com isso temos o plano superior orientado e


finalizado com a linha média, altura do sorriso e linha
da comissura. lembrando que a distância entre a linha
da comissura até a linha média tem que ser
equidistantes

Arco facial

Registrar e transportar a posição da maxila em relação


a base do crânio

Pode ser feito de forma seca ou com algum material


de transferência. Daí levamos em boca, encaixamos as
olivas e travamos a posição, travando primeiro os
parafusos do arco, daí empurramos a glabela ou naso
e apertamos os últimos as hastes

Distância intercondilar: essa distância interfere nos


determinantes da morfologia oclusal (tamanho das
cúspides). Se der
• 3 é face mais larga, logo a cúspide será mais
baixa
• 2 é médio, o ideal é a cúspide mais baixa para
ter menos estresse
• 1 é mais curto daí as cúspides devem ser mais
longas

O arco deve ser mantido com o garfo para cima para


não destorcer

• Ângulo de Bennet: 15º, determina o ângulo de


lateralidade, as guias de desoclusão
• Guia condilar: 30º, determina a guia anterior
• Pino incisal: deve estar em 0

Relação maxilo-mandibular

É a relação espacial entre a maxila e a mandíbula,


podendo ser verificados infinitos posicionamentos da
mandíbula em relação a maxila
Aula

Planos de Orientação e Montagem em ASA


As 12 etapas da prótese total: • Corto mais uma tira de cera, esquento e coloco na
1. Exame clínico vestibular.
2. Moldagem anatômica • Agora faço os ajustes dos planos
3. Confecção da moldeira individual • Mantenho excesso para fazer o ajuste direto na boca
4. Moldagem funcional
5. Confecção dos planos de orientação Plano de orientação superior:
6. Ajuste dos planos de orientação
Obedecem, em sua maior parte, a parâmetros estéticos.
7. Registro das relações intermaxilares + montagem em
ASA Visam recuperar, com o contorno do plano de orientação, a
8. Montagem dos dentes sustentação dos tecidos do terço inferior da face.
9. Prova dos dentes
10. Acrilização Antes de começar: verificar o assentamento da base de prova
11. Instalação e ajustar se necessário.
12. Controle
Estabilizar com adesivo para próteses, se necessário.
Planos de orientação Umedecer antes de levar a boca. Não é o ideal, pois nesse
momento já deveríamos ter certo selamento/retenção.
Os pacientes possuem perdas de estrutura/dimensão/etc, precisamos
reabilitar. Fazemos uma sequencia de planos para orientar. Nos planos superiores determinamos 5 parâmetros estéticos:
• Suporte labial –
Rolete de cera:
o Reposicionamento dos músculos orbiculares
• Plano de cera
o Compensação da perda alveolar
• Plano de mordida ▪ Correta moldagem para garantir o
• Plano de oclusão espaçamento da flange labial da PT
• Plano de orientação ▪ Em alguns casos a base pode ser
• Arcos de oclusão engrossada para compensar uma
“São arcos de oclusão representativos dos arcos dentários” reabsorção acentuada de rebordo
▪ Cuidado com o aspecto de rolete de
Constituem o “projeto arquitetônico” da posição dos dentes
algodão
artificias. Orientam a reconstrução fisionômica do paciente.
o Acompanha o perfil do paciente, o qual é
Base de prova: devem ser rígidas, estáveis, retentivas e bem determinado por 3 pontos: glabela, subnásio e
adaptadas ao rebordo residual. Dura (resina acrílica), não tem mento.
cabo para suportar o rolete de cera (cera 7 ou 9) por cima. o Em pacientes retrognatas ou prognatas, o padrão
de inclinação dentária, típico destas situações,
Posicionamento do plano de cera: devem servir de guia para colocação dos dentes.
• Modelagem de acordo com o formato do rebordo o Erro comum: posicionamento dos dentes
• Face superior paralela ao rebordo superiores mais para trás sobre o rebordo
• Respeitar a altura distal de 2/3 da papila periforme alveolar residual.
o Se precisar estiver pouco vestibularizado:
Nos superiores o plano de orientação é mais vestibularizado e ▪ Coloco mais uma placa na vestibular
a quantidade de cera é de 0,8 a 1cm. Coloca bastante cera o Se estiver muito vestibularizado:
para colocar os dentes depois. ▪ Passo a espátula quente, desgasto com
a maxicut
Como fazer:
▪ Pode ser problema da cera ou da base
• Pego uma cera 7 e dobro em estilo sanfona (1cm),
de prova
dobra 1 volta 1...
• Altura incisal
• Posicionar em cima da base de prova, uma pouco pra
o Os pacientes devem apresentar uma exposição
frente (vestibularizado) para dar suporte de lábio.
de cera de 2mm dos incisivos centrais em
• Começo a alisar com a espátula, unindo o rolete de
repouso
cera com a base de prova.
▪ 1,9mm homens
• Fino – de 0,8 a 1cm
▪ 3,4mm mulheres o Quando eu finalizar essas marcações temos um
▪ Varia com a idade (pacientes jovens tem espaço onde deve ficar os dentes anteriores
mais suporte – mostram mais dente) Nesta ordem.
o O plano de cera deve ser recortado de forma a
mostrar em cera, com o lábio em repouso, a No plano de cera inferior determinamos:
quantidade exata de dente que vai aparecer
“as relações intermaxilares”
nessa mesma condição, na prótese terminada.
o Erros: excesso na altura incisal do plano de cera Em paciente dentado temos a MIH: é impossível restabelecer
o Quando tem muito excesso incisal: exatamente a posição mandibular antiga estabelecida pelos
▪ Tirar com a espátula de pintor aquecida dentes naturais
(ela é maior que as odontológicas)
o Quando tem falta na incisal: Para determinar a relação intermaxilar do desdentado é
▪ Colocar mais uma lâmina de cera necessário:
• Linha do sorriso • Conveniência protética
o Os dentes naturais formam uma curva • Determinar por parâmetros estéticos e funcionais
suavemente ascendente, que acompanha a
A RC é mais fácil de ser reproduzida
borda superior do lábio inferior (a incisal dos
superiores acompanha o lábio inferior) Relações intermaxilares:
o Sensação de sorriso invertido: quando o plano • Vertical – DVO e DVR
oclusal não tem essa configuração curva • Horizontal – RC e MIH
Ajuste horizontal do plano de cera (curva de Spee) – frontal Dimensão vertical: é a altura do terço inferior da face ou a
relação espacial da mandíbula em relação à maxila no plano
A linha bipupilar é paralela ao plano oclusal (todo mundo)
vertical
Inclinação do plano divergente – lateral
DVR – dimensão vertical de repouso: é a dimensão do terço
Linha do trágus à base da asa do nariz e o plano oclusal inferior da face quando os músculos elevadores e abaixadores
devem ser paralelos da mandíbula estão em equilíbrio. É uma posição mandibular.

Divergente/convergente na parte de trás. DVO – dimensão vertical de oclusão: é a dimensão do terço


inferior da face quando dentes estão em MIH. É uma posição
Se tiver divergente é porque tem excesso nos posteriores. dentária.
Se tiver convergente pode ser porque tem excesso total no
plano de cera ou falta cera nos posteriores. Espaço existente entre os dentes quando o paciente está em
repouso. É o espaço percorrido da DVR até a DVO.
• Corredor bucal EFL = DVR – DVO
o Não existe uma medida padrão, mas o corredor Pode variar entre 1 a 3mm.
bucal deve estar presente
o A posição e inclinação dos caninos também é EFL – espaço funcional livre
determinante para o corredor bucal
A prótese total é confeccionada utilizando o registro de DVO,
o Ajusto com a espátula aquecida, tirando o
por meio dos dentes artificiais em oclusão.
posterior da vestibular, não mecho na anterior,
pois já ajustei o suporte do lábio. Como determinar a DVO dos dentes na prótese total?
• Linha média, linha dos caninos e linha alta do sorriso • Método métrico
o Marco a linha média usando como referencia toda o Utilizamos a face como referencia para
face – uso o fio dental. Com o lecron faço um encontrar a DVR do paciente
risco no plano de cera o A distancia do canto externo do olho com a
o A linha alta do sorriso – quando ele sorrir (lábio comissura labial tem que ser igual a altura do
subir), vamos marcar até onde o lábio sobe (até terço inferior da face em repouso (DVR)
onde vai ter dente) o Paciente sem prótese/prova para tirar as
o A linha dos caninos – usamos um fio dental (a medidas, depois coloco a base de prova para
distal do canino coincide com a asa do nariz conferir e vou chegar ao DVO
normalmente) o DVR – EFL = DVO
o Este valor deve ser correspondente à • Ajustar as curvas de Spee, de modo a coincidir com a
distância da base do nariz até o mento, com curvatura do plano superior
os planos de cera de boca. • Ajustar a superfície vestibular de acordo com o plano
o Colocar os planos de cera e ajustar até superior
atingir a DVO estabelecida
o Caso eu faça a medida depois de colocar as Os planos de cera devem reproduzir o relacionamento
bases de prova (e nesse momento a superior intermaxilar.
já não meche mais) a régua estiver na
Deve ser feito em relação cêntrica. O paciente deve projetar a
medida correta e faltar (não encostar na asa
mandíbula anteriormente ou desviar para os lados.
do nariz) é sinal que está sobrando na
inferior (está alta) Como realizar o registro dos planos de cera em prótese total?
• Método fisiológico: • Com grampos para papel.
o Pedimos para o paciente manter-se em o Vantagens: simplicidade
posição de repouso com lábio selado o Desvantagens: pouco estável e não pode ser
o Medimos a distancia entre a base do nariz e desarticulado e rearticulado
o mento em repouso (DVR) = 52mm • Com materiais de moldagem – melhor
o DVR – EFL = DVO o Passar vaselina no plano superior
o Podemos pedir para o paciente falar com a o Aplicar um material de moldagem com boa
base de prova para tirar ele da posição de estabilidade dimensional
conforto ▪ Pasta zincoenólica
• Método estético ▪ Silicone de adição/condensação
o Baseia-se na reconstituição facial para ▪ Poliéter
determinação da DVO o Posso fazer endentações no plano de cera
o A referencia é a harmonia do terço inferior da o Vantagens: materiais com alta estabilidade
face, com as outras partes do rosto dimensional e pode ser desarticulado
o Depende da sensibilidade e da experiência o Desvantagens: custo
do CD
o Observar harmonia entre os terços Montagem em ASA
o Observar se existe selamento labial
O que é um articulador? São instrumentos que simulam o
espontâneo, suporte aos tecidos moles
relacionamento entre os arcos e dentes superiores e inferiores.
• Método Fonético:
o Método cuja finalidade é aferir a Representa a ATM, a maxila e a mandíbula.
funcionalisase da DVO previamente
estabelecida Articulador não ajustável (“charneira”): possui dobradiça e
o Pronúncia de sons sibilantes (espaço não reproduz movimento de protusão e lateralidade.
funcional de pronuncia)
Articulador semi ajustável (“ASA”): reproduzem todos os
o Idealmente deve ser realizada já com os
movimentos mandibulares, reproduzem um relacionamento
dentes montados (menor volume
intermaxilar adequado. Permitem personalizar a distância
interrompendo a pronuncia)
intercondilar, inclinação da fossa articular, ângulo de
Relação Cêntrica: lateralidade e inclinação do plano oclusal.
• Posição de referencia para reabilitação oral
A distância intercondilar (entre os côndilos) é a medida no arco
• É a posição mais posterior em relação à maxila no
facial (1, 2 e 3 ou P, M e G). Para a montagem em mesa de
plano horizontal, determinadas pelos músculos e
Camper usamos a “média”.
ligamentos do complexo côndilo/disco da ATM
• Independe de contatos dentários
• É a posição de escolha para a reabilitação com
prótese total devido a sua posição reprodutível
• Obtém-se a RC sem forçar, pede para o paciente
levar a língua ao palato, engolir a saliva e inclinar a
cabeça

Então como individualizar o plano de cera inferior?


Guia côndilar e ângulo de Bennet:

A linha
é padrão, sempre esse.
bipupilar é normalmente paralela a linha do soriso.
A guia condilar é a inclinação da fossa à eminencia articular e
Em prótese total a inclinação do plano oclusal é determinada
tem medida média de 30°
pelo dentista. Por isso, o uso do arco facial pode ser
substituído pela mesa de Camper.

Mesa de Camper

O âng de Bennet refere-se ao lado de balanceio durante o movim A base é inclina em 15° para a montagem do modelo superior.
de Bennet no lado de trabalho e tem medida média de 15°.
O plano oclusal é paralelo à mesa de Camper (1)
O plano de Camper apresenta uma inclinação de 15 em
relação ao plano de Frankfurt (2)

Como essas relações são transferidas para o ASA?


Arco facial – relaciona a posição da maxila à base do crânio e 1. 2.
à ATM. Registra a inclinação do plano oclusal em relação à
base do crânio. Essa relação é posteriormente transferida para
o articulador.

Importante usar material que solta o superior do inferior


Seleção e Montagem dos dentes artificiais Classificação dos dentes artificiais

Montagem dos dentes artificiais de acordo com as relações Pode ser feita por:
reproduzidas no articulador. • Material de confecção
• Forma dos dentes anteriores
Padrão oclusal em PT (oclusão ideal):
• Forma da superfície oclusal dos posteriores
• Estabilidade em Relação Centrica
1. Material de confecção

Dentes de porcelana

• Dentes com cúspides baixas

Vantagens:
• Menor desgaste (não há perda da DV – conservação
da sua forma)
• Permite reembasamento das próteses
• Estabilidade de cor
• Fácil limpeza e polimento
• Maior eficiência mastigatória
• Maior estética

Desvantagens:
• Ruído em contato oclusal
• Movimentos excêntricos facilitados • Dificuldade de ajuste
• Dentes posicionados de acordo c/ formato do rebordo. • Não se adere ao material da base
• Perigo de fratura na desmuflagem
Cúspides baixas, pois, a DV dele estava muito diminuída, se • Maior tempo gasto para a caracterização
escolher alto dificulta • Maior reabsorção do rebordo residual
Oclusão Bilateral Balanceada • Não absorve impactos.
Contatos simultâneos bilaterais em relação central, nos Dentes de acrílico
movimentos excêntricos, respeitando os limites normais da
função mandibular. Vantagens:
• União química à resina acrílica
• Trespasse vertical – Prox. 0mm – permite os
• Maior facilidade na montagem
movimentos bordejantes sem contato dos dentes
• Não reproduz ruído em contato oclusal
anteriores
• Menor perigo de fratura
• Maior facilidade de caracterização
• Desgaste mínimo para os dentes naturais
• Facilidade nos ajustes oclusais

Desvantagens:
• Instabilidade de cor
• Maior facilidade de desgaste (perda da DV)

2. Formato dos dentes anteriores

• Ovóide
• Triangular
• Quadrangular
• Combinação
A forma do incisivo central é influenciada pelo sexo do
paciente. Mulheres tendem a ter dentes arredondados e
homens dentes com ângulos vivos.

3. Superfície oclusal dos dentes posteriores


• Dentes anatômicos (cúspide em 33°)
• Dentes semi-anatômicos (<33°)
• Dentes não anatômicos (cúspide em 0° ou formas
patenteadas)

Métodos auxiliares de seleção

Registro anatômico
Técnica da dinamica labial
Modelos dentados, principalmente da maxila auxiliam na
escolha: Baseada em marcações no plano de orientação de cera,
• Forma e tamanho dos dentes determinadas pela própria fisiologia do paciente.
• Alinhamento estético dos dentes anteriores
Linha alta do sorriso (sorriso forçado): determina a altura do
Fotografias incisivo central

Auxiliam na escolha da forma, tamanho, disposição e Linha da comissura labial: lábios relaxados (comissura em
irregularidades dos dentes, e postura do lábio. repouso). A distancia entre as comissuras em curva é igual à
distancia entre as distais dos caninos.
Ressalvas quanto à idade. As fotografias geralmente são de
quando o paciente era jovem e assim possuia caracteristicas Linha média da face: verificar de acordo com o centro da
que mudam com a idade. glabela ao centro do mento.

Semelhanças com familiares

Filhos com disposição e forma dos dentes anteriores


superiores bem aproximados da dos pais.

Técnica para seleção de dentes

Por não haver mais referencia dentária natural, devemos nos


valer de tecnicas para que devolvamos a harmonia do sorriso
ao paciente edentulo.

Técnica das proporções faciais


Seleção dos dentes
Altura da face: tamanho do incisivo central é igual a proporção
de 1/16 da altura da face. Tamanho dos dentes: pelo catálogo dos fabricantes
Largura da face: a largura do incisivo central é igual a • Largura dos dentes anteriores em curva
proporção de 1/16 da distancia bi-zigomatica • Altura e largura do incisivo central
Largura da base do nariz: igual a distancia em linha reta entre A tabela do fabricante da referencia da escolha dos posteriores
as pontas de cúspide dos caninos. mandibulares e maxilares e dos anteriores mandibulares com
base na escolha dos anteriores maxilares.

Seleção dos dentes posteriores:


• Cortar o rolete de cera a frente da tuberosidade
• Medir a distancia entre o termino da base e a linha da
comissura labial
• Selecionar os dentes posteriores pela distancia
medida e pela altura do rolete na região posterior
• 30: 30mm de distancia do 1PM ao 2M Montagem dos dentes
• 32: 32mm de distancia do 1PM ao 2M
Montagem dos Dentes Superiores
• 34: 34mm de distancia do 1PM ao 2M
• Tabela de altura dos posteriores: S, M e L Materiais:

Formato dos dentes: baseia-se no formato anatomico do rosto


do paciente. A observação frontal do rosto do paciente,
traçando linhas imaginarias nas laterais do rosto, linha do
cabelo e linha dos ângulos mandibulares.

Espátula aquecida para abrir janela no plano de cera (para


encaixar os dentes). Imagem do meio. Recortar uma porção de
cera correspondente aos dentes anteriores.

Catálogo do fabricante: indica formato dos dentes com base no


formato do rosto do paciente. Montagem dos dentes superiores anteriores:
Escolha da cor: é influenciada pelo sexo, idade e cor da pele 1. Incisivo central
do paciente. 2. Incisivo lateral
3. Canino
• Idade:
4. Montagem lateral
o Paciente idoso: dentes mais escuros (dentina
5. Verificar a correta situação da papila incisiva
reacional)
o Paciente jovem: dente mais claro Montagem dos dentes superiores posteriores:
• Sexo: 1. 1° pré-molar
o Homens: dentes mais escuros 2. 2° pré-molar
o Mulheres: dentes mais claros 3. 1° molar
• Cor da pele: 4. 2° molar
o Pele clara: dentes claros ou escuros
o Pele escura: dentes claros O incisivo central será colocado de modo a ficar:
• Ligeiramente inclinado para vestibular (vista lateral)
Cuidados durante a escolha de cor: • Bordo incisal descansando exatamente sobre a
• Luz natural indireta superfície do plano de orientação inferior
• Desviar-se da possível interferência da cor dos • Com seu longo eixo na posição vertical (vista frontal)
objetos
• Umedecer os dentes da escala
• Não olhar muito tempo sobre a cor
O incisivo lateral será colocado de modo a ficar:
Os molares são colocados de modo a ficarem:
• Colo ligeiramente mais deprimido que o central (+
para dentro) • Suas cúspides palatinas deverão incidir sobre a linha
principal do esforço mastigatório
• Bordo incisal ligeiramente mais elevado que o central
(não toca o plano) • O 1° molar situar-se-á em contato com o plano oclusal
inferior, somente por sua cúspide mésio-palatina
• Seu longo eixo ligeiramente inclinado para mesial
• O 2° molar acompanha a inclinação do 1° molar,
porem suas cúspides vestibulares são mais altas em
relação ao plano oclusal inferior.

O canino será colocado de modo a ficar:


• Vértice da cúspide deverá situar-se ao nível do plano
de orientação inferior Montagem dos Dentes Inferiores
• Visto pela face vestibular, seu longo eixo deverá estar
ligeiramente inclinado para mesial
• Visto pela face mesial, o seu longo eixo deverá estar
ligeiramente inclinado para a região palatina de tal
forma que a porção cervical apareça mais volumosa

Os pré-molares são colocados de modo a ficarem:


• O seu longo eixo na vertical
• As cúspides vestibulares e palatinas tocam o plano
inferior
• Faces vestibulares ao nível do canino ou ligeiramente
para dentro
• Cúspides palatinas sobre a linha principal de esforço
mastigatório.

Incisivos centrais:
• Face mesial toca a linha mediana
• Face vestibular acompanha o contorno do plano de
cera
• Longo eixo na vertical
• Não tocam os incisivos mesiais superiores quando as
dentaduras estão em oclusão central.
Incisivos laterais:
• Face mesial mantem contato com a distal dos centrais
• Face vestibular acompanha o contorno do plano de
orientação
• Longo eixo na vertical
• Não tocam os superiores em oclusão central

Caninos:
• Face mesial contatando a face distal do lateral
• Cúspide localizada na linha do ponto de contato do
incisivo lateral e do canino superior
• Longo eixo, no sentido mésio-distal, ligeiramente
inclinado para mesial e no sentido vestíbulo lingual,
perpendicular ao plano oclusal.

Primeiro pré-molar:
• Em altura não deverá ultrapassar o canto da boca
• Longo eixo na vertical
• Deverá ser o ultimo dente a ser montado, permitindo
assim um ajuste oclusal correto e evitando
apinhamento dos dentes anteriores
• Quando necessário, devemos desgastar sua face
mesial
• É o ultimo dente colocado, pois permite ajustes.

Ordem dos inferiores: 1M (chave), 2M, 2PM, incisivos central,


lateral, canino e 1PM (desgaste)

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