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SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO

Laryssa Cristina
Raio X normal do joelho Mecanismo fisiopatológico

Há um balanço negativo na síntese e degradação da


matriz cartilaginosa.

Perda progressiva da cartilagem articular.

Regeneração cartilaginosa inadequada: formação de


osteófitos.

Fatores de risco

• Mulher
Raio X normal do quadril
• História familiar
• > 45 anos
• Patologias ortopédicas
• Obesidade
• Trauma articular
• Atividades esportivas e profissionais

Quadro clínico

• Perda da amplitude de movimento


• Dor articular, piora com uso da articulação
• Incapacidade física
• Exame físico: dor à movimentação, edema,
crepitação, deformidade, limitação de
OSTEOARTROSE movimento.
Degeneração final da articulação, que começa com o • Sinais de sinovite (Raro): edema, calor, dor à
desgaste da cartilagem. A cartilagem protege a movimentação, derrame articular -> implicações
articulação no seu movimento. no TTO.
• Nódulos de Heberden e Bouchard (osteófitos
nas interfalangianas médias e proximais)

Tratamento

• Perda de peso, uso de bengalas/andadores,


calçados acolchoados, palmilhas ostopédicas,
exercícios, fisioterapia motora, repouso ao longo
do dia, aplicação de frio ou calor local, TENS,
acupuntura.
• Analgésicos: paracetamol, AINES, opioides,
corticoides intra-articulares.
• Derivados do ácido hialurônico, reposição de
• Redução assimétrica do espaço articular proteoglicanos, colchicina, diacereína.
• Esclerose subcondral (o osso vai ficando mais • Lavagem articular: artroplastia
espesso e mais branco logo abaixo de onde
deveria ter cartilagem
• Osteófitos

Onde ocorre?

Qualquer articulação pode ser acometida. Mas é mais


comum naquelas mais usadas e que sofrem maior
impacto (por exemplo, quadril e joelho)
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Lado esquerdo: osteoartrose no início, com redução do
espaço articular, esclerose e osteófitos.

Lado direito: osteoartrose mais avançada, com redução


do espaço articular, deformidade e esclerose.

Redução do espaço articular, osteófito subcapital


(abaixo da cabeça do úmero) e esclerose subcondral. Há
também uma redução do espaço articular entre o
acrômio e a cabeça do úmero – levantando uma suspeita
de rotura do tendão supraespinhal.

Artroplastia
Corte coronal em T2 – com saturação de gordura.
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A osteoartrose acomete mais as articulações Como investigar?
interfalangianas distais, poupando geralmente as
Fatores de risco, fraturas anteriores e esporte/profissão.
articulações proximais. Já na artrite reumatoide, ela
tende a poupar mais as distais. Exames: começar pela radiografia. Se houver dúvida,
caso seja necessário planejamento terapêutica ou haja
Risartrose: artrose do primeiro metacarpo.
complicações, RM ou TC.

ARTRITE PSORIÁSICA

40 anos, sexo feminino, dor em mão, lesões


descamativas no dorso das mães e nos cotovelos.

Degeneração gasosa, redução dos espaços entre os


discos e osteófitos.

Fenômeno ou sinal do vácuo: presença de gás no


interior do disco intervertebral, encontrado em casos de
discopatia degenerativa.

Discopatia degenerativa: processo degenerativo que


consiste em desidratação e diminuição da elasticidade
do disco intervertebral, caracterizado por redução da
altura e da intensidade do sinal na RM;
 Destruição articular assimétrica
 Mineralização normal do osso
 Perda significativa do espaço articular
 Edema fusiforme de tecidos moles
 Distribuição: mãos, pés, articulação sacroilíaca e
coluna
 Erosões pencil-in-cup
 Proliferação óssea (diferente da artrite
reumatoide)
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NECROSE AVASCULAR DA CABEÇA DO FÊMUR

 Lesão em saca-bocadas
 Edema de partes moles
 Distribuição poliarticular assimétrica
O lado esquerdo está afetado.  Preservação do espaço articular
 É comum o acometimento do primeiro
metatarso (podagra)
 Ausência de osteoporose

Informações adicionais: anormalidades no metabolismo


do urato, depósitos de cristais de urato, erosões
perfuradas com bordas escleróticas, borda saliente do
córtex, distribuição em pés, tornozelos, mãos e
cotovelos, mineralização normal e espaço articular
preservado. Distribuição poliarticular assimétrica.

Clínica: articulação vermelha, inflamada e inchada.


Perda do hiperssinal em T1.

 Esclerose subcondral ESPONDILITE ANQUILOSANTE


 Aumento central da densidade
37 anos, sexo masculino, história de dor no quadril,
 Achatamento da cabeça do fêmur
rigidez de movimentos da coluna.
Causas: aterosclerose, doença falciforme, pancreatite,
Sinal do cordão
gestação, idiopática, trauma, alcoolismo, doença de
Gaucher e uso de corticoide.

GOTA

Paciente, 65 anos, sexo masculino, dor em mão.


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 Bilateral  Desvio ulnar do carpo e desvio radial dos dedos
 Simétrica (Subluxações)
 Coluna em bambu  Mãos > pés > joelhos

Mineralização inicial normal. Com a anquilose, o Doença generalizada do tecido conjuntivo, pico de
paciente pode ter osteoporose. incidência entre 40 – 50 anos.

Pequenas erosões (característica não proeminente) H:M = 1:3

Ausência de cistos e subluxação Se < 40 anos

Distribuição: coluna (lombar-cervical), quadril, ombros,


mãos e pés.
DEPOSIÇÃO DE PIROFOSFATO DE CÁLCIO
Formação óssea subcondral antes da anquilose.
Paciente, 40 anos, dor nas mãos

Há uma linha branca no compartimento fêmoro-tibial.

Há densidades meio amorfas no punho.

ARTRITE REUMATOIDE

 Bilateral
 Simétrica Associada com: hiperparatireoidismo, hipotireoidismo,
 Edema periarticular hemocromatose e hipomagnesemia.
 Formação de cisto sinovial
 Subluxações
 Acomete mais o carpo – na radiografia acima a ARTRITE IDIOPÁTICA JUVENIL
fusão quase completa do carpo.
CASOS
 Relativa preservação das articulações
interfalangianas distais. 23 anos, sexo masculino, dor nas articulações.
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Fusão dos processos espinhos e laterais.

 Poliartrite primariamente erosiva


 Diminuição da mineralização óssea
 Jovens menores que 16 anos

ESCLERODERMIA
O compartimento fêmoro-tibial não existe. Já no Achado inicial: acroosteólise (pequenas erosões nas
compartimento lateral, já há erosões ósseas. extremidades ósseas distais)
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Fibrose pulmonar (faveolamento)

LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO

Osteopenia justa-articular: quando o osso fica muito


poroso perto da articulação.

 Osteoporose articular
 Posição de norgaard – subluxação
 Edema de partes moles e ausência de erosões

ARTRITE SÉPTICA
Derrame articular
A artrite séptica é uma artropatia destrutiva causada
Achados radiográficos
por uma infecção intra-articular que geralmente está
relacionada a sintomas graves, como dor e diminuição da • Derrame articular
amplitude de movimento. Essa condição requer • Osteoporose justarticular
tratamento imediato, com o objetivo de evitar danos • Estreitamento do espaço articular
permanentes à articulação, que podem resultar em • Destruição do osso subcondral em ambos os
deformidade crônica ou artrite mecânica. lados de uma articulação
Articulações comumente afetadas: ombro, quadril e • Se não tratada – esclerose justarticular reativa e,
joelho. em casos graves, desenvolverá anquilose
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PERGUNTAS As radiografias devem ser sempre realizadas em pelo
menos duas incidências perpendiculares (por exemplo,
• Bilateral?
AP e perfil). Além de outras incidências quando
• Simétrico ou assimétrico? necessário.
• Acomete punho?
• As articulações interfalangianas distais estão
acometidas ou preservadas?

FRATURA ÓSSEA

1. Fratura transversa completa na diáfise da tíbia com


discreto deslocamento posterior (Sempre que falar de
deslocamento, rotação e angulação, considerar o
fragmento distal)
Fratura completa

Se estende ao longo do osso: quase todas as fraturas em


adultos são completas

Tipos: transversal, oblíquo, espiral e cominutiva

Fratura incompleta

Não atravessa o osso completamente.

Ocorre predominantemente em crianças.

Tipos: toro (o córtex é dobrado, geralmente no rádio


distal) e galho verde (o córtex está quebrado, mas
apenas de um lado)

Raio x do braço esquerdo: fratura transversa completa


na diáfise do úmero com deslocamento lateral e
cavalgamento ósseo (há uma aposição do osso)
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Fratura transversa completa no terço medial do úmero,


com leve deslocamento medial, angulação medial do
segmento distal e com rotação externa na região da
fratura considerando o segmento distal. (comparar a
articulação distal com a proximal)

Fratura completa em espiral

Fratura oblíqua completa na diáfise proximal do fêmur,


com angulação em varo e calvagamento ósseo
(Aposição)

Fratura cominutiva e angulação em varo.


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Fratura impactada na porção distal do rádio. Nessa


fratura, uma porção óssea entra dentro da outra porção
óssea.

Fratura em galho verde. Um lado fraturou e outro só


encurvou.

Fratura por compressão.

Fratura em toros- subperiosteal.


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Fratura de monteggia

Fratura da diáfise proximal ou média da ulna, associada


a luxação da cabeça do rádio, mais comumente luxação
anterior.

Fratura por avulsão. O tendão arrancou parte de um


osso.

Fratura de Colles

Fratura da extremidade distal do rádio, com


deslocamento e angulação dorsais do fragmento distal; Fratura de Jones
muitas vezes, ocorre fratura por avulsão associada ao
processo estilóide da ulna. Fratura óssea na base do 5º metatarso.

Fratura de Smith Fratura de boxers


Fratura do rádio distal que, algumas vezes, estende-se á Fratura que ocorre no colo do 5º metacarpo.
articulação radiocarpal com deslocamento e angulação
volar do fragmento distal.
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Fratura de Bennet • Ausência de osteoporose
Fratura na base do primeiro metacarpo, podendo Artrite séptica
atravessar toda a largura da diáfise ou se estender à
articulação com luxação associada do metacarpo • Mais comum nas articulações grandes
• Derrame articular
• Estreitamento do espaço articular
• Destruição de articulação

Pé diabético

• Lembrar da artrite que pode evoluir para uma


artrite séptica.

Necrose avascular

• Achatamento da cabeça do fêmur

Raio-X ideal

• 2 incidências
• 2 articulações

Localização da fratura

• Diáfise
• Metáfise
REVISANDO • Epífise
• Deslocamento/angulação/rotação
Artrite reumatoide

Gosta mais de regiões proximais.


SÍNDROME DA CRIANÇA ESPANCADA
• Osteoporose periarticular
• Estreitamento simétrico dos espaços articulares A síndrome da criança espancada foi descrita por Caffey
• Erosão em 1946, incluindo hematoma subdural associado a
• Sinovite várias fraturas dos ossos longos, frequentemente em
diferentes estágios de reparação.
A mão fica entortadinha
Clinicamente, tais casos também apresentam
Espondilite anquilosante
hematomas, queimaduras e evidências de desnutrição.
• Fusão da coluna vertebral e das articulações Adicionalmente, há inconsistência na história contada
sacroilíacas pelos pais.
• Não há redução do espaço articular. No geral, Fraturas múltiplas inexplicáveis, em diferentes estágios
fica preservado. de consolidação, são típicas de maus-tratos, no entanto,
Osteoartrite pouco frequentes. As localizações mais comuns das
fraturas são as extremidades.
Ocorre mais em regiões distais.
Em crianças menores, os ossos longos costumam ser
• Estreitamento assimétrico dos espaços afetados na zona metafisária. O traço de fratura também
articulares pode sugerir o mecanismo que a provocou: fraturas
• Osteófitos espiralares e fraturas transversas em ossos longos de
• Esclerose lactente sugerem maus-tratos (as primeiras por torção,
as últimas por traumas de alto impacto).
Gota
Radiografia completa do esqueleto deve ser feita nas
• Erosões em saca-bocado
suspeitas de maus-tratos em crianças com menos de 2
• Preservação do espaço articular
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anos de idade e, em alguns casos, até os 6 anos de idade. Outras causas não piogênicas de osteomielite são :
Acima desta idade geralmente bastam radiografias
• osteomielite tuberculosa
localizadas, de acordo com o caso.
• sífilis esquelética
INFECÇÃO • osteomielite fúngica
Espondilodiscite Localização
A espondilodiscite , também conhecida como discite- Frequência por localização, em ordem descendente:
osteomielite , é caracterizada por infecção envolvendo
o disco intervertebral e as vértebras adjacentes . membro inferior (mais comum)

Apresentação clínica vértebras: lombar> torácica> cervical

A apresentação típica é dor nas costas (mais de 90% dos estilóide radial
pacientes) e menos comumente febre (menos de 20% articulação sacroilíaca
dos pacientes). Os pacientes são frequentemente
bacterêmicos de fontes como endocardite e uso de A localização da osteomielite no osso varia com a idade,
drogas intravenosas. devido a alterações na vascularização de diferentes
partes do osso:

• recém-nascidos: metáfise e / ou epífise


• crianças: metáfise
• adultos: epífises e regiões subcondrais

A ressonância magnética (RM) é o exame de imagem


com maior sensibilidade e especificidade para o
diagnóstico de infecções na coluna especialmente nos
estágios iniciais.

Osteomielite

Osteomielite refere-se à inflamação do osso que quase


sempre é causada por infecção, geralmente bacteriana.
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Osteoporose – osteopenia

A medida da densidade mineral óssea (DMO) é o


parâmetro utilizado tanto para o rastreamento quanto
para o acompanhamento da osteoporose na população
em geral. O método de escolha para avaliação da DMO é
a densitometria óssea.

As indicações para realização de densitometria óssea


para rastreamento de osteoporose incluem mulheres na
menopausa, homens com mais de 70 anos, pacientes
com história de fraturas por insuficiência ou fatores de
risco conhecidos (p. ex., corticoterapia ou imobilização
prolongada, hiperparatireoidismo etc).

Este método avalia pelo menos dois sítios, que incluem


coluna lombar (L1-L4), fêmur proximal (colo femoral e
total) direito e/ou esquerdo e rádio distal em adultos.

Para mulheres na menopausa (incluindo menopausa


Abscessos ósseos crônicos cirúrgica) e homens com mais de 50 anos, o diagnóstico
é baseado no T-score, que descreve o número de
Os abscessos ósseos crônicos, “abscessos de Brodie”,
desvios-padrão da DMO em relação a uma população de
caracterizam-se por áreas bem delineadas de rarefação
referência.
ou transparência de tamanho variável, localizadas na
metáfise e circundadas por uma zona irregular de A Organização Mundial de Saúde define como DMO
esclerose densa. A camada cortical sobrejacente normal quando o T-score é igual ou maior que –1,0;
apresenta-se, em geral, espessada pela neo-osteogênese osteopenia quando o Tscore está entre –1,1 e –2,4; e
periosteal osteoporose quando o T-score é igual ou inferior a –2,5

METÁSTASES ÓSSEAS

Alguns tumores têm maior risco de metástases ósseas,


como os cânceres de próstata e mama, seguidos pelos
cânceres de pulmões, rins e tireóide.

Os locais mais comuns são o esqueleto axial (coluna,


pelve, costelas e crânio) e o esqueleto apendicular nas
extremidades proximais do fêmur e do úmero.

A maioria das metástases é osteolítica ( mama, pulmões,


rins e tireóide)

As metástases osteoblásticas são próstata (90%), mama


(10%), trato gastrintestinal e carcinóides.

Metástases mistas são verificadas principalmente em


mama e próstata.

A cintilografia óssea é o principal exame de diagnóstico


por imagem usado para detectar metástases ósseas em
todo o esqueleto, no entanto, muitas vezes os achados
não são específicos. A PET-CT também pode ser utilizada
para avaliar lesões metastáticas metabolicamente
ativas.
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DISPLASIA DO ENVOLVIMENTO DO QUADRIL

A displasia do desenvolvimento do quadril (DDH) , ou em


textos mais antigos, a luxação congênita do quadril
(CDH) , denota um desenvolvimento aberrante da
articulação do quadril e resulta de uma relação anormal
da cabeça femoral com o acetábulo.

Diferentemente da CDH, a displasia do desenvolvimento


do quadril não se limita a malformações congênitas e
inclui perturbações no desenvolvimento . Existe uma
predominância clara do sexo feminino, e geralmente
ocorre por flacidez ligamentar e posição anormal no
útero

A ultrassonografia é o exame de escolha para avaliação


de pacientes de até 5 a 6 meses, quando a cabeça
femoral ainda não está ossificada. A partir de 6 meses, a
ossificação da epífise femoral prejudica a avaliação
ecográfica e a radiografia simples se torna o principal
método nesta faixa etária.

A radiografia simples permite avaliação da morfologia do


acetábulo e da posição da cabeça femoral, através de
linhas e ângulos, como as linhas de Hilgenreiner e de
Shenton.

a ) Linha de Hilgenreiner: Uma linha horizontal traçada


através do topo das áreas claras da cartilagem
trirradiada.

OBS: cartilagem trirradiada.= É a cartilagem que une os


ossosísquio, ílio e púbis, que ao se ossificar, forma o
fundo do acetábulo.

b) Linha de Perkins: é uma linha vertical perpendicular à


linha de Hilgenreiner que tangencia a margem
acetabular lateral Estas duas linhas dividem o quadril em
quatro quadrantes, devendo a cabeça femoral estar
situada nos quadrantes inferior e medial.
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NECROSE AVASCULAR

As necroses avasculares são também conhecidas como


necroses assépticas, infartos ósseos ou osteonecroses
que decorrem de alterações na circulação vascular
óssea, por meio da interrupção direta da circulação ou Doença de Legg-Calvé-Perther (Foto acima)
de circunstâncias subjacentes associadas, que levam a
A doença de Perthes , também conhecida como doença
um comprometimento vascular indireto.
de Legg-Calvé-Perthes , refere-se
à osteonecrose idiopática da epífise femoral observada
em crianças. É um diagnóstico de exclusão e outras
Os principais sítios de osteonecroses são : causas de osteonecrose (incluindo doença falciforme ,
• Epífise da cabeça femoral ou doença de Legg- leucemia, administração de corticosteróide, doença de
Perthes. Gaucher ) devem ser descartadas .
• Escafoide do carpo.
• Cabeça do segundo ou terceiro metatarso ou
infração de Freiberg.
• Semilunar do carpo ou doença de Kienbock
• Tuberosidade da tíbia ou doença de Osgood-
Schlater.
• Navicular do tarso ou doença de Kohler.
• Apófise do calcâneo ou doença de Sever.

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