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Licenciatura em Cardiopneumologia
Tiago Rodrigues
2013
FUNÇÕES DOS OSSOS
FACTORES DE RISCO
DIAGNÓSTICO PREVENÇÃO
Densitometria óssea
(densidade mineral óssea)
B) RAQUITISMO E OSTEOMALÁCIA
CAUSAS
SINAIS E SINTOMAS
Dor e sensibilidade óssea.
N o s s ei s p r i m ei ro s m es e s : tet an i a o u c o nv ul s ão , s i n ai s d e C hvo s te k (p erc u s s ão d o
n e r vo f ac i al p r ó x i m o a o r el h a c o m c o nt r ac ç ão d o l áb i o s up er i or, a s a d o n ar i z , c a nto
d a b o c a e o l ho s ) e s i n al d e Tro us s e a u (c o nt r ac ç ão m us c ul ar ap ó s o b s t r uç ão d o fl uxo
a r te r i a l d o b r a ç o ) .
C r a ni ot ab e s ( am o l ec im e nto e d i m i nui ç ão d a e s p e s s ur a d o s o s so s d o c r â ni o ), ro sár i o
r a quí t i c o (p r ot ub er â nc i a s n a c ai xa to r ác i c a) , fo n t a n el a am p l a (e s p aç o qu e s ep a r a
o s o s s o s d o c r â n i o d o s r e c é m - n a s c id o s ) .
A t r a s o n o c r e s c i me n to .
Atraso na erupção dentária.
Fr a q u e z a m u s c ul a r e h i p o to ni a g e n e r a l i z a d a .
Te n d ê n c i a a u m e n t a da p a r a f r a c t ur a s .
D e f o r m a ç õ es e s q u e l é t i ca s :
Braços e pernas arqueadas
Deformações na coluna (escoliose e cifose)
Crânio assimétrico
Deformações pélvicas e torácicas
I n f ec ç õ e s r e s p i ra t ó r i as d e r ep et i ç ão , c o m o b ro nq ui te s e p n eumo ni as , d ev i d o a m á
f o r m a ç ã o to r ác i c a .
B) RAQUITISMO E OSTEOMALÁCIA
DIAGNÓSTICO
Exame físico
Exames laboratoriais
Gasometria Arterial
Níveis de Cálcio, Fosfato e Fosfatase
alcalina no sangue
Rx
Biopsia do osso (pouco frequente)
TRATAMENTO
Ingestão de alimentos que contenham Ca,
P e vitamina D.
Exposição à luz solar.
Suplementos vitamínicos.
C) HIPERPARATIREOIDISMO
DIAGNÓSTICO
Concentrações de cálcio no sangue elevadas associadas com
aumento dos níveis do PTH (hormona da paratireóide).
Imagiologia (para avaliar paratiróide) - ultrassonografia,
cintilografia, tomografia e ressonância magnética.
Rx – alterações ósseas.
Ecografia abdominal (avaliação dos rins).
TRATAMENTO
Hidratação associada a diuréticos, cortisona, calcitonina ou
bifosfonatos.
Paratireoidectomia Farmacológica.
Paratireoidectomia Cirúrgica.
D) DOENÇA DE PAGET ÓSSEA
A fragmentação e a
Aumento da actividade formação óssea
dos osteoblastos – aceleradas produzem
Osteoclasto hiperactivos –
aumento significativo da novos ossos de menor
degeneração óssea
velocidade de renovação densidade, mais frágeis
óssea do que o normal, tortos e
propensos a fracturas
D) DOENÇA DE PAGET ÓSSEA
INCIDÊNCIA
É pouco frequente na população mais jovem (com menos de 40
anos).
Os homens são 50% mais propensos a desenvolvê-la que as
mulheres.
É mais frequente na Europa (excepto na Escandinávia), Austrália e
Nova Zelândia
SINTOMAS
Habitualmente assintomática
Rigidez das ar ticulações
Cansaço
Dor (compressão dos ner vos pelo osso)
Deformação óssea
D) DOENÇA DE PAGET ÓSSEA
DIAGNÓSTICO
Exame físico
Imagiologia (Rx, Cintigrafia óssea)
Exames laboratoriais (avaliação da
fosfatase alcalina)
TRATAMENTO
Anti-inflamatórios não esteróides e
Analgésicos para alivio das dores.
Bifosfonatos ou calcitonina para
atrasar a progressão da doença
(previnem a perda de massa óssea).
Cirurgia.
2. FRACTURAS
Interrupção da continuidade de um
osso, independentemente de ser
parcial ou completa.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Dores
Inchaço
Incapacidade total ou parcial de movimentos
Deformidades e posturas anormais
Sinais de traumatismo como
hematomas, lesões cutâneas
TRATAMENTO
A escolha terapêutica é baseada na avaliação de
múltiplos factores.
Na maioria dos casos a cirurgia surge como
última opção, estando reser vada para casos
par ticulares como fracturas expostas ou
complicadas, ou quando o tratamento
conser vador (gesso) não é eficaz na resolução de
uma fractura.
3. DEFORMIDADES ÓSSEAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Febre.
Dor no osso infectado, que piora à noite e com movimentação.
Inchaço e inflamação dos tecidos que recobrem o osso.
Podem formar-se abscessos nos tecidos moles adjacentes, causando
uma supuração (pus) constante ou intermitente através da pele.
DIAGNÓSTICO
Exame físico e sintomas
Exames imagiológicos (cintigrafia óssea, Rx, RM e TAC)
Análises clínicas
TRATAMENTO
Antibióticos
Drenagem cirúrgica nos abcessos
Amputação ou extirpação do osso (casos graves)
5. TUMORES ÓSSEOS
Primários Secundários
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Dor
Massa Tumoral
Parestesias
Linfonodos (gânglios linfáticos)
Fractura Patológica
Febre
TRATAM ENTO
Cirurgia de remoção
Amputação
Quimioterapia
Radioterapia
DOENÇAS ARTICULARES INFLAMATÓRIAS
1. Artrites e Sinovites
A. Osteoartrite
B. Artrite Reumatóide
C. Lupus Eritematoso
D. Gota
E. Artrite tuberculosa
A) OSTEOARTRITE
Destruição da cartilagem,
inflamação e estreitamento da
cápsula articular e da membrana
sinovial
Activação de enzimas catalíticas dos
condrócitos (células presentes no
tecido cartilaginoso).
Constante fricção dos ossos que ajuda
à destruição.
Formação de osteófitos (“bicos de
papagaio”) e de quistos ósseos
subarticulares.
Atrofia muscular devido a menor
utilização da articulação inflamada.
A) OSTEOARTRITE
FACTORES DE PREDISPOSIÇÃO:
Idade avançada
Carga sobre as articulações
Inflamação das articulações
CAUSAS
Osteoartrite primária: Idade.
Osteoartrite secundária: malformações
congénitas, obesidade, gota, diabetes e outras
alterações hormonais.
A) OSTEOARTRITE
SINTOMAS
Dor, que aumenta em geral com a prática de exercício.
Rigidez e diminuição da mobilidade articular.
TRATAMENTO
Não existe tratamento que retarde a evolução ou reverta o
processo patológico que conduz à osteoartrite, mas o
condicionamento físico através de exercícios aeróbicos é uma
medida importante para controle dos sintomas.
Analgésicos para alivio dos sintomas.
Cirurgia:
Artroplastia (substituição parcial ou total da parte destruída por uma
prótese).
Artrodese (fusão cirúrgica de dois ossos, usada principalmente na
coluna).
Osteoplastia (retirada e limpeza cirúrgica da parte óssea deteriorada).
Osteotomia (mudança do alinhamento ósseo através da secção de partes
ósseas).
B) ARTRITE REUMATÓIDE
Destruição da
Cartilagem.
Produção de Alteração da
Liquido Função Articular.
inflamatório Dor.
1. M. Sinovial
mais espessa
Inflamação 2. Aumento de
Crónica da Volume
membrana 3. Não produz
sinovial Líquido Sinovial
FACTORES DE RISCO
Atinge mais o sexo feminino do que o
masculino (4 Mulheres/1 Homem).
Inicia-se, frequentemente, entre os 30 e
os 40 anos, mas pode ocorrer na terceira
idade.
Factores Genéticos.
B) ARTRITE REUMATÓIDE
ETIOLOGIA
É de causa desconhecida, podendo surgir em qualquer idade.
No entanto, na base da doença está uma Alteração do Sistema
Imunitário que determina a auto-agressão dos tecidos.
Um determinado nº de CÉLULAS T do Sistema Imunitário vai
provocar estimulação de outras células a produzir Citoquinas e a
agressão da car tilagem das ar ticulações.
B) ARTRITE REUMATÓIDE
SINTOMAS
Edema Ar ticular circundante .
Rubor.
Dor (Ar tralgia) :
principalmente nas articulações das mãos, punhos,
cotovelos, joelhos e pés, mas pode afectar qualquer
articulação.
Mais intensa de Noite e nas 1ªs horas do despertar,
quando de execução de trabalhos que exijam carga e
habilidade.
Limitação do Movimento.
Pode afectar outros órgãos: Pele (Nódulos
Reumatóides), Olhos, Coração, Pulmões, rins,
sistema ner voso periférico .
A anemia é também um sintoma muito
frequente.
Pode associar-se a outra doença, o síndrome de
Sjörgen, que afecta as glândulas salivares e
lacrimais, originando uma secura nas mucosas.
B) ARTRITE REUMATÓIDE
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
Objectivos:
Aliviar os Sintomas.
Prevenir e/ou Retardar a Destruição Articular,
mantendo a sua função.
Promover a Independência e a Qualidade de Vida.
SINTOMAS GERAIS
Mal-estar
Febre
Fadiga
Emagrecimento e falta de apetite
Dor ar ticular ou muscular leve
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de LES é estabelecido quando 4 ou mais critérios dos
abaixo relacionados estiverem presentes:
Eritema malar (vermelhidão característica no nariz e face), geralmente em
forma de “asa de borboleta“.
Lesões discóides cutâneas (rash discóide).
Fotossensibilidade.
Úlceras orais e/ou nasofaríngeas, observadas pelo médico.
Artrite não-erosiva de duas ou mais articulações periféricas, com dor,
edema.
Alterações hematológicas (anemia hemolítica ou leucopenia, linfocitopenia
ou plaquetopenia) na ausência de uma droga que possa produzir achados
semelhantes.
Anormalidades imunológicas (anticorpo anti-DNA de dupla hélice, antiSm,
antifosfolipídio e/ou teste sorológico falso-positivo para sífilis).
Factor antinuclear (FAN) positivo.
Serosite (pleurite ou pericardite).
Alterações neurológicas: convulsões ou psicose sem outra causa aparente.
Anormalidades em exames de função renal: proteinúria (eliminação de
proteínas através da urina) maior do que 0,5 g por dia ou presença de
cilindros celulares no exame microscópico de urina.
C) LUPUS ERITEMATOSO
TRATAMENTO
Incidência
30-50 anos
Predomínio no género masculino
Mulheres na menopausa
D) GOTA
CAUSAS
SINAIS E SINTOMAS
Ar trite iniciada durante a madrugada,
caracterizada por uma inflamação ar ticular
evidenciado com calor, rubor, edema (inchaço) e
extrema dor.
Febre baixa.
A acumulação dos cristais monourato de sódio
pode provocar deformações graves nas
ar ticulações.
DIAGNÓSTICO
História clínica.
Exames laboratoriais - elevação dos níveis de
ácido úrico no sangue – hiperuricemia (> 7 mg/dl
para homem / > 6 mg/dl para mulheres).
Visualização do cristal de ácido úrico por um
microscópio de luz polarizada no líquido sinovial.
D) GOTA
TRATAMENTO
Dieta - diminuir a ingestão de alimentos ricos em proteínas.
Alivio dos sintomas – analgésicos, anti-inflamatórios e compressa
de gelo local.
Redução dos níveis de ácido úrico – alopurinol, benzobromarona .
E) ARTRITE TUBERCULOSA
SINTOMAS
Cansaço fácil
Perda de peso
Rigidez articular
Espasmos e atrofia muscular
Edema da articulação
Dor exacerbada pela deambulação (caminhar) ou actividade
física
A cifose (corcunda) típica aparece conforme evolui com a
destruição óssea devido ao colapso dos corpos vertebrais.
DIAGNÓSTICO
Exames Imagiológicos
Exames Laboratoriais (hemograma, VS, teste cutâneo de
Mantoux)
Exame Bacteriológico
E) ARTRITE TUBERCULOSA
TRATAMENTO