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Diagnóstico por Imagem

ólica caracterizada por menor aposição óssea


DOENÇAS OSSEAS em consequência a uma insuficiência
DO osteoblástica Alteração metabólica

DESENVOLVIMEN interferir na síntese de matriz

TO EM ANIMAIS diminuição da densidade radiográfica de forma


generalizada devido a pouca mineralização
DE COMPANHIA óssea, sendo que o contraste natural entre o
osso e o tecido mole está reduzido, a cortical
óssea se apresenta mais delgada, podendo
01) TIPOS haver fraturas.

Dietas com baixo teor de Ca


Metabólicas
Dietas com teor normal de Ca e alto de P
a) Hiperparatireoidismo nutricional 2º (proporção normal 2Ca; 1P se faltar
fósforo acaba tirando cálcio dos ossos para
suprir, causando uma desmineralização)
Etiologia indeterminada Aumento dos níveis de hormônios
paratireoidianos
a) Panosteíte
Reabsorção de Ca do esqueleto
b) Ostodistrofia hipertrófica
Osteoporose generalizada
c) Osteopatia hipertrófica

Articulares

a) Necrose asséptica da cabeça do fêmur

b) Osteocondrite dissecante úmero


proximal

c) Displasia de cotovelo

d) Luxação congênita de patela

e) Displasia coxofemoral

02) METABÓLICAS

a) Hipertireoidismo nutricional 2º

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Diagnóstico por Imagem
Pelve normal felino: Diminuição generalizada da radiopacidade
óssea (~ tecidos moles)

Fraturas patológicas e mal união de fratura

Estreitamento pélvico e desvio de coluna


(ao consolidar pode levar uma alteração no
eixo da coluna)

Ossos bem menos densos, coluna


encurvada

Pelve com hipertireoidismo nutricional de


Coluna torta: hiperparatireodismo


nutricional 2º

Estreita, com pequenas fraturas 03) ETIOLOGIA


(estreitando) INDETERMINADA
Proporciona: ossos com a cortical fina a) Panosteíte:
(reabsorvendo); osso mais fraco
O auto limitante e de causa indeterminada que
O Fêmur esta encurvado no final (fratura afeta raças caninas de grande porte, entre 5 e
em galho verde- quebra só de um lado e 12 meses de idade. Acredita-se estar ligada à
encurva do outro) decorrente da supernutrição.
desmineralização óssea Doença autolimitante de ossos longos
(começa, evolui sozinha e desaparece)

Sinais radiográficos:
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Diagnóstico por Imagem
Cães de raças grandes (5-12 meses – 7 Reação periosteal lisa
anos)
Regressão do quadro (pode deixar seqüela
ossos longos, como ulna, úmero, fêmur e tíbia[ radiográfica)
Excesso atividade osteoblástica cavidade
medular (animal começa a claudicar de um
membro, passa uns dias ele para naquele
membro e começa a claudicar em outro,
cíclica até desaparecer)
Proliferação e remodelação do endósteo.
Assim, radiograficamente, visibilizam-se áreas
radiopacas na cavidade medular de ossos
longos

(humano: começa a produzir novo osso


pra dentro da cavidade medular, fica mais
radiopaca e começam a aparecer manchas)

Aumento de radiopacidade (habilidade da


radiação eletromagnética, particularmente
dos raios X, de passar por um determinado
material) cavidade medular

Solitária, vários locais em único osso

Multifocal em vários ossos

Panosteite: produção de osso na cavidade


medular, levando a dor. Etiologia
indeterminada

Sinais radiográficos

Opacidades nodulares, circunscritas nas b) Osteodistrofia Hipertrofica


diáfises (forames nutrientes)

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Diagnóstico por Imagem
Afeta raças caninas de grande porte entre 2 e 7
meses de idade, sendo os machos acometidos
com maior freqüência

Ocorre então o aumento das atividades


osteoblástica e periosteal, levando ao aumento
de volume e radiopacidade das regiões
metafisárias dos ossos longos

Cães de raças grande e gigantes (2-7


meses)
são frequentemente simétricas

Etiologia indeterminada
Ultima imagem: necrose óssea elevada
Hipersuplementação minerais e vitaminas

Hipovitaminose C
Sinais radiográficos:
Inflamação supurativa
Linha radiolucente na metáfise paralela a
Regiões metafisárias do radio distal, ulna e fise
tíbia
Esclerose óssea adjascente a area lucente
Alterações radiográficas bilaterais
Alargamento metafisario
simétricas
Colar ósseo periosteal

Inchaço dos tecidos moles ao redor da


metáfase

Regride naturalmente: osteoclastos


revertem

Imagem: aumento do volume bilateral;


animal tem febre e dor; tratamento com
antibióticos e analgésicos; aumento de
opacidade óssea (esclerose); posterior
começa uma necrose óssea (linha escura
paralela a metáfase óssea); começa uma
calcificação de tecidos moles ao redor da
metáfase (colar ósseo periosteal – não toca
o periósteo e fica pra fora).

OBS. Osteopatia hipertrófica

Não é uma doença de desenvolvimento

Neoformação óssea peristeal irregular

Ossos longos (diáfise)

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Diagnóstico por Imagem
Doenças pulmonares crônicas e síndromes
paraneoplásicas (neoplasias pulmonares,
tumor de ovários, abscessos pulmonares,
etc)

Reação parassimpática que leva a ativação


do periósteo a reação a distancia
normalmente associada a afecções
pulmonares

04) ARTICULARES

a) Necrose asséptica da cabeça do


fêmur:

Na radiografia vai ver com manchas


escuras (reabsorção)

Cães de raça pequena e toys jovens

Claudicação ou manqueira estará presente


durante o apoio da pata no chão
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Lesão vascular não identificada com
pontos de infarto nos vasos da parte
superior do fêmur e causando um processo
de falta de suprimento sanguíneo nesse
local. Ocorre então necrose do osso na
parte que se localiza abaixo da cartilagem
o que leva ao colapso e deformação da
cabeça femoral principalmente durante a
pisada. Também nessa doença, o fator
hereditariedade está presente.

Tratamento de eleição é
a ressecção (remoção por osteotomia ou
corte do osso) da cabeça e do colo
femorais,

Comprometimento suprimento sanguíneo


cabeça femoral (pode nascer com isso, Sinais radiográfico
desenvolver com um trauma, etc - algo que
Áreas radiolucentes na cabeça femoral
leve ao comprometimento dessa
vascularização – levando a reabsorção Achatamento e irregularidade da cabeça do
óssea da cabeça do fêmur) colo do fêmur
Idiopática (surge espontaneamente, sem Fragmentação da cabeça femoral
que a sua origem seja conhecida) ou pós
trauma Atrofia muscular e DAD (ou osteoartrose)

Reabsorção cabeça femoral

Pode ser uni ou bilateral

(Cheio de pontos escuros).

Exame para marcar a localização.


Aparelho captou parte mais escura onde
tem mais suprimento sanguíneo, o animal
com problema, o suprimento sanguíneo é
insuficiente e ele começa a reabsorver
levando o padrão irregular
Raio-X com alterações no colo e cabeça
femorais do membro posterior esquerdo lado esquerdo: regular e direito irregular
por NACF.

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Diagnóstico por Imagem

Tratamento: recepção da cabeça do fêmur


e posteriormente se puder, prótese.

A Osteocondrose em caninos é um
processo patológico pelo qual o fenômeno
de ossificação endocondral (transforma a
cartilagem em osso) sofre lentidão ou
atraso nessa transformação da
cartilagem, o que irá levar a uma reação
de retenção excessiva dessa cartilagem,
fragilizando a porção osteocartilagínea do
osso, e afetando, por exemplo, no osso
úmero da articulação do ombro (local
muito comum), a porção posterior da
cabeça umeral

As raças de porte médio, grande e gigante


podem manifestar a doença

Ocorre dos 4 aos 8 meses de idade numa


proporção de 2:1 em machos:fêmeas,
sendo que a doença bilateral é comum

Faz com que haja uma menor resistência


ao estresse mecânico (atrito) nas porções
ósseas afetadas com perdas de massa
osteocartilaginosa. Isso por si só já basta
para que ocorram fissuras no local, com o
destacamento de pequenas “lascas ou
flaps” de material osteocartilaginoso
dentro da articulação. Nesses casos,
B) OSTEOCONDROSE: de Osteocondrose = OC, o nome muda
para Osteocondrite Dissecante = OCD,
com muita dor local, inflamação e
Ocorre por alteração no processo de manqueira acentuada.
ossificação endocondral, que se manifesta
após o nascimento Problema na parte que o osso cresce de
forma longitudinal
Falha na ossificação endocondral de
cartilagens em crescimentos. Começa cartilagem de crescimento, mas
com uma diferenciação celular acaba se
Distúrbio circulatório que causa a formando osso (em alguns lugares dessa
diminuição sanguínea na cartilagem de formação da cartilagem falha e não se
crescimento, temporária e autolimitada transformam em osso, continuando a
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Diagnóstico por Imagem
formação de cartilagem, que é mais fraca
que o osso)

Áreas escuras próximas a articulação (pois


é a cartilagem)

Essas falhas com a pressão pode destacar o


fragmento e ficar solto nessa região,
posteriormente sendo calcificado
( FLAPE)

Dentro da articulação isso é um corpo


estranho, levando a uma artrite, processo
inflamatório (detona a circulação e se não
tratar pode agravar e levar a uma artrose)

Osteocondrite dissecante (caso em que se


destaca/separa da articulação e fica solto)

O tratamento é cirúrgico, por meio de


artrotomia ou artroscopia

Duas formas:

-Osteocondrite dissecante

- Cistos ósseos subcondrais


Osteocondrite dissecante do úmero:

Sinais radiográficos:

Irregularidade e achatamento do osso


Osteocondrite dissecante subcondral
Destacou-se e formou a osteocondrite Aspecto caudal de cabeça do úmero
dissecante:
Esclerose ao redor da lesão (aumento
patológico de tecido conjuntivo em um
órgão)

Flape cartilaginoso calcificado livre na


articulação
Cães de raça grande
Pode formar DAD (se não tratado leva a
Sinais clínicos 6-9 meses de idade DAD – artose)
claudicação

Distúrbio ossificação endocondral

Espessamento de a cartilagem articular

Fragmentos de cartilagem livres na


articulação (FLAPE)

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Diagnóstico por Imagem
cabeça do fêmur normal

c) Displasia de cotovelo
Pode levar as 3 doenças (juntas ou
individuais)

Desenvolvimento influenciado por fatores


hereditários

Anormalidade do desenvolvimento da
articulação úmero-radio-ulnar

a) Não união do processo ancôneo

b) Fragmentação do processo coronóide

c) OCD côndilo umeral medial


Na imagem ta toda serrilhada/irregular
(área da lesão e flape solto)

linha que calcificou e ta solto na


articulação (flape)
a) Não união do processo ancôneo

Mais visivel que as outras duas

Cães de raças grandes

Fusão do processo ancôneo aos 4-5 meses


de idade

Falha na fusão com a ulna

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Diagnóstico por Imagem
Bilateral

Radiografias laterais flexionadas

Obs. Processo ancôneo é modelo de


calcificação secundário. Em alguns
animais há uma falha na qual o processo
ancôneo fica solto/ não se fusiona
adequadamente com a ulna

Obs. Processo ancôneo e ligamentos do


cotovelo são responsáveis pela estabilidade
do cotovelo, se tiver falhas leva a um
processo inflamatório
b) Fragmentação do processo coronoide:

Quando causa artrose (não é visível)

Sinais radiográficos: processo coronoide


não visível

Sinais radiográficos:

Melhor identificados na posição lateral e


lateral flexionada

Linha radiolucente entre o processo


ancôneo e a ulna

Após 5 – 6 meses de idade

Margem óssea esclerótica ao longo da


linha radiolucente

Sequela comum DAD

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Diagnóstico por Imagem
crescimento exagerado da ulna em relação
ao rádio aparece como a maior causadora
da fragmentação do processo coronóide.
Isto, promove uma carga anormal no
D) Luxação medial de patela:
côndilo medial do úmero e no processo
coronóide medial. Ao mesmo tempo, estas Perda de contato entre as superfícies
estruturas estão fragilizadas em articulares (luxação)
decorrência de uma ossificação retardada.
Luxação: deslocamento de dois ou mais
ossos com relação ao seu ponto de
articulação normal.
c) OCD côndilo umeral medial
Luxação medial

Cães de raças pequenas

Alteração congênita ou de
desenvolvimento

Causada pela movimentação anormal da


patela

Também leva o flape no cotolevo, artrite e


se não tratado leva a artrose

-LM: separação de fragmento ósseo na


região do epicôndilo

Crânio-caudal: Pode ser um defeito do


epicôndilo

As alterações articulares são moderadas

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Diagnóstico por Imagem
Sinais radiográficos:

M-L: patela sobreposta aos côndilos


femorais

Cr-Ca: patela descolada medialmente

Skyline: sulco troquelar raso (pra ver a


profundidade)

Membros arqueados

Sulco troclear raso

Deformidade sigmóide (forma de s)

Graus: 1-4

Imagem: Levou o osso a crescer com a


formação sigmóide

Imagem: traciona todo tendão do


quadríceps (osso reabsorve de um lado e
deposita em outro) levando uma
deformação. Membros arqueados pela
luxação medial da patela Imagem: posição skyline

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Diagnóstico por Imagem

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