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LUCAS MARTINS

MEDICINA

ANTONIUS MATHYSEN: desenhou o método para


RESUMO FINAL – ORTOPEDIA/TRAUMATO recobrir e empalar as vendas de algodão com gesso.

HISTÓRIA DA ORTOPEDIA Y TRAUMATOLOGIA GIOVANNI BATTISTA MONTEGGIA: fratura de


DEFINIÇÃO: “monteggia”

Ortopedia e a rama da medicina que se ocupa do RECUERDO ANATOMICO DAS EXTREMIDADES


tratamento: prevenção e correção de forma
OSTEOLOGIA:
mecânica ou cirúrgica das deformações ou
desviação dos ossos e das articulações. Lembrando que os ossos se agrupam e formam o
ESQUELETO. E O ESQUELETO SE SUBDIVIDE EM:
Traumatologia e a especialidade médica que se
dedica ao tratamento das lesões traumáticas dos AXIAL: ossos da cabeça, pescoço e tronco.
ossos, músculos, articulação e tendões.
APENDICULAR: ossos dos membros. (SUPERIOR E
PAI DA ORTOPEDIA -> NICOLAS ANDRY 1741 (ortopedia INFERIOR)
e a arte de corrigir e prevenir deformidade em
crianças) TAMBEM DIVIDIMOS OS OSSOS POR TIPOS:

AMBROSIO PARÉ: principal figura cirúrgica do sigilo, CORTO -> Cumprimento, espessura e largura
publicou métodos para o tratamento de feridas por semelhantes: ossos do tarso e carpo.
arma de fogo, fratura do pescoço femoral,
LARGO -> Cumprimento e maior do que a espessura e
desprendimento epifisário em crianças, descreveu as
largura: fêmur, tíbia, Úmero etc.
fraturas abertas, tratadas com êxito sem amputação.
PLANO -> Cumprimento e largura maior do que a
JEAN ANDRE VENEL: primeiro centro de ortopedia,
espessura: ossos do crânio, frontal, parietal, costela e
destacou a importância da luz solar, desenhou vários
escápula.
aparatos ortopédicos.
SESAMOIDEO -> Diâmetro variável desde milímetros a
PERCIVAL POTT: fratura bimaleolar do “tobillo”,
centímetros: patela.
escoliose sobrevenida por uma tuberculose.
IRREGULA -> São ossos de estrutura complexa e com
ANTONIO DE GIMBERNAT: fixação interna, cerclaje de
composição variável de tecido ósseo esponjoso e
humero mediante alambre cobre.
tecido ósseo compacto: VERTEBRAS E CALCANEO.
ABRAHAM COLLES: primeiro a chegar à artéria
MUSCULOS DO MEMBRO SUPERIOR:
subclávia, conhecido pela descrição em 1814 da
fratura da extremidade distal do rádio. BRAÇO -> bíceps braquial, braquial anterior,
coracobraquial e tríceps braquial.
RAMON GUSTILLO: classificação de fraturas abertas.
ANTEBRAÇO -> se divide em grupos:
MAURICE MULLER: criou a associação para o estudo de
fixação interna com material de osteosintese GRUPO ANTERIOR: pronador cuadrado, flexor próprio
do polegar, flexor comum superficial e profundo dos
GAVRILL LLIZAROV: fraturas, pseudoartrose, realização
dedos, pronador redondo, palmar maior, palmar
de alongamento ósseo, encurtamento, correção de
menor e cubital anterior.
angulação.
GRUPO POSTERIOR: superficial -> ancôneo, cubital
GERHARD KUNTSCHER: pai do enclavado intramedular.
posterior, extensor próprio do menique, extensor
WILLIS CAMPBELL: utilizou enxerto heterólogo no comum dos dedos. Profundo -> abdutor largo do
tratamento da pseudoartrose. polegar, extensor curto e largo do polegar e extensor
próprio do índice.
HUGH OWEN THOMAS: pai da ortopedia britânica

MALGAIGNE: primeiro caso de fixação externa


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MÃO -> músculos da região tênar, hipotênar, -> Edema, cicatriz, verruga, feridas, sarcomas
lumbricais e interósseos. etc.
-> Flacidez e estrias.
PROVA OSSOS DO CARPO
• REFLEXOS DE MEMBRO SUPERIOR = TRICIPTAL/
SUPINADOR/ BICIPTAL

• Mãos dos pacientes podem ser encontradas


das seguintes formas: Normais, aracnodactila,
mongoloide e mano em tridente NORMAL.

RANGOS DE MOBILIDADE:

OMBRO -> Flexão anterior e Extensão/ Abdução e


adução/ rotação externa e rotação interna e
circundação.
MUSCULOS DO MEMBRO INFERIOR:

MUSLO: quadríceps, sartorio, adutor maior, adutor


médio e menor, pectíneo, reto interno, semitendinoso, CODO -> flexão e extensão/ supinação e pronação.
semimembranoso e bíceps crural. Posição neutra da mão ->

PERNA: tibial anterior, extensor próprio do dedo gordo,


extensor comum dos dedos, peroneo corto e largo,
poplíteo flexor comum dos dedos, tibial posterior, flexor
próprio do dedo gordo, tríceps sural (solo e os gêmeos MUÑECA -> Desviação radial, desviação cubital/
interno e externo.) Extensão e Flexão.
Posição neutra da munheca
PE: dorsal e plantar.

SEMIOLOGIA DAS EXTREMIDADES

MEMBROS SUPERIORES:
MANO -> Extensão e flexão de dedo, abdução e
INSPEÇÃO: adução.
Pulgar: abdução, flexão, extensão de articulação,
• Paciente comodamente sentado, relaxado e
extensão total etc.
com o braço extendido. (pct não deve ter
Articulação interfalangiana proximal: flexão (posição
comido ou feito atividades de esforço
normal estendida.)
consideráveis em pelo menos 30 minutos.
Articulação interfalangiana distal: flexão (posição
normal estendida.)
• Observar atentamente o paciente desde a
Articulação metacarpofalângea: Hiperextensão e
chegada ao consultório ou P.A:
flexão. (posição normal estendida)
-> Tamanho e simetria;
-> marcha;
-> textura e cor da pele e das unhas (meia
lua);
-> Ausência ou presença de padrões venosos
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PALPAÇÃO: REFLEXOS:

Utilizar dedo índice para os pulsos, começar com • Reflexo do supinador ou braquioradial;
palpação superficial (procurando pequenas • Reflexo bicipital;
deformidades, lesões, cicatrizes, aspecto etc.), • Reflexo rotuliano;
palpação profunda para verificar tumores ocultos ou • Reflexo aquiliano;
inflamações dos gânglios. (verificar possíveis atrofias,
quistes, reblandecimento, cambio de sensibilidade,
edema etc.) IMAGINOLOGIA

PULSOS: carotídeo, braquial, radial, femoral, poplíteo, GENERALIDADE:


tibial posterior, pedioso.
Diagnóstico por imagem abarca as distintas técnicas
MEMBROS INFERIRORES que permite obter imagens das partes do organismo
que não são acessíveis a inspeção visual.
Inspeção:
Compreende: RX (radiografia), US (ultrasonido ou
• Paciente comodamente acostado e pernas
ecografia), TC (tomografia computadorizada e RM
descobertas. (preferencialmente não deve ter
(ressonância magnética).
comido ou feito atividades significativas em 30
minutos): PROPRIEDADES DOS RAIOS – X
-> Verificar desde a superfície das unhas as
nadegas; 1. Poder de penetração: capacidade de
-> Tamanho e simetria; penetrar a matéria.
-> Textura e cor da pele e das unhas (meia lua);
-> Ausência ou presença de padrão venoso; 2. Efeito luminescente: capacidade de que ao
-> Edemas, sarcomas, cicatrizes, verrugas, incidir sobre certas substâncias, estas emitam
feridas etc. luz ao ser bombardeadas por RX.
-> Flacidez e estrias. 3. Efeito fotográfico: capacidade de produzir
cambio das emulsões que cobrem as placas
RANGOS DE MOBILIDADE radiográficas.

CADERA -> Flexão e extensão/ abdução e adução/ 4. Efeito ionizante: capacidade de ionizar os
rotação externa e rotação interna. gases.

RODILLA ->
Flexionada: flexão e extensão/ 5. Efeito biológico: capacidade de produzir
Reta: Rotação externa e interna/ flexão, extensão cambio nos tecidos vivos.
(normal) e hiperextensão.

TOBILLO -> Dorsiflexão e flexão plantar/ eversão e PROJEÇÃO E POSIÇÃO


inversão/ abdução e adução
Relação com a ubiquação do corpo respeito a fonte
PALPAÇÃO: de raios-X

• Palpação profunda para verificar tumores Projeção: direção ou sentido de entrada dos RX.
• ocultos e inflamação dos gânglios linfáticos. AP: ANTERIOR A POSTERIOR
• Verificar possível atrofia, quistes, PA: POSTERIOR ANTERIOR
reblandecimentos, tumores, inflamação, LATERAL
câmbios de sensibilidade, edema etc. OBLICUA
• Revisar a rotula.
Posição: relação com a localização do paciente com
PULSO: femoral, poplíteo, dorsal ou pedioso e tibial respeito a receptor de imagem:
posterior. ANTERIOR
POSTERIOR
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HISTÓRIA CLÍNICA EM ORTOPEDIA E EXPLORAÇÃO FISICA


TRAUMATOLOGIA
Finalizada a anamnese começa o exame físico. De
ANAMNESE: preferência o paciente deve estar descalço e vestido
(Apenas o necessário para o pudor), espaço suficiente
Recolher o máximo de informação possível para apreciar a marcha do paciente.
Idade/ Sexo/ Profissão/ Prática deportiva habitual/
antecedentes/ motivo de consulta (PRINPAL EM CINTA METRICA, GONIÓMETRO E MARTELO ->
ORTOPEDIA: Dor, deformidade e alteração funcional) indispensáveis para o exame físico.

DOR – SINTOMA MAIS COMUM INSPEÇÃO:


Necessário aprofundar tanto quanto seja possível em
Inicia desde o momento que o paciente entra ao
suas características:
consultório (MARCHA)
Local: paciente assinala com o dedo a zona dolorosa.
Referido: Zona dolorosa menos precisa. Inspecionar a zona afetada: analisar cicatrizes,
Irradiado: Dor bem definida equimose, ferida, alteração da vascularização
superficial, atitude (pode ser antálgica – adotada par
BRUSCO OU AGUDO
aliviar a dor ou viciosa – originada pela lesão).
INSIDIOSO OU CRONICO
PALPAÇÃO:
CARACTERISTICAS: muito subjetivo, ter em conta ->
• Avaliar continuidade óssea, muscular e
intensidade, variações e ritmo (se aparece ou
tendinosa
aumenta com a carga de atividade (mecânico)
• Controlar a existência dos pulsos periféricos
tende aumentar pela noite (inflamatório)
• Explorar mediante a percussão reflexos osteo
tendinoso
• Temperatura
DEFORMIDADE • Zona dolorosa e alterações de sensibilidade

Determinar o momento de aparição: MOBILIDADE:

CONGENITA -> Pé zambo. Analisar três pontos de vista:

APARECIDAS AO LONGO DO DESENVOLVIMENTO -> MOBILIDADE ATIVA -> primeiro a explorar, realiza o
Escoliose juvenil. arco de mobilidade sem dor importante, estimar
amplitude de movimentos em posição anatômica,
RELACIONADA COM A LESÃO -> Luxação articular.
imprescindível o uso de goniómetro (instrumento de
Existe deformidade que se estabelecem na idade medir ângulos), comparar com a articulação
infantil: GENU VARU (Um problema no qual os joelhos contralateral, tem que graduar segundo a força
ficam distantes mesmo quando o indivíduo está de pé muscular em 5 grados.
com pés e tornozelos juntos).
0: ausência de contração
1: contração sem movimento
2: movimentos que não vence a gravidade
ALTERAÇÃO FUNCIONAL 3: movimentos completos que vence a gravidade
4: movimento com resistência parcial
Paciente expressa a perda de mobilidade como a
5: movimentos com resistência máxima
impotência para realizar gesto cotidiano. (“NÃO
POSSO SUBIR ESCADAS” ou “NÃO POSSO TRABALHAR Falta de mobilidade em uma articulação (RIGIDEZ
AGACHADO”) ARTICULAR), existe três grados:

PERGUNTAS ROTINEIRAS: “PODE CALÇARSE”, “PODE 1: ausência total de mobilidade (ANQUILOSE e


CAMINHAR MAIS DE UMA HORA”, “PODE ESTAR ARTRODESE)
SENTADO COM AS PERNAS CRUZADAS”. 2: limitação geral de mobilidade (INFLAMAÇÃO E
CONTRATURA ARTICULAR)
3: limitação de um dos movimentos.
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MOBILIDADE PASSIVA -> circunstâncias como dor CLASSIFICAÇÃO:


intensa, paralisa muscular ou incompetência
tendinosa. Tem um arco completo de mobilidade em SE DIVDE EM 7 CLASSIFICAÇÕES.
forma passiva.
SEGUNDO SITIO DO OSSO: diafisaria, metafisaria ou
MOBILIDADE ANOMALA -> aumento da mobilidade epifisária.
pela capsulaligamentaria laxa. Fratura aguda e
ausência de consolidação em um seguimento ósseo.

GENERALIDADE DAS F RATURAS

DEFINIÇÃO:

Uma fratura e a perda de continuidade normal da


substância óssea.

ANAMNESE:

• Antecedentes traumáticos
• Dor em geral
• Ruídos
• Deformidade e impotência funcional
• Medicação
• Antecedentes patológicos pessoais

SEGUNDO A LINHA DIVISORIA DO OSSO:


EXAME FISICO
FRATURA COMPLETA: a linha afeta a toda a
Signos de probabilidade de fratura: integridade do osso.
FRATURA INCOMPLETA: afeta uma das caras do osso.
• Tumefação local evidente Pode ser -> fissura (produz uma greta), compressiva ou
• Equimose aplastamento (zona esponjosa sem separação da
• Dor localizado a palpação corteza) ou em TALLO VERDE.
• Perda ou alteração de função
• Encurtamento do membro

Signos de CERTEZA de fratura

• Crepitação
• Mobilidade anormal

EXAME RADIOLOGICO

• Realizar no mínimo duas projeções


• Incluir articulação proximal e distal da fratura
• Osso esponjoso as vezes não se aprecia como
uma solução de continuidade e sim como SEGUNDO O NÚMERO DE FRAGMENTOS:
aplastamento.
• Dois fragmentos
• Em crianças tomar cuidado para não confundir
• Pequeno fragmento livre
cartilagem de crescimento em ossos largos
• Grande fragmento intermédio
com linha de fratura.
• Conminutas
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SEGUNDO MECANISMO DE PRODUÇÃO

• INDIRETO
• Por compressão
• Flexão
• Deslizamento
• Rotação ou torção
• Tração

CONSOLIDAÇÃO DAS FRATURAS:

FORMAÇÃO DO
SEGUNDO O TRAÇO DA FRATURA: HEMATOMA (1
SEMANA)
• Transversal
• Oblíquo
• Espiroideias
• Longitudinais FORMAÇÃO DO
FRATURA CALLO BLANDO (15
A 22 DIAS)

FORMAÇÃO DO
REMODELAÇÃO -> CALLO DURO (A
1 ANO PARTIR DA
APROXIMADAMENT TERCEIRA SEMANA
E E DURA DE 3 A 4
MESES))

SEGUNDO SUA COMUNICAÇÃO COM O EXTERIOR:

• CERRADA -> integridade de partes moles


DIAGNOSTICO DE CONSOLIDAÇÃO OSSEA
• ABERTAS SECUNDARIAS -> trauma, causando
lesão de partes moles, no início não se nota, CLINICAMENTE: quando não existe movimento
mas logo se tem necrose e ocorre contato da anormal no sítio da fratura e quando não existe dor a
fratura com o exterior. pressão direta ou a suportar peso -> provavelmente
fratura está “CONSOLIDADA”

RADIOLOGICAMENTE: quando se observa um callo


• ABERTA COMPLICADA -> a ferida da pele e o
externo unindo os dois fragmentos e/ou quando
foco de fratura se põem em contato.
aparece trabéculas radiopacas longitudinais que
atravessa a linha da fratura e começa a borrá-la.

SEGUNDO SUA ETIOLOGIA: FATORES QUE INFLUEM NA VELOCIDADE DE


CONSOLIDAÇÃO
• Fratura devido a trauma súbito
• Fratura por estresse ou fadiga (trauma FAVORAVEL DESFAVORAVEL
repetitivo) AUSENCIA DE INFEÇÃO PRESENÇA DE INFECÇÃO
• Fratura patológica (tumor e osteoporose) ADEQUADA IRRIGAÇÃO PERDA DA IRRIGAÇÃO
ADEQUADA REDUÇÃO FIXAÇÃO E REDUÇÃO
INADEQUADA
FRATURA EM METAFASE LESÃO EXTENSA DE
PARTES MOLES
MINIMA LESÃO A CONMINUTA E PERDA DE
TECIDOS MOLES TECIDO OSSEO
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COMPLICAÇÕES DAS FRATURAS FRATURA DE MEMBROS SUPERIORES

DA FRATURA: pseudoartrose, retardo da consolidação, CLAVICULA:


necrose isquêmica e infecção.
E o único osso que conecta o tronco a cintura
DE TECIDOS MOLES E ORGÃOS ADJACENTES: lesão de escapular.
vasos sanguíneos, nervos, tendões, pulmões, intestino,
medula espinhal e síndrome compartimental Clínica -> dor intensa, impotência funcional,
deformidade na zona da clavícula, aumento de
DE TECIDO E ORGÃOS DISTANTES: Shok, embolia grasa, volume, equimose (extravasamento do sangue –
miosite osificante, artrites pós-traumática. causa hematoma sanguíneo) em alguns casos e
crepitação óssea.
Devido a fratura: lesão pelo gesso, necrose ou
infecção poscirúrgica, perda a extirpação do osso, DIAGNOSTICO
fixação interna inadequada.
Palpação e radiografia

CLASSIFICAÇÃO

• Fratura de extremo proximal


• e um traço no pescoço anatômico.
• Fratura de extremo lateral
• Fratura do terço médio

TRATAMENTO

Cirúrgico -> placas, claves, tornillos, tratamento


conservador, cabestrilhos com finalidade de imobilizar
a extremidade do lado em que se encontra a fratura
da clavícula

COMPLICAÇÃO: LESÃO PLEUROPULMONAR, LESÃO


VASCULAR, NERVOSA E PSEUDOARTROSE.

HUMERO

Lesões frequentes, a grande maioria se produz em


pacientes maiores e são de tipo osteoporótico.

LESÃO PODE SER:

• DIAFASIS -> braço aparece tumefato e com


encurtamento relativo. (COMPLICAÇOES:
afetação do nervo radial, lesão da artéria
humeral e PSEUDOARTROSE)

• EXTREMO DISTAL -> Extra articulares


(supracondilhar por extensão e flexão,
diacondilhar), Articular parcial (fratura de
condilo: lateral e medial) ou Articular completa
(supraintercondilhar). Clínica eminente: edema
e hematoma, cotovelo inchado e doloroso
com impotência funcional (COMPLICAÇÕES:
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compressão nervosa, irritação por material de • Dor seletiva a pressão do ombro


osteo síntese, retardo na consolidação e • Atitude antálgica, sustentando o braço com
pseudoartrose) outro membro.

• EXTREMO PROXIMAL -> a nível do “cuello” FRATURAS DESPLAZADA:


cirúrgico, traço Inter tuberositário ou traço em
• Impotência funcional do ombro (ABSOLUTA)
“cuello” anatómico.
• Crepitação a abdução
• Equimose marcada
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO NEER:

Fratura NÃO desplazada: qualquer traço de fratura, TRATAMENTO


quando e desplazamento lateral, menor que 1 cm,
angulação menor de 45º. (FRATURAS MAIS NUMEROSA,
MAIS DE 80%

Fraturas desplazada: quando e desplazamento lateral


maior que 1 cm ou angulação maior de 45º

TAMBEM SE CLASSIFICA:

FRATURA EM DOIS FRAGMENTOS -> FX do cuello anatomico,


cirurgico, tuberosidade maior, tuberosidade menor.

FRATURA EM TRES FRAGMENTOS -> FX do troquiter e do cuello


cirurgico, troquin e do cuello cirurgico.
FRATURA DA PALETA HUMERAL (união extremo distal do
úmero com os ossos do antebraço)

FRATURA EM QUATRO FRAGMENTOS -> resulta na combinação Clínica: cotovelo inchado e doloroso com impotência
de todos os traços de fratura antes descritos, sendo os fragmentos:
cabeça humeral, troquiter e diafise. com frequencia acompanha funcional, edema e hematoma.
luxação.

DX: radiografia

TTO: geso braquial, tração transolecraniana e


cabrestilho.

MECANISMO DE AÇÃO
FRATURA DE OLECRANO
DIRETO: pouco frequente, por golpe sobre o ombro já
que o osso está bem protegido por partes moles Ruptura parcial ou total do osso, produzida ao exercer
sobre o olecrano uma força superior à que pode
INDIRETO: queda apoiando com a mão ou com o
suportar.
cotovelo, posição de abdução do ombro.
Mecanismo de ação -> traumatismo direto ou indireto.
DIAGNOSTICO
Clínica -> dor, edema, limitação funcional e
Radiografia Antero posterior (AP), uma axial e se
deformidade anatômica.
possível uma trans torácica

CLÍNICA

FRATURAS NO DESPLAZADAS:

• impotência funcional ou parcial.


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CLASSIFICAÇÃO MAYO

DIAGNOSTICO -> RX

TRATAMENTO -> redução mediante tração da


munheca, imobilização com geso braquiopalmar ou
cirúrgico.

DIAGNOSTICO -> radiografia e TC. COMPLICAÇÕES -> neuropraxia, infeção, hemorragia


ou retardo de consolidação.
TTO -> cabestrilho, gesso ou quirurgico.
FRATURA DE MASON
COMPLICAÇÕES -> pseudoartrose, retardo de
consolidação, lesão do nervo mediano e radial. DEFINIÇÃO:

Também conhecida como fratura da cúpula radial e a


perda de continuidade estrutural óssea com
FRATURA DE MONTEGGIA
impossibilidade de suportar cargas.
DEFINIÇÃO:
Sua causa principal e por queda com suporte sobre o
Luxação do rádio a nível da cúpula radial e fratura do antebraço.
cúbito a níveis variados
CLÍNICA -> tumefação, limite de amplitude de
MECANISMO DE AÇÃO -> caída sobre a palma da movimentos, especialmente em pronação, supinação
mão com o cotovelo em hiperpronação, traumatismo do antebraço e extensão do cotovelo, dor intensa.
direto aplicado sobre a parte posterior do antebraço.

CLÍNICA -> dor, deformidade, sensibilidade,


CLASSIFICAÇÃO DE MASON:
inflamação, impossibilidade ante a flexão e a prono.
TIPO 1: Não desplazada;
SUBCLASSIFICAÇÃO:
TIPO 2: Marginais com desplazamento;
1. Tipo IIA: fratura da ulna que acomete o olécrano e o TIPO 3: Conminutas com afetação de toda a cabeça;
processo coronoide; TIPO 4: Associadas a luxação de cotovelo.

2. Tipo IIB: fratura da ulna ocorre na junção da


metáfise com a diáfise, distal ao processo coronoide;

3. Tipo IIC: fratura da ulna ocorre na diáfise;

4. Tipo IID: fratura da ulna estende-se ao longo do


terço proximal até a metade da ulna.
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DEFINIÇÃO:

TRATAMENTO -> ortopédico (inmobilização com férula), Lesão que se produz pela rotação do quinto
cirurgico (agulhas de Kirchner) metacarpiano.

COMPLICAÇÕES -> retardo na consolidação, FRATURAS INTERFALANGICAS


pseudoartrose e lesão do nervo radial.
DEFINIÇÃO:

Traumatismo diverso, lesão afeta toda a estrutura


FRATURA DE GALEAZZI óssea e as articulações.

DEFINIÇÃO: FRATURA MEMBROS INFERIORES

Consiste na fratura da diáfise radial com luxação do Definido por regiões afetadas:
cúbito a nível da articulação radio-cubital distal.
• FRATURA DE CADERA
FRATURA DO ESCAFOIDE CARPIANO • FRATURA DE FEMUR
• FRATURA RODILLA
DEFINIÇÃO:
• FRATURA DE TIBIA
Fratura mais comum do carpo em adultos, e a fratura • FRATURA DE TOBILLO
que mais se passa despercebida, o retardo do • FRATURA DE PÉ
diagnostico altera o prognostico de consolidação.
PERGUNTA DE PROVA
ORDENS RADIOLOGICAS -> PROJEÇÃO PARA TODA
MÃO AP E OBLICUA

RX AP, LATERAL DE MUNHECA: radiografia específica


para escafoide.

RX PA, COM DESVIAÇÃO CUBITAL: técnica descrita por


Schnek. Permite ver bem as fraturas do polo proximal e
istmo.

RX AP, OBLICUA A 45º específica para fraturas polares


e ver a deformidade com giba do escafoide

RX PA, OBLICUA A 45º, permite ver fraturas do polo


proximal, istmo e tubérculo do escafoide.

TRATAMENTO

Atenção inicial, imobilização com férula posterior de


gesso, analgésico e aplicar gelo.

COMPLICAÇÕES -> necrose asséptica, pseudoartrose FRATURA DE PE – MAS FREQUENTE METATARSO

DEFINIÇÃO:

METACARPO -> FRATURA DE ROLANDO Fratura de qualquer osso do pé (tarso, metatarsianos


ou falanges)
DEFINIÇÃO:
Lesão por traumatismo direto ou por excesso de
Tipo pouco frequente de fratura intraarticular da base
sobrecarga sobre o osso.
do primeiro metacarpiano (caracterizada por
apresentar 3 fragmentos em forma de T ou Y). As fraturas de pé são habituais e pode dar em: Dedos
do pé (falanges) principalmente no dedo gordo.
FRATURA DO BOXEADOR
FRATURA DOS METATARSIANOS:
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DEFINIÇÃO:

Fratura produzida por caída de objetos sobre o pé. FRATURA EXTRAARTICULARES

Não afeta articulação, fraturas com fissura vertica –


fraturas em pico (HORIZONTAL DA TUBEROSIDADE DO
CALCENO)

Principais são: Intesa dor local e incapacidade para sustentar peso,


tumefação escassa e se conserva mobilidade da
1. Avulsão de base do 5to metatarsiano
articulação subastragalina.
2. Diáfise do quinto
3. Metáfise distal Com fissura vertical: redução fechada, pé elevado 1
semana, depois bandagem de geso com estribo.

AVULSÃO DE BASE DO 5to METATARSIANO -> torsão de De tipo “PICO”: redução cerrada, pé elevado 1
tobillo em supinação, contratura muscular reflexa do semana, depois bandagem de geso mantendo em
peroneo lateral curto que avulsiona a cola do quinto equino dentro da bandagem com estribo.
metatarsiano. (DOR, EDEMA, EQUIMOSE, SUPINAÇÃO
DOLOROSA, DESCARTAR ESGUINCE DE TOBILLO) FRATURAS INTRAARTICULARES

TTO -> não desplazado (repouso de 4 – 5 dias com Fraturas que a parte lateral da articulação está
venda elástica) e desplazada (gesso provisório, fundida e as fraturas por aplastamento muito
repouso de 4 – 5 dias, bota curta de marcha 3 – 4 conminutas.
semanas.)
Tumefação pronunciada, alargamento e perda de
TORÇÃO DE DIÁFASE DO 5to METATARSIANO -> torção altura por parte do calcanhar. Mobilidade restringida
violenta do antepe. (SENSAÇÃO DE “CRECK”, DOR, e dolorosa na articulação.
EDEMA, EQUIMOSE)
TTO -> Ortopédico sem redução: imobilização 6/7 dias,
TTO -> bota de repouso por 1 semana e bota de bota por 2 semanas. Bandagem elástica, bastão por 2
marcha por 3 semanas. meses. Cirúrgico: fratura desplazada com
incongruência subtalar (OSTEOSINTESE, ENXERTO
FRATURAS MULTIPLAS DO METATARSO (METAFASI DISTAL) OSSEO) não apoiar o pé até o 3 mês.
-> importante compromisso do tegumento externo,
grande aumento de volume equimotico e
mortificação da pele.
TOBILLO
TTO -> alienação e fixação com agulhas K, repouso
com pé alto, bota de repouso 2- 3 semanas e bota de Frequente em adultos, pode desprender ligamentos ou
marcha com apoio 3 – 4 semanas. produzir fraturas intraarticulares.

CONSISTE 4 LIGAMENTOS -> peroneo-astragalino


posterior, calcâneo fibular, ligamento astragalino
FRATURAS DE MARCHA (de estres) anterior e ligamento deltoideo.

DEFINIÇÃO: MECANISMO DE LESÃO

Marcha prolongada não habitual, metatarsalgia ao LESÃO ATENAZODORAS: fratura o maléolo na linha
finalizar marcha e dor a palpação. articular ou por cima dele, fragmento e desplazado
pelo astrágalo.
TTO -> Vendaje elástico, bota curta de apoio 2 – 3
semanas. LESÃO DE AVULSÃO: fratura o maléolo por debaixo da
linha articular sendo arrancado o fragmento pelo
FRATURA DO CALCANEO ligamento insertado.
Caida de altura sobre um ou ambos. Coexistência de
uma lesão intraarticular da articulação subastragalina
FRATURA SE DIVIDE EM 3 GRAUS:
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• 1 GRADO: só um maléolo
• 2 GRADO: dois maléolos ou um maléolo e um
ligamento
• 3 GRADO: três maléolos ou dois e um
ligamento.

EPIDEMIOLOGIA -> MALEOLAR 66%/ BIMALEOLAR 25%/


TRIMALEOLAR 7% ABERTA 2%

TTO -> Redução aberta com osteosíntese, botin de


geso por 8 semanas em posição de 90 graus e apoio
do pé depois de 4 semanas. LESÃO DE MENISCO (EXTERNO E INTERNO)

PERNA Se define em tipos de desgarros:

Fraturas da diáfise da tíbia e fíbula. (REPARAÇÃO ASA DE CUBO -> incapaz de sustentar, rodilla
LENTA) bloqueada, não encontra hemorragia articular
apenas derrame sinovial, reintegração do menisco
MECANISMO DE LESÃO -> acidentes, força-angulação, pode produzir incluso sem TTO
fraturas transversais ou obliquas, tíbia e fíbula ao
mesmo nível. ASTA ANTERIOR E POSTERIOR -> não causa bloqueio
em extensão, sensação que a rodilla e instável,
CLÍNICA -> Deformidade, limitação funcional, edema, períodos intermitentes de derrame articular, certa
tumefação importante. (CONFIRMAÇÃO POR RX) atrofia do quadríceps.

TTO -> redução fechada e bota larga de geso ou SE UTILIZA A PROVA DE MCMURRAY -> CONFIRMAR
tratamento cirúrgico. SUSPEITA DE LESÃO NO MENISCO

FRATURA DE FIBULA DESGARROS PODE SER MEDIAL, LATERAL E CRUZADO.

Raras, buscar fratura associada a tíbia. (não suporta


peso, NÃO IMOBILIZAR)
FRATURA DE ROTULA DIRETA

Compressão contra o extremo inferior do fêmur e sofre


RODILLA fratura por aplastamento.

Fratura do extremo proximal da tíbia: TTO: Aspiração da hemartrose. Imobilização 4 – 5 dias,


rodillera 3 – 4 semanas e exercício isométrico
RODILLA muito dolorosa, hemartrose a tensão, muito quadríceps.
conminuta.
FRATURA DE ROTULA INDIRETA
TTO -> cirúrgico e osteopenia se decide osteo síntese
ou tração dinâmica balanceada. Desgarro da expansão do quadríceps a nível da rotula
produz fratura por avulsão transversal da rotula.
CLASSIFICAÇÃO DE SCKATZKER:
TTO -> Osteosintese, reconstrução de alerones
1. Separação pura adequados, cirurgia dentro de 48h com osteosintese
2. Separação combinada com hundimento compressiva com cerclaje, tornillos e sutura capsular.
3. Hundimento central puro
4. Fraturas do condilo medial FRATURA INTERCONDILHAR DO FEMUR
5. Fraturas bicondileas
6. Fraturas de meseta com dissociação da TTO -> descartar lesão vascular, descartar lesão
metáfise e diáfise. neurológica, cirurgico se necessário.

CADERA
LUCAS MARTINS
MEDICINA

SE DIVIE EM LESÃO INTRACAPSULAR E EXTRACAPSULAR:

INTRACAPSULAR EXTRACAPSULAR
Fratura da cabeça Intertrocantericas
femoral
Subcapitales Subtrocantéricas
Transcervicais
Basicervicais

TTO -> em geral todas as faturas diafisarias requer


alinhamento, fixação estável, mobilização rápida e
sem carga. Manejo inicial faz com tração, definitivo o
uso de osteosíntese sendo o estandarte de ouro,
consolidação no mínimo em 20 semanas.

Fraturas comum em anciões.


HERIDAS EM GERAL

CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS:
MUSLO
ABERTAS -> se observa a separação do tecido mole.
Se necessita uma lesão direta e violenta, com São as mais suscetíveis a contaminação.
frequência existe desgarro extenso do periósteo e Visíveis, sangrantes e de acordo com o tecido pode
algum grão de fragmentação, instabilidade, ser superficial ou profunda.
hemorragia interna massiva podendo levar a shock,
frequentemente a união da fratura cerrada maior a 20 FECHADAS -> aquelas que não se observa a
semanas separação dos tecidos cutâneos. Geralmente
produzidas por golpes, hemorragia se acumula
CLÍNICA -> tumefação, deformação e instabilidade. debaixo da pele, cavidades corporais ou vísceras.

TTO -> Em geral todas as fraturas diafisarias requerem SIMPLES -> feridas que afetam so a pele, sem ocasionar
alinhamento, manejo inicial se faz com tração, o dano em órgãos importantes.
definitivo com osteosintese sendo o estandarte. 20
semanas para consolidação
COMPLEXAS -> feridas extensas e profundas com
COMPLICAÇÕES -> SHOCK, RIGIDEZ PERSISTENTE. hemorragia abundante; geralmente existe lesão em
musculo, tendão, nervo, vasos sanguíneos, órgãos
internos e pode ou não apresentar perfuração visceral.
PELVIS Sério compromisso estético, são extensas e/ou
profundas, apresentam hemorragia abundante e
Necessário lesões violentas, caídas de grandes alturas, severa, se acompanha de lesão de órgãos nobres
metade dos pacientes com lesão em pélvis tem lesões como artérias, veias, nervos, tendões, músculos ou
múltiplas. vísceras. Deve ser manejado por especialistas.

CARACTERISTICAS CLÍNICAS -> Shok por hemorragia


interna, tumefação e dor local, fraturas instáveis pode
ver deformidade da cadera. AGENTE ETIOLOGICO:

Se necessita projeção em AP CORTANTES -> Produzidas por objetos afiados como


latas, vidros, que podem seccionar músculos, tendões
e nervos.

PUNZANTES -> Produzidas por objetos pontudos. (mais


perigosa porque pode ser profunda, perfurar vísceras e
provocar hemorragia interna – tétano e uma das
complicações dessa ferida.)
LUCAS MARTINS
MEDICINA

CORTO-PUNZANTE -> Produzidas por objetos agudos e TIPOS DE FECHAMENTO DE FERIDAS


afiados (feridas por arma branca)
FECHAMENTO PRIMARIO: imediatamente depois de ter
AVULSIVAS -> Feridas que separa e se rasga o tecido produzido a ferida, utilizando material de sutura ou
do corpo. (mordedura de cachorro) GRAPAS (bordes nítidos e não existe contaminação ou
é mínima).
CONTUSAS -> Produzidas por pedra, madeira, golpes
de punho ou com objetos duros. FECHAMENTO SECUNDARIO: utiliza naquelas feridas em
que existe grande contaminação com um alto risco
LACERADAS -> Produzidas por objeto de bordes de infecção. Se deixa a ferida aberta permitindo que
dentados. Existe desgarramento de tecido e os bordes se produza tecido de granulação e fechamento por si.
das feridas são irregulares.
FECHAMENTO TERCIARIO: e uma combinação de
FERIDAS POR ARMA DE FOGO -> Produzidas por projetil, fechamento primário e secundário. Se permite a ferida
geralmente o orifício de entrada e pequeno, redondo granular durante 3 a 5 dias para posteriormente
e limpo. O de saída e de maior tamanho. realizar um fechamento mediante sutura.

MAGULLADURAS -> Feridas fechadas produzidas por


golpes (HEMATOMAS)
ATENÇÃO AO PACIENTE PO LITRAUMATIZADO
AMPUTAÇÕES -> E a extirpação completa de uma
parte ou totalidade da extremidade DEFINIÇÃO:

APLASTAMENTO -> Quando a parte do corpo são Politraumatizado e todo aquele paciente que
esmagadas por objetos pesados. Podem incluir fratura apresenta lesão de origem traumático que afeta ao
óssea, lesão a órgãos externos e as vezes hemorragia menos dois sistemas orgânicos e que ao menos um
abundante. pode comprometer a vida.

RASPADURAS, EXCORIAÇÃO OU ABRASÃO -> Produzida Polifraturado e um estado grave por fratura múltipla
por fricção da pele com superfícies duras. de forma simultânea e encontra em situação
comprometida.

Fraturados múltiplos, múltiplas fraturas sem afetação


DERRAME SEROSO DE MOREL LAVALLEE -> constitui-se
geral.
em lesões que ocorrem nos tecidos moles, entre a pele
e a fáscia muscular, sobretudo nas áreas de Traumatizado múltiplo, múltiplas lesões sem afetação
revestimento das protuberâncias ósseas (região dos geral
joelhos, anterolateral das coxas, glútea, lombo dorsal e
escapulares), sem rompimento da superfície cutânea. TRATAMENTO

Todo beneficiário com confirmação diagnostica de


politraumatismo grave, que presenta lesão de origem
FERIDAS QUE REQUEREM CONSULTA COM CIRURGIAO: traumático, que comprometa dois ou mais sistemas
profundas da mão e pé, profundas do espessor do devera ser atendido antes de 24 horas do acidente.
parpado, com compromisso de nervo, artérias, ossos e
articulação, penetrante de profundidade MANEJO -> TRATAR PRIMEIRO A LESÃO QUE ACOMETE
desconhecida, graves, contaminadas que requer A VIDA (não contar com diagnóstico definitivo, história
drenagem, com mal prognostico estético. clínica NÃO é prioridade em primeiro momento)

TRATAMENTO DE FERIDAS -> HIDRATAÇÃO, ANALGESIA, • VIA AEREA E CONTROLE CERVICAL


ATB E IMOBILIZAÇÃO • RESPIRAÇÃO E VENTILAÇÃO
• CIRCULAÇÃO COM CONTROLE DE HEMORRAGIA
FERIDAS NÃO CONTAMINADAS PODEM SER REPARADAS • DEFICIT NEUROLOGICO
ATÉ 12 HORAS DEPOIS. • EXPOSIÇÃO (desvestir) E ENTORNO (controle da
temperatura)
Feridas limpas de tecido bem vascularizado podem
suturar ainda mais tarde em indivíduos saudáveis. 4 fatores incluem para a mortalidade dos
politraumatizados: gravidade da lesão, patologia
LUCAS MARTINS
MEDICINA

associada, tempo transcorrido e qualidade da PODE TER MECANISMOS ASSOCIADOS COMO -> gesos
atenção. compressivos, queimadoras ou congelação que gera
escara, uso de torniquete, fechamento incorreto de
A avaliação hospitalaria em paciente aponeuroses, inflamação, exercícios de repetição,
politraumatizado consiste em: Reconhecimento isquemia, trombose venosa, rabdomiólise,
primário, reanimação primaria, reconhecimento envenenamento por mordeduras, iatrogenia,
secundário e reconhecimento terciário. incremento de conteúdo do compartimento etc.

A B C D E - DO TRAUMA: FISIOPATOLOGIA -> SE DIVIDE EM 2 FAZES:

A – VIA AEREA (RECONHECER FLUXO AEREO FASE 1:


NORMAL)

B – RESPIRAÇÃO (RECONHECER VENTILAÇÃO


ALTERADA E OXIGENAÇÃO INSUFICIENTE)
AUMENTO DO
VOLUME
COMPARTIMENTAL
C – CIRCULAÇÃO (HEMODINAMICA DO PACIENTE) •ISQUEMIA MUSCULAR

D – DEFICT NEUROLOGICO (GASGLOW) • EXTRAVASAÇÃO DO LIQUIDO


AUMENTO DA
PRESSÃO
E – EXPOSIÇÃO (DESNUDAR E PREVINIR HIPOTERMIA) •ISQUEMIA NERVOSA.

AVALIAÇÃO E MANEJO DO POLITRAUMA PEDIATRICO


DIMINUIÇÃO DA
PRESSÃO
Aplicar ABC, imobilizar e transporte a um centro CAPILAR

pediátrico especializado.

SINDROME COMPARTIMENTAL
FASE 2:
DEFINIÇÃO:
EDEMA E
São conjuntos de sinais e sintomas secundários ao AUMENTO DA
PRESSÃO
aumento de pressão em uma camada osteofascial de
um membro, provocando uma diminuição da pressão
de perfusão capilar, comprometendo a viabilidade
NECROSE
ESTASE VENOSO
dos tecidos dessa capa. E LINFATICO
MUSCULAR E
NERVOSA
Em síntese: condição a qual a pressão dentro de um
compartimento rígido (osteofacial), excede a pressão
AUMENTA AINDA NECROSE DA
de perfusão dele. MAIS A PRESSÃO ESTRUTURAS
COMPARTIMENTAL INVOLUCRADAS
Inicialmente determina dano tissular e segundo a
severidade uma repercussão sistêmica.

TIPOS DE SINDROMES COMPARTIMENTAIS:

SC AGUDO -> se estabelece quando a pressão tissular


no interior aumenta até ocluir a circulação capilar. FISIOPATOLOGIA DA LESÃO:

SC CRONICO ->aumento transitório da pressão


intracompartimental.
DANO
DANO LESÃO
MIONEURAL
TISULAR MUSCUL
CRUSH SINDROME OU POR APLASTAMENTO -> (2HORAS AR (4
IRREVERSIVE
L (6 - 8
condição médica por um grande choque e ) HORAS)
HORAS)
insuficiência renal depois de uma lesão por
aplastamento. Rabdomiólises traumática ou síndrome
de bywaters.
LUCAS MARTINS
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ALTERAÇÕES:

Macroscópicas -> palidez, edema e inflamação FRATURA EXPOSTAS

Microscópica -> degeneração muscular, tecido DEFINIÇÃO:


colágeno e fibrose.
Solução de continuidade de um segmento ósseo em
contato com o meio exterior. Uma lesão cutânea que
se acompanhada de necroses de tecido subjacentes
CLÍNICA GERAL -> 6 P (6 caminhos)
favorece para penetração de microrganismos, que
PARESTESIA secundariamente podem alcançar o tecido ósseo.

PAIN FRACTURA EXPOSTA MAIS FREQUENTE DOS HUESOS


LARGOS:
PRESSÃO
PERNA
PALIDEZ
A presença de bactéria não é sinônimo de infecção a
PARALISIA longo prazo, a infecção esta relacionada com a lesão
de tecidos moles. (Grau III mais infeccioso que I ou II)
PULSELESSNESS (ausência de pulso)
MO mais frequentes:

- Flora Cutânea (estafilococo coagulasa negativo,


DIAGNOSTICO estreptococos spp, etc)

Análise e evolução clínica -> curso evolutivo dos - Ambientais (Bacillus, clostridium, clostridium
sintomas perfrigens) vai depender da condição do local.

Exame físico -> inspeção palpação

Medição da pressão intracompartimental -> valor SEGUNDA FONTE DE CONTAMINAÇÃO:


da pressão, indicação e técnica. (pressão normal 0
– 9 mmHg) - M.O. selecionados por práticas terapêuticas, são
resistentes a tratamentos habituais.

Fatores de Risco que favorecem o desenvolvimento de


INDICAÇÃO DE DESCOMPRESSÃO IMEDIATA = >25 uma infecção:

1) Contaminação considerável inicial;


2) Contusão extensa de tecidos moles;
DIAGNOSTICO DIFERENCIAL -> celulites, oclusão
3) Fratura instável após a osteosintesis;
arterial, TVP, tenossinovites, osteomielites.
4) Presença de M.O. contaminante nas
SINDROME DE VOLKMAN -> conjunto de sequelas intervenções.
morfológicas e funcionais da necrose muscular.
Características: alteração neurológica, cutânea,
Classificação do Risco infeccioso segundo National
articulares e musculares.
Research Council:
TRATAMENTO:
Cirurgia Protesica Classe 1 Muito Limpa
• Retirada das bandagens compressivas ou
Osteosintesis de fraturas Classe 2 Limpa
gesos
cerradas
• Monitorar a clínica do paciente a cada 30
Fratura aberta tipo 1 Classe 3 Limpa-
– 60 minutos;
antes da 6ª hora Contaminada
• Realizar fasciotomia
• Assimetria Fratura aberta tipo 1 Classe 4 Contaminada
depois da 6ª hora, tipo 2
• Buscar tensão muscular
e3
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ZONA BRANCA -> área de máxima assepsia, estéril.


Tratamento de uma Classse 5 Suja
osteites Área do centro cirúrgico. (mesa de operação, mesa
auxiliar, banco de repouso, equipe de anestesia,
negatoscopio, monitor etc.)
DIAGNOSTICO:
METODOS DE PROTEÇÃO -> GORRO, MÁSCARA,
Anamneses + Exploração Física + RX CHOMPA E BOTA.

CLASSIFICAÇÕES: Deve ingressar ao centro cirúrgico adequadamente


vestido, informar-se sobre as zonas acessíveis e restritas,
Clasificação de cauchoix, Duparc, boulez evitar contaminar material, parar a distância das zonas
(FRANCÓFONOS) branca, sempre por de trás das pessoas com
vestimenta estéril.
Classificação de GUSTILO, Mendoza, willams
(UNIVERSAL) ESGUINCES E LUXAÇÃO

Classificação de AO, avalia lesão de partes moles DEFINIÇÃO:


associadas as fraturas.
ESGUINCE -> lesão traumática dos tendoes, músculos
GUSTILLO -> Se baseia em tamanho de ferida, energia, ou ligamentos que rodeiam uma articulação.
grão de contaminação e grau de conminução da Caracterizado por dor, inchaço e troca de cor da pele
fratura. suprajacente. (MAIS FREQUENTE E O DE TOBILLO)

CAUSAS:

Causados quando uma articulação e forçada a


mover em uma posição não natural.

CLASSIFICAÇÃO: (NIVEIS)

NIVEL 1 -> ligamentos estirados

Distensão dos ligamentos, mas não chega a romper o


mesmo. Não existe lesão articular associada, não
atrapalha o paciente, apenas dor leve e um ligeiro
processo inflamatório.

NIVEL 2 -> ligamento ligeiramente rompidos

Existe uma pequena ruptura. Dor moderada,


acompanha uma inflamação mais acentuada.
Apresenta nível de tumefação, deformidade e
equimose.
INSTRUMENTAÇÃO CIRURGICA
NIVEL 3 -> ligamentos completamente rompidos
CENTRO CIRURGICO
Ruptura completa da porção ligamentosa. Dor viva,
Classificação: AREA NEGRA, AREA GRIS E AREA inchaço proeminente, deformidade, equimose
BRANCA. acentuada e IMPOTENCIA FUNCIONAL

ZONA NEGRA -> primeira zona de restrição e funciona


como uma zona amortiguadora de proteção. (banhos,
CRITERIOS DE OTTAWA -> avalia a necessidade de
oficinas, admissão cirúrgica e vestiário.)
tomografia em esguiches de tornozelo
ZONA GRIS -> área de assepsia e antissepsia dos
profissionais do centro cirúrgicos, recuperação, pós-
operatório e central de esterilização. TRATAMENTO:
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Imobilização posterior, utilizar muletas se necessário, ARTRITES REUMATOIDES


encaminhar paciente ao cirurgião ortopédico,
amplitude de movimento deve ser avaliado a cada 2 DEFINIÇÃO:
ou 3 semanas até completa cicatrização.
E uma doença inflamatória crônica, autoimune, que
PRIMEIROS AUXILIOS -> aplicar gelo, evolver afeta as membranas sinoviais (fina camada de tecido
firmemente coma bandagem ao redor da área conjuntivo) de múltiplas articulações. MULTIFATORIAL,
afetada, manter a articulação elevada e descansar a MULTISSTEMICA, ETIOLOGIA DESCONHECIDA.
articulação por vários dias.
ETIOPATOGENIA -> predisposição genética, fatores
POSIÇÃO ANATOMICA DAS LESOES = DEDO, MUÑECA E ambientais (infecções e tabaco), consequência
TOBILLO (NÃO CONFUNDIR COM TIPOS) imunológica.

LUXAÇÃO: Ocorre como um infiltrado inflamatório da membrana


sinovial, esta constituída por linfócito T, que se
Perda da congruência de duas superfícies que diferenciam localmente em células plasmáticas
deveriam estar em contato. (se define quando a perda produtoras de anticorpos.
e permanente)
PANUS: e uma massa sinovial e estroma sinovial
Ruptura articular completa chegando a causar danos formada por célula inflamatória, tecido de granulação
aos vasos e nervos adjacentes. e fibroblasto. Que cresce sobre a cartilagem articular
e produz erosão e destruição da cartilagem.
DIFERENÇA DE ESGUINCE E QUE NÃO SE VOLTA A
POSIÇÃO SOZINHO. MANIFESTAÇÃO CLÍNICA:

CLÍNICA: Início mais frequente no inverno e contém três padrões


de início -> insidioso, agudo ou intermédio.
Dor severa, deformidade da articulação,
incapacidade de mover a articulação, inchaço,
RIGIDEZ MATUTINA, ASTENIA, ANOREXIA, PERDA DE
ponto sensível a pressão.
PESO, FEBRICULA, FADIGA, MAL-ESTAR GERAL E
DEPRESSÃO.

MANEJO TERAPEUTICO -> avaliar o estado neuro SINOVITE -> dor com pressão ou mobilização,
vascular, avaliar a concorrência de fraturas, tumefação articular, calor local, diminuição da
administrar medicação analgésica e relaxante mobilidade articular.
muscular, consultar um cirurgião ortopedista -> reduzir
MEDIDAS GERAIS:
a luxação
• Educação -> enfermidade crônica e de
LUXAÇÕES ESPECIFICAS: ACROMIOCLAVICULAR,
caráter paliativo e não curativo;
HOMBRO (ANTERIOR E A QUE MAIS ACONTECE), CODO
• REPOUSO ARTICULAR
(POSTERIOR), MUNECA, MANO OU DEDOS, CADERA,
• DEVE COMBINAR COM O EXERCICIO
RODILLA, TOBILLO, PE
ARTICULAR
• MANOBRAS DE OMBRO: HIPOCRATICA, • DIETA COM OMEGA 3
HIPOCRATICA MODIFICADA E EM CILLA
AINES: ANALGESICOS E ANTIINFLAMATORIO:
naproxeno, piroxicam, diclofenaco, indometacina,
MECANISMO DE LESÃO -> esta separação se deve a acematacina, meloxicam.
uma lesão esportiva e se produz pela caída ou um
golpe direto no ombro.
LUCAS MARTINS
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OSTEOARTRITES – ARTROSE FARMACOLOGICO -> paracetamol, AINES, analgésico


opiaceos, SYSADOA
DEFINIÇÃO:
CIRURGICO -> osteotomia para modificar as condições
E uma enfermidade lentamente progressiva, de carga artroplastia.
caracterizada por câmbios e metabolismo da
cartilagem que culmina em degradação da matriz.
(ENFERMIDADE ARTICULAR DEGENERATIVA)

FISIOPATO -> transtorno bioquímico desencadeado


por diversos fatores, entre os que se encontra o
estresse mecânico. A degradação da matriz se deve a
ativação inflamatória da cartilagem e da membrana
sinovial.

FATORES DE RISCO

NÃO MODIFICAVEL MODIFICAVEL


GENETICO OBESIDADE
SEXO ATIVIDADE LABORAL
RAÇA ESPORTES
EDAD TABAQUISMO
DIETA

DIAGNOSTICO

Anamnese, exploração física e RX.

SINAIS E SINTOMAS -> dor articular, limitação funcional


e inestabilidade, rigidez.

EXPLORAÇÃO FISICA -> deformidade e mal alienação,


hipertrofia muscular, tumefação articular, crepitação,
perda progressiva dos últimos grados do arco articular.

TRATAMENTO:

NÃO FARMACOLOGICO -> termoterapia e exercício,


calçados específicos

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