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• Radiografia simples:
• Redução do espaço articular;
• Esclerose óssea subcondral;
• Osteófitos;
• Casos + avançados: erosões ósseas e cistos
subcondrais.
Pode haver dissociação clínico radiológica!
GONARTROSE:
Localização periférica mais frequente; Ocorre mais em
mulheres entre 50-60 anos; Complicação mais comum: cisto
de Baker.
Causas associadas:
• Desalinhamento articular prévio (genu valgo/varo);
• Obesidade;
• Profissões que exigem flexão prolongada e repetitiva
dos joelhos.
QUADRO CLÍNICO
OA DE QUADRIL – COXARTROSE
Até 50 anos → mais em homens;
Associação com defeitos congênitos/adquiridos da
articulação;
Dor ao caminhar, pode aliviar com repouso, pior ao subir e
descer escadas e andar em superfícies irregulares;
EXAME FÍSICO:
FATORES DE RISCO
Menopausa: queda brusca de massa óssea.
Maneiras de influenciar:
CLASSIFICAÇÃO
1. Primária: • Pico inadequado de massa óssea;
• Índice de perda óssea acelerada;
• 95% dos casos em mulheres; • Ambos.
• 70-80% dos casos em homens;
Perda de massa óssea: fatores ambientais são mais
• Associada ao envelhecimento;
importantes que fatores genéticos.
• Ausência de doenças, medicações ou
procedimentos cirúrgicos que acelerem a perda de Fatores de risco não modificáveis
massa óssea.
• Idade avançada;
2. Secundária: • Sexo feminino;
• 5% dos casos em mulheres; • Raça asiática ou caucasiana;
• >20% dos casos em homens; • Menarca tardia;
• Menopausa precoce (<45 anos);
• História familiar de osteoporose - principalmente
materna;
• Fratura osteoporótica prévia;
• Doenças na infância: retardo do crescimento,
déficits musculares, doença inflamatória crônica
(AR, DII).
FATORES DE RISCO MODIFICÁVEIS
REMODELAÇÃO ÓSSEA
Vias de sinalização:
• Via RANK-RANK-L-OPG
• Via WNT
VIA WNT
DIAGNÓSTICO • Diagnóstico de osteoporose;
Identificação de fatores de risco para osteoporose e fraturas: • Avaliação do risco de fratura;
• Determinação da necessidade de
Anamnese e exame físico; prevenção/tratamento de baixa DMO;
Exames laboratoriais: • Avaliar eficácia tratamento;
INDICAÇÃO:
• Mulheres ≥ 65 anos;
• Homens ≥ 70 anos;
• Mulheres pré-menopausa e homens 50-70
se fator de risco.
T-score – número de desvios-padrão em
relação a adultos jovens, pós-menopausa e
idosos
Z-score – número de desvios-padrão em
relação a indivíduos da mesma faixa etária,
usado em crianças, jovens e pré-menopausa
LOCAIS DE AVALIAÇÃO:
DIAGNÓSTICO
Densitometria óssea:
Mais importante e preciso preditor do risco de fratura;
Finalidades:
Fraturas por fragilidade: ocorrem > 50 anos, após queda da
própria altura ou trauma mínimo;
Silenciosas e consideradas principal causa de
morbimortalidade relacionada à osteoporose;
“Clássicas”: rádio distal (Colles), coluna vertebral e fêmur
proximal;
O Rx simples é útil no diagnóstico;
Se ≥ 2 fraturas na vigência de tratamento antiosteoporótico
→ revisar esquema terapêutico.
Fratura por quadril é responsável por 50% das
mortes relacionada a fratura, hospitalização
prolongada, imobilização.
VERTEBRAIS:
Mais comum: T7 a L1;
Mulheres com fratura vertebral: ↑ em 5x risco
de nova fratura vertebral e 2x o risco de fratura
de quadril (20% no primeiro ano após a
primeira);
Aumento risco de mortalidade até 5 anos após
fratura;
Quadro clínico:
• ⅔ são assintomáticas;
• Dor aguda na coluna (+ região dorsal ou lombar);
• Redução de estatura, “corcunda de viúva”
(hipercifose dorsal) → por fraturas múltiplas.
RADIOGRAFIA:
Uso SC, 210mg, 1x por mês, por 1 ano. • Depósito de cristais de hidroxiapatita de cálcio em
áreas periarticulares;
Redução de Fx vertebral, não-vertebral e de quadril
● Infarto muscular do diabetes:
Indicações: Incluido em 2020 como opção de 1a linha na
osteoporose primária grave (paciente com múltiplas Fx • ○ Músculos da coxa estão comumente envolvidos,
vertebrais e/ou escore T<-2,5), Opção para falha de outras massa palpável e dolorosa;
medicações • ○ Disfunção microvascular com incapacidade de
gerar ramos colaterais efetivos;
Possíveis riscos Cardiovasculares - evitar em pacientes com
alto risco CV. ● Artropatia de Charcot:
SEGUIMENTO:
• Artropatia progressiva e degenerativa associada com Miopatia:
neuropatia;
• Fraqueza muscular proximal, rigidez ou fadiga
generalizada: síndrome polimialgia-like
Acometimento articular:
Edema, dor e rigidez de grandes articulações, principalmente
de joelhos:
• Líquido sinovial não-inflamatório, pode haver cristais
de pirofosfato de cálcio – condrocalcinose;
Síndrome do túnel do carpo;
Fenômeno de Raynaud.
Acromegalia: proliferação óssea e aumento de tecidos moles
circunjacentes;
Síndrome de Cushing: miopatia (fraqueza e atrofia proximal),
osteonecrose, osteoporose;
HIPERTIREOIDISMO:
Miopatia:
• Fraqueza proximal e simétrica;
• Geralmente indolor, acompanhada de rigidez;
Mixedema pré-tibial:
• Acúmulo de ácido hialurônico na pele;
• Edema e nódulos indolores pré-tibiais;
Acropatia tireoidea:
DOENÇA ÓSSEA ADINÂMICA:
• Periostite de padrão espiculado com neoformação
óssea periosteal + edema local de partes moles e • Baixo turnover ósseo, supressão excessiva das
hipocratismo digital; paratireóides;
• Dor óssea (microfraturas), aumento risco fraturas.
Osteopenia/osteoporose.
HIPOTIREOIDISMO:
LEUCEMIAS AGUDAS:
Mais comum em crianças;
Dor articular e artrite;
Maioria das vezes quadro de poliartrite assimétrica – grandes
articulações dos membros inferiores;
Intensidade da dor é desproporcional às alterações
detectadas ao exame físico – dificuldade de deambulação e
até restrição ao leito.
Na maioria dos adultos: síndrome artrítica com envolvimento
assimétrico de grandes articulações, associado à lombalgia, e
pode mimetizar quadro de AR soronegativa ou de
espondiloartrite.
MIELOMA MÚLTIPLO:
ANEMIA FALCIFORME:
Proliferação neoplásica de plasmócitos com produção de
Manifestações clínicas decorrem da polimerização da HbS em imunoglobulina monoclonal. Proliferação clonal na medula
baixa oxigenação; óssea -> lesões osteolíticas, osteopenia e fraturas patológicas;
• Crises dolorosas:
isquemia ou necrose da medula óssea;
• Dactilite:
Oclusão vascular ocorre com frequência nos ossos das mãos
e dos pés;
• Infarto agudo do córtex ósseo:
Úmero (porções distais), tíbia, fíbula e fêmur (porções distais);
Dor e edema proeminentes, limitação de movimento, calor
local;
• Osteonecrose;
• Ostemielite; LINFOMA
• Artrite séptica;
Envolvimento articular é raro (diferentes das leucemias);
• Gota.
HEMOFILIA:
Vasculites (leucocitoclásticas, poliarterite nodosa, eritema
nodoso, Churg-Strauss e síndrome de Behçet);
Distúrbio hemorrágico hereditário, ligado ao sexo;
Síndrome de Sjögren e síndrome lúpus-like;
Hemartroses;
Não é incomum o diagnóstico de linfoma durante seguimento
Sangramentos musculares; de pacientes com doença reumatológica estabelecida
Pseudotumores hemofílicos (Síndrome de Sjögren);
NEOPLASIAS:
• Maioria se deve à hemorragia repetida,
subperiosteal ou no músculo adjacente; Quadros clínicos paraneoplásicos reumatológicos mimetizam
• Hematoma fica encapsulado, sofrendo calcificação e doenças reumáticas;
alargamento progressivo.
Tumores benignos e malignos raramente acometem
diretamente as articulações;
Doenças reumáticas, no decorrer de sua evolução, podem
transformar-se em neoplasias em virtude da sua
fisiopatologia ou tratamento proposto para mesma;
Os mecanismos pelos quais as neoplasias pode induzir
sintomas reumáticos são:
• Invasão direta do sistema musculoesquelético;
• Reação sinovial ou dos tecidos moles à tumores
ósseos;
• Gota secundária;
• Síndromes paraneoplásicas.
SÍNDROME PARANEOPLÁSICA:
Conjunto de sinais e sintomas que antecedem ou que
ocorrem concomitantes a presença de uma neoplasia;
Principais manifestações:
• Osteoartropatia hipertrófica;
• Poliartrite;
• Dermatomiosite / Polimiosite;
• Vasculite paraneoplásica;
Mais raros:
Fasceíte, paniculite, eritema nodoso, síndrome lúpica e
Raynaud
INFECÇÕES NÃO VIRAIS
Sífilis:
• Congênita: alterações ósseas: osteocondrite, osteíte
e periostite;
• Sífilis não congênita: artrite, neuroartropatia →
tabes ou artropatia de Charcot, afetando quadris ou
joelhos, é a manifestação musculoesquelética mais
comum da sífilis terciária;
Hanseníase:
• Poliartrite/oligoartrite aguda, eritema nodoso,
edema mãos,
• Vasculite cutânea, Artropatia de Charcot;
• Artrite séptica/Osteomielite.
Tuberculose:
Espondilite (doença de Pott);
Artrite séptica;
Osteomielite;
Tenossinovite e bursite;
Abscesso de tecidos moles ;
Artrite reativa (Doença de Poncet)- poliartrite associada à TB
extra pulmonar (geralmente envolvimento linfonodal), sem
evidência de envolvimento direto na articulação.
INFECÇÕES VIRAIS:
Hepatite B:
Manifestações reumatológicas mais comuns são artrite (AR) e
vasculite pequenos e médios vasos (PAN);
Hepatite C:
Sintomas reumatológicos:,Poliartrite simétrica, com rigidez
matinal, não-deformante e não erosiva de pequenas
articulações (MCF, IFP, tornozelos), vasculite
(Crioglobulinemia mista), mialgia e sintomas secos.
Chikungunya:
Artrite: padrão de distribuição simétrico, grandes e pequenas
articulações, poliarticular, tenossinovite, edema periarticular,
miosite. 50% evolui para sintomas articulares crônicos.