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18/05/2022

Afecções cirúrgicas do sistema


PATOLOGIA CLÍNICA e
locomotor
CIRÚRGICA I
Msc. Bruna de Souza Teixeira

Luxação FIXAÇÃO DORSAL DA PATELA


• Superfícies perdem em todo ou em parte o • Aprisionamento intermitente do ligamento
contato natural; patelar medial na porção dorsal da crista
• É diferente de fixação dorsal troclear.
• Patela é superfície de sustentação do joelho;
• Na luxação há instabilidade articular, alteração • Não é luxação patelar;
na deambulação e impotência funcional da • Não é cãimbra;
articulação do joelho.

Etiologia
• Conformação: membros retos;
• Alteração no ligamento patelar medial;
• Menor tônus no quadríceps;
• Hiperextensão dos membros pélvicos;

Utilização de contrairritante no tratamento da fixação dorsal de patela intermitente em


equinos: relato de casos; Watanabe 2013.

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Sinais Clínicos Diagnóstico


• Manutenção intermitente do membro pélvico • Clínico
em extensão; – Histórico
• Arrastar de pinça; – Inspeção
• Pode mimetizar harpejamento quando o – Raio x para avaliar a integridade do joelho
ligamento se solta.

Tratamento Complicações
• Clínico • Desmite patelar intermédia;
– Fortalecimento muscular (quadríceps);
– Aplicação de ferradura com elevação de talão; • Fragmentação patelar;
– Aplicação de contrairritante; • Entesiófitos;
• Cirúrgico
– Splitting ligamentar;
• Instabilidade patelar;
– Desmotomia patelar medial;

• Antibiótico
• Aine
• Antitetanico

Harpejamento
‘Hiperflexão involuntária do Tarso, durante a
deambulação, podendo acometer um ou ambos
membros pélvicos’
– processo indolor
– Andar de ganso

• Duas formas são relatadas, o harpejamento


convencional e o harpejamento australiano
• Ocasionalmente os quatro membros são afetados

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Etiologia harpejamento convencional Etiologia harpejamento australiano


• O harpejamento convencional tem ocorrência • O harpejamento australiano ocorre em surtos
esporádica e etiologia desconhecida; que atingem vários equinos de uma mesma
• trauma na região distal do membro posterior propriedade ou região;
(dorso proximal do metatarso) • ingestão de plantas tóxicas
• Hypochaeris radicata
• Comprometimento de nervos periféricos
*Geralmente no Brasil é associada a uma (redução ou ausência de fibras mielinizadas)
condição traumática • Atrofia muscular neurogênica

Sinais Clínicos
• Flexão exagerada da articulação do tarso,
podendo ser uni ou bilateral
• Casos mais severos:
– Contato da articulação com o abdome
– Intensificação dos sinais em climas frios
• atrofia muscular
• Graus 1 leve a 5 acentuado (Huntington et al.
1989)
Hypochaeris radicata Fonte: keyserver.lucidcentral.org

Diagnóstico Tratamento
• Clínico Australiana
• inspeção o animal em movimento • recuperação espontânea após vários meses 6-
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*Diagnóstico diferencial para Fixação Dorsal de • Fenitoína 15mg.kg
Patela
Convencional
• Miotenectomia do Músculo Extensor Digital
Lateral

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Miopatia Fibrótica e Ossificante Etiologia


• Fibrose ou ossificação do tecido muscular da • Trauma
perna que resulta em aderências, fibrose nos • Lacerações musculares durante o exercício
músculos caudo medial da coxa • Injeções intramusculares
– Aderência: promove maior limitação do músculo
semitendíneo extensão do tarso, promovendo
encurtamento na passada

Sinais Clínicos
• movimentação repentina para trás do
membro posterior em relação ao solo durante
a deambulação
• bater com o casco no solo ao passo
• caracteriza-se por restrição mecânica não
dolorosa
• manifesta-se geralmente ao passo

Fonte: hospital veterinário UFU

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Diagnóstico Tratamento
• clínico • ressecção do tecido múscular acometido (nos
• Inspeção casos de ossificação)
• Tenotomia do semitendíneo
• Área firme região muscular caudal • Miotenectomia parcial (inserção tibial)
– palpação (tensão no músculo afetado)
• exame ultrassonográfico (áreas focais
hiperecóicas, áreas definidas por sombra
acústica)

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