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UNIVERSIDADE PRIVADA DE ANGOLA

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


CURSO DE MEDICINA
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

Geno recurvato

Orientador/a: Dr. Prof. Henrique


Luanda – Angola
Dezembro 2022
Apresentadores

• Edson dos Santos

• Eduarda Kapata

• Eliane Maurício

• Edna Canivete

• Erika dos Santos

• Conceição Marta
Sumário
• Introdução
• Objetivo
• Conceituação
• Anatomia
• Etiologia
• Classificação
• Apresentação clínica
• Exames físicos
• Exames complementares
• Tratamento
• Conclusão
Introdução
• É uma patologia mais comum em mulheres e quem
possui hiperlassidão ligamentar familiar. Existem
vários graus de geno recurvato, e o mais grave é
quando há o desencaixe do joelho do local de origem,
o que podemos chamar de subluxação/luxação do
joelho.
Metodologia e Objetivo
• A busca foi realizada em Novembro de 2022. Para a seleção dos artigos,
foram estabelecidos os critérios de inclusão: artigos originais e
publicados no período de 2008 a 2022, em português ou inglês. Foram
excluídos artigos que não respondiam à questão norteadora, ou que não
atendessem aos critérios de inclusão propostos.

• O objetivo desse artigo é Descrever seu conceito, etiologia e


fisiopatologia, sua classificação, diagnostico e tratamento.
Conceito
• Geno recurvato é definido como hiperextensão do joelho
durante o período de apoio na marcha ou pé, podendo ser
causado por fatores neurológicos.

• E quando se apresenta uma flexão da


articulação do jeolho, ou seja, ocorre ua
limitação da extensão completa do jeolho
denomina Genoflexo
Característica
• Caracterizada por uma combinação:
• da contração do quadríceps
• de espasticidade do tornozelo e
• da fraqueza dos músculos gêmeos.

• A amplitude de movimento normal (ADM) da articulação do joelho é de


0 a 135 graus em um adulto. A extensão total do joelho não deve ser
superior a 10 graus. No genu recurvatum (joelho traseiro), a extensão
normal é aumentada.
Classificação
• Congénito (em decorrências da posição fetal intra-uterina)
• Adquirida: a deformidades adquiridas podem ser classificadas em trê
subtipos, dependendo da causa:
- Secundárias à alteração de partes moles (ligamentos ou cápsula
articular).
- Secundárias a uma deformidade óssea da tuberosidade tibial proximal
(não-união ou fechamento epifisário assimétrico).
- Secundárias a uma combinação de ambas os tipos
• Deformidade rotativa externa Recurvatum implica um calcanhar
elevado com o antepé apontando para dentro e o pé permanecendo
em uma posição equinovarus durante a caminhada.

• Deformidade rotativa interna Recurvatum ocorre quando o antepé


gira para fora, forçando o paciente a estender demais o joelho.

• Deformidade não rotativa Recurvatum implica posicionamento


anormal do joelho, com pé e tornozelo funcionando normalmente.
Causas
• Lesões de dois Ligamentos e cápsula articular;
• Mau alinhamento entre tíbia e fêmur;
• Lesão de neurônio motor superior;
• Discrepância de membros inferiores;
• Fraqueza do tendão poplíteo;
• Contratura de flexão plantar;
• Doenças do tecido conectivo (Síndrome de Marfan, S Ehlers-Danlos,
Osteogênese Imperfeita, S de hipermobilidade benigna).
Quadro clínico
• Dor na perna interior ou na parte traseira externa do joelho

• Padrão de extensão da marcha

• Mau controlo proprioceptivo da extensão terminal do joelho

• Beliscar à frente do joelho

• Dificuldade em realizar atividades de resistência


Diagnostico

• Historia clínica
• Exame físico do SOMA
• Inspeção articulação do Joelho
• Manobras especiais da articulação do joelho
• Exames imagiológicos RX do joelho em 2 planos, TC, RNM
Tratamento
• Conservador
- Fisioterapia (para melhorar a força do quadríceps para
compensar a hiperextensão do joelho).
- Órteses (Isso fornece suporte ideal para o joelho. Protege o
joelho, estabiliza a perna e limita a hiperextensão anormal da
articulação do joelho, permitindo assim que o paciente se mova
ativamente e mantenha um padrão de marcha mais harmonioso.
• Cirúrgico
Embora raro, em casos graves, sugere-se uma osteotomia tibial
proximal para diminuir a hiperextensão do joelho e aumentar o
nível de funcionamento do joelho.
Conclusão
• Deformidade do joelho caracterizada por hiperextensão da do joelho
(acima dos 10grau). Dendo congénitas ou adquiridas, para diagnósticos
requer uma avaliação médica , exames imagiológicos, tratamento pode
ser conservador e em casos graves cirúrgicos.
Referências

• Tratado de ortopedia / Orthopedic Treaty Cohen, Moisés; Mattar Junior,


Rames; Jesus-Garcia Filho, Reynaldo. São Paulo; Roca; 2007. 885 p.
• Manual ilustrado do exame ortopédico [recurso eletrônico] / M294
organizadores Felipe Augusto Rozales Lopes, Carlos Henrique
Maçaneiro, Bruna Mariah Martins Batista. – Joinville, SC: Editora
UNIVILLE, 2021.
• MANUAL DE FISIOTERAPIA CLINICA DIFERENCIAL. Barrera Pacheco
Marian del Rosario. Cruz Uc Mónica del Rosario. Asesor: Lic. Ft.
Alejandro Hernández Salazar SAN FRANCISCO DE CAMPECHE,
CAMPECHE 2012.
Obrigado

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