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OSTEOARTRITE

Fisioterapia no Aparelho Locomotor/ Reumatologia

Prova didática PROFESSOR DO MAGISTERIO SUPERIOR -


SUBSTITUTO (Classe A - Auxiliar).
Candidata 4: Jéssica Larissa da Costa Ferreira
OSTREOARTRITE
• Doença de alta prevalência;
16% acima De acordo com os
achados 52% da população 20% de moderado 85% dos 55 – 64
60 anos
radiográficos adulta AO de joelhos à severo anos

85% grau em
Acima dos 85 anos
uma ou mais
alcança 100%
articulações

• OA parece acometer igualmente ambos os sexos;


• Do ponto de vista socio-econômico a OA é de grande impacto, visto que:
**Uma das principais causas de perda de horas de trabalho;
**Acarreta gastos com internações e cirurgias reparadoras para o tratamento desses
doentes
Acometimento de acordo com os sexos:
45 anos homens são maioria
55 anos mulheres de maior prevalência
Referência: FULLER,2007
• OA puramente articular;
• Crônica;
• Porém diferencia-se das artropatias
inflamatórias crônicas por ser mais insidiosa;
• Manisfestações Articulares menos flogísticas
• Sendo as articulações mais afetadas joelhos,
quadris e coluna (carga). E mãos do ponto de
vista geral ou genético.

Imagem meramente ilustrativa retirada do Google Imagens Referência: FULLER, 2007


Fisiopatologia

Imagem meramente ilustrativa: Fuller, 2007


Classificação – Idiopática e Secundária
Idiopática Secundária
• Idade • Deformidades articulares
(Anatômicas);
• Sedentarismo
• Instabilidade articular (traumática)
• Fator genético
• Fatores metabólicos
• Estresse Mecânico
• Sobrecarga anormal

Tanto a OA idiopática, como a secundária podem ocorrer de formas localizadas ou generalizadas.


Quadro Clínico
• Dor
• Rigidez articular
• Instabilidade articular
• Limitação de ADM
(óssea e funcional)
• Deformidades
• Derrame articular

Rigidez matinal de curta duração menos de 15 minutos Imagem meramente ilustrativa: Fuller , 2007
Avaliação/Diagnóstico
• Ficha de avaliação Anamnese;
Avaliação da dor (EVA);
Avaliação da Marcha;
ADM ativa e passiva;
Perimetria;
Testes Funcionais (Time up and
Go, Teste de caminhada de 6
minutos);
Questionários (WOMAC, SF-36)

Imagem do teste
funcional TUG retirada
do Google Imagem
E o de EVA – acervo
OLIVEIRA, 2014 pessoal
• Exames Complementares
Radiografia convencional;
Ressonância magnética
Tomografia computadorizada;

• Exames laboratoriais
*Para o diagnóstico diferencial
com outras artropatias crônicas;

Referência: FULLER, 2007


Tratamento não-farmacológico
• Tratamento Multidisciplinar
Na Fisioterapia:
Controle da dor;
Melhora da ADM;
Melhora da capacidade funcional;
Educação do paciente à patologia;
Orientações.
Formas de tratamento
• Hidroterapia
• Pilates
• Acupuntura
• RPG

Referência: D`ALMEIDA,2018 Imagens meramente ilustrativas retiradas do Google imagens


Tratamento Farmacológico
• Inclui dois grupos de medicamentos: os de ação
rápida e os de ação lenta. São eles:
Fármacos de ação rápida: são os analgésicos,
antiinflamatórios não hormonais e os
miorelaxantes.

Fármacos de ação lenta: diacereína,


cloroquina, sulfato de glicosamina, o sulato de
condroitina, a hidroxiprolina, e o ácido hialurônico
(este último é de aplicação intra-articular) e os
extratos insaponificados de soja e abacate.

Referência: FULLER, 2007


Tratamento Cirúrgico
• Onde haja grande comprometimento
da articulação identificado por
métodos de imagem;
• Manifestação clínica grave,
persistente e sem resposta ao
tratamento clínico, quer seja dor, quer
seja limitação articular
• Que haja vontade pessoal do
paciente, para que assim ocorra
colaboração na aderência aos
procedimentos fisioterapêuticos no
PO.
Imagens retiradas da internet -
https://www.msdmanuals.com/pt-
br/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-
articulares-e-musculares/dist%C3%BArbios-
Referência: FULLER, 2007 articulares/osteoartrite-oa#
Considerações Finais
• Doença progressiva, crônica, acometendo 16% da população acima dos 60
anos.
• Predomina em mulheres principalmente joelhos e mãos / Homens Quadris
(coxofemorais) e Coluna.
• Degradação da cartilagem decorrente de sobrecarga mecânica e ou
alterações.
• Dor insidiosa, progressão lenta, crepitação, compressão radicular (Coluna).
• Mono/Oligoarticular (secundária) ou Poliarticular (genética).
• Mãos – IFP Nódulos de Heberden / IFD Nódulos de Bouchard – Joelhos e
quadris x Axial – Coluna lombar e cervical (discos intervertebrais)
• RX – redução do espaço articular, esclerose óssea subcondral, osteófitos,
cistos ósseos (casos avançados)
• Ressonância e Tomografia – mais informações sobre cartilagem e partes
moles
• Manifestações Clínicas (obrigatório a dor) mais RX ou RM e TC
• CUIDADO: existe com frequência alterações radiográficas sem clínica.
Nesses casos não se configura a AO.
• Tratamento não- medicamentoso
• Tratamento medicamentoso.
Referências Bibliográficas
• D’ALMEIDA, Luiz Octavio. Saiba mais sobre Reumatismo: 105 perguntas e
respostas. Ed Autografia. Rio de Janeiro, 2018
• FULLER, Ricardo. Manual de Reumatologia. São Paulo, p 136, 2007.
• REUMATOLOGIA, Sociedade Brasileira de. Osteoartrite (Artrose): Cartilha
para pacientes. São Paulo, 2011.
• REZENDE, Márcia Uchôa de; CAMPOS, Gustavo Constantino de; PAILO,
Alexandre Felício. Conceitos atuais em osteoartrite. Acta Ortopédica
Brasileira, v. 21, n. 2, p. 120-122, 2013.
• RODRIGUES, Wanda Carla Conde. Et. al. Recuperação da Funcionalidade
do idoso com gonartrose e coxoartrose, por meio da hidrocinesioterapia:
Um estudo retrospectivo. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do
Conhecimento. Ano 01, Ed. 07, Vol. 04, p. 8, 2016.
Benefícios do Pilates na Osteoartrite, disponível em:
<https://www.pilatespontonorte.com.br/post/beneficios-do-pilates-na-
osteoartrite>. Acesso em: 08 jun. de 2021.
Os Pilares do Tratamento da Osteoartrite, disponível em:
<https://saude.abril.com.br/blog/com-a-palavra/os-pilares-do-tratamento-da-
osteoartrite/>. Acesso em: 08 jun. de 2021.
Osteoartrite, disponível em: <https://www.msdmanuals.com/pt-
br/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-articulares-e-
musculares/dist%C3%BArbios-articulares/osteoartrite-oa#>. Acesso em: 08
jun. de 2021.

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