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SEMIOLOGIA MUSCULOESQUELÉTICA

OSSOS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Tecido conjuntivo denso que oferecem grande resistência a forças de tração:
1. Ligamentos: Fixam os ossos entre si.
2. Tendões: Fixam os músculos aos ossos.

ANAMNESE

IDADE Criança/jovens Adulto Idoso Qualquer idade

Comorbidade - Displasias - Neoplasias : - Osteoporose - Infecções e


ósseas (período condrossarcoma e neoplasias
neonatal). metástases ósseas.
- Raquitismo ósseas.
- Neoplasias
(histiocitose e
osteossarcom.
- Osteocondrites.

- SEXO: osteocondrites de quadril (masculino) e osteoporose (feminino).


- PROCEDÊNCIA: pessoas do Mediterrâneo com dores ósseas (talassemia).
- TRABALHO: trabalhos que sobrecarregam o sistema locomotor podem levar a dor ou
deformidades ósseas ou fraturas por estresse.

SINAIS E SINTOMAS

DOR
1. Localização: Epí se (doenças in amatorias e degenerativas: artrites infecciosas, artrite
reumatoide, dependendo do seu estágio, e na artrose em fase avançada); metá se
(neoplasias, artrites infecciosas e traumáticas); diá se (fraturas, posturais e alterações
mecânicas).
2. Intensidade: Grande intensidade (trauma ou infecção) e intensidade moderada (doenças
metabólicas, neoplasias benignas e alterações posturais).
3. Neoplasia benigna (osteoma osteoide): noturna e melhora ao utilizar AINEs.
4. Dor aumenta com movimento: fratura.
5. Dor se atenua ao se movimentar: in amação da coluna vertebral (espondilite anquilosaste).
6. Piora no inicio dos movimentos e melhora com o decorrer deles: doenças degenerativas.

DEFORMIDADES ÓSSEAS
- Malformações congênitas ou adquiridas: caroços ou tumefações.
- Deformidades únicas: doenças infecciosas, sequelas de fraturas mal consolidadas ou fases
avanças de doenças degenerativas.
- Principais deformidades da coluna vertebral: cifose, escoliose e cifoescoliose.
SINTOMAS GERAIS
1. Osteomielite: febre alta e anorexia.
2. Doença de Paget: insu ciencia cardíaca.
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ARTICULAÇÕES
ANAMNESE
- Idade: Crianças: febre reumática (depois de faringite por estreptococos, é autoimune e leva a
artrite, cardite); dores de crescimento; osteomielite (In amação do osso causada por infecção).
Já Idosos: osteoporose (é a diminuição da massa óssea, tornando os ossos frágeis e
quebradiços); artrose (osteoartrite: desgaste da cartilagem que reveste as nossas articulações);
gota; doenças neoplásicas;
- Sexo: lúpus eritematoso disseminado, esclerodermia e osteoporose (sexo feminino);
poliarterite nodosa e gota (sexo masculino).
- Precedência: nordeste (chicungunha: vírus que afeta as articulações); portugal (amiloidose:
deposito de proteínas insolúveis no espaço articular); Ásia ao mediterrâneo (doença de
Behçet: in amação dos vasos sanguíneos, vasculite, que provoca in amação nas articulações).
- Trabalho: trabalhadores que carregam peso e fazem movimentos repetitivos ou cam em uma
mesma posição por muito tempo. Construção civil (carregando peso, movimento repetitivo,
predisposição a doenças musculoesqueléticas). Limpeza ou cabeleireiros (movimentos
repetitivos). Dentista (cervical principalmente, problema sua mão).

HMA
ILITIDAS
- Início: agudo (gota, bursite, artrite séptica) ou crônico artrite reumatoide, artrose), .
- Localização: determinar não só em qual articulação há dor, mas em qual REGIÃO da
articulação - face anterior, posterior, lateral
- Intensidade: classi car em leve, moderada ou intensa, ou usar a escala visual analógica (nota
de 0-10). Gota: dor insuportável (causa por reação ao ácido úrico na articulação, mais comum).
- Tipo de dor: em queimação (dor origem nos nervos, neuropática); dor em peso (artrose); dor
no braço do tipo aperto e na mandíbula (infarto).
- Irradiação: hérnia de disco (comprime a raiz que desce para formar o enervo ciático, há
lombalgia com irradiação a uma das pernas).
- Evolução: continua o intermitente (ex: gota, em crises - começa com dor subida articular na
primeira metatrsofalangaiana - podarga, dor tão intensa que não consegue suportar nem o
lençol no pé, passa 5- 7 dias e ca assintomático e então o ciclo se repete).
- Alívio e piora: in amatorias (alivio com movimento e piora ao repouso), dores mecânicas
(pioram ao esforço e melhoram ao car parado). Tipo de medicação e posição.
- Sintomas associados: revisão de sistemas.
1. Parestesias (formigamentos por compressão de raizes nervosas na coluna cervical ou
lombar).
2. Rigidez pós-repouso (matinal): ocorre em doenças in amatórias, o acumulo de substância
in amatória nos locais acometidos leva a uma rigidez —> nas interfalanganas distais (artrite
reumatoide e nos segmentos da coluna vertebral (espondilite anquilosante).
3. Crepitação articular: presente nos processos de degeneração (artroses e artropatias
neurogênicas).
4. Manifestações sistêmicas: febre, astenia, anorexia e perda de peso. As principais doenças
sistêmicas articulares são a artrite reumatoide, doença reumática, lúpus eritematoso
sistêmico, esclerose sistêmica progressiva, dermatopolimiosite e vasculites. Já doenças
articulares degenerativas e metabólicas raramente se acompanham de manifestações
sistêmicas, pois são doenças localizadas nas próprias articulações sem comprometer o
organismo como um todo.
5. Artrite: sinais siológicos aos quais que sempre se soma a limitação de movimentos: dor,
edema, calor e rubor.

HMP
- Trauma? lesão? acidente no esporte? queda?
- Comorbidades: diabetes (dor musculoesqueléticas, neuropatia e antipatia diabéticas), psoríase
(30% dos pacientes podem ter artrite psoriática, dor nas inserções dos tendões e lombalgite).
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- Dor de garganta?: febre reumática.
HF
- Familiar acometido: como são doenças autoimunes, apresentam caráter genético, portanto,
deve-se investigar se algum familiar próximo possui ou possuiu artrite reumatoide, osteoartrite.
Alguém na família tem diagnostico de dor musculoesqueléticas.

HV
- Tabagismo
- Álcool: gota (reação in amatória ao acido úrico, associada ao consumo de álcool).
- Obesidade e doenças da síndrome metabólica, aumentam risco de gota.
- Hobbies: causa pode ser no lazer, que tipo de esporte pratica, com que frequência.
REVISÃO DE SISTEMAS
- Couro cabeludo: procurar lesões de pele (psoríase); procurar queda de cabelo (lupus).
- Perguntar se paciente ja teve hiperemia ocular: uveíte (redução da acuidade visual, visto
embaçada), acontece nas espondiloartrites, artrite reumatoide e lúpus eritematoso.
- Eritema malar (hash em borboleta do lupus): piora com a exposição ao sol (fotosensível).
- Aftas ou lesões na boca: doenças reumáticas como lúpus, doença de BEHÇET.
- Hábito intestinal: dor abdominal, diarreia, doença de Crohn, retrocilite ulcerativa, pode
provocar dor nas articulações.
- Doenças genitais: úlcera genital, corrimento uretral.
DE ONDE VEM A DOR?

1. Dor articular (artrarlgia)- pode se manifestar por problema nas seguintes regiões:
- Sinóvia: humor transparente e viscoso que
lubri ca as articulações e que é secretado pela
membrana sinovial, encontrado nas cavidades
articulares sinoviais (líquido sinovial). Ocorre em
artrite reumatoide.
- Membrana sinovial: tecido conjuntivo
especializado que alinha a superfície interna das
cápsulas de articulações sinoviais e bainha do
tendão da bainha sinovial.
- Cartilagem: é um tecido rígido, mas exível e
elástico, formado por bras de colágeno, água e
p ro t e í n a , q u e e n v o l v e a s u p e r f í c i e d a s
articulações. Ocorre em osteoartrite.

2. Dor não articular


- Osso: tumor, infecção ou trauma/fratura.
- Músculo: lesões por uso excessivo dos músculos; Tensão (músculos permanecem semi-
contraídos por um longo período de tempo); Acidentes; Má postura; Entorses (rompimento ou
alongamento de ligamentos) e distensões (rompimento ou alongamento de um músculo ou
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tendão); Efeitos colaterais de remédios (para colesterol (estatinas), e medicamentos
quimioterápicos); Câimbra; Doenças virais; Hipotireoidismo; Fibromialgia (afeta a forma como o
cérebro processa os sinais de dor e ampli ca as sensações dolorosas); Lúpus; Síndrome
Compartimental Crônica; Claudicação (baixo uxo sanguíneo nos músculos durante
exercícios); Distonia (doença do sistema nervoso em que os músculos de algumas partes do
corpo se contraem involuntariamente (espasmos)); Síndrome da Fadiga Crônica; Síndrome de
Dor Miofascial; Polimialgia Reumática; Polimiosite; Dermatomiosite.

3. Periarticular
- Tendão: tendinites
- Ligamento
- Bursa: localizadas próximo às articulações. Têm
como função principal permitir o deslizamento
de um tecido sobre o outro com um mínimo de
fricção. Quando in ama a bursa, por trauma
repetido u doença in amatória, liquido se
acumula e bursa ca com mais liquido.
- Êntese: o ponto onde o tendão se xa ao osso
sendo importante ponto de tração. Entesopatia
ou entesite.

4. Dor visceral: dor do infarto: se manifesta no braço ou doença da vesícula (dor no ombro).

COMO SABER SE É ARTICULAR OU PERIARTICULAR?


- Dor articular
1. Dor em todas as direções de movimento (in amado e acumulo de liquido na articulação;
2. Há edema da articulação.
3. Alguns fazem eritema;
4. Tanto a amplitude de movimento ativa (paciente movimenta a articulação), quanto a passiva
(paciente relaxa e médico movimenta a articulação) são doloridas. Isso se dá pelo fato de o
simples movimento da articulação provocar dor, por não depender de fatores externos.

- Dor periarticular
1. Apenas alguns movimentos doloridos, principalmente o movimento que aquele tendo é
responsável (em tendinite);
2. Não ha edema nem eritema;
3. Somente a amplitude de movimento ativa provoca dor (pois o paciente precisa fazer esforço,
assim, a área acometida ca dolorida, ao contrário da passiva, na qual não há esforço).
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A DOR É INFLAMATÓRIA?
1. Sinais cardinais da in amação:dor, aumento de volume (eritema) e aumento da temperatura,
fadiga, febre baixa (sintoma sistêmicos).
2. Piora ao repouso e melhora ao movimento.
3. Sente rigidez ao acordar pela manha (a noite ca em repouso e dói ao repouso, então acorda
dolorido) —> rigidez matinal.

NÚMERO DE ARTICULAÇÕES ACOMETIDAS


- Monoartrite: apenas uma. Gota e artrite séptica.
- Oligoartrite: 2 - 4 articulações. artrite psoriásica, espondiloartrite (doenças in amatórias
crônicas que afetam a coluna e articulações periféricas) e artrite reativa (dor e inchaço nas
articulações desencadeados por uma infecção em outra parte do corpo).
- Poliartrite: 5 articulações ou mais. Atrite reumatoide e lúpus.

CONCEITOS BÁSICOS
- Luxação: perda do contato entre as superfícies articulares. Osso sai
por completo de sua posição anatômica correta
- Subluxação: alteração do alinhamento, com algum contato entre as
superfícies articulares.
- Desvio em valgo: desvio da articulação para dentro com relação à
linha central do membro. Nesse tipo de alinhamento, os joelhos estão
mais próximos um do outro e os pés mais afastados.
- Desvio em varo: parte distal se aproxima da linha média. Desvio da
articulação para fora com relação à linha central do membro. Ou seja,
os joelhos são mais afastados um do outro.

EXAME FÍSICO

INSPEÇÃO
- Deve-se comparar articulações homólogas, a procura de aumento de volume, rubor, atro a,
desalinhamento articular, deformidades, nódulos e fístulas.
- Análise da postura (paciente em posição ortostática): reconhecer genu varum UDESVIO EM
VARO), genu valgum (DESVIO EM VALGO), pé plano ou cavo, cifose, escoliose, cifoescoliose e
lordose.
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- Determinação do IMC do paciente: indicador mais objetivo de sobrecarga do aparelho
locomotor, indubitavelmente prejudicial à coluna lombar e às articulações coxofemorais, assim
como aos joelhos, tornozelos e pés.
- Observar a marcha do paciente: costuma modi ca -se nas enfermidades vertebrais e
osteoarticulares dos membros inferiores (traumáticas, metabólicas, congênitas, in amatórias e
degenerativas).
- É muito comum a atro a muscular, principalmente nos músculos interósseos das mãos e pés e
no quadríceps nos processos reumáticos de natureza in amatória.
Sintomas Dornça

P e l e t o r n a s e d u r a , i n e l á s t i c a , c o m Esclerodermia
desaparecimento do pregueamento cutâneo
nas articulações interfalangianas.
P r e s e n ç a d e l e s õ e s e r i t e m a t o s a s o u Lúpus eritematoso disseminado
eritematoescamosas atró cas, principalmente nas
regiões malares

Eritema e edema periorbitário Dermatomiosite e doença mista do tecido


conjuntivo, raramente na artrite reumatoide
Eritema palmar Lúpus eritematoso disseminado e na doença
reumática.
Síndrome de Raynaud Esclerodermia

Lesões típicas de psoríase: acometimento Psoríase


terminal das pequena juntas das mãos.

Lesões escamavas e verdadeira descamação Síndrome de Stevens Johnson


aguda e extensa da pele acompanhada de
eritema, vesículas e bolhas periori ciais.

Pequenas lesões eritematosas vesiculares Vasculite


com pequenas soluções de continuidade, não
raro necróticas, das polpas dos dedos e das
asas do nariz.

nódulos justarticulares subcutâneos, únicos ou artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico


múltiplos, indolores, localizados na face e na doença reumática.
posterior dos cotovelo

nódulos justarticulares eritematosos ou eritema nodoso


eritematocianóticos, hipersensíveis,
localizados na face anterior das pernas

Calci cações de partes moles, por vezes, esclerodermia e na dermatomiosite


formam fístulas por onde drena cálcio.

Alopecia lúpus eritematoso disseminado e na síndrome


de Sjögren.

Telangiectasias lúpus eritematoso sistêmico, na esclerodermia


e na dermatomiosite
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Fraqueza, dormência e dor devido a danos nos nervos, normalmente nas mãos e nos pés.

- Obs: casos de neuropatia periférica em lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide,


síndrome do túnel do carpo e radiculites são manifestações neurológicas que podem ser
encontradas nas doenças do aparelho locomotor.

PALPAÇÃO
- Determinar a causa do aumento do volume articular.
- Presença de pontos hipersensíveis no nível da linha interarticular e em outras áreas.
- Presença de tumorações (nódulos, ossi cações, neoplasias).
- Palpar músculos a procura de dor, aumento de volume (aumento de volume (liquido: artrite, ou
osseo: artrose).
- Diferenciar dor articular (dói ao movimento passivo e ativo) de periarticular (doi apenas ao
movimento ativo).
- Aumento da temperatura local (presença de calor local é sinal seguro de processo
in amatório).
- Caracterizar crepitações: quando grosseiras e no nível das articulações, denotam
comprometimento da cartilagem articular, signi cando degeneração articular. Já a crepitação
óssea signi ca fratura.

EXAME DOS MOVIMENTOS ARTICULARES

- Pesquisar movimentos ativo e passivo, comparando articulações homólogas


- Atentar-se as reações do paciente, principalmente a dor.

OMBRO
- Terceira causa de dores musculoesqueléticas.
- Principais patologias que provocam dor no ombro: artrite,
osteoartrite de acromioclavicular, sindrome do impacto e
tendinopatia biciptal (periarticular).
- Articulações: esterno-clavicular, acromioclavicular e
glenumeral.

1. Inspeção: ombros na mesma altura, aumento de volume,


lesão de pele, atro a muscular. Fazer tanto anterior,
lateral e posterior, atro a muscular (assimetria).
- Tumefa o (aumento de volume), deformidade, atro a ou
fascicula es musculares (tremores nos dos m sculos),
ou posicionamento anormal, abaulamento na bolsa
subacromial sob o m sculo deltoide, coloração anormal e
contornos ósseos fora do comum.

2. Palpação: procurar dor


- Palpar clavícula: dor ou aumento de volume na articulação acrômioclavicular (artrose, doença
frequente).
- Palpar deltóide: geralmente dor muscular (periarticular).
- Palpar região posterior: palpar abaixo do acrômio e palpar trapézio, local mais comum de ter
dor muscular (trapézio se encontra mais duro e enrijecido).

Amplitude do movimento
- Movimentos do ombro: ex o, extens o, abdu o, adu o, rota o interna (medial) e rota o
externa (lateral).
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OSTEOARTRITE ACROMIOCLAVICULAR (artrose da articulação acromioclavicular)
ARTICULAR
- Processo in amatório e degenerativo que causa a diminuição do estoque de cartilagem, piora
da qualidade do líquido sinovial (o lubri cante da articulação), faz proliferação de osteó tos
(bicos de papagaio ou espículas ósseas), in amação sinovial (revestimento da articulação) e os
ossos separados pela cartilagem começam a entrarem em atrito entre si.
- Este processo resulta em dor, deformidade, rigidez e dé cit funcional da articulação.
- Mais frequente em pessoas com mais de 40 anos e que tiveram algum tipo de atividade com
carga nos ombros como esportes de arremesso, natação, trabalho braçal ou sequelas de
fraturas ou traumas nos ombros.
Manobras para diagnóstico
1. Arco doloroso: Movimento completamente ativo. Paciente, com os polegares para cima
(braço em posição anterior) realiza abdução de ombro do plano escapular e depois uma
adução até a posição neutra.
Positivo quando:
- Dor aproximadamente entre os 60º e 120º de elevação: síndrome do impacto.
- Dor entre 170º e 180º: osteiatrite acromioclavicular.

2. Scarf test: é um teste passivo.


1. Segurar o braço e o cotovelo do paciente exionados a 90 graus.
2. Enquanto a mão direita do médico (que está examinando o ombro direito do paciente) ca
segurando o braço na posição de 90 graus, a outra mão deve ser apoiada na clavícula.
3. Fazer a adução horizontal passiva coma mão direita enquanto a mão esquerda l
4. imita a movimentação da escápula.
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- Positivo: dor localizada especi camente na região da articulação.
Braço e cotovelo em 90 graus Adução horizontal passiva

ARTRITE DE OMBRO (ARTICULAR)


- É uma in amação das articulações que gera sintomas como dor, deformidade e di culdade no
movimento. Ainda não há cura.
- Ocorre principalmente na articulação glenumeral.
- Sente dor a movimentação tanto ativa quanto passiva, em todas as direções de movimento.
- Observa-se aumento de volume na região anterior do ombro, principalmente.
SÍNDROME DO MANGUITO ROTADOR (PERIARTICULAR_
- Estruturas que compõem o manguito rotador: músculos infraespinhal, supraespinhal, redondo
menor e subescapular, junto com seus tendões e ligamentos.

- Síndrome o manguito rotador: lesão nas estruturas que ajudam a estabilizar a região do ombro
e que pode causar sintomas como dor no ombro, além de di culdade ou fraqueza para
levantar o braço.
- Pode ser ocasionada por afecções nas articulações como tendinites, bursites, rupturas de
tendão e síndrome do impacto.
- Síndrome do impacto: é uma das causas mais comuns de dor no ombro.
1. Consiste em uma patologia de compressão de alguma estrutura no ombro ou de atrito
mecânico, caracterizada pela in amação ou degeneração na região umeroacromial.
2. Ocorre devido a movimentos repetitivos do ombro.
3. Estruturas mais afetadas: tendão supra-espinhal, o tendão do bíceps, a bursa subacromial e a
articulação acromioclavicular.
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4. Teste de Neer: teste passivo
I. Com o paciente em pé, ou sentado: médico faz rotação interna passiva do braço, antebraço e
mão, com a mesma mão do lado a ser examinado.
II. O médico apoia a sua mão contralateral no ombro do paciente.
III. Com a mão ipsilateral, eleva-se o ombro a 90º e o cotovelo também, a 90ºo.
IV. Caso o paciente não consiga realizar o movimento ou reclamar de dor na região anterior, ou
lateral do ombro enquanto realiza o movimento, o teste é positivo e isso dá indicativos que
esse paciente possui uma patologia do ombro denominada síndrome do impacto do ombro,
com tendinite do infraespinhoso.

Passo 1: rotação interna Passo 2: exão do braço

5 .
Teste
d e

Hawkins-kennedy: teste passivo


- Posição do paciente: em pé de costas para o avaliador.
- Esse teste avalia se há atrito ou impacto do tendão supra-
espinhoso sob a abóboda acromial, podendo reproduzir a
sintomatologia dolorosa.
I. O médico deverá apoiar a sua mão ipsilateral no ombro do
paciente.
II. Com a outra mão conduzir o cotovelo em exão de 90º de
rotação externa para interna.
- Positivo para síndrome do impacto: o paciente referirá dor ao
movimento que abrange o ombro e a face ântero-lateral do braço.

6. Teste do arco doloroso: teste ativo


- Se houver dor entre os 60º e 120º de elevação: é positivo para a síndrome do impacto.

7. Teste de Jobe (teste da lata vazia): teste passivo/ativo


- In amação ou até mesmo ruptura do tendão do músculo
supra-espinhoso (devido ao impacto subacromial), ou poderá
referir fraqueza se o músculo estiver comprometido.
- Fraqueza do músculo supra-espinhoso pode ser resultado de
comprometimento nervoso. A dor relatada pode ser indicativo
de tendinite e/ou impacto.
- Paciente: de pé, de frente para o examinador.
I. O médico instrui o paciente para realizar uma exão e
abdução de 30º de membros superiores e uma rotação
interna, apontando os polegares para o chão (lata vazia).
II. O médico impõe uma resistência com ambas às mãos na
altura do cotovelo do paciente e pede que o mesmo realize
uma exão contra a resistência.
8. Rotação externa: testar se há patologia nos músculos infra-
espinhoso ou redondo menor.
- Teste positivo: dor contra resistência.
1. Pedir ao paciente para 2. Pedir para fazer a rotação lateral 3. Médico impõe uma
fazer exão de 90 graus do com antebraço exionado. resistência, impedindo
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antebraço. que o paciente realize
exão.

9. Teste de gerber: teste ativo


- Avalia a integridade do músculo subescapular.
- Paciente em pé e de costas para o examinador.
I. Médico instrui ao paciente que realize uma adução e rotação
interna do membro superior a ser avaliado e pede ao paciente
que coloque o dorso da mão na altura da região lombar.
II. Depois, médico pede para que o paciente afaste o dorso da
mão da lombar.
- Teste positivo: caso o paciente não consiga levar o braço até a
posição ou não consiga afastá-lo da região lombar indica
in amação ou até mesmo ruptura do tendão do músculo
subescapular.

TENDINOPATIA BICIPTAL (periarticular)


- É a in amação no tendão da cabeça longa do músculo bíceps
braquial que provoca dor na parte da frente (anterior) do ombro. O
bíceps braquial, como é conhecido, está localizado na porção
anterior do braço.
- Geralmente está associada a síndromes do manguito rotador.
- Pode signi car também lábio glenóide.
1. Manobra de speed
- Paciente em posição sentada e relaxada.
I. Paciente deve realizar uma elevação de ombro no plano escapular a 45 graus, com uma
rotação externa do braço e contra a resistência do terapeuta em direção descendente.

Teste positivo: se a dor for relatada no sulco


bicipital. A fraqueza em manter a posição de
exão para a frente também será notada.

2. Manobra de yergason
-Teste positivo: surgimento de dor na região do
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sulco bicipital.
1. coloca-se o paciente com o braço junto ao tronco, com o cotovelo exionado a 90º e o
ombro em posição neutra.
2. Solicita-se ao paciente que faça supinação ativa e extensão do antebraço contra resistência.

- Durante a manobra, é importante que o examinador palpe o tendão da cabeça


longa do bíceps no sulco intertuberositário, local onde irá referir dor ou
instabilidade no caso de teste positivo.

Outro modo de fazer


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COTOVELO
1. ARTICULAÇÕES DO COTOVELO: A articula o do cotovelo formada pelo mero e pelos
dois ossos do antebra o, o r dio e a ulna. Estes ossos apresentam tr s articula es: a
articula o umeroulnar, a articula o radioumeral e a articula o radioulnar. Artrose é rara.

2. INSPEÇÃO: o antebra o do paciente apoiado pela m o oposta do examinador, de modo


que o cotovelo que exionado em cerca de 70°.
- Identi car os epic ndilos medial e lateral e o ol crano da ulna.
- Inspecionar os contornos do cotovelo, incluindo a superf cie extensora da ulna e o ol crano.
- Veri que se existem n dulos ou edema.
- Lesões de pele, aumento do volume. Ex: bursite olecraneana (bursa in ama no olécrano, é a
bursa mais super cial do corpo).

3. CAUSAS DE DOR
- Articulares: artrite, osteoartrite
- Periarticulares: epicondilite medial e lateral, bursite
- Neuropatia compressiva (síndrome do túnel cubital)
4. PALPAÇÃO:
- Palpar o ol crano e comprimir os epic ndilos, procura de derrame ou dor palpa o.
- Palpar os sulcos entre os epic ndilos e o ol crano, onde mais f cil examinar a sin via.
- Normalmente, nem a sin via nem as bolsas do ol crano s o palp veis.
- O nervo ulnar, muito sens vel, pode ser palpado posteriormente, entre o ol crano e o
epic ndilo medial.
- Observar existe deslocamento do olécrano.
- Procurar artrite entre o olécrano e o epicôndilo lateral (sente-se um sulco, que se tiver artrite vai
estar preenchido por líquido).

BURSITE OLECRANIANA
- É a in amação da bursa (tecidos presentes por todo o corpo, com a função de diminuir o atrito
entre estruturas durante as movimentações) na região posterior do cotovelo, logo atrás do
olécrano.
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EPICONDILITE LATERAL (cotovelo de tenista) E MEDIAL (cotovelo de gol sta)
- Lateral: in amação do tendão do músculo extensor radial, na parte lateral do cotovelo,
responsável pela pronação.
- Medial: in amação dos tendões dos músculo exores do punhoendões, repsonsãvies pela.
Estes tendões são os que se ligam ao epicôndilo medial do antebraço. A in amação e a
degeneração, tanto dos tendões exores como dos pronadores do punho.

1. Teste de Cozin ou teste da extensão resistida: O teste é


realizado com o cotovelo etido em 90º e o antebraço em
pronação. Pede-se ao paciente que faça extensão ativa do
punho, contra a resitência do examinador.
- O teste será positivo quando o paciente referir dor no
epicôndilo lateral, onde se insere a musculatura extensora
do punho e dos dedos.

- Deve-se avaliar também a dor ao fazer extensão passiva.


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2. Teste de golfer’s elbow ou teste da exão resistida do pulso

SÍNDROME DO TÚNEL CUBITAL


- É doença que envolve a compressão ou o estiramento do nervo ulnar, o que pode causar
dormência ou formigamento nos dedos anelar e mínimo, dor no antebraço e fraqueza na mão.
- Ocorre devido ao uso repetitivo do cotovelo, acúmulo de líquidos, pela pressão do nervo por
períodos longos, esporões, artrite ou cistos nos ossos do cotovelo.

AMPLITUDE DE MOVIMENTO DO COTOVELO


- Flexão e a extensão do cotovelo, bem como a pronação e a supinação do antebraço, que
também move o punho e a mão.

PUNHO E MÃO
PRINCIPAIS CAUSAS DE DOR DOS PUNHOS E MÃOS
- Articulares: artrite, osteoartrite.
- Periarticulares: tenossinovite de DeQuervain, tenossinovite estenosante dos exores.
- Neuropatia compressiva: síndrome do túnel do carpo.
- Articulações do punho: radiocarpal, radioulnar distal e intercarpais.

- Articulações da mão: metacarpofalângicas (MCF),


as articulações interfalângicas proximais (IFP) e as
articulações interfalângicas distais (IFD).
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1. INSPEÇÃO
- Posição das mãos em movimento para movimento uniforme e natural: dedos devem estar
discretamente exionados e as bordas das unhas devem estar em paralelo, quando em
repouso.
- Inspeção DA MÃO: artofria dos músculos, dedos desviados pro lado ulnar, aumento do volume
das metacarpofalangianas, deformidade em pescoço de cisne (EM ARTRITE REUMATOIDE) ou
deformidade em boutonnière (em boteira).

- Superfícies palmar e dorsal do punho e da mão à procura de edema supra-articular ou sinais


de traumatismo.
- Veri car deformidade do punho, da mão ou dos ossos dos dedos, assim como qualquer
angulação.
- Observar os contornos da palma da mão, a saber, as eminências tenar e hipotenar.
- Veri car existência de espessamento dos tendões exores ou contraturas em exão nos dedos
das mãos.

2. PALPAÇÃO

Palpar partes distais Palpar o sulco de cada


do rádio e da ulna, Palpar oito ossos do carpo, os cinco metacarpais e as articulação do punho, o
nas superfícies lateral e falanges proximal, média e distal processo estiloide do rádio
medial. e a tabaqueira anatômica.

3. AMPLITUDE DE MOVIMENTO
- PUNHOS: exão, extensão, adução (desvio radial) e abdução (desvio ulnar).
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- DEDOS DAS MÃOS (Exceto polegar): exão, a extensão, a abdução e a adução. Teste também
a exão e a extensão das articulações IFP e IFD (músculos lumbricais).

- POLEGAR: exão, a extensão, a abdução, a adução e a oposição do polegar.

ARTROSE NA MÃO
- NÓDULOS DE HEBERDEN: aumento de volume osseo na interfalangiana distal.
- NÓDULOS DE BOUCHARD: aumento de volume osseo na interfalangiana proximal.
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ARTRITE NA MÃO
- Deformidade em pescoço de cisne ou deformidade em boutonnière (boteira). Principalmente
acomete metacarpo falanginhas. Sentir espaço na palpação, não pode sentir liquido, é sinal de
atrite.

SÍNDROME D TÚNEL DO CARPO


- Estruturas: bainha e os tendões exores dos músculos do antebraço, além do nervo mediano
(entre o retináculo dos músculos exores e a bainha do tendão).
- Função do nervo mediano: responsável pela sensibilidade da região palmar, da maior parte da
superfície palmar do polegar, do segundo e do terceiro quirodáctilos, além da metade do
quarto dedo. Inerva também os músculos responsáveis por exão, abdução e oposição do
polegar.

É uma neuropatia compressiva do nervo


mediano.
- Sintomas: queixas de dormência noturna nos
braços ou nas mãos (parestesias), deixar cair
objetos, incapacidade de abrir a tampa de
vidros, dor vaga no punho ou até mesmo no
antebraço e dormência dos três primeiros
dedos.
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- Teste de TINEL :consiste na percussão leve sobre o punho, na localização do nervo mediano.
Assim, o resultado positivo é quando essa percussão transmite uma sensação de parestesia na
região de distribuição do nervo mediano.
- Teste de PHALEN: consiste em manter os punhos na exão máxima durante 1 minuto. O teste
funciona já que a posição etida do punho comprime ainda mais o nervo mediano já
comprimido na posição neutra, no caso de STC.

TINEL PHALEN

TENOSSINOVITE DE QUERVAIN
- In amação da bainha do abdutor longo e extensor curto do
polegar, no primeiro compartimento dorsal do punho, acometendo
mais frequentemente as mulheres na faixa etária entre 30 e 50
anos.
- Causa:movimentos repetitivos, alterações nos hormônios e
inchaço são fatores prováveis. As mulheres podem desenvolver a
doença após o parto. AINDA NÃO HÁ CERTEZA DA CAUSA.

- Manobra de FINKELSTEIN
1. Paciente sentado, examinar a mão dos pacientes no ar,
enquanto a outra mão repousa ao lado do corpo.
2. Pedir ao paciente que faça um punho em torno de um
polegar e que faça um desvio ulnar, de forma ativa.
3. Fazer também o desvio ulnar de forma passiva (o próprio
médico fazer o desvio no paciente).

- Teste positivo: se o paciente se queixa de dor no 1º


compartimento extensor do pulso.
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RIZAETROSE

- É é o termo médico dado para a artrose que atinge a


base do polegar, uma articulação com grande amplitude
de movimentos. Justamente por isso, a região apresenta
maiores chances de sofrer lesões.
- É o segundo tipo de artrose mais comum na mão.

TENOSSINOVITE ESTENOSANTE DOS FLEXORES


- Conhecida como dedo em gatilho, é uma condição caracterizada por dor no trajeto dos
tendões exores associada à di culdade de exão ou travamento do movimento dos dedos,
que podem permanecer em posição de exão.

QUADRI
- Articulação: formada pela junзгo dos ossos da coxa (cabeзa do fкmur) e da cavidade da bacia
(acetábulo).
- Causas de dor: osteoartrite, artrite (articulares); SGT, Sd banda iliotibial (periarticulares).
1. INSPEÇÃO
- Observar a marcha do paciente, desde o memento que entra na sala.
- Largura da base: deve ser de 5-10 cm de um calcanhar ao outro.
- Deslocamento d pelve e exão do joelho.
- Parte lombar da coluna: procurar se há lordose.
- Comprimento dos membros inferiores: são simétricos? (Paciente deve estar em decúbito
dorsal).
- Superfície anterior e posterior do quadril: inspecionar se há atro a ou contusão muscular.
- OBS: não conseguimos observar edema ou tumefação porque a articulação é muito profunda.

2. PALPAÇÃO
- Palpar marcos ósseos da super cie do quadril.
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- Paciente em decúbito dorsal: solicitar a ele que coloque o calcanhar da perna que está sendo
examinada sobre o joelho oposto. Palpe, então, as estruturas inguinais.
3. AMPLITUDE DE MOVIMENTO

- exão, a extensão (na verdade, hiperextensão), a abdução, a adução, a rotação externa (lateral)
e a rotação interna. Os valores normais para exão do quadril, abdução e adução são 120°,
45° e 20°, respectivamente.

SÍNDROME
DO GRANDE TROCANTER
- Representa um número de desordens da
região peritrocantérica lateral do quadril,
entre elas, bursiste trocantérica, lesões dos
tendões gluteos médio e mínimo e ressalto
externo da coxa.
- Bursite trocantérica: in amação na região
do trocânter maior, que se apresenta como
dor na região lateral da coxa, podendo
irradiar para os glúteos e até para o joelho.
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OSTEOARTRITE DE QUADRIL
- Desgaste ou a perda da cartilagem da articulação, que causa dor
pelo atrito dos ossos. Redução da amplitude de movimento,
principalmente da rotação interna de quadril.

1. TESTE DE FABERE (teste de patrick)


- Com o paciente em decúbito dorsal (posição supina), o joelho do
lado testado é exionado noventa graus e o pé é apoiado sobre o
joelho da perna oposta. Segurando a pelve rmemente contra a
mesa de exame, o joelho testado é empurrado em direção à mesa,
realizando, portanto, rotação externa e abdução da coxa na
articulação do quadril.
- Se houver dor, o teste é considerado positivo. A interpretação
depende da localização da dor: caso a dor seja em localização
posterior, uma sacroileíte é mais provável; se a dor for anterior no
lado testado, provavelmente trata-se de osteoartrite de quadril.

2. TESTE DE FADIR
- É a exão, adução e rotação interna do quadril.
- Teste é um teste de movimento passivo para ajudar a diagnosticar o impacto do quadril. O
paciente deita-se de costas, com as pernas retas e relaxadas, então: O médico levanta a perna
afetada de forma que o joelho e o quadril quem dobrados a 90 graus.

É considerado positivo quando a dor é


provocada ou aumentada com esse movimento.
Serve para o diagnóstico de impacto de quadril
ou osteoartrite de quadril
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ARTRITE DE QUADRIL
- É uma in amação na articulação, caracterizada por uma dor maçante, dor na virilha, coxa
exterior ou nas nádegas. A dor geralmente é pior pela manhã e diminui com a atividade, no
entanto, a atividade vigorosa pode resultar em aumento da dor e rigidez.
1. MANOBRA DE ROLAMENTO
- Rotação interna (A) e externa do membro examinado (B), com o paciente em decúbito dorsal.\
- Positivo: se houver dor, indica artrite do quadril

2. TESTE DE TRENDELEMBURG
- É encontrado em pessoas com fraqueza da musculatura
abdutora do quadril, em especial o glúteo médio.
- Determina integridade e função dos músculos abdutores
do quadril.
- POSITIVO: quando o quadril de um paciente que está de
pé sustentado por somente uma perna, cai para o lado da
perna levantada. A fraqueza é presente no lado da perna
em contato com o chão.
- É causado pela fraqueza ou paralisia dos músculos glúteo
médio e mínimo. A paralisia pode surgir por lesão nervosa
do nervo glúteo superior ou por fraqueza muscular dos
grupos acima citado

3. TESTE DE THOMAS
- Permite avaliar a presença, ou não, de encurtamento dos exores da anca que são, entre
outros, o iliopsoas e o reto femoral.
- Permite avaliar a presen a de contratura em ex o do
quadril (contratura refere- se sempre a um fen meno
patol gico onde este m sculo est em estado de
encurtamento , invadido por tecido broso).
- O paciente colocado em dec bito dorsal e realiza-se
a ex o m xima dos quadris; com isto, desfaz-se a
inclina o p lvica e a lordose lombar que normalmente
acabam por mascarar estas contraturas em ex o. Em
seguida, mantemos um quadril etido e estendemos
aquele que desejamos testar: quando h contratura em
ex o, o quadril n o estende completamente e o
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ngulo formado entre a face posterior da coxa e a mesa de exame corresponde contratura
em ex o existente ( teste de Thomas positivo).
- S o exemplos de patologias que podem levar
contratura em ex o do quadril a pso te , a
artrose e a artrite s ptica.
4. TESTE DE OBER
- Destina-se a detectar a presen a de contratura
em abdu o do quadril.
- Identi ca contratura do trato iliotibial.
- O paciente dever estar em dec bito lateral,
com o membro a ser testado no lado de
cima. realizada a ex o do joelho a 90 graus
e abdu o do quadril; o examinador ent o
solta o membro. Em condi es normais o
membro entra em adu o, isto , vai de
encontro ao outro que est sobre a mesa; em
presen a de contratura em abdu o do
quadril, o membro permanecer abduzido
mesmo ap s ter sido solto (Teste de Ober
positivo).

SÍNDRIOME DA BANDA
- A banda ou trato iliotibial é um tecido broso rígido
que vai do osso da pelve (ílio) até o osso da canela,
abaixo do joelho (tíbia).
- Causa: O trato iliotibial pode estar muito tenso e
sofrer atrito com o osso da coxa (fêmur), causando
dor na altura do joelho ou na altura do quadril. É um
problema muito comum em praticantes de atividade
física, em especial em corredores.
- Sintomas: Dor na face lateral do joelho ou do
quadril, (ao redor da proeminência óssea na parte
lateral do osso da coxa (fêmur), na altura do joelho
ou na altura do quadril), que piora com atividades
físicas, em especial corrida.

JOELH
- Articulação: é um gínglimo envolvendo 3 ossos - o fêmur, a tíbia e a patela, comm três
superfícies articulares, duas entre o fêmur e a tíbia e uma entre o fêmur e a patela.
- Extremamente vulnerável a lesões: não tem estabilidade intrínseca o que a torna dependente
de quatro ligamentos para manter o fêmur e a tíbia que aí se articulam no lugar adequado.


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1. INSPEÇÃO
- Marcha do paciente: é ritmica.
- Joelho deve estar estendido quando o calcanhar toca o solo e exionado em todas as outras
fases de oscilação e postura.
- Alinhamento e contornos dos joelhos.
- Atro a dos musculos quadríceps femorais.
- Desaparecimento anormal das concavidades normais em torno da patela (sinal de edema na
articulação do joelho e bolsa suprapatelar).
- Inspeção: desvio em varo ou valgo.
2. Aumento de volume do joelho: ósseo ou liquido (atrite).
3. Aumento de volume posterior: cisto de backer ou popliteo.

2. PALPAÇÃO
- solicite ao paciente que se sente na borda da mesa
de exame, com os joelhos exionados.
- Palpar: Palpe a articulação tibiofemoral, o menisco
medial e o menisco lateral, os compartimentos
articulares medial (côndilo medial do fêmur,
tubérculo adutor, platô tibial medial e LCM) e
lateral (côndilo lateral do fêmur, platô lateral da
tíbia, LCL), o compartimento patelofemoral (tendão
patelar, patela, tuberosidade tibial), as bolsas
suprapatelar, pré-pa- telar e anserina, os músculos
gastrocnêmio e sóleo e o tendão de Aquiles
(tendão do calcâneo).
- DAR ATENÇÃO ESPECIAL AS AREAS DE
HIPERSENSIBILIDADE.
- Palpação: liquido na articulação.
- Com uma das mãos ordenhar (puxar o liquido para
baixo) e tentar desloca-lo em todos os pontos.
Fixar com uma mão e tentar deslocar com outra.
Deslocamos de um lado para o outro
- Na artrite, ca embaixo da panela, precisamos
empurrar a patela para perceber.
- Artrose: crepitações, artrite: líquido.

3. CAUSAS DE DOR
- Artrite, osteoartrite.
- Lesões de ligamentos, menisco
- Sd femoropatelar
- Bursite anserina
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4. AMPLITUDE DE MOVIMENTO
- Flexão, a extensão, a rotação interna e a rotação externa (lateral).

ARTRITE DO JOELHO
- Palpar a inserção da pata de ganso: causa comum de dor medial no joelho é a bursite anserina
(bursite na regiao infero-medial do joelho). Apertar com o dedo, de doer, provavelmente é
bursite anserina. Acontece em quem ter artrose e desvio do joelho, geralmente é a dor de
quem deita de lado por que doi muito ao apoiar uma perna na outra.

OSTEOARTRITE DO JOELHO
- Degeneração da cartilagem: reduz espessura.
- A mão encima do joelho sentimos crepitação ao movimentar esse joelho: sentimos raspando o
osso no osso. Aumento do volume ósseo, não ha liquido, se tiver é artrite.

BURSITE ANSERINA
- É uma in amação da bursa localizada entre a
tíbia e os tendões isquiotibiais na parte interna
do joelho, muitas vezes associada a tendinite
desses tendões. A bursite ocorre quando a
bursa ca in amada, o que faz com que ela que
inchada e dolorosa, além de comprimir
estruturas adjacentes.
- Ocorre no lado interno do joelho, situada entre o
ligamento colateral mediano e os tendões
mediais do joelho dos músculos grácil, sartório e
semitendinoso. Essa condição está ligada ao
uso exagerado do joelho, e por isso, é frequente
em atletas e corredores.

BURSITE SEMIMEBRANOSA OU CISTO DE BAKER


- Conhecida como Cisto de Baker, a Bursite
Semimembranosa é uma das in amações mais
comuns no joelho. Localizada atrás do joelho,
tem como principal sintoma o inchaço e dor atrás
do joelho. Na grande maioria das vezes, está
associado à artrite.
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LESÕES NOS LIGAMENTOS
1. Cruzado anterior: sinal da gaveta anterior e teste de
lachmann.
2. Cruzado posterior: Teste da gaveta posterior.
3. Ligamento colateral medial e lateral: palpar a região
lateral e medial do joelho.

1. MANOBRA LCA (Ligamento Cruzado Anterior)

- Teste de Lachman:a valia a instabilidade - Teste da Gaveta Anterior: o joelho do paciente


anterior do joelho onde o paciente é etido à 90 o enquanto o paciente encontra-
posiciona-se em DD, com membro a ser se em decúbito dorsal (DD). O pé do paciente
examinado ao lado do examinador, joelho é posicionado em neutro e mantido sobre a
em exão de aproximadamente 30 o. maca pelo corpo do examinador, o qual se
Com uma das mãos o examinador senta sobre o ante pé do paciente. Com as
estabiliza o fêmur do paciente, e com a mãos posicionadas ao redor da tíbia
outra mão traciona a região proximal da proximalmente, o examinador faz uma tração
tíbia anteriormente. para frente sobre o fêmur.
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2. MANOBRA LCP (Ligamento Cruzado Posterior)
Teste da gaveta posterior
- O médico irá veri car o quanto a tíbia se move para trás em relação ao fêmur.
- Mesma posição e esquema do teste da gaveta anterior, mas a tensão ocorre em direção
oposta.

3. Manobras LCM e LCL (Ligamento colateral lateral e medial)


- Uma das mãos no lado lateral da articulação do joelho e com a outra mão segurando no nível
de tornozelo exerce uma força no sentido lateral ou medial. A abertura da interlinha articular
demonstra frouxidão ou lesão do ligamento colateral medial (teste de tensão em algo -
abdução) ou lateral (teste de tensão em varo - adução), respectivamente.

LESÕES DE MENISCO
- Meniscos: são duas estruturas internas do joelho, formadas por
brocartilagem, que servem para absorção e distribuição de força
e impactos, além de contribuírem para a estabilidade do joelho.
Temos um menisco no lado de fora do joelho (lateral), e um no
lado de dentro do joelho (medial).
- Pode ter causa traumática ou causa degenerativa. As lesões
traumáticas estão relacionadas a atividades que geram impactos
capazes de lesionar o menisco. Já as lesões degenerativas são
mais comuns em pacientes com mais idade, porque o menisco e
as outras estruturas do joelho acabam se desgastando.
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1. MANOBRA DE MCMURRAY
- Posição do paciente: em decúbito dorsal
relaxado. O joelho a ser testado deve ser
totalmente exionado.
- Posição do examinador: segura a sola do pé
com uma das mãos e palpa a face medial ou
lateral da articulação tibio- bular.
- Objetivo: usado para determinar danos ao
menisco lateral ou medial. O examinador palpa o
lado da articulação sendo testada. Ao testar o
menisco medial, a tíbia inicia a manobra em
rotação interna. Ao testar o menisco lateral, a tíbia
inicia a manobra em rotação externa.
- Testar menisco medial: o examinador palpa a
face póstero-medial do joelho enquanto estende o
joelho e giram externamente a tíbia. Um estresse
em valgo também é aplicado.
- Testar menisco lateral: o examinador palpa a
linha articular póstero-lateral, estendendo o joelho
e girando internamente a tíbia. Um estresse
em varo também é aplicado.
- Teste positivo: Se a dor é sentida pelo sujeito ou
se um ‘clique’ é sentido pelo sujeito ou
examinador

2. TESTE DE APLE
- Realiza-se o teste com o paciente em decúbito ventral,
joelho etido 90º e quadril em extensão. Aplica-se uma
força axial junto ao pé a medida em que se realiza-se
rotação interna e externa da perna.
- As lesões são caracterizadas pela presença de dor ou
estalidos junto às interlinhas articulares durante a fase
de compressão de teste, para o menisco medial em
rotação externa da perna e para o lateral em rotação
interna.

SÍNDROME FEMORO-PATELAR
- A doença consiste em lesão ou desgaste da cartilagem da patela.
- É de nido como uma dor difusa retro ou peripatelar tipicamente desencadeada ou agravada
pela subida e descida de escadas, agachamentos ou períodos prolongados na posição
sentada.
- Alteração da cartilagem femoro-patelar, sente dor ao dobrar o joelho.
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1. TESTE DE CLARKE
- O examinador deve realizar uma leve pressão sobre o polo superior da patela contra a tróclea e
solicita-se ao paciente que contraia o quadríceps.
- O teste é positivo quando o paciente apresenta dor e incapacidade de manter a contração do
quadríceps, sugestivo de transtorno femoro-patelar.

2. PALPAÇÃO: embaixo da patela (segurar com uma mão e palpar com outra).

TORNOZELO E P
- Articulação do tornozelo: do tipo gínglimo, formada pela tíbia, pela fíbula e pelo tálus.
- Principais articulações do tornozelo: tibiotalar, situada entre a tíbia e o tálus, e a articulação
talocalcânea.
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1. INSPEÇÃO
- Observar todas as superfícies dos tornozelos e dos pés, veri cando se existem deformidades,
nódulos, edema, cornos cutâneos ou calosidades.
2. Paciente em pe: ver se ha desvio em adução ou abdução dos dedos ou dos pés (desvio em
valgo do hálux, formando a joanete (bunion), pode haver aumento d evolo-me sendo ósseo ou
formando bursite ou artrose. Aumento de vime e bursite no quinto metatarso (bunionete).
3. Observar arco longitudinal: tem que conseguir colocar o dedo e ver a curvatura, pe cavo ou
plano.
4. Olhar posteriormente: tornozelo com pequeno desvio em valgo. So devemos conseguir
enxergar 1 ou dois dedos, se vermos mais que isso olhando de trás é um sinal chamado too
many toes.

2. PALPAÇÃO
- Palpar com os polegares: face anterior de cada articulação do tornozelo, pesquisando
empastamento, edema ou hipersensibilidade.
- Tendão de Aquiles: veri car nódulos e dor à palpação.
- Calcanhar: partes posterior e inferior, bem como a fáscia plantar.
- Ligamentos medial e lateral do tornozelo maléolos medial e lateral, a ponta distal da tíbia e da
fíbula e as articulações metatarsofalângicas.: veri car se há dor a palpação.
- Cabeças dos cinco ossos metatarsais e os sulcos entre eles.
- Comprimir a parte anterior do pé entre o polegar e os dedos.
- Comprima um ponto imediatamente proximal às cabeças do 1o e 5o metatarsais.

3. AMPLITUDE DE MOVIMENTO
- exão e a extensão na articulação tibiotalar (do tornozelo).
- No pé: inversão e a eversão nas articulações talocalcânea e transversa do tarso.
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4. CAUSAS DE DOR
- Artrite, osteoartrite.
- Pé plano, cavo.
- Fascííte plantar.
- Bunion, bunionètte.

FASCITE PLANTAR
- Processo in amatório ou
degenerativo que afeta a fáscia
plantar (também chamada de
aponeurose plantar), uma
membrana de tecido conjuntivo
broso e pouco elástico, que
recobre a musculatura da sola do
pé, desde o osso calcâneo, que
garante o formato do calcanhar, até
a base dos dedos dos pés.
- Dói a primeira pisada do pé, deve-
se palpar a fáscia plantar para ver
se o paciente sente dor
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OSTEOARTRITE DA PRIMEIRA METATARSOFALANGEANA DO HÁLUX (artrose)
- É artrose mais comum do pé.
- desgaste da cartilagem (artrose), com formação de bicos, protuberâncias ósseas e rigidez. A
evolução da doença pode causar o bloqueio completo do movimento do dedo.
- Tem ou não a bursite associada.
- É articulação favorita da gota: faz eritema e inchaço (podagra).
- Não é comum n o tornozelo.

ARTRITE
- Na artrite reumatoide podem ocorrer nódulos reumatoides em pontos de pressão na
planta dos pés e eles podem ser uma causa de dor nos pés. Pode ser necessário o uso de
palmilhas especiais, e se isso não resolver o tratamento cirúrgico deve ser considerado.
- Podarga, artrite reumatoide (metatarsofaalgianas e interfalangianas, fazer palpação de uma por
uma a procura de liquido).
COLUN
- Articulações c cartilaginosas móveis entre os corpos vertebrais e processos articulares: discos
interverterias.

1. INSPEÇÃO
- Veri car a postura do paciente ao entrar na sala, inclusive a posi o do pesco o e do tronco.
- Avaliar se a posi o da cabe a do paciente est ereta, a coordena o e a uniformidade da
movimenta o do pesco o, e a facilidade de deambula o.
- Cobrir o paciente com um len ol, ou fa a-o vestir um roup o, de modo a expor todo o dorso
para a inspe o completa. Se poss vel, o paciente deve car de p , na posi o mais natural
poss vel – com os p s unidos e os bra os ao lado do corpo. A cabe a deve estar na linha
m dia, no mesmo plano do sacro, enquanto cam nivelados os ombros e a pelve. Inspecione o
paciente por um dos lados e por tr s. Avalie as curvaturas da coluna vertebral.
- E, seguida, inspecione o paciente de costas para voc e procure identi car os seguintes
marcos:
• Processos espinhosos, em geral mais proeminentes em C VII e T I e mais evidentes ex o
para diante;
• M sculos paravertebrais de cada lado da linha m dia;
• Cristas il acas;
• Espinhas il acas posterossuperiores, marcadas geralmente por de- press es (“covinhas”) na
pele.


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2. PALPAÇÃO
- Paciente em pé ou sentado.
- Palpar processos espinhosos de cada uma das vértebras.
- Pescoço: palpar os processos articulares das articula es localizadas entre as v rtebras
cervicais 1 a 2 cm lateralmente aos processos espinhosos de C II a C VII (essas articula es
podem n o ser palp veis). Na regi o lombar, palpe v rtebras fora de alinhamento, para ver se
um processo espinhoso apresenta pro- emin ncia (ou retra o) incomum em rela o ao
processo acima dele.
- Articulação sacroilíacas: , identi cada frequentemente por uma concavidade sobre a espinha
il aca posterossuperior.
- Coluna vertebral pode ser percutida com a superf cie ulnar do punho, n o com muita for a,
para pesquisar se existe hipersensibilidade.
- Inspecione e palpe os m sculos paravertebrais, pesquisando espasmo e hipersensibilidade.
- Nervo isquiático: com o paciente mantendo o quadril exionado e deitado sobre o lado oposto.
- Nervo ciático: situa-se entre o troc nter maior e a tuberosidade isqui tica, conforme avan a
atrav s da incisura isqui tica.

3. AMPLITUDE D EMOVIMENTO

- Pescoço: ex o, a extens o, a rota o e a - Coluna vertebral: a rota o e a inclina o


inclina o lateral. lateral, ex o e extens o.



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4. CAUSAS DE DOR
- Lombalgia inespecí ca
- Lombociatalgia
- Estenose do canal lombar
- Osteoartrite
- Espondiloartrites
- Principal dor músculoesqueletica, mais comum na lombar que na cervical.
- Geralmente não sabemos a origem e não faz diferença no tratamento.
- Cervicalgia e lombalgia inespecí co: as mais comuns.
LOMBALGIA INESPECÍFICA
- Caracteriza-se pela ausência de alteração estrutural, ou seja, não há redução do espaço do
disco, compressão de raízes nervosas, lesão óssea ou articular, escoliose ou lordose
acentuada que possam levar a dor na coluna.
- EF: limitação de movimento, área de músculo que contribui com a dor.

ESTENOSE DO CANAL LOMBAR


- É o estreitamento do canal vertebral na região lombar. O canal vertebral contém a medula
espinhal desde a porção cervical até a porção lombar alta. A porção média e a inferior do canal
lombar contém as raízes nervosas da chamada cauda eqüina.
- Essa dor piora com a extensão e quando esta na posição ereta, e melhora quando faz exão
pois aumenta esse espaço sinal do carrinho de compra). As vezes dói mais a perna dos que na
própria lombar.

1. MANOBRA DE ADAMS
- O paciente deve se abaixar para frente, mantendo os pés
juntos e os joelhos retos. Os membros superiores devem
estar pendentes, com as mãos aproximadamente ao nível dos
joelhos. A criança será avaliada pela cabeça e/ou pelas
costas.
- É uma maneira extremamente e caz para os pais descobrir se
seus lhos estão desenvolvendo escoliose, pois irão observar
um lado mais alto que o outro (devido a rotação vertebral e
das costelas).
- Para ver escoliose.
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2. MANOBRA DE SCOBER
- Tem como nalidade avaliar a exibilidade da coluna lombar.
- Esncondiloartrites (in amação que pode anquilosar, ossi co a coluna e o paciente vai
perdendo a movimentação da coluna). Ajuda a Mostar o quanto da mobilidade vem da coluna
pois ignora o movimento do quadril. Pois na exão ha tanto o movimento da coluna quanto do
quadril, então não da pra analisar só a coluna com base nesse movimento.

LOMBOCIATALGIA
- Dor que ocorre na região lombar inferior. A lombociatalgia é a dor
lombar que se irradia para uma ou ambas as nádegas e/ou para
as pernas na distribuição do nervo ciático. Pode ser aguda
(duração menor que 3 semanas), subaguda ou crônica (duração
maior que 3 meses).
- Compressão do nervo cístico, principalmente por hérnia, dor
lombar irradiada na perna.
- Dependendo da raiz afetada apela hernia de disco, a irradiado vai
ser diferente.

1. MANOBRA DE LASEG
- Dor induzida pelo estiramento do nervo
ciático ou de uma de suas raízes
ocasionado pela extensão gradual e lenta
do joelho do membro inferior com quadril
em 90 graus e o paciente em decúbito
dorsal. Podemos aumentar a sensibilidade
do teste com a dorsi exão do tornozelo.
- O sinal é positivo se a pessoa sentir uma
dor na face posterior do membro que está a
ser examinado (atrás da perna).
- O s i n a l d e B r a g a rd é p e s q u i s a d o
realizando-se a manobra do sinal de
Laségue com a dorsi exão do pé como
uma forma de sensibilizar o sinal de
Laségue
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2. MANOBRA DE SPURLING
- É realizada com o paciente sentado, o examinador posicionado atrás realiza uma
compressão axial sobre o topo da cabeça e exão lateral.
- O teste é positivo quando ocorre exacerbação dos sintomas radiculares na extremidade,
devido a compressão foraminal ipsilateral a exão.

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