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PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

DO ELETROCARDIOGRAMA

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Introdução
 Plano de aula:
 ECG normal
 Localização (origem) das arritmias
 Extrassístoles
 Sobrecargas de camaras cardícas
 Bloqueios fasciculares (de ramo)
 Bloqueios átrio-ventriculares
 Fibrilação atrial / Flutter atrial
 Alterações do segmento ST e onda T
 Ritmos de PCR
 Dúvidas / contato

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Lembrando...

FC  1500/21 = 71 bpm

Imagem extraida de Synapse Med em https://www.synapsemed.com.br/fundamentosecg.


eixo vertical: voltagem (QUADRADO MENOR: 0.1 milivolts)
Dr. Vinícius Bocchino Seleme eixo horizontal: tempo (QUADRADO MENOR: 0.04 segundos)
Introdução
ATIVIDADE
Arritmias supraventriculares
ELÉTRICA NO
CORAÇÃO

 Precede a
atividade
mecânica;
 Início do estímulo
– nó sinusal
Arritmias ventriculares
Enéas. O eletrocardiograma 10 anos depois. Livraria Editora Enéas Ferreira Carneiro. Rio de Janeiro, 1997.
Imagem extraída de Medicina PUC-RIO, em http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0210429_04_cap_02.pdf.

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Extrassístoles (ventriculares e
supraventriculares)
Dr. Vinícius Bocchino Seleme
Extrassístoles

 Podem ser ventriculares ou supraventriculares

Imagem extraída de
http://www.cardios.com.br/arquivos_dado
s/edicoes/0018/PDF_id_18.pdf

 São os exemplos mais comuns de arritmias


Enéas. O eletrocardiograma 10 anos depois. Livraria Editora Enéas Ferreira Carneiro. Rio de Janeiro, 1997.
Dr. Vinícius Bocchino Seleme
Extrassístoles

 Extrassístole é a antecipação de um batimento 


encontrando um miocárdio completamente refratário

 Geralmente associado a pausa pós extra-sistólica (ou


compensatória)

Enéas. O eletrocardiograma 10 anos depois. Livraria Editora Enéas Ferreira Carneiro. Rio de Janeiro, 1997.
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Extrassístoles

EXTRASSÍSTOLE VENTRICULAR  QRS alargado e prematuro


Prematura (acontece antes da hora) e QRS alargado (acima de 3 quadradinhos)

 PAUSA COMPENSATÓRIA COMPLETA


Tem dois ciclos de atividade elétrica do coração (intervalo de dois batimentos)

Enéas. O eletrocardiograma 10 anos depois. Livraria Editora Enéas Ferreira Carneiro. Rio de Janeiro, 1997.

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Extrassístoles

EXTRASSÍSTOLES SUPRAVENTRICULARES (origem atrial)

 Como identificá-las?
 Presença de QRS estreito Menos de 3 quadradinhos no seu eixo horizontal de tempo)
 Podem apresentar:
 Intervalo de acoplamento constante (entre as mesmas ondas P atriais e
ondas P de origem sinusal) invertida, escondida ou ausente. Se aparecer
precisa ter característica obrigatoriamente
diferente da onda p normal do paciente
 Presença de onda P prematura (difernete das outras)

 Onda P de morfologia diferente da onda P de origem sinusal


 Presença de pausa extra-sistólica incompleta

Enéas. O eletrocardiograma 10 anos depois. Livraria Editora Enéas Ferreira Carneiro. Rio de Janeiro, 1997.
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Extrassístoles

EXTRASSÍSTOLE SUPRAVENTRICULAR

Para ser completa ela


precisa ser 2x esse
intervalo

Onda P é diferente das demais do paciente


obs: geralmente nem aparece, se aparecer precisa
obrigatoriamente ser diferente

Enéas. O eletrocardiograma 10 anos depois. Livraria Editora Enéas Ferreira Carneiro. Rio de Janeiro, 1997.
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Precisamos de outros exames para definirmos o que está
acontecendo, a sobrecarga de ventrículo direito exigem
conceitos mais complexos, é mais rara

Sobrecargas de camaras
cardíacas
Dr. Vinícius Bocchino Seleme
Padrão normal - Onda P Romba em D2 e menor (nem muito alta nem de
altura nem de lado). Em V1 tem característica
de plus minus (parte positiva maior que. a
negativa)

 Origem do nó sinusal  ritmo


sinusal
 Polaridade obrigatoriamente
positiva nas derivações D1, D2 e
aVF
SOBRECARCA ATRIAL DIRIETA

 Polaridade obrigatoriamente AUMENTADA EM EIXO


ÍNDICE DE MORRIS:
em V1 está aumentada
H O R I Z O N TA L ( t e m
a porção negativa em
duas curvas positivas)

negativa em aVR e variável em D3 comparação ao normal)


e está maior que o
positivo.

e aVL SOBRECARCA ATRIAL ESQUERDA


- Aumenatda mais de 3 quadradinhos

 Amplitude máxima de 2,5 mm


Cada quadradinho tem 1mm, então a amplitude máxima deve ser de 2,5 mm, não pode atingir 3 quadradinhos

 Duração menor ou igual a 110 ms Imagem extraída de RitmoCordis

40 x 3: 120 ms (cada quadradinho tem 40 milímitros)


Enéas. O eletrocardiograma 10 anos depois. Livraria Editora Enéas Ferreira Carneiro. Rio de Janeiro, 1997.

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Sobrecargas: atrial esquerda
V1 ou D2 – ONDA P > 120 ms (duração maior que 3 “quadradinhos”)

AUMENTADA EM EIXO HORIZONTAL

Imagem extraída de Cardio Papers em www.cardiopapers.com.br


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Sobrecargas: atrial direita
Amplitude da ONDA P > 3 quad

Imagem extraída de ECGNOW em www.ecgnow.com.br


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Sobrecargas: ventricular esquerda
Critério de Sokolow-Lyon: onda R DE V5 ou V6 + onda S de v1 > 35 mm
Cornell - Homens: R em avL + S em V3 ≥ 28mm /
Mulheres: R em avL + S em V3 ≥ 20mm

Imagem extraída de Cardio Papers em www.cardiopapers.com.br.


Sokolow M, Lyon TP. The ventricular complex in left ventricular hypertrophy as obtained by unipolar precordial and limb
leads. Am Heart J. 1949;37(2):161-86
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Bloqueios fasciculares
(de ramo)
Dr. Vinícius Bocchino Seleme
Bloqueios fasciculares
Bloqueio do feixe de His (está no
septo interventricular), por isso,
olhar pro complexo QRS. que
representa a despolarização dos
ATIVIDADE ventrículos

ELÉTRICA NO
CORAÇÃO

Bloqueio de um lado só (UM DOS


RAMOS ESTÁ BLOQUEADO)

EX: Bloqueio de
ramo esquerdo

Enéas. O eletrocardiograma 10 anos depois. Livraria Editora Enéas Ferreira Carneiro. Rio de Janeiro, 1997.
Imagem extraída de Medicina PUC-RIO, em http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0210429_04_cap_02.pdf.

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Padrão normal – Complexo QRS

 Duração menor que 120 ms (3 “quadradinhos”)


 Amplitude entre 5 a 20 mm no plano frontal e de 10 a 30
mm no plano horizontal
 Eixo entre -30 a +90 graus
 Positiva em D1 e D2 angulação predominantemente positiva

 Nas derivações precordiais, onda R vai aumentando


(até máximo em V5) e onda S vai diminuindo (até mínimo
em V6)
Consigo traçar como se fosse um losango
invertido, começa quase ausente e vai
ficando cada vez mais positiva/. Atinge o
máximo de positividade entre V3 e V4

Imagem extraída de ECG Med Curso

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Bloqueio fasciculares –
bloqueio de ramo esquerdo
- ECG com voltagem aumentada em QRS, alterações de onda T e seguimento ST V1 - QRS > 120 ms

Imagem extraída de Angomed news em http://angomed.com/bloqueio-do-ramo-esquerdo-bre/

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Bloqueio fasciculares –
COMPLEXO QRS mais
alargado em todas as
derivações (acima de 120
ms). Tanto em esquerdo ou
direito

bloqueio de ramo direito V1 - QRS > 120 ms

em V1 o QRS é predominantemente positivo


ONDA “S” MAIS ALARGADA em todas as derivações
Tenho duas ondas R positivas em V1 e V2
principalmente (R e R’), e a R’ é maior que a primeira

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BLOQUEIO DOS DOIS FEIXES DE HIS

Bloqueios átrio-
ventriculares
Dr. Vinícius Bocchino Seleme
Bloqueios átrio ventriculares

ATIVIDADE
ELÉTRICA NO
CORAÇÃO

Bloqueios átrio-ventriculares

Enéas. O eletrocardiograma 10 anos depois. Livraria Editora Enéas Ferreira Carneiro. Rio de Janeiro, 1997.
Imagem extraída de Medicina PUC-RIO, em http://www2.dbd.puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0210429_04_cap_02.pdf.

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Padrão normal – intervalo PR

 Cada onda P deve estar associada com um complexo QRS


 Medido do início da onda P até a primeira onda do complexo
QRS (onda Q ou R) Intervalo PR: entre o átrio e o ventrículo

 Duração normal: entre 120 ms a 200 ms (3 a 5 “quadradinhos”)

Imagem extraída de RitmoCordis

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Bloqueios atrioventriculares –
BAV 1º grau
Intervalo PR > 200 ms

Intervalo PR alargado (mais de 5 quadradinhos)

Imagem extraída de MY EKG em https://pt.my-ekg.com/arritmias-cardiacas/arritmias-cardiacas.html

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Bloqueios atrioventriculares –
BAV 2º grau (tipo 1)
Intervalo PR vai alargando até ocorrer o bloqueio

Intervalo PR pode até começar normal, mas ele vai alargando cada vez mais a cada batimento.
ATÉ chegar em um ponto que tenha falha de batimento, alarga tanto que não há QRS (bloqueio, na seta)
Imagem extraída de https://slideplayer.com.br/slide/1221214/.
Dr. Vinícius Bocchino Seleme
Bloqueios atrioventriculares –
BAV 2º grau (tipo 2)
Bloqueio ocorre de maneira súbita!

COMPARAÇÃO
ENTRE O GRAU DOIS
DO TIPO I E O TIPO II

O bloqueio ocorre de maneira súbita, não dá sinais. É mais grave pois o


sistema de condução é mais lábel, fácil (qualquer problema ajá leva a
bloqueio completo). Batimento normal, sem alterações, e do nada há
ausência de batimentos, paciente sente palpitação e mal estar no
batiemnto que vem depois da ausência do batimento (coração bate mais
cheio)
Imagem extraída de Doenças do Coração.
Dr. Vinícius Bocchino Seleme
Bloqueios atrioventriculares –
BAV 3º grau (BAVT)
Completa dissociação átrio-ventricular

Comum paciente estar instável e ter bradiarritimia. Tenho dissociação completa átrioventricular, é
o mais grave, com ondas P acontecendo em qualquer momento do ciclo cardíaco, o intervalo
entre duas ondas p é sempre regular, e acontecem no segmento ST. A frequência atrial é alta mas
a ventricular é baixa, isso leva a choque cardiogênico (má perfusão tecidual, pouco débito
cardíaco). O átrio manda estímulo para o ventrículo mas ele não recebe, pois há bloqueio total,
então o ventrículo se auto-regula mas em uma frequência mais baixa.

Imagem extraída de ECGNOW em www.ecgnow.com.br

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Arritimias que levam a FC a ficar em 100 bpm ou mais

Taquiarritmias:
Taquicardia
supraventricular /
mais comum

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Fibrilação atrial / Flutter
Taquiarritmias – taquicardia
FC aumentada

supraventricular
Taquicardia (sem onda P) com intervalo
R-R REGULARES!

ADENOSINA!
Não tem onda P (não há como ter despolarização e não tem
repolarização, portanto, eu tenho onda T e QRS, não tem como onda T
sumir) - A ONDA P SOME EM TODAS AS DERIVAÇÕES

Imagem extraída de ECGEPM em https://ecgepm.wordpress.com/tag/area-inativa-antero-septal/, acessado em 08/07/2020.

Imagem extraída de MY EKG em https://pt.my-ekg.com/arritmias-cardiacas/arritmias-cardiacas.html, acessado em


07/07/2020.
Dr. Vinícius Bocchino Seleme
Fibrilação Atrial
arritimia crônica mais comum

Bagunça a nível dos átrios (vários


focos de disparto, que fazem uma
opequena pucua=lação - onda f
Dr. Vinícius Bocchino Seleme minúscula)
Fibrilação atrial
1. Ausência de inda p
2. Intervalos R-R irregulares
3. Presença de ondas f minúsculas

ELETROCARDIOGRAMA
 Atividade atrial caótica, com frequencia de contrações atriais
extremamente elevada
 Ondas f da fibrilação atrial, sob linha de base irregular
 Intervalos R-R irregulares
 Graus variáveis de aberrância ventricular (podendo aparecer
complexos QRS com morfologia de BRE ou BRD (esse mais
comum)
A MAIOR PARTE TEM FC MAIS ALTA

Imagem extraída de http://www.portalsecad.com.br/_mostraEpubDemo.php?&p=37

Enéas. O eletrocardiograma 10 anos depois. Livraria Editora Enéas Ferreira Carneiro. Rio de Janeiro, 1997.

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Fibrilação Atrial
Presença intervalos R-R IRREGULARES, ausência de onda P e com
ativações atriais irregulares

TAQUICARDIA

PARA EU CONSIDERAR QUE É ONDA P, precisa haver um


padrão, se aparecer só uma vez não posso determinar que é onda FC APROX. 126 BPM
P
Dr. Vinícius Bocchino Seleme
Fibrilação Atrial
Presença intervalos R-R IRREGULARES, ausência de onda P e ativações
atriais irregulares
BRADICARDIA

FC APROX. 48 BPM
Imagem extraída de Research Gate em https://www.researchgate.net/figure/Eletrocardiograma-Ritmo-de-fibrilacao-atrial-
houve-diminuicao-da-amplitude-dos_fig2_239490967

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Flutter atrial
DEFINIÇÃO
 Arritmia menos comum que a FA
 Ondas F do flutter atrial
 Ondas regulares
 Formato de “dente de serra”
 Não se evidencia linha de base
 Intervalos R-R normalmente regulares (podendo ser irregulares)

onda F maíusculo (mais proeminentes)

Enéas. O eletrocardiograma 10 anos depois. Livraria Editora Enéas Ferreira Carneiro. Rio de Janeiro, 1997.

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Flutter atrial

Presença de ondas F (lembram um


“serrilhado”), intervalo R-R pode ser
regular ou irregular

CONDUTA = FA!

Imagem extraída de Rosado em https://www.slideshare.net/rosado71/aph-arritmias.

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


FA X Flutter atrial

Imagens extraídas de Cardiopapers e https://quizlet.com/br/376498115/flutter-


atrial-flash-cards/
Enéas. O eletrocardiograma 10 anos depois. Livraria Editora Enéas Ferreira Carneiro. Rio de Janeiro, 1997.

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Alterações do
segmento ST e onda T
Dr. Vinícius Bocchino Seleme
Padrão normal - onda T

 Padrão ASSIMÉTRICO, geralmente de início mais lento


e término mais rapido NORMAL

 Simetria é sinal de ISQUEMIA!


 Positiva nas derivações D1, D2 e aVF, negativa em
aVR e polaridade variável em D3 e aVL
 Polaridade geralmente igual à do complexo QRS

Enéas. O eletrocardiograma 10 anos depois. Livraria Editora Enéas Ferreira Carneiro. Rio de Janeiro, 1997.

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Alteração da repolarização
ventricular / isquemia
Artérias coronárias são os primeiros que saem da aorta (primeiro a direita depois a esquerda), elas vem de fora para dentro, é mais fácil vascularizar a
parte externa do coração. Quem sofre primeiro em caso de obstrução são as camadas mais internas (endocárdio), sendo assim, a primeira esquemia
que aparece e a do endocárdio (mudança discreta da onda T), ela muda um pouco o seu padrão, mantem positividade mas fica simétrica. Conforme
evolui e começo a envolver mesocárdio e epicárdio, além de simétrica ela começa a ficar mais negativa (no caso da subepicárdica eu tenho certeza
que acometeu TODAS as camadas do coração - transmural)

Isquemia SUBENDOCÁRDICA Isquemia SUBEPICÁRDICA

Imagem extraída de ECGNOW em https://www.synapsemed.com.br/isquemiaecg

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Alterações do segmento ST
É LESÃO E NÃO MAIS ISQUEMIA

Lesão é infarto, isquemia não necessariamente é infarto

Imagem extraída de Misodor em https://www.misodor.com/CESCI.php.

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Padrão normal – ponto J e segme
ST
 Ponto J – onde termina o complexo QRS
 Segmento ST – geralmente isoelétrico
localizado ao terminar a onda S, e ta dentro de uma linha de base, nem pra cima nem pra baixo

Imagem extraída de ECG NOW

Enéas. O eletrocardiograma 10 anos depois. Livraria Editora Enéas Ferreira Carneiro. Rio de Janeiro, 1997.

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Alterações do segmento ST -
infradesnivelamento principalmente de V1-V5

Regressão do segmento entre o QRS e a onda T


REPRESENTA CORRENTE DE LESÃO

Imagem 1

Imagem 2

Imagem 1 extraída de MY EKG em https://pt.my-ekg.com/arritmias-cardiacas/arritmias-cardiacas.html.


Imagem 2 extraída de Cardio Papers em www.cardiopapers.com.br

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Alterações do segmento ST -
supradesnivelamento OCLUSÃO DO VASO

Elevação do segmento entre o QRS e a onda T – EMERGÊNCIA CARDIOLÓGICA!

Imagens extraídas de Misodor em https://www.misodor.com/CESCI.php.

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Alterações do segmento ST -
supradesnivelamento

Autor desconhecido.
Dr. Vinícius Bocchino Seleme
Alterações do segmento ST -
supradesnivelamento Se não tratar -> insuficiência cardíaca depois de infarto

Imagem extraída de Misodor em https://www.misodor.com/CESCI.php.

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Área eletricamente inativa
(necrose)
Amputação da onda R – em um local onde ela deveria aparecer!

Imagem extraída de ECGEPM em https://ecgepm.wordpress.com/tag/area-inativa-antero-septal/.

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Alterações do segmento ST -
supradesnivelamento
Repolarização precoce NÃO É EMERGÊNCIA CARDIOLÓGICA!

 Todo supra ST é supra ST??


 NÃO!

Imagem 1
Imagem 2
Imagem 1 extraída de ECGNOW em https://www.synapsemed.com.br/isquemiaecg
Imagem 2 extraída de Miocardio em https://www.miocardio.com.br.

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Ritmos de PCR
Dr. Vinícius Bocchino Seleme
Taquicardia ventricular

TV sustentada
monomórfica

Retirado do Portal Cardio -


http://www.cardios.com.br/arquivos_dados
/edicoes/0017/PDF_id_17.pdf

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Taquicardia ventricular
Conceitos
 Presença de 3 ou mais batimentos com FC acima de 100 bpm,
QRS largo, geralmente com desvio do eixo
 Divididas em relação a duração, morfologia, regularidade e
forma de início:

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Taquicardia ventricular

Critério de Brugada Critério de Vereckei

 Principal diagnóstico diferencial das taquicardias de QRS


largo:
- TV versus taquicardia supraventricular com aberrância de
condução

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Fibrilação ventricular

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Fibrilação ventricular

Conceitos
 Principal causa de morte súbita em adultos (forma
mais comum de PCR)
 Geralmente ocorre em indivíduos
com cardiopatia estrutural
 Ritmo irregular, caótico
 Frequência de difícil determinação
 Ondas não discerníveis

Retirado de Artigo - http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-


Dr. Vinícius Bocchino Seleme 782X2018000400393&script=sci_arttext&tlng=pt
Fibrilação ventricular

FV grossa (maior amplitude


de ondas)

FV fina (baixa amplitude de


ondas)

Dr. Vinícius Bocchino Seleme Fonte: AHA


RITMOS DE PCR
RITMOS CHOCÁVEIS RITMOS NÃO CHOCÁVEIS

FIBRILAÇÃO
VENTRICULAR
(FV)

TAQUICARDIA
VENTRICULAR
(TV)

Retirado de Artigo - acessado em 07/04/19, as 16:20h.


http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0066-782X2018000400393&script=sci_arttext&tlng=pt
Retirado do Portal Cardio - acessado em 07/04/19, as 16:20h.
http://www.cardios.com.br/arquivos_dados/edicoes/0017/PDF_id_17.pdf
Dr. Vinícius Bocchino Seleme
RITMOS DE PCR
RITMOS CHOCÁVEIS RITMOS NÃO CHOCÁVEIS

ASSISTOLIA

Atividade
Elétrica sem
Pulso (AESP)

Retirado de AHA - acessado em 07/04, as 16:30h - http://ahainstructornetwork.americanheart.org/idc/groups/ahaecc-


public/@wcm/@ecc/documents/downloadable/ucm_439212.pdf
Retirado do Portal Szpilman - acessado em 07/04, as 16:30h http://www.szpilman.com/CTI/protocolos/ARRITMIAS.pdf

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


VAMOS FAZER JUNTOS?

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


ECG 1
(ECG 1 da folha também)

Imagem extraida de Synapse Med em https://www.synapsemed.com.br/fundamentosecg

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


ECG 2

Imagem extraida de Questões em Cardiologia em https://www.questoesemcardiologia.com.

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


ECG 3

Imagem extraida de Synapse Med em http://www.iepmoinhos.com.br/.

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


ECG 4

Imagem extraida de Synapse Med em https://www.synapsemed.com.br/fundamentosecg.

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


ECG 5

Imagem extraida de Synapse Med em https://www.synapsemed.com.br/fundamentosecg.

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


DÚVIDAS?

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


OBRIGADO!

viniciusbseleme@yahoo.com.br

Dr. Vinícius Bocchino Seleme


Referências Bibliográficas
1) Livro-texto: Braunwald – 12ª edição, 2022

2) Livro-texto: Sociedade Brasileira de Cardiologia – 3ª edição, 2021

3) Banco de dados pessoal.

4) Enéas. O eletrocardiograma 10 anos depois. Livraria Editora Enéas Ferreira


Carneiro. Rio de Janeiro, 1997.

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