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2022-2023
ANATOMIA PALPATÓRIA
Membro Inferior
CURSO DE LICENCIATURA EM TERAPIA OCUPACIONAL
2022-2023
ANATOMIA PALPATÓRIA
Membro Inferior
Sebenta elaborada:
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Anatomia Clínica...............................................................................................................4
Membro Inferior...............................................................................................................5
Imagens..............................................................................................................................6
Osteologia......................................................................................................................... 8
Artrologia ....................................................................................................................... 17
Miologia.......................................................................................................................... 19
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Anatomia Clínica
Definição
Utilização do tato para investigar e obter informações ou para completar as informações
já obtidas por outros meios.
A palpação é um exame minucioso que permite ao terapeuta retirar informações de
estruturas que se encontram por baixo da pele e fáscia.
Objetivos
Avaliar a simetria da posição das estruturas;
Perceber a existência de alterações na textura e elasticidade dos tecidos;
Perceber a existência de alterações nos contornos ósseos e musculares;
Perceber a temperatura, humidade, dor, crepitação e edema.
Princípios da Palpação
Paciente e terapeuta devem estar relaxados;
Comunicar ao paciente o que irá ser feito e referir qual a região a ser investigada;
Requer delicadeza e diplomacia, cuidado, precisão e suavidade;
O movimento das mãos é necessário para que as estruturas passem sob os dedos de
maneira controlada;
A velocidade dos movimentos e a profundidade devem ser ajustadas de modo a que se
retire o máximo de informações;
É necessário um conhecimento prévio de anatomia;
Observar a face do paciente e ouvir os seus comentários;
Utilizar o olho dominante ao comparar simetria de estruturas.
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Membro Inferior
Osteologia
Artrologia
Miologia
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Osteologia
Osteologia® Cintura Pélvica
1- Cristas Ilíacas
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2- Espinha Ilíaca Antero Superior
(EIAS)
Paciente - de pé ou em decúbito dorsal.
Terapeuta - de pé ou sentado de frente para o paciente, o terapeuta vai seguir as cristas
ilíacas no sentido póstero - anterior até alcançar as ElAS (sente-se uma
estrutura angular sob os dedos).
Observação:
A medição comparando a altura das ElAS e EIPI, com o paciente de pé, pode ser utilizada
como parâmetro clínico para determinação de ilíaco anteriorizado ou posteriorizado; nos
homens aceita-se a normalidade com a ElAS e EIPI na mesma altura ou a EIPI com 1
dedo abaixo da ElAS, o que significa que nos homens ele pode-se apresentar ligeiramente
posterior.
Já nas mulheres a ElAS deve estar na mesma linha horizontal paralela ao chão com a EIPI
ou 1 dedo acima desta, o que significa que nas mulheres ele pode-se apresentar
ligeiramente anterior. É importante que se faça essa medida bilateralmente.
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5- Tubérculo Isquiático
6- Tubérculo Púbico
Sacro- Osteologia
Paciente - em DV com colchão (almofada) sob a bacia.
Terapeuta - em pé ao lado do paciente. A crista sagrada medial situa-se no eixo da prega
interglútea, no prolongamento dos processos espinhosos lombares. A mão
sensitiva estará disposta longitudinalmente ao longo da convexidade do sacro.
Cóccix- Osteologia
Paciente - em DV com colchão (almofada) sob a bacia.
Terapeuta - em pé ao lado do paciente. O terapeuta palpará a região sacrococcígea, que
se situa no início da prega interglútea, e nessa região tentará sentir uma
depressão com sentido transverso, que representa a articulação
sacrococcígea.
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Fémur- Osteologia
Trocânter Maior
Paciente - em DD.
Terapeuta - de pé de frente para o paciente, palpará o trocânter maior na região lateral
superior da coxa. Eles constituem os pontos de referência tátil óssea mais laterais
na região proximal da coxa.
Joelho-Osteologia
Extremidade Inferior do Fémur, Extremidade Superior da Tíbia, Fíbula, Patela
(Epi)côndilo Lateral
(Epi)côndilo Medial
Tubérculo de Gerdy
Posição igual à anterior. É a saliência óssea mais proeminente do côndilo lateral da tíbia.
Com o joelho fletido, ele é palpado lateralmente à tuberosidade da tíbia e está situado à
frente e acima da cabeça da fíbula. Local de inserção do tracto ílio- tibial.
Fíbula- Osteologia
Cabeça da Fíbula
Nota: O nervo fibular comum contorna essa estrutura posteriormente antes de atingir a
perna (importante para a marcha).
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Patela- Osteologia
Perna- Osteologia
Tíbia e Fibula
totalmente acessível.
Paciente- DD com o joelho fletido, pé apoiado na mesa, essa face é acessível diretamente
na sua porção distal
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comportamento biomecânico. Uma função biomecânica eficiente depende da sua
capacidade de agir como um adaptador, absorvedor de choque, conversor de rotação e
braço rígido durante o ciclo da marcha.
1- Tíbia
Maléolo Medial
Margem anterior: muito espesso, serve como ponto de fixação para a camada superficial
do ligamento colateral medial do tornozelo.
Extremidade inferior: onde se inserem as camadas superficial e profunda do ligamento
colateral medial.
Margem posterior:
é trespassado por um sulco oblíquo de cima para baixo e de fora para
dentro. Esse sulco é acessível à palpação, se os tendões aí localizados
se mantiverem relaxados; a do músculo tibial posterior que é mais
anterior e a do músculo flexor longo dos dedos que é mais posterior.
2- Fíbula
Maléolo Lateral
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Ápice ou extremidade inferior: tem a particularidade de apresentar, logo antes do seu
ponto mais saliente, uma incisura onde se implanta parcialmente o feixe médio
(ligamento calcâneo-fibular) do ligamento colateral lateral da tibiotársica. Por
essa razão, ele é um ponto de referência importante para localizar as inserções
fibulares desse ligamento.
Margem posterior: esse bordo fornece a fixação ao ligamento tíbio-fibular posterior do
ligamento colateral lateral da tibiotársica.
Face Medial do Pé
Paciente - DD com o joelho fletido e a coxa abduzida a fim de permitir que a área a ser
palpada esteja acessível. Serão palpados: tálus, navicular, cuneiforme, metatarso
e pododáctilo.
Face Lateral do pé
Face Posterior do pé
Paciente - DV com o joelho fletido. Podemos visualizar e palpar sem dificuldade a face
posterior do calcâneo, e nas suas faces lateral e medial respetivamente um dedo
abaixo do maléolo lateral encontramos a tróclea fibular do calcâneo e um dedo
abaixo do maléolo medial o sustentáculo do tálus.
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Face Plantar do pé _cabeça dos 5 metatarsianos
Artrologia
1- Articulação Sacroilíaca
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3- Ligamento Iliolombar
Paciente - em DV.
Terapeuta - de pé de frente para o paciente, segue da crista ilíaca em direção às vértebras
lombares L4 e L5, numa direção oblíqua. Para palpa-lo o terapeuta realiza movimentos
transversos a ele. Esse ligamento tem envolvimento nas escolioses lombares;
manualmente pode-se realizar uma pressão de medial para lateral para diminuir a sua
tensão.
4- Ligamento Inguinal
Paciente - em DD.
Terapeuta - de pé em frente ao paciente palpa em linha reta o ligamento que se estende
da EIAS até o tubérculo púbico.
Artrologia do Joelho
Paciente - DD com a coxa fletida e o joelho fletido (fazer número 4 com as pernas). Para
a localização ideal é preferível tensioná-lo em varo com a posição indicada anteriormente
(já que provoca stress em varo). A palpação faz-se entre o epicôndilo lateral do fémur e
a cabeça da fíbula.
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medial, o que leva à tensão do ligamento (já que provoca stress em valgo). A palpação
ocorre entre o côndilo medial do fémur no seu ápice e a porção superior proximal da tíbia.
Paciente - em DD com o joelho fletido ou estendido. O tendão pode ser palpado abaixo
da patela. Pode-se fazer uma pega em pinça com o polegar e o indicador.
Retináculo da Patela
Menisco Medial
Menisco Lateral
Paciente - sentado com o pé apoiado na perna do terapeuta que está de frente para o
paciente. O joelho deve estar ligeiramente fletido e ser estendido gradualmente. Quando
estiver quase estendido poderá perceber-se à palpação na interlinha articular lateral, na
sua margem anterior.
Obs.: Alguns autores não consideram esse menisco palpável, praticamente impercetível,
sendo preferível os testes de avaliação.
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Artrologia da Tíbio- Társica
Margem Lateral
Terapeuta - uma das mãos e utilizando o indicador que é colocado sobre o bordo
anterior da extremidade inferior do corpo da fíbula; a outra mão sob a face plantar do
pé, colocá-lo em ligeira flexão plantar para que o bordo lateral da tróclea, do tálos fique
evidente.
Margem Medial
Ligamentos
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Limite Medial: constituído pelo músculo adutor longo
Assoalho: constituído lateralmente pelo músculo psoas ilíaco distal e reto femoral e
medialmente pelo músculo pectíneo.
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3- Músculo Reto Abdominal
Paciente - em DL
Terapeuta - de pé ao lado do paciente; a palpação dá-se desde a crista ilíaca,
posteriormente, até ao décimo segundo arco costal, cerca de dois ou três dedos à frente
da musculatura extensora (paravertebrais lombares). Ele fixa a posição do ilíaco, faz
flexão lateral do tronco.
Paciente - em DD
Terapeuta - em pé ao lado do paciente, com a mão sensitiva na região infra-umbilical,
solicita ao paciente que aumente a sua pressão intra abdominal. (semelhante à Manobra
de Valsalva).
Paciente - em DV
Terapeuta - de pé ao lado do paciente, o terapeuta solicita uma extensão de coxa,
preferencialmente com o joelho fletido. Observa-se o aumento do tónus na região glútea.
O músculo glúteo máximo é o mais superficial e volumoso da região, de fácil acesso
palpatório.
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7- Músculo Piriforme
8- Músculos Isquiotibiais
Paciente - em DV.
Terapeuta - em pé de frente para o paciente, pede uma extensão de coxa com o joelho
também em extensão e a palpação sobre o tubérculo isquiático revela um aumento do
tónus nas estruturas que ali se inserem.
Miologia do Joelho
Músculo Vasto Lateral
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Músculo Vasto Medial
Músculos Semitendinoso
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Terapeuta - com uma das mãos segura o pé do paciente e resiste ao movimento de
flexão do joelho associado à rotação lateral da perna. A outra mão palpa o tendão do
bicípite que aparece lateralmente à fossa politeia.
Miologia da Perna
(Tíbia e Fíbula)
Grupo Anterior
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Grupo Lateral
Grupo Posterior
Músculo Gastrocnémio
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Músculo Solhar
Músculos Tibial Anterior, Extensor Longo do Hallux e Extensor Longo dos Dedos: vistos
anteriormente
Obs: Flexor longo dos dedos idêntico ao anterior associado a uma flexão dos dedos. Ele
é palpado atrás do tibial posterior.
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Músculo Flexor Longo do Hállux
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